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Trabalho
            De
    Biologia

Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães
Aluna: Vitória Regina
2º ano E
Vírus da AIDS
A AIDS (do inglês AcquiredImmunodeficiencySyndrome), (ou Síndrome
da Imunodeficiência Adquirida - SIDA) é uma doença do sistema
imunitário causada pelo retrovírus HIV (do inglês
HumanImmunodeficiencyVirus). A AIDS vem se disseminando
rapidamente pelo mundo desde 1981.


Vírus da AIDS (HIV)


A AIDS se caracteriza por astenia, perda de peso acentuadas e por uma
drástica diminuição no número de linfócitos T auxiliadores (CD4),
justamente as células que ativam os outros linfócitos que formam o
exército de defesa do corpo. O organismo da pessoa que possui o vírus
HIV torna-se incapaz de produzir anticorpos em resposta aos antígenos
mais comuns que nele penetram.
Com a imunidade debilitada pelo HIV, o organismo torna-se susceptível
a diversos microrganismos oportunistas ou a certos tipos raros de câncer
(sarcoma de Kaposi, linfoma cerebral). A pneumonia provocada pelo
Pneumocystiscarinii é a infecção oportunista mais comum, detectada em
cerca de 57% dos casos. A toxoplasmose, a criptococose e as afecções
provocadas por citomegalovírus são outras infecções freqüentemente
encontradas nos indivíduos imunodeprimidos. As principais causas da
morte são infecções banais, contra as quais o organismo debilitado não
consegue reagir.
O material hereditário deste vírus é o RNA, e sua principal característica
é a presença da enzima transcriptase reversa, capaz de produzir
moléculas de DNA a partir do RNA. A membrana deste vírus se funde
com a membrana da célula, e o capsídio viral penetra no citoplasma
celular. O RNA, então, produz uma molécula de DNA, que irá penetrar
no núcleo da célula, introduzir-se em um dos cromossomos do
hospedeiro e recombinar-se com o DNA celular. Esse DNA viral integrado
ao cromossomo celular é chamado de provírus, que irá produzir
moléculas de RNA, originando centenas de vírus completos. Uma vez
com os genes do provírus integrados aos da célula, esta irá produzir
partículas virais durante toda a sua vida. Não leva a morte da célula
hospedeira, mas esta poderá transmitir o provírus para suas células
filhas.
Vírus HIV




A descoberta do vírus


Grande parte dos pacientes com AIDS desenvolve uma doença
neuropsicológica, chamada complexo de demência aidética, que parece
resultar da infecção das células do sistema nervoso central pelo vírus
HIV.
A AIDS é uma doença recente, sendo reconhecida apenas em 1981,
embora exista evidencias de mortes por AIDS cerca de trinta anos antes.
A origem do vírus é ainda desconhecida, sendo uma das hipóteses a de
que teria surgido na África central, como resultado de uma mutação, e
descendo por via indireta de outro vírus, não patológico, identificado
no macaco (Cercopithecusaethiops). Em 1984, cientistas americanos e
franceses isolaram, de células de pacientes com AIDS, o vírus HIV, que
passou a ser considerado o causador da doença.


Tratamento da AIDS


Apesar de ser uma doença que ainda não tem cura, existe tratamento
eficiente e que controla a doença. Pessoas portadoras do vírus HIV
devem procurar ajuda médica, tentar conhecer a doença e jamais perder
a esperança, afinal, de 1981 até hoje, já se passaram muitos anos,
estamos num novo milênio e a medicina evolui a cada dia.
Como saber se é portador(a) da doença?


Uma pessoa pode saber se é ou não portadora do vírus da AIDS por
meio de exames que detectam a presença de anticorpos contra o vírus,
ou que detectam a presença do próprio vírus. Ser portador do vírus não
significa que a pessoa desenvolverá necessariamente a doença. O vírus
permanece inativo por um tempo variável, no interior das células T
infectadas, e pode demorar até 10 anos para desencadear a moléstia.


AIDS e a sociedade


Muitas pessoas que vivem com HIV/AIDS sentem-se agredidas por
mensagens na televisão, revistas, campanhas. Alertamos que o papel da
sociedade em geral, é estar atenta aos riscos e, principalmente, bem
informada sobre os meios de prevenção da doença. Nunca rejeitar o
convívio (íntimo e até social) com os doentes de AIDS.
Não podemos, também, abordar única e exclusivamente a
responsabilidade do homem no uso da camisinha. As mulheres não
devem ser tratadas como uma população incapaz de adotar medidas de
sexo seguro. Não se pode ignorar a capacidade, a autonomia e o direito
das mulheres de negociar o uso da camisinha com o parceiro ou de elas
mesmas usarem o preservativo feminino, já disponível na rede pública
de saúde.
Transmissão da doença




A AIDS é transmitida através do contato sexual, da transfusão de
sangue contaminado, da mãe para o bebe durante a gravidez ou na
amamentação e ainda pela reutilização de seringas e agulhas entre os
usuários de drogas injetáveis. Como não há cura para a doença, seu
combate deve ser feito através de medidas preventivas, tais como o uso
de preservativos (camisinhas), o controle de qualidade do sangue usado
em transfusões e o emprego de seringas e agulhas descartáveis.


Estatísticas da doença


Segundo a Organização Mundial de Saúde, o número de pessoas
contaminadas com o vírus da AIDS ultrapassou, em 1996, a marca de
20 milhões. A estimativa é de que até o ano 2000 a doença atinja cerca
de 30 a 40 milhões de pessoas. Na 11ª Conferência Internacional sobre
a AIDS (em Vancouver no Canadá - 1996), os cientistas apresentaram
uma nova descoberta que trás esperanças para os doentes: uma mistura
conhecida como "coquetel de drogas" que diminui em 100 vezes o ritmo
de reprodução do vírus, de modo a bloquear as etapas iniciais do ciclo
reprodutivo do vírus nas células humanas. As drogas atuariam
bloqueando a ação de duas enzimas responsáveis pela multiplicação do
vírus: a transcriptase reversa e a protease. O banco mundial estima que
a AIDS venha a custar, até o ano 2000, 1,4% do PIB mundial.
Hoje, no Brasil, os heterossexuais representam 38% dos que pegaram
através de relação sexual. Segundo os últimos dados do ministério, de
março de 1998, 6800 brasileiros contraíram AIDS. Desses, cerca de 50%
pegaram a doença durante a relação sexual. Nesse grupo, os
heterossexuais representavam 6% em 1988 e agora já são 38%. Os
jovens precisam sensibilizar-se dos casos de AIDS notificados neste ano,
70% estão na faixa de 25 a 44 anos e 13% na faixa de 15 e 24 anos.
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Trabalho de biologia

  • 1. Trabalho De Biologia Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães Aluna: Vitória Regina 2º ano E
  • 2. Vírus da AIDS A AIDS (do inglês AcquiredImmunodeficiencySyndrome), (ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - SIDA) é uma doença do sistema imunitário causada pelo retrovírus HIV (do inglês HumanImmunodeficiencyVirus). A AIDS vem se disseminando rapidamente pelo mundo desde 1981. Vírus da AIDS (HIV) A AIDS se caracteriza por astenia, perda de peso acentuadas e por uma drástica diminuição no número de linfócitos T auxiliadores (CD4), justamente as células que ativam os outros linfócitos que formam o exército de defesa do corpo. O organismo da pessoa que possui o vírus HIV torna-se incapaz de produzir anticorpos em resposta aos antígenos mais comuns que nele penetram. Com a imunidade debilitada pelo HIV, o organismo torna-se susceptível a diversos microrganismos oportunistas ou a certos tipos raros de câncer (sarcoma de Kaposi, linfoma cerebral). A pneumonia provocada pelo Pneumocystiscarinii é a infecção oportunista mais comum, detectada em cerca de 57% dos casos. A toxoplasmose, a criptococose e as afecções provocadas por citomegalovírus são outras infecções freqüentemente encontradas nos indivíduos imunodeprimidos. As principais causas da morte são infecções banais, contra as quais o organismo debilitado não consegue reagir. O material hereditário deste vírus é o RNA, e sua principal característica é a presença da enzima transcriptase reversa, capaz de produzir moléculas de DNA a partir do RNA. A membrana deste vírus se funde com a membrana da célula, e o capsídio viral penetra no citoplasma celular. O RNA, então, produz uma molécula de DNA, que irá penetrar no núcleo da célula, introduzir-se em um dos cromossomos do hospedeiro e recombinar-se com o DNA celular. Esse DNA viral integrado ao cromossomo celular é chamado de provírus, que irá produzir moléculas de RNA, originando centenas de vírus completos. Uma vez com os genes do provírus integrados aos da célula, esta irá produzir partículas virais durante toda a sua vida. Não leva a morte da célula hospedeira, mas esta poderá transmitir o provírus para suas células filhas.
  • 3. Vírus HIV A descoberta do vírus Grande parte dos pacientes com AIDS desenvolve uma doença neuropsicológica, chamada complexo de demência aidética, que parece resultar da infecção das células do sistema nervoso central pelo vírus HIV. A AIDS é uma doença recente, sendo reconhecida apenas em 1981, embora exista evidencias de mortes por AIDS cerca de trinta anos antes. A origem do vírus é ainda desconhecida, sendo uma das hipóteses a de que teria surgido na África central, como resultado de uma mutação, e descendo por via indireta de outro vírus, não patológico, identificado no macaco (Cercopithecusaethiops). Em 1984, cientistas americanos e franceses isolaram, de células de pacientes com AIDS, o vírus HIV, que passou a ser considerado o causador da doença. Tratamento da AIDS Apesar de ser uma doença que ainda não tem cura, existe tratamento eficiente e que controla a doença. Pessoas portadoras do vírus HIV devem procurar ajuda médica, tentar conhecer a doença e jamais perder a esperança, afinal, de 1981 até hoje, já se passaram muitos anos, estamos num novo milênio e a medicina evolui a cada dia.
  • 4. Como saber se é portador(a) da doença? Uma pessoa pode saber se é ou não portadora do vírus da AIDS por meio de exames que detectam a presença de anticorpos contra o vírus, ou que detectam a presença do próprio vírus. Ser portador do vírus não significa que a pessoa desenvolverá necessariamente a doença. O vírus permanece inativo por um tempo variável, no interior das células T infectadas, e pode demorar até 10 anos para desencadear a moléstia. AIDS e a sociedade Muitas pessoas que vivem com HIV/AIDS sentem-se agredidas por mensagens na televisão, revistas, campanhas. Alertamos que o papel da sociedade em geral, é estar atenta aos riscos e, principalmente, bem informada sobre os meios de prevenção da doença. Nunca rejeitar o convívio (íntimo e até social) com os doentes de AIDS. Não podemos, também, abordar única e exclusivamente a responsabilidade do homem no uso da camisinha. As mulheres não devem ser tratadas como uma população incapaz de adotar medidas de sexo seguro. Não se pode ignorar a capacidade, a autonomia e o direito das mulheres de negociar o uso da camisinha com o parceiro ou de elas mesmas usarem o preservativo feminino, já disponível na rede pública de saúde.
  • 5. Transmissão da doença A AIDS é transmitida através do contato sexual, da transfusão de sangue contaminado, da mãe para o bebe durante a gravidez ou na amamentação e ainda pela reutilização de seringas e agulhas entre os usuários de drogas injetáveis. Como não há cura para a doença, seu combate deve ser feito através de medidas preventivas, tais como o uso de preservativos (camisinhas), o controle de qualidade do sangue usado em transfusões e o emprego de seringas e agulhas descartáveis. Estatísticas da doença Segundo a Organização Mundial de Saúde, o número de pessoas contaminadas com o vírus da AIDS ultrapassou, em 1996, a marca de 20 milhões. A estimativa é de que até o ano 2000 a doença atinja cerca de 30 a 40 milhões de pessoas. Na 11ª Conferência Internacional sobre a AIDS (em Vancouver no Canadá - 1996), os cientistas apresentaram uma nova descoberta que trás esperanças para os doentes: uma mistura conhecida como "coquetel de drogas" que diminui em 100 vezes o ritmo de reprodução do vírus, de modo a bloquear as etapas iniciais do ciclo reprodutivo do vírus nas células humanas. As drogas atuariam bloqueando a ação de duas enzimas responsáveis pela multiplicação do vírus: a transcriptase reversa e a protease. O banco mundial estima que a AIDS venha a custar, até o ano 2000, 1,4% do PIB mundial. Hoje, no Brasil, os heterossexuais representam 38% dos que pegaram através de relação sexual. Segundo os últimos dados do ministério, de março de 1998, 6800 brasileiros contraíram AIDS. Desses, cerca de 50% pegaram a doença durante a relação sexual. Nesse grupo, os heterossexuais representavam 6% em 1988 e agora já são 38%. Os jovens precisam sensibilizar-se dos casos de AIDS notificados neste ano, 70% estão na faixa de 25 a 44 anos e 13% na faixa de 15 e 24 anos.