O documento discute a teologia do livro bíblico de Deuteronômio. Apresenta seu título original em hebraico e em grego, analisa seu contexto histórico no período do Bronze Tardio e a ocasião de sua escrita por Moisés. Explora temas teológicos como a aliança entre Deus e Israel, a natureza de Deus e de Seu povo, e a importância do livro no Antigo e Novo Testamentos.
Resumo do Pentateuco. Um apanhado geral do que encontrei em um estudo bíblico do Instituto Teológico de Barueri. Os slides originais podem ser encontrados aqui mesmo no Slide Share.
A Formação do Cânon, materiais usados para a Escrita, A Autoridade das Escrituras, A Reforma e a Contra Reforma, a inserção dos apócrifos, Traduções das Escrituras: Vulgata, Septuaginta. A Bíblia do Testemunhas de Jeová, A Bíblia Hebraica, A Bíblia Protestante, A Bíblia Católica, Pseudepígrafos, Bíblias de Estudo Confiáveis, João Ferreira de Almeida, etc...
Bibliologia Evangélica Pentecostal
Bibliologia, é o estudo centrado na introdução dos estudantes aos mistérios revelados pelo Senhor através das escrituras sagradas. Estuda todos os temas e pormenores existentes na Bíblia e ajuda na compreensão, sendo amplamente utilizada em cursos de Teologia. Um dos temas mais interessantes deste tipo de bibliologia é o estudo do chamado “milagre bíblico”, onde é explicada a forma como os escritos sagrados foram compostos e preservados por tanto tempo.
Aula ministrada pelo Ev. Natalino das Neves–
IBADEP - Igreja Evangélica Assembleia de Deus de São José dos Pinhais
Curso sob a responsabilidade da CIEADEP – Convenção das Igrejas Evangélicas Assembleias de Deus do Estado do Paraná
Resumo do Pentateuco. Um apanhado geral do que encontrei em um estudo bíblico do Instituto Teológico de Barueri. Os slides originais podem ser encontrados aqui mesmo no Slide Share.
A Formação do Cânon, materiais usados para a Escrita, A Autoridade das Escrituras, A Reforma e a Contra Reforma, a inserção dos apócrifos, Traduções das Escrituras: Vulgata, Septuaginta. A Bíblia do Testemunhas de Jeová, A Bíblia Hebraica, A Bíblia Protestante, A Bíblia Católica, Pseudepígrafos, Bíblias de Estudo Confiáveis, João Ferreira de Almeida, etc...
Bibliologia Evangélica Pentecostal
Bibliologia, é o estudo centrado na introdução dos estudantes aos mistérios revelados pelo Senhor através das escrituras sagradas. Estuda todos os temas e pormenores existentes na Bíblia e ajuda na compreensão, sendo amplamente utilizada em cursos de Teologia. Um dos temas mais interessantes deste tipo de bibliologia é o estudo do chamado “milagre bíblico”, onde é explicada a forma como os escritos sagrados foram compostos e preservados por tanto tempo.
Aula ministrada pelo Ev. Natalino das Neves–
IBADEP - Igreja Evangélica Assembleia de Deus de São José dos Pinhais
Curso sob a responsabilidade da CIEADEP – Convenção das Igrejas Evangélicas Assembleias de Deus do Estado do Paraná
“...Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR...” (Dt 6.4).
[Shemá Israel (שמע ישראל; "Ouça Israel") são as duas primeiras palavras da seção da Torá que constitui a profissão de fé central do monoteísmo judaico no qual se diz שמע ישראל י-ה-ו-ה אלוהינו י-ה-ו-ה אחד (Shemá Yisrael Ado-nai Elohêinu Ado-nai Echad - Escuta ó Israel, Ado-nai nosso Deus é Um).
Subsídios elaborados pelo Pr. Natalino das Neves
Programa Escola Dominical na WEBTV.
IEADSJP - Igreja Evangélica Assembleia de Deus de São José dos Pinhais
Pr. Presidente: Ival Teodoro da Silva
Pr. Vice Presidente: Elson Pereira
Assista ao vídeo referente a este arquivo de slides no meu blog:
http://goo.gl/PPDRnr
2. Título do livro
• Bíblia Hebraica - ~yrIb'D>h; hL,ae
• LXX - ΔΕΥΤΕΡΟΝΟΜΙΟΝ
• Vulgata - Deuteronomium
3. O texto de Deuteronômio
• Praticamente todos os estudiosos
concordam que o Texto Massorético
de Deuteronômio é notavelmente
superior.
4. Contexto histórico
• Data do Êxodo
• Era do Bronze Tardio (ca. 1550–1200
a.C.)
• Mundo mediterrâneo oriental
– Egito
– Hicsos e os hebreus
• O nascimento de Moisés - 1526 b.c.,
• Fuga de Moisés durante o reninado de
Thutmose III (1504–1450)
• Faraó do Êxodo: Amenhotep II
5. • Falta de interesse egípcio na Palestina,
principalmente na região central.
• Os Kassitas, que tinham soprepujado os
Babilônios na baixa e média Mesopotâmia
não demonstravam interesse no ocidente.
• Os hititas e os mitani estavam paralisados um
pelo outro e por um Egito poderoso e
emergente.
• Assim, as populações nativas da Palestina
eram os únicos obstáculos para Israel.
12. Ocasião do livro
• Primeiro, era importante que o povo
entendesse quem eles eram, onde
estava sua origem e que pretensão
Deus tinha para eles nos anos
vindouros.
13. • Gênesis – raízes nas alianças patriarcas (um
povo e uma terra)
• Êxodo – crescimento, libertação e
capacitação para ser um reino de sacerdotes
e nação santa
• Levítico – requerimentos da aliança
• Números – movimento da aliança até a
conquista
• Deuteronômio – reiteração da aliança para a
nova geração
14. • Segundo, Moisés estava para
morrer, de modo que era essencial
que ele escrevesse uma coleção
completa da tradição e verdade que
formavam a própria revelação de
Deus.
15. Estrutura
I. O ambiente da aliança (1:1–5)
– uma despedida nas campinas de Moabe
às margens do Jordão (Nm 36:13).
II. Revisão histórica (1:6–4:40)
– Em consonância com os tratados hititas.
– Vida nacional do Sinai até o presente.
16. III. A preparação para o texto da
aliança (4:41–49)
– Três cidades de refúgio
IV. Os princípios da aliança (5:1–11:32)
– Divisão central: necessidade de
renovação e exortação à obediência
17. A natureza do relacionamento entre
Yahweh e Israel consiste
fundamentalmente no reconhecimento que
Deus é único (6:4–5) e que Seu povo, se
espera desfrutar dos benefícios das
promessas patriarcais, deve servi-lo com
lealdade e fidelidade sem rivais (6:1–25).
18. V. As estipulações específicas da aliança
(12:1–26:15)
– Aplicações específicas dos princípios
– Israel devia ser diferente
– A nação teocrática
VI. Exortação e interlúdio narrativo
(26:16–19)
– Disposição interna e obediência exterior
19. VII. As maldições e as bênçãos (27:1–28:68)
– Um elemento central de qualquer aliança
bilateral era a seção que descrevia as
recompensas e as punições.
– Importância teológica ao longo do AT
• VIII. Epílogo: revisão histórica (29:2–
30:20)
– Conclusão parcial
20. IX. Depósito do texto e provisão para
sua futura implementação (31:1–29)
X. O cântico de Moisés (31:30–32:44)
– Exalta ao Deus de Israel por Sua
grandeza e justiça (32:2–4) a despeito da
impiedade de Seu povo (32:5–6a).
21. XI. Interlúdio narrativo (32:45–52)
– O anúncio da morte
XII. A benção de Moisés (33:1–29)
– As bênçãos de Jacó e as bênçãos de
Moisés
XIII. Epílogo narrativo (34:1–12)
– 34:10
22. Temas teológicos
• Não se pode entender a teologia de
Deteuronômio sem referência à
aliança.
• A aliança é a principal preocupação.
23. • As três principais rubricas da teologia
de Deuteronômio
(1) Yahweh, o Grande Rei e idealizador da
aliança;
(2) Israel, o vassalo e destinatário da
aliança;
(3) O livro em si como o veículo da aliança.
24. 1. O caráter de Deus
Os atos de Deus, à medida que são
vistos unidos e como parte de um
padrão, constituem a própria história.
25. A história teológica em
Deuteronômio
Isto obviamente começa com Deus como
criador (um aspecto ausente no livro) e
continua, em seu relacionamento com Israel,
– como aquele que elege seu povo (Dt 26:5–9),
– como seu Redentor (1:30–31; 3:24–29; 6:21–
23; 8:14–16; 11:2–7; 16:1–7; 26:6–9),
– como Divino Guerreiro (2:21–22, 30–31; 7:1–
2, 20–24; 31:4),
– como benfeitor de Israel (32:15–18),
– e como Redentor e Juiz vindouro (7:13–16;
11:14–15; 30:3–9; 32:19–43; 33:2–29).
26. • O modo mais inteligível e portanto
menos ambíguo de revalação é a
palavra profética. Esta palavra de
Deus, naturalmente, é o próprio livro
expresso em sua forma singular de
aliança.
27. • Deste modo, não é surpresa que o
nome da aliança Yahweh é
frequentemente citado, cerca de 221.
As raras ocorrências de Elohim (23x)
e outros nomes e epitetos (18x)
reforça o caráter de aliança do livro e
sua atenção quase exclusiva à Israel.
28. • Teologia do nome
– Eichrodt traça o curso do
desenvolvimento desta teologia da ideia
de Deus como manifesto em seu nome,
passando por três etapas:
• Nome como representação do Deus
transcendente,
• Uma hipostatização virtual do Nome,
• Uma equivalência do Nome com a p´ropria
essência divina
29. • A revelação da pessoa de Deus em
Deuteronômio segue os típicos padrões
bíblicos valendo-se de termos altamente
antropomórficos:
– Ele possui mãos (2:15; 3:24; 4:34), um braço
(4:34; 5:15), uma boca (8:3), uma face (5:4;
31:18; 34:10), um dedo (9:10), olhos (11:12;
12:28);
– Ele anda (23:14), escreve (10:4), cavalga
(33:26).
– Ele é tanto imanente (4:7, 39; 31:8) quanto
transcendente (4:12, 35–36; 5:4, 22–26), único
(3:24; 5:7; 6:4, 15) e sem forma material (4:12,
15).
– Ele é soberano (10:17–18; 32:8–9) e eterno
(30:20; 32:40), mas ao mesmo tempo é Pai
(14:1; 32:5–6).
30. • Yahweh é gracioso (5:10; 7:9, 12),
amoroso (1:31; 7:7–8, 13), justo (4:8;
10:17–18), misericordioso (4:31; 13:17),
poderoso (4:34, 37; 6:21–22), santo
(5:11), glorioso (5:24–26), fiel (7:9, 12),
e correto (32:4).
• Mas, Ele também é irado (1:37; 3:26;
9:18–20) e zeloso por sua própria honra
(4:24; 13:2–10; 29:20).
31. • O Grande Soberano firma aliança
com um povo através de quem ele
deseja reinar e manifestar-se ao
mundo.
• Este direito deriva do fato de Ele ser
Criador (4:32) e Redentor (5:6, 15;
6:12, 21–23; 9:26, 29).
– O papel do sábado.
32. 2. The Nature of Israel and Humanity
– Em geral, Deuteronômio tem pouco a
dizer sobre a humanidade, à parte do fato
de que Deus a criou (4:32) e provê tanto
suas necessidades físicas quanto
espirituais (8:3). O foco principal está
em Israel como nação (Dt 27:9).
33. 3. A natureza do relacionamento
• Aliança: forma e conteúdo.
• Definição: Yahweh, o Grande Rei e
Seu povo eleito e comissionado.
34. • Deuteronônio como uma renovação da
aliança
– Expressão de graça divina.
• A descrição técnica do relacionamento
(4:44–49).
– tôrâ, ʿēdôt, ḥuqqîm, mišpāṭîm
• Cerne de suas obrigações: Decálogo e
Shemá (6:6; cf. 5:22).
35. • A natureza da relação se manifestava de
modo concreto nas leis religiosas e civis:
• O papel de Israel como comunidade
teocrática não os eleva ao ponto de
removê-los dentre a família das nações.
Eles eram um povo com propósito
celestial, servindo o único e
transcendente Deus, mas eles tinham
seus pés firmemente plantados sobre a
terra.
36. Deuteronômio e o AT
• História Deuteronomista e os
Primeiros Profetas (Dt 1-4, 29-30)
(Heilsgeschichte).
• Narra a história de Israel desde a
entrada na terra prometida até o exílio
babilônico. É chamada deuteronomista
porque a história de Israel é julgada e
avaliada à luz da teologia do
Deuteronômio.
37. O propósito geral: dar o ponto de
vista de Deus sobre a história de
Israel.
38. Princípios básicos da HDtr:
1. A obrigação de Davi e de todos os reis de
seguirem a "Lei de Moisés” (1Rs2:1-Dt9:4,5).
2. Apelo frequente feito pelos reis davídicos à
eleição de Israel, ao Êxodo, e à terra
prometida (1Rs 8:16,20-21,34,36,53 – Dt
17:17,18).
3. O constante reconhecimento de Jerusalém
como o "lugar em que YHWH escolheu“ (1Rs
8:16,44,48; 11:13,32;14:21; 2Rs 17:7;23:27 –
Dt 12).
4. A importância da "teologia do Nome“ ("farei
meu nome habitar ali") para a importância de
Jerusalém (1Rs.8:29; 14:21; 2Rs 21:7; 23:27;-
39. 5. A confiança de que a palavra de YHWH
"não falharia"(Js 21:45; 23:14; 2Rs 10:10 –
Dt 13:1-5 ou 18:15).
6. O constante surgimento de profetas (Natã,
Aías, Jeú filho de Hanani, Elias e Eliseu)que
falaram a constante palavra do Senhor e
também ensinaram Israel e Judá a guardar
os mandamentos e estatutos dados por Deus a
Israel (2Rs.17:13).
7. O “descanso“ prometido em Deuteronômio
e Josué e a contribuição de Davi para ele (Js
21:43-45; 2Sm 7:1,11; 1Rs 5:4;- Dt 12:8-11).
40. Deuteronômio e o NT
• O livro é profusamente citado no NT
por Jesus e pelos apóstolos (cf. Mt
4:4, 7, 10; 5:21, 31; Mc 7:10; 12:19;
Lc 10:27; Jo 8:5, 17; Rm 10:8).
• Para eles era um dos escritos
fundacionais do AT que a doutrina
cristã e a própria igreja deveriam
estar fundamentadas.