2. CRIANÇAS COM AUTISMO PODEM DESENVOLVER
HABILIDADES COMO LER E ESCREVER?
Os interesses e motivações de cada criança, jovem ou adulto com autismo, serão diferentes, por
isso, é importante que os pais, educadores e terapeutas, estejam atentos aos estágios e desafios
a ser trabalhado em relação as letras, números, escrita e leitura.
INTERAÇÃO CONEXÃO LETRAMENTO
A interação global com a pessoa com autismo e a conexão lúdica, com holística em suas
preferências e motivações, são um dos fatores relevantes para o letramento e
desenvolvimento de outras habilidade.
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3. CRIANÇAS COM AUTISMO PODEM DESENVOLVER
HABILIDADES COMO LER E ESCREVER?
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CONTATO VISUAL
ATENÇÃO
COMPARTILHADA
FLEXIBILIDADE JOGO SIMBÓLICO
COMUNICAÇÃO VERBAL E
NÃO VERBAL
HABILIDADES
SOCIOEMOCIONAIS
Para desenvolver o letramento, é
necessário que os estimuladores
observem : o contato visual, a
comunicação verbal e não verbal, as
habilidades sociais, a atenção
compartilhada, a flexibilidade de
ambas as partes e como a interação
nas questões que envolvem jogos
simbólicos, ocorrem.
Conforme a pessoa com autismo
aprenda a se envolver mais nas
interações e a interagir com pessoas
por períodos maiores, ficará cada
vez mais fácil para ela aprender
qualquer contexto educacional.
4. CRIANÇAS COM AUTISMO PODEM DESENVOLVER
HABILIDADES COMO LER E ESCREVER?
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Atualmente existem diversos métodos e técnicas embasados em perspectivas de sucesso para o
letramento de pessoas com autismo. O método TEACCH é excelente para estruturar o trabalho
na sala de aula e os materiais instrucionais, criando dessa forma um ambiente compreensível,
estimulador e de ensino em pequenos passos, assim como de melhoria da comunicação.
O método de portfólios do Projeto: Inclusão - Autismo e Educação de Simone Helen Drumond
Ischkanian, evidencia possibilidades acadêmicas para o letramento e outras habilidades. (Fonte
de fotos aulas, atividades e vídeos aulas: http://autismosimonehelendrumond.blogspot.com)
O PEP-R (Perfil Psico Educacional Revisado) o PEP-3 são perspectivas coesas de avaliação para
obtenção de pontos fortes e fracos, além dos comportamentos emergentes, ou seja, das
habilidades que deveriam ser estimuladas e que deveriam constar no Currículo Adaptado de
cada. Mas, tais contextos educacionais não fazem parte da mediação escolar das escolas
públicas e é neste sentido que o método de portfólios do Projeto: Autismo e Educação, viabiliza
um leque de informações fundamentadas no que há de perspectivas educacionais para autistas.
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Análise do Comportamento Aplicada (ABA)
Técnica utilizada nos tratamentos do autismo
para diminuir os comportamentos
problemáticos relacionados ao autismo.
O alvo é a ampliação e aquisição de
comportamentos inexistentes no repertório;
diminuição de comportamentos em excesso e
que são inadaptativos, visando a construção de
um repertório comportamental que se sustente
em diferentes ambientes, com diferentes
pessoas, gerando inclusão social, escolar e
profissional para o autista
É muito importante obter
conhecimento dos métodos para
se trabalhar com pessoas com
autismo.
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TEACCH – Treinamento e Ensino de Crianças com
Autismo e Outras Dificuldades de Comunicação
Relacionadas:
Oferece estratégias cognitivas e comportamentais
nos tratamentos do autismo que auxiliam os
professores a intervir na capacidade de aquisição de
habilidade do aluno. O método fornece técnicas de
organização, estruturação, repetições e treinamento,
considerando pré-requisitos importantes para a
alfabetização.
O ambiente físico e social é organizado com a
utilização de recursos visuais, para que a criança
possa prever e compreender as atividades diárias
com mais facilidade
e ter reações apropriadas.
É muito importante obter
conhecimento dos métodos para
se trabalhar com pessoas com
autismo.
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TEACCH – Treinamento e Ensino de Crianças com
Autismo e Outras Dificuldades de Comunicação
Relacionadas:
Os programas de TEACCH são geralmente dados
em uma sala de aula, mas também podem ser
feitos em casa e são usados em conjunto com
aqueles destinados à sala de aula.
Os pais trabalham com os profissionais como co-
terapeutas para que as técnicas possam ter
continuidade em casa. É usado por psicólogos,
professores de educação especial, fonoaudiólogos
e profissionais devidamente treinados.
É muito importante obter
conhecimento dos métodos para
se trabalhar com pessoas com
autismo.
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Método PADOVAM:
O Método Padovan de Reorganização Neurofuncional,
desenvolvido por Beatriz Padovan, é uma abordagem
terapêutica que recapitula as fases do neuro-
desenvolvimento, usadas como estratégia para habilitar
ou reabilitar o Sistema Nervoso.Uma terapia clássica de
Reorganização Neurofuncional, recapitula os
movimentos neuro-evolutivos do sistema de
locomoção e verticalização do ser humano, os
movimentos neuro-evolutivos do sistema oral que leva
ao domínio da musculatura da fala, dos movimentos
neuro-evolutivos do sistema ligado ao uso das mãos e
sua riqueza de articulações, e dos movimentos
neuro-evolutivos dos olhos com sua organização
muscular complexa.
É muito importante obter
conhecimento dos métodos para
se trabalhar com pessoas com
autismo.
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Método PADOVAM:
O Método Padovan, recapitula o processo de
aquisição do Andar, Falar e Pensar de maneira
dinâmica, estimulando a maturação do Sistema
Nervoso Central, com intuito de tornar o indivíduo
apto a cumprir seu potencial genético e à adquirir
todas as suas capacidades, tais como locomoção,
linguagem e pensamento.
É usado como estratégia para reabilitar o Sistema
Nervoso depois que perdeu suas funções, como no
caso de um acidente; para impulsionar o
desenvolvimento, como nos casos de atraso e
distúrbios do desenvolvimento.
É muito importante obter
conhecimento dos métodos para
se trabalhar com pessoas com
autismo.
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Método PADOVAM:
O Método Padovan também é usado para melhorar
a qualidade de funcionamento e integração do
Sistema Nervoso, e nos casos de disfunções tais
como: transtorno de aprendizagem, hiperatividade,
distúrbios e dificuldade de atenção e concentração,
(TDAH) etc. técnica pode ser aplicada em todas as
faixas etárias, do bebê à terceira idade, com
excelentes resultados. Para ser aplicado, o Método
Padovan não necessita sequer da colaboração do
paciente, pois não é preciso que seu nível de
consciência esteja normal para que as estimulações
tenham efeito, e pode ser aplicado em consultórios,
em leitos, UTI´s de hospitais e também a domicílio.
É muito importante obter
conhecimento dos métodos para
se trabalhar com pessoas com
autismo.
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Método FLOORTIME:
Desenvolvido pelo psiquiatra infantil Stanley
Greenspan, Floortime (ao pé da letra tempo no
chão) é um método de tratamento que leva em
conta a filosofia de interagir com uma criança
autista.
É baseado na premissa de que a criança pode
melhorar e construir um grande círculo de
interesses e de interação com um adulto que vá
de encontro com a criança independente do seu
estágio atual de desenvolvimento e que o ajuda
a descobrir e levantar a sua força.
É muito importante obter
conhecimento dos métodos para
se trabalhar com pessoas com
autismo.
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Método FLOORTIME:
A meta no Floortime é desenvolver a criança dentro
dos 6 marcos básicos para a plenitude do
desenvolvimento emocional e intelectual do
indivíduo. Greenspan descreveu os 6 degraus da
escada do desenvolvimento emocional como: noção
do próprio eu e interesse no mundo; intimidade ou
um amor especial para a relação humana; a
comunicação em duas vias (interação); a
comunicação complexa; as idéias emocionais e o
pensamento emocional. A criança autista tem
dificuldades em se mover naturalmente através
desses marcos, ou subir esses degraus, devido à
reações sensoriais exacerbadas ou diminuidas e/ou a
um controle pobre dos comandos físicos.
É muito importante obter
conhecimento dos métodos para
se trabalhar com pessoas com
autismo.
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Método FLOORTIME:
No Floortime, os pais entram numa brincadeira que
a criança goste ou se interesse e segue aos
comandos que a própria criança lidera. A partir
dessa ligação mútua, os pais ou o adulto envolvido
na terapia, são instruídos em como mover a criança
para atividades de interação mais complexa, um
processo conhecido como " abrindo e fechando
círculos de comunicação".
Floortime não separa ou foca nas
diferentes habilidades da fala, habilidades motoras
ou cognitivas, mas guia essas habilidades
propriamente, enfatizando o desenvolvimento
emocional.
É muito importante obter
conhecimento dos métodos para
se trabalhar com pessoas com
autismo.
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Método Son-Rise:
O método Son-Rise tem como base a relação
interpessoal, uma vez que a dificuldade nesta área é
característica de pessoas com autismo.
Este método foi criado na década de 70, em
decorrência da experiência que Bears e Samahria
Kaufman tiveram com o filho, Raun Kaufman,
diagnosticado com autismo severo. Eles ficaram com
o filho 12 horas por dia, 7 dias por semana, no
cômodo com menos estimulação da casa, o
banheiro, repetindo os rituais de comportamento.
Após quatro meses, exames o caracterizaram como
uma criança típica, mas, ainda assim, eles
mantiveram o trabalho com o filho por mais dois
anos, para certificarem-se de sua cura.
É muito importante obter
conhecimento dos métodos para
se trabalhar com pessoas com
autismo.
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Método de Portfólios do Projeto Autismo e
Educação de Simone Helen Drumond Ischkanian:
É muito importante obter
conhecimento dos métodos para
se trabalhar com pessoas com
autismo.
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Método de Portfólios do Projeto Autismo e
Educação de Simone Helen Drumond Ischkanian:
É muito importante obter
conhecimento dos métodos para
se trabalhar com pessoas com
autismo.
17. CRIANÇAS COM AUTISMO PODEM DESENVOLVER
HABILIDADES COMO LER E ESCREVER?
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A pessoa com Autismo tem uma forma muito peculiar de ver o
mundo, olham de forma diferente para objetos e pessoas, perdem
com isso a absorção de mensagens que desenvolvem conceitos
sociais e por isso tem dificuldade de interagir.
Muitas vezes, não tem conhecimento do que
fazer ou porque devem se portar de tal maneira.
Neste sentido e com relação a questão do
letramento, é necessário que os educadores que
atuam com a pessoa com autismo, tenham
conhecimento de como aquela pessoa aprende.
18. CRIANÇAS COM AUTISMO PODEM DESENVOLVER
HABILIDADES COMO LER E ESCREVER?
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A literatura de Emília Ferreiro e
Ana Teberosky, sobre
” O DESENVOLVIMENTO DA
LEITURA E DA ESCRITA DE
CRIANÇAS COM NECESSIDADES
ESPECIAIS” são de grande valia
para que o educador possa
obter dados de como ocorre o
desenvolvimento da
leitura e da escrita.
19. CRIANÇAS COM AUTISMO PODEM DESENVOLVER HABILIDADES COMO LER E ESCREVER?
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Para o letramento e
desenvolvimento das
habilidades que envolvem a
coordenação motora, é
necessário deixar a pessoa
com autismo
brincar de escrever.
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26. CRIANÇAS COM AUTISMO PODEM DESENVOLVER HABILIDADES COMO LER E ESCREVER?
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Utilizar o lúdico aliado aos
materiais sensoriais é de grande
valia para desenvolver o
letramento.
Lembre-se: “Ensine a criança da
maneira que ela pode aprender,
com os recursos que lhes causam
interesse e o desenvolvimento do
letramento será harmoniosos
e eficaz”.
Simone Helen Drumond
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Temple Grandin, autista, escritora, PhD, profissional mundialmente
respeitada, nos conta que é uma pensadora visual e que pensa por meio de
imagens. Segunda ela, a generalização de conceitos é um problema que
enfrentou, pois algumas aprendizagens que são descoladas do seu dia-a-
dia e não parecem fazer sentido e por isto não são incorporadas
facilmente. Por isso, estabelecer relações com o universo de interesses é
uma garantia de sucesso.
Quanto mais visual pudermos direcionar as estratégias de ensino mais
certo será a compreensão. Parece difícil, mas é preciso, sobretudo,
estabelecer metas, eleger estratégias e acreditar que eles podem, do jeito
deles eles são capazes de aprender qualquer coisa.
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Para o desenvolvimento das
habilidades de leitura e
escrita da pessoa com
autismo, quanto mais visual
pudermos direcionar as
estratégias de ensino mais
certo será a compreensão.
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Não existe o método que
seja mais eficaz ou mais
indicado para quem tem
autismo, a pessoa com
autismo vai se adequar
melhor a um ou a outro
de acordo com seu perfil.
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No contexto do letramento
de uma pessoa com
autismo, a atuação dos
educadores envolvidos,
devem ser de:
Compreender;
Discutir possibilidades; e
Mediar saberes, dentro
de perspectivas
educacionais adaptadas as
habilidades projetadas
pelo educando.
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