Este documento apresenta uma resposta à predestinação segundo Lourenço Gonzalez, refutando vários argumentos apresentados em seu livro. Primeiramente, o autor analisa passagens bíblicas citadas por Gonzalez, mostrando que elas não sustentam a ideia de salvação universal. Em seguida, discute outros problemas com a posição do "livre arbítrio" defendida por Gonzalez e complementa com mais argumentos a favor da predestinação.
O documento discute a vida e a morte segundo a perspectiva bíblica. Em três frases: A vida é passageira e cheia de insatisfação segundo Eclesiastes, mas serve para preparar o homem para a eternidade. A morte para os carnais é uma desgraça, mas para os espirituais é uma dádiva para estarem com Cristo. Cristo venceu a morte e oferece a ressurreição e a vida eterna para aqueles que nele crêem.
1) O documento discute a interpretação bíblica das profecias do tempo do fim, analisando passagens de Mateus, 2 Tessalonicenses e Apocalipse.
2) Analisa a distinção entre profecia clássica e apocalíptica e como Jesus aplicou a Bíblia Hebraica e empregou símbolos apocalípticos.
3) Discute a compreensão de Jesus sobre as profecias de Daniel em Mateus 24 e como Paulo aplicou essas profecias em 2 Tessalonicenses.
Moisés ressuscitou para seu corpo não ver a corrupção?ASD Remanescentes
Moisés não ressuscitou antes de Cristo. A Bíblia é clara que só Cristo foi o primeiro a ressuscitar e subir aos céus, sendo as "primícias" da ressurreição. Textos de Ellen White sobre Moisés ressuscitando não encontram apoio bíblico e contradizem declarações de Jesus.
O documento é um manual para os cursos de Religião 211 e 212 do Sistema Educacional da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. O manual fornece instruções sobre como estudar o Novo Testamento de maneira eficaz, incluindo a leitura das escrituras designadas e oração. Também explica porque um manual é necessário, para ajudar a compreender melhor textos difíceis do Novo Testamento à luz do contexto histórico e cultural da época.
I - A doutrina da ressurreição é apresentada no contexto do Antigo e Novo Testamento, mostrando eventos como a serpente de bronze e ressurreições por Jesus e seus apóstolos.
II - A natureza literal e corporal da ressurreição de Cristo é explicada, com referências a termos como "anastasis" e "egeiró".
III - Evidências diretas e indiretas da ressurreição de Cristo são listadas, como os relatos dos apóstolos.
1) O Senhor faz uma proclamação de três mensagens especiais destinadas à preparação para o juízo e convite para unir-se ao remanescente escapando das garras da Babilônia mística.
2) Essas três mensagens são verdades restauradas que preparam o mundo para a volta de Jesus e são confiadas ao remanescente para serem proclamadas como parte de sua missão.
3) O documento discute as características do povo de Deus nos últimos dias e o que Deus diz para os que estão unidos a movimentos
1) O documento descreve sete coisas que não haverá no céu de acordo com a Bíblia: mar, choro, dor, tristeza, relógios, tempo e trabalho sem propósito.
2) No céu, os crentes terão novos corpos gloriosos e estarão na presença de Deus para sempre, onde haverá apenas paz, alegria e louvor.
3) Paulo exorta os cristãos a se alegrarem com a esperança da vida eterna no céu ao lado do Senhor.
O documento discute a vida e a morte segundo a perspectiva bíblica. Em três frases: A vida é passageira e cheia de insatisfação segundo Eclesiastes, mas serve para preparar o homem para a eternidade. A morte para os carnais é uma desgraça, mas para os espirituais é uma dádiva para estarem com Cristo. Cristo venceu a morte e oferece a ressurreição e a vida eterna para aqueles que nele crêem.
1) O documento discute a interpretação bíblica das profecias do tempo do fim, analisando passagens de Mateus, 2 Tessalonicenses e Apocalipse.
2) Analisa a distinção entre profecia clássica e apocalíptica e como Jesus aplicou a Bíblia Hebraica e empregou símbolos apocalípticos.
3) Discute a compreensão de Jesus sobre as profecias de Daniel em Mateus 24 e como Paulo aplicou essas profecias em 2 Tessalonicenses.
Moisés ressuscitou para seu corpo não ver a corrupção?ASD Remanescentes
Moisés não ressuscitou antes de Cristo. A Bíblia é clara que só Cristo foi o primeiro a ressuscitar e subir aos céus, sendo as "primícias" da ressurreição. Textos de Ellen White sobre Moisés ressuscitando não encontram apoio bíblico e contradizem declarações de Jesus.
O documento é um manual para os cursos de Religião 211 e 212 do Sistema Educacional da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. O manual fornece instruções sobre como estudar o Novo Testamento de maneira eficaz, incluindo a leitura das escrituras designadas e oração. Também explica porque um manual é necessário, para ajudar a compreender melhor textos difíceis do Novo Testamento à luz do contexto histórico e cultural da época.
I - A doutrina da ressurreição é apresentada no contexto do Antigo e Novo Testamento, mostrando eventos como a serpente de bronze e ressurreições por Jesus e seus apóstolos.
II - A natureza literal e corporal da ressurreição de Cristo é explicada, com referências a termos como "anastasis" e "egeiró".
III - Evidências diretas e indiretas da ressurreição de Cristo são listadas, como os relatos dos apóstolos.
1) O Senhor faz uma proclamação de três mensagens especiais destinadas à preparação para o juízo e convite para unir-se ao remanescente escapando das garras da Babilônia mística.
2) Essas três mensagens são verdades restauradas que preparam o mundo para a volta de Jesus e são confiadas ao remanescente para serem proclamadas como parte de sua missão.
3) O documento discute as características do povo de Deus nos últimos dias e o que Deus diz para os que estão unidos a movimentos
1) O documento descreve sete coisas que não haverá no céu de acordo com a Bíblia: mar, choro, dor, tristeza, relógios, tempo e trabalho sem propósito.
2) No céu, os crentes terão novos corpos gloriosos e estarão na presença de Deus para sempre, onde haverá apenas paz, alegria e louvor.
3) Paulo exorta os cristãos a se alegrarem com a esperança da vida eterna no céu ao lado do Senhor.
O Destino Final dos Mortos - Lição 13 - 1º Trimestre de 2016Pr. Andre Luiz
O documento discute o destino final dos crentes e ímpios após a morte, comparando o que diz a Bíblia e a doutrina católica sobre o purgatório. Em duas frases, resume:
O documento analisa o que diz a Palavra de Deus sobre o estado intermediário das almas após a morte, concluindo que a Bíblia não menciona o purgatório e sim indica que os salvos vão para o Paraíso e os ímpios para o Hades até o Juízo Final.
O documento discute como entender a mensagem do livro de Apocalipse. Apresenta as principais escolas de interpretação e explica que a abordagem histórica é a melhor, vendo o livro como uma profecia da história do Reino de Deus desde o primeiro até o segundo advento de Cristo, dividido em sete seções paralelas e progressivas. O livro tem o propósito de consolar a igreja e mostrar sua vitória final sobre as forças do mal.
1. O documento discute o destino final dos salvos e dos ímpios após a morte, com base no relato bíblico de Lázaro e o rico (Lucas 16:19-31). 2. Os salvos, após a morte, aguardam a ressurreição no Paraíso, enquanto os ímpios sofrem no Hades. 3. Após a ressurreição, os salvos viverão eternamente com Deus e os ímpios sofrerão no lago de fogo.
O documento discute o Tribunal de Cristo e os galardões que serão dados aos crentes. 1) Todos os crentes serão julgados por Cristo para avaliar suas obras, não para julgar pecados. 2) Os pastores e crentes darão conta de como usaram seus talentos e serão recompensados. 3) As obras serão testadas pelo fogo e somente as feitas para glorificar a Deus subsistirão.
Iremos conhecer o Sinédrio, tribunal superior judaico, como ele era composto e como estava no momento do julgamento de Jesus. Veremos a postura de Jesus diante do Conselho Superior e as lições desta passagem antes da Sua condenação e morte.
Aula 42 da Escola de Aprendizes do Evangelho pelo programa organizado pela Aliança Espírita Evangélica. Capítulo 41 do livro O Redento (Edgard Armond).
Este capítulo discute a ressurreição e o julgamento final dos justos e dos ímpios. Argumenta-se que haverá duas ressurreições separadas: uma para os justos após a vinda de Cristo e outra posterior para os ímpios, antes do Juízo Final. Também afirma-se que os justos serão julgados por suas obras, enquanto os ímpios serão condenados ao lago de fogo.
Este documento descreve as festas e convocações judaicas como sombras que prefiguravam as realidades espirituais do cristianismo. A Páscoa prefigurava a morte de Cristo, os pães ázimos simbolizavam a vida de santificação, a festa das primícias antecipava a ressurreição, e assim por diante, com cada festa aponhando para um aspecto da obra redentora de Jesus. O documento também lista os sete sábados cerimoniais associados a essas festas.
1) O documento discute vários tipos de cativeiros que os seres humanos podem estar sujeitos, incluindo cativeiros sociais, físicos, emocionais e espirituais.
2) Aponta que Jesus teve poder para vencer o maior cativeiro, que é a morte, através de Sua própria ressurreição.
3) Conclui que Cristo tem poder para libertar qualquer pessoa de seu cativeiro pessoal, bastando entregar a vida a Ele.
Evangélico eurico bergstén - teologia sistemática vol 3 - a santa trindade ...manoel ramos de oliveira
Este documento apresenta um resumo da doutrina da Santíssima Trindade, discutindo as três pessoas divinas - Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Inclui tópicos sobre a existência e personalidade de Deus, a divindade de Deus revelada através de atributos, a Trindade, o poder criador de Deus, a divindade e ministérios de Jesus Cristo, a redenção e ressurreição de Cristo, a ascensão de Cristo, a personalidade e divindade do Espírito
1. O documento discute se Jesus poderia ser considerado o "sacrifício final" de acordo com as especificações da Bíblia Hebraica para ofertas sacrificiais.
2. Dez elementos das narrativas do Novo Testamento sobre a morte de Jesus são comparados com os requisitos da Torá, mostrando inconsistências.
3. Conclui-se que, segundo a lei judaica, Jesus não poderia ter sido um sacrifício válido para a remissão de pecados.
1. O documento discute o destino final dos salvos e dos ímpios após a morte, com base na Bíblia. Os salvos aguardam no Paraíso e os ímpios sofrem no Hades até o Juízo Final, quando uns irão para a vida eterna e outros para o lago de fogo.
Aula 01 Escatologia o estado intermediário o destino dos mortosbpclaudio11
1. O documento discute o destino das almas após a morte, distinguindo entre os salvos e os ímpios. 2. Os salvos aguardam a ressurreição no céu ou no Paraíso sem sofrimento. 3. Os ímpios aguardam no Hades em sofrimento até o julgamento final, quando serão condenados ao lago de fogo eterno.
Este documento discute o estado intermediário da alma após a morte física de acordo com a Bíblia. Afirma que após a morte a alma continua consciente e os justos vão para o paraíso com Cristo enquanto os injustos sofrem separação de Deus. Também diz que o estado no paraíso não é definitivo, aguardando a ressurreição final descrita na Bíblia.
Lição 02 | O batismo e as tentações | Escola Sabatina | Power pointjespadill
1) O documento fornece detalhes históricos sobre o contexto político e religioso em que João Batista e Jesus começaram seu ministério, incluindo nomes de governantes e sumos sacerdotes da época.
2) Discutiu os ensinamentos de João Batista sobre o batismo de arrependimento e a necessidade de frutos dignos de arrependimento.
3) Descreve as tentações de Jesus no deserto e como Ele venceu usando a Palavra de Deus.
Este documento apresenta um resumo e comentários sobre o livro bíblico do Apocalipse. Contém uma introdução sobre a importância de estudar este livro profético e uma compilação de três lições e um seminário sobre o significado das mensagens e figuras nele contidas. O objetivo é tornar a revelação de Jesus no Apocalipse mais clara para os leitores.
Este diálogo discute a interpretação de profecias bíblicas, especialmente os Sete Selos e Sete Trombetas do Apocalipse. O Dr. Samuel Ramos defende uma abordagem de "revelação progressiva", onde novas interpretações podem ser consideradas à medida que mais luz é recebida. Ele acredita que essas profecias específicas ainda estão em progresso de entendimento. O Dr. Amin Rodor questiona se isso contradiz a posição adventista tradicional. Ramos afirma que não pretende lançar dúvidas
Salmo 40 não contém profecias messiânicas válidas. O autor do salmo, o rei Davi, está expressando gratidão a Deus por seu livramento e não faz referência a um suposto Messias. A passagem do Novo Testamento usada como "cumprimento" altera o significado original do salmo.
O documento discute as definições problemáticas e controversas da palavra "religião" ao longo da história. A palavra tem origens latinas e gregas e foi interpretada de diferentes maneiras por autores como Cícero, Lactâncio e Lucrécio. Também discute como o conceito de religião evoluiu no pensamento cristão ocidental.
A crença islâmica na vida após a morte envolve três estágios: 1) o túmulo, onde as almas são julgadas; 2) a ressurreição e o Dia do Juízo Final, quando todos serão julgados por Deus; 3) a morada final no Paraíso ou no Inferno de acordo com suas ações na terra. A crença na vida após a morte é fundamental no Islã e incentiva os muçulmanos a viverem de acordo com os ensinamentos de Deus.
O documento discute o significado do Santo Graal no Livro de José de Arimateia. Apresenta o Graal como um prato que Jesus usou na Última Ceia, não um cálice, e que continha seu sangue. O Graal simboliza Cristo e acompanha José de Arimateia e seu filho Josefes em sua missão de evangelização. Eventualmente, o Graal passa a ser associado também à linhagem dos cavaleiros cristãos.
O documento descreve o Santuário móvel construído no deserto por Moisés, dividido em três seções: o Átrio, o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo. Cada seção continha objetos com significados simbólicos, como o candelabro representando o Espírito Santo na Igreja. O sistema de sacrifícios ensinava que o pecado exige morte, mas que há um substituto que pode morrer em nosso lugar. O Santuário apontava para Cristo, o grande Sumo Sacerdote.
O Destino Final dos Mortos - Lição 13 - 1º Trimestre de 2016Pr. Andre Luiz
O documento discute o destino final dos crentes e ímpios após a morte, comparando o que diz a Bíblia e a doutrina católica sobre o purgatório. Em duas frases, resume:
O documento analisa o que diz a Palavra de Deus sobre o estado intermediário das almas após a morte, concluindo que a Bíblia não menciona o purgatório e sim indica que os salvos vão para o Paraíso e os ímpios para o Hades até o Juízo Final.
O documento discute como entender a mensagem do livro de Apocalipse. Apresenta as principais escolas de interpretação e explica que a abordagem histórica é a melhor, vendo o livro como uma profecia da história do Reino de Deus desde o primeiro até o segundo advento de Cristo, dividido em sete seções paralelas e progressivas. O livro tem o propósito de consolar a igreja e mostrar sua vitória final sobre as forças do mal.
1. O documento discute o destino final dos salvos e dos ímpios após a morte, com base no relato bíblico de Lázaro e o rico (Lucas 16:19-31). 2. Os salvos, após a morte, aguardam a ressurreição no Paraíso, enquanto os ímpios sofrem no Hades. 3. Após a ressurreição, os salvos viverão eternamente com Deus e os ímpios sofrerão no lago de fogo.
O documento discute o Tribunal de Cristo e os galardões que serão dados aos crentes. 1) Todos os crentes serão julgados por Cristo para avaliar suas obras, não para julgar pecados. 2) Os pastores e crentes darão conta de como usaram seus talentos e serão recompensados. 3) As obras serão testadas pelo fogo e somente as feitas para glorificar a Deus subsistirão.
Iremos conhecer o Sinédrio, tribunal superior judaico, como ele era composto e como estava no momento do julgamento de Jesus. Veremos a postura de Jesus diante do Conselho Superior e as lições desta passagem antes da Sua condenação e morte.
Aula 42 da Escola de Aprendizes do Evangelho pelo programa organizado pela Aliança Espírita Evangélica. Capítulo 41 do livro O Redento (Edgard Armond).
Este capítulo discute a ressurreição e o julgamento final dos justos e dos ímpios. Argumenta-se que haverá duas ressurreições separadas: uma para os justos após a vinda de Cristo e outra posterior para os ímpios, antes do Juízo Final. Também afirma-se que os justos serão julgados por suas obras, enquanto os ímpios serão condenados ao lago de fogo.
Este documento descreve as festas e convocações judaicas como sombras que prefiguravam as realidades espirituais do cristianismo. A Páscoa prefigurava a morte de Cristo, os pães ázimos simbolizavam a vida de santificação, a festa das primícias antecipava a ressurreição, e assim por diante, com cada festa aponhando para um aspecto da obra redentora de Jesus. O documento também lista os sete sábados cerimoniais associados a essas festas.
1) O documento discute vários tipos de cativeiros que os seres humanos podem estar sujeitos, incluindo cativeiros sociais, físicos, emocionais e espirituais.
2) Aponta que Jesus teve poder para vencer o maior cativeiro, que é a morte, através de Sua própria ressurreição.
3) Conclui que Cristo tem poder para libertar qualquer pessoa de seu cativeiro pessoal, bastando entregar a vida a Ele.
Evangélico eurico bergstén - teologia sistemática vol 3 - a santa trindade ...manoel ramos de oliveira
Este documento apresenta um resumo da doutrina da Santíssima Trindade, discutindo as três pessoas divinas - Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Inclui tópicos sobre a existência e personalidade de Deus, a divindade de Deus revelada através de atributos, a Trindade, o poder criador de Deus, a divindade e ministérios de Jesus Cristo, a redenção e ressurreição de Cristo, a ascensão de Cristo, a personalidade e divindade do Espírito
1. O documento discute se Jesus poderia ser considerado o "sacrifício final" de acordo com as especificações da Bíblia Hebraica para ofertas sacrificiais.
2. Dez elementos das narrativas do Novo Testamento sobre a morte de Jesus são comparados com os requisitos da Torá, mostrando inconsistências.
3. Conclui-se que, segundo a lei judaica, Jesus não poderia ter sido um sacrifício válido para a remissão de pecados.
1. O documento discute o destino final dos salvos e dos ímpios após a morte, com base na Bíblia. Os salvos aguardam no Paraíso e os ímpios sofrem no Hades até o Juízo Final, quando uns irão para a vida eterna e outros para o lago de fogo.
Aula 01 Escatologia o estado intermediário o destino dos mortosbpclaudio11
1. O documento discute o destino das almas após a morte, distinguindo entre os salvos e os ímpios. 2. Os salvos aguardam a ressurreição no céu ou no Paraíso sem sofrimento. 3. Os ímpios aguardam no Hades em sofrimento até o julgamento final, quando serão condenados ao lago de fogo eterno.
Este documento discute o estado intermediário da alma após a morte física de acordo com a Bíblia. Afirma que após a morte a alma continua consciente e os justos vão para o paraíso com Cristo enquanto os injustos sofrem separação de Deus. Também diz que o estado no paraíso não é definitivo, aguardando a ressurreição final descrita na Bíblia.
Lição 02 | O batismo e as tentações | Escola Sabatina | Power pointjespadill
1) O documento fornece detalhes históricos sobre o contexto político e religioso em que João Batista e Jesus começaram seu ministério, incluindo nomes de governantes e sumos sacerdotes da época.
2) Discutiu os ensinamentos de João Batista sobre o batismo de arrependimento e a necessidade de frutos dignos de arrependimento.
3) Descreve as tentações de Jesus no deserto e como Ele venceu usando a Palavra de Deus.
Este documento apresenta um resumo e comentários sobre o livro bíblico do Apocalipse. Contém uma introdução sobre a importância de estudar este livro profético e uma compilação de três lições e um seminário sobre o significado das mensagens e figuras nele contidas. O objetivo é tornar a revelação de Jesus no Apocalipse mais clara para os leitores.
Este diálogo discute a interpretação de profecias bíblicas, especialmente os Sete Selos e Sete Trombetas do Apocalipse. O Dr. Samuel Ramos defende uma abordagem de "revelação progressiva", onde novas interpretações podem ser consideradas à medida que mais luz é recebida. Ele acredita que essas profecias específicas ainda estão em progresso de entendimento. O Dr. Amin Rodor questiona se isso contradiz a posição adventista tradicional. Ramos afirma que não pretende lançar dúvidas
Salmo 40 não contém profecias messiânicas válidas. O autor do salmo, o rei Davi, está expressando gratidão a Deus por seu livramento e não faz referência a um suposto Messias. A passagem do Novo Testamento usada como "cumprimento" altera o significado original do salmo.
O documento discute as definições problemáticas e controversas da palavra "religião" ao longo da história. A palavra tem origens latinas e gregas e foi interpretada de diferentes maneiras por autores como Cícero, Lactâncio e Lucrécio. Também discute como o conceito de religião evoluiu no pensamento cristão ocidental.
A crença islâmica na vida após a morte envolve três estágios: 1) o túmulo, onde as almas são julgadas; 2) a ressurreição e o Dia do Juízo Final, quando todos serão julgados por Deus; 3) a morada final no Paraíso ou no Inferno de acordo com suas ações na terra. A crença na vida após a morte é fundamental no Islã e incentiva os muçulmanos a viverem de acordo com os ensinamentos de Deus.
O documento discute o significado do Santo Graal no Livro de José de Arimateia. Apresenta o Graal como um prato que Jesus usou na Última Ceia, não um cálice, e que continha seu sangue. O Graal simboliza Cristo e acompanha José de Arimateia e seu filho Josefes em sua missão de evangelização. Eventualmente, o Graal passa a ser associado também à linhagem dos cavaleiros cristãos.
O documento descreve o Santuário móvel construído no deserto por Moisés, dividido em três seções: o Átrio, o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo. Cada seção continha objetos com significados simbólicos, como o candelabro representando o Espírito Santo na Igreja. O sistema de sacrifícios ensinava que o pecado exige morte, mas que há um substituto que pode morrer em nosso lugar. O Santuário apontava para Cristo, o grande Sumo Sacerdote.
Este documento apresenta um curso sobre fenomenologia religiosa. Ele abordará a experiência religiosa humana, as manifestações da religiosidade contemporânea e suas implicações sócio-culturais, com o objetivo de compreender os elementos estruturantes do fenômeno religioso. O curso incluirá tópicos como a situação atual das religiões, experiência religiosa, expressões da religião, e a relação entre religião, sociedade e cultura.
1) O documento apresenta o plano do 3o bimestre de Química para o ano de 2011, com os conteúdos, objetivos, métodos e recursos didáticos a serem abordados.
2) Os conteúdos incluem ácidos, bases ou hidróxidos, com ênfase na teoria de Arrhenius.
3) A avaliação dos alunos inclui atividades, prova bimestral, trabalhos e recuperação paralela.
Este plano de aula de química para o 1o ano do ensino médio tem como objetivo ensinar sobre os estados físicos da matéria através do ciclo da água. A aula inclui um vídeo sobre o ciclo da água, uma discussão sobre os estados sólido, líquido e gasoso, e uma atividade onde os alunos criam um texto coletivo sobre a importância da água.
Este plano de aula bimestral para a disciplina de Química da 1a série do ensino médio cobre 30 aulas e aborda os seguintes tópicos: (1) constituição da matéria, (2) estados da matéria e mudanças de estado físico, (3) utilizando várias atividades práticas e teóricas com o objetivo de desenvolver as habilidades dos alunos em reconhecer símbolos químicos e compreender princípios químicos.
Este documento fornece informações sobre a composição química das coisas e seres vivos, abordando tópicos como:
1) Tudo é composto por átomos que formam elementos químicos e estes por sua vez formam moléculas encontradas nos seres vivos e não vivos.
2) Os principais elementos químicos que compõem os seres vivos são carbono, oxigênio, hidrogênio e nitrogênio.
3) Os seres vivos são constituídos por substâncias orgânicas como proteínas
Indicadores Do Estado De SaúDe De Uma PopulaçãODAVIDbeatriz
O documento discute vários indicadores do estado de saúde de uma população, incluindo taxa de mortalidade infantil, esperança de vida, taxas de doenças como cardiovasculares e infecciosas, e percentagens de obesidade, diabetes tipo 2, gravidez na adolescência e grávidas vigiadas. Estes indicadores permitem avaliar o estado geral de saúde de uma população.
O documento discute o conceito de religião, definindo-a como um meio de relacionamento pessoal com um ser superior através de doutrinas e crenças. A religião é vista como parte integrante da vida humana e deve envolver não apenas momentos de medo ou sofrimento, mas sim a vida prática em geral. Também ressalta a importância de respeitar todas as manifestações e tradições religiosas.
1. O documento contém 20 atividades sobre conceitos de química nuclear como número atômico, número de massa, isótopos, íons e configuração eletrônica.
2. As atividades consistem em questões de múltipla escolha sobre propriedades atômicas e nucleares de diferentes elementos químicos.
3. As respostas às atividades fornecem informações sobre conceitos fundamentais de química nuclear necessários para o entendimento da estrutura atômica.
1) O documento apresenta o plano de ensino de religião para alunos do 6o ano do ensino fundamental.
2) No primeiro bimestre, os alunos refletirão sobre autoconhecimento, relações interpessoais e como convivem com os outros.
3) No segundo bimestre, os temas são a relação entre o ser humano e o universo, a origem e destino da vida, evolução dos seres vivos e a morte.
Apostila Para as 40 aulas de Educação Religiosaelias pereira
O documento apresenta uma série de aulas sobre temas como autoconhecimento, relacionamentos interpessoais, valores e ética. As atividades incluem testes, discussões, produção de textos e resolução de problemas com o objetivo de desenvolver o raciocínio dos alunos.
Este documento apresenta um resumo da doutrina cristã sobre a Santíssima Trindade. Ele discute que Deus existe como uma pessoa com personalidade e que há evidências bíblicas e na criação para a existência de Deus. Também aborda que a Bíblia afirma a existência de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo como três pessoas distintas, mas que compõem um único Deus.
Este documento apresenta a doutrina cristã da Santíssima Trindade. Discute que Deus existe como uma pessoa com personalidade e que há evidências bíblicas e empíricas de Sua existência. Também aborda que Deus se revela através de Seus atributos divinos e naturais e que a Bíblia afirma a Trindade de Deus Pai, Filho e Espírito Santo como uma única entidade.
O documento resume a doutrina cristã da segunda vinda de Jesus. Ele explica que Jesus virá da Terra para buscar os redimidos e trazê-los para o céu. Menciona sinais como guerras e terremotos que indicam sua vinda próxima, e que ele virá visivelmente como um relâmpago para salvar os justos e destruir os ímpios.
- A Igreja de Cristo será arrebatada pelo Senhor. Todos os salvos subirão para se encontrarem com Jesus.
- Os que estiverem vivos na segunda vinda de Cristo serão arrebatados e os que morreram em Cristo ressuscitarão para a vida eterna.
- Antes do arrebatamento é preciso vigilância, e depois viveremos felizes para sempre com o Senhor.
1) Lutero enfatiza a necessidade de se despedir deste mundo e de seus bens materiais, bem como de perdoar e pedir perdão a outras pessoas.
2) É necessário também nos voltarmos somente a Deus, pois a morte nos leva a Ele através da porta estreita, assim como um novo nascimento.
3) Os preparativos para a morte incluem a confissão dos pecados, receber os sacramentos como a Eucaristia e a Extrema-Unção com fé, pois eles fortalecem a f
Este documento fornece uma introdução sobre Deus, a Bíblia e Jesus Cristo em 21 lições destinadas a cristãos e novos convertidos da Igreja Betel Brasileiro Geisel. Resume as principais crenças defendidas pela igreja. A lição 1 descreve a Bíblia como a Palavra inspirada de Deus. A lição 2 define Deus como sendo grandioso demais para ser compreendido totalmente, habitando no céu e reinando sobre a terra. A lição 3 fala sobre a criação do homem e de Satanás.
A deterioração do sentido bíblico da Páscoa, pode levar muitos a um engodo religioso que barrará sua entrada na eternidade com Cristo. O que poderia ser a salvação de pessoas, torna-se um empecilho !para a mesma!
1) O documento discute a vitória completa de Jesus após sua ressurreição e ascensão ao céu, e como Ele voltará para distribuir essas vitórias aos que acreditaram.
2) Quando Jesus voltar, Ele reunirá os salvos de todos os tempos com Sua glória e poder, levando os justos vivos e ressuscitando os mortos.
3) Na segunda vinda de Cristo, os salvos receberão a vitória completa e a glória perdida será restaurada quando forem transformados e se tornarem semelhantes a Ele
Este guia de estudos fornece instruções sobre como estudar o Novo Testamento e contém resumos e perguntas sobre cada capítulo dos Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João e dos livros de Atos e as Epístolas de Paulo.
1) O documento apresenta uma cronologia escatológica dos principais eventos relacionados aos finais dos tempos de acordo com as Escrituras;
2) A ordem apresentada é: a primeira vinda de Cristo, o milênio, a grande tribulação, a segunda vinda de Cristo, a ressurreição geral, o juízo final e o novo céu e nova terra;
3) O documento explica que o livro de Apocalipse não apresenta uma narrativa cronológica linear, mas sim seções paralelas que abrangem desde a primeira até
O ITG - Instituto Teológico Gamaliel, na condição de Maior Portal de Teologia do Brasil, atua na formação teológica de homens e mulheres, fornecendo-lhes cursos de teologia nos níveis. www.institutogamaliel.com, www.institutogamaliel.com.br
1) O documento discute o arrebatamento da Igreja, quando os crentes vivos e mortos serão reunidos com Cristo nas nuvens.
2) Na primeira fase da volta de Cristo, Ele não tocará na Terra, mas estará "nos ares" reunindo os salvos.
3) Os crentes vivos serão transformados com corpos glorificados para viverem felizes com Cristo para sempre no céu.
O documento discute a doutrina da punição eterna segundo a Bíblia. Apresenta evidências dos ensinamentos de Jesus sobre o inferno e sofrimento eterno, como nas referências ao "fogo eterno". Também examina palavras como "apollymi" usadas para descrever o destino final dos ímpios, concluindo que elas não significam aniquilação mas sim tormento sem fim.
1) O documento discute o dia da expiação no santuário terrestre e celestial, que é um tempo de juízo indicado na profecia dos 2.300 anos.
2) No dia do juízo no santuário celestial, Deus deseja salvar e livrar da condenação, tornando-o um dia de justificação.
3) O documento explora vários aspectos do juízo pré-advento, incluindo a norma de julgamento e a boa notícia para aqueles que seguem Cristo.
A maravilhosa proteção dos anjos de deusLuiz Ferreira
1) O documento discute a proteção divina prometida aos santos em tempos difíceis e a aproximação dos últimos dias;
2) Afirma que os cristãos não devem temer a perseguição, prisão ou morte, pois Deus transforma o mal em bem;
3) Reforça que os crentes devem usar as armas espirituais como escudo contra as artimanhas de Satanás.
A maravilhosa proteção dos anjos de deusLuiz Ferreira
1) O documento discute a proteção divina prometida aos santos em tempos difíceis e a aproximação dos últimos dias;
2) Afirma que os cristãos não devem temer a perseguição, prisão ou morte, pois Deus transforma o mal em bem;
3) Reforça que os crentes devem usar as armas espirituais como a fé, oração e Palavra de Deus para resistir ao inimigo.
CURSO BIBLICO A Doutrina da Salvação Aula 14 RessurreiçãoDr. Paulo Lis
O documento discute a doutrina cristã da ressurreição corporal. Explica que a Bíblia ensina que Deus ressuscitará os corpos dos salvos e os reunirá às suas almas e espíritos. Também discute que a ressurreição garante a redenção total da pessoa e anula os efeitos do pecado, incluindo a morte do corpo. A ressurreição de Cristo assegura a ressurreição futura dos crentes.
Unidade 12 - Descobrindo o Plano de Salvação - Aspecto 2Ramón Zazatt
O documento fornece um resumo do conteúdo de um curso sobre o plano de salvação em 17 unidades. A salvação ocorre em duas etapas: 1) Justificação pela fé, onde os pecados são perdoados. 2) Santificação pelo Espírito Santo, um processo contínuo de transformação até a glorificação final.
O documento discute a esperança bíblica da Igreja em relação à segunda vinda de Cristo e à tribulação final. Argumenta que a Bíblia ensina um único e glorioso advento de Cristo, não dois eventos separados, para resgatar a Igreja do anticristo após a tribulação, e não um "arrebatamento secreto" antes da tribulação.
O documento discute a vida que Deus pretendia para o homem (Zoe) e como o pecado roubou essa vida do homem. Agora, através de Cristo, os crentes podem receber de volta a vida Zoe, que é a própria vida de Deus. A vida Zoe é recebida pela fé no evangelho e permite que os crentes experimentem abundância, vitória e prosperidade, pois pertencem ao reino da vida.
Semelhante a Uma+resposta+predestina+o+segundo+o+louren+o+gonzalez (20)
O documento descreve as irregularidades no julgamento de Jesus Cristo segundo a lei mosaica. Apresenta uma tabela comparativa mostrando como o processo de Jesus violou diversas regras legais da época, como a ausência de investigação prévia, testemunhas contraditórias, julgamento em dia proibido e competência do tribunal. Conclui que o julgamento teve motivações político-jurídicas em vez de seguir a lei de forma imparcial.
1) O documento apresenta uma introdução sobre a influência dos Evangelhos ao longo da história e a dificuldade de se aproximar deles através de disciplinas acadêmicas.
2) Discutem-se os Evangelhos como gênero literário, comparando-os à biografias e histórias da Grécia e Roma antigas, mas notando suas diferenças por influências judaicas e cristãs primitivas.
3) Examina-se a confiabilidade histórica dos Evangelhos, destacando a grande quantidade de
Este documento discute a doutrina da perda da salvação defendida por algumas igrejas. O autor argumenta que esta doutrina é anticristã por: 1) dividir a iniciativa da salvação entre Deus e o homem; 2) dividir o poder da salvação entre Deus e o homem; 3) dividir a glória da salvação entre Deus e o homem. Segundo o autor, a Bíblia ensina que a salvação é completamente por obra de Deus.
O documento discute como o contexto histórico do Império Romano no primeiro século facilitou a disseminação do cristianismo. O domínio político de Roma, a unificação dos povos e a paz proporcionada pela Pax Romana criaram as condições para que a mensagem de Jesus pudesse ser propagada. Além disso, a importância das cidades e o intercâmbio entre culturas contribuíram para a aceitação inicial do Evangelho.
1) O evangelho de Lucas foi escrito por volta de 85-90 d.C. para comunidades cristãs da Grécia e Ásia Menor.
2) Lucas usou fontes como Marcos e o documento Q, além de outras tradições orais e escritas para compor seu relato sobre a vida, morte e ressurreição de Jesus.
3) O evangelho destaca a importância da oração, da conversão, da igualdade entre ricos e pobres e a centralidade de Jesus para a salvação da humanidade.
O documento resume os quatro evangelhos do Novo Testamento, explicando quando e por que foram escritos e como transmitem a vida e ensinamentos de Jesus Cristo. Brevemente discute a história dos textos originais em grego e suas traduções para o eslavo e russo. Também fornece contexto histórico e religioso da época.
09 nocoes basicas_de_cristologia_pe_antonio_pontesSérgio Ira
1) O documento discute a cristologia, ou o estudo de quem é Jesus Cristo. 2) Apresenta o contexto de crise religiosa em que Jesus iniciou sua missão e como ele trouxe a mensagem de que o Espírito de Deus havia descido sobre ele. 3) Argumenta que a centralidade de Jesus foi esquecida ao longo da história cristã, levando a um divórcio entre fé e vida, e defende a necessidade de voltar às fontes do Evangelho.
Este artigo discute como a busca pela verdade é uma característica fundamental do ser humano e como a religião fornece sentido para lidar com as limitações e finitude da existência humana. O ser humano usa símbolos, mitos e ritos na experiência religiosa para preencher o significado de sua existência.
Eu tomei conhecimento do livro DIDÁTICA MAGNA quando estava fazendo licenciatura em História e tínhamos que adquirir conhecimentos sobre métodos de ensinos. Não adianta conhecer história e não ter métodos didáticos para transmitir estes conhecimentos aos alunos. Neste contexto conheci Comenius e fiquei encantado com este livro. Estamos falando de um livro de séculos atrás e que revolucionou a metodologia escolar. Imagine que a educação era algo somente destinada a poucas pessoas, em geral homens, ricos, e os privilegiados. Comenius ficaria famoso e lembrado para sempre como aquele educador que tinha como lema: “ensinar tudo, para todos.” Sua missão neste mundo foi fantástica: Ele entrou em contato com vários príncipes protestantes da Europa e passou a criar um novo modelo de escola que depois se alastrou para o mundo inteiro. Comenius é um orgulho do cristianismo, porque ele era um fervoroso pastor protestante da Morávia e sua missão principal era anunciar Jesus ao mundo e ele sabia que patrocinar a educação a todas as pessoas iria levar a humanidade a outro patamar. Quem estuda a história da educação, vai se defrontar com as ideias de Comenius e como nós chegamos no século XXI em que boa parte da humanidade sabe ler e escrever graças em parte a um trabalho feito por Comenius há vários séculos atrás. Até hoje sua influencia pedagógica é grande e eu tenho a honra de republicar seu livro DIDÁTICA MAGNA com comentários. Comenius ainda foi um dos líderes do movimento enciclopédico que tentava sintetizar todo o conhecimento humano em Enciclopédias. Hoje as enciclopédias é uma realidade.
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxCelso Napoleon
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
Este livro contém três sermões de Charles Spurgeon que viveu no século XIX e é considerado um dos heróis do cristianismo, também chamado pelos seus admiradores em todo o mundo de PRÍNCIPE DOS PREGADORES ou O ULTIMO DOS PURITANOS. A vida de Charles Spurgeon é um exemplo de vida cristã e sua missão como pregador Batista fez com que seu nome fosse respeitado por todas as linhas de pensamento do cristianismo. Jesus Cristo é o nosso Salvador. Este é o tema central das pregações de Spurgeon. Nesta obra contém três sermões, são eles:
1 – Cristo e eu
2 – Perguntas e respostas desde a Cruz
3 – Boas vindas para todos que vem a Cristo
Estes sermões foram proferidos a cerca de 150 anos e quando você lê estas mensagens antigas, parece que você esta sentado em um banco, em uma igreja na Inglaterra e está ouvindo o Espírito Santo falando com você. Em CRISTO E EU vemos a necessidade de salvação, em PERGUNTAS E RESPOSTAS DESDE A CRUZ iremos entender porque Deus deixou Jesus sofrer na cruz. BOAS VINDA PARA TODOS QUE VEM A CRISTO é uma exposição clara que só podemos ser salvos por Jesus, esqueça outros deuses, santos, Maria, praticas de rituais ou boas obras. Seja sensato e venha a Cristo se quiser ser salvo.
Oração Para Pedir Bênçãos Aos AgricultoresNilson Almeida
Conteúdo recomendado aos cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material publicado gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptxCelso Napoleon
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
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Este livro faz parte de um coleção de 4 livros sobre Belém em que publiquei fotos e coletei informações sobre os lugares sagrados de Belém. Um dos livros é exclusivo sobre a Basílica da Natividade e este aqui é focado em Jerônimo. Este doutor da Igreja jamais imaginaria sua importância para a história. Jerônimo foi o primeiro a traduzir a Bíblia inteira das línguas originais [hebraico e grego] para outro idioma, no caso, o latim. Jerônimo não foi um homem perfeito, tinha um temperamento agressivo, defendia algumas ideias erradas, mas era uma pessoa que amava Deus demais. Jerônimo deixou os prazeres da vida, para viver como pobre, se dedicando a estudar a Bíblia como poucos. Também amava as pessoas, dedicando sua vida também em receber as caravanas de peregrinos em Belém da Judeia. A Igreja de Santa Catarina em Belém faz parte do complexo da Basílica da Natividade. Debaixo desta igreja se encontra a gruta onde Jerônimo viveu por 34 anos. O grande teólogo é considerado um santo e um exemplo de vida.
Este livro é uma obra antiguíssima, datado de aproximadamente o ano 300 dC. E provavelmente escrito na Síria onde o cristianismo crescia de forma pujante nos primeiros séculos da Era Cristã. O livro também é uma obra pseudo-epígrafa porque tem a pretensão de ter sido escrita pelos apóstolos para orientar a igreja na sua administração. Todavia é um livro que tem grande valor histórico porque revela como era a igreja nos primeiros séculos. Vemos que algumas coisas são bem enfática naqueles dias como o fato que só havia dois cargos na igreja [bispo ou presbítero e diácono], que uma boa parte do dinheiro coletado na igreja era usado para sustentar as viúvas e se pagava salário para os dirigentes das igrejas. Havia grupos dissidentes com enfoque na guarda da Lei de Moisés. Outra coisa que vamos percebendo ao ler esta obra era a preocupação dos cristãos em viverem uma vida santa e não havia tanta preocupação com a teologia. Ainda que vemos conceitos teológicos claros como a triunidade de Deus e o inferno eterno para os condenados. Este livro Didascalia não deve ser confundido com o DIDAQUÊ, este último é a mais antiga literatura cristã, sendo datado do ano 100 dC e o Didascalia é do ano 300. O Didascalia contem muito mais conteúdo do que o Diddaquê. Mas ambos seguem o mesmo princípio de ideias. As viúvas são tratadas no Didascalia quase como um cargo eclesiástico. Vemos em Atos 6 que o cargo de diácono foi criado para cuidar das viúvas. O cuidado social da igreja primitiva aos seus membros era patente.
Eu comecei a ter vida intelectual em 1985, vejam que coincidência, um ano após o título deste livro, e neste ano de 1985 me converti a Cristo e passei a estudar o comunismo e como os cristãos na União Soviética estavam sofrendo. Acompanhava tudo através de dois periódicos cristãos chamados: Missão Portas Abertas e “A voz dos mártires.” Neste contexto eu e o Eguinaldo Helio de Souza, que éramos novos convertidos tomamos conhecimento das obras de George Orwell, como a Revolução dos Bichos e este livro chamado “1984”. Ao longo dos últimos anos eu assino muitas obras como DIREITA CONSERVADORA CRISTÃ e Eguinaldo Helio se tornou um conferencista e escritor reconhecido em todo território nacional por expor os perigos do Marxismo Cultural. Naquela época de 1985-88 eu tinha entre 15 a 17 anos e agora tenho 54 anos e o que aprendi lendo este livro naquela época se tornou tão enraizado em mim que sempre oriento as pessoas do meu círculo de amizade ou grupos de whatsapp que para entender política a primeira coisa que a pessoa precisa fazer é ler estas duas obras de George Orwell. O comunismo, o socialismo e toda forma de tirania e dominação do Estado sobre o cidadão deve ser rejeitado desde cedo pelo cidadão que tem consciência política. Só lembrando que em 2011 foi criado no Brasil a Comissão da Verdade, para reescrever a história do período do terrorismo comunista no Brasil e ao concluir os estudos, a “Comissão da Verdade” colocou os heróis como vilões e os vilões como heróis.
Resguardada as devidas proporções, a minha felicidade em entrar no Museu do Cairo só percebeu em ansiedade a de Jean-François Champollion, o decifrador dos hieróglifos. Desde os meus 15 anos que estudo a Bíblia e consequentemente acabamos por estudar também a civilização egípcia, uma vez que o surgimento da nação de Israel tem relação com a imigração dos patriarcas Abraão, Isaque, Jacó e José ao Egito. Depois temos a história do Êxodo com Moisés e quando pensamos que o Egito não tem mais relação com a Bíblia, ai surge o Novo Testamento e Jesus e sua família foge de Belém para o Egito até Herodes morrer, uma vez que perseguiu e queria matar o ainda menino Jesus. No museu Egípcio do Cairo eu pude saborear as obras de arte, artefatos, sarcófagos, múmias e todo esplendor dos faraós como Tutancâmon. Ao chegar na porta do Museu eu fiquei arrepiado, cheguei mesmo a gravar um vídeo na hora e até printei este momento único. Foi um arrepio de emoção, estou com 54 anos e foram quase 40 anos lendo e estudando sobre a antiga civilização do Egito e ao chegar aqui no museu do Cairo, eu concretizei um sonho da adolescência e que esperei uma vida inteira por este momento. Neste livro vou pincelar informações e mostrar fotos que tirei no museu sempre posando do lado destas peças que por tantos anos só conhecia por fotos e vídeos. Recomendo que antes de visitar o Museu leia este livro par você já ir com noções do que verá lá.
1. Nathan H.A. Cazé Contato: nhac27@hotmail.com Blog: monoergon.wordpress.com Dezembro/2012
Versão Bíblica utilizada: Almeida Corrigida e Revisada, Fiel (ACF). Editora: Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.
Atualização: 15 junho 2013.
Uma resposta à predestinação segundo o Lourenço Gonzalez1
Índice
Introdução .......................................................................................................................................3
I. Na seção “O QUE DIZ A BÍBLIA”: ..............................................................................................3
A. Sobre I Coríntios 15:22.............................................................................................................3
B. Sobre João 1:12.........................................................................................................................4
C. Sobre Tito 2:11.........................................................................................................................4
D. Sobre 2 Pedro 3:9 .....................................................................................................................5
E. Sobre Apocalipse 22:17.............................................................................................................6
SOFISMA 1: “... [Deus] não pode interferir nas decisões do homem, por força do livre arbítrio
que conferiu ao ser humano...”. ................................................................................................................7
SOFISMA 2: “Todos tem a oportunidade de se salvar, mas isso é exclusivamente uma decisão
pessoal”....................................................................................................................................................8
F. Sobre 1 Timóteo 2:4................................................................................................................10
G. Sobre João 3:16 ......................................................................................................................12
SOFISMA 3: “Jesus mesmo ratificou este princípio, garantindo que a salvação não é um prêmio
só para alguns privilegiados, mas é extensiva a todos os que perseverarem na carreira cristã até o dia
final”.. ....................................................................................................................................................12
• “Deus empenhou Sua palavra em favor de todos os homens, de todas as eras e de todas as
condições: financeiras, culturais e étnicas”. ...........................................................................................13
• “... os que não se salvarem, se perderão de livre e espontânea vontade. Deus fez tudo para
salvá-los”................................................................................................................................................14
• “Comprometeu-Se jamais interferir na vontade humana”.. .......................................................15
• “É o homem quem escolhe e determina o seu destino eterno, e não Deus”. ...............................16
• “Deus não pode fazer nada mais que apelar. Apelar! Apelar!...”. .............................................16
• “... a doutrina da predestinação é que ninguém precisa arrepender-se porque o caso de todos já
está pré-estabelecido...”..........................................................................................................................17
•.... o autor se refuta novamente ao querer sustentar a expiação universal citando João 6:37 e 47 de
forma incompleta....................................................................................................................................17
• Ezequiel 33:11..........................................................................................................................17
• “Se houvesse predestinação realmente, Jesus diria aos perdidos como disse aos salvos: “...
preparado para vós desde a fundação do mundo”...................................................................................18
II. Problemas com a posição do “livre” arbítrio (além daquelas apresentadas anteriormente no artigo)
e mais. ........................................................................................................................................................20
1. O Espírito Santo na obra salvífica............................................................................................20
1
Gonzalez, Lourenço S. Assim diz o Senhor. Niterói, SP: Assim Diz O Senhor, 1997.
Disponível em: <http://www.jesusvoltara.com.br/ados/pag11.htm>. Acesso em: dezembro 2012.
1
2. 2. Predestinação de Jesus.............................................................................................................20
3. Inspiração das Escrituras .........................................................................................................20
4. Presciência ..............................................................................................................................21
5. 1 João 1:2................................................................................................................................21
6. Definições – Léxico Grego de Strong (Nova Concordância Exaustiva de Strong)....................22
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................23
2
3. Introdução
Este artigo visa defender a Bíblia da eisegese feita pelo autor citado no título acerca dos versos por
ele citados em seu livro. Na parte I, refutarei o artigo do autor. Na parte II, discorrerei sobre outros temas
complementares àquelas da primeira parte.
Aconselho-vos que leiam cada verso atentamente, ainda que estejam citados em parêntesis.
I. Na seção “O QUE DIZ A BÍBLIA”:
A. Sobre I Coríntios 15:22
Note que, este verso citado no livro traz a palavra “glorificados” ao invés de “vivificados”.
Vivificados é utilizado na Almeida Corrigida e Revisada Fiel, Almeida Corrigida, Almeida Atualizada,
Nova Versão Internacional, KJV (be made alive = ser vivificados), Textus Receptus (ζωοποιέω / zoopoieo =
revitalizar ou vivificar). Portanto, este é um erro grave por parte do autor. A palavra “glorificados” (como
citado pelo autor) ou “glorificou” (como citado em Rm 8:30) tem um sentido futurístico aplicado somente
para os salvos em Jesus depois que morrerem fisicamente nesta vida. Os filhos de Deus serão glorificados
com Jesus (Rm 8:17; Col 1:27); os filhos de Deus receberão corpos gloriosamente transformados (Rm
8:11,23; 1Cor 15:43-53; Fl 3:21; Col 3:24; 1Jo 3:2).
Uma vez que o autor afirma que “... todos serão glorificados em Cristo”, ele está se alinhando
aos universalistas, pois está interpretando ‘todos’ (como sendo todo ser humano que já viveu, está vivendo e
viverá) serão salvos (glorificados, Rm 8:30). Ou seja, por meio deste erro afirma que o inferno está vazio de
seres humanos que contradiz as Escrituras: Mateus 5:22, 7:13-14, 10:28, 25:41; Lucas 16:23; 2 Pedro 3:7.
Uma regra importante da hermenêutica é ler um verso dentro de seu contexto para que o leitor
possa se contextualizar e interpretar o texto de acordo com o seu contexto. As palavras na Bíblia são
definidas pelo contexto. Portanto, leia pelo menos 1 Coríntios 15:20-23.
1 Cor.15:20, Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos...
1 Cor. 15:21, a morte veio por Adão enquanto a ressureição dos mortos veio por Jesus.
1 Cor.15:22, o texto está claro que fala sobre a ressurreição dos mortos e não sobre
glorificação que, por sua vez, está ligado à salvação, pois só quem é salvo será glorificado (Rm 8:30). A
ressurreição no capítulo inteiro é uma ressurreição física. Logo, a respeito de “assim também todos serão
vivificados em Cristo”, Paulo afirma em Atos 25:15 “Tendo esperança em Deus, como estes mesmos
também esperam, de que há de haver ressurreição de mortos, assim dos justos como dos injustos”. Portanto,
na ressureição dos mortos, ressuscitarão os justos e injustos. Para que não haja dúvidas, Jesus disse em João
5:25-29 “25 verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do
Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão. 26 Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu
também ao Filho ter a vida em si mesmo; 27 E deu-lhe o poder de exercer o juízo, porque é o Filho do
homem. 28 Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão
a sua voz. 29 E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a
ressurreição da condenação.” Os que foram justos e fizeram o bem “sairão PARA a” ressurreição da VIDA
e os que foram injustos e fizeram o mal “sairão PARA a” ressurreição da CONDENAÇÃO. “...em Cristo...”,
pois Jesus é a pessoa quem ressuscita os mortos. “...todos...” diz respeito aos justos e injustos, os que
fizeram bem e mal, e por fim, todos os que morreram, pois estes que morreram serão ressuscitados ou para a
ressurreição da vida ou para a ressurreição da condenação.
1 Cor. 15:23 “Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo,
na sua vinda”. A ordem da ressurreição é primeiro a ressurreição de Jesus que ocorreu a mais de dois-mil
anos atrás e, depois, “os que são de Cristo, na sua vinda”. Os que são de Cristo são os salvos; A
ressurreição dos que são de Cristo ocorrerá “na sua vinda”. A segunda vinda de Jesus ocorrerá no término
do sétimo ano da grande tribulação.
Em conclusão, 1 Cor. 15:22 não fala sobre glorificação ou salvação de indivíduos, mas sim
da ressurreição dos mortos tanto para a ressuscitarão da vida quanto da condenação.
3
4. B. Sobre João 1:12
O autor afirma em seu livro que “Em Jesus todos são predestinados a salvação” e usa a
passagem bíblica acima e outras também para sustar tal afirmação. Ora, é obvio que quem aceitou Jesus
como Senhor e Salvador, aceitou porque antes da fundação do mundo foi destinado para aceitar, pois
Efésios 1:5 diz “E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o
beneplácito de sua vontade”. Assim, todos os predestinados estão em Jesus porque Deus NÃO falha em
nada que faz incluindo a predestinação que é obra de dEle, pois “Tendo por certo isto mesmo, que aquele
que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará2
até ao dia de Jesus Cristo” Filipenses 1:6 (Cf. Fl 2:13).
Em primeiro lugar, a obra da salvação começa com Deus agindo na vida do ser humano e não
do contrário. Está é a obra de Deus: João 6:29 “Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que
creiais naquele que ele enviou”. Contudo, examine este verso no seu contexto de João 1:11-13. Em segundo
lugar, a respeito de aperfeiçoar ou completar a obra que Deus começou, Filipenses 2:13 diz que é Deus que
opera “tanto o QUERER como o EFETUAR”. Logo, é Deus quem cria no indivíduo o “querer” ser salvo
por Jesus e é Deus quem “efetua” a obra da salvação.
João 1:11, “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam”. Os que eram de Jesus era a
nação de Israel. A nação de Israel não o recebeu. Entretanto, isto é de forma geral, pois houve judeus em
Israel que aceitaram Jesus como Senhor e Salvador (i.e. os discípulos de Jesus).
João 1:12, “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de
Deus, aos que crêem no seu nome;”. No que diz respeito a “Mas...”, os judeus não em geral, mas em
particular (i.e. discípulos de Jesus, gentios), receberam Jesus como Senhor e Salvador e, consequentemente,
foram feitos filhos de Deus por adoção (Gl 4:5). “a todos quantos o receberam” é uma reflexão ao passado,
ou seja, o escritor simplesmente afirma que quem recebeu Jesus, foi feito filho de Deus por adoção. Ou
seja, foram feitos filhos de Deus por adoção NÃO somente alguns ou a maioria, mas todos os que
aceitaram Jesus. Logo, todos que recebem Jesus são salvos.
João 1:13, “Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do
homem, mas de Deus”. Este verso faz uma tremenda afirmação. Aqueles que aceitaram Jesus, NÃO O
aceitaram antes de tudo porque quiseram de si mesmos, pois NÃO nasceram do sangue nem da vontade da
carne nem da vontade do homem, mas sim da vontade de Deus. Portanto, o reconhecimento e a vontade de
ser salvo, de nascer de novo e de receber Jesus como Senhor e Salvador provêm de Deus e não do homem
carnal.
Em conclusão, todos que foram predestinados para a adoção de filhos estão salvos em Jesus.
C. Sobre Tito 2:11
Com certeza a implicação do autor é afirmar que a graça de Deus traz salvação a todos os
homens. Assim, por este verso, o autor afirma implicitamente que ‘predestinação’ não significa
‘predestinação’ e que o efeito da predestinação NÃO é a salvação dos predestinados (cf. Ef. 1:5, 2Ts 2:13).
Assim, por usar este verso fora de seu contexto, a predestinação perde o seu significado e efeito.
A seguir, o leitor verá que o contexto desta passagem (o primeiro e segundo capítulo) define
o significado de “todos os homens”:
Tito foi enviado para uma cidade chamada Creta para por em ordem a situação e para
estabelecer presbíteros (Tito 1:5) porque havia muitos enganadores, especialmente os da circuncisão (Tito
1:10). Em seguida, em Tito 2:1 Paulo diz “Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina” e nos versos
seguintes, tanto o conteúdo da sã doutrina quanto para quem ela foi direcionada será explicado. Observe a
seguir os grupos ou classes de pessoas mencionadas a qual a sã doutrina é direcionada:
Os velhos (Tito 2:2), as mulheres idosas (2:3), as mulheres novas, maridos e filhos (2:4-5), os
jovens (2:6-8) e os servos e seus senhores (2:9-10). Oito tipos de pessoas são direcionados. Portanto,
quando Tito 2:11 diz “Porque a graça salvadora de Deus se há manifestado a todos os homens”, a
expressão “todos os homens” definida por Tito 1 e Tito 2:1-10 significa as classes e tipos de pessoas, ou
seja, do mais novo ao mais velho, homens e mulheres, servos e senhores. Paulo não disse para Tito ensinar a
sã doutrina para todos os homens do mundo no passado, presente e futuro (o que seria impossível pregar
2
Léxico Grego de Strong: Referência 2005 significa ‘executar’ ou ‘completar’.
4
5. para todos os seres humanos do mundo tanto no passado, presente e futuro), mas sim a estes grupos e tipos
de pessoas, mesmo que os judaizantes quisessem impor a circuncisão sobre os irmãos em Creta (Tito 1:5-
16). Assim, um rico não podia afirmar que Jesus veio salvar unicamente os ricos e nem os pobres que Jesus
veio para salvar unicamente os pobres. Semelhantemente, os senhores não podiam afirmar que Jesus veio
salvar unicamente as pessoas importantes da sociedade desprezando, portanto, os servos e escravos.
A respeito da “graça salvadora”, vale observar que a graça de Deus salva! Por isso ela é
chamada de graça salvadora. Ou seja, a graça salvadora não dá a uma oportunidade para a pessoa ser
salva, mas, de fato, a salva. A graça salvadora não falha em salvar (Compare Ef 2:1,5 com Ef 2:5,8; At
13:48, 16:14). O verso seguinte, Tito 2:12-13, explica os ensinamentos decorrentes da graça salvadora
dizendo “12 Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste
presente século sóbria, e justa, e piamente”.
As pessoas geralmente se fixam na expressão “todos” e não estudam o contexto, pois além de
‘todos’ significar ‘todos’, o mesmo recebe atribuições e caraterísticas pelo contexto o qual explica o que a
palavra ‘todos’ se refere. Por exemplo, analise a seguinte passagem de Marcos 1:35-37 “35 E, levantando-
se de manhã, muito cedo, fazendo ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava. 36 E
seguiram-no Simão e os que com ele estavam. 37 E, achando-o, lhe disseram: Todos te buscam”. A palavra
‘todos’ no vs.37 se refere a todos os homens no mundo? Como se descobrirá o significado de ‘todos’?
Certamente ‘todos’ não se refere a todos os homens do mundo do passado, do presente e do futuro, pois o
verso anterior, o vs.36, explica que era “Simão e os que com ele estavam” que estavam procurando Jesus até
acha-lo no vs.37.
Veja ainda outro exemplo. Em Marcos 5:20 “E ele foi, e começou a anunciar em Decápolis
quão grandes coisas Jesus lhe fizera; e todos se maravilharam”. Esta passagem traz a palavra ‘todos’. Ora,
sem considerar como o contexto define a palavra ‘todos’, podemos chegar a qualquer conclusão, inclusive
que ‘todos’ os homens do ocidente e do oriente ou de qualquer lugar do mundo se maravilharam. Do
contrário, se o leitor ler o contexto de Marcos 5:1-20, descobrirá que ‘todos’ se limita a quem o homem
liberto de espirito imundo anunciou as obras que Jesus realizou nele e ao local geográfico de Decápolis.
Em conclusão, em Tito 2:11, “todos os homens” não é todos os homens que viveram no
passado desde Adão, que estavam vivendo e que viverão até mesmo depois do Reino Milenar de Cristo. O
contexto caracteriza e define quem são todos estes homens.
D. Sobre 2 Pedro 3:9
Seguindo os mesmo princípios de hermenêutica e exegese, examine este verso dentro de seu
contexto.
Pedro começa dizendo para quem ele escreveu em 2 Pedro 3:1 “AMADOS, escrevo-vos
agora esta segunda carta, em ambas as quais desperto com exortação o VOSSO ânimo sincero”. Em
seguida, Pedro diz por que: 2 Pedro 3:2-4 “2 Para que vos lembreis das palavras que primeiramente foram
ditas pelos santos profetas, e do nosso mandamento, como apóstolos do Senhor e Salvador. 3 Sabendo
primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias
concupiscências, 4 E dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram,
todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação”.
2 Pedro 3:9 “O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas
é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se”.
Quando se lê este verso fora de seu contexto, não há como descobrir de que promessa Pedro se referia e
nem para quem tal promessa foi feita. ‘Todos’ pode significar qualquer interpretação quando desprovido de
seu contexto como foi demonstrado na parte C. Sobre Tito 2:11. O tema central de 2 Pedro capítulo 3 é um
aviso de Pedro aos ‘amados’ lembrando-os de não crerem nos ‘escarnecedores’ dos ‘últimos dias’ que
negarão a ‘promessa’ da segunda ‘vinda’ de Jesus, pois estes escarnecedores se baseiam no argumento de
que essa promessa da vinda de Jesus está demorando para se cumprir. Uma vez que o contexto está claro
pode-se continuar a leitura. A primeira parte de 2 Pedro 3:9 fala de uma promessa. Está promessa é a
segunda vinda de Jesus (vs. 4) a qual ‘alguns’, que de acordo com o contexto são os ‘amados’ (vs.8), “têm
por tardia”. Em seguida diz: “mas é longânimo para conosco...”. Este trecho começa a se referir à
longanimidade de Deus para ‘conosco’, ou seja, para com os amados. A palavra ‘conosco’ NÃO se refere a
5
6. todos os seres humanos do mundo do passado, presente e futuro. Acerca da longanimidade de Deus, Pedro
cita o Salmo 90:4 em 2 Pedro 3:8 quando diz: “Mas, AMADOS, não ignoreis uma coisa, que um dia para o
Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia”. Ou seja, o tempo de Deus não pode ser determinado por
‘X’ anos, pois um dia é como mil anos e vice-versa. Assim, Pedro explica para os amados que o tempo
pertence a Deus e “desperta com exortação” aos amados “o vosso ânimo sincero” (vs. 1). (Acerca da
abreviação dos dias por causa dos eleitos confira Mateus 24:22 e Marcos 13:20). Portanto, de acordo com o
contexto, Deus é longânimo para os amados cristãos. Em seguida diz: “... não querendo que alguns se
percam...” se refere aos amados que podem se perderem ou desviarem (contudo, não definitivamente: Jo
10:27-29; Fp.1:6; Rm 8:30,34,38-39;) devido as dúvidas acerca da promessa proclamadas pelos
escarnecedores; Acerca dessa parte: “senão que todos venham a arrepender-se”, muitos leitores querem
interpreta ‘todos’ fora de seu contexto. Ora, Pedro escreveu este capítulo aos AMADOS irmãos cristãos, a
longanimidade para ‘conosco’ é para o grupo de amados, ‘alguns’ são os amados irmãos e,
consequentemente, ‘todos’ são igualmente os amados irmãos que receberam esta carta; “venham a
arrepender-se” salienta o fato de que esta passagem não está falando sobre salvação e muito menos sobre a
extensão da salvação. Os amados já eram crentes em Jesus e, portanto, estavam salvos. Pedro os exorta a se
arrependerem e não a se salvarem. Contudo, veja o que a Bíblia ensina sobre o arrependimento: Jeremias
31:18 diz “Bem ouvi eu que Efraim se queixava, dizendo: Castigaste-me e fui castigado, como novilho
ainda não domado; converte-me, e converter-me-ei, porque tu és o SENHOR meu Deus”. Efraim
reconheceu que ele se converteria quando Deus o convertesse; Lamentações 5:21 “Converte-nos a ti,
SENHOR, e seremos convertidos; renova os nossos dias como dantes”. Jeremias reconheceu que a
conversão começa com o agir de DEUS. Atos 5:31 “Deus com a sua destra o elevou a Príncipe e Salvador,
para dar a Israel o arrependimento e a remissão dos pecados”; Atos 11:18 “E, ouvindo estas coisas,
apaziguaram-se, e glorificaram a Deus, dizendo: Na verdade até aos gentios deu Deus o arrependimento
para a vida”; Romanos 2:4 “Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência e
longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?”. A vontade/querer e a
capacidade de se arrepender é dada ao homem por Deus. Logo, só quem se arrepende é aquele que Deus dá
arrependimento.
A tentativa de alguns de querer usar o último trecho deste verso que diz “...senão que todos
venham a arrepender-se”, baseia-se em querer afirmar que a Bíblia como um todo ensina que Jesus morreu
por todos. Ora, veja á luz da Bíblia a profecia de Isaias, o que Jesus disse de sua própria morte quando
ceava e o que orou: Isaias 53:12 “Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o
despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou
sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores [Lc 23:34]”; Mateus 26:28 “Porque isto é o
meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados”; João
17:9 "Eu rogo por eles [vs.6]; não rogo pelo mundo, mas por AQUELES que me DESTE, porque são
TEUS” (confira João 6:37, 44, 65). Mais adiante falarei da extensão da salvação.
Aqueles que ignoram a hermenêutica e a exegese não conseguem compreender o texto
estudado, pois ignoram o contexto que caracteriza, dá significado e define o seu próprio conteúdo. Estes
também inserem no texto bíblico suas pressuposições (eisegese) ao invés de extrair do texto bíblico seu
significado dentro do contexto (exegese). Assim, quem ler ‘todos’ desprovido do contexto de qualquer
verso bíblico, pode se tornar um universalista que crê que ‘todos’ os seres humanos do mundo no passado,
presente e futuro foram, estão e serão salvos, respectivamente e que no inferno jamais haverá seres
humanos.
E. Sobre Apocalipse 22:17
O autor cita este seguinte trecho para salientar a questão de “quem quiser” a fim de
proclamar a existência do “livre” arbítrio na natureza de todos: Ap. 22:17 “...quem quiser receba de graça a
água da vida”.
Se “quem quiser” for interpretado fora de seu contexto, muitos problemas surgirão. Primeiro,
em Ap. 22, João teve uma visão (vs.8) descrita nos versos 1-5 que descrevia a Nova Jerusalém. Neste lugar
não haverá maldição e os servos de Deus o servirão (vs.3). Logo, uma vez que se afirma “quem quiser”, o
contexto define quem são estas pessoas, isto é, os servos de Deus (vs.3). Neste lugar não haverá perdidos
6
7. como afirma o verso 15 dizendo “Mas, ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os
homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira”. Portanto, se “quem quiser” for definido
como “todos os seres humanos do passado, presente e futuro”, tal interpretação irá contradizer quem o
contexto define que seja, isto é, os servos de Deus (vs.3).
Segundo, dentro da doutrina bíblica da predestinação faço a seguinte reflexão:
"Quem quiser receba...": Todavia, embora nós, seres humanos, expressamos vontades como neste exemplo,
a palavra de Deus diz que Deus nos elegeu nEle "ANTES da fundação do mundo"(Cf. Ef. 1:4-7,11 e Rm
8:30). Isto significa que antes de Gn 1:1 em que o tempo, espaço e matéria foram criados simultaneamente,
ou seja, ANTES do “querer” e da “vontade" do ser humano existir, Deus já havia nos predestinado e
elegido nEle PARA a salvação (2Ts 2:13; 1Ts 5:9). Portanto, a predestinação e a eleição foram cumpridas
ANTES da criação do ser humano, ou seja, esse "querer/vontade" é RESULTADO do trabalhar de Deus
que opera em nós "tanto o QUERER como o EFETUAR" (Filipenses 2:13; Cf. Fl 1:6).
SOFISMA 1: O autor afirma em seguida que “... [Deus] não pode interferir nas decisões do
homem, por força do livre arbítrio que conferiu ao ser humano...”.
Veja o que diz a Bíblia sobre a interferência de Deus na vida das pessoas: Salmos 33:10-11
“10 O SENHOR desfaz o conselho dos gentios, quebranta os intentos dos povos. 11 O conselho do
SENHOR permanece para sempre; os intentos do seu coração de geração em geração”. Deus desfaz e
quebranta o conselho e intentos das pessoas. Portanto, Deus pode interferir no intento/vontade/querer das
pessoas.
Atos 9:1 “E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor,
dirigiu-se ao sumo sacerdote”. Esta era à vontade e o querer de Saulo para com os discípulos de Jesus
(vs.2). Entretanto, Jesus interferiu na decisão de Saulo de perseguir os discípulos de Cristo e lhe apareceu
“com um resplendor de luz do céu” (vs.3) e disse-lhe: “Saulo, Saulo, por que me persegues” (vs.4) e “Duro
é para ti recalcitrar contra os aguilhões” (vs.5). O verso 15 mostra como o querer/vontade de Deus não
pode ser frustrado: “Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai [Ananias], porque este é para mim um vaso
ESCOLHIDO, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel”. Em sumo,
Saulo teve sua vida transformada de perseguidor para pregador do Evangelho de Jesus Cristo porque antes
da fundação do mundo, Deus o havia escolhido (Ef 1:4-5, 11)! O Apóstolo Paulo diz ainda em Gálatas 1:15
que “Mas, quando aprouve a Deus, que DESDE o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela
sua graça” (Cf. At 9:15, 13:2, 22:14). A história de Saulo de Tarso é um exemplo de que os planos de Deus
são cumpridos e que Deus inflige à vontade e “livre” arbítrio das pessoas para cumprir os seus propósitos.
Os planos de Deus não podem ser frustrados, pois agindo Deus, quem impedirá?
Genesis 20:1-18. Leia todo o capítulo e preste atenção no verso 6 e 18; Gn 20:6 “E disse-lhe
Deus em sonhos: Bem sei eu que na sinceridade do teu coração fizeste isto; e também eu te tenho
IMPEDIDO de pecar contra mim; por isso NÃO TE PERMITI tocá-la”. Abimeleque não teve relações
sexuais com Sara porque Deus o impediu de pecar (porque seria adultério uma vez que Sara era a esposa de
Abraão) ao não deixá-lo tocar nela. Gn 20:18 “Porque o SENHOR havia fechado totalmente todas as
madres da casa de Abimeleque, por causa de Sara, mulher de Abraão”. Deus certamente faz o que lhe
apraz, Salmos 115:3.
Provérbios 21:1 “Como ribeiros de águas assim é o coração do rei na mão do SENHOR,
que o inclina a TODO o SEU QUERER”. Veja que o coração do rei é inclinado para cumprir TODO o
QUERER de Deus. Por exemplo, veja: Esdras 6:22 “E celebraram a festa dos pães ázimos por sete dias
com alegria; porque o SENHOR os tinha alegrado, e TINHA MUDADO o coração do rei da Assíria a
favor deles, para lhes fortalecer as mãos na obra da casa de Deus, o Deus de Israel”. Deus mudou o
coração do rei para cumprir o Seu QUERER. Confira Atos 13:48, 16:13-15 e Daniel 4:28-37.
7
8. SOFISMA 2: O autor afirma em seguida que “Todos tem a oportunidade de se salvar, mas
isso é exclusivamente uma decisão pessoal” (negrito é ênfase minha).
Este pensamento não provém da Bíblia e é uma afirmação eisegética, ou seja, o autor colocou
um pensamento particular e subjetivo para dentro da exposição bíblica da soteriologia e interpretou o texto
utilizando este pensamento como pressuposição. Acerca da salvação à luz da Bíblia:
Filipenses 1:6 “Tendo por certo isto mesmo, que AQUELE QUE EM VÓS COMEÇOU a boa obra a
aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo”.
A obra da salvação começa com Deus agindo na vida do ser humano e não do contrário. Mas,
a obra da salvação não é somente iniciada por Deus, ela também é aperfeiçoada e executada. Ou seja, se
Deus começar a obra de salvação na vida de alguém, Ele a terminará e, por conseguinte, a pessoa será salva
sem sombra de dúvida, pois os planos de Deus não podem ser frustrados (Sal 33:10-11; Isa 14:27; Pv 19:21).
Está é a obra de Deus:
João 6:29 “Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele
enviou”.
2 Tessalonicenses 2:13 “Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do Senhor, por
vos ter Deus ELEGIDO desde o princípio PARA A SALVAÇÃO, em santificação do Espírito, e fé da
verdade;”
A salvação das pessoas tem princípio na eleição de Deus o qual nos elegeu desde o princípio
do mundo que, por sua vez, começou a existir a partir da Palavra criativa do ETERNO Deus.
Jesus nos redimiu segundo as riquezas de Sua graça. A remição parte de Jesus, não de boas
obras como, por exemplo, doações e ações filantrópicas. Se fosse assim, além de contradizer as Escrituras, a
salvação independeria de Deus e recairia sobre cada ser humano para salvar a si mesmos: Efésios 1:7 “Em
quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça”;
não por obras por nós praticadas: Tito 3:5 “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas
SEGUNDO A SUA MISERICÓRDIA, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito
Santo” e 2 Timóteo 1:9 “Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras,
mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus ANTES dos tempos dos
séculos”. A nossa salvação provém da misericórdia de Deus porque nós não merecemos ser salvos.
Devido à natureza humana pecaminosa herdada desde Adão, as pessoas não conseguem aceitar a
Jesus como Senhor e Salvador por si mesmas, pois assim diz a Palavra de Deus sobre a natureza humana:
Efésios 2:1 E vos vivificou, ESTANDO VÓS MORTOS EM OFENSAS E PECADOS,
Efésios 2:2 Em que noutro tempo ANDASTES SEGUNDO o curso deste mundo, SEGUNDO o príncipe das
potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência;
Efésios 2:3 Entre os quais TODOS NÓS TAMBÉM ANTES ANDÁVAMOS nos desejos da nossa CARNE,
fazendo a vontade da CARNE e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da IRA, como
os outros também.
Efésios 2:4 Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou,
Efésios 2:5 ESTANDO NÓS AINDA MORTOS em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo
(pela graça sois salvos).
A palavra “mortos” nessa passagem na língua grega é νεκρός (nekros) que significa ‘mortos’.
Colossenses 2:12 (Cf. vs.13) diz que Deus ressuscitou Jesus “dentre os mortos”. A palavra ‘mortos’
utilizada nesta última passagem é νεκρός (nekros), a mesma utilizada em Efésios 2. Isso significa que no
mesmo sentido que Jesus morreu, o ser humano também está morto espiritualmente devido ao pecado de
Adão, o primeiro homem.
Além da passagem de Efésios 2 acerca da natureza humana, veja também as seguintes
afirmações: Jeremias 17:9 “ENGANOSO é o coração, mais do que todas as coisas, e PERVERSO; quem
8
9. o conhecerá?”; Palavras de Jesus: Marcos 7:21-23 “21 Porque do interior do coração dos homens saem os
MAUS pensamentos, os ADULTÉRIOS, as FORNICAÇÕES, os HOMICÍDIOS, 22 Os FURTOS, a
AVAREZA, as MALDADES, o ENGANO, a DISSOLUÇÃO, a INVEJA, a BLASFÊMIA, a SOBERBA, a
LOUCURA. 23 Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem”. Confira Tito 3:3.
Como pode mortos espirituais (Ef 2:1) e praticantes da carne e filhos da ira (Ef 2:3) desejar
aceitar a Jesus? Mortos espirituais NÃO respondem para a vida espiritual: Romanos 8:5-7 “5 Porque os
que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as
coisas do Espírito. 6 Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. 7
Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, NEM, em
verdade, o pode ser”, e 1 Coríntios 2:14 “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de
Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente”.
Ora, de acordo com as Escrituras o ser humano natural (todos nascem assim) não pode compreender ou
entender a Palavra de Deus porque a Sua Palavra não é carnal, mas espiritual. Como, pois, pode o homem
natural/carnal invocar o nome de Jesus para ser salvo? Certamente não entenderão que precisam de Jesus, o
único Salvador. Logo, como crerão se não entendem? É Deus quem abre o conhecimento para serem salvos
(Cf. At 13:48, 16:4; Is 50:5; Lc 24:45; Rm 9:16).
Todo ser humano nasce com uma natureza que é carnal e morta espiritualmente como afirma
Efésios 2, Romanos 8, Marcos 7 e etc. Essa inclinação à carne, em verdade, não pode ser sujeita a lei de
Deus (Rm 8:7). É Deus quem vivifica juntamente com Cristo (Ef 2:5).
Segundo a Bíblia, é Deus por Sua riquíssima misericórdia que nos vivificou (se vivificou é
porque estávamos realmente mortos e mortos espirituais não reagem para a salvação por si mesmos) e nos
salvou por Jesus Cristo.
O reconhecimento e a vontade de ser salvo e de nascer de novo provêm de Deus e não do
homem carnal que está morto espiritualmente em ofensas e pecados:
João 1:12 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de
Deus, aos que crêem no seu nome;
João 1:13 Os quais NÃO NASCERAM DO SANGUE, NEM DA VONTADE DA CARNE,
NEM DA VONTADE DO HOMEM, mas de Deus.
Jesus disse: João 6:44 “NINGUÉM pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o
ressuscitarei no último dia”. (Confira vs.37, 65).
οὐδείς , oudeis , Ninguém pode vir a Jesus por si mesmo. Primeiramente, o Pai celestial faz a pessoa ir até
Jesus para ser salvo: “e eu o ressuscitarei no último dia” é uma consequência da salvação. Pois primeiro a
pessoa é salva para futuramente ser ressuscitada no último dia.
É o Pai quem nos leva a aceitar Jesus, pois veja o que diz em Romanos (Cf. Ec 7:20):
Romanos 3:11 Não há NINGUÉM que entenda; Não há NINGUÉM que busque a Deus.
Romanos 3:12 TODOS se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, NÃO HÁ
NEM UM SÓ.
Romanos 3:13 A sua garganta é um sepulcro aberto; Com as suas línguas tratam enganosamente; Peçonha
de áspides está debaixo de seus lábios;
Romanos 3:14 Cuja boca está cheia de maldição e amargura.
Romanos 3:15 Os seus pés são ligeiros para derramar sangue.
Romanos 3:16 Em seus caminhos há destruição e miséria;
Romanos 3:17 E NÃO CONHECERAM o caminho da paz.
Romanos 3:18 NÃO HÁ TEMOR DE DEUS diante de seus olhos.
Romanos 3:23 Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;
Ninguém busca a Deus. É Deus que busca a nós: João 15:16 “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos
escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo
quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda”; 1 João 4:19 “Nós o amamos porque ele nos amou
9
10. PRIMEIRO”; Filipenses 1:29 “Porque a vós vos FOI CONCEDIDO, em relação a Cristo, não somente crer
nele, como também padecer por ele”.
Tito 1:2 “Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu ANTES DOS
TEMPOS DOS SÉCULOS”. A salvação e determinação/ordenação/predestinação/eleição tem a sua origem
“antes dos tempos dos séculos” (Tt 1:2), “antes da fundação do mundo” (Ef 1:4) e “desde o princípio” (2 Ts
2:13).
Mateus 19:25-26 “25 Os seus discípulos, ouvindo isto, admiraram-se muito, dizendo: Quem poderá pois
salvar-se? 26 E Jesus, olhando para eles, disse-lhes: Aos homens é isso IMPOSSÍVEL, mas a Deus tudo é
POSSÍVEL”.
F. Sobre 1 Timóteo 2:4
O autor em seguida afirma que “é inegável o anseio de Deus pela salvação de todas as Suas
criaturas” e manda observar as duas passagens acima e, em seguida, afirma que “[Jesus] Morreu por
todos”. Vamos ver se Jesus e a Bíblia concorda com tal afirmação ao analisarmos a extensão da salvação.
Lembre-se de não introduzir na leitura Bíblica suas pressuposições, pois isso é o uso de eisegese.
O argumento de 1 Timóteo 2:4 se assemelha a 2 Pedro 3:9 em que foca na palavra ‘todos’. A
primeira observação é que ao se analisar Timóteo isoladamente, não se chegará à correta conclusão. Se
Timóteo e os outros versos que falam do mesmo assunto (extensão da salvação) forem analisados, então se
entenderá o que a Bíblia ensina. Todos no mundo não serão salvos mesmo que seja o desejo/querer de Deus,
pois se assim fosse, o inferno estaria vazio, mesmo depois da ressurreição. Veja os seguintes versos para
depois interpretar 1Tm 2 dentro de seu devido contexto:
Embora Timóteo diga “... DESEJA que todos...” e “... em resgate de TODOS”, veja de fato
para quem Jesus morreu:
No Velho Testamento, Isaias profetizou sobre JESUS dizendo: Isaias 53:12 “...mas ele
levou sobre si o pecado de MUITOS”. Não diz “TODOS”. Além disso, JESUS disse: Mateus 26:28
“Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por MUITOS, para
REMISSÃO dos pecados”. Jesus certamente sabe por quem seu sangue foi derramado, ou seja, por quem Ele
morreu e redimiu os pecados; João 10:11, 15 diz que Jesus morreu pelas ovelhas, e NÃO pelos bodes: “11
Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida PELAS OVELHAS. 15 Assim como o Pai me conhece a
mim, também eu conheço o Pai, e dou a minha vida PELAS OVELHAS”; Mateus 25:32-34, 41, 46, "32 E
todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as
ovelhas; 33 E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. 34 Então dirá o Rei aos que
estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado
DESDE a fundação do mundo; 41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de
mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; 46 E irão estes para o tormento
eterno, mas os justos para a vida eterna".
Quão forte é esta passagem! Jesus é o bom pastor que dá a vida pelas ovelhas! Os bodes e as
ovelhas são as pessoas. O Pai apartará umas das outras. As ovelhas serão postas para a direita e os bodes
para a esquerda. Deus deu às ovelhas que estão à Sua direita o reino que já estava preparado desde a
fundação do mundo, ou seja, antes de a raça humana existir. Os bodes, que são chamados de ‘malditos’, irão
para o fogo eterno. O escritor de Hebreus entendeu isso quando escreveu Hebreus 13:20 “Ora, o Deus de
paz, que pelo sangue da aliança eterna tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande
pastor das OVELHAS”.
Em João 10:22-26, Jesus estava em Jerusalém (vs.22) passeando no templo, no alpendre de
Salomão (vs.23) quando “24 Rodearam-no, pois, os judeus, e disseram-lhe: Até quando terás a nossa alma
suspensa? Se tu és o Cristo, dize-no-lo abertamente. 25 Respondeu-lhes Jesus: Já vo-lo tenho dito, e não o
credes. As obras que eu faço, em nome de meu Pai, essas testificam de mim. 26 Mas vós não credes
PORQUE NÃO SOIS DAS MINHAS OVELHAS, como já vo-lo tenho dito”. Só as ovelhas creem em Jesus
porque elas foram dadas à Ele pelo Pai (Jo 6:37, 44, 65. Cf. Mt 11:27, 16:17).
10
11. João 17:9 “Eu rogo por eles [vs.6]; não rogo pelo mundo, mas por AQUELES que me
DESTE, porque são TEUS”. Veja que Jesus não orou por todos no mundo, mas por aqueles que o Pai lhe
deu que são as pessoas simbolizadas pelas ovelhas. Confira João 6:37, 44, 65. Além disso, Jesus resgatou
com seu próprio sangue, através de sua morte na cruz, “A IGREJA de Deus”: Atos 20:28, “Olhai, pois, por
vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de
Deus, que ELE resgatou com seu próprio sangue”; Jesus amou a igreja e se entregou (morreu) por ELA (a
igreja): Efésios 5:25 “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si
mesmo se entregou por ela”.
Voltando para Timóteo, ele diz “... DESEJA que todos...”. Ou seja, o ato de Deus “DESEJAR
TODOS” não salva todos no mundo, pois tem pessoas que vão para o inferno. Por exemplo, Judas verso 4
diz “Porque se introduziram alguns, que já ANTES estavam escritos PARA este mesmo JUÍZO, homens
ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e NEGAM a Deus, único dominador e Senhor nosso,
Jesus Cristo”; 1 Pedro 2:8 “E uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na
palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados” e 2 Pedro 2:9 “Assim, sabe o Senhor
livrar da tentação os piedosos, e reservar os injustos para o dia do juízo, para serem castigados”. Portanto,
mesmo Deus DESEJANDO TODOS, tem pessoas que não são salvas.
A respeito do verso 6 “...em resgate de TODOS” observe novamente que ‘todos’ não são
salvos. Esse verso isolado não descarta todos os versos que diz que Jesus morreu por MUITOS. Como pode
Jesus resgatar TODOS e mesmo assim há pessoas que vão para o inferno? Nessa hipótese, Jesus teria
fracassado em Seu resgate (salvação) de todos. Entretanto, como Jesus não falha em NADA do que faz,
logo, todas as pessoas para quem Ele morreu serão salvas.
A palavra ‘todos’ deve ser entendida como o seu contexto bíblico a define. Veja o que
acontece quando se interpreta ‘todos’ sem que o contexto a define: Atos 4:1-22: Um homem enfermo foi
curado (vs.9) em nome de Jesus (vs.10) de forma que a sua cura não podia ser negada (vs.14, 16). Atos 4:21
diz “...porque todos glorificavam a Deus pelo que acontecera”. A respeito deste verso, ‘todos’ quando
interpretado fora de seu contexto, pode significar: todos os seres humanos viventes no planeta terra
glorificavam a Deus pela cura do homem enfermo, inclusive os pagãos, satanistas, ateus e os bebês. Mas se a
palavra ‘todos’ for analisada dentro de seu contexto, o local que era Jerusalém (vs.1, 16) e a palavra ‘povo’
(vs.21) define, categoriza e contextualiza a palavra ‘todos’ no verso 21. Portanto, ‘todos’ não eram todos os
seres humanos do mundo, mas era o povo em Jerusalém.
Deve-se analisar o contexto de 1 Timóteo 2:1-2 para poder entender o significado de ‘todos’
nos versos 4 e 6.
1Tm 2:1 Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões,
e ações de graças, por todos os homens; O seguinte verso define e qualifica quem são estes homens:
1Tm 2:2 Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida
quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade; Estes homens são os reis e todas as autoridades de
Roma (em eminência significa as autoridades) como, por exemplo, governadores supremos, o Imperador de
Roma, reis de nações, subgovernadores, magistrados inferiores, procuradores, governantes de províncias,
procônsules e etc. O apóstolo Paulo instrui Timóteo para admoestar os irmãos com o propósito de orarem
por todos estes homens de autoridade afim de alcançarem uma vida quieta e sossegada com piedade e
honestidade e afim de aprenderem a não fazerem acepção de pessoas.
Se Paulo esperava que Timóteo entendesse “todos os homens” no primeiro verso como sendo
“todo o mundo sem limites”, então por que Paulo imediatamente colocou uma limitação categórica em suas
palavras no verso 2? Neste verso Paulo instrui Timóteo para ensinar a orar pelas autoridades, pois estes
também podem ser salvos, mesmo que fossem romanos (gentios).
1Tm 2:4 Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.
Deus quer que todas as autoridades se salvem através da Palavra de Deus que é a verdade (João 17:17), por
isso os irmãos deveriam orar por eles. Contudo, mesmo Deus querendo, nem todos se salvam. Lembre-se de
que a obra da salvação começa com Deus (veja o SOFISMA 2).
1Tm 2:5 Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo
homem.
11
12. Veja que Paulo classifica tanto o grupo dos judeus e dos gregos (que representam os gentios em geral)
chamando ambos de “os homens”.
1Tm 2:6 O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de
testemunho a seu tempo.
Desta forma, a palavra ‘todos’ refere-se tanto aos romanos em contexto deste capítulo que, por sua vez,
representam os gentios, como também os judeus. Assim, a salvação de Jesus é para TODAS as raças e
etnias (Cf. Ap 5:9-10; compare Ef 3:1-6 e 2:11-19). ‘Ambos os povos’ (judeus e gentios) Deus uniu em um
(Ef 2:14), reconciliou pela cruz em um corpo ambos os povos (judeus e gentios) (Ef 2:16). Romanos 3:29
“É porventura Deus somente dos judeus? E não o é também dos gentios? Também dos gentios,
certamente”. 1Tm 2:7 Paulo afirma que foi constituído pregador, apóstolo e doutor dos gentios. Portanto, a
palavra ‘todos’ dentro de seu contexto não se refere a cada indivíduo, mas a todos os povos representado
por dois grupos: judeus e gentios.
Os universalistas ignoram tanto o contexto deste capítulo, quanto o que Jesus e a Bíblia
dizem acerca de para quem Jesus morreu. Pois veja o que o PRÓPRIO JESUS disse em Mateus 20:28
“Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate
de MUITOS”; Efésios 1:7 “Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo
as riquezas da sua graça”. ‘temos’ se refere aos fiéis e servos de Deus (Ef. 1:1), ou seja, Jesus regatou
aqueles que o Pai deu para Ele (João 6:37, 44, 65). Jesus morreu pelas ovelhas e não pelos bodes (João
10:11, 15; Mateus 25:32-34, 41, 46), resgatou (morreu) para a Sua Igreja (Atos 20:28) e se entregou
(morreu) pela Sua Igreja (Efésios 5:25).
G. Sobre João 3:16
João 3:16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para
que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
Pessoas com frequência usam este verso para dizer que Jesus morreu pelo mundo inteiro.
Neste verso, primeiro Deus amou o ‘mundo’. Segundo, Deus ‘deu’ o seu Filho unigênito na cruz do
Calvário com o propósito de dá a ‘vida eterna’ para ‘todo aquele que nele crê’. Portanto, a afirmação de que
Jesus morreu “pelo mundo inteiro/por todos no mundo” não é verdadeira porque João 3:16 diz “para que
todo aquele que nele crê”. O ‘mundo’ inteiro não confessa ou entrega suas vidas para Jesus. Assim, quem
recebe a vida eterna não são alguns ou a maioria que creem em Jesus, mas sim todos que creem em Jesus
recebem a vida eterna. Assim, “Todo aquele” dentro do “mundo” que “nele crê” não perece, mas tem “a
vida eterna”.
Lembre-se que para estudar a extensão da salvação deve-se analisar os outros versos que
Jesus falou por quem e por quantos Ele morreu, não somente João 3:16. Além disso, acerca da salvação,
Jesus disse que “Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei
fora” (João 6:37) e que “Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o
ressuscitarei no último dia” (João 6:44. Cf. vs.65; Rm 9:24). Portanto, de acordo com João 1:12-13, ‘todos
quantos o receberam’ foram aqueles que nasceram NÃO de suas próprias vontades, mas da vontade de
Deus (Confira João 1:12-13). Em relação à afirmação anterior, 2 Timóteo 1:9 diz “Que nos salvou, e
chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e
graça que nos foi dada em Cristo Jesus ANTES DOS TEMPOS DOS SÉCULOS”. A obra de salvação
começa com Deus nos vivificando do nosso estado de morte espiritual (Rm 3:11-23; Fp. 1:6; Ef. 2). Veja a
seção do SOFISMA 2 acerca da salvação.
SOFISMA 3: O autor afirma em seguida que “Jesus mesmo ratificou este princípio,
garantindo que a salvação não é um prêmio só para alguns privilegiados, mas é extensiva a todos os que
perseverarem na carreira cristã até o dia final”. Além disso, o mesmo se baseou em Apocalipse 2:10 e 3:5.
1. “Jesus mesmo ratificou este princípio”: Jesus ratificou que morreu por MUITOS quando
ele disse em Mateus 6:25 para cumprir a profecia de Isaias 53:12 em que o Messias levou sobre si o pecado
de MUITOS. Além disso, a Bíblia não diz que a salvação eterna é para “privilegiados”, mas para
“chamados/escolhidos”: Hebreus 9:15 “E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo
12
13. a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, OS CHAMADOS
recebam a promessa da herança eterna” e 1 João 2:25 “E esta é a promessa que ele nos fez: A VIDA
ETERNA”.
2. “garantindo que a salvação não é um prêmio só para alguns privilegiados”: Jesus,
segundo Ele mesmo, garante a salvação daqueles que o Pai lhe dá: João 6:37 “TODO O QUE o Pai me dá
VIRÁ a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora”; João 6:44 “Ninguém pode vir a
mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia”. A nossa salvação está
segura em Jesus! Em João 10:27-29 Jesus é mais claro quando diz: “27 As minhas ovelhas ouvem a minha
voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; 28 E dou-lhes a vida eterna, e NUNCA HÃO DE PERECER, e
NINGUÉM AS ARREBATARÁ da minha mão. 29 Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e
NINGUÉM pode arrebatá-las da mão de meu Pai”. Os eleitos de Deus foram salvos pela iniciativa de
Deus ANTES da fundação do mundo: Efésios 1:4-5 “4 Como também nos elegeu nele ANTES da
fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; 5 E nos predestinou
PARA filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade”; João
5:24 “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem
a vida eterna, e NÃO entrará em condenação, mas passou da morte para a vida”.
3. “garantindo que a salvação... é extensiva a todos os que perseverarem na carreira cristã
até o dia final”. Como Jesus não falha em garantir a salvação de suas ovelhas como Ele mesmo disse em
João 10:27-29, pode-se afirmar biblicamente que Jesus garante a salvação para todas as suas ovelhas. Logo,
todas as suas ovelhas perseverarão até morrerem ou serem arrebatadas.
Apocalipse 2:10 “Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará
alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e
dar-te-ei a coroa da vida”. Leia o contexto. João escreveu para os irmãos da igreja de Esmirna para animá-
los, pois alguns deles haviam de ser presos na prisão. Deus não está proibido de revelar a ninguém o que Ele
tem reservado para dar. Só porque Deus salvou alguém ANTES da fundação do mundo, não significa que
Ele não possa revelar uma palavra como esta. Em relação a Apocalipse 3:5, parece que de acordo com o
autor, existe uma contradição Bíblica entre Deus predestinar e eleger ANTES da fundação do mundo
(Ef.1:4-5) e fazer a seguinte afirmação “O que vencer...”. Contudo, Deus simplesmente disse qual será a
recompensa do vencedor, isto é, vestirá vestes brancas e seu nome não será riscado do livro da vida. Ou
seja, os salvos têm seus nomes no livro da vida. Lembre-se do que a Bíblia diz sobre a salvação como já foi
exposto no SOFISMA 2.
• Em seguida o autor afirma que “Deus empenhou Sua palavra em favor de todos os
homens, de todas as eras e de todas as condições: financeiras, culturais e étnicas” e disse que a prova disso
é Ezequiel 18:32 e Mateus 7:21.
Primeiro, o autor não explicou o que ele quis dizer quando usou o verbo ‘empenhou’. Eu
entendi isso como sendo sinônimo de ‘expôs’. Segundo, o autor não explicou o que significa e nem quais
são os efeitos de “em favor”, pois esta frase pode significar quase qualquer coisa como, por exemplo, que a
Palavra de Deus empenhada ou exposta para todos os seres humanos do passado, presente e futuro
beneficiou 100% de todos eles, pois, afinal, foi empenhada ou exposta “em favor” deles todos e não
“contra” eles todos. O autor sustentou esta afirmação baseada nos dois versos mencionados acima.
As passagens de Ez 18:32 e Mt 7:21 não tocam na questão da palavra de Deus ser
‘empenhada’ ou ‘exposta’ “em favor” absolutamente de “todos os homens, de todas as eras e de todas as
condições...”.
Mateus 11:25-27 “25 Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai,
Senhor do céu e da terra, que OCULTASTE estas coisas aos sábios e entendidos, e as REVELASTE aos
pequeninos. 26 Sim, ó Pai, porque assim te aprouve. 27 Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e
ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o
quiser revelar”.
No verso 25, “essas coisas” que o Pai ocultou aos “sábios e entendidos” foi a pessoa de Jesus,
o Messias e Rei e Salvador. A salvação por meio unigênito Filho de Deus foi revelada “aos pequeninos”.
13
14. Ora, uma vez que tal revelação é ocultada de certas pessoas, já não é revelada a todos (Cf. Rm 11:8-9; Mt
13:11-16; Mc 4:12; Jo 12:37-40; 1 Cor 2:7-8; 2 Cor 3:14-15). No verso 26 mostra que decisão de ocultar ou
revelar é feita segundo a vontade de Deus Pai (Rm 11:33-36). O verso 27 ensina que ninguém conhece a
Deus, pois é Jesus quem Se revela e quem revela o Pai às pessoas baseado no Seu querer.
• Em seguida o autor afirma “... os que não se salvarem, se perderão de livre e
espontânea vontade. Deus fez tudo para salvá-los”. Ninguém se salva! É DEUS quem salva! Efésios 2:8
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto NÃO vem de vós, é dom de Deus” (Cf. Rm 6:23).
Jesus é o único Deus que desceu de Sua glória eterna e veio ao mundo para salvar os que o Pai lhe deu (João
6:37, 44, 65). Nas outras religiões, as pessoas são salvas pelas obras. Leia a seção SOFISMA 2 acerca da
salvação.
Este trecho final citado pelo autor chega a ser o cúmulo do absurdo. Dizer que “Deus fez tudo
para salvá-los” é dizer que Deus usou todo o seu poder, legiões de anjos e o Seu Filho a seu serviço e,
mesmo assim, FRACASOU em salvá-los por meio da morte de Jesus porque NÃO CONSEGUIU! Este
pensamento se deriva de quem não crê no que a Bíblia ensina por estar cegado pelas tradições e
pressuposições orgulhosas que não se submetem a Palavra de Deus. Quem pensa assim não lembra de que
Deus é ETERNO pois criou todas as coisas pelo poder de sua Palavra. Veja o que diz a Bíblia: 1 Crônicas
29:11-12 “11 Tua é, SENHOR, a MAGNIFICÊNCIA, e o PODER, e a HONRA, e a VITÓRIA, e a
MAJESTADE; porque teu é TUDO quanto há nos céus e na terra; teu é, SENHOR, o REINO, e TU TE
EXALTASTE POR CABEÇA SOBRE TODOS. 12 E RIQUEZAS e GLÓRIA vêm de diante de ti, e TU
DOMINAS SOBRE TUDO, e na tua mão há FORÇA e PODER; e na tua mão está o ENGRANDECER e o
DAR FORÇA a tudo”; 1 Timóteo 6:15 “A qual a seu tempo mostrará o bem-aventurado, e ÚNICO
PODEROSO Senhor, REI dos reis e Senhor dos senhores”.
Em seguida, o autor cita Jeremias 21:8 e Josué 24:15 para sustentar que as pessoas “se
perderão de livre e espontânea vontade”. Jeremias 21 dentro de seu contexto diz que Deus entregará
Zedequias, rei de Judá, e o seu povo nas mãos de Nabucodonosor (vs.7). Por esta razão, Deus, por Sua
vontade soberana, aprouve oferecer aos habitantes de Judá uma escolha de duas possibilidades: o primeiro é
o caminho da vida e da morte (vs.8) que, no verso seguinte, Deus explica o que isso significa quando diz
que aqueles que ficarem na cidade morrerão à espada, fome ou pestilência, enquanto que o segundo é que os
que se renderem aos caldeus viverão (vs.9). Deus deu aos habitantes de Judá duas possibilidades e disse
para eles escolherem uma, pois Deus bem sabia o que iria acontecer. Não tem problema em a pessoa fazer
escolhas, especialmente dentro do contexto que diz que foi Deus que lhes deu uma escolha de duas
possibilidades. Josué 24 é a mesma situação.
O problema é o pensamento que afirma que mortos espirituais escolhem a Deus (esse
pensamento contradiz as escrituras. Veja o SOFISMA 2), pois é Deus quem vivifica os mortos espirituais,
Efésios 2:1-5 “... 5 ESTANDO NÓS AINDA MORTOS em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com
Cristo (pela graça sois salvos)”, e é Deus quem COMEÇA a boa obra da salvação (João 6:29): Filipenses
1:6 “Tendo por certo isto mesmo, que AQUELE QUE EM VÓS COMEÇOU a boa obra a aperfeiçoará até
ao dia de Jesus Cristo”, e escolhe as pessoas primeiro, ANTES que elas o escolham: João 15:16 “Não me
escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós...” e 2 Tessalonicenses 2:13 “Mas devemos sempre dar
graças a Deus por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus ELEGIDO desde o princípio PARA A
SALVAÇÃO, em santificação do Espírito, e fé da verdade”; João 5:21 “Pois, assim como o Pai ressuscita
os mortos, E os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que QUER” e Filipenses 2:13 “Porque
Deus é o que opera em vós tanto o QUERER como o EFETUAR, segundo a sua boa vontade”. Por fim, as
escolhas humanas para a salvação é resultado da boa obra salvífica que começa em nós a partir do efetuar de
Deus. As escolhas do dia-a-dia são todas feitas debaixo do controle de Deus de forma que, tudo o que
acontece, acontece porque Deus permite ou porque Ele quer que aconteça (i.e.: Daniel 4:35; Salmos 115:3;
Romanos 9:18), pois Deus é soberano e “domina sobre tudo” e “faz todas as coisas, segundo o conselho da
sua vontade” (Ef 1:11). Provérbios 16:33 “A sorte se lança no regaço, mas do SENHOR procede TODA a
determinação”. Vejam a conversão de Saulo de Tarso em Atos 9 que teve seu “livre” arbítrio violado pela
vontade de Deus para cumprir a eleição de Deus na vida dele, pois Jesus disse que Saulo era o seu “vaso
ESCOLHIDO” (Atos 9:15; Cf. Gal 1:15; At 22:14) ao passo que a eleição foi feita por Deus ANTES da
14
15. fundação do mundo (Efésios 1:4-5). Veja o SOFISMA 1 acerca do “livre” arbítrio. O autor implicitamente
dar a entender que Deus não está no controle absoluto de tudo o que acontece.
• Em seguida o autor afirma que Deus “Comprometeu-Se jamais interferir na vontade
humana”. Esta questão já foi respondida no SOFISMA 1, mas também está ligada ao SOFISMA 2.
Discorrerei brevemente sobre isso para complementar o SOFISMA 1 e 2.
Se Deus não interferisse na vontade humana ou no “livre” arbítrio, todos no mundo iriam
para o inferno, pois à luz da Bíblia os seres humanos estão mortos espiritualmente em pecado e não podem
por si só aceitarem a Jesus, antes, a obra de salvação começa com o agir de Deus: Efésios 2:1 e 5 “ 1 E vos
vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados” e “5 Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos
vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)”. A salvação começa com Deus agindo em nós
para depois aceitarmos Jesus como o nosso Salvador. Romanos 9:14-24 “14 Que diremos pois? que há
injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma. 15 Pois diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me
compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia. 16 Assim, pois, isto NÃO DEPENDE do
que quer, nem do que corre, MAS DE DEUS, que se compadece. 17 Porque diz a Escritura a Faraó: Para
isto mesmo te levantei; para em ti mostrar o meu poder, e para que o meu nome seja anunciado em toda a
terra. 18 Logo, pois, COMPADECE-SE de quem quer, e ENDURECE a quem quer. 19 Dir-me-ás então:
Por que se queixa ele [Deus] ainda? Porquanto, quem tem resistido à SUA vontade? 20 Mas, ó homem,
QUEM ÉS TU, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste
assim? 21 Ou não tem o oleiro PODER sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para HONRA
e outro para DESONRA? 22 E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu
poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, PREPARADOS PARA a PERDIÇÃO; 23 Para que
também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que PARA GLÓRIA JÁ
DANTES PREPAROU, 24 Os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas
também dentre os gentios?”; Salmos 115:17 “Os mortos não louvam ao SENHOR, nem os que descem ao
silêncio”.
Talvez você creia que seja injustiça da parte de Deus eleger uns e não outros para a salvação.
Contudo, Deus lhe reponde através do apostolo Paulo no verso 14 dizendo “...de maneira nenhuma”. Não é
injustiça porque Deus não elege de acordo com sua justiça, mas sim de acordo com Sua misericórdia (vs.15;
Cf. Ef 2:4-5). Nem tão pouco Ele elege baseado nas obras que vê na vida das pessoas (vs.16, 17-18).
A palavra ‘injustiça’3
no Novo Testamento é ἀδικία adikia que de acordo com o dicionário
de Strong significa: injustiça, de um juiz; injustiça de coração e vida; uma profunda violação da lei e da
justiça, ato de injustiça. Todos ser humano já violou as leis de Deus, Romanos 3:23 “Porque todos
pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Cf. Rm 6:23). Se Deus fosse usar justiça contra as pessoas,
todos iriam para o inferno porque seria justo. Mas Deus elege para a salvação por Sua misericórdia (vs.18).
Romanos 9:11 “Porque, não tendo eles [Jacó e Esaú] ainda nascido, nem tendo feito bem ou
mal (para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por
aquele que CHAMA)”. Deus elegeu e chamou Jacó e Esaú, não por causa das obras, mas pelo Seu
propósito, ANTES deles nascerem. Isto porque Deus não elege as pessoas baseando-Se em alguma virtude
que tais pessoas possam possuir, mas Deus elege incondicionalmente (Cf. Rm 9: 15-16; 2 Tm 1:9). A
afirmação do autor cai por terra mais uma vez, pois Jacó e Esaú não tiveram escolha sendo que nem haviam
nascidos e já haviam sido eleitos. (Cf. Rm 11:5, 7, 28).
Portanto, o cumprimento da eleição para a salvação antes da fundação do mundo ocorre
quando Deus chamar os Seus eleitos, quando esses ouvirem a palavra da verdade (Ef 1:4, 13), pois “Porque
a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus
nosso Senhor CHAMAR” Atos 2:39.
Hebreus 9:15 “E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte
para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, OS CHAMADOS recebam a
promessa da herança eterna” e 1 João 2:25 “E esta é a promessa que ele nos fez: A VIDA ETERNA”.
Confira Atos 13:48, 16:13-15 e Daniel 4:28-37.
3
Léxico Grego de Strong: Referência 93.
15
16. Apocalipse 17:17 “Porque Deus tem POSTO em seus corações, que cumpram o SEU
intento, e tenham uma mesma idéia, e que dêem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de
Deus”. Deus põe ideias nos corações das pessoas para cumprir o Seu intento. Esta passagem não é a
primeira vez em que Deus interfere no arbítrio do ser humano. Neste artigo são citadas muitas outras
ocasiões em que Deus interfere com o arbítrio do ser humano.
• Em seguida o autor afirma “É o homem quem escolhe e determina o seu destino
eterno, e não Deus”. Veja o que Deus em sua Palavra diz sobre o destino do homem e creia em Deus, NÃO
nos homens:
Atos 13:48 “E os gentios, ouvindo isto, alegraram-se, e glorificavam a palavra do Senhor; e CRERAM
TODOS quantos estavam ORDENADOS para a vida eterna”. Somente uma pessoa com um coração cheio
de sentimentos contrários às decisões soberanas de Deus e que não gosta de ler que os todos os gentios
creram porque estavam ordenados para a vida eterna é que rejeita este verso. “Creram todos” foi o efeito. A
causa que fez todos os gentios crerem foi porque “estavam ordenados para a vida eterna”. Foi Deus quem
determinou o destino eterno desses gentios. Eles creram para cumprir a ordenança de Deus, pois a
ordenança foi a causa e o ato de crer foi o efeito.
2 Tessalonicenses 2:13 “Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados
do Senhor, por vos ter Deus ELEGIDO desde o PRINCÍPIO PARA a salvação, em santificação do Espírito,
e fé da verdade”. Os amados irmãos nem haviam nascido ainda quando Deus desde o princípio da criação
os elegeu “PARA a salvação”.
Efésios 1:11 “Nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido
predestinados, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade”.
Efeito: “fomos feitos herança”; Causa: “havendo sido predestinados”. Deus predestina com um propósito.
Antes de Deus predestinar, Ele consulta “o conselho de sua vontade” e predestina de acordo com o
“beneplácito de sua vontade” (Efésios 1:5), pois Ele faz todas as coisas de acordo com Seu eterno
propósito.
Atos 4:27-28 “27 Porque verdadeiramente contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se
ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel; 28 Para fazerem tudo
o que a tua mão e o teu conselho tinham ANTERIORMENTE DETERMINADO que se havia de fazer”.
Jesus foi predestinado/determinado para viver e morrer na cruz cumprindo tudo o que a mão e o conselho de
Deus tinham “anteriormente determinado que se havia de fazer”.
Salmos 33:11 “O conselho do SENHOR permanece para sempre; os intentos do seu
coração de geração em geração”. Deus faz todas as coisas segundo o conselho de Sua vontade (Ef 1:11)
para sempre.
Provérbios 19:21 “Muitos propósitos há no coração do homem, porém o CONSELHO do
SENHOR permanecerá”. Este conselho que permanece para sempre é o mesmo conselho que Deus usa para
predestinar (Cf. Ef 1:11).
Isaias 14:24-27 “24 O SENHOR dos Exércitos jurou, dizendo: Como PENSEI, assim
sucederá, e como DETERMINEI, assim se efetuará. 25 Quebrantarei a Assíria na minha terra, e nas
minhas montanhas a pisarei, para que o seu jugo se aparte deles e a sua carga se desvie dos seus ombros.
26 Este é o propósito que foi DETERMINADO sobre toda a terra; e esta é a mão que está estendida sobre
todas as nações. 27 Porque o SENHOR dos Exércitos o DETERMINOU; quem o invalidará? E a sua mão
está estendida; quem pois a fará voltar atrás?”. Deus faz suceder e efetuar o que Ele determinar, seja sobre
um indivíduo, uma nação ou todas as nações. Portanto, o autor está errado e a Palavra de Deus está certa.
• Em seguida o autor afirma que “Deus não pode fazer nada mais que apelar. Apelar!
Apelar!...”. Esse pensamento é o resultado da atitude de rejeitar a verdade de que Deus é soberano e
determina, predestina, elege e faz todas as coisas segundo o conselho de Sua vontade. Jesus não apelou para
Saulo de Tarso (Atos 9) aceitá-lo. Se eu fosse listar as passagens que Deus determina e faz acontecer,
acabaria por repetir a maioria dos versos que já foram citados desde o começo deste trabalho. Portanto,
releia as passagens anteriores e leia a seguinte passagem:
16
17. Isaias 46:10 “Que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que
ainda não sucederam; que digo: O meu conselho será firme, e FAREI toda a MINHA vontade”. Lembre-se
que Deus predestina e elege de acordo com o beneplácito de Sua vontade (Ef 1:5) e pelo conselho de Sua
vontade (Ef 1:11). Deus é o agente que faz acontecer e concretizar toda a Sua vontade. Logo, uma vez que
nenhuma das vontades de Deus deixa de ser cumprido, Deus não fica “apelando”. Além da história de Saulo
e as passagens anteriores, veja a seguinte passagem:
Josué 11:18-20 “18 Por muito tempo Josué fez guerra contra todos estes reis. 19 Não houve
cidade que fizesse paz com os filhos de Israel, senão os heveus, moradores de Gibeom; por guerra as
tomaram todas. 20 Porquanto do SENHOR vinha o endurecimento de seus corações, PARA saírem à
guerra contra Israel, PARA que fossem totalmente destruídos e não achassem piedade alguma; mas PARA
os destruir a todos como o SENHOR tinha ordenado a Moisés”. Deus não apelou para que os inimigos de
Israel se rendessem. Do contrário, Deus endureceu o coração dos inimigos de Israel para que os mesmos
saíssem à guerra PARA que fossem “totalmente destruídos” e “não achassem piedade alguma”, ou seja,
não achassem misericórdia.
• Em seguida o autor afirma que “... a doutrina da predestinação é que ninguém
precisa arrepender-se porque o caso de todos já está pré-estabelecido...”, mas, em seguida, ele se refuta ao
citar 1 Tessalonicenses 5:9 “Porque Deus não nos DESTINOU para a ira, mas PARA a AQUISIÇÃO da
SALVAÇÃO, por nosso Senhor Jesus Cristo”. Deus destinou os irmãos para a aquisição da salvação. Foi
PARA a aquisição da salvação que Deus os destinou.
Além disso, a Bíblia não diz que “ninguém precisa arrepender-se”. Do contrário, Romanos
2:4 diz que é a benignidade de Deus que nos leva ao arrependimento (Cf. Atos 5:31, 11:18). Além disso, ao
fazer a última afirmação, é negar a necessidade de Jesus ter morrido na cruz por aqueles que Ele predestinou
e chamou (i.e. 2Ts 2:13; 1 Ts 5:9; At 13:48; Rm 9:24). Os eleitos irão se arrepender, como por exemplo,
Saulo de Tarso em sua conversão em Atos 9 o qual foi chamado de “vaso escolhido” por Jesus (Atos 9:15;
Cf. Gal 1:15; At 22:14). O apostolo Paulo afirmou em 2 Tessalonicenses 2:13 que somos eleitos “em
santificação do Espírito, e fé da verdade”. Além disso, Paulo ordena em Colossenses 3:12-13 que “12
Revesti-vos, pois, como ELEITOS de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de
benignidade, humildade, mansidão, longanimidade; 13 Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos
uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós
também”. Portanto, o autor erra seriamente contra a Palavra de Deus ao afirmar em relação àqueles que
acreditam na doutrina da predestinação que “... ninguém precisa arrepender-se...”.
• Em seguida o autor se refuta novamente ao querer sustentar a expiação universal
citando João 6:37 e 47 de forma incompleta. Ora, uma vez que “37 Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o
que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora”, “44 Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me
enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia” e “47 Na verdade, na verdade vos digo que aquele
que crê em mim tem a vida eterna”, logo, só quem é salvo é quem o Pai deu a Jesus e esta salvação está
segura nas mãos de Deus que não perderá ninguém (Jo 10:27-29).
Em seguida o autor afirma: “No entanto, eis aí o Senhor Jesus, demonstrando claramente
que os que decidem ir a Ele terão vida e vida eterna”. É muita cegueira para não entender que “Ninguém
pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer...” (Jo 6:44). Logo, quem decide aceitar Jesus, decide
porque primeiro foi entregue a Jesus pelo Pai. Do contrário, Jesus estaria errado.
• Em relação a Ezequiel 33:11 em que Deus não tem prazer na morte do ímpio, o autor
diz que ama a todos: Mesmo assim Deus se agrada em exercer juízo e justiça: Jeremias 9:24 “Mas o que se
gloriar, glorie-se nisto: em me entender e me conhecer, que eu sou o SENHOR, que faço beneficência, juízo
e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR”, Provérbios 1:26 “Também de minha
parte eu me rirei na vossa perdição e zombarei, em vindo o vosso temor” e Romanos 9:13 “Como está
escrito: Amei a Jacó, e odiei a Esaú”. Em Romanos 9:15, Paulo cita Êxodo 33:19 dizendo “Pois diz a
Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia”.
17
18. Esta última atitude vale no Velho e Novo Testamento. Por isso Paulo citou no Novo Testamento. Voltando
para Ez 33:11, vale lembrar que é Deus quem converte e salva porque tais obras começa e termina com o
agir de Deus (Cf. Jr. 31:18, At 5:31, 11:18, Rm 2:4). Por fim, embora Deus possa amar a todos, nem por
isso todos se converterão e serão salvos.
O autor afirmou que foi “Faraó foi quem se endureceu”. Essa afirmação é uma parte da
verdade. A outra parte é que Deus em primeiro lugar endureceu o coração de Faraó: Êxodo 4:21b “mas eu
lhe endurecerei o coração, para que não deixe ir o povo” e 7:3 “Eu, porém, endurecerei o coração de
Faraó, e multiplicarei na terra do Egito os meus sinais e as minhas maravilhas”. Deus cumpriu o que havia
dito em Êx 4:21b e 7:3 em concordância com o verso 13 “Porém o coração de Faraó se endureceu, e não
os ouviu, como o SENHOR tinha falado”.
O coração de Faraó se endureceu porque foi Deus quem fez endurecer (Êx 4:21b “mas eu lhe
endurecerei o coração” e 7:3 “Eu, porém, endurecerei...”) e isso fica confirmado no final do verso 13 que
diz “como o SENHOR tinha falado” em relação à Êx 4:21 e 7:3. Depois de Deus ter em primeiro lugar
endurecido o coração de Faraó, consequentemente Faraó endureceu o seu coração dali em diante para
cumprir o que o SENHOR tinha falado. Romanos 9:17, 18 “17 Porque diz a Escritura a Faraó: Para isto
mesmo te levantei; para em ti mostrar o meu poder, e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra.
18 Logo, pois, compadece-se de quem quer, e endurece a quem quer”. Veja outra passagem:
Deuteronômio 2:30 “Mas Siom, rei de Hesbom, não nos quis deixar passar por sua terra,
porquanto o SENHOR teu Deus ENDURECERA o seu espírito, e FIZERA obstinado o seu coração para
to dar na tua mão, como hoje se vê”. O rei Siom foi entregue nas mãos de Israel por Deus: “E o SENHOR
nosso Deus no-lo entregou, e o ferimos a ele, e a seus filhos, e a todo o seu povo”. Deus infligiu o arbítrio
do rei Siom ao endurecer o seu espírito, fazer obstinado o seu coração, e entrega-lo à Israel. Deus faz o que
lhe apraz, Salmos 115:3.
• Em seguida o autor afirma: “Se houvesse predestinação realmente, Jesus diria aos
perdidos como disse aos salvos: “... preparado para vós desde a fundação do mundo”. O autor nega que a
predestinação “realmente” exista embora a Bíblia ensine o mesmo e ele sustenta isso com Mateus 25:34 e
41. Veja o que Jesus disse sobre isso dentro de seu devido contexto:
João 10:11, 15 diz que Jesus morreu pelas ovelhas, e NÃO pelos bodes: “11 Eu sou o bom
Pastor; o bom Pastor dá a sua vida PELAS OVELHAS. 15 Assim como o Pai me conhece a mim, também
eu conheço o Pai, e dou a minha vida PELAS OVELHAS”.
Mateus 25:34 “Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu
Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo”. Os que estão à
direita de Deus são as ovelhas que, por sua vez, são os benditos de Deus. Jesus em seguida diz que a
herança dos benditos é o reino de Deus e que este reino está preparado “desde a fundação do mundo”, pois
Deus já havia preparado para os seus eleitos.
Mateus 25:41 “Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim,
malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos”.
Jesus é o bom pastor que dá a vida pelas ovelhas! Os bodes e as ovelhas são as pessoas. O
Pai apartará umas das outras. As ovelhas serão postas para a direita e os bodes para a esquerda. Deus deu às
ovelhas que estão à sua direita o reino que já estava preparado desde a fundação do mundo, ou seja, antes de
a raça humana existir. Os bodes, que são chamados de ‘malditos’, irão para o fogo eterno porque Jesus não
morreu pelos bodes, mas sim pelas ovelhas.
Romanos 8:28-30 “28 E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem
daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. 29 Porque os que dantes
conheceu TAMBÉM os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o
primogênito entre muitos irmãos. 30 E aos que predestinou a estes TAMBÉM chamou; e aos que chamou a
estes TAMBÉM justificou; e aos que justificou a estes TAMBÉM glorificou”.
Vamos analisar primeiro o verso 28 no tocante aos propósitos eternos de Deus:
Deus sempre faz as todas as coisas (Pv 16:4; Ef 1:11) de acordo com os Seus propósitos
eternos (Is 46:10; Ef 3:11). No tocante à eternidade, a Bíblia declara no Salmo 90:2 que “Antes que os
18
19. montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, mesmo de eternidade a eternidade, tu és Deus” e
Daniel 2:20 “Falou Daniel, dizendo: Seja bendito o nome de Deus de eternidade a eternidade, porque dele
são a sabedoria e a força”. Só há uma eternidade. Esta eternidade foi interrompida pela criação de Deus a
partir de Gênesis 1:1. Por isso, o salmista disse “de eternidade a eternidade”.
Primeiro, “de eternidade” refere-se à eternidade antes do tempo, espaço e matéria serem
criados simultaneamente por Deus pelo poder de Sua palavra em Gênesis 1:1. Ou seja, esta é a eternidade
passada. (Tal denominação é para facilitar a comunicação, em uma perspectiva humana e, portanto, temporal
e finita).
Segundo, “a” refere-se ao tempo em que você e eu juntamente com toda a criação de Deus
estamos sujeitos não podendo fugir do mesmo. Esse período começou a partir de Gênesis 1:1. 2 Pedro 3:7
“Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam
para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios”. Os céus e a terra que agora existem,
existem pela mesma palavra que as criou em Gênesis 1:1, a Palavra que saiu da boca Deus. Pois sabemos
muito bem que Deus disse: Haja luz, e houve luz, e etc. (Sl 33:9; 148:5). Deus criou tudo pelo poder de Sua
Palavra (Sl 33:6). Esse planeta terra em que vivemos é o mesmo de Gênesis 1:1 e que está esperando ser
queimado com fogo para então Deus criar um novo céu e uma nova terra. Esta passagem bíblica está de
acordo com Apocalipse 21:1 que diz “E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a
primeira terra passaram, e o mar já não existe”. A terra em que nós vivemos é a primeira terra que Deus
criou. Ela ainda há de passar um pouco de tempo depois do milênio para então se cumprir Ap. 21:1.
Por fim, novamente tem-se “eternidade”, pois essa se refere à eternidade futura que será
depois de Apocalipse 21 em que Deus destruirá o planeta terra e criará um novo céu e uma nova terra.
Em relação aos versos 29 e 30, há uma série de eventos interligados sucessivamente. Deus
conheceu de antemão certas pessoas e essas mesmas pessoas também foram predestinadas e também
chamadas e também justificadas e também glorificadas. Note o tempo pretérito nos versos 29-30. Assim, as
pessoas que Deus dantes conheceu são aquelas quem Ele glorificou e salvou. Desta forma, na vida terrena
dessas pessoas se cumprirá os decretos eternos de Deus para que Sua Palavra seja cumprida (Is 55:11).
Presciência, portanto, refere-se às pessoas (“os que” ou “aos que” em Rm 8:29-30) e não às
ações dessas pessoas. Assim, Deus conheceu intimamente com amor àquelas pessoas que Ele predestinou e
chamou e justificou e glorificou (só quem for salvo será glorificado. Leia o início deste artigo), pois todos
os homens não são salvos e glorificados. Portanto, na eternidade passada Deus conheceu e predestinou
àqueles que Ele quis conforme o Seu propósito eterno, conselho (Ef 1:11) e beneplácito (Ef 1:4-5) de Sua
vontade, chamou e justificou esses no tempo em que viveram na terra e, os glorificou na eternidade futura.
Acerca do conselho de Deus, Hebreus 6:17-20 diz que o conselho de Deus é imutável. Se
Deus conhecer alguém, ele terminará por predestinar, chamar, justificar e glorificar, pois não mudará de
ideia e não voltará atrás uma vez iniciado o processo de salvação de Romanos 8:29-30 (Cf. Is 55:11).
Ainda em relação ao ato de Deus ‘conhecer’ (v. 29), veja o que Jesus disse em Mateus 7:23
“E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade”.
Mesmo Deus sendo onisciente, Ele não conheceu intimamente essas pessoas que não foram salvas em Mt
7:23. Entretanto, veja o que Jesus disse em João 10:14-15 “14 Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas
ovelhas, e das minhas sou conhecido” e 2 Timóteo 2:19 “Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo
este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da
iniquidade” e Lucas 10:22 “Tudo por meu Pai me foi entregue; e NINGUÉM conhece quem é o Filho
senão o Pai, NEM quem é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o QUISER REVELAR”. As
palavras ‘conhece’, ‘conheceu’, conheci’ ou ‘conheço’ em todas as passagens citadas anteriormente vêm da
palavra grega γινώσκω ginosko (conhecer). Assim, quando lerem “dantes conheceu” lembrem-se de que
Deus o “dantes amou”, pois Paulo está usando o conceito hebraico de “conhecer” como, por exemplo,
Gênesis 4:1 “E CONHECEU Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a Caim, e disse: Alcancei
do SENHOR um homem” (Cf. Amós 3:2). Nesta última passagem de Gênesis, Adão conheceu a Eva com
amor expressado da forma mais profunda que Deus criou para os seres humanos pelo ato sexual enquanto
que Deus conheceu àqueles que Ele predestinou com o amor eletivo. Deus amou incondicionalmente
aqueles que Ele predestinou antes de criá-los e, numa perspectiva humana e, portanto, temporal, quando
ainda eram pecadores (Rm 5:8).
19
20. E acerca da eleição: Romanos 9:24 “Os quais somos nós, a quem também chamou, NÃO só
dentre os JUDEUS, mas também dentre os GENTIOS?”. Deus escolheu judeus e gentios também. Ou seja,
elegeu homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação.
Em relação à “para serem conformes à imagem de seu Filho” (v.29), essa parte se cumprirá
nos filhos de Deus na eternidade futura quando estes, por fim, serão glorificados. 1 João 3:2 confirma Rm
8:30 quando diz “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser.
Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos”.
Acerca da glorificação dos eleitos confira: (Rm 8:11, 17, 23; 1Cor 15:43-53; Fl 3:21; Col 1:27, 3:24; 1Jo
3:2).
II. Problemas com a posição do “livre” arbítrio (além daquelas apresentadas anteriormente no artigo) e
mais.
1. O Espírito Santo na obra salvífica
De acordo com os propagadores do “livre” arbítrio, todas as pessoas possuem a habilidade de
aceitarem ou rejeitarem o evangelho. Mas se nós temos a capacidade natural de aceitar ou rejeitar o
evangelho, então por que existe a necessidade da obra do Espírito Santo na salvação de convencer as
pessoas do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16:8) e de que elas precisam de se arrependerem e aceitarem o
Salvador Jesus? A vontade dentro das pessoas de aceitarem a Jesus não é independente da obra do Espírito
Santo, mas depende dEle que começa e aperfeiçoa a obra da salvação (Fl 1:6, 2:13; Jo 6:29). Assim,
ninguém aceita Jesus sem a atuação do Espírito Santo que efetua nelas tal milagre. Em Atos 16:14 “...o
Senhor lhe abriu [de Lídia] o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia”. Deus queria que Lídia
desse ouvidos ao que Paulo tinha para dizer e, por isso, Deus se encarregou de abrir o coração dela para
que ela desse ouvidos e não para que ela possivelmente ou porventura desse ouvidos. Como Deus é Deus,
nada consegue impedir-Lhe de fazer o que bem quer. Tal ato divino é entendido como sendo injustiça para
os defensores do “livre” arbítrio porque Deus infligiu o “livre” arbítrio de Lídia. Além disso, Gálatas 1:15
diz que o Apóstolo Paulo foi separado e chamado por Deus desde o ventre de sua mãe (Cf. At 9:15, 22:14).
Paulo não escolheu e nem rejeitou tal escolha de Deus para sua vida. Em Atos 9, Jesus transformou a vida
de Saulo e cumpriu Sua vontade soberana sobre ele de forma que Saulo não resistiu a obra da salvação de
Jesus na vida dele. Outrossim, em Lucas 24:45 Jesus “Então abriu-lhes o entendimento para
compreenderem as Escrituras”. Para quem rejeita a soberania de Deus tal fato descrito nesse último verso é
uma injustiça da parte de Jesus que abriu o entendimento de seus discípulos, mas não abriu o entendimento
de todas as pessoas do mundo. (Confira Isaias 14:27; 43:13).
2. Predestinação de Jesus
A Bíblia diz que a mão e o conselho de Deus anteriormente determinou a crucificação de Jesus ao
mesmo tempo em que as pessoas foram responsabilizadas por quererem e terem crucificado Jesus (Atos
2:23; 4:27-28; 5:30). Isso mostra que Deus é soberano para fazer a Sua própria vontade.
1 Coríntios 2:7-8 “7 Mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou
antes dos séculos PARA nossa glória; 8 A qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se a
conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória”. Foi necessário que o ofício de Jesus como o Rei do
universo e o único Salvador fosse oculto aos príncipes. É Deus quem oculta e revela a quem Ele quiser (Cf.
Mt 11:25-27).
3. Inspiração das Escrituras
2 Pedro 1:20-21 “20 Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de
particular interpretação. 21 Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os
homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” e 2 Timóteo 3:16a “Toda a Escritura é
divinamente inspirada...”. Os escritores não tiveram livre arbítrio. Se eles tivessem livre arbítrio, além das
passagens acima estarem erradas, a Bíblia seria produzida pela vontade do homem e de suas próprias
escolhas, pois para cada palavra e construção gramática escrita por eles, tais palavras poderiam ter sido
20
21. escritas de outra forma. Mas como diz o texto, os homens “falaram inspirados pelo Espírito Santo” e, por
isso, cada palavra e construção gramática foram escritas somente da forma que Deus quis sem a
possibilidade de terem sido escritas de outra forma.
4. Presciência
O argumento de que “Deus olhou para o futuro e viu quem o aceitaria para depois eleger para a
salvação” não faz sentido algum uma vez que tal afirmação nega a definição bíblica de eleição e o seu
devido efeito que é a salvação.
O primeiro problema com essa afirmação é que a palavra “eleição” somada ao seu devido efeito
bíblico que é a salvação (2 Ts 2:13; 1 Ts 5:9; Rm 8:30; Ef 1:4-5) perderia o seu significado uma vez que as
pessoas teriam que aceitar a Jesus em suas vidas em primeiro lugar para somente depois serem escolhidas
por Deus para a salvação. Tal conceito errôneo de presciência faz as decisões de Deus dependerem das
decisões e vontades dos homens de forma que os homens são os agentes quem elege a Deus; tal presciência
tornar-se-ia pós-destinação e pós-eleição que, por sua vez, seriam equivalentes em definição a uma
confirmação da escolha do homem por Jesus. Assim sendo, os homens seriam soberanos na terra e Deus um
mero observador passivo que não interage com Sua criação (para respeitar o “livre” arbítrio) e um fã que
torce na esperança de que os homens aceitarão a Jesus em suas vidas como Senhor e Salvador. Tal
interpretação contradiz as Escrituras (Rm 8:29-30) porque se as pessoas são responsáveis pelos seus próprios
destinos, a Bíblia não poderia afirma que Deus predestina. Uma vez que a Bíblia afirma que Deus
predestinou pessoas, não se pode afirmar que essas pessoas elegeram a Deus, pois é Deus quem elege.
Por fim, ainda em relação ao argumento da presciência de Deus, reflita na seguinte análise:
Romanos 3:23 “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. Esta passagem juntamente
com todas as outras passagens que mostram a condição pecaminosa da natureza do ser humano (Ef 2:1-5;
Rm 8:5-7; Marcos 7:21-23), revela que todos nós estamos perdidos nos nossos pecados e, por isso, se Deus
não tivesse nos salvado da nossa condição pecaminosa por Sua eleição, NÃO haveria NADA para ser
previsto por Sua presciência. Isto é porque Deus olharia para o futuro e veria que NINGUÉM aceitaria a
Jesus e que TODO MUNDO, por ter recebido a natureza de Adão, estariam mortos espiritualmente em suas
naturezas pecaminosas sem desejarem receber Jesus como Senhor e Salvador.
5. 1 João 1:24
Em primeiro lugar, este verso começa com “e” e, por isso, deve-se ler o verso anterior. O verso 1 diz
“Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado
para com o Pai, Jesus Cristo, o justo”. Ele os adverte porque não quer que eles pequem. Todavia, se
pecarem, terão um Advogado justo que é Jesus Cristo. Desta forma, as palavras de João servem para
confortar. Assim, o Cristão deve estar seguro de que se pecar: (1) 1 João 1:9 “Se confessarmos os nossos
pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” e (2) este
Advogado é “a propiciação pelos nossos pecados...”. Somente aos Cristãos é concedido terem Jesus como
Advogado e somente para os Cristãos Jesus é a propiciação, pois ‘Advogado’ está ligado à ‘propiciação’
com “e” que junta os versos 1 e 2. Os mundanos não tem o Advogado e a propiciação dEle.
Em seguida, vemos que o verso 2 começa a falar da propiciação pelos nossos pecados. Como
veremos a seguir, a propiciação é limitada. Acerca da propiciação, Romanos 3:25 diz que Deus
propôs/apresentou Jesus “...para propiciação pela fé no seu sangue”. Uma vez que a Bíblia afirma que Jesus
é propiciação “pela fé”, então Ele não é “propiciação” para aqueles que NÃO têm fé!
Em referência aos “... nossos pecados...”, o apostolo João está escrevendo sua Epístola para e acerca
dos Cristãos judeus. Prova disso é Gálatas 2:9 em que Tiago, Cefas (Simão Pedro: Jo 1:42) e João foram “à
circuncisão”, ou seja, para os judeus. Tiago, ao escrever sua Epístola, a endereçou “às doze tribos que
andam dispersas...” (Tg 1:1); Pedro (Cefas) endereçou sua Epístola “aos estrangeiros dispersos no Ponto,
Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia” (1Ped 1:1); João também escreve aos Cristãos judeus, pois em 1 João
2:7, ele escreve para aqueles que desde o princípio tinham o mandamento antigo que, por sua vez, é “que
nos amemos uns aos outros” (2 Jo 1:5). Este ‘princípio’ refere-se à época da manifestação do ministério de
Jesus, pois Jesus ensinou os judeus a amar uns aos outros (Jo 13:33-34, 15:12; 1Jo 1:1, 2:13).
4
Leia a análise profunda deste verso por Arthur W. Pink em: <http://www.cprf.co.uk/languages/portuguese_pink1john2v2.htm>.
21
22. Além disso, na passagem de João 11:51-52, Deus inspirou Caifás para profetizar por quem Jesus morreria.
Veja a seguinte comparação entre 1Jo 2:2 e João 11:51-52:5
1 João 2:2 João 11:51-52
“E Ele é a propiciação pelos nossos [os
crentes israelitas] pecados,”
Caifás “profetizou que Jesus devia morrer
pela nação.”
“e não somente pelos nossos,” “E não somente pela nação,”
“mas também pelos de todo o mundo”—
Isto é, os crentes Gentios
dispersos/espalhados por toda a terra.
“mas também para reunir em um corpo os
filhos de Deus que andavam dispersos.”
Cito agora as palavras de A.W. Pink:
“[...] Se o “de todo o mundo” significa toda a raça humana, então a primeira cláusula e o “também” na segunda
cláusula são absolutamente sem significado. Se Cristo é a propiciação por cada pessoa, seria uma tautologia ociosa
dizer, primeiro, “Ele é a propiciação pelos nossos pecados e também pelos de cada pessoa.” Não poderia haver
“também” se Ele é a propiciação por toda a família humana. Tivesse o apóstolo o intuito de afirmar que Cristo é a
propiciação universal, ele teria omitido a primeira cláusula do verso 2, e simplesmente dito, “Ele é a propiciação
pelos pecados de todo o mundo.” Confirmatório de “não pelos nossos (crentes Judeus) somente, mas também pelos
de todo o mundo” - crentes Gentios, também; compare João 10:16; 17:20.
[...] nossa definição de “mundo inteiro” está de perfeito acordo com outras passagens no Novo Testamento. Por
exemplo: “Por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual antes ouvistes pela palavra da verdade
do evangelho, que já chegou a vós, como também está em todo o mundo” (Colossenses 1:5-6). Significa aqui “todo
o mundo,” absolutamente e sem limitação, toda humanidade? Todas as famílias humanas tinham ouvido o
Evangelho? Não; o significado do apóstolo é que, o Evangelho, no lugar de ser confinado à terra da Judéia, tinha se
espalhado, sem restrição, para terras Gentílicas. Assim em Romanos 1:8: “Primeiramente dou graças ao meu Deus,
mediante Jesus Cristo, por todos vós, porque em todo o mundo é anunciada a vossa fé.” O apóstolo está aqui se
referindo à fé daqueles santos Romanos sendo anunciada em uma forma de recomendação. Mas certamente toda
humanidade não tinha ouvido da fé deles! Era a todo o mundo dos crentes que ele estava se referindo! Em
Apocalipse 12:9 lemos de Satanás, o qual “engana todo o mundo.” Mas novamente a expressão não pode ser
entendida como uma expressão universal, porque Mateus 24:24 nos diz que Satanás não pode “enganar” os eleitos
de Deus. Aqui “todo o mundo” é o mundo dos descrentes.”
Além dessa Epístola, o apostolo João também escreveu o livro do Apocalipse. Em Apocalipse 5:9-
10, João escreveu inspirado pelo Espírito Santo uma passagem que mostra a extensão da salvação: “9 E
cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto,
e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; 10 E para o
nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra”. Está passagem é importante porque
fala da morte de Jesus, que Ele comprou homens para Deus com o Seu sangue e, mostra a extensão dessa
compra: Jesus comprou para Deus homens de “toda a tribo, e língua, e povo, e nação”. Veja que a passagem
bíblica NÃO diz que Jesus comprou TODOS os homens de “toda a tribo, e língua, e povo, e nação”. Se
fosse assim, o inferno estaria vazio porque todo ser humano estaria no paraíso uma vez que Jesus teria
comprado 100% de todas as pessoas. Além disso, não tem como todas as pessoas do mundo serem feitos reis
e sacerdotes para reinar sobre a terra, mas somente os eleitos. Apocalipse 5:9-10 está em plena concordância
com a profecia de Isaías 53:12, as próprias palavras de Jesus em Mateus 20:28, 26:28 e Marcos 14:24, João
11:49-52, Hebreus 9:28 e muitas outras passagens já citadas no artigo. Portanto, em 1Jo 2:2 “todo o mundo”
se refere aos Cristãos não-judeus.
6. Definições – Léxico Grego de Strong (Nova Concordância Exaustiva de Strong)
A. Eleição εκλογη ekloge – Referência 1589
5
Tabela original disponível em: <http://www.cprf.co.uk/languages/portuguese_pink1john2v2.htm>.
22
23. O ato de selecionar, escolher; do ato de livre arbítrio de Deus pela qual, antes da fundação do mundo,
decretou suas bênçãos sobre certas pessoas; decreto feito através da escolha pelo qual decidiu abençoar
certas pessoas em Cristo apenas pela graça; coisa ou pessoa escolhida; de pessoas: eleito de Deus.
C. Escolha εκλεγομαι eklegomai – Referência 1586
Selecionar, escolher, selecionar ou escolher para si mesmo.
B. Predestinação προοριζω proorizo – Referência 4309
1) predeterminar, decidir de antemão; 2) no NT (diz) do decreto de Deus desde a eternidade; 3)
preordenar, designar de antemão.
BIBLIOGRAFIA
GILL, John. The cause of God and truth. London: Baptist Standard Bearer.
GONZALEZ, Lourenço S. Assim diz o Senhor. Niterói, SP: Assim Diz O Senhor, 1997.
HENDRYX, John. Monergismo. Disponível em:
<http://www.scribd.com/doc/97220166/Monergismo-John-Hendryx>. Acesso em: dez. 2012.
LIMA, Alexandre Rodrigues de. Eleição e Predestinação à Luz da Bíblia. Brasília: Alexandre
Rodrigues de Lima, 2012. 275 p.
OWEN, John. The death of death in the death of Christ. Grand Rapids, MI: Christian Classics
Ethereal Library.
PINK, A.W. A Soberania de Deus (The Sovereignty of God). Disponível em:
<http://www.cprf.co.uk/languages/portuguese.htm#sovereignty_awpink>. Acesso em: dez. 2012.
WHITE, James R. The Potter's Freedom: A Defense of the Reformation and a Rebuttal of Norman
Geisler's Chosen but Free. Amityville, NY: Calvary Press Publ., 2000.
Recomendações Bibliográficas
STEWART, Angus. A Expiação Universal É Verdadeira?. Disponível em:
http://www.cprf.co.uk/languages/portuguese_universalatonement.htm
Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,
E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. - Filipenses 2:10-11
(Cf. Is 45:23; Rm 14:11).6
6
Ninguém terá livre arbítrio nesse dia.
23