SlideShare uma empresa Scribd logo
A PESQUISA
6ª Edição
ABTD e MOT
285
OrganizaçõesTodos Setores
87,4%
Privadas
14% das organizações têm mais de 25 mil colaboradores.
18% das organizações têm cerca de 5 mil colaboradores.
25% das organizações têm até 300 colaboradores.
O perfil médio da organização respondente é de 4 680
colaboradores.
1º PILAR
Grandes transformações no formato e modelo de
treinamento, com o uso de novas tecnologias e a
convivência de várias gerações no local de trabalho.
1º PILAR
65 Anos ou +
Silents
46 a 64 Anos
Baby Boomers
34 a 45 Anos
Geração X
13 a 33 Anos
Geração Y
Até 12 Anos
Geração Z
1º PILAR
Para 22% dos entrevistados, o uso da tecnologia móvel é o modelo escolhido para aumentar e inovar na oferta
de programas de desenvolvimento. (M-Learning)
O número de funcionários que receberam, este ano, programas de treinamento aumentou de 73%, no ano
passado, para 86%.
Treinamento presencial clássico é utilizado como único processo de T&D para 39% dos participantes da
pesquisa. Para os demais 61%, encontramos programas com a utilização de recursos diversificados, mistos,
“blended learning”.
13% do investimento anual em T&D está diretamente relacionado à utilização de algum recurso tecnológico
(treinamento a distância assíncrono ou por videoconferência e e-learning). Deste total, em termos de
investimento orçado, a participação dos valores destinados exclusivamente ao e-learning é, em média, de 8,6%
em relação ao orçamento anual total
1º PILAR
Temas 2010 2011 2012
Implementar programas de liderança 30% 44% 54%
Criar indicadores de performance alinhados com a estratégia organizacional 36% 32% 31%
Implementar programas de coaching 14% 9% 9%
Outros 20% 15% 6%
2º PILAR
Os resultados de impacto que o treinamento vem
alcançando fazem dessa atividade um dos investimentos
mais estratégicos na gestão de conhecimento.
2º PILAR
Para cerca de 45% dos respondentes, a organização possui um
executivo-sênior dedicado às estratégias de treinamento, gestão do
conhecimento ou de capital humano
Este profissional, em média, reporta-se diretamente ao CEO em 29% das
organizações
Em 40% das organizações, este profissional reporta-se à diretoria, comitê
de gestão ou órgão similar
2º PILAR
Para 31% das organizações da pesquisa, todos os funcionários foram treinados
(100%).
O valor médio investido anualmente por treinando é de R$ 3 627,00 (maior cerca
de 6% em relação à pesquisa anterior).
As organizações do segmento de serviços apresentaram o maior número de horas
anuais, 89 horas/ano.
O valor médio investido anualmente por treinando é de R$ 3 627,00 (maior cerca
de 6% em relação à pesquisa anterior).
A relação entre o investimento anual por treinando e sua remuneração média
mensal, é de 83%.
3º PILAR
A crescente importância do treinamento no novo momento
econômico do Brasil.
3º PILAR
T&D em
2010
T&D em
2011
T&D em
2012
Estados Unidos (ASTD) 2,5% 3% 5%
Zona do Euro (CEGOS) 2% 3% 3%
Brasil (ABTD/MOT) 15% 28% 36,9%
UM RETRATO EUROPEU
Escola Britânica: tende a ser mais direcionada para a dimensão tecnológica (mobile learning, por exemplo). Possui
maiores semelhanças com a escola Americana.
Escola Francesa: mais conservadora e extremamente voltada para utilização de programas de T&D como forma de
garantir a manutenção do nível de emprego, via especialização técnica e gerencial.
A Cegos, a maior consultoria europeia em T&D realizou, em 2011, a mais importante pesquisa sobre tendências de
treinamento na Europa (www.cegos.com). Realizada na Alemanha, Reino Unido, França, Espanha e Itália, essa pesquisa
objetivou identificar atitudes, preferências e necessidades nos cinco países mais avançados em T&D, na União Europeia.
UM RETRATO EUROPEU
Uma grande orientação no sentido de não “copiar” a escola americana.
Busca de uma diferenciação em termos de qualidade e profundidade de abordagens .
Privilegiar os mais jovens na escolha dos participantes, em função de sua menor resistência à mudança e maior
familiaridade com o lado tecnológico de T&D. Algo na linha do princípio de Pareto. Maior concentração de
esforços onde se espera mais resultados.
Utilizar a certificação como alternativa para uniformizar a comparação de competências face às demandas de
diferentes países.
UM RETRATO EUROPEU
Utilizar o treinamento informal como alternativa de
baixo custo e alto poder multiplicador.
Ênfase, ainda muito grande, no treinamento presencial
(especialmente na França). Espanha, Reino Unido e
Alemanha são os países que mais utilizam o
aprendizado por tecnologia.
Enfatizar programas in house, especialmente como
forma de retreinamento.
UM RETRATO AMERICANO
A duração média dos programas presenciais é de dois dias. Mudou também a natureza de
utilização desses dois dias. Esse período é cada vez mais utilizado para operacionalização de
um conhecimento já adquirido previamente, via mobile learning, e-learning tradicional etc.
Um crescimento significativo, ano a ano, do mobile learning como instrumento extremamente eficaz
em termos de sua abrangência do público a ser atingido. Persiste ainda sua grande deficiência
quando se fala em seu uso para objetivos de mudança comportamental.
T&D nos Estados Unidos é bem mais nítido, especialmente pela maior disponibilidade e
comparabilidade de informações. (ASTD – State of Industry 2011)
UM RETRATO AMERICANO
A despesa direta de treinamento por colaborador foi de USD $ 1228. (R$
2.247,24) (USD $ 1098 em 2009).
No contexto americano nota-se uma estabilização no número de horas anuais de
treinamento por empregado (32 horas).
Diante das alternativas treinamento formal x treinamento informal, cresce ano a
ano a segunda delas.
As despesas diretas com treinamento, em 2010, representaram 2,7% da folha de
pagamento (2,2% em 2009).
UM RETRATO AMERICANO
Em 2010 70% do total de treinamentos
realizados foram presenciais, representando
um crescimento de 3% em relação a 2009;
Por outro lado o treinamento mediado por
tecnologia teve uma queda de 10% em
relação a 2009.
Apesar dos pesares a sala de aula está,
gradativamente, mudando de local, migrando
do presencial para o “bolso” dos treinandos.
COMPARANDO EUA VS EUROPA
O “blended learning” está cada vez mais presente nos programas de T&D.
O treinamento presencial ainda é o preferido pelos dois lados, a duração
média dos programas é de dois dias.
Na Europa e EUA os cursos e-learning tem como ideal a duração de 30 a 60
minutos, por módulo.
O foco em programas de Liderança é mais significativo nos Estados Unidos.
Treinamentos em Liderança, na Europa, são responsáveis por 24% do
orçamento de T&D. A mais recente pesquisa da ABTD mostra que, no Brasil,
esse percentual é de 52%. Na Europa predominam os treinamentos técnicos.
COMPARANDO EUA VS EUROPA
Nos EUA o ROI é uma preocupação muito maior. Cada vez mais se procura
“tirar” de T&D a responsabilidade pela avaliação dos programas de T&D.
Essa função tende a ser realizada pelo cliente final do programa.
Na Europa a distancia entre os profissionais de T&D e as áreas de produção,
vendas é grande. T&D ainda não é reconhecida como conhecedora do
“negócio”;
A pesquisa da Cegos analisou o grau de comprometimento e engajamento. Na
Europa 79% dos participantes concordariam em utilizar parte de seu tempo
livre para serem treinados.
Por outro lado, 61% dos participantes concordariam em pagar parte do custo
de seu treinamento. Nos EUA os percentuais baixaram drasticamente para
10% e 10%, respectivamente.
CONCLUSÕES
Os Estados Unidos ainda são os grandes geradores de conhecimento
e tecnologias para T&D. Essa posição de liderança dificilmente será
ameaçada pela Europa nos próximos 10 anos.
Quando falamos em profundidade das abordagens em T&D,
certamente devemos olhar para a Europa.
O fator tempo em treinamento.
O fator custo em treinamento
PERGUNTAS?
rogerio.martins@rkmconsultoria.com.br
@coachrogerio

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Treinamento Organizacional
Treinamento OrganizacionalTreinamento Organizacional
Treinamento Organizacional
Daniela Gomes dos Santos
 
Desenvolvimento de pessoas
Desenvolvimento de pessoasDesenvolvimento de pessoas
Desenvolvimento de pessoas
Yanara Valente
 
Aula treinamento e desenvolvimento
Aula   treinamento e desenvolvimentoAula   treinamento e desenvolvimento
Aula treinamento e desenvolvimento
Universidade Lusíada de Lisboa
 
Pós-MBA ET&D / Educacao Empresarial, Treinamento e Desenvolvimento - Sustentare
Pós-MBA ET&D / Educacao Empresarial, Treinamento e Desenvolvimento - SustentarePós-MBA ET&D / Educacao Empresarial, Treinamento e Desenvolvimento - Sustentare
Pós-MBA ET&D / Educacao Empresarial, Treinamento e Desenvolvimento - Sustentare
Sustentare Escola de Negócios
 
TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS
TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS
TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS
Sonia Rodrigues
 
A importância do treinamento e desenvolvimento de pessoas na reestruturação d...
A importância do treinamento e desenvolvimento de pessoas na reestruturação d...A importância do treinamento e desenvolvimento de pessoas na reestruturação d...
A importância do treinamento e desenvolvimento de pessoas na reestruturação d...
Karinie Figueiredo
 
Educação, Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas
Educação, Treinamento e Desenvolvimento de PessoasEducação, Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas
Educação, Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas
Sustentare Escola de Negócios
 
Treinamento e Desenvolvimento
Treinamento e DesenvolvimentoTreinamento e Desenvolvimento
Treinamento e Desenvolvimento
Jean Israel B. Feijó
 
Processos de Desenvolvimento de Pessoas
Processos de Desenvolvimento de PessoasProcessos de Desenvolvimento de Pessoas
Processos de Desenvolvimento de Pessoas
Carlo Pires
 
Gerenciamento de RH - Treinamento e Desenvolvimento
Gerenciamento de RH - Treinamento e DesenvolvimentoGerenciamento de RH - Treinamento e Desenvolvimento
Gerenciamento de RH - Treinamento e Desenvolvimento
Kenneth Corrêa
 
Treinamento & Desenvolvimento para melhoria do desempenho empresarial
Treinamento & Desenvolvimento para melhoria do desempenho empresarialTreinamento & Desenvolvimento para melhoria do desempenho empresarial
Treinamento & Desenvolvimento para melhoria do desempenho empresarial
Ana Couto
 
Treinamento e Desenvolvimento
Treinamento e DesenvolvimentoTreinamento e Desenvolvimento
Treinamento e Desenvolvimento
Ana Cristina D Assumpcão
 
Planejamento estratégico em gestão de pessoas individual- 4 semestre unopar
Planejamento estratégico em gestão de pessoas  individual-  4 semestre unoparPlanejamento estratégico em gestão de pessoas  individual-  4 semestre unopar
Planejamento estratégico em gestão de pessoas individual- 4 semestre unopar
Karina Almeida
 
Treinamento+desenvolvimento
Treinamento+desenvolvimentoTreinamento+desenvolvimento
Treinamento+desenvolvimento
Wallace Silva
 
03+aula+rh+treinamento+e+desenvolvimento+pessoal
03+aula+rh+treinamento+e+desenvolvimento+pessoal03+aula+rh+treinamento+e+desenvolvimento+pessoal
03+aula+rh+treinamento+e+desenvolvimento+pessoal
Taluana Maron
 
A educação a distância e a Norma ISO 10015
A educação a distância e a Norma ISO 10015A educação a distância e a Norma ISO 10015
A educação a distância e a Norma ISO 10015
Sebastião Guimarães
 
Desenvolvimento de carreira alterado
Desenvolvimento de carreira alteradoDesenvolvimento de carreira alterado
Desenvolvimento de carreira alterado
Filipe Simão Kembo
 
Gestão de pessoas i
Gestão de pessoas iGestão de pessoas i
Gestão de pessoas i
Fabiano Duarte
 
Apostila treinamento e desenvolvimento
Apostila   treinamento e desenvolvimentoApostila   treinamento e desenvolvimento
Apostila treinamento e desenvolvimento
Leandro Mariano
 
Desenvolvimento de RH
Desenvolvimento de RHDesenvolvimento de RH
Desenvolvimento de RH
Ufv
 

Mais procurados (20)

Treinamento Organizacional
Treinamento OrganizacionalTreinamento Organizacional
Treinamento Organizacional
 
Desenvolvimento de pessoas
Desenvolvimento de pessoasDesenvolvimento de pessoas
Desenvolvimento de pessoas
 
Aula treinamento e desenvolvimento
Aula   treinamento e desenvolvimentoAula   treinamento e desenvolvimento
Aula treinamento e desenvolvimento
 
Pós-MBA ET&D / Educacao Empresarial, Treinamento e Desenvolvimento - Sustentare
Pós-MBA ET&D / Educacao Empresarial, Treinamento e Desenvolvimento - SustentarePós-MBA ET&D / Educacao Empresarial, Treinamento e Desenvolvimento - Sustentare
Pós-MBA ET&D / Educacao Empresarial, Treinamento e Desenvolvimento - Sustentare
 
TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS
TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS
TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS
 
A importância do treinamento e desenvolvimento de pessoas na reestruturação d...
A importância do treinamento e desenvolvimento de pessoas na reestruturação d...A importância do treinamento e desenvolvimento de pessoas na reestruturação d...
A importância do treinamento e desenvolvimento de pessoas na reestruturação d...
 
Educação, Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas
Educação, Treinamento e Desenvolvimento de PessoasEducação, Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas
Educação, Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas
 
Treinamento e Desenvolvimento
Treinamento e DesenvolvimentoTreinamento e Desenvolvimento
Treinamento e Desenvolvimento
 
Processos de Desenvolvimento de Pessoas
Processos de Desenvolvimento de PessoasProcessos de Desenvolvimento de Pessoas
Processos de Desenvolvimento de Pessoas
 
Gerenciamento de RH - Treinamento e Desenvolvimento
Gerenciamento de RH - Treinamento e DesenvolvimentoGerenciamento de RH - Treinamento e Desenvolvimento
Gerenciamento de RH - Treinamento e Desenvolvimento
 
Treinamento & Desenvolvimento para melhoria do desempenho empresarial
Treinamento & Desenvolvimento para melhoria do desempenho empresarialTreinamento & Desenvolvimento para melhoria do desempenho empresarial
Treinamento & Desenvolvimento para melhoria do desempenho empresarial
 
Treinamento e Desenvolvimento
Treinamento e DesenvolvimentoTreinamento e Desenvolvimento
Treinamento e Desenvolvimento
 
Planejamento estratégico em gestão de pessoas individual- 4 semestre unopar
Planejamento estratégico em gestão de pessoas  individual-  4 semestre unoparPlanejamento estratégico em gestão de pessoas  individual-  4 semestre unopar
Planejamento estratégico em gestão de pessoas individual- 4 semestre unopar
 
Treinamento+desenvolvimento
Treinamento+desenvolvimentoTreinamento+desenvolvimento
Treinamento+desenvolvimento
 
03+aula+rh+treinamento+e+desenvolvimento+pessoal
03+aula+rh+treinamento+e+desenvolvimento+pessoal03+aula+rh+treinamento+e+desenvolvimento+pessoal
03+aula+rh+treinamento+e+desenvolvimento+pessoal
 
A educação a distância e a Norma ISO 10015
A educação a distância e a Norma ISO 10015A educação a distância e a Norma ISO 10015
A educação a distância e a Norma ISO 10015
 
Desenvolvimento de carreira alterado
Desenvolvimento de carreira alteradoDesenvolvimento de carreira alterado
Desenvolvimento de carreira alterado
 
Gestão de pessoas i
Gestão de pessoas iGestão de pessoas i
Gestão de pessoas i
 
Apostila treinamento e desenvolvimento
Apostila   treinamento e desenvolvimentoApostila   treinamento e desenvolvimento
Apostila treinamento e desenvolvimento
 
Desenvolvimento de RH
Desenvolvimento de RHDesenvolvimento de RH
Desenvolvimento de RH
 

Semelhante a Tendências em T&D

Raio X Do E Learning PadrãO
Raio X Do E Learning   PadrãORaio X Do E Learning   PadrãO
Raio X Do E Learning PadrãO
guestb9e801
 
Raio X Do E Learning
Raio X Do E LearningRaio X Do E Learning
Raio X Do E Learning
guestb9e801
 
50 INDICADORES PARA VOCÊ INVESTIR EM TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO
50 INDICADORES PARA VOCÊ INVESTIR EM TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO50 INDICADORES PARA VOCÊ INVESTIR EM TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO
50 INDICADORES PARA VOCÊ INVESTIR EM TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO
Tatiane Souza
 
Apresentação fatec inteiro
Apresentação fatec   inteiroApresentação fatec   inteiro
Apresentação fatec inteiro
Paulo Bandeira
 
A Comunicação Interna e o Perfil do Profissional nas Grandes Empresas
A Comunicação Interna e o Perfil do Profissional nas Grandes EmpresasA Comunicação Interna e o Perfil do Profissional nas Grandes Empresas
A Comunicação Interna e o Perfil do Profissional nas Grandes Empresas
Cristina Panella Planejamento e Pesquisa
 
Mesuracao da Gestao do Conhecimento em Projetos
Mesuracao da Gestao do Conhecimento em ProjetosMesuracao da Gestao do Conhecimento em Projetos
Mesuracao da Gestao do Conhecimento em Projetos
Rafael Ramos
 
Artigo: Educação Corporativa nos novos cenários empresariais.
Artigo: Educação Corporativa nos novos cenários empresariais.Artigo: Educação Corporativa nos novos cenários empresariais.
Artigo: Educação Corporativa nos novos cenários empresariais.
FAIR PLAY AD / @VeronicaRRSouza
 
IT4DBiz - Tecnologia digital para melhorar a empregabilidade dos alunos Kroton
IT4DBiz - Tecnologia digital para melhorar a empregabilidade dos alunos KrotonIT4DBiz - Tecnologia digital para melhorar a empregabilidade dos alunos Kroton
IT4DBiz - Tecnologia digital para melhorar a empregabilidade dos alunos Kroton
Dextra
 
A formação do Administrador e o mercado de trabalho - Adm. Carlos Augusto Mat...
A formação do Administrador e o mercado de trabalho - Adm. Carlos Augusto Mat...A formação do Administrador e o mercado de trabalho - Adm. Carlos Augusto Mat...
A formação do Administrador e o mercado de trabalho - Adm. Carlos Augusto Mat...
CRA - MG
 
TRANING INDUSTRY: EUROPE, USA, BRAZIL
TRANING INDUSTRY: EUROPE, USA, BRAZILTRANING INDUSTRY: EUROPE, USA, BRAZIL
TRANING INDUSTRY: EUROPE, USA, BRAZIL
INSTITUTO MVC
 
Panorama do Treinamento no Brasil: dados, fatos , informações e análises.
Panorama do Treinamento no Brasil: dados, fatos , informações e análises. Panorama do Treinamento no Brasil: dados, fatos , informações e análises.
Panorama do Treinamento no Brasil: dados, fatos , informações e análises.
Deborah Capell
 
Estácio: Apresentação Reunião Pública APIMEC 2015
Estácio: Apresentação Reunião Pública APIMEC 2015Estácio: Apresentação Reunião Pública APIMEC 2015
Estácio: Apresentação Reunião Pública APIMEC 2015
Estácio Participações
 
Análise dos ENADEs 2009, 2012 e 2015
Análise dos ENADEs 2009, 2012 e 2015Análise dos ENADEs 2009, 2012 e 2015
Análise dos ENADEs 2009, 2012 e 2015
CRA - MG
 
Trajetória Profissional e Lições Aprendidas de um Jovem Petroleiro
Trajetória Profissional e Lições Aprendidas de um Jovem PetroleiroTrajetória Profissional e Lições Aprendidas de um Jovem Petroleiro
Trajetória Profissional e Lições Aprendidas de um Jovem Petroleiro
Victor Couto Alves
 
Ficha de Trabalho
Ficha de TrabalhoFicha de Trabalho
Ficha de Trabalho
Raquel Silva
 
Aprendizagem Organizacional
Aprendizagem OrganizacionalAprendizagem Organizacional
Aprendizagem Organizacional
nesi
 
Conhecimento e a Aprendizagem Organizacional
Conhecimento e a Aprendizagem OrganizacionalConhecimento e a Aprendizagem Organizacional
Conhecimento e a Aprendizagem Organizacional
rfaria
 
Cristina Panella - Perfil do Profissional de Comunicação Interna
Cristina Panella - Perfil do Profissional de Comunicação InternaCristina Panella - Perfil do Profissional de Comunicação Interna
Cristina Panella - Perfil do Profissional de Comunicação Interna
Cristina Panella
 
Treina+ jun+16
Treina+ jun+16Treina+ jun+16
Treina+ jun+16
ubirajara neiva
 
Trabalho de Conclusão de Curso
Trabalho de Conclusão de CursoTrabalho de Conclusão de Curso
Trabalho de Conclusão de Curso
wilsonperesilva
 

Semelhante a Tendências em T&D (20)

Raio X Do E Learning PadrãO
Raio X Do E Learning   PadrãORaio X Do E Learning   PadrãO
Raio X Do E Learning PadrãO
 
Raio X Do E Learning
Raio X Do E LearningRaio X Do E Learning
Raio X Do E Learning
 
50 INDICADORES PARA VOCÊ INVESTIR EM TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO
50 INDICADORES PARA VOCÊ INVESTIR EM TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO50 INDICADORES PARA VOCÊ INVESTIR EM TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO
50 INDICADORES PARA VOCÊ INVESTIR EM TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO
 
Apresentação fatec inteiro
Apresentação fatec   inteiroApresentação fatec   inteiro
Apresentação fatec inteiro
 
A Comunicação Interna e o Perfil do Profissional nas Grandes Empresas
A Comunicação Interna e o Perfil do Profissional nas Grandes EmpresasA Comunicação Interna e o Perfil do Profissional nas Grandes Empresas
A Comunicação Interna e o Perfil do Profissional nas Grandes Empresas
 
Mesuracao da Gestao do Conhecimento em Projetos
Mesuracao da Gestao do Conhecimento em ProjetosMesuracao da Gestao do Conhecimento em Projetos
Mesuracao da Gestao do Conhecimento em Projetos
 
Artigo: Educação Corporativa nos novos cenários empresariais.
Artigo: Educação Corporativa nos novos cenários empresariais.Artigo: Educação Corporativa nos novos cenários empresariais.
Artigo: Educação Corporativa nos novos cenários empresariais.
 
IT4DBiz - Tecnologia digital para melhorar a empregabilidade dos alunos Kroton
IT4DBiz - Tecnologia digital para melhorar a empregabilidade dos alunos KrotonIT4DBiz - Tecnologia digital para melhorar a empregabilidade dos alunos Kroton
IT4DBiz - Tecnologia digital para melhorar a empregabilidade dos alunos Kroton
 
A formação do Administrador e o mercado de trabalho - Adm. Carlos Augusto Mat...
A formação do Administrador e o mercado de trabalho - Adm. Carlos Augusto Mat...A formação do Administrador e o mercado de trabalho - Adm. Carlos Augusto Mat...
A formação do Administrador e o mercado de trabalho - Adm. Carlos Augusto Mat...
 
TRANING INDUSTRY: EUROPE, USA, BRAZIL
TRANING INDUSTRY: EUROPE, USA, BRAZILTRANING INDUSTRY: EUROPE, USA, BRAZIL
TRANING INDUSTRY: EUROPE, USA, BRAZIL
 
Panorama do Treinamento no Brasil: dados, fatos , informações e análises.
Panorama do Treinamento no Brasil: dados, fatos , informações e análises. Panorama do Treinamento no Brasil: dados, fatos , informações e análises.
Panorama do Treinamento no Brasil: dados, fatos , informações e análises.
 
Estácio: Apresentação Reunião Pública APIMEC 2015
Estácio: Apresentação Reunião Pública APIMEC 2015Estácio: Apresentação Reunião Pública APIMEC 2015
Estácio: Apresentação Reunião Pública APIMEC 2015
 
Análise dos ENADEs 2009, 2012 e 2015
Análise dos ENADEs 2009, 2012 e 2015Análise dos ENADEs 2009, 2012 e 2015
Análise dos ENADEs 2009, 2012 e 2015
 
Trajetória Profissional e Lições Aprendidas de um Jovem Petroleiro
Trajetória Profissional e Lições Aprendidas de um Jovem PetroleiroTrajetória Profissional e Lições Aprendidas de um Jovem Petroleiro
Trajetória Profissional e Lições Aprendidas de um Jovem Petroleiro
 
Ficha de Trabalho
Ficha de TrabalhoFicha de Trabalho
Ficha de Trabalho
 
Aprendizagem Organizacional
Aprendizagem OrganizacionalAprendizagem Organizacional
Aprendizagem Organizacional
 
Conhecimento e a Aprendizagem Organizacional
Conhecimento e a Aprendizagem OrganizacionalConhecimento e a Aprendizagem Organizacional
Conhecimento e a Aprendizagem Organizacional
 
Cristina Panella - Perfil do Profissional de Comunicação Interna
Cristina Panella - Perfil do Profissional de Comunicação InternaCristina Panella - Perfil do Profissional de Comunicação Interna
Cristina Panella - Perfil do Profissional de Comunicação Interna
 
Treina+ jun+16
Treina+ jun+16Treina+ jun+16
Treina+ jun+16
 
Trabalho de Conclusão de Curso
Trabalho de Conclusão de CursoTrabalho de Conclusão de Curso
Trabalho de Conclusão de Curso
 

Tendências em T&D

  • 1.
  • 2.
  • 3. A PESQUISA 6ª Edição ABTD e MOT 285 OrganizaçõesTodos Setores 87,4% Privadas 14% das organizações têm mais de 25 mil colaboradores. 18% das organizações têm cerca de 5 mil colaboradores. 25% das organizações têm até 300 colaboradores. O perfil médio da organização respondente é de 4 680 colaboradores.
  • 4.
  • 5. 1º PILAR Grandes transformações no formato e modelo de treinamento, com o uso de novas tecnologias e a convivência de várias gerações no local de trabalho.
  • 6. 1º PILAR 65 Anos ou + Silents 46 a 64 Anos Baby Boomers 34 a 45 Anos Geração X 13 a 33 Anos Geração Y Até 12 Anos Geração Z
  • 7. 1º PILAR Para 22% dos entrevistados, o uso da tecnologia móvel é o modelo escolhido para aumentar e inovar na oferta de programas de desenvolvimento. (M-Learning) O número de funcionários que receberam, este ano, programas de treinamento aumentou de 73%, no ano passado, para 86%. Treinamento presencial clássico é utilizado como único processo de T&D para 39% dos participantes da pesquisa. Para os demais 61%, encontramos programas com a utilização de recursos diversificados, mistos, “blended learning”. 13% do investimento anual em T&D está diretamente relacionado à utilização de algum recurso tecnológico (treinamento a distância assíncrono ou por videoconferência e e-learning). Deste total, em termos de investimento orçado, a participação dos valores destinados exclusivamente ao e-learning é, em média, de 8,6% em relação ao orçamento anual total
  • 8. 1º PILAR Temas 2010 2011 2012 Implementar programas de liderança 30% 44% 54% Criar indicadores de performance alinhados com a estratégia organizacional 36% 32% 31% Implementar programas de coaching 14% 9% 9% Outros 20% 15% 6%
  • 9. 2º PILAR Os resultados de impacto que o treinamento vem alcançando fazem dessa atividade um dos investimentos mais estratégicos na gestão de conhecimento.
  • 10. 2º PILAR Para cerca de 45% dos respondentes, a organização possui um executivo-sênior dedicado às estratégias de treinamento, gestão do conhecimento ou de capital humano Este profissional, em média, reporta-se diretamente ao CEO em 29% das organizações Em 40% das organizações, este profissional reporta-se à diretoria, comitê de gestão ou órgão similar
  • 11. 2º PILAR Para 31% das organizações da pesquisa, todos os funcionários foram treinados (100%). O valor médio investido anualmente por treinando é de R$ 3 627,00 (maior cerca de 6% em relação à pesquisa anterior). As organizações do segmento de serviços apresentaram o maior número de horas anuais, 89 horas/ano. O valor médio investido anualmente por treinando é de R$ 3 627,00 (maior cerca de 6% em relação à pesquisa anterior). A relação entre o investimento anual por treinando e sua remuneração média mensal, é de 83%.
  • 12. 3º PILAR A crescente importância do treinamento no novo momento econômico do Brasil.
  • 13. 3º PILAR T&D em 2010 T&D em 2011 T&D em 2012 Estados Unidos (ASTD) 2,5% 3% 5% Zona do Euro (CEGOS) 2% 3% 3% Brasil (ABTD/MOT) 15% 28% 36,9%
  • 14. UM RETRATO EUROPEU Escola Britânica: tende a ser mais direcionada para a dimensão tecnológica (mobile learning, por exemplo). Possui maiores semelhanças com a escola Americana. Escola Francesa: mais conservadora e extremamente voltada para utilização de programas de T&D como forma de garantir a manutenção do nível de emprego, via especialização técnica e gerencial. A Cegos, a maior consultoria europeia em T&D realizou, em 2011, a mais importante pesquisa sobre tendências de treinamento na Europa (www.cegos.com). Realizada na Alemanha, Reino Unido, França, Espanha e Itália, essa pesquisa objetivou identificar atitudes, preferências e necessidades nos cinco países mais avançados em T&D, na União Europeia.
  • 15. UM RETRATO EUROPEU Uma grande orientação no sentido de não “copiar” a escola americana. Busca de uma diferenciação em termos de qualidade e profundidade de abordagens . Privilegiar os mais jovens na escolha dos participantes, em função de sua menor resistência à mudança e maior familiaridade com o lado tecnológico de T&D. Algo na linha do princípio de Pareto. Maior concentração de esforços onde se espera mais resultados. Utilizar a certificação como alternativa para uniformizar a comparação de competências face às demandas de diferentes países.
  • 16. UM RETRATO EUROPEU Utilizar o treinamento informal como alternativa de baixo custo e alto poder multiplicador. Ênfase, ainda muito grande, no treinamento presencial (especialmente na França). Espanha, Reino Unido e Alemanha são os países que mais utilizam o aprendizado por tecnologia. Enfatizar programas in house, especialmente como forma de retreinamento.
  • 17. UM RETRATO AMERICANO A duração média dos programas presenciais é de dois dias. Mudou também a natureza de utilização desses dois dias. Esse período é cada vez mais utilizado para operacionalização de um conhecimento já adquirido previamente, via mobile learning, e-learning tradicional etc. Um crescimento significativo, ano a ano, do mobile learning como instrumento extremamente eficaz em termos de sua abrangência do público a ser atingido. Persiste ainda sua grande deficiência quando se fala em seu uso para objetivos de mudança comportamental. T&D nos Estados Unidos é bem mais nítido, especialmente pela maior disponibilidade e comparabilidade de informações. (ASTD – State of Industry 2011)
  • 18. UM RETRATO AMERICANO A despesa direta de treinamento por colaborador foi de USD $ 1228. (R$ 2.247,24) (USD $ 1098 em 2009). No contexto americano nota-se uma estabilização no número de horas anuais de treinamento por empregado (32 horas). Diante das alternativas treinamento formal x treinamento informal, cresce ano a ano a segunda delas. As despesas diretas com treinamento, em 2010, representaram 2,7% da folha de pagamento (2,2% em 2009).
  • 19. UM RETRATO AMERICANO Em 2010 70% do total de treinamentos realizados foram presenciais, representando um crescimento de 3% em relação a 2009; Por outro lado o treinamento mediado por tecnologia teve uma queda de 10% em relação a 2009. Apesar dos pesares a sala de aula está, gradativamente, mudando de local, migrando do presencial para o “bolso” dos treinandos.
  • 20. COMPARANDO EUA VS EUROPA O “blended learning” está cada vez mais presente nos programas de T&D. O treinamento presencial ainda é o preferido pelos dois lados, a duração média dos programas é de dois dias. Na Europa e EUA os cursos e-learning tem como ideal a duração de 30 a 60 minutos, por módulo. O foco em programas de Liderança é mais significativo nos Estados Unidos. Treinamentos em Liderança, na Europa, são responsáveis por 24% do orçamento de T&D. A mais recente pesquisa da ABTD mostra que, no Brasil, esse percentual é de 52%. Na Europa predominam os treinamentos técnicos.
  • 21. COMPARANDO EUA VS EUROPA Nos EUA o ROI é uma preocupação muito maior. Cada vez mais se procura “tirar” de T&D a responsabilidade pela avaliação dos programas de T&D. Essa função tende a ser realizada pelo cliente final do programa. Na Europa a distancia entre os profissionais de T&D e as áreas de produção, vendas é grande. T&D ainda não é reconhecida como conhecedora do “negócio”; A pesquisa da Cegos analisou o grau de comprometimento e engajamento. Na Europa 79% dos participantes concordariam em utilizar parte de seu tempo livre para serem treinados. Por outro lado, 61% dos participantes concordariam em pagar parte do custo de seu treinamento. Nos EUA os percentuais baixaram drasticamente para 10% e 10%, respectivamente.
  • 22. CONCLUSÕES Os Estados Unidos ainda são os grandes geradores de conhecimento e tecnologias para T&D. Essa posição de liderança dificilmente será ameaçada pela Europa nos próximos 10 anos. Quando falamos em profundidade das abordagens em T&D, certamente devemos olhar para a Europa. O fator tempo em treinamento. O fator custo em treinamento