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PLANO DE AULA

                        ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOESCRITOR HORÁCIO DE ALMEIDA


       Título: DIVERSIDADE RELIGIOSA NO BRASIL

                    FRANCISCA ROSEANE FRANCO RIBEIRO DE SOUSA1



       Autor:
       (a)




1
 Pedagoga, Especialista em Orientação e Supervisão Educacional, Professora de Ensino Religioso, Mestranda do Programa de Pós=Graduação em Ciências das Religiões- PPGCR-
UFPB. Contato: roseaneribeiro40@gmail.com
Nível de                   Ano/Semestre de
             SÉRIES FINAIS                                          2012/ 1º BIMESTRE
   Ensino:                            estudo



Modalidade   FUNDAMENTAL         Componente
de Ensino:                         Curricular:


                                                 ENSINO RELIGIOSO




             DIVERSIDADE
    Tema:    RELIGIOSA NO    Duração da Aula:                          10 AULAS
                BRASIL
Objetivos                                         Glossário

-Compreender e valorizar a diversidade            Diversidade: s.f. Diferença, dessemelhança, variedade
religiosa no Brasil;
-Despertar no aluno a precisão de respeitar às    Intolerância: s. f. Qualidade do que é intolerante, repugnância. Em matéria política,
diferenças religiosas existentes considerando a   religiosa, atitude odiosa, agressiva à respeito daqueles de cuja opinião ou crença se diverge.
construção de uma sociedade mais igualitária;
-Identificar no amplo universo religioso o        Desconstruir: s.f. Desfazer a construção de; destruir.
mesmo sentido que todas as crenças têm na
cultura de uma sociedade;                         Manifestação:s.f. Ato de manifestar.
-Conhecer as diversas religiões para
                                                  Transcendente: s.f. Qualidade; caráter do que é transcendente.
desconstruir preconceitos.
                                                  Será construído ainda no decorrer das aulas com o surgir de palavras
Identificar a transcendência religiosa            desconhecidas pelos alunos.
Pré-requisitos dos estudantes

    Será condição básica que o aluno tenha
     domínio dos recursos midiáticos,
     interesse em participar de atividades em
     equipes, respeito pelo outro.
Recursos/Materiais de Apoio

Este campo contém orientações sobre recursos e
procedimentos necessários, tais como:
      Dicionário; mapas e gráficos; vídeos,
   CDs; enciclopédias, fotos, periódicos
   específicos; leituras paralelas; revistas,
jornais; documentos e fontes; material de
   experiência em sala de aula; recursos
   digitais e/ou virtuais: computador, áudio,
   som, ambientes virtuais de aprendizagem,
   web, celular, câmera fotográfica




Questões problematizadoras:

O que você entende por religião? Que religiões você conhece? Quais religiões existem no bairro onde mora? Quem pode falar sobre
intolerância? O que entende por diversidade? Que exemplos de preconceitos você conhece? O que significa manifestação religiosa?

                                                        ILUSTRAÇÃO
Texto Conceitual

                                         DIVERSIDADE RELIGIOSA E DIREITOS HUMANOS


O Estado brasileiro é laico. Isso significa que ele não deve ter, e não tem religião. Tem sim, o dever de garantir a liberdade religiosa. Diz o
artigo 50, inciso VI, da Constituição: “É inviolável a liberdade de consciência e de crença sendo assegurado o livre exercício dos cultos
religiosos e garantia, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias”. A liberdade religiosa é um dos direitos fundamentais da
humanidade, como afirma a Declaração Universal dos Direitos Humanos, da qual somos signatários. A pluralidade, construída por várias
raças, culturas, religiões, permite que todos sejam iguais, cada um com suas diferenças. É o que faz do Brasil, Brasil. Certamente,
deveríamos pela diversidade de nossa origem, pela convivência entre os diferentes, servir de exemplo para o mundo. No Brasil de hoje, a
intolerância religiosa não produz guerras, nem matanças. Entretanto, muitas vezes, o preconceito existe e se manifesta pela humilhação
imposta àquele que é “diferente”. Outras vezes o preconceito se manifesta pela violência. No momento em que alguém é humilhado,
discriminado, agredido devido à sua cor ou à sua crença, ele tem seus direitos constitucionais, seus direitos humanos violados; este alguém é
vítima de um crime – e o Código Penal Brasileiro prevê punição para os criminosos. Invadir terreiros de umbanda e candomblé, que, além
de locais sagrados de culto, são também guardiães da memória de povos arrancados da África e escravizados no Brasil; desrespeitar a
espiritualidade dos povos indígenas, ou tentar impor a eles a visão de que sua religião é falsa; agredir os ciganos devido à sua etnia ou
crença, mesmo motivo que os levou ao quase extermínio na Europa, durante a Segunda Guerra Mundial: tudo isto é intolerância, é
discriminação contra religiões. É o contrário do que pretende o Programa Nacional dos Direitos Humanos. O Programa Nacional dos
Direitos Humanos pretende incentivar o diálogo entre os movimentos religiosos, para a construção de uma sociedade verdadeiramente
pluralista, com base no reconhecimento e no respeito às diferenças.

Disponível em: http://www.dhnet.org.br/dados/cartilhas/a_pdf_dht/cartilha_sedh_diversidade_religiosa.pdf
Para refletir com os alunos

Conforme a leitura do texto “Diversidade Religiosa e Diretos humanos”, vamos refletir sobre:

Os direitos humanos são respeitados?
Um país laico pode ter uma religião oficial?
Por que existe tanta intolerância em relação às religiões afro-brasileiras?
Existe religião melhor do que a outra?
Como são tratadas as religiões de matriz africana?
Por que os programas de televisão na sua grande maioria são evangélicos ou católicos?
E você, o que diz sobre o respeito à religião do outro?




Atividade do Professor(a)


-Apresentação do conteúdo em slides;
- Utilização de vídeos sobre a diversidade religiosa no Brasil e no mundo;
-leituras de imagens relacionadas com o tema;
-Interpretações de textos xerocopiados
_Apresentação de gráficos com os números de seguidores das diversas tradições religiosas
_Discussões
Tarefas dos Alunos


-Participar de atividades em grupos;
_Pesquisar sobre o conteúdo relacionado;
_Apresentar seminários;
_Criar blog da turma para discussões e colaborações
_Elaborar portfólios com as atividades realizadas




Para saber mais
Lista de estados do Brasil por religião
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Abaixo segue a lista das unidades federativas brasileiras por religião, de acordo com dados de 2009, divulgados pela pesquisa Novo Mapa das
Religiões da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em 23 de agosto de 2011.[1][2] O estudo da FGV foi feito com base na Pesquisa de Orçamentos Familiares
2008-2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).[2] Geralmente o censorealizado a cada dez anos pelo IBGE costuma ser a base de
dados sobre a religiosidade do brasileiro, mas as estatísticas religiosas do Censo de 2010 ainda não estão consolidadas.[3] O levantamento da FVG se
baseou em 200 mil entrevistas sobre a composição religiosa da população no final da década de 2000.[3]




                                   Evangélicos
                                                     Evangélicos                            Afro-                                        Sem
   Unidade         Católicos          não-                            Espiritualista                     Orientais      Outras
                                                     pentecostais                         brasileira                                   religião
  Federativa         (%)           pentecostais                           (%)                              (%)       religiões (%)
                                                         (%)                                (%)                                          (%)
                                       (%)



    Acre               50,7            12,46              24,18             0,28              0,05           0,08          1,41           10,82



    Alagoas            77,10               3,45           8,63              0,39              0,07           0,02          1,93           7,85



    Amapá              70,89               4,38           19,01             0,12              0,00           0,11          0,33           5,16



    Amazonas           67,68           11,41              15,09             0,12              0,06           0,08          2,61           2,94
Bahia            71,39   7,56    8,44    1,06   0,33   0,08   1,98   9,00



    Ceará            81,08   3,67    9,17    0,38   0,04   0,03   1,53   4,08



    Distrito
                     55,88   8,22    18,87   2,75   0,16   0,52   3,57   10,01
Federal



    Espírito Santo   57,04   15,09   15,09   0,72   0,05   0,04   1,61   10,18



    Goiás            65,42   9,38    15,65   2,72   0,07   0,07   1,31   5,35



    Maranhão         78,04   4,38    11,58   0,18   0,12   0,04   1,19   4,33



    Mato Grosso      70,63   6,38    14,95   0,77   0,03   0,28   1,23   5,42



    Mato Grosso
                     63,70   9,80    15,52   1,93   0,26   0,38   2,25   6,07
do Sul



    Minas Gerais     73,32   6,77    11,63   2,21   0,10   0,12   2,10   3,55
Pará             66,55   5,51    19,41   0,46   0,06   0,10   1,17   6,67



      Paraíba          80,25   7,80    5,54    0,33   0,05   0,00   1,74   4,30



      Paraná           69,82   8,93    14,48   0,68   0,11   0,34   2,05   3,56



      Pernambuco       63,84   12,24   7,52    1,34   0,11   0,05   4,25   10,60



      Piauí            87,93   2,02    6,18    0,31   0,01   0,18   1,72   1,64



      Rio de Janeiro   49,83   10,66   14,18   3,37   1,61   0,69   4,25   15,87



    Rio Grande do
                       73,98   4,27    11,34   0,48   0,07   0,03   2,93   6,86
Norte



      Rio Grande do
                       71,37   8,20    9,78    2,84   0,94   0,27   1,15   5,45
Sul



      Rondônia         52,89   11,13   19,75   1,05   0,20   0,00   1,44   13,54
Roraima          46,78   8,67   18,28   0,36   0,00   0,33   6,17   19,39



Santa Catarina   75,88   8,75   9,18    1,27   0,08   0,12   1,26   3,41



São Paulo        66,12   4,13   14,62   2,30   0,42   0,78   2,63   5,99



Sergipe          79,96   5,95   4,75    1,23   0,06   0,00   2,38   5,58



Tocantins        70,60   6,45   15,51   0,40   0,00   0,02   1,83   5,19



    Total        68,43   7,47   12,76   1,65   0,35   0,31   2,23   6,72
Mapa da proporção de católicos por estado.

O estudo Novo Mapa das Religiões confirma a tendência - apontada pelos recenseamentos demográficos feitos pelo IBGE des
Avaliação


O aluno será avaliado conforme observação do professor em relação a: participação nas atividades em grupos; realização das tarefas;
empenho; colaboração, interesse, discussões, apresentação de idéias.




Exercícios de fixação

Atividades para responder como:

O que são direitos humanos?
Que lei assegura a liberdade religiosa?
O que se entende por estado laico?
O que diz o artigo 50 inciso VI da Constituição?
Que razões levam o ser humano a ser intolerante com o outro?




                                                          ANEXO
SUGESTÕES DE FILMES

A corrente do bem – À espera de um milagre- A missão

Fé demais não cheira bem

Em nome de Deus

Lutero

Deus é brasileiro

Cafundó

Jesus de Nazaré

                                                       SUGESTÕES DE LEITURAS

Felicidade não tem cor – Julio Emílio Braz

O diálogo das religiões- Andrés Torres Queiruga

Dicionário das religiões- Mircea Eliade

O poder do mito- Joseph Campbell
Como rezam as diferentes religiões do mundo?
A prece é um elemento universal da espiritualidade humana, encontrada em todas as tradições religiosas. Cada uma delas segue
seus próprios rituais, mas o objetivo é o mesmo: comunicar-se com a divindade, em uma atitude de devoção e máximo respeito.
"Antes mesmo de existirem sistemas de crença constituídos, o ser humano proferia palavras de apelo ao Criador, sempre com o
sentido mágico de obter paz interior e alívio para o sofrimento", diz a antropóloga Liana Maria Sálvia Trindade, da Universidade de
São Paulo (USP), especializada no estudo das religiões. Conforme a doutrina, o rito pode incluir ainda adereços especiais. No
Judaísmo, por exemplo, é obrigatório o uso do solidéu.


"O homem tem que ser humilde diante de Deus, jamais pode mostrar a cabeça dentro da sinagoga ou quando reza", diz o rabino
Yekuda Busquila, da Congregação Israelita de São Paulo. Os muçulmanos, por sua vez, pedem graças ao Criador depois de rezar,
ato que, entre eles, obedece a uma série de regras. O fiel tem que orar sempre voltado para a Meca, cidade da Arábia Saudita onde
está seu principal santuário. Além disso, só é permitido rezar em locais limpos, daí a utilização de um pequeno tapete. "Ele pode
ser carregado para qualquer parte e é uma garantia de que se está rezando sobre um local puro, já que o dono do tapete sabe que
ele está limpo", explica o xeique Ali Abdune, presidente da Assembléia Mundial da Juventude Islâmica. Já no Catolicismo, o ritual
pode ser feito tanto em particular quanto na igreja, durante a missa. Ao final da prece, é obrigatório fazer o sinal da cruz. "Jesus
Cristo ensinou assim e por isso devemos seguir esse preceito", afirma o padre Eduardo Coelho, da Arquidiocese de São Paulo.


No Budismo, a oração busca não só aproximar o homem de uma realidade superior, como ajudar o praticante a desenvolver
qualidades típicas do Buda como a calma, a alegria e o amor. "É uma forma de trazer bênçãos protetoras para o dia-a-dia, apesar
de nem todas as vertentes do Budismo adotarem a prece", diz Peter Harvey, professor de Estudos Budistas da Universidade de
Sunderland, na Inglaterra.
Sua religião-mãe, o Hinduísmo, também não prevê uma forma única de orar. Para eles, a prece é importante, mas não obrigatória.
"Nessa conversa mental com a divindade, o hindu fecha os olhos para que todos os seus sentidos fiquem voltados para seu mundo
interior. Assim, ele pode ascender a patamares mentais superiores", afirma Swami Nirmalatmananda, presidente do templo Hama
Krishna Vedanta, em São Paulo.


Apelo ao divinoOs principais sistemas de crença fazem da oração uma reverência
BUDISTAS
Tanto em casa quanto no templo, a prece é feita diante de um relicário com a imagem de Buda, cercado de velas, incenso e flores.
Para rezar, o budista junta as mãos, se ajoelha e se curva três vezes diante da imagem. Depois, faz as oferendas (flores, velas e
alimentos), que simbolizam o ciclo da vida, a luz dos ensinamentos e a gratidão


CATÓLICOS
A religião contém duas orações básicas; o Pai Nosso e a Ave Maria. Muitas vezes, o fiel reza com o rosário de 165 contas,
correspondente a 15 vezes a primeira prece e 150 a segunda. Ao terminar, faz o sinal da cruz. O católico geralmente reza
ajoelhado, com as mãos unidas


JUDEUS
As preces estão na chamada Torá, o livro sagrado do Judaísmo, e podem ser seguidas pelo pedido de perdão, feito diretamente a
Deus, sem intermediários. Sentado no banco da sinagoga, cada fiel tem seu próprio livro de orações. Conforme a seqüência de
preces, ele alternadamente levanta-se e se ajoelha, depois volta a sentar. Os homens têm de usar uma pequena touca, o solidéu,
em sinal de respeito a Deus


HINDUÍSTAS
Não existem regras no Hinduísmo, mas em geral o devoto reza sentado sobre uma almofada na famosa posição de lótus: com as
pernas cruzadas e a coluna e a cabeça eretas. Antes de iniciar a prece, ele fecha os olhos e coloca as mãos sobre as pernas. Alguns
usam um rosário de 108 contas


MUÇULMANO
O fiel deve rezar todo dia em cinco horários: 5:00, 12:30, 16:00, 18:30 e 20:00. Para isso, ele entra na mesquita sem sapatos e se
encaminha à Sala de Oração, que ocupa a ala de um jardim aberto. No centro do jardim, fica o poço de purificação, para ele se lavar
antes da prece. No muro que dá para Meca há um nicho, o mihab, que indica a direção para a qual se deve rezar. Durante a oração,
o fiel se inclina para a frente, prostrado no chão, em sinal de respeito ao Criador. A testa toca o tapete especial para esse ritual
(cada um deve ter o seu e cuidar de mantê-lo sempre bem limpo).


http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-rezam-as-diferentes-religioes-do-mundo




          REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

          BONKER, John. Para entender as religiões. São Paulo: Ática, 1997
          BRASIL. Diversidade Religiosa e Direitos Humanos. Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Presidência da República: Brasília,   2004

          FONAPER. Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Religioso. 3. Ed. São Paulo: Ave Maria, 1995

          Links da internet

          ZIMMERMANN, Pe. Roque. Ensino Religioso: uma grande mudança. Brasilia; Câmara dos Deputados. N. 46, 1998

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Diversidade religiosa no Brasil

  • 1. PLANO DE AULA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOESCRITOR HORÁCIO DE ALMEIDA Título: DIVERSIDADE RELIGIOSA NO BRASIL FRANCISCA ROSEANE FRANCO RIBEIRO DE SOUSA1 Autor: (a) 1 Pedagoga, Especialista em Orientação e Supervisão Educacional, Professora de Ensino Religioso, Mestranda do Programa de Pós=Graduação em Ciências das Religiões- PPGCR- UFPB. Contato: roseaneribeiro40@gmail.com
  • 2. Nível de Ano/Semestre de SÉRIES FINAIS 2012/ 1º BIMESTRE Ensino: estudo Modalidade FUNDAMENTAL Componente de Ensino: Curricular: ENSINO RELIGIOSO DIVERSIDADE Tema: RELIGIOSA NO Duração da Aula: 10 AULAS BRASIL
  • 3. Objetivos Glossário -Compreender e valorizar a diversidade Diversidade: s.f. Diferença, dessemelhança, variedade religiosa no Brasil; -Despertar no aluno a precisão de respeitar às Intolerância: s. f. Qualidade do que é intolerante, repugnância. Em matéria política, diferenças religiosas existentes considerando a religiosa, atitude odiosa, agressiva à respeito daqueles de cuja opinião ou crença se diverge. construção de uma sociedade mais igualitária; -Identificar no amplo universo religioso o Desconstruir: s.f. Desfazer a construção de; destruir. mesmo sentido que todas as crenças têm na cultura de uma sociedade; Manifestação:s.f. Ato de manifestar. -Conhecer as diversas religiões para Transcendente: s.f. Qualidade; caráter do que é transcendente. desconstruir preconceitos. Será construído ainda no decorrer das aulas com o surgir de palavras Identificar a transcendência religiosa desconhecidas pelos alunos. Pré-requisitos dos estudantes  Será condição básica que o aluno tenha domínio dos recursos midiáticos, interesse em participar de atividades em equipes, respeito pelo outro. Recursos/Materiais de Apoio Este campo contém orientações sobre recursos e procedimentos necessários, tais como:  Dicionário; mapas e gráficos; vídeos, CDs; enciclopédias, fotos, periódicos específicos; leituras paralelas; revistas,
  • 4. jornais; documentos e fontes; material de experiência em sala de aula; recursos digitais e/ou virtuais: computador, áudio, som, ambientes virtuais de aprendizagem, web, celular, câmera fotográfica Questões problematizadoras: O que você entende por religião? Que religiões você conhece? Quais religiões existem no bairro onde mora? Quem pode falar sobre intolerância? O que entende por diversidade? Que exemplos de preconceitos você conhece? O que significa manifestação religiosa? ILUSTRAÇÃO
  • 5. Texto Conceitual DIVERSIDADE RELIGIOSA E DIREITOS HUMANOS O Estado brasileiro é laico. Isso significa que ele não deve ter, e não tem religião. Tem sim, o dever de garantir a liberdade religiosa. Diz o artigo 50, inciso VI, da Constituição: “É inviolável a liberdade de consciência e de crença sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantia, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias”. A liberdade religiosa é um dos direitos fundamentais da humanidade, como afirma a Declaração Universal dos Direitos Humanos, da qual somos signatários. A pluralidade, construída por várias raças, culturas, religiões, permite que todos sejam iguais, cada um com suas diferenças. É o que faz do Brasil, Brasil. Certamente, deveríamos pela diversidade de nossa origem, pela convivência entre os diferentes, servir de exemplo para o mundo. No Brasil de hoje, a intolerância religiosa não produz guerras, nem matanças. Entretanto, muitas vezes, o preconceito existe e se manifesta pela humilhação imposta àquele que é “diferente”. Outras vezes o preconceito se manifesta pela violência. No momento em que alguém é humilhado, discriminado, agredido devido à sua cor ou à sua crença, ele tem seus direitos constitucionais, seus direitos humanos violados; este alguém é vítima de um crime – e o Código Penal Brasileiro prevê punição para os criminosos. Invadir terreiros de umbanda e candomblé, que, além de locais sagrados de culto, são também guardiães da memória de povos arrancados da África e escravizados no Brasil; desrespeitar a espiritualidade dos povos indígenas, ou tentar impor a eles a visão de que sua religião é falsa; agredir os ciganos devido à sua etnia ou crença, mesmo motivo que os levou ao quase extermínio na Europa, durante a Segunda Guerra Mundial: tudo isto é intolerância, é discriminação contra religiões. É o contrário do que pretende o Programa Nacional dos Direitos Humanos. O Programa Nacional dos Direitos Humanos pretende incentivar o diálogo entre os movimentos religiosos, para a construção de uma sociedade verdadeiramente pluralista, com base no reconhecimento e no respeito às diferenças. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/dados/cartilhas/a_pdf_dht/cartilha_sedh_diversidade_religiosa.pdf
  • 6. Para refletir com os alunos Conforme a leitura do texto “Diversidade Religiosa e Diretos humanos”, vamos refletir sobre: Os direitos humanos são respeitados? Um país laico pode ter uma religião oficial? Por que existe tanta intolerância em relação às religiões afro-brasileiras? Existe religião melhor do que a outra? Como são tratadas as religiões de matriz africana? Por que os programas de televisão na sua grande maioria são evangélicos ou católicos? E você, o que diz sobre o respeito à religião do outro? Atividade do Professor(a) -Apresentação do conteúdo em slides; - Utilização de vídeos sobre a diversidade religiosa no Brasil e no mundo; -leituras de imagens relacionadas com o tema; -Interpretações de textos xerocopiados _Apresentação de gráficos com os números de seguidores das diversas tradições religiosas _Discussões
  • 7. Tarefas dos Alunos -Participar de atividades em grupos; _Pesquisar sobre o conteúdo relacionado; _Apresentar seminários; _Criar blog da turma para discussões e colaborações _Elaborar portfólios com as atividades realizadas Para saber mais
  • 8. Lista de estados do Brasil por religião Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Abaixo segue a lista das unidades federativas brasileiras por religião, de acordo com dados de 2009, divulgados pela pesquisa Novo Mapa das Religiões da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em 23 de agosto de 2011.[1][2] O estudo da FGV foi feito com base na Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).[2] Geralmente o censorealizado a cada dez anos pelo IBGE costuma ser a base de dados sobre a religiosidade do brasileiro, mas as estatísticas religiosas do Censo de 2010 ainda não estão consolidadas.[3] O levantamento da FVG se baseou em 200 mil entrevistas sobre a composição religiosa da população no final da década de 2000.[3] Evangélicos Evangélicos Afro- Sem Unidade Católicos não- Espiritualista Orientais Outras pentecostais brasileira religião Federativa (%) pentecostais (%) (%) religiões (%) (%) (%) (%) (%) Acre 50,7 12,46 24,18 0,28 0,05 0,08 1,41 10,82 Alagoas 77,10 3,45 8,63 0,39 0,07 0,02 1,93 7,85 Amapá 70,89 4,38 19,01 0,12 0,00 0,11 0,33 5,16 Amazonas 67,68 11,41 15,09 0,12 0,06 0,08 2,61 2,94
  • 9. Bahia 71,39 7,56 8,44 1,06 0,33 0,08 1,98 9,00 Ceará 81,08 3,67 9,17 0,38 0,04 0,03 1,53 4,08 Distrito 55,88 8,22 18,87 2,75 0,16 0,52 3,57 10,01 Federal Espírito Santo 57,04 15,09 15,09 0,72 0,05 0,04 1,61 10,18 Goiás 65,42 9,38 15,65 2,72 0,07 0,07 1,31 5,35 Maranhão 78,04 4,38 11,58 0,18 0,12 0,04 1,19 4,33 Mato Grosso 70,63 6,38 14,95 0,77 0,03 0,28 1,23 5,42 Mato Grosso 63,70 9,80 15,52 1,93 0,26 0,38 2,25 6,07 do Sul Minas Gerais 73,32 6,77 11,63 2,21 0,10 0,12 2,10 3,55
  • 10. Pará 66,55 5,51 19,41 0,46 0,06 0,10 1,17 6,67 Paraíba 80,25 7,80 5,54 0,33 0,05 0,00 1,74 4,30 Paraná 69,82 8,93 14,48 0,68 0,11 0,34 2,05 3,56 Pernambuco 63,84 12,24 7,52 1,34 0,11 0,05 4,25 10,60 Piauí 87,93 2,02 6,18 0,31 0,01 0,18 1,72 1,64 Rio de Janeiro 49,83 10,66 14,18 3,37 1,61 0,69 4,25 15,87 Rio Grande do 73,98 4,27 11,34 0,48 0,07 0,03 2,93 6,86 Norte Rio Grande do 71,37 8,20 9,78 2,84 0,94 0,27 1,15 5,45 Sul Rondônia 52,89 11,13 19,75 1,05 0,20 0,00 1,44 13,54
  • 11. Roraima 46,78 8,67 18,28 0,36 0,00 0,33 6,17 19,39 Santa Catarina 75,88 8,75 9,18 1,27 0,08 0,12 1,26 3,41 São Paulo 66,12 4,13 14,62 2,30 0,42 0,78 2,63 5,99 Sergipe 79,96 5,95 4,75 1,23 0,06 0,00 2,38 5,58 Tocantins 70,60 6,45 15,51 0,40 0,00 0,02 1,83 5,19 Total 68,43 7,47 12,76 1,65 0,35 0,31 2,23 6,72
  • 12. Mapa da proporção de católicos por estado. O estudo Novo Mapa das Religiões confirma a tendência - apontada pelos recenseamentos demográficos feitos pelo IBGE des
  • 13. Avaliação O aluno será avaliado conforme observação do professor em relação a: participação nas atividades em grupos; realização das tarefas; empenho; colaboração, interesse, discussões, apresentação de idéias. Exercícios de fixação Atividades para responder como: O que são direitos humanos? Que lei assegura a liberdade religiosa? O que se entende por estado laico? O que diz o artigo 50 inciso VI da Constituição? Que razões levam o ser humano a ser intolerante com o outro? ANEXO
  • 14. SUGESTÕES DE FILMES A corrente do bem – À espera de um milagre- A missão Fé demais não cheira bem Em nome de Deus Lutero Deus é brasileiro Cafundó Jesus de Nazaré SUGESTÕES DE LEITURAS Felicidade não tem cor – Julio Emílio Braz O diálogo das religiões- Andrés Torres Queiruga Dicionário das religiões- Mircea Eliade O poder do mito- Joseph Campbell
  • 15.
  • 16. Como rezam as diferentes religiões do mundo? A prece é um elemento universal da espiritualidade humana, encontrada em todas as tradições religiosas. Cada uma delas segue seus próprios rituais, mas o objetivo é o mesmo: comunicar-se com a divindade, em uma atitude de devoção e máximo respeito. "Antes mesmo de existirem sistemas de crença constituídos, o ser humano proferia palavras de apelo ao Criador, sempre com o sentido mágico de obter paz interior e alívio para o sofrimento", diz a antropóloga Liana Maria Sálvia Trindade, da Universidade de São Paulo (USP), especializada no estudo das religiões. Conforme a doutrina, o rito pode incluir ainda adereços especiais. No Judaísmo, por exemplo, é obrigatório o uso do solidéu. "O homem tem que ser humilde diante de Deus, jamais pode mostrar a cabeça dentro da sinagoga ou quando reza", diz o rabino Yekuda Busquila, da Congregação Israelita de São Paulo. Os muçulmanos, por sua vez, pedem graças ao Criador depois de rezar, ato que, entre eles, obedece a uma série de regras. O fiel tem que orar sempre voltado para a Meca, cidade da Arábia Saudita onde está seu principal santuário. Além disso, só é permitido rezar em locais limpos, daí a utilização de um pequeno tapete. "Ele pode ser carregado para qualquer parte e é uma garantia de que se está rezando sobre um local puro, já que o dono do tapete sabe que ele está limpo", explica o xeique Ali Abdune, presidente da Assembléia Mundial da Juventude Islâmica. Já no Catolicismo, o ritual pode ser feito tanto em particular quanto na igreja, durante a missa. Ao final da prece, é obrigatório fazer o sinal da cruz. "Jesus Cristo ensinou assim e por isso devemos seguir esse preceito", afirma o padre Eduardo Coelho, da Arquidiocese de São Paulo. No Budismo, a oração busca não só aproximar o homem de uma realidade superior, como ajudar o praticante a desenvolver qualidades típicas do Buda como a calma, a alegria e o amor. "É uma forma de trazer bênçãos protetoras para o dia-a-dia, apesar de nem todas as vertentes do Budismo adotarem a prece", diz Peter Harvey, professor de Estudos Budistas da Universidade de Sunderland, na Inglaterra.
  • 17. Sua religião-mãe, o Hinduísmo, também não prevê uma forma única de orar. Para eles, a prece é importante, mas não obrigatória. "Nessa conversa mental com a divindade, o hindu fecha os olhos para que todos os seus sentidos fiquem voltados para seu mundo interior. Assim, ele pode ascender a patamares mentais superiores", afirma Swami Nirmalatmananda, presidente do templo Hama Krishna Vedanta, em São Paulo. Apelo ao divinoOs principais sistemas de crença fazem da oração uma reverência BUDISTAS Tanto em casa quanto no templo, a prece é feita diante de um relicário com a imagem de Buda, cercado de velas, incenso e flores. Para rezar, o budista junta as mãos, se ajoelha e se curva três vezes diante da imagem. Depois, faz as oferendas (flores, velas e alimentos), que simbolizam o ciclo da vida, a luz dos ensinamentos e a gratidão CATÓLICOS A religião contém duas orações básicas; o Pai Nosso e a Ave Maria. Muitas vezes, o fiel reza com o rosário de 165 contas, correspondente a 15 vezes a primeira prece e 150 a segunda. Ao terminar, faz o sinal da cruz. O católico geralmente reza ajoelhado, com as mãos unidas JUDEUS As preces estão na chamada Torá, o livro sagrado do Judaísmo, e podem ser seguidas pelo pedido de perdão, feito diretamente a Deus, sem intermediários. Sentado no banco da sinagoga, cada fiel tem seu próprio livro de orações. Conforme a seqüência de preces, ele alternadamente levanta-se e se ajoelha, depois volta a sentar. Os homens têm de usar uma pequena touca, o solidéu, em sinal de respeito a Deus HINDUÍSTAS Não existem regras no Hinduísmo, mas em geral o devoto reza sentado sobre uma almofada na famosa posição de lótus: com as
  • 18. pernas cruzadas e a coluna e a cabeça eretas. Antes de iniciar a prece, ele fecha os olhos e coloca as mãos sobre as pernas. Alguns usam um rosário de 108 contas MUÇULMANO O fiel deve rezar todo dia em cinco horários: 5:00, 12:30, 16:00, 18:30 e 20:00. Para isso, ele entra na mesquita sem sapatos e se encaminha à Sala de Oração, que ocupa a ala de um jardim aberto. No centro do jardim, fica o poço de purificação, para ele se lavar antes da prece. No muro que dá para Meca há um nicho, o mihab, que indica a direção para a qual se deve rezar. Durante a oração, o fiel se inclina para a frente, prostrado no chão, em sinal de respeito ao Criador. A testa toca o tapete especial para esse ritual (cada um deve ter o seu e cuidar de mantê-lo sempre bem limpo). http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-rezam-as-diferentes-religioes-do-mundo REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS BONKER, John. Para entender as religiões. São Paulo: Ática, 1997 BRASIL. Diversidade Religiosa e Direitos Humanos. Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Presidência da República: Brasília, 2004 FONAPER. Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Religioso. 3. Ed. São Paulo: Ave Maria, 1995 Links da internet ZIMMERMANN, Pe. Roque. Ensino Religioso: uma grande mudança. Brasilia; Câmara dos Deputados. N. 46, 1998