4. A obra de arte sempre foi
reprodutível; a reprodução técnica
representa processo novo:
Xilogravura: reproduz o desenho muito
antes da imprensa reproduzir a escrita;
Litografia: faz a arte gráfica se juntar ao
mesmo nível de produção da imprensa.
7. Sobre a AUTENTICIDADE: o aqui e o agora
do original constitui o conteúdo de sua
autenticidade.
“Generalizando, podemos dizer que a técnica da
reprodução destaca do domínio da tradição o objeto
reproduzido”.
Magia Política
Arte
Técnica
8. Então substitui-se, na reprodutibilidade
técnica, a existência única da obra por sua
existência serial.
“E, na medida em que essa técnica permite à
reprodução vir ao encontro do espectador, em todas
as situações, ela atualiza o objeto reproduzido”.
Magia Política
Arte
Técnica
9. Podemos dizer que esses processos estão
intimamente ligados aos MOVIMENTOS DE
MASSA – modo de existência da sociedade no
século XX.
E COMO FICA A QUESTÃO DA AURA?
Magia Política
Arte
Técnica
10. AURA: figura singular, composta de
elementos espaciais e temporais: a
aparição única de uma coisa distante,
por mais perto que ela esteja.
DECLÍNIO ATUAL
DA AURA
X
DIFUSÃO E INTENSIDADE DOS MCM
Meios de comunicação de massa
Magia Política
Arte
Técnica
11. Com a FOTOGRAFIA, o valor de culto
Magia
• (aura) dá lugar ao valor de exposição.
• “Mas o valor de culto não se entrega sem oferecer
resistência. Sua última trincheira é o rosto
humano”
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Arte
Técnica
12. Mas quando se retira o homem da fotografia,
o valor de exposição tem seu apogeu.
Atget (1900) fotografa Paris e revela indícios.
Magia Técnica Arte Política
13. Questionou-se muito, entre os
século XIX e XX, a diferença da
arte e da fotografia.
Contudo, deixou-se de pensar se a
fotografia não alterou em si a
própria noção de arte.
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Arte
Técnica
14. BENJAMIN,
Walter. Magia e Técnica. Arte e
Política. São
Paulo: Brasiliense,
1994.
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Técnica
15. Arte e Indústria- Adorno
•A ideia de cultura de massa perfaz uma noção de existe
um tipo de produção cultural industrial para satisfazer
as necessidades de uma indústria capitalista, que vende
os seus produtos culturais como se fossem algo que se
compra em supermercado. (Músicas chiclete)
•NIVELAMENTO da SUBJETIVIDADE- fácil, que todos
consumam.
•Nesse contexto, a indústria cultural apropria-se da arte
e faz dela um subproduto produzido em massa para
render lucros a uma indústria- cinema, tv, música ou
artes.
16. Contexto- Alemanha (Weimar), início do século XX, criaram
uma teoria crítica de inspiração marxista.
NOMES- Adorno, Horkheimer, Benjamin(judeu), Habermas e
outros.
Foram perseguidos durante o nazismo, a partir de 1933.
Adorno e Horkheimer foram para os E.U.A.
17. Por que as promessas Iluministas não foram cumpridas?
Quais?
Liberdade. Igualdade Fraternidade, usando a Razão.
Kant afirma que o Iluminismo retirou o homem da menoridade,
levou-o ao Esclarecimento, pensamos por nós mesmos.
Conseguimos ser autenticamente livres?
18. A Dialética do Esclarecimento
porque o Iluminismo não se cumpriu
•Desde o Renascimento, a partir do século
XIV, a racionalidade foi ganhando poderes
para entender o mundo e dominá-lo, como
exposto por Bacon- “Saber é poder”.
•No Iluminismo, alcançar a razão se tornou
uma maneira de, supostamente, tornar o
indivíduo livre e também dominante, por
meio da técnica, ciência, tudo ao seu redor-
RAZÃO converteu-se em um INSTRUMENTO
DE DOMINAÇÃO.
•A Razão Crítica questiona o Iluminismo que
se instrumentalizou.
•Mostram as contradições do projeto
Iluminista, onde ele falhou.
19. Eclipse da Razão
Agora que a ciência nos ajudou a ultrapassar o medo do desconhecido na natureza, somos
escravos de pressões sociais da nossa própria lavra. Quando chamados a agir
independentemente, ansiamos por modelos, sistemas e autoridades. Se por iluminismo e
progresso intelectual significarmos a libertação do homem das crenças supersticiosas em forças
malignas, em demónios e fadas, no destino cego — em suma, a emancipação do medo —,
então a denúncia do que hoje se chama razão é o maior serviço que a razão pode prestar.
Sob o prisma da razão instrumental, fenômenos totalitários e terríveis como o
nazismo não são racionalmente condenáveis, uma vez que não compete à
razão efetuar julgamentos de valor. Nessa perspectiva, a Organização e o
funcionamento dos campos de concentração nazistas, com suas sistemáticas
práticas de crueldade e de sofrimentos impostos aos seres humanos, são
empreendimentos racionais nos quais os meios são adequadamente
delineados em sua correspondência com os fins (solução final)
20. O que nos tornamos?
Sujeitos reificados
Tornam-se uma massa facilmente manipulável,
voltadas para o consumo (Industria Cultural)