SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 30
O eixo central deste texto é a concepção de
desenvolvimento de Vygotsky que integra o
natural e o cultural. Desse ponto de partida
situo as questões da mediação e da relação
linguagem-pensamento que se refletem na
formação dos conceitos, para uma melhor
compreensão da relação da aprendizagem com
o desenvolvimento, ponto focal do fazer do
professor.
NATURAL- BIOLÓGICA
( FME)

DUAS LINHAS
DE DESENVOLVIMENTO:

CULTURAL-SÓCIO-HISTÓRICA
( FMS)
FUNÇÕES MENTAIS ELEMENTARES
FME  determinadas imediatamente e automaticamente pelos
estímulos externos ou pelos estímulos internos baseados nas
necessidades biológicas. As FME nos são dadas.
FUNÇÕES MENTAIS SUPERIORES
FMS  funções tipicamente humanas: ações controladas tais
como, atenção voluntária, memória lógica, pensamento abstrato,
ação intencional. FMS são funções construídas a partir das
interações entre as pessoas e o meio cultural.
É nas relações sociais, via linguagem, que o sujeito constitui
suas formas de ação e sua consciência, deixando de ser um ser
biológico (com FME) para se transformar em um ser sócio-histórico
(com FMS).
Todo esse processo de construção das FMS acontece
a partir de:
2 planos:
uma ação entre sujeitos (plano interpessoal)

uma ação do sujeito (plano intrapessoal)
Vygotsky (1995b) define o desenvolvimento não como
uma acumulação gradual de mudanças individuais, mas
como
um complexo processo dialético que se
distingue por uma complicada periodicidade,
a desproporção no desenvolvimento das
diversas funções, a metamorfose ou
transformação qualitativa de umas formas em
outras, um entrelaçamento complexo de
processos evolutivos e involutivos, o complexo
cruzamento de fatores externos e internos, um
processo adaptativo de superação de
dificuldades. (p.141)
Quando a educação chega a esse ponto, quer
dizer, quando o educador dialoga com o
educando, a relação se complica, a atividade
educativa muda, porque não há dúvida de que
há sujeitos de ambos os lados.
O movimento que vai de mim para o outro
passa a ser o mesmo movimento que vem do
outro para mim. O educador, esforçando-se
por persuadir, por convencer seu
interlocutor, participa de um processo
que os envolve, que altera ambos. Por
conseguinte, o educador também é educado.
(Leandro Konder, Jornal do Brasil, B8, 2002.)
Qual é a sua contribuição para o desenvolvimento de seus
alunos?
Quem são estes alunos?
Em que etapa do desenvolvimento estão?
Como compreender esta etapa não apenas no que ela traz de
biológico mas principalmente nas interações com o contexto
sócio-histórico-cultural?
Como olhá-los, como compreendê-los a partir das
experiências que trazem do mundo no qual nasceram e estão se
desenvolvendo?
Como interagir com eles numa relação dialógica e
educativa?
Como, ao trabalharem o conteúdo das disciplinas do
curso podem estar contribuindo para o seu
desenvolvimento?
Como fazer da sala de aula um lugar de encontros de
sujeitos que se influenciam mutuamente e do qual todos
saem desenvolvidos, transformados?
Esse é o grande desafio que nos traz a perspectiva
psicológica sócio-histórica que por isso é muito mais do
que uma teoria psicológica, uma teoria educacional.
Mediação: conceito chave
O homem não tem um acesso direto aos objetos do conhecimento
mas um acesso mediado que é possibilitado por sistemas
semióticos, destacando-se aí o papel da linguagem.
Os seres humanos, criaram instrumentos psicológicos e
sistemas de signos cujo uso lhes permite transformar e
conhecer o mundo, comunicar suas experiências e
desenvolver novas funções psicológicas. A mediação
dos sistemas de signos constitui o que denominamos
mediação semiótica. (Pino,1991,p.33).
Assim, ao operar com os sistemas simbólicos
trabalhando a abstração e a generalização, o ser
humano vai desenvolvendo formas de
pensamento impossíveis sem estes
processos representacionais, construindo as
FMS, tipicamente humanas. (Oliveira, 1992)
Pensamento pré-verbal

Pensamento verbal
Linguagem Racional
Linguagem pré-intelectual 
Unidade de análise : significado da palavra
Contém em si mesmo dois tópicos essenciais: comunicação e
generalização.
Fenômeno verbal: comunicação
A palavra sem significado não é palavra, mas um som vazio, portanto, o
significado é um traço constitutivo indispensável da palavra. Daí que o
significado é um fenômeno do discurso.
Fenômeno do pensamento: generalização
O significado da palavra não é senão uma generalização ou um conceito.
Toda a formação de conceitos é um ato do pensamento.
A palavra funciona como o meio para a formação do conceito, tornando-
se depois o seu símbolo.
Percurso genético do pensamento conceitual
Vygotsky estabelece três tipos de pensamento:
1) Pensamento Sincrético
a) ensaio e erro
b) vínculos subjetivos da percepção
c) significado único para os diferentes grupos unificados na percepção da criança
2) Pensamento por Complexos
Cinco sub-tipos:
a) organizações associativas,
b) por coleções,
c) em cadeia,
d) difusas,
e) pseudo-conceito.
3) Pensamento por Conceitos
Três sub-tipos:
a) generalizações com base no máximo de semelhanças
b) conceitos potenciais que realizam agrupamentos com referência a um único
atributo
c) finalmente o conceito propriamente dito.
1) Pensamento sincrético: caracteriza-se
pela capacidade da criança realizar
agrupamentos de objetos desiguais como
amontoados desorganizados agrupados sem
qualquer fundamento tendo como base nexos
vagos, subjetivos ligados a fatores perceptivos
sem relação com os atributos relevantes dos
objetos.
Pensamento por complexos: os objeto isolados
associam-se na mente da criança, não apenas
devido às impressões subjetivas mas devidos às
relações que de fato existem entre esses objetos.
È um tipo de pensamento que já demostra uma
certa coerência e objetividade. Entretanto, as
ligações que a criança estabelece entre seus
componentes são concretas e fatuais e não
abstratas e lógicas. Essas ligações fatuais são
descobertas por meio da experiência direta. Pode-
se dizer que o pensamento por complexo é pois,
um agrupamento concreto de objetos unidos por
ligações fatuais.
3) Pensamento por conceitos: supõe
não só a combinação e a generalização
de determinados elementos concretos da
experiência mas também a
discriminação, a abstração e o
isolamentos de determinados elementos
discriminados e abstraídos fora do
vínculo concreto e fatual em que são
dados na experiência.
Pensamento por complexos 
Conceitos verdadeiros
Processo de análise e de abstração
O estudo sobre conceitos concretiza a concepção de Vygotsky sobre o
processo de desenvolvimento caracterizado pelas duas linhas natural e
cultural:
O indivíduo humano, dotado de um aparato biológico que
estabelece limites e possibilidades para seu funcionamento
psicológico, interage simultaneamente com o mundo real em
que vive e com as formas de organização desse real dadas pela
cultura. Essas formas culturalmente dadas serão, ao longo do
processo de desenvolvimento, internalizadas pelo indivíduo e se
constituirão no material simbólico que fará a mediação entre o
sujeito e o objeto de conhecimento. No caso de formação dos
conceitos, fundamental no desenvolvimento dos processos
psicológicos superiores, a criança interage com os atributos
presentes nos elementos do mundo real, sendo essa interação
direcionada pelas palavras que designam categorias
culturalmente organizadas. A linguagem internalizada, passa a
representar essas categorias e a funcionar como instrumento
de organização do conhecimento.(Oliveira, 1992, p.30-31).
Conceitos espontâneos: são formados
pela criança em sua experiência
cotidiana, no contato com as pessoas
de seu meio, de sua cultura, em
confronto com uma situação concreta .
 relação direta com o objeto
conceitos espontâneos
 atenção para o aluno está orientada para .
. o objeto e não para o ato de pensar.
Conceitos científicos: não são diretamente
acessíveis à observação ou ação imediata da criança
sendo portanto adquiridos por meio do ensino,
como parte de um sistema organizado de
conhecimentos, através de processos deliberados de
instrução escolar. A aprendizagem é pois, uma das
principais fontes de desenvolvimento dos conceitos
científicos.
 relação indireta com o objeto: mediada . .
por outros conceitos.
Conceitos científicos
Exige, portanto generalização, tomada de .
consciência e
sistematização de conceitos
Os conceitos científicos descem ao concreto, aos espontâneos , enquanto
estes procuram ascender, subir ao nível de abstração, de consciência e de
uso deliberado dos conceitos científicos. Este movimento é assim
explicado por Vygotsky:
Poder-se-ia dizer que o desenvolvimento dos
conceitos espontâneos da criança é ascendente,
enquanto o desenvolvimento dos seus conceitos
científicos é descendente, para um nível mais
elementar e concreto. Isso decorre das diferentes
formas pelas quais os dois tipos de conceitos surgem.
(1991, p.93)
(movimento
descendente)
Conceitos Espontâneos
(movimento
ascendente)
Conceitos Científicos
Relação desenvolvimento/aprendizagem
Três teorias
1. Desenvolvimento e aprendizagem  processos inde
2. Aprendizagem = Desenvolvimento
3. Aprendizagem e Desenvolvimento  processos difere
Vygotsky
Aprendizagem não é:
 Independente do desenvolvimento
 Idêntica a desenvolvimento
Aprendizagem é:
condição necessária para o desenvolvimento qualitativo das FME
para as FMS
O processo de desenvolvimento segue o da aprendizagem
Aprendizagem cria a área de desenvolvimento potencial
Aprendizagem NÃO É:
Algo externo e posterior ao desenvolvimento (Teoria 1)
Igual ao desenvolvimento (Teoria 2)
MAS É:
Condição prévia ao processo de desenvolvimento
Desenvolvimento das FMS exige:
Um contexto de interação
Internalização de instrumentos e signos
Apropriação
Isto é aprendizagem
1) DESENVOLVIMENTO X APRENDIZAGEM
Aprendizagem precede o desenvolvimento
Consequências
 da Escola: lugar da prendizagem
para o aluno; da produção de conceitos
científicos
Importância:  do professor
 Das relações interpessoais
Sujeito Objeto

Outro

Linguagem
2) ZONA DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL
nível de desenvolvimento real (solução
. . . independente)
Distância entre:
 nível de desenvolvimento potencial
. (solução sob orientação)
Bom ensino  direcionado às funções potenciais para o
 que o aluno ainda não é capaz de fazer
Prospectivo
Contato:
Profa. Dra. Maria Teresa de Assunção Freitas
Home Page: www.lic.ufjf.br
E-mail: lic@grupos.com.br
mtl@acessa.com
Fone: (32) 3229-3660
Telefax: (32) 3229-3665

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

20.simulado henry wallon (1)
20.simulado henry wallon (1)20.simulado henry wallon (1)
20.simulado henry wallon (1)AlineMelo123
 
Uma teoria social do desenvolvimento e da aprendizagem
Uma teoria social do desenvolvimento e da aprendizagemUma teoria social do desenvolvimento e da aprendizagem
Uma teoria social do desenvolvimento e da aprendizagemVygotsky2011
 
Vygostky e a formação de conceitos martha kohl
Vygostky e a formação de conceitos   martha kohlVygostky e a formação de conceitos   martha kohl
Vygostky e a formação de conceitos martha kohlErnane Oliveira
 
Teóricos
TeóricosTeóricos
TeóricosShopem
 
Vygotsky - Desenvolvimento psicológico
Vygotsky - Desenvolvimento psicológicoVygotsky - Desenvolvimento psicológico
Vygotsky - Desenvolvimento psicológicoNuap Santana
 
Vygotsky e a Teoria da Zona de Desenvolvimento Proximal
Vygotsky e a Teoria da Zona de Desenvolvimento ProximalVygotsky e a Teoria da Zona de Desenvolvimento Proximal
Vygotsky e a Teoria da Zona de Desenvolvimento ProximalCícero Quarto
 
Teóricos
TeóricosTeóricos
TeóricosShopem
 
TEORIAS DE APRENDIZAGEM PARTE 1: “VYGOTSKY’’ QUESTÕES DE CONCURSOS DIVERS...
TEORIAS DE APRENDIZAGEM  PARTE 1:  “VYGOTSKY’’ QUESTÕES  DE  CONCURSOS DIVERS...TEORIAS DE APRENDIZAGEM  PARTE 1:  “VYGOTSKY’’ QUESTÕES  DE  CONCURSOS DIVERS...
TEORIAS DE APRENDIZAGEM PARTE 1: “VYGOTSKY’’ QUESTÕES DE CONCURSOS DIVERS...Suellen Melo
 
Funções psicológicas superiores e a educação escolar
Funções psicológicas superiores e a educação escolarFunções psicológicas superiores e a educação escolar
Funções psicológicas superiores e a educação escolarJucemar Formigoni Candido
 
Sócio-interacionismo de Vygotsky
Sócio-interacionismo de VygotskySócio-interacionismo de Vygotsky
Sócio-interacionismo de VygotskyLucila Pesce
 
Artigo TeóRico
Artigo TeóRicoArtigo TeóRico
Artigo TeóRicojanloterio
 
Algumas considerações sobre a teoria de vigotsky e o processo de aprendizagem...
Algumas considerações sobre a teoria de vigotsky e o processo de aprendizagem...Algumas considerações sobre a teoria de vigotsky e o processo de aprendizagem...
Algumas considerações sobre a teoria de vigotsky e o processo de aprendizagem...Elisms88
 
O desenvolvimento das funções psicológicas superiores e o processo educativo
O desenvolvimento das funções psicológicas superiores e o processo educativoO desenvolvimento das funções psicológicas superiores e o processo educativo
O desenvolvimento das funções psicológicas superiores e o processo educativoJucemar Formigoni Candido
 

Mais procurados (20)

20.simulado henry wallon (1)
20.simulado henry wallon (1)20.simulado henry wallon (1)
20.simulado henry wallon (1)
 
Vygotsky 1
Vygotsky 1Vygotsky 1
Vygotsky 1
 
Uma teoria social do desenvolvimento e da aprendizagem
Uma teoria social do desenvolvimento e da aprendizagemUma teoria social do desenvolvimento e da aprendizagem
Uma teoria social do desenvolvimento e da aprendizagem
 
Vygostky e a formação de conceitos martha kohl
Vygostky e a formação de conceitos   martha kohlVygostky e a formação de conceitos   martha kohl
Vygostky e a formação de conceitos martha kohl
 
Teóricos
TeóricosTeóricos
Teóricos
 
Vygotsky - Desenvolvimento psicológico
Vygotsky - Desenvolvimento psicológicoVygotsky - Desenvolvimento psicológico
Vygotsky - Desenvolvimento psicológico
 
Vygotsky e a Teoria da Zona de Desenvolvimento Proximal
Vygotsky e a Teoria da Zona de Desenvolvimento ProximalVygotsky e a Teoria da Zona de Desenvolvimento Proximal
Vygotsky e a Teoria da Zona de Desenvolvimento Proximal
 
Teóricos
TeóricosTeóricos
Teóricos
 
Aula sobre vygotsky
Aula sobre vygotskyAula sobre vygotsky
Aula sobre vygotsky
 
Vygotsky
VygotskyVygotsky
Vygotsky
 
TEORIAS DE APRENDIZAGEM PARTE 1: “VYGOTSKY’’ QUESTÕES DE CONCURSOS DIVERS...
TEORIAS DE APRENDIZAGEM  PARTE 1:  “VYGOTSKY’’ QUESTÕES  DE  CONCURSOS DIVERS...TEORIAS DE APRENDIZAGEM  PARTE 1:  “VYGOTSKY’’ QUESTÕES  DE  CONCURSOS DIVERS...
TEORIAS DE APRENDIZAGEM PARTE 1: “VYGOTSKY’’ QUESTÕES DE CONCURSOS DIVERS...
 
Funções psicológicas superiores e a educação escolar
Funções psicológicas superiores e a educação escolarFunções psicológicas superiores e a educação escolar
Funções psicológicas superiores e a educação escolar
 
Sócio-interacionismo de Vygotsky
Sócio-interacionismo de VygotskySócio-interacionismo de Vygotsky
Sócio-interacionismo de Vygotsky
 
Artigo TeóRico
Artigo TeóRicoArtigo TeóRico
Artigo TeóRico
 
Algumas considerações sobre a teoria de vigotsky e o processo de aprendizagem...
Algumas considerações sobre a teoria de vigotsky e o processo de aprendizagem...Algumas considerações sobre a teoria de vigotsky e o processo de aprendizagem...
Algumas considerações sobre a teoria de vigotsky e o processo de aprendizagem...
 
Vygotski
VygotskiVygotski
Vygotski
 
Vigotsky letras 6 semestre aula de 03042013
Vigotsky letras 6 semestre aula de 03042013Vigotsky letras 6 semestre aula de 03042013
Vigotsky letras 6 semestre aula de 03042013
 
Teoria De Vygotyski
Teoria De VygotyskiTeoria De Vygotyski
Teoria De Vygotyski
 
O desenvolvimento das funções psicológicas superiores e o processo educativo
O desenvolvimento das funções psicológicas superiores e o processo educativoO desenvolvimento das funções psicológicas superiores e o processo educativo
O desenvolvimento das funções psicológicas superiores e o processo educativo
 
Funcoes psiquicas superiores
Funcoes psiquicas superioresFuncoes psiquicas superiores
Funcoes psiquicas superiores
 

Destaque

¿QUE ES UN BLOG ?
¿QUE ES UN BLOG ?¿QUE ES UN BLOG ?
¿QUE ES UN BLOG ?jcsieca123
 
Tarea 3 tecnologíaTecnología Educativa Recursos y Medios.
Tarea 3 tecnologíaTecnología Educativa Recursos y Medios.Tarea 3 tecnologíaTecnología Educativa Recursos y Medios.
Tarea 3 tecnologíaTecnología Educativa Recursos y Medios.yusdeny
 
Portafolio virtual profesora lilian
Portafolio virtual profesora lilianPortafolio virtual profesora lilian
Portafolio virtual profesora lilianTeddy Santos
 
Taller de hipervinculos
Taller de hipervinculosTaller de hipervinculos
Taller de hipervinculosLINDARUTY
 

Destaque (7)

¿QUE ES UN BLOG ?
¿QUE ES UN BLOG ?¿QUE ES UN BLOG ?
¿QUE ES UN BLOG ?
 
Tarea 3 tecnologíaTecnología Educativa Recursos y Medios.
Tarea 3 tecnologíaTecnología Educativa Recursos y Medios.Tarea 3 tecnologíaTecnología Educativa Recursos y Medios.
Tarea 3 tecnologíaTecnología Educativa Recursos y Medios.
 
Portafolio virtual profesora lilian
Portafolio virtual profesora lilianPortafolio virtual profesora lilian
Portafolio virtual profesora lilian
 
Actividad 2
Actividad 2Actividad 2
Actividad 2
 
Marilyn
MarilynMarilyn
Marilyn
 
Taller de hipervinculos
Taller de hipervinculosTaller de hipervinculos
Taller de hipervinculos
 
Guia fisica col1
Guia fisica col1Guia fisica col1
Guia fisica col1
 

Semelhante a Teoriasocialdodesenvolvimentoedaaprendizagem

Revista da Educação: CONCEITOS CENTRAIS DE VYGOSTKY: IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICAS
Revista da Educação: CONCEITOS CENTRAIS DE VYGOSTKY: IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICASRevista da Educação: CONCEITOS CENTRAIS DE VYGOSTKY: IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICAS
Revista da Educação: CONCEITOS CENTRAIS DE VYGOSTKY: IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICASElisms88
 
Vygotsky e o desenvolvimento humano
Vygotsky e o desenvolvimento humanoVygotsky e o desenvolvimento humano
Vygotsky e o desenvolvimento humanoCaio Grimberg
 
Referencial teorico--_vygostsky
Referencial  teorico--_vygostskyReferencial  teorico--_vygostsky
Referencial teorico--_vygostskyangelafreire
 
Psicologia da educação e desenvolvimento humano_aula.pptx
Psicologia da educação e desenvolvimento humano_aula.pptxPsicologia da educação e desenvolvimento humano_aula.pptx
Psicologia da educação e desenvolvimento humano_aula.pptxLaryssaMendes17
 
Desenvolvimento humano
Desenvolvimento humanoDesenvolvimento humano
Desenvolvimento humanoFelipe Isaac
 
Apresentacao vygotsky 1
Apresentacao vygotsky 1Apresentacao vygotsky 1
Apresentacao vygotsky 1Nuap Santana
 
Desenvolvimento infantil piaget-vygtsky-maturama-wallon
Desenvolvimento infantil piaget-vygtsky-maturama-wallonDesenvolvimento infantil piaget-vygtsky-maturama-wallon
Desenvolvimento infantil piaget-vygtsky-maturama-wallonElisa Maria Gomide
 
Teóricos
TeóricosTeóricos
TeóricosShopem
 
Teorias pedagógicas de ensino aprendizagem
Teorias pedagógicas de ensino aprendizagemTeorias pedagógicas de ensino aprendizagem
Teorias pedagógicas de ensino aprendizagemCDIM Daniel
 
SLIDES PSICOLOGIA (1).pptx
SLIDES PSICOLOGIA (1).pptxSLIDES PSICOLOGIA (1).pptx
SLIDES PSICOLOGIA (1).pptxTharykBatatinha
 
LA TAILLE, Yves et alii. Piaget, Vygotsky, Wallon: Teorias psicogenéticas em ...
LA TAILLE, Yves et alii. Piaget, Vygotsky, Wallon: Teorias psicogenéticas em ...LA TAILLE, Yves et alii. Piaget, Vygotsky, Wallon: Teorias psicogenéticas em ...
LA TAILLE, Yves et alii. Piaget, Vygotsky, Wallon: Teorias psicogenéticas em ...Pedagoga Claudia Oliveira Andrade
 
Seminario Pat Sayonara
Seminario Pat SayonaraSeminario Pat Sayonara
Seminario Pat Sayonarataniamoreirabr
 
FATORES INTERPESSOAIS E SOCIOAMBIENTAIS DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM.ppt
FATORES INTERPESSOAIS E SOCIOAMBIENTAIS DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM.pptFATORES INTERPESSOAIS E SOCIOAMBIENTAIS DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM.ppt
FATORES INTERPESSOAIS E SOCIOAMBIENTAIS DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM.pptCRISTINA380470
 

Semelhante a Teoriasocialdodesenvolvimentoedaaprendizagem (20)

Slides
SlidesSlides
Slides
 
Revista da Educação: CONCEITOS CENTRAIS DE VYGOSTKY: IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICAS
Revista da Educação: CONCEITOS CENTRAIS DE VYGOSTKY: IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICASRevista da Educação: CONCEITOS CENTRAIS DE VYGOSTKY: IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICAS
Revista da Educação: CONCEITOS CENTRAIS DE VYGOSTKY: IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICAS
 
Apresenta..
Apresenta..Apresenta..
Apresenta..
 
Vygotsky e o desenvolvimento humano
Vygotsky e o desenvolvimento humanoVygotsky e o desenvolvimento humano
Vygotsky e o desenvolvimento humano
 
Aprendizado e desenvolvimento
Aprendizado e desenvolvimentoAprendizado e desenvolvimento
Aprendizado e desenvolvimento
 
Referencial teorico--_vygostsky
Referencial  teorico--_vygostskyReferencial  teorico--_vygostsky
Referencial teorico--_vygostsky
 
Psicologia da educação e desenvolvimento humano_aula.pptx
Psicologia da educação e desenvolvimento humano_aula.pptxPsicologia da educação e desenvolvimento humano_aula.pptx
Psicologia da educação e desenvolvimento humano_aula.pptx
 
Desenvolvimento humano
Desenvolvimento humanoDesenvolvimento humano
Desenvolvimento humano
 
Apresentacao vygotsky 1
Apresentacao vygotsky 1Apresentacao vygotsky 1
Apresentacao vygotsky 1
 
SLIDE_Didática_AD1.pptx
SLIDE_Didática_AD1.pptxSLIDE_Didática_AD1.pptx
SLIDE_Didática_AD1.pptx
 
Desenvolvimento infantil piaget-vygtsky-maturama-wallon
Desenvolvimento infantil piaget-vygtsky-maturama-wallonDesenvolvimento infantil piaget-vygtsky-maturama-wallon
Desenvolvimento infantil piaget-vygtsky-maturama-wallon
 
Vygotsky slides
Vygotsky slidesVygotsky slides
Vygotsky slides
 
8.teorias psicogeneticas
8.teorias psicogeneticas8.teorias psicogeneticas
8.teorias psicogeneticas
 
Teóricos
TeóricosTeóricos
Teóricos
 
Pensamento linguagem
Pensamento linguagemPensamento linguagem
Pensamento linguagem
 
Teorias pedagógicas de ensino aprendizagem
Teorias pedagógicas de ensino aprendizagemTeorias pedagógicas de ensino aprendizagem
Teorias pedagógicas de ensino aprendizagem
 
SLIDES PSICOLOGIA (1).pptx
SLIDES PSICOLOGIA (1).pptxSLIDES PSICOLOGIA (1).pptx
SLIDES PSICOLOGIA (1).pptx
 
LA TAILLE, Yves et alii. Piaget, Vygotsky, Wallon: Teorias psicogenéticas em ...
LA TAILLE, Yves et alii. Piaget, Vygotsky, Wallon: Teorias psicogenéticas em ...LA TAILLE, Yves et alii. Piaget, Vygotsky, Wallon: Teorias psicogenéticas em ...
LA TAILLE, Yves et alii. Piaget, Vygotsky, Wallon: Teorias psicogenéticas em ...
 
Seminario Pat Sayonara
Seminario Pat SayonaraSeminario Pat Sayonara
Seminario Pat Sayonara
 
FATORES INTERPESSOAIS E SOCIOAMBIENTAIS DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM.ppt
FATORES INTERPESSOAIS E SOCIOAMBIENTAIS DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM.pptFATORES INTERPESSOAIS E SOCIOAMBIENTAIS DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM.ppt
FATORES INTERPESSOAIS E SOCIOAMBIENTAIS DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM.ppt
 

Último

William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasraveccavp
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 

Último (20)

William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 

Teoriasocialdodesenvolvimentoedaaprendizagem

  • 1. O eixo central deste texto é a concepção de desenvolvimento de Vygotsky que integra o natural e o cultural. Desse ponto de partida situo as questões da mediação e da relação linguagem-pensamento que se refletem na formação dos conceitos, para uma melhor compreensão da relação da aprendizagem com o desenvolvimento, ponto focal do fazer do professor.
  • 2. NATURAL- BIOLÓGICA ( FME)  DUAS LINHAS DE DESENVOLVIMENTO:  CULTURAL-SÓCIO-HISTÓRICA ( FMS)
  • 3. FUNÇÕES MENTAIS ELEMENTARES FME  determinadas imediatamente e automaticamente pelos estímulos externos ou pelos estímulos internos baseados nas necessidades biológicas. As FME nos são dadas. FUNÇÕES MENTAIS SUPERIORES FMS  funções tipicamente humanas: ações controladas tais como, atenção voluntária, memória lógica, pensamento abstrato, ação intencional. FMS são funções construídas a partir das interações entre as pessoas e o meio cultural. É nas relações sociais, via linguagem, que o sujeito constitui suas formas de ação e sua consciência, deixando de ser um ser biológico (com FME) para se transformar em um ser sócio-histórico (com FMS).
  • 4. Todo esse processo de construção das FMS acontece a partir de: 2 planos: uma ação entre sujeitos (plano interpessoal)  uma ação do sujeito (plano intrapessoal)
  • 5. Vygotsky (1995b) define o desenvolvimento não como uma acumulação gradual de mudanças individuais, mas como um complexo processo dialético que se distingue por uma complicada periodicidade, a desproporção no desenvolvimento das diversas funções, a metamorfose ou transformação qualitativa de umas formas em outras, um entrelaçamento complexo de processos evolutivos e involutivos, o complexo cruzamento de fatores externos e internos, um processo adaptativo de superação de dificuldades. (p.141)
  • 6. Quando a educação chega a esse ponto, quer dizer, quando o educador dialoga com o educando, a relação se complica, a atividade educativa muda, porque não há dúvida de que há sujeitos de ambos os lados. O movimento que vai de mim para o outro passa a ser o mesmo movimento que vem do outro para mim. O educador, esforçando-se por persuadir, por convencer seu interlocutor, participa de um processo que os envolve, que altera ambos. Por conseguinte, o educador também é educado. (Leandro Konder, Jornal do Brasil, B8, 2002.)
  • 7. Qual é a sua contribuição para o desenvolvimento de seus alunos? Quem são estes alunos? Em que etapa do desenvolvimento estão? Como compreender esta etapa não apenas no que ela traz de biológico mas principalmente nas interações com o contexto sócio-histórico-cultural? Como olhá-los, como compreendê-los a partir das experiências que trazem do mundo no qual nasceram e estão se desenvolvendo?
  • 8. Como interagir com eles numa relação dialógica e educativa? Como, ao trabalharem o conteúdo das disciplinas do curso podem estar contribuindo para o seu desenvolvimento? Como fazer da sala de aula um lugar de encontros de sujeitos que se influenciam mutuamente e do qual todos saem desenvolvidos, transformados? Esse é o grande desafio que nos traz a perspectiva psicológica sócio-histórica que por isso é muito mais do que uma teoria psicológica, uma teoria educacional.
  • 9. Mediação: conceito chave O homem não tem um acesso direto aos objetos do conhecimento mas um acesso mediado que é possibilitado por sistemas semióticos, destacando-se aí o papel da linguagem. Os seres humanos, criaram instrumentos psicológicos e sistemas de signos cujo uso lhes permite transformar e conhecer o mundo, comunicar suas experiências e desenvolver novas funções psicológicas. A mediação dos sistemas de signos constitui o que denominamos mediação semiótica. (Pino,1991,p.33).
  • 10. Assim, ao operar com os sistemas simbólicos trabalhando a abstração e a generalização, o ser humano vai desenvolvendo formas de pensamento impossíveis sem estes processos representacionais, construindo as FMS, tipicamente humanas. (Oliveira, 1992)
  • 11. Pensamento pré-verbal  Pensamento verbal Linguagem Racional Linguagem pré-intelectual 
  • 12. Unidade de análise : significado da palavra Contém em si mesmo dois tópicos essenciais: comunicação e generalização. Fenômeno verbal: comunicação A palavra sem significado não é palavra, mas um som vazio, portanto, o significado é um traço constitutivo indispensável da palavra. Daí que o significado é um fenômeno do discurso. Fenômeno do pensamento: generalização O significado da palavra não é senão uma generalização ou um conceito. Toda a formação de conceitos é um ato do pensamento. A palavra funciona como o meio para a formação do conceito, tornando- se depois o seu símbolo.
  • 13. Percurso genético do pensamento conceitual Vygotsky estabelece três tipos de pensamento: 1) Pensamento Sincrético a) ensaio e erro b) vínculos subjetivos da percepção c) significado único para os diferentes grupos unificados na percepção da criança 2) Pensamento por Complexos Cinco sub-tipos: a) organizações associativas, b) por coleções, c) em cadeia, d) difusas, e) pseudo-conceito. 3) Pensamento por Conceitos Três sub-tipos: a) generalizações com base no máximo de semelhanças b) conceitos potenciais que realizam agrupamentos com referência a um único atributo c) finalmente o conceito propriamente dito.
  • 14. 1) Pensamento sincrético: caracteriza-se pela capacidade da criança realizar agrupamentos de objetos desiguais como amontoados desorganizados agrupados sem qualquer fundamento tendo como base nexos vagos, subjetivos ligados a fatores perceptivos sem relação com os atributos relevantes dos objetos.
  • 15. Pensamento por complexos: os objeto isolados associam-se na mente da criança, não apenas devido às impressões subjetivas mas devidos às relações que de fato existem entre esses objetos. È um tipo de pensamento que já demostra uma certa coerência e objetividade. Entretanto, as ligações que a criança estabelece entre seus componentes são concretas e fatuais e não abstratas e lógicas. Essas ligações fatuais são descobertas por meio da experiência direta. Pode- se dizer que o pensamento por complexo é pois, um agrupamento concreto de objetos unidos por ligações fatuais.
  • 16. 3) Pensamento por conceitos: supõe não só a combinação e a generalização de determinados elementos concretos da experiência mas também a discriminação, a abstração e o isolamentos de determinados elementos discriminados e abstraídos fora do vínculo concreto e fatual em que são dados na experiência.
  • 17. Pensamento por complexos  Conceitos verdadeiros Processo de análise e de abstração
  • 18. O estudo sobre conceitos concretiza a concepção de Vygotsky sobre o processo de desenvolvimento caracterizado pelas duas linhas natural e cultural: O indivíduo humano, dotado de um aparato biológico que estabelece limites e possibilidades para seu funcionamento psicológico, interage simultaneamente com o mundo real em que vive e com as formas de organização desse real dadas pela cultura. Essas formas culturalmente dadas serão, ao longo do processo de desenvolvimento, internalizadas pelo indivíduo e se constituirão no material simbólico que fará a mediação entre o sujeito e o objeto de conhecimento. No caso de formação dos conceitos, fundamental no desenvolvimento dos processos psicológicos superiores, a criança interage com os atributos presentes nos elementos do mundo real, sendo essa interação direcionada pelas palavras que designam categorias culturalmente organizadas. A linguagem internalizada, passa a representar essas categorias e a funcionar como instrumento de organização do conhecimento.(Oliveira, 1992, p.30-31).
  • 19. Conceitos espontâneos: são formados pela criança em sua experiência cotidiana, no contato com as pessoas de seu meio, de sua cultura, em confronto com uma situação concreta .
  • 20.  relação direta com o objeto conceitos espontâneos  atenção para o aluno está orientada para . . o objeto e não para o ato de pensar.
  • 21. Conceitos científicos: não são diretamente acessíveis à observação ou ação imediata da criança sendo portanto adquiridos por meio do ensino, como parte de um sistema organizado de conhecimentos, através de processos deliberados de instrução escolar. A aprendizagem é pois, uma das principais fontes de desenvolvimento dos conceitos científicos.
  • 22.  relação indireta com o objeto: mediada . . por outros conceitos. Conceitos científicos Exige, portanto generalização, tomada de . consciência e sistematização de conceitos
  • 23. Os conceitos científicos descem ao concreto, aos espontâneos , enquanto estes procuram ascender, subir ao nível de abstração, de consciência e de uso deliberado dos conceitos científicos. Este movimento é assim explicado por Vygotsky: Poder-se-ia dizer que o desenvolvimento dos conceitos espontâneos da criança é ascendente, enquanto o desenvolvimento dos seus conceitos científicos é descendente, para um nível mais elementar e concreto. Isso decorre das diferentes formas pelas quais os dois tipos de conceitos surgem. (1991, p.93)
  • 25. Relação desenvolvimento/aprendizagem Três teorias 1. Desenvolvimento e aprendizagem  processos inde 2. Aprendizagem = Desenvolvimento 3. Aprendizagem e Desenvolvimento  processos difere
  • 26. Vygotsky Aprendizagem não é:  Independente do desenvolvimento  Idêntica a desenvolvimento Aprendizagem é: condição necessária para o desenvolvimento qualitativo das FME para as FMS O processo de desenvolvimento segue o da aprendizagem Aprendizagem cria a área de desenvolvimento potencial
  • 27. Aprendizagem NÃO É: Algo externo e posterior ao desenvolvimento (Teoria 1) Igual ao desenvolvimento (Teoria 2) MAS É: Condição prévia ao processo de desenvolvimento Desenvolvimento das FMS exige: Um contexto de interação Internalização de instrumentos e signos Apropriação Isto é aprendizagem
  • 28. 1) DESENVOLVIMENTO X APRENDIZAGEM Aprendizagem precede o desenvolvimento Consequências  da Escola: lugar da prendizagem para o aluno; da produção de conceitos científicos Importância:  do professor  Das relações interpessoais Sujeito Objeto  Outro  Linguagem
  • 29. 2) ZONA DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL nível de desenvolvimento real (solução . . . independente) Distância entre:  nível de desenvolvimento potencial . (solução sob orientação) Bom ensino  direcionado às funções potenciais para o  que o aluno ainda não é capaz de fazer Prospectivo
  • 30. Contato: Profa. Dra. Maria Teresa de Assunção Freitas Home Page: www.lic.ufjf.br E-mail: lic@grupos.com.br mtl@acessa.com Fone: (32) 3229-3660 Telefax: (32) 3229-3665