1. Georg Wilhelm Friedrich Hegel foi um filósofo alemão do século XIX, considerado um dos fundadores do idealismo alemão.
2. Hegel desenvolveu um amplo sistema filosófico chamado de idealismo absoluto para integrar conceitos como mente, natureza, sujeito, objeto, história e religião.
3. Sua dialética e conceitos como "Espírito" e "Aufheben" foram influentes, ainda que também controvertidos, influenciando uma ampla gama de pensadores posteriores.
Breve resumo sobre ideologias de dois grandes filósofos Immanuel Kant e Georg Wilhelm Friedrich Hegel, realizado para a disciplina de filosofia da Escola Internacional de Aldeia (EIA), 8º ano turma A, da Aluna Manuela Pessoa Amorim Ferreira de Sá.
Georg Wilhelm Friedrich Hegel foi um importante filósofo alemão do século XIX. Ele desenvolveu um sistema filosófico complexo conhecido como idealismo alemão e introduziu o método dialético para entender a história e o mundo. Suas obras mais influentes incluem a Fenomenologia do Espírito, a Ciência da Lógica e a Enciclopédia das Ciências Filosóficas.
Hegel via a realidade como um processo histórico evolutivo do Espírito Absoluto, no qual as estruturas do pensamento não são fixas, mas se desenvolvem através de uma dialética de tese, antítese e síntese ao longo do tempo. Ele defendia que o indivíduo encontra seu significado completo apenas no Estado, que é a forma mais evoluída de organização social segundo a filosofia de Hegel.
O documento resume as principais ideias do filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel sobre seu idealismo absoluto e como ele influenciou outros pensadores. O texto contextualiza a época de Hegel no século 18 e explica que sua teoria defendia que qualquer contradição poderia ser resolvida através da criação de um modelo que refletisse tanto no indivíduo quanto no estado. Por fim, discute o legado de Hegel e como suas ideias inspiraram filósofos posteriores como Marx e Nietzsche.
Friedrich Hegel (1770-1831) foi um filósofo alemão fundador do idealismo absoluto. Seu sistema filosófico abrangeu várias áreas como política, psicologia e arte. Sua teoria baseia-se na ideia de que contradições são resolvidas para criar um modelo refletido no espírito ou no Estado.
O documento discute o idealismo romântico na Alemanha no século XVIII e XIX. O idealismo surgiu como reação contra o racionalismo iluminista e enfatizou a liberdade, criatividade e sentimentos humanos. Filósofos como Fichte, Schelling e Hegel desenvolveram versões do idealismo que viam a mente humana como fundamental para entender a realidade. O romantismo alemão também valorizou a natureza, arte e nacionalismo.
O documento apresenta um resumo da vida e obra do filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel. Apresenta o contexto histórico em que Hegel viveu, desde o florescimento da Prússia no século XVIII até o declínio no século XIX, e os movimentos culturais como o Iluminismo e o Romantismo. Também fornece uma linha do tempo da vida de Hegel e lista suas principais obras.
Breve resumo sobre ideologias de dois grandes filósofos Immanuel Kant e Georg Wilhelm Friedrich Hegel, realizado para a disciplina de filosofia da Escola Internacional de Aldeia (EIA), 8º ano turma A, da Aluna Manuela Pessoa Amorim Ferreira de Sá.
Georg Wilhelm Friedrich Hegel foi um importante filósofo alemão do século XIX. Ele desenvolveu um sistema filosófico complexo conhecido como idealismo alemão e introduziu o método dialético para entender a história e o mundo. Suas obras mais influentes incluem a Fenomenologia do Espírito, a Ciência da Lógica e a Enciclopédia das Ciências Filosóficas.
Hegel via a realidade como um processo histórico evolutivo do Espírito Absoluto, no qual as estruturas do pensamento não são fixas, mas se desenvolvem através de uma dialética de tese, antítese e síntese ao longo do tempo. Ele defendia que o indivíduo encontra seu significado completo apenas no Estado, que é a forma mais evoluída de organização social segundo a filosofia de Hegel.
O documento resume as principais ideias do filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel sobre seu idealismo absoluto e como ele influenciou outros pensadores. O texto contextualiza a época de Hegel no século 18 e explica que sua teoria defendia que qualquer contradição poderia ser resolvida através da criação de um modelo que refletisse tanto no indivíduo quanto no estado. Por fim, discute o legado de Hegel e como suas ideias inspiraram filósofos posteriores como Marx e Nietzsche.
Friedrich Hegel (1770-1831) foi um filósofo alemão fundador do idealismo absoluto. Seu sistema filosófico abrangeu várias áreas como política, psicologia e arte. Sua teoria baseia-se na ideia de que contradições são resolvidas para criar um modelo refletido no espírito ou no Estado.
O documento discute o idealismo romântico na Alemanha no século XVIII e XIX. O idealismo surgiu como reação contra o racionalismo iluminista e enfatizou a liberdade, criatividade e sentimentos humanos. Filósofos como Fichte, Schelling e Hegel desenvolveram versões do idealismo que viam a mente humana como fundamental para entender a realidade. O romantismo alemão também valorizou a natureza, arte e nacionalismo.
O documento apresenta um resumo da vida e obra do filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel. Apresenta o contexto histórico em que Hegel viveu, desde o florescimento da Prússia no século XVIII até o declínio no século XIX, e os movimentos culturais como o Iluminismo e o Romantismo. Também fornece uma linha do tempo da vida de Hegel e lista suas principais obras.
PRINCÍPIOS DA FILOSOFIA DO DIREITO - FRIEDRICH HEGEL Cristiane Vitório
Este documento apresenta o prefácio de G.W.F. Hegel para seu livro "Princípios da Filosofia do Direito". Hegel discute o método filosófico especulativo e critica aqueles que rejeitam a lógica e a razão em favor da imaginação e sentimento. Ele argumenta que a filosofia deve buscar a verdade racional no mundo moral e nas instituições do Estado, em vez de abandoná-los à contingência.
George w. f._hegel-_razo,_histria_e_direito.Daniele Moura
1) O documento discute o pensamento filosófico de Hegel sobre razão, história e direito.
2) Hegel via a realidade como racional e acreditava que o sujeito constrói a realidade através da razão.
3) Sua filosofia do direito via o direito como uma manifestação do espírito objetivo e do estado ético, que protege a liberdade individual.
Este documento resume os principais conceitos e filósofos do idealismo alemão e do pensamento filosófico do século XIX, incluindo Hegel, Feuerbach, Marx, Comte e Kierkegaard. Aborda temas como o idealismo alemão, o movimento dialético, a crítica de Feuerbach ao sistema hegeliano, o positivismo de Comte e a filosofia existencialista de Kierkegaard.
O documento discute diferentes tipos de idealismo filosófico, incluindo o idealismo absoluto de Hegel, o idealismo dogmático criticado por Kant, e o idealismo transcendental defendido por Kant.
Este documento resume os principais conceitos do idealismo alemão, especialmente de Hegel, Schelling e Fichte. Ele discute como eles viam a realidade como um processo dinâmico de tese-antítese-síntese e como a razão se manifesta na história humana. Também aborda críticas a Hegel como de Feuerbach e Schopenhauer e conceitos de Kierkegaard sobre a existência humana.
O documento resume os principais conceitos da filosofia de Hegel sobre o Espírito Absoluto, a dialética e a história. Explica que para Hegel o Espírito Absoluto é um processo contínuo de tese, antítese e síntese, e que a história é a manifestação desse processo no tempo, representando a realização gradual do espírito.
O documento discute as ideias de Hegel sobre história e filosofia. Segundo Hegel, a história segue um curso evolutivo rumo à conscientização do espírito através da dialética, com as revoluções justificando o advento do Estado como manifestação final do Espírito. A filosofia na época de Hegel é explorada tanto como meio de governo quanto de lucro, em vez de ser uma arte privada como na Grécia Antiga.
O documento discute o idealismo alemão e suas origens no pensamento de Kant e Fichte. Kant defendia que o conhecimento depende do sujeito, enquanto Fichte desenvolveu essas ideias propondo que tudo depende do sujeito pensante "universal". O documento também fornece contexto biográfico sobre Kant, Fichte e Schopenhauer.
O idealismo absoluto é uma doutrina filosófica inerente ao hegelianismo que supõe que a única realidade verdadeira é de natureza espiritual, enquanto as compreensões materialistas dos objetos são estágios inferiores na evolução cognitiva humana. O idealismo emergiu com a modernidade e a ênfase na subjetividade, tendo suas origens no cogito cartesiano e sendo associado principalmente aos pensadores alemães como Kant e Hegel. Alguns também consideram Platão como um dos primeiros idealistas por sua teoria das ide
O documento descreve o idealismo alemão, um movimento filosófico que surgiu após as ideias de Kant. Teve seu ápice em Fichte e foi consolidado por Schelling antes de alcançar sua consumação nas obras de Hegel, notadamente por meio da dialética hegeliana. O idealismo alemão enfatizou o papel do sujeito no conhecimento e sua relação com o objeto.
O documento discute a filosofia de Georg Wilhelm Friedrich Hegel e outros pensadores como Feuerbach, Schopenhauer, Kierkegaard, Nietzsche, Husserl e Sartre. Aborda os principais pontos da filosofia hegeliana como entender a realidade como Espírito e seu movimento dialético, assim como os três momentos do Espírito. Também apresenta brevemente as filosofias desses outros pensadores.
Este documento discute a concepção de Estado e sociedade civil em Hegel. Segundo Hegel, a sociedade civil surge da dinâmica das necessidades individuais e da propriedade privada, enquanto o Estado representa o interesse geral da coletividade. Hegel também distingue três classes sociais - agricultores, burocratas e industriais - que contribuem de forma complementar para a sociedade. Finalmente, o documento explica que o Estado moderno, para Hegel, é a realização da razão e da liberdade.
O documento apresenta uma introdução sobre a filosofia de Hegel e seu significado para a história. Em três pontos: 1) A filosofia de Hegel influenciou profundamente a política e as ideologias, inspirando tanto movimentos conservadores quanto revolucionários. 2) A força de sua filosofia está mais no método dialético do que no conteúdo específico. 3) Sua abordagem dinâmica da razão na história mudou a forma como filósofos enxergam o papel das ideias na evolução humana.
O documento discute idealismo e realismo. O idealismo afirma que a realidade fora da mente não é cognoscível e que as ideias são o princípio do ser e do conhecimento. Já o realismo conhece e prova a existência da razão objetiva, sendo um movimento artístico e literário do século XIX que retratava a vida real em oposição ao romantismo e neoclassicismo.
O documento discute as principais correntes filosóficas do século XIX, incluindo o romantismo, idealismo alemão, positivismo e materialismo dialético. Apresenta os principais conceitos de filósofos como Hegel, Marx e Comte e discute temas como a industrialização, revolução social e a busca por sistemas filosóficos abrangentes.
O documento discute o idealismo e o realismo. O idealismo é uma corrente filosófica que considera a ideia como princípio do ser e do conhecer, oposta ao materialismo. Já o realismo surgiu na arte e literatura no século XIX como reação ao romantismo, retratando a vida real das classes média e baixa.
O documento discute três escolas de pensamento sobre a razão na filosofia contemporânea: 1) A fenomenologia de Husserl considera a razão como uma estrutura da consciência que produz conteúdos independentemente da experiência; 2) A Escola de Frankfurt critica a visão de Hegel de que a razão é autônoma e movimenta a história, defendendo que a razão é condicionada pelas circunstâncias sociais e políticas; 3) O estruturalismo enfatiza a estrutura presente de uma realidade, em vez
Arthur schopenhauer - O mundo como vontade e representaçãounisocionautas
Este documento é um resumo do Livro 4 de "O Mundo como Vontade e Representação" de Arthur Schopenhauer. O texto discute como a vontade é a essência do mundo e como a vida é o seu fenômeno. A vontade de viver garante a existência da vida, portanto não devemos temer a morte individual, já que o indivíduo é apenas um fenômeno e não a essência.
O documento discute a filosofia contemporânea e como ela se tornou crítica da ciência moderna. Apresenta as visões de Comte, Hegel e Marx. Comte defendia a supremacia da ciência e do positivismo e via a sociologia como meio de identificar leis sociais. Hegel via a realidade como um processo dialético. Marx e Engels desenvolveram o materialismo histórico, onde a consciência humana é determinada pelas condições econômicas e a luta de classes é o motor da história.
O documento discute o crescimento da internet e das redes sociais no Brasil. Mostra que os brasileiros passam mais de 27 horas por mês conectados e 60% usam redes sociais há três anos ou mais. Também destaca que é importante para as marcas estarem presentes nas mídias sociais, gerando seu próprio discurso, ao invés de deixar que os consumidores construam sua imagem.
O documento discute o pensamento estoico de Cícero e sua visão de ética, direito e leis naturais. Cícero acreditava que a natureza humana só pode se realizar seguindo as regras do cosmos e a ordem divina. Ele defendia que as leis naturais eternas são a fonte do direito e que a razão, virtude e justiça estão ligadas às leis cósmicas. A ética ciceroniana via a sociedade e o estado como condições naturais para a realização humana.
PRINCÍPIOS DA FILOSOFIA DO DIREITO - FRIEDRICH HEGEL Cristiane Vitório
Este documento apresenta o prefácio de G.W.F. Hegel para seu livro "Princípios da Filosofia do Direito". Hegel discute o método filosófico especulativo e critica aqueles que rejeitam a lógica e a razão em favor da imaginação e sentimento. Ele argumenta que a filosofia deve buscar a verdade racional no mundo moral e nas instituições do Estado, em vez de abandoná-los à contingência.
George w. f._hegel-_razo,_histria_e_direito.Daniele Moura
1) O documento discute o pensamento filosófico de Hegel sobre razão, história e direito.
2) Hegel via a realidade como racional e acreditava que o sujeito constrói a realidade através da razão.
3) Sua filosofia do direito via o direito como uma manifestação do espírito objetivo e do estado ético, que protege a liberdade individual.
Este documento resume os principais conceitos e filósofos do idealismo alemão e do pensamento filosófico do século XIX, incluindo Hegel, Feuerbach, Marx, Comte e Kierkegaard. Aborda temas como o idealismo alemão, o movimento dialético, a crítica de Feuerbach ao sistema hegeliano, o positivismo de Comte e a filosofia existencialista de Kierkegaard.
O documento discute diferentes tipos de idealismo filosófico, incluindo o idealismo absoluto de Hegel, o idealismo dogmático criticado por Kant, e o idealismo transcendental defendido por Kant.
Este documento resume os principais conceitos do idealismo alemão, especialmente de Hegel, Schelling e Fichte. Ele discute como eles viam a realidade como um processo dinâmico de tese-antítese-síntese e como a razão se manifesta na história humana. Também aborda críticas a Hegel como de Feuerbach e Schopenhauer e conceitos de Kierkegaard sobre a existência humana.
O documento resume os principais conceitos da filosofia de Hegel sobre o Espírito Absoluto, a dialética e a história. Explica que para Hegel o Espírito Absoluto é um processo contínuo de tese, antítese e síntese, e que a história é a manifestação desse processo no tempo, representando a realização gradual do espírito.
O documento discute as ideias de Hegel sobre história e filosofia. Segundo Hegel, a história segue um curso evolutivo rumo à conscientização do espírito através da dialética, com as revoluções justificando o advento do Estado como manifestação final do Espírito. A filosofia na época de Hegel é explorada tanto como meio de governo quanto de lucro, em vez de ser uma arte privada como na Grécia Antiga.
O documento discute o idealismo alemão e suas origens no pensamento de Kant e Fichte. Kant defendia que o conhecimento depende do sujeito, enquanto Fichte desenvolveu essas ideias propondo que tudo depende do sujeito pensante "universal". O documento também fornece contexto biográfico sobre Kant, Fichte e Schopenhauer.
O idealismo absoluto é uma doutrina filosófica inerente ao hegelianismo que supõe que a única realidade verdadeira é de natureza espiritual, enquanto as compreensões materialistas dos objetos são estágios inferiores na evolução cognitiva humana. O idealismo emergiu com a modernidade e a ênfase na subjetividade, tendo suas origens no cogito cartesiano e sendo associado principalmente aos pensadores alemães como Kant e Hegel. Alguns também consideram Platão como um dos primeiros idealistas por sua teoria das ide
O documento descreve o idealismo alemão, um movimento filosófico que surgiu após as ideias de Kant. Teve seu ápice em Fichte e foi consolidado por Schelling antes de alcançar sua consumação nas obras de Hegel, notadamente por meio da dialética hegeliana. O idealismo alemão enfatizou o papel do sujeito no conhecimento e sua relação com o objeto.
O documento discute a filosofia de Georg Wilhelm Friedrich Hegel e outros pensadores como Feuerbach, Schopenhauer, Kierkegaard, Nietzsche, Husserl e Sartre. Aborda os principais pontos da filosofia hegeliana como entender a realidade como Espírito e seu movimento dialético, assim como os três momentos do Espírito. Também apresenta brevemente as filosofias desses outros pensadores.
Este documento discute a concepção de Estado e sociedade civil em Hegel. Segundo Hegel, a sociedade civil surge da dinâmica das necessidades individuais e da propriedade privada, enquanto o Estado representa o interesse geral da coletividade. Hegel também distingue três classes sociais - agricultores, burocratas e industriais - que contribuem de forma complementar para a sociedade. Finalmente, o documento explica que o Estado moderno, para Hegel, é a realização da razão e da liberdade.
O documento apresenta uma introdução sobre a filosofia de Hegel e seu significado para a história. Em três pontos: 1) A filosofia de Hegel influenciou profundamente a política e as ideologias, inspirando tanto movimentos conservadores quanto revolucionários. 2) A força de sua filosofia está mais no método dialético do que no conteúdo específico. 3) Sua abordagem dinâmica da razão na história mudou a forma como filósofos enxergam o papel das ideias na evolução humana.
O documento discute idealismo e realismo. O idealismo afirma que a realidade fora da mente não é cognoscível e que as ideias são o princípio do ser e do conhecimento. Já o realismo conhece e prova a existência da razão objetiva, sendo um movimento artístico e literário do século XIX que retratava a vida real em oposição ao romantismo e neoclassicismo.
O documento discute as principais correntes filosóficas do século XIX, incluindo o romantismo, idealismo alemão, positivismo e materialismo dialético. Apresenta os principais conceitos de filósofos como Hegel, Marx e Comte e discute temas como a industrialização, revolução social e a busca por sistemas filosóficos abrangentes.
O documento discute o idealismo e o realismo. O idealismo é uma corrente filosófica que considera a ideia como princípio do ser e do conhecer, oposta ao materialismo. Já o realismo surgiu na arte e literatura no século XIX como reação ao romantismo, retratando a vida real das classes média e baixa.
O documento discute três escolas de pensamento sobre a razão na filosofia contemporânea: 1) A fenomenologia de Husserl considera a razão como uma estrutura da consciência que produz conteúdos independentemente da experiência; 2) A Escola de Frankfurt critica a visão de Hegel de que a razão é autônoma e movimenta a história, defendendo que a razão é condicionada pelas circunstâncias sociais e políticas; 3) O estruturalismo enfatiza a estrutura presente de uma realidade, em vez
Arthur schopenhauer - O mundo como vontade e representaçãounisocionautas
Este documento é um resumo do Livro 4 de "O Mundo como Vontade e Representação" de Arthur Schopenhauer. O texto discute como a vontade é a essência do mundo e como a vida é o seu fenômeno. A vontade de viver garante a existência da vida, portanto não devemos temer a morte individual, já que o indivíduo é apenas um fenômeno e não a essência.
O documento discute a filosofia contemporânea e como ela se tornou crítica da ciência moderna. Apresenta as visões de Comte, Hegel e Marx. Comte defendia a supremacia da ciência e do positivismo e via a sociologia como meio de identificar leis sociais. Hegel via a realidade como um processo dialético. Marx e Engels desenvolveram o materialismo histórico, onde a consciência humana é determinada pelas condições econômicas e a luta de classes é o motor da história.
O documento discute o crescimento da internet e das redes sociais no Brasil. Mostra que os brasileiros passam mais de 27 horas por mês conectados e 60% usam redes sociais há três anos ou mais. Também destaca que é importante para as marcas estarem presentes nas mídias sociais, gerando seu próprio discurso, ao invés de deixar que os consumidores construam sua imagem.
O documento discute o pensamento estoico de Cícero e sua visão de ética, direito e leis naturais. Cícero acreditava que a natureza humana só pode se realizar seguindo as regras do cosmos e a ordem divina. Ele defendia que as leis naturais eternas são a fonte do direito e que a razão, virtude e justiça estão ligadas às leis cósmicas. A ética ciceroniana via a sociedade e o estado como condições naturais para a realização humana.
Hegel fue un filósofo alemán que desarrolló un complejo sistema filosófico conocido como idealismo absoluto. Su objetivo fue crear un marco conceptual que pudiera explicar el pasado y el futuro desde una perspectiva racional. Su sistema se basó en la dialéctica y se dividió en lógica, filosofía de la naturaleza y filosofía del espíritu. Una de sus ideas más influyentes fue que todo está interconectado y que la verdad es la totalidad.
El documento resume las principales ideas estéticas del filósofo alemán Georg Wilhelm Friedrich Hegel. Según Hegel, el idealismo se opone al materialismo al tomar como punto de partida el sujeto y la conciencia en lugar del mundo exterior. El arte cumple la tarea de mostrar la esencia de lo divino dentro del ámbito humano mediante la representación sensible de las ideas. Hegel considera que el arte alcanza su esplendor máximo en la antigua Grecia y que parece haber agotado sus posibilidades expresivas en la actualidad.
Georg Wilhelm Friedrich Hegel fue un filósofo alemán. Nació en 1770 y murió en 1831. Fue una figura clave del idealismo alemán y desarrolló un complejo sistema filosófico conocido como dialéctica. Su obra tuvo una gran influencia y dio lugar a nuevas corrientes como el marxismo y el existencialismo.
1) O documento resume os principais conceitos do pensamento de Karl Marx, como a teoria da alienação no trabalho, a luta de classes, e o materialismo histórico.
2) Marx via a história como resultado da luta de classes entre proprietários e não-proprietários dos meios de produção.
3) Sua teoria do materialismo histórico explica a sociedade em termos das estruturas econômicas e suas contradições internas que impulsionam mudanças históricas.
Hegel e a historiografia oitocentista – debates culturaisQuimporta Fernando
1) O documento discute a influência do filósofo Hegel na historiografia do século XIX, especialmente em autores como Ranke, Carlyle, Marx e Engels.
2) Ranke adotou um método científico de história baseado em fontes primárias, rejeitando a filosofia universal da história de Hegel.
3) Carlyle interpretou a história por meio de heróis que encarnam os ideais de uma época, relacionando-se à noção hegeliana do Espírito Absoluto.
Diversidade no pensamento de friedrich engels materialismo e naturezaajr_tyler
Este documento discute o pensamento materialista de Friedrich Engels e suas implicações para uma abordagem ecológica das relações socionaturais. Engels critica o idealismo de Hegel por ver a natureza como uma exteriorização do espírito. Ele elogia Feuerbach por restaurar o materialismo, rejeitando a dependência da natureza em relação à filosofia. Engels defende um materialismo ecológico que reconhece a evolução das ciências naturais e as relações dinâmicas entre seres humanos e meio ambiente.
O documento fornece um resumo da vida e obra do filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel. Ele nasceu em 1770 e estudou na Universidade de Tübingen, onde se interessou por filosofia e se tornou amigo de Hölderlin e Schelling. Mais tarde, Hegel desenvolveu um sistema filosófico complexo baseado no método dialético, que teve grande influência no pensamento ocidental.
Georg Wilhelm Friedrich Hegel foi um filósofo alemão que desenvolveu uma filosofia idealista baseada na dialética. Ele acreditava que a história é o desdobramento do plano divino e que a liberdade é conquistada através do desenvolvimento do espírito humano. Marx criticou o idealismo de Hegel e desenvolveu um materialismo histórico que enfatiza a luta de classes e as contradições do capitalismo.
Idealismo e materialismo geografia marxista e os desafios da abstração espacialajr_tyler
Este texto, levemente modificado, foi produzido originalmente como requisito para obtenção de nota na disciplina Modernização e Contradições Espaço-Temporais, ministrada pelo Prof. Dr. Anselmo Alfredo, no Programa de Pós-Graduação em Geografia Humana da Universidade de São Paulo
O documento apresenta um resumo da obra "Ciência da Lógica" de Hegel, estruturada em uma "Lógica Objetiva" e uma "Lógica Subjetiva". O primeiro volume contém a "Doutrina do Ser", dividida em três seções: determinidade, grandeza e medida. A seção sobre determinidade trata inicialmente do ser puro, nada e devir, e em seguida do ser aí e ser para si.
Este documento apresenta conceitos filosóficos e principais filósofos. Resume:
1) A filosofia examina questões fundamentais sobre a existência humana, conhecimento, verdade, valores e universo através da argumentação racional. Ela inclui disciplinas como metafísica, epistemologia e ética.
2) Dois principais filósofos discutidos são Friedrich Nietzsche, conhecido por criticar valores estabelecidos e defender um "Homem Superior", e Santo Agostinho, importante teólogo cristão e autor de "Conf
Aula 4 - Introdução ao pensamento de Hegel.pptssuser47aa16
1) O documento discute a posição da Fenomenologia do Espírito no pensamento de Hegel, afirmando que para muitos comentadores a obra representa dois livros distintos, com o abandono progressivo de um projeto inicial e a constituição de outro.
2) Apresenta excertos que descrevem o funcionamento da lógica hegeliana, com ênfase na contradição e negação como motores do desenvolvimento do pensamento.
3) Discutem a reação hegeliana a Kant, com ênfase na superação da separação entre sujeito e objeto
Roberto machado deleuze ii - entrevista revista filosofiaPedro Menin
O documento discute a carreira acadêmica do filósofo Roberto Machado, especialista em Nietzsche, Deleuze e Foucault. Machado estudou com esses grandes pensadores e publicou diversos livros sobre suas obras. Sua pesquisa atual foca na estética e metafísica presente na obra de Proust.
Karl Marx foi um filósofo, economista e socialista alemão que viveu de 1818 a 1883. Ele desenvolveu teorias revolucionárias como o materialismo histórico e dialético que analisam a sociedade e a história por meio das condições econômicas e materiais. Marx acreditava que as contradições sociais inevitavelmente levariam ao fim do capitalismo e à ascensão do comunismo.
Fenomenologia e existencialismo_articulando (1)Bianca Curvelo
1) O documento descreve o surgimento dos movimentos fenomenológico e existencialista, explorando seus principais expoentes como Husserl, Brentano e Heidegger.
2) A fenomenologia surgiu da preocupação de Husserl em fundamentar o conhecimento de forma rigorosa, levando-o a desenvolver o método fenomenológico da "redução" e do "retorno às coisas mesmas".
3) O documento também discute a influência de Brentano e Stumpf no pensamento inicial de Husserl e no desen
O documento descreve a origem e história da Escola de Frankfurt, fundada na Alemanha em 1924 como um instituto de pesquisa social com foco no estudo crítico da sociedade moderna. A Escola foi liderada inicialmente por Horkheimer e depois Adorno e teve que se exilar nos EUA após a ascensão de Hitler ao poder em 1933. Embora tenha tido grande influência intelectual, a Escola reconheceu a incapacidade do marxismo alemão de promover uma transformação radical da sociedade após a Primeira Guerra Mundial.
Heidegger por ernildo stein gianni vattimo-emmanuel carneiro leão-joão august...Érika Renata
Heidegger problematizou profundamente a modernidade ao questionar a subjetividade e o método. Ele previu a globalização como a irresistível tendência de transformar tudo através da tecnologia. A filosofia de Heidegger libertou o ser humano de amarras metafísicas, deixando a instauração da verdade como tarefa.
A recuperação do homem natural em feurbachricardogeo11
1) Feuerbach critica a filosofia especulativa, especialmente de Hegel, por esvaziar o mundo dos homens de suas determinações sensíveis e empíricas em favor de uma idealidade abstrata.
2) Ele defende uma nova filosofia que considere o homem natural e sensível, com ênfase na experiência, necessidades, dor e sofrimento humanos.
3) Essa nova filosofia deve iniciar com o homem concreto, e não pressupor princípios abstratos, a fim de resgatar a essência
O documento discute o movimento do Círculo de Viena, também conhecido como Empirismo Lógico. O Círculo de Viena defendia que o conhecimento deve ser baseado na experiência e na lógica, rejeitando proposições metafísicas não verificáveis. O movimento teve influência no século 20, mas também recebeu críticas e acabou declinando.
1) Hegel concebe o Direito como passando por três fases dialéticas: o Direito Abstrato como tese, a moralidade subjetiva como antítese, e a moralidade objetiva como síntese.
2) Para Hegel, o Direito não deve ser visto como um conjunto de normas, mas como a própria liberdade concretizada no Estado.
3) Hegel defende que o Direito deve estar em consonância com todos os aspectos da sociedade, e não ser limitado à aplicação da norma.
Apresentação diversidade no pensamento de friedrich engelsajr_tyler
O documento discute as contribuições materialistas e ecológicas no pensamento de Friedrich Engels, analisando sua obra "Ludwig Feuerbach e o fim da filosofia clássica alemã". Apresenta a crítica de Engels ao idealismo de Hegel e a influência de Feuerbach no desenvolvimento do materialismo histórico de Marx e Engels. Também discute a possibilidade de um "materialismo ecológico" e a concepção ampla de economia em Engels e Marx.
Louis Althusser foi um filósofo e sociólogo marxista francês que desenvolveu uma interpretação estruturalista de Marx. O documento resume sua vida e obra, destacando sua releitura crítica de Marx que enfatizou a epistemologia e rompeu com interpretações humanistas e hegelianas. Althusser argumentou que Marx desenvolveu uma abordagem científica após 1845 que concebia a sociedade como uma totalidade estruturalmente determinada. Sua obra teve grande influência no marxismo do século XX.
Alguns dos primeiros Filosófos da História.docxsesiomzezao
Immanuel Kant buscou criar uma revolução filosófica assim como Copérnico na física, unindo empiristas e racionalistas para fundamentar a ética na razão e não em agentes externos, com obras como a Crítica da Razão Pura e a Fundamentação da Metafísica dos Costumes.
1. Georg Wilhelm Friedrich Hegel
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Georg Wilhelm Friedrich Hegel
Georg Wilhelm Friedrich Hegel
Nascimento 27 de agosto de 1770
Estugarda, Alemanha
Morte 14 de novembro de 1831 (61 anos)
Berlim, Alemanha
Nacionalidade Alemão
Influências
Influências[Expandir]
Influenciados
Influenciados[Expandir]
Magnum opus Fenomenologia do Espírito
Escola/tradição Idealismo
alemão, hegelianismo(fundador); historicismo
Principais
interesses
Epistemologia, Lógica, Filosofia da
história, Filosofia
política, religião,consciência, Metafísica
Ideias notáveis Dialética, idealismo absoluto
Assinatura
2. Georg Wilhelm Friedrich Hegel (Stuttgart, 27 de agosto de 1770 — Berlim, 14 de
novembro de 1831) foi umfilósofo alemão. Recebeu sua formação no Tübinger Stift,
(seminário da Igreja Protestante, em Württemberg).
Hegel foi um dos criadores do idealismo alemão e naturalmente da génese do que é
chamado de hegelianismo. Seu cômputo historicista e idealista da realidade como uma
Filosofia europeia completamente revolucionada denota que foi, de fato, um importante
precursor da Filosofia continental e do marxismo.
Hegel desenvolveu uma estrutura filosófica abrangente (ou "sistema") do Idealismo
Absoluto a fim de referir, mediante um modo integrado e desenvolvido, a relação entre
mente e natureza, sujeito e objeto do conhecimento, psicologia, Estado, História, Arte,
Religião e Filosofia. E, particularmente, ele desenvolveu o conceito de que a mente (ou
espírito) – "Geist" – manifesta-se em um conjunto de contradições e oposições que, no
final, integram-se e se unem, sem eliminar qualquer dos polos ou reduzir um ao outro.
Exemplos de tais contradições incluem aqueles entre natureza e liberdade e entre
imanência e transcendência.
Hegel influenciou escritores de posições largamente díspares, incluindo seus admiradores
(Strauss, Bauer, Feuerbach, Stirner, T. H. Green, Marx, F. H. Bradley, Dewey, Sartre,
Küng, Kojève, Fukuyama, Žižek, Brandom, Iqbal) e seus detratores (Schopenhauer,
Schelling, Kierkegaard, Nietzsche, Peirce, Popper, Russell, Heidegger). Suas concepções
influentes são de lógica especulativa ou "dialética", "idealismo absoluto", "Espírito",
negatividade, "Aufheben" / "Aufhebung" ('sublimação', 'levantar', 'abolir', 'transcender',
'preservar'), dialética "Senhor/Escravo", "vida ética" e importância da história.
Era fascinado pelas obras de Spinoza, Kant e Rousseau, assim como pela Revolução
Francesa. Muitos consideram que Hegel representa o ápice do idealismo alemão
do século XIX, que teve impacto profundo nomaterialismo histórico de Karl Marx.
Sistema hegeliano: "O que Schelling havia começado esforçando-se por conciliar o eu e o
não-eu na Natureza e no Absoluto, Hegel levou-o a cabo plenamente. Permanecendo,
aliás, puro idealista e, neste sentido, subjectivista, constrói um sistema mais objectivo no
qual a consciência ou o eu se encontra mais no seu lugar, já não ao centro, mas num
momento da evolução universal: Novo ensaio para justif icar a solução panteísta do
problema filosófico, (...) o sistema demonstra-se desenvolvendo-se. Mas importa primeiro
apreender exactamente o sentido do princípio fundamental que é a alma de todas as
deduções e lhes constitui a unidade profunda; veremos depois a aplicação em um tríplice
domínio: lógico e ontológico; – físico, – moral e religioso".1
Hegel propõe um grande sistema filosófico em que o mundo, como Espírito, se encontraria
em um processo histórico contínuo de racionalidade e perfeição cada vez maiores. A
teleologia proposta por Hegel será explicitada tanto na análise da totalidade do universo,
quanto nos diversos processos e desenvolvimentos que o constituem, através do método
dialético, em que as tendências contrárias (tese e antítese) se entrechocam resultando em
uma síntese, por definição mais perfeita e completa que as anteriores. Hegel tem como
mérito a criação de uma nova tendência na filosofia: a de abordar os diversos assuntos a
partir da investigação de sua gênese ao longo da história. Em seu sistema filosófico, Hegel
aborda o mundo físico, os animais e a humanidade de uma maneira evolutiva, em que,
respectivamente, o espírito toma uma consciência cada vez maior de si mesmo.2
Índice
[esconder]
1 Formação
2 Obra
3 Teoria
4 Pensamento
3. 5 Princípio fundamental
6 Falecimento
7 Seguidores
8 Principais obras
9 Notas
10 Referências
11 Bibliografia
12 Ligações externas
13 Ver também
Formação[editar | editar código-fonte]
O local de nascimento de Hegel, em Stuttgart, que agora abriga o Museu de Hegel.
Hegel estudou no seminário de Tubinga com o poeta Friedrich Hölderlin e o
filósofo Schelling. Os três estiveram atentos (embora muitas vezes discordassem3 ) ao
desenvolvimento da Revolução Francesa e colaboraram em uma crítica das filosofias
idealistas de Immanuel Kant e de seu seguidor, Fichte.
Depois de ter se tornado tutor em Berna e em Frankfurt, Hegel começou a lecionar
na Universidade de Jena, onde permaneceu de 1801 a 1806. Após a vitória de Napoleão,
Hegel abandonou Jena e se tornou "professor das ciências filosóficas preparatórias" do
Ginásio de Nuremberg em 1808, sendo seu reitor em 1809. Em 1816 ocupou
uma cátedra naUniversidade de Heidelberg. Sucedeu Fichte como professor de filosofia
na Universidade de Berlim em 1818, posto que ocupou até sua morte.
Estudou gramática até dezoito anos, enquanto estudante, fez uma vasta coleção de
extratos de autores clássicos,artigos de jornal,trechos de manuais e tratados usados na
época.
Obra[editar | editar código-fonte]
A primeira e a mais importante das obras maiores de Hegel é sua Fenomenologia do
Espírito. Em vida, Hegel ainda viu publicada a Enciclopédia das Ciências Filosóficas,
a Ciência da Lógica, e os Princípios (Elementos da) Filosofia do Direito. Várias outras
obras sobre filosofia da história, religião, estética e história da filosofia foram compiladas a
partir de anotações feitas por seus estudantes, tendo sido publicadas postumamente.
Teoria[editar | editar código-fonte]
Filósofo da totalidade, do saber absoluto, do fim da história, da dedução de toda a
realidade a partir do conceito, da identidade que não concebe espaço para o contingente,
para a diferença; filósofo do estado prussiano, que hipostasiou o Estado - todas essas são
4. algumas das recepções da filosofia de Hegel na contemporaneidade. É difícil dizer até que
ponto essas qualificações são justas para com a filosofia hegeliana.
Ademais, as obras de Hegel possuem a fama de serem difíceis, devido à amplitude dos
temas que pretendem abarcar. Diz a anedota (possivelmente verdadeira) que, quando saiu
a tradução francesa da Fenomenologia do Espírito, muitos estudiosos alemães foram
tentar estudar a Fenomenologia pela tradução francesa, para "ver se entendiam melhor" o
árido texto hegeliano.(A) O fato é que sua filosofia é realmente difícil, embora isso não se
deva necessariamente a uma confusão na escrita. Afinal, Hegel era crítico das filosofias
claras e distintas, uma vez que, para ele, o negativo era constitutivo da ontologia. Neste
sentido, a clareza não seria adequada para conceituar o objeto. Introduziu um sistema
para compreender a história da filosofia e do mundo mesmo, chamado
geralmente dialética: uma progressão na qual cada movimento sucessivo surge como
solução das contradições inerentes ao movimento anterior.
Gonçal Mayos examina a evolução da dialética da periodização da história: 4 Hegel mudou
o seu ideal grego juvenil e, gradualmente, vê a realização do princípio da reconciliação não
mais na Revolução francesa, mas na Reforma protestante. A Revolução Francesa,
precisamente por sua novidade absoluta, é também absolutamente radical: por um lado, o
aumento abrupto da violência que fez falta para realizar a revolução, não pode deixar de
ser o que é, e, por outro lado, já consumiu seu oponente. A revolução, por conseguinte, já
não pode voltar-se para nada além de seu resultado: a liberdade conquistada com tantas
penúrias é consumida por um brutal Reinado do Terror. A história, não obstante, progride
aprendendo com seus erros: somente depois desta experiência, e precisamente por causa
dela, pode-se postular a existência de um Estado constitucional de cidadãos livres, que
consagra tanto o poder organizador benévolo (supostamente) do governo racional e os
ideais revolucionários da liberdade e da igualdade.
Segundo Umberto Padovani e Luis Castagnola, em "A história da Filosofia": "A Lógica
tradicional afirma que o ser é idêntico a si mesmo e exclui o seu oposto (principio da
identidade e de contradição); ao passo que a lógica hegeliana sustenta que a realidade é
essencialmente mudança, devir, passagem de um elemento ao seu oposto."
De todo modo, a dialética é uma das muitas partes do sistema hegeliano que foi objeto de
má compreensão ao longo do tempo. Possivelmente, uma das razões para isto é que, para
Hegel, é preciso abandonar a ideia de que a contradição produz um objeto vazio de
conteúdo. Ou seja, Hegel dá dignidade ontológica à contradição, bem como ao negativo.
Por outro lado, Hegel não queria com isso dizer que absurdos como, por exemplo, pensar
que um quadrado redondo fosse possível. Talvez um melhor exemplo da dignidade
ontológica da contradição é pensarmos nos conceitos aristotélicos de potência e ato (um
ser que é ao mesmo tempo potência e ato) ou então na concepção dos objetos como unos
e múltiplos ao mesmo tempo.
Nas explicações contemporâneas do hegelianismo - para os estudantes universitários, por
exemplo - a dialética de Hegel geralmente aparece fragmentada, por comodismo, em três
momentos chamados: tese (em nosso exemplo, a revolução), antítese (o terror
subsequente) e a síntese (o estado constitucional de cidadãos livres). No entanto, Hegel
não empregou pessoalmente essa classificação absolutamente; ela foi criada
anteriormente por Fichte em sua explicação mais ou menos análoga à relação entre o
indivíduo e o mundo. Os estudiosos sérios de Hegel não reconhecem, em geral, a validade
desta classificação, ainda que possivelmente tenha algum valor pedagógico.
Hegel utilizou-se deste sistema para explicar toda a história da filosofia, da ciência, da arte,
da política e da religião, mas muitos críticos modernos assinalam que Hegel geralmente
parece analisar superficialmente as realidades da história a fim de encaixá-las em seu
modelo dialético. Karl Popper, crítico de Hegel em A Sociedade Aberta e Seus Inimigos,
opina que o sistema de Hegel constitui uma justificação velada do governo de Frederico
Guilherme III e da ideia de que o objetivo ulterior da história é chegar a um Estado
semelhante à Prússia dos anos 1830. Esta visão de Hegel como apologista do poder
estatal e precursor dototalitarismo do século XX foi criticada minuciosamente por Herbert
Marcuse em Razão e Revolução: Hegel e o surgimento da teoria social. Segundo
5. Marcuse, Hegel não fez apologia a nenhum Estado ou forma de autoridade, simplesmente
porque existia: para Hegel, o Estado tem que ser sempre racional. Já Arthur
Schopenhauer desprezou Hegel por seu historicismo e tachou a obra de Hegel de pseudo-filosofia.
Como se vê, a obra hegeliana é fonte de inúmeras controvérsias, mas, sem dúvida, a
filosofia, na maior parte dos casos, não deixa de se referir a Hegel - mesmo quando é anti-hegeliana.
Por outro lado, várias vertentes filosóficas inserem-se no legado hegeliano -
embora em geral não se autointitulem hegelianas - a exemplo do Pragmatismo, da Escola
de Frankfurt e do Marxismo.
Pensamento[editar | editar código-fonte]
As obras de Hegel têm fama de difíceis graças à amplitude dos temas que pretendem
abarcar. Hegel introduziu um sistema para entender a história da filosofia e o próprio
mundo, chamado amiúde de "dialética": uma progressão na qual cada movimento
sucessivo surge como solução das contradições inerentes ao movimento anterior. Por
exemplo, a Revolução Francesa constitui, para Hegel, pela primeira vez na história, a
introdução da verdadeira liberdade nas sociedades ocidentais.
Entretanto, precisamente por sua novidade absoluta, é também absolutamente radical: por
um lado, o aumento abrupto da violência – que fez falta para realizar a revolução – não
pode deixar de ser o que é; e, por outro lado, já consumiu seu oponente. A revolução, por
conseguinte, já não tem mais para onde volver -se além de seu próprio resultado: a
liberdade conquistada com tantas penúrias é consumida por um brutal Reinado de Terror.
A história, não obstante, progride aprendendo com seus próprios erros: somente depois
desta experiência, e precisamente por ela, pode se postular a existência de um Estado
constitucional de cidadãos livres, que consagra tanto o poder organizador benévolo
(supostamente) do governo racional e os ideais revolucionários da liberdade e da
igualdade. "A liberdade reside no pensamento".
Nas explicações contemporâneas do hegelianismo – para as classes pré-universitárias,
por exemplo –, a dialética de Hegel frequentemente aparece fragmentada, por
comodidade, em três momentos, chamados: tese (em nosso exemplo, a
revolução), antítese (o terror subsequente) e síntese (o estado constitucional de cidadãos
livres). Contudo, Hegel não empregou pessoalmente esta classificação em absoluto; na
verdade, ela foi criada anteriormente, por Fichte, em sua explicação mais ou menos
análoga da relação entre o indivíduo e o mundo. Os estudiosos sérios de Hegel não
reconhecem, genericamente, a validez desta classificação, conquanto provavelmente
tenha algum valor pedagógico (vide: Tríade dialética).
O historicismo cresceu significativamente durante a filosofia de Hegel. Da mesma maneira
que outros expoentes do historicismo, considerava que o estudo daHistória era o método
adequado para abordar o estudo da ciência da sociedade, já que revelaria algumas
tendências do desenvolvimento histórico. Em sua filosofia, a história não somente oferece
a chave para a compreensão da sociedade e das mudanças sociais, como também é
considerada tribunal de justiça do mundo.
A filosofia de Hegel afirmava que tudo o que é real, é também racional; e, por corolário,
tudo o que é racional, é real. O fim da história era, para Hegel, a parusia do espírito; e o
desenvolvimento histórico podia ser equiparado ao desenvolvimento de um organismo (os
componentes têm funções definidas, sendo que enquanto trabalham, afetam o restante).
Hegel acredita em uma norma divina, fulcrada no princípio de que em tudo se encontra a
volição de Deus, a qual é conduzir o homem para a liberdade; porquanto é panteísta.
Justifica, então, a desgraça histórica: todo o sangue e a dor, a pobreza e as guerras,
constituem "o preço" necessário a ser pago para alcançar a liberdade da humanidade.
Hegel valeu-se deste sistema para explicar toda a história da filosofia, da ciência, da arte,
da política e da religião; no entanto, muitos críticos modernos assinalam que Hegel
constantemente parece ignorar as realidades da história a fim de fazê-las encaixar em seu
6. molde dialético. Seu pressuposto histórico de que o pensamento dos povos orientais era
necessariamente imperfeito e pré-filosófico o levou a negar a existência de uma verdadeira
filosofia, na Índia.5
Karl Popper, crítico de Hegel em A sociedade aberta e seus inimigos, opina que o sistema
de Hegel constitui uma justificação vagamente dissimulada do governo de Frederico
Guillermo III e da ideia hegeliana de que o objetivo ulterior da história é chegar a um
Estado que se aproxima ao da Prússia do decênio de 1831. Esta visão de Hegel como
apólogo do poder estatal e precursor do totalitarismo do século XX foi criticada
minuciosamente por Herbert Marcuse em Razão e revolução: Hegel e o surgimento da
teoria social, arguindo que Hegel não foi apólogo nem do Estado nem da forma de
autoridade, simplesmente porque estes existiram; para Hegel, o Estado deve ser sempre
racional. Arthur Schopenhauer desprezou Hegel por seu historicismo e tachou sua obra
de pseudofilosofia.
A filosofia da história de Hegel está também marcada pelos conceitos da "astúcia da
razão" e do "escárnio da história". A história conduz os homens que creem se conduzir de
per si, como indivíduos e como sociedades, castigando suas pretensões, de modo que a
história-mundo, ao fazer troça deles, produz resultados exatamente contrários e
paradoxais aos pretendidos por seus autores, a despeito de, nos períodos finais, a história
se reordenar e, em um cacho fantástico, retroceder sobre si mesma e, com sua gozação
sarcástica e paradoxal convertida em mecanismo de criptografia, cria também ela mesma,
sem querer, realidades e símbolos ocultos ao mundo e acessíveis tão-somente aos
cognoscentes, id est, àqueles que querem conhecer.
Princípio fundamental[editar | editar código-fonte]
Tudo é inteligível para o ser que, idêntico no seu fundo com o Espírito ou a Ideia infinita, se
manifesta no universo concreto graças ao movimento dialéctico: tese, antítese, síntese.
A intuição fundamental de Hegel, fiel ao panteísmo idealista, é que, no universo, todas as
riquezas de fenómenos e de indivíduos concretos, com a humanidade e todos os
acontecimentos da sua história, são apenas as manifestações necessárias, inteligíveis a
priori, duma realidade única: o Espírito infinito que, sendo de ordem ideal, não pode conter
elemento algum irracional ou inexplicável, de direito: "Todo o real, diz ele, é racional". A
sua filosofia não foi senão um esforço para esclarecer até nos seus mínimos pormenores
esta vista central.
Para isso, Hegel escolheu judiciosamente como ponto de partida o Ser, a noção mais
simples e mais abstracta, luz inteligível que ilumina todas as outras ideias; e conforme o
postulado panteísta quer mostrar que a lei fundamental deste ser, única realidade, o leva
necessariamente a manifestar-se nos múltiplos objectos e fenómenos concretos tais como
os verificam a nossa experiência e as nossas ciências positivas.
Aliás, não dá a esta dedução o sentido duma teogonia ou duma emanação real, como se
pretendesse que "o mais sai do menos" e que "o abstracto engendra o concreto": quer
simplesmente libertar a lei ideal que torna inteligível o universo concreto desenvolvido sob
o nosso olhar, mostrando como cada um dos seus pormenores decorre inevitavelmente da
única realidade subjacente às múltiplas aparências: o Espírito ou Ideia que é o ser
absoluto (*). As noções muito gerais que constituem as primeiras fases da dedução têm
pois a sua origem nos factos mais ricos e mais reais, como a ideia abstracta é tirada do
concreto; e é preciso distinguir duas séries; uma ideal, descrita em filosofia, a outra, real,
verificada nas ciências positivas. Notemos, contudo, que o idealismo torna precária e
pouco inteligível esta distinção; porque afirma a coincidência entre a ideia e a realidade.
"Tudo o que é racional é real", diz ainda Hegel. Mas, a seu parecer, basta para isso que a
correspondência perfeita entre o sistema a priori e a experiência se verifique no termo da
dedução, sem exigir, em todas as fases, um paralelismo total entre as ideias e os factos.
(B)
7. Ora a lei cujo desenvolvimento necessário engendra todo o universo é a da dialéctica,
segundo a qual toda ideia abstracta, a começar pela de ser, considerada no seu estado de
abstracção, afirma necessariamente a sua negação, a sua antítese, de modo que esta
contradição exige para se resolver a afirmação de uma síntese mais compreensiva que
constitui uma nova ideia, rica, ao mesmo tempo, do conteúdo das duas outras. Esta
marcha para diante, segundo Hegel, não é arbitrária; está inserida na própria essência da
noção abstracta bem analisada; e enquanto a ideia sintética assim obtida guardar um lado
abstracto, manifesta à reflexão uma nova identidade com o seu contrário, uma nova
exigência de progresso, até que enfim a última síntese exprime o facto de experiência
concreto, único a existir realmente. Trata-se pois, para o filósofo, de abranger num só olhar
o imenso desenvolvimento das realidades concretas que formam o universo, de remontar
daí, por mil caminhos diversos mas convergentes, através das fases cada vez mais
abstractas até a origem comum do ser ou do Espírito absoluto; e, terminada esta análise
preliminar, o sistema consiste em tomarmos posse do desenvolvimento a priori destas
cascatas de noções caindo umas das outras por trilogias, com uma necessidade lógica tão
rigorosa como a dedução dos modos em Spinozismo. Hegel teve a audácia de tentar esta
síntese, depois de se ter abundantemente documentado sobre o estado de todas as
ciências positivas do seu tempo cujo conteúdo experimental devia ser incorporado no seu
sistema; e concebeu este num sentido evolucionista, graças ao método dialéctico.
Esta "dialéctica" bem compreendida não parece ser, como se disse, a negação do
princípio de contradição; é, pelo contrário, esforço para escapar à contradição passando à
noção sintética que reconcilia a tese com a antítese; mas, nestas fases preliminares, Hegel
é de opinião que o nosso espírito pensa verdadeiramente a contradição; e tal é bem o
caso, efectivamente de toda ideia abstracta, se a interpretarmos segundo o idealismo
absoluto.
Para o mostrar, tomemos o exemplo da primeira trilogia da qual todas as outras são
apenas uma aplicação; a do ser, a do não-ser e a do devir. O ser puramente abstracto,
que não é senão ser, sem qualquer precisão, nem qualidade nem relação, não é mais que
a forma vazia da afirmação. É "aquilo por que" tudo o que é real é real; mas em si mesmo
nada é pois que se identifica ao mesmo tempo com realidades que se excluem: o círculo é
ser e o quadrado também; o branco e o negro são ser; a árvore viva é ser e a pedra inerte
também; e o ser é o que constitui, ao mesmo tempo, a realidade de cada um deles. Como
a matéria-prima não é acto algum, mas sim potência pura, porque pode tornar -se todas as
coisas corporais, assim o ser não é ser algum, porque pode tornar -se todos os seres.
Pensá-lo é pensar, ao mesmo tempo, o nada absoluto: a própria contradição.
"Em tomismo, escapa-se a esta contradição notando que a natureza pensada, conquanto
ficando a mesma em si, se encontra em dois estados diferentes e opostos: no estado
de natureza concreta no real individual, por exemplo, a natureza animal neste cão; - e no
estado de natureza abstracta na ideia universal, por exemplo, no conceito de animalidade.
Assim, a natureza de ser, ficando o que é (notando que aqui o conteúdo da ideia é uma
natureza abstracta imperfeitamenteque se realiza dum modo análogo somente nos seus
inferiores, e não univocamente, como a natureza animal), esta natureza pode identificar-se
efectivamente com os modos de ser os mais diversos e os mais exclusivos e isso ao
mesmo tempo e sem contradição, porque de si ela é indiferente: indiferente, por exemplo,
ao infinito e ao finito, à vida e à morte; para ser não é necessário ter a vida nem excluí -la,
mas pode exigir-se (se se é árvore, por exemplo) ou excluí-la (se se é pedra). O estado
ideal ou abstracto desta natureza de ser, isto é, o que lhe convém como pensada por
nós permite-lhe esta indiferença que não pode ter se a tomamos no seu estado real, no ser
actualmente existente".
Mas estas distinções que definem a teoria do realismo moderado, tão conforme ao bom
senso, perdem todo o valor em idealismo onde o real e o ideal são a mesma coisa. Se
nesta hipótese tentamos pensar o ser abstracto, devemos necessariamente concebê-lo
como idêntico realmente a objectos que se excluem, o que é a própria contradição.
Contudo, o nosso pensamento não pode instalar-se na contradição: é psicologicamente
impossível; por isso, pensar no ser, idêntico a tudo, é não pensar em nada: a tese arrasta
a antítese e o ser muda-se em não-ser. Hegel conclui daqui que o que realmente é ser é
8. uma síntese destas duas contraditórias. O que já é, sem ser ainda plenamente, é o
que devém. O fundo do universo não é, pois, uma realidade estática, mas dinâmica; não é
o ser, mas o devir que vai pôr ordem na multidão formigante dos modos de ser
contraditórios, todos idênticos ao ser abstracto e que vai torná-los todos inteligíveis
indicando o seu lugar no inflexível desenrolar das virtualidades do ser.
É a análise deste desenrolar que Hegel chama a "dedução das categorias (**) do ser";
cada uma das três fases da trilogia fundamental será fonte de numerosas aplicações, onde
encontraremos todas as ciências humanas interpretadas segundo o idealismo absoluto e
distribuídas em um triplo domínio: o da lógica, que é também uma ontologia; o
da natureza; o da moral e da religião.
(**) Alusão à dedução transcendental das categorias de Kant; mas este não fizera este
trabalho senão para as ciências positivas, enquanto Hegel quer fazê-lo para todo o saber
humano: substitui o idealismo absoluto ao idealismo transcendental, mais moderado, de
Kant.
[F.-J. Thonnard, A. A. Compêndio de História de Filosofia]
Falecimento[editar | editar código-fonte]
Hegel faleceu em 14 de novembro de 1831. Encontra-se sepultado
em Dorotheenstädtischer and Friedrichswerder Cemetery, Berlim na Alemanha.6
Seguidores[editar | editar código-fonte]
Após a morte de Hegel seus seguidores dividiram-se em dois campos principais e
contrários. Os hegelianos de direita, discípulos diretos do filósofo naUniversidade de
Berlim, defenderam a ortodoxia evangélica e o conservadorismo político do período
posterior à restauração napoleônica.
Os hegelianos de esquerda, chamados jovens Hegelianos, interpretaram Hegel em um
sentido revolucionário, o que os levou a se aterem ao ateísmo na religião e
ao socialismo na política. Entre os hegelianos de esquerda encontra-se Ludwig
Feuerbach, David Friedrich Strauss, Max Stirner e, o mais famoso, Karl Marx. Os múltiplos
cismas nesta facção levaram, finalmente, ao individualismo egoísta de Stirner e à versão
marxiana do comunismo.
No século XX a filosofia de Hegel experimentou um grande renascimento: tal fato deveu-se
em parte por ter sido descoberto e reavaliado como progenitor filosófico do marxismo por
marxistas de orientação filosófica, em parte devido a um ressurgimento da perspectiva
histórica que Hegel colocou em tudo, e em parte ao crescente reconhecimento da
importância de seu método dialético. Algumas figuras que relacionam-se com este
renascimento são Georg Lukács, Herbert Marcuse, Theodor Adorno, Ernst
Bloch, Alexandre Kojève e Gotthard Günther. O renascimento de Hegel também colocou
em relevo a importância de suas primeiras obras, ou seja, as publicadas antes
da Fenomenologia do Espírito.
Mas não só os teóricos da escola de Frankfurt viram um renascimento da filosofia
hegeliana, como também muitos filosófos na França, em geral após o curso hoje famoso
de Kojève. Dentre estes, podemos citar Sartre, Maurice Merleau-Ponty, Lacan, Hippolyte
entre outros.
Do mesmo modo, os teóricos pragmatistas como Robert Brandon, aproveitaram os
aspectos comunitaristas da filosofia hegeliana. Na verdade, esta apropriação de Hegel
pelos pragmatistas começou com os primeiros filósofos pragmatistas.
Principais obras[editar | editar código-fonte]
9. Fenomenologia do Espírito (Phänomenologie des
Geistes), 1807
Ciência da Lógica (Wissenschaft der Logik), 1812-1816
Enciclopédia das Ciências Filosóficas, 1817-1830
Elementos da Filosofia do Direito (Grundlinien der
Philosophie des Rechts), 1817-1830
Notas[editar | editar código-fonte]
Nota (A): Até 1850 todos os escritores alemães tinham as suas obras publicadas em
francês, pois até mesmo eles consideravam a língua bárbara, por conta de toda a
influência napoleônica. Até o presente ano, a Alemanha não estava unificada e tudo o que
existia eram vários dialetos de um futuro "alemão". Daí a tradução francesa.
Nota (B): O próprio tomismo não faz outra coisa quando parte, também ele, do princípio
que tudo é inteligível pelo ser; mas porque distingue nitidamente o mundo real do mundo
ideal evita os equívocos e as dificuldades do hegelianismo.
Referências
1. Ir para cima↑ Compêndio de História de Filosofia. F.-J.
Thonnard, A. A.
2. Ir para cima↑ "VASCONCELOS, V.V. MARTINS
JÚNIOR, P.P. A Teleologia e o Estudo das Ciências da
Natureza – Contribuições da Filosofia. AMBIENTE &
EDUCAÇÃO: revista de educação ambiental. Vol. 16(1),
2011"
3. Ir para cima↑ Hölderlin, um projeto emancipatório
fracassado, G. Mayos (traduzido por Gabriel Lago de
Sousa Barroso).
4. Ir para cima↑ A PERIODIZAÇÃO HEGELIANA DA
HISTÓRIA: o vértice do conflito interno do pensamento
hegeliano, G. Mayos (traduzido por Marcelo Maciel
Ramos).
5. Ir para cima↑ MARTINS, Roberto de Andrade. A crítica
de Hegel à filosofia da Índia. Textos SEAF (5): 58-116,
1983.
6. Ir para cima↑ Georg Wilhelm Friedrich Hegel (em inglês)
no Find a Grave.
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
10. LEBRUN, Gérard. A paciência do conceito: ensaio sobre o
discurso hegeliano. UNESP. ISBN 85-7139-648-5
F.-J. Thonnard, A. A. Compêndio de História de Filosofia.
SOCIEDADE DE S. JOÃO EVANGELISTA, 1953. 1.030 p.
Findlay, J. N., 1958. Hegel: A Re-examination. Oxford
University Press. ISBN 0-19-519879-4
Gouin, Jean-Luc, 2000. Hegel ou de la Raison intégrale,
suivi de : « Aimer Penser Mourir :
Hegel, Nietzsche, Freud en miroirs », Montréal (Québec),
Éditions Bellarmin, 225 p. ISBN 2-89007-883-3
Houlgate, Stephen, 2005. An Introduction to Hegel.
Freedom, Truth and History. Oxford: Blackwell
Kainz, Howard P., 1996. G. W. F. Hegel. Ohio University
Press. ISBN 0-8214-1231-0.
Kaufmann, Walter, 1965. Hegel: A Reinterpretation. New
York: Doubleday (reissued Notre Dame IN: University of
Notre Dame Press, 1978)
Plant, Raymond, 1983. Hegel: An Introduction. Oxford:
Blackwell
Singer, Peter, 2001. Hegel: A Very Short Introduction.
Oxford University Press (previously issued in the
OUP Past Masters series, 1983)
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Outros projetos Wikimedia também contêm
material sobre este tema:
Citações no Wikiquote
Imagens e media no Commons
Hegel.net
G. W. F. Hegel. Vida, pensamento e obra de Dr. Gonçal
Mayos, trad. Catarina Mourâo, Barcelona: Planeta De
Agostini, 2008.
Biografia em alemão na Allgemeine Deutsche Biographie
11. Ver também[editar | editar código-fonte]
Hegelianos de direita
Hegelianos de esquerda
Hegelianismo
Portal de biografias
Portal da filosofia
Categorias:
Nascidos em 1770
Mortos em 1831
Filósofos do século XIX
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