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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU MBA EM COMUNICAÇÃO
EMPRESARIAL
A UTILIZAÇÃO DAS MÍDIAS SOCIAIS COMO CANAIS DE COMUNICAÇÃO
Wallace Barreto Pinheiro
Rio de Janeiro
Dezembro / 2013
A UTILIZAÇÃO DAS MÍDIAS SOCIAIS COMO CANAIS DE COMUNICAÇÃO
Wallace Barreto Pinheiro
Rio de Janeiro
Dezembro / 2013
Trabalho apresentado como exigência parcial
para obtenção do Certificado de
Especialização no MBA em Comunicação
Empresarial da Faculdade Estácio de Sá.
A UTILIZAÇÃO DAS MÍDIAS SOCIAIS COMO CANAIS DE COMUNICAÇÃO
Wallace Barreto Pinheiro
Aprovada em:
Grau final:
Orientador:
Avaliador 1
Avaliador 2:
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeço a Deus pela luz da sabedoria que me inspirou na
montagem deste trabalho.
A minha dedicada mãe, que sem sua educação e lição de vida não era possível
poder realizar este sonho.
Aos meus familiares pela força e por terem sempre me apoiado nesta decisão da
minha vida.
Aos meus abnegados padrinhos pelo incentivo neste novo projeto.
A professora Luciene Setta por estar sempre à nossa disposição, nos ajudando
sempre que possível.
Aos meus novos amigos que conquistei nesta trajetória da minha vida.
“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor,
seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine”.
Paulo de Tarso
"Agradeço todas as dificuldades que enfrentei; não
fosse por elas, eu não teria saído do lugar... As facilidades nos impedem de caminhar.
Mesmo as críticas nos auxiliam muito”.
Chico Xavier
SUMÁRIO
6
INTRODUÇÃO
8
1- MARCAS 10
1.1-Definição de marca 11
1.1.2-Marca e sua função 12
1.1.3-Marcas e seus benefícios 13
1.2-Construindo marcas 14
1.2.1- Construindo nome para a marca 15
1.2.2- Desenvolvendo fortes associações para a marca 16
1.2.3- Construindo identidade para a marca 17
1.2.4- Propaganda na construção de uma marca 18
1.3- Criando preferência pela marca 20
1.3.1- Níveis de lealdade 22
1.3.2- Valorizando a marca 23
1.3.3- Estabelecendo posicionamento 24
1.3.4- Brand equity 25
2-MARKETING 28
2.1- Alterações no ambiente de marketing 30
2.1.1- Novo Consumidor 30
2.2- Marketing Digital 31
2.3- Introdução a Internet 32
2.4- Internet no Brasil 33
2.5- O perfil do Internauta 33
2.5.1- Comportamento do Consumidor Online 34
2.6- As transformações da Web 36
2.7- Redes Sociais 38
2.7.1- Orkut 41
2.7.2- Facebook 42
2.7.3- Twitter 43
2.7.4- MySpace 44
2.7.5- YouTube 44
2.7.6- Blog 45
2.7.7- Ferramentas de Busca 46
2.7.8- E-mail marketing 47
CONCLUSÃO 49
GLOSSÁRIO 50
REFERÊNCIAS 51
INTRODUÇÃO
Atualmente, as diversas sociedades constituídas ao redor do mundo estão
vivenciando uma mudança constante na forma como a velocidade, o formato e a
disposição das informações estão sendo veiculadas nos mercados de bens de consumo.
A facilidade de acesso às informações, de qualquer lugar a qualquer hora tem
levado o consumidor a um grau de seleção de produtos e mercadorias muito mais
preciso, a relação custo e valor se tornaram muito mais fácil de ser analisada, e
praticamente imediata a necessidade. Outro fator que implica na decisão do consumidor
é o próprio ambiente competitivo formado pela sua adaptação. As empresas passam a
buscar incessantemente, a atualização de seus processos, seus produtos e estratégias de
comunicação. O mercado torna mais adaptável à concorrência por uma série de fatores
econômicos, e começa a receber cada vez mais produtos similares ou substitutos, com
ciclos de vida cada vez mais curtos por empresas entrantes ou mesmo as que já possuem
uma marca consolidada. Nesse quadro as marcas têm se tornado um fator diferencial de
comercialização de bens e serviços, as estratégias de marketing e comunicação, que a
envolvem e as fortalecem, possibilitam a ampliação do potencial de vendas de algum
determinado produto.
Uma dessas novas ferramentas ligadas à evolução do mercado e dos
consumidores, e de prática comum ao ambiente mercadológico, é o uso das redes
sociais, que virá justamente para consolidar o valor da marca para ampliar manter ou
estimular vendas.
As redes sociais apareceram com o propósito da integração entre as empresas e
seu público. O uso dessas ferramentas aproxima as companhias com seus clientes no
mundo virtual, que buscam este novo meio de comunicação para noticiar, criar
necessidade, convencer, comercializar e posicionar seu nome e sua marca.
As pessoas possuem menos tempo para observar as campanhas publicitárias
vinculadas nos meios de comunicação tradicionais. Cabe as empresas descobrirem
características particulares de cada negócio para buscar vantagem competitiva e
conquistar mercado. Nos dias atuais, o hábito de utilizar a internet e seu fácil acesso,
possibilita maior poder dos consumidores, então cabe a cada empresa e suas ferramentas
mercadológicas diferenciar das demais.
Este trabalho tem por objetivo analisar a importância que as redes sociais têm
para o mercado atual. Levando em consideração que as mídias sociais conversam entre
si, na qual facilita a publicação de mensagens, e transforma as informações em
marketing viral. Este novo modelo de se comunicar alterou a maneira de transmissão no
mercado, pois causa mais impacto do que a mídia habitual.
Para a realização e construção deste trabalho foi necessário a construção de dois
capítulos: “ Marcas” e “Marketing Digital”.
Para isso o estudo teve o referencial teórico à pesquisa bibliográfica de
especialistas sobre o assunto abordado.
Descrição da marca é o primeiro capítulo, no qual se pretende esclarecer a
importância que as marcas têm para suas organizações, para o mercado e para seus
consumidores.
No capítulo dois, aborda o marketing digital e suas novas ferramentas neste
novo modelo de mercado. Onde o consumidor deixa de ser cliente e passa a gerar
informações e interagir com outras pessoas. A comunicação e a estratégia das empresas
precisam estar alinhadas neste novo contesto de transformações mercadológicas.
2-MARKETING
O conceito de marketing passou a ser utilizado pelo mercado por volta das
décadas de 40 e 50. Kotler (2000), as instituições e o comércio observaram que o
consumidor escolhia a melhor opção de aquisição relacionada ao preço do produto ou
serviço. Com isso, o mercado busca modificar a forma de administrar suas marcas e
suas vendas. Segundo Gabriel (2010), o marketing é orientado para agradar as
necessidades e anseios das pessoas, pois deve levar em consideração o seu público,
além disso, é necessário conhecer bem seus consumidores para poder satisfazê-lo. Neste
contexto coloca o cliente como peça fundamental antes iniciar qualquer campanha
mercadológica. Caso modifique comportamento consumidor as estratégias
mercadológicas também precisam ser alteradas.
De acordo com Kotler (2003), o marketing é uma atividade que foi desenvolvida
para atender necessidades por meio de trocas. Pois através desta metodologia, pessoas e
grupos de pessoas conseguem o que anseiam com a idéia, oferta e livre comercialização
de mercadorias e serviços de valor com os outros.
Las Casas define o marketing como:
“Área do conhecimento que engloba todas as atividades
concernentes às realizações de força, orientadas para a satisfação dos
desejos e necessidades dos consumidores, visando sempre alcançar
determinados objetivos de empresas ou indivíduos e considerando
sempre o meio ambiente de atuação e o impacto que essas reações
causam no bem-estar da sociedade” (LAS CASAS, 2001:26).
Dias (2004), analisa o marketing como gestão empresarial que cria
ininterruptamente valor para seu público e vantagem para a companhia, através de
compostos estratégicos que compõe o plano de marketing: produto, preço, praça e
promoção. Fundamentado neste contexto, Gabriel (2010) define os 4 P’s de marketing
como: produto, preço, praça e promoção, nomeados abaixo:
 Produto: aquilo que atende a necessidade ou desejo. Um produto ou
serviço são descritos como corretos quando atendem os desejos e as necessidades dos
clientes. Através de alguns atributos fundamentais: tamanho, qualidade e design.
 Preço: fator que constitui as opções de barganha. O consumidor precisa
sentir que não foi lesado ao adquirir o produto, que o valor satisfaça seu desejo de obter
a mercadoria.
 Praça: lugar que permite que a troca suceda. O mesmo necessita estar
situado próximo ao local almejado e proveitoso no momento da distribuição, transporte,
armazenagem e embalagem.
 Promoção: maneira que a empresa realiza a comunicação com o seu
público através do produto, preço e da praça. São ações que as empresas utilizam para
estimular as vendas.
Ainda segundo Gabriel (2010), o conceito dos 4 P’s foi introduzido por E.
Jerome McCarthy em 1960 com base na cooporação. A mercadoria que a mesma
oferece, o preço que coloca, a praça onde está localizada e a promoção que cria. Sendo
desta maneira, o composto de marketing passou a indicar combinações para acatar os
objetivos e receber informações do mercado a respeitos de suas estratégias de
marketing. Entretanto, Las Casas (2001) afirma que alguns autores incluem em suas
obras um novo modelo com visão do consumidor. “Algumas décadas depois, surgiu um
novo modelo dos 4 Cs correspondentes aos 4 Ps, no qual Robert Lauternborn pensou
como seriam os 4 Ps na ótica do consumidor, do público-alvo: cliente, custo,
conveniência e comunicação” (GABRIEL, 2010:43).
Conforme a tabela abaixo:
Os 4 Ps e os 4 Cs correspondentes
4 Ps 4 Cs
Produto Cliente (solução para)
Preço Custo (para o cliente)
Praça Conveniência
Promoção Comunicação
Fonte: Martha Gabriel (2010, p.43)
Assim, este modelo procura auxiliar e moldar o processo de desenvolvimento de
cada composto, mais focado no cliente. Conforme analisado, Kotler (2000) elenca que
todas essas ações são formatos para seduzir o consumidor final, logo que estes
permanecem mais críticos em relação há outros períodos. O marketing modificou sua
maneira de atuar para acompanhar as transformações que acontecem, não unicamente
no mercado, como também na maneira como as pessoas vivem. Gabriel (2010), o
marketing também necessita modificar sua forma de agir, pois esse novo panorama e
novas opções de ferramentas fazem com que se tornem disponíveis. Perceber o mercado
habitual ou em transformação, é função do marketing, e a comunicação dessa nova era
transforma o consumidor em papel fundamental para suas ações mercadológicas.
2.1- Alterações no ambiente do marketing
A transformação das ferramentas digitais e sua crescente propagação em todos
os aspectos do dia-a-dia da população têm motivado intensas modificações na conduta
do consumidor que, por sua vez altera o ambiente de marketing. Nasce um novo
mercado ligado diretamente na comunicação e no relacionamento, neste ambiente, a
comunicação é à base da sociedade contemporânea, da cultura e do sistema econômico.
Para Pinho (2000), o patrimônio deste novo tempo, é o produto do saber, estudos
e conhecimento vivido, conseqüentemente, o patrimônio desta nova era é a bagagem
pessoal, contendo conhecimento. O novo modelo que aparece é nomeado de economia
digital, uma vez que os elementos são digitais.
A internet modificou a maneira de como os indivíduos compram e como as
instituições fazem seus negócios, criando uma nova atmosfera empresarial, aonde o
consumidor requer conhecimento exclusivo e das mercadorias oferecidas.
2.1.1- Novo consumidor
As novas tecnologias, a cada dia que passa, ficam mais presente em todos os
aspectos da existência humana, seja no contexto social, profissional e pessoal.
Impactado e alterado a sociedade moderna, a cultura, a maneira de como vivemos e
interatuamos com o planeta. Entretanto, muitos acontecimentos que se deparam hoje em
dia e são nomeado como inovações, na realidade, são feitos velhos que foram
impulsionados pelo virtual e não ocasionados pelo mesmo.
Para Gabriel (2010), um modelo disso é o tão aclamado a capacidade do usuário,
do consumidor, que possui função essencial no ambiente mercadológico moderno, este
domínio do consumidor foi verdadeiramente alavancando pelo procedimento digital.
Porém, já existia desde a década de 1970 quando foi criado o controle remoto de TV,
que possibilitou a troca de canal por parte do consumidor, modificando
espontaneamente, os comerciais ao seu modo.
Segundo Torres (2009), a maior transformação na web não foi tecnológica,
contudo de padrão. Não existe mais afastamento entre fabricante e cliente. Não tem
mais exclusividade de fabricação nos meios de comunicação e nos programas. Não há
distinção entre comunicação, divertimento e relacionamento. O cliente é quem
determina. O mesmo consome informação, diversão e relacionamento aonde almejar.
A internet se modificou, pela atuação do próprio usuário, em uma rede de
indivíduos, uma mistura de pessoas, um grande playground, alguma coisa com uma
colméia.
2.2- Marketing Digital
O marketing digital contém a mesma importância e foco que o marketing
clássico, o que modifica, é a forma de utilizar a ferramenta adequada para realizar ações
de comunicação através da internet. Pois, permanecemos falando de marketing e
pessoas com necessidades e anseios a serem consentidas. Para Cavallini (2008) por
meio da internet, as pessoas possuem mais ingresso ao conhecimento e por conta disso
conseguem observar, checar, avaliar e divulgar sua opinião sobre serviços, produtos,
corporações e marcas. O cliente é o mesmo, e sua conduta na web reflete os desejos e
estimas que origina no comportamento da sociedade.
Essas plataformas digitais contêm as páginas digitais, e-mail, realidades mistas,
tecnologias mobile, plataformas digitais e redes sociais, plataformas digitais de busca,
games e entretenimento digital, tecnologias inteligente de voz, vídeo/TV digital/vídeo
imersivo. A utilização dessas ferramentas ajustadas serve de fundamento para o
incremento de táticas digitais de marketing, como: presença digital, e-mail marketing,
mobile marketing, SMM (Social Media Marketing) / SMO (Social Media Optimization)
e SEM (Search Engine Marketing) / SEO (Search Engine Optimization).
De acordo com Gabriel (2010), a estratégia digital de uma empresa pode variar
com os mais distintos tipos de metodologias. Deste modo, as estratégias digitais podem
combinar com diversas plataformas digitais.
Uma empresa pode criar uma campanha de comunicação que utilize as mídias
convencionais e as digitais. Assim sendo, as tecnologias digitais e as plataformas
habituais, proporcionam uma infinidade de variações com capacidade de ser exploradas
no portfólio de comunicação de uma empresa.
Para Vaz (2010), o marketing digital consiste compreender rapidamente a lógica
do negócio e conservar a liderança das inovações em seu segmento. O marketing atual
proporciona interação entre a companhia e o consumidor, e o transforma objeto de
análise.
Compreender as novas ferramentas digitais, num ambiente constante
transformação e conhecer as novas tecnologias é responsabilidade do profissional de
marketing. A interatividade e o conhecimento são os aspectos fundamentais para o
sucesso de um plano de marketing. Até porque, as inovações são constantes, e a todo
tempo novas probabilidades tecnológicas que comprometem o ambiente de marketing e,
ao mesmo tempo, aumentam o portfólio estratégico de uma empresa.
2.3- Introdução a Internet
O uso das novas tecnologias no dia-a-dia das pessoas implicou em expressivas
modificações nos costumes e condutas da sociedade moderna, cada qual em seu
período, o jornal, o telefone, o rádio e a TV deixaram sua importância no mercado, na
vida profissional e individual.
A Internet surgiu praticamente sem querer. Foi desenvolvida no período da
Guerra Fria com nome de ArphaNet para conservar a transmissão das bases militares
dos Estados Unidos, ainda que o Pentágono fosse atacado por um ataque nuclear. Após
o fim da Guerra Fria, a ArphaNet tornou-se inoperante para os militares, pois os
mesmos já não ponderavam tão importante para mantê-la sob seus domínios. Assim
sendo, foi consentido o ingresso aos cientistas que mais, tarde, cederam a rede para os
centros acadêmicos nas quais, consecutivamente, passaram-na para as universidades
estrangeiras.
Para Pinho (2000), com o aparecimento da World Wide Web (WWW), este meio
foi enriquecido. O conteúdo da rede ficou mais fascinante com a probabilidade de
adicionar imagens e sons. Um novo modelo de busca de arquivos criou um lugar aonde
à informação possui endereço singular e pode ser localizada por qualquer individuo.
A Internet é um conjunto de redes de computadores integradas que apresenta um
conjunto de protocolos e serviços, de modo que os usuários conectados possam utilizar
os serviços de informação e comunicação de abrangência mundial.
2.4- A internet no Brasil
No Brasil, a internet se desenvolveu no meio acadêmico e científico, no começo
o ingresso era limitado a docentes e funcionários de faculdades e instituições de
pesquisa. O começo da Internet no país ocorreu na metade de 1994, quando a mesma
excedeu o mundo acadêmico e passou a ser experimentada por muitos brasileiros, e
perto no término daquele ano, o governo noticiava, por meio do Ministério da Ciência e
Tecnologia e do Ministério das Comunicações, o intuito de investir na nova tecnologia.
Segundo Pinho (2000), em 1996 a Internet brasileira indicava um aumento não
só de pessoas como de provedores com ingresso a rede. Este crescimento ocorreu
devido ao “boom” da Internet e sua popularidade no país. Foi um grande ano para o
Brasil.
Neste período, a conexão era lenta devido ao serviço oferecido e as páginas não
eram conhecidas. A internet foi se modificando com o tempo, assim como, os sites das
empresas brasileiras. A mesma deixa de ser inovação no país em 1997, ano acontece sua
expansão com rede mundial vastamente espalhada e benquista, sendo aceita no Brasil de
forma mais rápida do que em outros lugares ao redor do globo.
De acordo com a Ibope Média, no mês de dezembro de 2012, o número de
usuários no Brasil chegou a 94,2 milhões de internautas brasileiros, transformando o
país no 5º com pessoas mais conectadas em todo mundo.
2.5- O perfil do internauta
As peculiares particulares de cada indivíduo que utiliza a rede têm sido
analisadas pelos estudiosos do assunto, principalmente quanto ao perfil do usuário da
Web. Alguns estudos na área já começam a ser elaborados abordando o perfil do
internauta.
Uma segmentação apropriada é primordial na estratégia de uma empresa,
especialmente no mundo virtual. Um novo relatório do IAB Brasil, titulado Indicadores
Mercado Online, pode ajudar segmentar o mercado. Este relatório oferece dados
estatísticos de esboços que ilustram uma representação do internauta brasileiro médio.
Um estudo realizado pelo IBOPE em conjunto com a empresa Nielsen (2013),
aproximadamente 53% dos usuários que utilizam a Internet são homens e 47% são
mulheres. A maior parte dos internautas se concentra entre 25 aos 34 anos (25,6%),
acompanhada da faixa dos 35 aos 49 anos. Mais da metade do seu target no Brasil tem
25 a 49 anos de idade.
Conforme um estudo feito pelo IBOPE (2012), nomeada POP Internet, a web
possui uma abrangência de 92% entre os brasileiros da classe A e de 79% entre os
brasileiros da classe B e uma abrangência expressivamente menor para aqueles que
compõem a classe C (54%). Segundo a comScore MediaMetrix informa que a maioria
dos internautas do país (54%) vivem na região Sudeste e 18% residem na região Sul. A
possibilidade de sua publicidade na Internet ser assistida por indivíduos que habitam
nesses locais é maior. Em compensação, somente 4,7% dos usuários brasileiro vivem no
Norte, 13% na região Nordeste e 9% na região Centro-Oeste.
O estudo sobre Hábitos e Comportamentos dos Usuários de Redes Sociais no
Brasil realizado pela agência especializada em inteligência de mercado e gestão de
relacionamento nas redes sociais E.life (2013), procura compreender um pouco mais
sobre os internautas brasileiros e serve para que as empresas possam entender melhor
seu cliente, criando estratégias na Internet de formato mais direcionado. O estudo foi
realizado com 650 pessoas com questões sobre as mídias sociais. A pesquisa revela que
os smartphones são usados por 62% dos entrevistados, estando atrás somente dos
desktops. Além disto, um dado significante foi apresentado neste relatório para os
empresários. Segundo os pesquisadores o contato através das redes sociais é de (52%)
perde somente para o contato telefônico (78%).
Entender o perfil do internauta pode direcionar as decisões estratégicas de uma
empresa. Esses dados podem ser utilizados para o posicionamento estratégico,
segmentação do mercado e o entendimento do público-alvo.
2.5.1- Comportamento do consumidor online
O valor que a internet assume no país e no planeta, adicionado a sua força nos
negócios atuais, é de tal maneira expressiva que a sociedade acadêmica agita-se no
significado de melhor entender o uso da internet após a entrada de novas mídias. As
companhias buscam, cada vez mais, aproximar dos seus consumidores, Para Terra
(2011), a Web está sendo uma maneira expressiva na comunicação com o público-alvo,
realizar publicações e até mesmo construir seu nome, além de criar ações integradas de
marketing. Neste contexto, as mídias sociais podem ajudar na aproximação com o
target.
Blessa (2006) assegura que o comportamento consumidor é chamado de
comportamento de busca, aquisição, uso e julgamento de mercadorias e serviços. Este
comportamento por ser exposto como uma atividade física, mental e emocional
desempenhada na escolha, compra e uso dos produtos ou bens de serviços para
satisfação dos desejos obtidos.
O mesmo procura entretenimento, relacionamento e conhecimento, utiliza os
sites de buscas, compartilha das redes sociais e lê bastante. Reconhecer o perfil do
cliente online é importante para conhecer os hábitos que possui no comportamento,
pensamento e a maneira que atua no cenário virtual.
Quem acessa a Internet é o mesmo consumidor, feito de carne e osso, que leva
uma vida normal. Entretanto, quando acessa a web, seu comportamento se modifica, ao
contrário do mundo em que vive por estar restrito por falta de tempo, espaço ou capital.
Ainda segundo Torres (2009), quando está online, o consumidor aproveita a internet
para utilizar da maneira que sente mais a vontade. Primeiramente, o próprio cria uma
atmosfera, que preenche as falhas e espaços de outros meios.
De acordo com um estudo nomeado “Pesquisa sobre o uso das Tecnologias da
Informação e Comunicação no Brasil” apresenta o uso da Internet no Brasil muito
distante do que a maior parte dos empresários pensa. Este estudo aponta que nos dias
atuais 28% das casas brasileiras contêm um computador, sendo 95% da classe A, 70%
da classe B e 25% da classe C. O estudo revela para um fator importante, o internauta
brasileiro pertence às categorias A, B e C, e navega ao menos uma hora por semana.
Torres (2009) na Internet, o internauta apresenta três desejos, três necessidades,
que os ajudam a tomarem decisões e compreender sua conduta. As necessidades,
elaboradas e satisfeitas pelo consumidor são: informação, diversão e relacionamento.
 Informação: na procura por informação, o cliente conhece, por
experimentos, que na web o conhecimento torna-se mais amplo e variado e que os sites
de buscas são o início para encontrá-los. Sendo assim, sempre que carece de uma
notícia, o internauta forma uma dúvida, o mesmo procura através de uma ferramenta de
busca e realiza a consulta e aproveita os resultados para tomar conhecimento dos fatos
obtidos.
 Diversão: a procura por diversão ocorre através dos jogos na rede, sites
humorísticos, sites de vídeos, além de outras escolhas de divertimento na Internet. No
assunto entretenimento, a propaganda boca-a-boca parece ser o elemento mais
competente para divulgar um produto, a atmosfera criada, um fator essencial para a
lealdade dos consumidores. O entretimento é um dos alicerces que alimenta a entrada de
novos usuários na Web.
 Relacionamento: há dois tipos de atividades na busca por
relacionamento na Internet, a comunicação instantânea e as mídias sociais. O Facebook
e o Google Talk são os modelos mais comuns no país. A comunicação instantânea é um
elemento muito forte, principalmente nos novos consumidores. As redes sociais através
dos compartilhamentos criam para os usuários uma afável impressão de proximidade.
Giglio (2008) os sites apresentam atualizações constantemente, faz com que os
usuários fiquem por dentro do que esta acontecendo nas organizações. O desejo e a
necessidade do consumidor alteram de acordo com o mercado, apresentando
mercadorias de acordo com a necessidade do mercado. O maior desafio para as
empresas é permanecer em comunicação com os consumidores, pois o mercado é
dinâmico e que as redes sociais é uma ferramenta que pode ajudar no entendimento com
os consumidores.
2.6- As transformações da Web
Do começo da Internet comercial, na metade da década de 90, aos dias atuais,
temos observado transformações expressivas na rede mundial de computadores. Muitos
crêem que esses termos indiquem diferentes versões ou atualizações da web, não ouve
alteração na Internet, o que modificou foi o comportamento do usuário e suas
necessidades.
Gabriel (2010), deste modo a mudança do consumidor e da web, representada
pelas tecnologias digitais, a O’Reilly Media qualificou essas transformações em três
nomes conhecidos Web 1.0, Web 2.0 e Web 3.0. Embora que esses nomes nascerem
novas versões para a Internet, não cita nenhuma atualização da web, mas demonstra
etapas da web que proporcionam as variações expressivas na maneira que as pessoas
utilizam a Internet. Portanto, a definição web 1.0, 2.0 e 3.0 estão mais pautados à
transformação do internauta do que as próprias tecnologias que proporcionam essas
alterações.
Web 1.0 é a primeira geração da Internet, como a mesma apareceu. Páginas de
conteúdos estáticos com escassa interatividade com o usuário e vários diretórios de
links. “A Web 1.0 é a web estática, onde as pessoas apenas navegam e consomem
informações” (GABRIEL, 2010:79). Com raros internautas, e a maioria utilizava para
criar sites de instituições e empresas. Este foi a período dos e-mails e dos sites de
buscas.
Web 2.0 é a segunda geração da Internet, é a web da interatividade. Aonde os
indivíduos utilizam a web como plataforma para qualquer tipo de intercâmbio: blogs,
vídeos, fotos e redes sociais. “O termo Web 2.0 foi criado em outubro de 2004 por Tim
O’Reilly, da O’Reilly Media, para ser utilizado em uma série de palestras sobre o novo
modelo de negócios na Internet após a bolha da NASDAQ” ( TORRES, 2009: 349). De
acordo com o autor, este nome era para ser utilizado para fins mercadológico, entretanto
o termo se tornou popular e passou a ser empregado em vários textos para apresentar o
que estava acontecendo no mundo virtual.
A Web 2.0, igualmente apontada de web participativa, foi a modificação dos
blogs e bate-papos, das mídias sociais colaborativas, das redes sociais e do conteúdo
criado pelos próprios usuários. Através do YouTube, Facebook e outras mídias todos na
Internet possuem voz ativa.
Web 3.0 é a próxima evolução da Internet, seu principal foco é a inteligência
artificial. O termo Web 3.0 foi inventado pelo jornalista John Markoff, em um artigo do
New York Times para descrever do que surgiria em seguida pela Internet. Para Gabriel
(2010), neste cenário emergente, para atuar na web e localizar o que é importante a cada
minuto, é necessário um novo modelo de busca e coordenação do conhecimento e esse
novo modelo é a Web 3.0, ou a web semântica. Na web semântica, além da notícia, as
informações recebidas permitirão descobrir uma definição que ajude o uso da Internet.
Ainda segundo Torres (2009), o que se deseja descrever com o termo Web 3.0 é
que andamos para o uso mais racional, de toda informação já disponível na Internet.
Isso se torna possível através da semântica, ao invés de palavras-chave, oferecendo mais
exatidão e velocidade à procura de conteúdo. O internauta poderia realizar pesquisas em
sua ferramenta de procura, e esta seria capaz de ajudar de maneira mais rápida.
A evolução tecnológica, ou a nova era da web, deverá ser o que os consumidores
e o mercado criarem nos próximos anos. Novos produtos são reais quando vira uma
febre na web, como o que ocorreu com outras ferramentas.
O gráfico abaixo demonstra a evolução da Web:
Fonte: http://mundopauta.wordpress.com
2.7 – Redes sociais
As redes sociais são relações constituídas entre pessoas que têm interesses
comuns num mesmo local, na Internet, as redes sociais são ambientes de relacionamento
on-line, na qual permite que os internautas busquem o conhecimento e a comunicação
no ambiente virtual. No mundo atual, a mesma, ganha destaque como ferramenta de
marketing estratégico. “As redes sociais são uma das formas de comunicação que mais
crescem e difundem-se globalmente, modificando comportamentos e relacionamentos”
(GABRIEL, 2010:193). Deste modo, entender o funcionamento, as probabilidades e
fraquezas que as redes sociais proporcionam, é crucial para seu uso de maneira
produtiva. Recuero (2009), apóia que uma rede social é determinada como uma rede de
informações com atores e laços.
 Atores – Importância decorrente da presença do indivíduo na rede social.
São locais de intercâmbio, ambientes de fala, criados pelos atores de modo a propagar
informações de seu caráter.
 Laços – Os laços de um ambiente virtual podem ser compreendidos de
outros modos. De maneira geral, o laço em uma rede social é criado por meio da
interação social entre os atores.
De acordo com Torres (2009), nas redes sociais o usuário cria a informação e
valoriza o que vale a pena ser lido e publicado. Por serem interativas e sociais, em geral
transportam distintas ferramentas, possibilitando que os indivíduos se conheçam,
conversem por mensagens e criem grupos. As informações e conteúdo gerados são de
domínio público, que podem ler, ouvir ou assistir o conteúdo criado e outra vez interagir
com os criadores.
Ainda segundo Recuero (2009), informa que outro componente que é peculiar
das redes sociais na Internet é a habilidade de disseminar informações por meio das
conexões existentes dentre as pessoas. Essa competência modificou de modo expressivo
os caminhos de informação dentro da mesma rede. O aparecimento da Internet
possibilitou que os indivíduos pudessem distribuir as informações de maneira mais
veloz e mais interativa. Tal transformação criou novos caminhos e, no mesmo período,
um leque de informações circulando nas comunidades digitais.
As redes sociais segundo Qualman (2011), em pouco tempo, transformou-se no
objeto mais utilizado na Internet. As companhias necessitam focalizar e ministrar qual
conteúdo e estratégia para os consumidores, o que é avesso do marketing tradicional.
Ao invés de abastecer as pessoas com um modelo de comunicação de mão única, as
corporações atualmente carecem focar em oferecer alguma coisa de valor.
Cavallini (2008), a relação entre a marca e o público-alvo nas redes sociais,
criam novos nichos de negócio, a web e o marketing digital trabalham como um
ambiente de relacionamento entre as empresas e os consumidores, as novas mídias, na
definição de veículo de comunicação interativo, têm o papel de diminuir as
semelhanças, criando uma conexão entre os atores que atuam neste canal.
Gabriel (2010), afirma que ocorreu mudança na maneira das instituições se
relacionarem com os consumidores. As firmas têm modificado os aspectos do mundo
atual. Das primeiras redes sociais on-line até a atualidade, presenciamos modificações e
números importantes.
Qualman (2011), uma ótima prerrogativa de tecnologias como as redes sociais
para o mercado é a de serem ferramentas que admitem que uma companhia procure na
internet um determinado nome e observe o que milhares de indivíduos estão escrevendo
sobre a marca. Ótimas empresas criam isso, entretanto apenas as empresas com
expertise observam a oportunidade de ir além e criam estratégias mercadológicas.
Citando novamente Gabriel (2010), um estudo feito pela empresa Anderson
Analytics, em 2010, nos Estados Unidos, avaliou a demografia e a psicografia de
usuários do Facebook, MySpace, Twitter e Linkedin no planeta. Segundo a pesquisa:
 Quarenta e cinco por cento das pessoas de redes sociais interagem apenas
com familiares e amigos e outros 18% se conectam com indivíduos que conheceram
pessoalmente. Deste modo, mais da metade dos usuários conversam com pessoas que
conhecem verdadeiramente;
 Somente 10% dos internautas informaram que teclam com qualquer
pessoa;
 Grande número de pessoas conectadas em duas ou mais redes sociais;
 Oitenta e dois por cento de usuários do Linkedin estão no Facebook e 31%
no Twitter;
 Noventa e um por cento de usuários do Twitter estão no Facebook e 21%
no Linkedin.
No país, de acordo com o estudo Comportamento em Mídias Sociais no Brasil,
realizado pela e.Life, em 2009, informava que o maior site de redes sociais era o
Orkut e os sites com maior expansão são o Facebook, Twitter e Linkedin.
Conforme a classificação da plataforma de inteligência em marketing digital da
Serasa Experian, Hitwise, o Facebook é o carro-chefe em acesso nas redes sociais no
país. A pesquisa foi realizada em julho de 2013. Abaixo os dez mais:
O Facebook possui 68,77% de acessos, sustentou a liderança entre as mídias
sociais mais acessadas em julho, segundo dados da Hitwise, ferramenta global em
marketing digital. Ocorreu alta de 13,78 pontos percentuais em relação com julho do
ano passado. O Facebook permanece na primeira colocação desde janeiro de 2012.
O YouTube surgiu em segundo lugar com 17,99%. Crescimento de 0,07% no
ano anterior.
O Ask.fm com 1,96% de visitantes, ficou na terceira posição, acompanhado do
Twitter 1,83% e do Orkut 1,54%.
No ranking de maio de 2013, em sexto lugar ficou o Yahoo! Respostas Brasil
(1,37%), acompanhado de Badoo (1,05%), Bate-papo UOL (0,80%), Google + (0,66%)
e Instagram (0,50%).
O tempo de utilização do Facebook foi de 28 minutos e 17 segundos em julho de
2013, do YouTube os internautas empregaram 22 minutos e 59 segundos no tempo
médio. O Ask.fm apresentou tempo médio de acessos de 20 minutos e 26 segundos em
julho.
Gabriel (2010), afirma que as mídias sociais mais difundidas nos dias atuais são
o Facebook, Twitter e Flickr.
2.7.1 – Orkut
Plataforma criada a partir de um modelo simples, chamado Club Nexus,
elaborado por Orkut Buyukkokten em 2001 quando o próprio era estudante em Stanford
e empregado no Google. Em janeiro de 2004, o Google lança o Orkut com nome do
projetista chefe da empresa. O objetivo da ferramenta era auxiliar seus usuários a
conhecer indivíduos e sustentar relacionamentos, o Orkut possuía algumas
características de sites de redes de relacionamentos precedentes, bem como a elaboração
de perfis focados no interesse, a invenção de comunidades e, a exibição dos sujeitos da
rede social de cada pessoa.
Primeiramente, o Orkut era uma ferramenta admitia exclusivamente o cadastro
através de convites. As primeiras solicitações para ingressar no Orkut tiveram início
através dos engenheiros e profissionais do mercado de tecnologia no Vale do Silício. A
rede social rapidamente torna-se um fenômeno no Brasil a partir de março de 2004, o
crescimento e o interesse dos usuários no Orkut aumentava de acordo com as matérias
produzidas na mídia, sobre uma rede social em crescimento. “O Orkut foi a ferramenta
certa no lugar certo” 1
, define Recuero.
Para Torres (2009), um dos motivos capitais para o sucesso do Orkut no Brasil,
foi o fato do mesmo ter chegado em português ao contrário de outras redes sociais. O
sucesso encontra-se conectado no fato de ser uma plataforma fácil de utilizar, se
confrontada aos concorrentes diretos, Facebook e MySpace.
2.7.2 – Facebook
Para Recuero (2009), o Facebook, originalmente The Facebook foi um sistema
criado por Mark Zuckeberg enquanto era estudante de Harvard, sua idéia era focar em
alunos que estavam saindo do secundário, e também dos alunos que estavam
ingressando nas universidades.
Lançado em 2004, o Facebook é hoje em dia, de acordo com a autora, um dos
sistemas com maior base de usuários no planeta, o foco inicial era elaborar uma
plataforma de relação em um momento importante na vida de um universitário, o
período em que o próprio troca a escola pela universidade nos Estados Unidos, na
maioria das vezes ocorre troca de cidade. A ferramenta, entretanto era focada nas
1
http://idgnow.uol.com.br/internet/2008/07/10/orkut-as-razoes-para-o-sucesso-da-rede-do-google-
entre-brasileiros/
escolas e universidades, para ter acesso a mesma, era necessário ser membro de alguma
instituição de ensino conhecida.
Recuero (2009), afirma que o Facebook trabalha por meio de perfis e
comunidades, em cada perfil é admissível adicionar módulos de aplicativos (jogos e
ferramentas interativas), o sistema é muitas vezes entendido como mais reservado que
outros sites de redes sociais, pois apenas usuários que utilizam a rede podem visualizar
o perfil uns dos outros.
Outra novidade expressiva do Facebook foi o fato de aceitar que os usuários
pudessem inventar aplicativos para o sistema, o uso de aplicativos é ultimamente uma
das formas de modificar os perfis.
De acordo com a análise da Comscore noticiada pelo Wall Street Journal em
Janeiro de 2012, o Facebook é a rede social com maior número de usuários no mundo.
Ainda segundo o jornal, cada usuário da rede de Mark Zukcerberg passou simplesmente
em janeiro 405 minutos conectado, em média, contra três minutos do Google+. Além
disso, o Facebook é 19 vezes mais utilizado que o Twitter no globo e 135 vezes mais
usado que o Google+ em termos globais.
Para Brian Solis, especialista em mídias sociais, o Facebook possui 845 milhões
de usuários ativos em todo mundo.
2.7.3 – Twitter
O Twitter é um fenômeno mundial de extensões imponentes. O mesmo
modificou a maneira das pessoas se relacionarem e praticarem política. E alterou o
desenho do relacionamento das empresas com os clientes.
Segundo Recuero (2009), o Twitter é um site popularmente batizado como um
serviço de microblogging é construído enquanto microblogging, porque permite que
sejam escritos pequenos textos de até 140 caracteres a partir da pergunta “(Whats is
Happening?” (O que você está fazendo?).
O Twitter apareceu numa empresa chamada Odeo em 2006, de domínio de Ev
Willians, um ex-funcionário do Google e fundador do Blogger, e Biz Stone, inventor de
um dos primeiros sites para desenvolvimento de blogs. Uma das características mais
importantes do sistema é que permite que sua API (Interface de Programação de
Aplicações) seja empregada para a construção de ferramentas que utilizem o Twitter.
De acordo com Teixeira (2013), através do Twitter, uma mensagem postada
pode ser replicada para outras pessoas, que podem tuitar para outros indivíduos,
admitindo a disseminação da informação para um maior número de usuários. Esta
ferramenta social atua com rapidez na troca das mensagens, e responder uma mensagem
de um tempo atrás, por exemplo, pode ser um atraso na questão discutida, devido à
dinamicidade proporcionada pela ferramenta.
Para Recuero (2009), o Twitter é estruturado com seguidores e pessoas a seguir,
sendo que cada Twitter pode optar quem deseja seguir e ser seguido por outros. Há a
possibilidade de enviar mensagens em modo privado para outras pessoas. Na janela
pessoal de cada usuário contém, todas as mensagens públicas emitidas por aqueles
indivíduos a quem o usuário segue.
Teixeira (2013) afirma, ao contrário do Facebook, o Twitter é um canal de
opinião sobre diferentes temas, não simplesmente os pessoais. No Twitter as pessoas
acompanham uns aos outros pelo assunto de interesse, o que não significa que as
conheçam pessoalmente. Diferente do Facebook, que solicita uma ligação entre os
usuários.
2.7.4 - MySpace
O MySpace foi um sistema difundido em 2003, um dos primeiros sites de
relacionamento do mundo que admitia a mostra de redes sociais e a interação com
outros usuários por meio da construção de perfis, blogs, grupos, fotos, música e vídeos.
Para Recuero (2009), sua concepção foi feita por funcionários da empresa Universe, foi
inspirada no sucesso do Friendster, que era o precursor em mídias sociais do gênero.
Segundo a autora, o MySpace apareceu em um período no qual boatos sobre o
começo da cobrança de entrada do Friendster estavam aumentando e alcançou muitos
usuários após o ocorrido. O MySpace já foi a maior rede social do globo, com 32% de
participação de mercado, posição perdida para o Facebook em 2008.
O MySpace apresentava um diferencial de aceitar um grau maior de
personalização do que o Facebook e o Orkut, tal diferença foi rapidamente adaptada
pelos usuários que passaram a elaborar comunidades para personalização dos perfis com
dicas e informações.
De acordo com Torres (2009), um dos fatores de sucesso do MySpace, além do
pioneirismo, é a entrada da música, dos músicos e das bandas como parte complementar
de sua estratégia. O MySpace, além de consentir armazenamento de músicas, possui um
espaço destinado aos artistas e às bandas, nomeada MySpace Music, aonde encontra
clipes e músicas de uma infinidade de bandas.
Recuero (2009), informa que uma das apropriações mais importantes do sistema
foi seu uso por bandas para noticiar gravações, composições e sua simbiose com os fãs.
Devido isso, a ferramenta passou a ser bastante associado com a produção musical,
inclusive no país.
2.7.5- YouTube
Segundo Torres (2009), em fevereiro de 2005, dois jovens decidiram criar um
empreendimento na Internet para proporcionar um serviço simples e prático.
Aproveitando o estouro do consumo das máquinas digitais, os dois elaboraram um site
que deixava salvar os vídeos caseiros e publicá-los na Internet, para que outros usuários
pudessem assisti-los. Nascia o YouTube.
O YouTube tem o merecimento de ter levado o vídeo doméstico ao status de
estrela na grande rede. A simples idéia de elaborar um vídeo e disponibilizar para que
todos possam ver instituiu uma nova onda que inclui desde vídeos domésticos até obras
de artistas, que aproveitam a grande visitação e importância pelo site para disseminar o
trabalho. Do mesmo modo, como o nascimento dos blogs, o YouTube criou a
possibilidade do consumidor propagar sobre um assunto, um tema em vídeo. Como o
ser humano é essencialmente um ser visual, o YouTube ocasionou um grande impacto
nas pessoas.
Conforme Torre (2009), tamanho sucesso fez com que, em 2006 uma das
principais empresas do mundo, o Google adquirisse o YouTube, pelo valor de US$ 1,65
bilhão. Quando o Google comprou o Youtube não existia seque uma definição objetiva
de como captar recursos para a empresa, entretanto YouTube possuía dois elementos
importantes na sua concepção: capital social e conteúdo. O Capital social representa o
conjunto de pessoas cadastradas e utilizando o serviço. O conteúdo foi criado pelo
acúmulo de centenas de milhares de vídeos.
Além de ser uma mídia de conteúdo em vídeo, o YouTube oferece um leque de
recursos que permitem que os usuários troquem conhecimentos e mensagens, criem
grupos e desempenhem diferentes atividades de redes sociais.
2.7.6 – Blog
O Blog em sua essência é uma mídia social, uma plataforma de comunicação
capaz de passar informações detalhadas de forma simplificada. Nesta ferramenta, o
usuário cria conteúdo, que é lido e comentado por outros indivíduos. Porém, esses
leitores possuem próprios blogs, que citam ou estendem a discussão em torno do que
interpretaram.
De acordo com Teixeira (2013), no modelo do compartilhamento da informação,
os blogs trabalham como se cada indivíduo resolvesse abrir um jornal. Não é preciso dar
satisfação a nenhuma pessoa e se preocupar com a mensagem exposta. Nesta ferramenta
a opinião é livre.
Para Qualman (2011), blogs são normalmente uma das melhores opções de
elaborar um conteúdo de fora para dentro, os mesmos, são livres de um susto tangível.
Uma das prerrogativas das ferramentas do blog é aceitar que os usuários publiquem o
conteúdo sem o entendimento necessário sobre o funcionamento e construção de uma
página na Internet.
Torres (2009), ressalta que os blogs auxiliam na compreensão e estudo sobre o
comportamento do consumidor na rede, basta somente que a empresa permaneça
vigilante o que ocorre na Internet.
Segundo o autor, o blog empresarial aparece como uma forma da empresa se
envolver com a sociedade pelo conhecimento, ou seja, divulgando informações úteis
relacionados ao ambiente que atua. O blog empresarial ou corporativo é uma plataforma
aonde as companhias, de todos os tamanhos, têm para noticiar seu conteúdo.
Os blogs têm o papel de reforçar a Web na 2.0 seu caráter internacional, pois os
próprios não se restringem aos posts, mas abrangem comentários e consentem o
intercâmbio direto e o dialogo entre as pessoas. Para as organizações, os blogs
trabalham como canal estratégico de comunicação com os clientes, onde podem
localizar informações de produtos, serviços e marca, alavancando negócios e
oportunidades mercadológicas para as empresas.
2.7.7 – Ferramentas de Busca
As ferramentas de busca da Internet são sites na rede, desenhados para auxiliar
as pessoas localizar informações guardadas em outros sites. A busca modificou-se nos
últimos anos numa metodologia globalmente compreendida de navegar pela natureza de
informações e interações com a Internet, as buscas estabelecem a base de dados e fins
dos usuários.
Para Torres (2009), as companhias necessitam procurar conhecer intensamente
as ferramentas de busca, para que as empresas apareçam com evidência e confiabilidade
frente aos consumidores que almejam os produtos e serviços desta. Portanto, faz-se
imprescindível o desenvolvimento de sites ou blogs dentro dos modelos que permitem a
identificação das palavras-chave que a organização determinar.
Nos dias atuais a web é vista como ponto de partida essencial quando os
indivíduos anseiam um produto ou serviço, por isso estar bem distribuído e ser fácil de
encontrar é uma estratégia competente na rede. Para as companhias, os mecanismos de
busca trabalham como ferramentas de encontros, para que os consumidores ingressem e
consumem o site ou blog da empresa.
Além das buscas naturais, há também as buscas pagas, nas quais as empresas
fazem ligações com palavras para serem localizadas, os nomeados links patrocinados e
esses links são convertidos aos sites de busca em cliques pagos.
Para Vaz (2009), a atração que o link patrocinado desempenha sobre as
empresas de todos os tamanhos está na democratização da veiculação e na assertividade
quanto à publicação de uma mensagem para o público correto, ao utilizar uma
campanha de links patrocinados.
De acordo com o autor, os links patrocinados são pequenos anúncios de texto
que surgem no lado direito da tela em conseqüência de uma busca no Google, e
eventualmente, em uma barra amarela na parte superior no lado esquerdo.
Torres (2009), afirma que o Google é uma ótima ferramenta de buscas, que no
planeta disputa espaço com o Yahoo e com outras gigantes do mercado, como o
Facebook e o MySpace. No país, o mesmo representa mais de 80% das buscas
realizadas na Internet. Isso não expressa, que represente 80% de navegação ou visitação,
muito pelo avesso, mas quando se aborda sites de buscas no Brasil o Google é líder
absoluto.
Segundo o autor, o modelo de expertise do Google é fundamentado no
gerenciamento de publicidade on-line de seus parceiros, além disso, por permitir que
isso fosse feito de maneira simples, on-line e pelos próprios anunciantes. Este modelo
transformou o Google no que é hoje, permitiu a gestão contemporânea, financiou
inovação, e sustentou a compra de diferentes empresas essenciais para sua estratégia de
negócio.
O segmento de buscas movimenta muito dinheiro, e aumenta a cada busca
realizada com êxito por algum sujeito conectado, para Vaz (2009) por ser uma
necessidade essencial à busca de informação por parte do ser humano, a capilaridade
dos sites de busca segue o crescimento da internet e se torna popular na rede.
Em resumo, os sites de busca alteraram o modo como as pessoas interatuam com
as informações, causando profunda mudança nas bases concretas até então no domínio e
na distribuição do conhecimento.
2.7.8 – E-mail marketing
E-mail marketing é o emprego do e-mail como ferramenta de marketing direto,
sua função é assegurar que o maior número possível de pessoas leiam o e-mail da
empresa e assim, tenham acesso à mensagem. O e-mail marketing também é uma das
formas mais remotas de propaganda na Internet e também apareceu junto com o e-mail
e a rede.
De acordo com Pinho (2000), o e-mail ou correio eletrônico é o serviço mais
velho e conhecido na Internet, aceita a troca de mensagens com indivíduos de todo
mundo, de maneira rápida e sem custo, desde que as pessoas estejam conectadas a um
provedor de serviço com conexão com a Internet.
Segundo Torres (2009), o e-mail marketing possui alguns benefícios que o
tornam uma ótima ferramenta para ser empregada em conjunto com outras ações de
marketing digital. A maior vantagem é o baixo custo, e se aplicado de maneira correta e
com os devidos cuidados, um excelente retorno sobre o investimento.
A ABEMD (Associação Brasileira de Marketing Direto) elaborou uma relação
de boas maneiras, uma série de recomendações, para ações de e-mail marketing.
Consistem em nove regras simples que ajudem na definição o que deve ou não ser feito
em uma campanha de e-mail marketing. Ética, registro (Opt-in), remoção (Opt-out),
cadastro, arquivos anexados, executáveis, relevância, freqüência e política de
relacionamento.
O e-mail marketing proporciona melhores resultados, quando utilizados para
reter os clientes, os profissionais de marketing necessitam elaborar mecanismos
constantes de obtenção de elementos demográficos, geográficos, e psicográficos,
igualmente como estilo de vida, crenças e valores dos indivíduos que estão presentes na
lista ou nas listas das companhias.
CONCLUSÃO
Com o aumento da concorrência e da internacionalização das marcas é
importante para a empresa ter uma marca conhecida e sólida no mercado. Estas marcas
precisam possuir associação forte por seus nomes. A companhia precisa ser dona de
uma palavra, um slogan, ou porta-voz ou um personagem animado que represente a
empresa. Isso melhora o significado, este slogan deverá ter um apelo forte que
acompanhe e que inspire confiança no comprador.
A utilização das novas ferramentas mercadológicas cria um relacionamento
direto entre a empresa e o público-alvo, as mídias digitais permitem a exposição da
marca e dos produtos com maior eficácia, e que de fato, esses novos veículos são
excelentes aliados em ações de comunicação interativa com o consumidor.
O emprego dessas mídias ocorre de modo a completar as ações integradas de
marketing, sendo que cada mídia trabalha de formato complementar a outra,
transformando a empresa utilizadora de diversas plataformas de comunicação,
permanecendo mais presente no dia a dia dos consumidores.
Por se tratar de novos meios de comunicação e em constante transformação,
algumas organizações ainda sentem medo em se aprofundar nessas mídias e muitas não
compreendem como criar estratégias com a nova gama de oportunidades que aparecem
disponíveis diariamente.
Através de livros consultados por especialistas neste assunto, foi possível
verificar que o consumidor ganhou voz ativa e tornou peça indispensável nas estratégias
de comunicação das empresas.
GLOSSÁRIO
Brand equity - valor agregado, resultado de transações de um produto numa
marca.
Links – um navegador web em modo de texto, desenvolvido em código livre.
Market share- é a participação de mercado de uma marca controlada por um
produto.
Microblogging- é uma forma de publicação de blog que permite aos usuários
que façam atualizações breves de texto.
On-Line – significa estar disponível para acesso imediato a uma página de
Internet, em tempo real.
Posts – são textos que se publicam em Blogs ou microbloggins.
Target - público-alvo.Mercado (grupo de pessoas) que se pretende atingir com
comunicação.
Top of maind - marca de um produto ou serviço mais lembrado ou conhecido
em todas as marcas citadas espontaneamente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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São Paulo: Negócio Editora, 1998.
BLESSA, Regina. Merchandising no ponto-de-venda. São Paulo: Atlas, 2001.
CAVALINE, Ricardo. O marketing depois do amanhã. São Paulo: Creative
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Edição. São Paulo: Saraiva, 2000.
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Paulo: Ed. Atlas, 1997.
DIAS, Sérgio Roberto. Gestão de Marketing. São Paulo: Saraiva, 2004.
GABRIEL, Martha. Marketing na Era digital. São Paulo: Novatec Editora, 2010.
KARSAKLIAN, Eliane. Comportamento do consumidor. São Paulo: Atlas, 2000.
KOTLER, Philip. Administração de Marketing a edição do novo milênio. 10ª
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São Paulo: Summus Editorial, 2000.
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RIES, Al  RIES, Laura. As 22 consagradas leis de marca. São Paulo: Makron
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entre-web-10-20-e-30.html. Acesso em 30 out. 2013.
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  • 1. FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU MBA EM COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL A UTILIZAÇÃO DAS MÍDIAS SOCIAIS COMO CANAIS DE COMUNICAÇÃO Wallace Barreto Pinheiro Rio de Janeiro Dezembro / 2013
  • 2. A UTILIZAÇÃO DAS MÍDIAS SOCIAIS COMO CANAIS DE COMUNICAÇÃO Wallace Barreto Pinheiro Rio de Janeiro Dezembro / 2013 Trabalho apresentado como exigência parcial para obtenção do Certificado de Especialização no MBA em Comunicação Empresarial da Faculdade Estácio de Sá.
  • 3. A UTILIZAÇÃO DAS MÍDIAS SOCIAIS COMO CANAIS DE COMUNICAÇÃO Wallace Barreto Pinheiro Aprovada em: Grau final: Orientador: Avaliador 1 Avaliador 2:
  • 4. AGRADECIMENTOS Primeiramente agradeço a Deus pela luz da sabedoria que me inspirou na montagem deste trabalho. A minha dedicada mãe, que sem sua educação e lição de vida não era possível poder realizar este sonho. Aos meus familiares pela força e por terem sempre me apoiado nesta decisão da minha vida. Aos meus abnegados padrinhos pelo incentivo neste novo projeto. A professora Luciene Setta por estar sempre à nossa disposição, nos ajudando sempre que possível. Aos meus novos amigos que conquistei nesta trajetória da minha vida.
  • 5. “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine”. Paulo de Tarso "Agradeço todas as dificuldades que enfrentei; não fosse por elas, eu não teria saído do lugar... As facilidades nos impedem de caminhar. Mesmo as críticas nos auxiliam muito”. Chico Xavier
  • 6. SUMÁRIO 6 INTRODUÇÃO 8 1- MARCAS 10 1.1-Definição de marca 11 1.1.2-Marca e sua função 12 1.1.3-Marcas e seus benefícios 13 1.2-Construindo marcas 14 1.2.1- Construindo nome para a marca 15 1.2.2- Desenvolvendo fortes associações para a marca 16 1.2.3- Construindo identidade para a marca 17 1.2.4- Propaganda na construção de uma marca 18 1.3- Criando preferência pela marca 20 1.3.1- Níveis de lealdade 22 1.3.2- Valorizando a marca 23 1.3.3- Estabelecendo posicionamento 24 1.3.4- Brand equity 25 2-MARKETING 28 2.1- Alterações no ambiente de marketing 30 2.1.1- Novo Consumidor 30 2.2- Marketing Digital 31 2.3- Introdução a Internet 32 2.4- Internet no Brasil 33 2.5- O perfil do Internauta 33 2.5.1- Comportamento do Consumidor Online 34 2.6- As transformações da Web 36 2.7- Redes Sociais 38 2.7.1- Orkut 41 2.7.2- Facebook 42 2.7.3- Twitter 43
  • 7. 2.7.4- MySpace 44 2.7.5- YouTube 44 2.7.6- Blog 45 2.7.7- Ferramentas de Busca 46 2.7.8- E-mail marketing 47 CONCLUSÃO 49 GLOSSÁRIO 50 REFERÊNCIAS 51
  • 8. INTRODUÇÃO Atualmente, as diversas sociedades constituídas ao redor do mundo estão vivenciando uma mudança constante na forma como a velocidade, o formato e a disposição das informações estão sendo veiculadas nos mercados de bens de consumo. A facilidade de acesso às informações, de qualquer lugar a qualquer hora tem levado o consumidor a um grau de seleção de produtos e mercadorias muito mais preciso, a relação custo e valor se tornaram muito mais fácil de ser analisada, e praticamente imediata a necessidade. Outro fator que implica na decisão do consumidor é o próprio ambiente competitivo formado pela sua adaptação. As empresas passam a buscar incessantemente, a atualização de seus processos, seus produtos e estratégias de comunicação. O mercado torna mais adaptável à concorrência por uma série de fatores econômicos, e começa a receber cada vez mais produtos similares ou substitutos, com ciclos de vida cada vez mais curtos por empresas entrantes ou mesmo as que já possuem uma marca consolidada. Nesse quadro as marcas têm se tornado um fator diferencial de comercialização de bens e serviços, as estratégias de marketing e comunicação, que a envolvem e as fortalecem, possibilitam a ampliação do potencial de vendas de algum determinado produto. Uma dessas novas ferramentas ligadas à evolução do mercado e dos consumidores, e de prática comum ao ambiente mercadológico, é o uso das redes sociais, que virá justamente para consolidar o valor da marca para ampliar manter ou estimular vendas. As redes sociais apareceram com o propósito da integração entre as empresas e seu público. O uso dessas ferramentas aproxima as companhias com seus clientes no mundo virtual, que buscam este novo meio de comunicação para noticiar, criar necessidade, convencer, comercializar e posicionar seu nome e sua marca. As pessoas possuem menos tempo para observar as campanhas publicitárias vinculadas nos meios de comunicação tradicionais. Cabe as empresas descobrirem características particulares de cada negócio para buscar vantagem competitiva e conquistar mercado. Nos dias atuais, o hábito de utilizar a internet e seu fácil acesso, possibilita maior poder dos consumidores, então cabe a cada empresa e suas ferramentas mercadológicas diferenciar das demais.
  • 9. Este trabalho tem por objetivo analisar a importância que as redes sociais têm para o mercado atual. Levando em consideração que as mídias sociais conversam entre si, na qual facilita a publicação de mensagens, e transforma as informações em marketing viral. Este novo modelo de se comunicar alterou a maneira de transmissão no mercado, pois causa mais impacto do que a mídia habitual. Para a realização e construção deste trabalho foi necessário a construção de dois capítulos: “ Marcas” e “Marketing Digital”. Para isso o estudo teve o referencial teórico à pesquisa bibliográfica de especialistas sobre o assunto abordado. Descrição da marca é o primeiro capítulo, no qual se pretende esclarecer a importância que as marcas têm para suas organizações, para o mercado e para seus consumidores. No capítulo dois, aborda o marketing digital e suas novas ferramentas neste novo modelo de mercado. Onde o consumidor deixa de ser cliente e passa a gerar informações e interagir com outras pessoas. A comunicação e a estratégia das empresas precisam estar alinhadas neste novo contesto de transformações mercadológicas.
  • 10. 2-MARKETING O conceito de marketing passou a ser utilizado pelo mercado por volta das décadas de 40 e 50. Kotler (2000), as instituições e o comércio observaram que o consumidor escolhia a melhor opção de aquisição relacionada ao preço do produto ou serviço. Com isso, o mercado busca modificar a forma de administrar suas marcas e suas vendas. Segundo Gabriel (2010), o marketing é orientado para agradar as necessidades e anseios das pessoas, pois deve levar em consideração o seu público, além disso, é necessário conhecer bem seus consumidores para poder satisfazê-lo. Neste contexto coloca o cliente como peça fundamental antes iniciar qualquer campanha mercadológica. Caso modifique comportamento consumidor as estratégias mercadológicas também precisam ser alteradas. De acordo com Kotler (2003), o marketing é uma atividade que foi desenvolvida para atender necessidades por meio de trocas. Pois através desta metodologia, pessoas e grupos de pessoas conseguem o que anseiam com a idéia, oferta e livre comercialização de mercadorias e serviços de valor com os outros. Las Casas define o marketing como: “Área do conhecimento que engloba todas as atividades concernentes às realizações de força, orientadas para a satisfação dos desejos e necessidades dos consumidores, visando sempre alcançar determinados objetivos de empresas ou indivíduos e considerando sempre o meio ambiente de atuação e o impacto que essas reações causam no bem-estar da sociedade” (LAS CASAS, 2001:26). Dias (2004), analisa o marketing como gestão empresarial que cria ininterruptamente valor para seu público e vantagem para a companhia, através de compostos estratégicos que compõe o plano de marketing: produto, preço, praça e promoção. Fundamentado neste contexto, Gabriel (2010) define os 4 P’s de marketing como: produto, preço, praça e promoção, nomeados abaixo:
  • 11.  Produto: aquilo que atende a necessidade ou desejo. Um produto ou serviço são descritos como corretos quando atendem os desejos e as necessidades dos clientes. Através de alguns atributos fundamentais: tamanho, qualidade e design.  Preço: fator que constitui as opções de barganha. O consumidor precisa sentir que não foi lesado ao adquirir o produto, que o valor satisfaça seu desejo de obter a mercadoria.  Praça: lugar que permite que a troca suceda. O mesmo necessita estar situado próximo ao local almejado e proveitoso no momento da distribuição, transporte, armazenagem e embalagem.  Promoção: maneira que a empresa realiza a comunicação com o seu público através do produto, preço e da praça. São ações que as empresas utilizam para estimular as vendas. Ainda segundo Gabriel (2010), o conceito dos 4 P’s foi introduzido por E. Jerome McCarthy em 1960 com base na cooporação. A mercadoria que a mesma oferece, o preço que coloca, a praça onde está localizada e a promoção que cria. Sendo desta maneira, o composto de marketing passou a indicar combinações para acatar os objetivos e receber informações do mercado a respeitos de suas estratégias de marketing. Entretanto, Las Casas (2001) afirma que alguns autores incluem em suas obras um novo modelo com visão do consumidor. “Algumas décadas depois, surgiu um novo modelo dos 4 Cs correspondentes aos 4 Ps, no qual Robert Lauternborn pensou como seriam os 4 Ps na ótica do consumidor, do público-alvo: cliente, custo, conveniência e comunicação” (GABRIEL, 2010:43). Conforme a tabela abaixo: Os 4 Ps e os 4 Cs correspondentes 4 Ps 4 Cs Produto Cliente (solução para) Preço Custo (para o cliente) Praça Conveniência Promoção Comunicação Fonte: Martha Gabriel (2010, p.43)
  • 12. Assim, este modelo procura auxiliar e moldar o processo de desenvolvimento de cada composto, mais focado no cliente. Conforme analisado, Kotler (2000) elenca que todas essas ações são formatos para seduzir o consumidor final, logo que estes permanecem mais críticos em relação há outros períodos. O marketing modificou sua maneira de atuar para acompanhar as transformações que acontecem, não unicamente no mercado, como também na maneira como as pessoas vivem. Gabriel (2010), o marketing também necessita modificar sua forma de agir, pois esse novo panorama e novas opções de ferramentas fazem com que se tornem disponíveis. Perceber o mercado habitual ou em transformação, é função do marketing, e a comunicação dessa nova era transforma o consumidor em papel fundamental para suas ações mercadológicas. 2.1- Alterações no ambiente do marketing A transformação das ferramentas digitais e sua crescente propagação em todos os aspectos do dia-a-dia da população têm motivado intensas modificações na conduta do consumidor que, por sua vez altera o ambiente de marketing. Nasce um novo mercado ligado diretamente na comunicação e no relacionamento, neste ambiente, a comunicação é à base da sociedade contemporânea, da cultura e do sistema econômico. Para Pinho (2000), o patrimônio deste novo tempo, é o produto do saber, estudos e conhecimento vivido, conseqüentemente, o patrimônio desta nova era é a bagagem pessoal, contendo conhecimento. O novo modelo que aparece é nomeado de economia digital, uma vez que os elementos são digitais. A internet modificou a maneira de como os indivíduos compram e como as instituições fazem seus negócios, criando uma nova atmosfera empresarial, aonde o consumidor requer conhecimento exclusivo e das mercadorias oferecidas. 2.1.1- Novo consumidor As novas tecnologias, a cada dia que passa, ficam mais presente em todos os aspectos da existência humana, seja no contexto social, profissional e pessoal. Impactado e alterado a sociedade moderna, a cultura, a maneira de como vivemos e interatuamos com o planeta. Entretanto, muitos acontecimentos que se deparam hoje em
  • 13. dia e são nomeado como inovações, na realidade, são feitos velhos que foram impulsionados pelo virtual e não ocasionados pelo mesmo. Para Gabriel (2010), um modelo disso é o tão aclamado a capacidade do usuário, do consumidor, que possui função essencial no ambiente mercadológico moderno, este domínio do consumidor foi verdadeiramente alavancando pelo procedimento digital. Porém, já existia desde a década de 1970 quando foi criado o controle remoto de TV, que possibilitou a troca de canal por parte do consumidor, modificando espontaneamente, os comerciais ao seu modo. Segundo Torres (2009), a maior transformação na web não foi tecnológica, contudo de padrão. Não existe mais afastamento entre fabricante e cliente. Não tem mais exclusividade de fabricação nos meios de comunicação e nos programas. Não há distinção entre comunicação, divertimento e relacionamento. O cliente é quem determina. O mesmo consome informação, diversão e relacionamento aonde almejar. A internet se modificou, pela atuação do próprio usuário, em uma rede de indivíduos, uma mistura de pessoas, um grande playground, alguma coisa com uma colméia. 2.2- Marketing Digital O marketing digital contém a mesma importância e foco que o marketing clássico, o que modifica, é a forma de utilizar a ferramenta adequada para realizar ações de comunicação através da internet. Pois, permanecemos falando de marketing e pessoas com necessidades e anseios a serem consentidas. Para Cavallini (2008) por meio da internet, as pessoas possuem mais ingresso ao conhecimento e por conta disso conseguem observar, checar, avaliar e divulgar sua opinião sobre serviços, produtos, corporações e marcas. O cliente é o mesmo, e sua conduta na web reflete os desejos e estimas que origina no comportamento da sociedade. Essas plataformas digitais contêm as páginas digitais, e-mail, realidades mistas, tecnologias mobile, plataformas digitais e redes sociais, plataformas digitais de busca, games e entretenimento digital, tecnologias inteligente de voz, vídeo/TV digital/vídeo imersivo. A utilização dessas ferramentas ajustadas serve de fundamento para o incremento de táticas digitais de marketing, como: presença digital, e-mail marketing,
  • 14. mobile marketing, SMM (Social Media Marketing) / SMO (Social Media Optimization) e SEM (Search Engine Marketing) / SEO (Search Engine Optimization). De acordo com Gabriel (2010), a estratégia digital de uma empresa pode variar com os mais distintos tipos de metodologias. Deste modo, as estratégias digitais podem combinar com diversas plataformas digitais. Uma empresa pode criar uma campanha de comunicação que utilize as mídias convencionais e as digitais. Assim sendo, as tecnologias digitais e as plataformas habituais, proporcionam uma infinidade de variações com capacidade de ser exploradas no portfólio de comunicação de uma empresa. Para Vaz (2010), o marketing digital consiste compreender rapidamente a lógica do negócio e conservar a liderança das inovações em seu segmento. O marketing atual proporciona interação entre a companhia e o consumidor, e o transforma objeto de análise. Compreender as novas ferramentas digitais, num ambiente constante transformação e conhecer as novas tecnologias é responsabilidade do profissional de marketing. A interatividade e o conhecimento são os aspectos fundamentais para o sucesso de um plano de marketing. Até porque, as inovações são constantes, e a todo tempo novas probabilidades tecnológicas que comprometem o ambiente de marketing e, ao mesmo tempo, aumentam o portfólio estratégico de uma empresa. 2.3- Introdução a Internet O uso das novas tecnologias no dia-a-dia das pessoas implicou em expressivas modificações nos costumes e condutas da sociedade moderna, cada qual em seu período, o jornal, o telefone, o rádio e a TV deixaram sua importância no mercado, na vida profissional e individual. A Internet surgiu praticamente sem querer. Foi desenvolvida no período da Guerra Fria com nome de ArphaNet para conservar a transmissão das bases militares dos Estados Unidos, ainda que o Pentágono fosse atacado por um ataque nuclear. Após o fim da Guerra Fria, a ArphaNet tornou-se inoperante para os militares, pois os mesmos já não ponderavam tão importante para mantê-la sob seus domínios. Assim sendo, foi consentido o ingresso aos cientistas que mais, tarde, cederam a rede para os
  • 15. centros acadêmicos nas quais, consecutivamente, passaram-na para as universidades estrangeiras. Para Pinho (2000), com o aparecimento da World Wide Web (WWW), este meio foi enriquecido. O conteúdo da rede ficou mais fascinante com a probabilidade de adicionar imagens e sons. Um novo modelo de busca de arquivos criou um lugar aonde à informação possui endereço singular e pode ser localizada por qualquer individuo. A Internet é um conjunto de redes de computadores integradas que apresenta um conjunto de protocolos e serviços, de modo que os usuários conectados possam utilizar os serviços de informação e comunicação de abrangência mundial. 2.4- A internet no Brasil No Brasil, a internet se desenvolveu no meio acadêmico e científico, no começo o ingresso era limitado a docentes e funcionários de faculdades e instituições de pesquisa. O começo da Internet no país ocorreu na metade de 1994, quando a mesma excedeu o mundo acadêmico e passou a ser experimentada por muitos brasileiros, e perto no término daquele ano, o governo noticiava, por meio do Ministério da Ciência e Tecnologia e do Ministério das Comunicações, o intuito de investir na nova tecnologia. Segundo Pinho (2000), em 1996 a Internet brasileira indicava um aumento não só de pessoas como de provedores com ingresso a rede. Este crescimento ocorreu devido ao “boom” da Internet e sua popularidade no país. Foi um grande ano para o Brasil. Neste período, a conexão era lenta devido ao serviço oferecido e as páginas não eram conhecidas. A internet foi se modificando com o tempo, assim como, os sites das empresas brasileiras. A mesma deixa de ser inovação no país em 1997, ano acontece sua expansão com rede mundial vastamente espalhada e benquista, sendo aceita no Brasil de forma mais rápida do que em outros lugares ao redor do globo. De acordo com a Ibope Média, no mês de dezembro de 2012, o número de usuários no Brasil chegou a 94,2 milhões de internautas brasileiros, transformando o país no 5º com pessoas mais conectadas em todo mundo. 2.5- O perfil do internauta
  • 16. As peculiares particulares de cada indivíduo que utiliza a rede têm sido analisadas pelos estudiosos do assunto, principalmente quanto ao perfil do usuário da Web. Alguns estudos na área já começam a ser elaborados abordando o perfil do internauta. Uma segmentação apropriada é primordial na estratégia de uma empresa, especialmente no mundo virtual. Um novo relatório do IAB Brasil, titulado Indicadores Mercado Online, pode ajudar segmentar o mercado. Este relatório oferece dados estatísticos de esboços que ilustram uma representação do internauta brasileiro médio. Um estudo realizado pelo IBOPE em conjunto com a empresa Nielsen (2013), aproximadamente 53% dos usuários que utilizam a Internet são homens e 47% são mulheres. A maior parte dos internautas se concentra entre 25 aos 34 anos (25,6%), acompanhada da faixa dos 35 aos 49 anos. Mais da metade do seu target no Brasil tem 25 a 49 anos de idade. Conforme um estudo feito pelo IBOPE (2012), nomeada POP Internet, a web possui uma abrangência de 92% entre os brasileiros da classe A e de 79% entre os brasileiros da classe B e uma abrangência expressivamente menor para aqueles que compõem a classe C (54%). Segundo a comScore MediaMetrix informa que a maioria dos internautas do país (54%) vivem na região Sudeste e 18% residem na região Sul. A possibilidade de sua publicidade na Internet ser assistida por indivíduos que habitam nesses locais é maior. Em compensação, somente 4,7% dos usuários brasileiro vivem no Norte, 13% na região Nordeste e 9% na região Centro-Oeste. O estudo sobre Hábitos e Comportamentos dos Usuários de Redes Sociais no Brasil realizado pela agência especializada em inteligência de mercado e gestão de relacionamento nas redes sociais E.life (2013), procura compreender um pouco mais sobre os internautas brasileiros e serve para que as empresas possam entender melhor seu cliente, criando estratégias na Internet de formato mais direcionado. O estudo foi realizado com 650 pessoas com questões sobre as mídias sociais. A pesquisa revela que os smartphones são usados por 62% dos entrevistados, estando atrás somente dos desktops. Além disto, um dado significante foi apresentado neste relatório para os empresários. Segundo os pesquisadores o contato através das redes sociais é de (52%) perde somente para o contato telefônico (78%).
  • 17. Entender o perfil do internauta pode direcionar as decisões estratégicas de uma empresa. Esses dados podem ser utilizados para o posicionamento estratégico, segmentação do mercado e o entendimento do público-alvo. 2.5.1- Comportamento do consumidor online O valor que a internet assume no país e no planeta, adicionado a sua força nos negócios atuais, é de tal maneira expressiva que a sociedade acadêmica agita-se no significado de melhor entender o uso da internet após a entrada de novas mídias. As companhias buscam, cada vez mais, aproximar dos seus consumidores, Para Terra (2011), a Web está sendo uma maneira expressiva na comunicação com o público-alvo, realizar publicações e até mesmo construir seu nome, além de criar ações integradas de marketing. Neste contexto, as mídias sociais podem ajudar na aproximação com o target. Blessa (2006) assegura que o comportamento consumidor é chamado de comportamento de busca, aquisição, uso e julgamento de mercadorias e serviços. Este comportamento por ser exposto como uma atividade física, mental e emocional desempenhada na escolha, compra e uso dos produtos ou bens de serviços para satisfação dos desejos obtidos. O mesmo procura entretenimento, relacionamento e conhecimento, utiliza os sites de buscas, compartilha das redes sociais e lê bastante. Reconhecer o perfil do cliente online é importante para conhecer os hábitos que possui no comportamento, pensamento e a maneira que atua no cenário virtual. Quem acessa a Internet é o mesmo consumidor, feito de carne e osso, que leva uma vida normal. Entretanto, quando acessa a web, seu comportamento se modifica, ao contrário do mundo em que vive por estar restrito por falta de tempo, espaço ou capital. Ainda segundo Torres (2009), quando está online, o consumidor aproveita a internet para utilizar da maneira que sente mais a vontade. Primeiramente, o próprio cria uma atmosfera, que preenche as falhas e espaços de outros meios. De acordo com um estudo nomeado “Pesquisa sobre o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação no Brasil” apresenta o uso da Internet no Brasil muito distante do que a maior parte dos empresários pensa. Este estudo aponta que nos dias atuais 28% das casas brasileiras contêm um computador, sendo 95% da classe A, 70%
  • 18. da classe B e 25% da classe C. O estudo revela para um fator importante, o internauta brasileiro pertence às categorias A, B e C, e navega ao menos uma hora por semana. Torres (2009) na Internet, o internauta apresenta três desejos, três necessidades, que os ajudam a tomarem decisões e compreender sua conduta. As necessidades, elaboradas e satisfeitas pelo consumidor são: informação, diversão e relacionamento.  Informação: na procura por informação, o cliente conhece, por experimentos, que na web o conhecimento torna-se mais amplo e variado e que os sites de buscas são o início para encontrá-los. Sendo assim, sempre que carece de uma notícia, o internauta forma uma dúvida, o mesmo procura através de uma ferramenta de busca e realiza a consulta e aproveita os resultados para tomar conhecimento dos fatos obtidos.  Diversão: a procura por diversão ocorre através dos jogos na rede, sites humorísticos, sites de vídeos, além de outras escolhas de divertimento na Internet. No assunto entretenimento, a propaganda boca-a-boca parece ser o elemento mais competente para divulgar um produto, a atmosfera criada, um fator essencial para a lealdade dos consumidores. O entretimento é um dos alicerces que alimenta a entrada de novos usuários na Web.  Relacionamento: há dois tipos de atividades na busca por relacionamento na Internet, a comunicação instantânea e as mídias sociais. O Facebook e o Google Talk são os modelos mais comuns no país. A comunicação instantânea é um elemento muito forte, principalmente nos novos consumidores. As redes sociais através dos compartilhamentos criam para os usuários uma afável impressão de proximidade. Giglio (2008) os sites apresentam atualizações constantemente, faz com que os usuários fiquem por dentro do que esta acontecendo nas organizações. O desejo e a necessidade do consumidor alteram de acordo com o mercado, apresentando mercadorias de acordo com a necessidade do mercado. O maior desafio para as empresas é permanecer em comunicação com os consumidores, pois o mercado é dinâmico e que as redes sociais é uma ferramenta que pode ajudar no entendimento com os consumidores. 2.6- As transformações da Web
  • 19. Do começo da Internet comercial, na metade da década de 90, aos dias atuais, temos observado transformações expressivas na rede mundial de computadores. Muitos crêem que esses termos indiquem diferentes versões ou atualizações da web, não ouve alteração na Internet, o que modificou foi o comportamento do usuário e suas necessidades. Gabriel (2010), deste modo a mudança do consumidor e da web, representada pelas tecnologias digitais, a O’Reilly Media qualificou essas transformações em três nomes conhecidos Web 1.0, Web 2.0 e Web 3.0. Embora que esses nomes nascerem novas versões para a Internet, não cita nenhuma atualização da web, mas demonstra etapas da web que proporcionam as variações expressivas na maneira que as pessoas utilizam a Internet. Portanto, a definição web 1.0, 2.0 e 3.0 estão mais pautados à transformação do internauta do que as próprias tecnologias que proporcionam essas alterações. Web 1.0 é a primeira geração da Internet, como a mesma apareceu. Páginas de conteúdos estáticos com escassa interatividade com o usuário e vários diretórios de links. “A Web 1.0 é a web estática, onde as pessoas apenas navegam e consomem informações” (GABRIEL, 2010:79). Com raros internautas, e a maioria utilizava para criar sites de instituições e empresas. Este foi a período dos e-mails e dos sites de buscas. Web 2.0 é a segunda geração da Internet, é a web da interatividade. Aonde os indivíduos utilizam a web como plataforma para qualquer tipo de intercâmbio: blogs, vídeos, fotos e redes sociais. “O termo Web 2.0 foi criado em outubro de 2004 por Tim O’Reilly, da O’Reilly Media, para ser utilizado em uma série de palestras sobre o novo modelo de negócios na Internet após a bolha da NASDAQ” ( TORRES, 2009: 349). De acordo com o autor, este nome era para ser utilizado para fins mercadológico, entretanto o termo se tornou popular e passou a ser empregado em vários textos para apresentar o que estava acontecendo no mundo virtual. A Web 2.0, igualmente apontada de web participativa, foi a modificação dos blogs e bate-papos, das mídias sociais colaborativas, das redes sociais e do conteúdo criado pelos próprios usuários. Através do YouTube, Facebook e outras mídias todos na Internet possuem voz ativa. Web 3.0 é a próxima evolução da Internet, seu principal foco é a inteligência artificial. O termo Web 3.0 foi inventado pelo jornalista John Markoff, em um artigo do
  • 20. New York Times para descrever do que surgiria em seguida pela Internet. Para Gabriel (2010), neste cenário emergente, para atuar na web e localizar o que é importante a cada minuto, é necessário um novo modelo de busca e coordenação do conhecimento e esse novo modelo é a Web 3.0, ou a web semântica. Na web semântica, além da notícia, as informações recebidas permitirão descobrir uma definição que ajude o uso da Internet. Ainda segundo Torres (2009), o que se deseja descrever com o termo Web 3.0 é que andamos para o uso mais racional, de toda informação já disponível na Internet. Isso se torna possível através da semântica, ao invés de palavras-chave, oferecendo mais exatidão e velocidade à procura de conteúdo. O internauta poderia realizar pesquisas em sua ferramenta de procura, e esta seria capaz de ajudar de maneira mais rápida. A evolução tecnológica, ou a nova era da web, deverá ser o que os consumidores e o mercado criarem nos próximos anos. Novos produtos são reais quando vira uma febre na web, como o que ocorreu com outras ferramentas. O gráfico abaixo demonstra a evolução da Web: Fonte: http://mundopauta.wordpress.com
  • 21. 2.7 – Redes sociais As redes sociais são relações constituídas entre pessoas que têm interesses comuns num mesmo local, na Internet, as redes sociais são ambientes de relacionamento on-line, na qual permite que os internautas busquem o conhecimento e a comunicação no ambiente virtual. No mundo atual, a mesma, ganha destaque como ferramenta de marketing estratégico. “As redes sociais são uma das formas de comunicação que mais crescem e difundem-se globalmente, modificando comportamentos e relacionamentos” (GABRIEL, 2010:193). Deste modo, entender o funcionamento, as probabilidades e fraquezas que as redes sociais proporcionam, é crucial para seu uso de maneira produtiva. Recuero (2009), apóia que uma rede social é determinada como uma rede de informações com atores e laços.  Atores – Importância decorrente da presença do indivíduo na rede social. São locais de intercâmbio, ambientes de fala, criados pelos atores de modo a propagar informações de seu caráter.  Laços – Os laços de um ambiente virtual podem ser compreendidos de outros modos. De maneira geral, o laço em uma rede social é criado por meio da interação social entre os atores. De acordo com Torres (2009), nas redes sociais o usuário cria a informação e valoriza o que vale a pena ser lido e publicado. Por serem interativas e sociais, em geral transportam distintas ferramentas, possibilitando que os indivíduos se conheçam, conversem por mensagens e criem grupos. As informações e conteúdo gerados são de domínio público, que podem ler, ouvir ou assistir o conteúdo criado e outra vez interagir com os criadores. Ainda segundo Recuero (2009), informa que outro componente que é peculiar das redes sociais na Internet é a habilidade de disseminar informações por meio das conexões existentes dentre as pessoas. Essa competência modificou de modo expressivo os caminhos de informação dentro da mesma rede. O aparecimento da Internet possibilitou que os indivíduos pudessem distribuir as informações de maneira mais veloz e mais interativa. Tal transformação criou novos caminhos e, no mesmo período, um leque de informações circulando nas comunidades digitais. As redes sociais segundo Qualman (2011), em pouco tempo, transformou-se no objeto mais utilizado na Internet. As companhias necessitam focalizar e ministrar qual
  • 22. conteúdo e estratégia para os consumidores, o que é avesso do marketing tradicional. Ao invés de abastecer as pessoas com um modelo de comunicação de mão única, as corporações atualmente carecem focar em oferecer alguma coisa de valor. Cavallini (2008), a relação entre a marca e o público-alvo nas redes sociais, criam novos nichos de negócio, a web e o marketing digital trabalham como um ambiente de relacionamento entre as empresas e os consumidores, as novas mídias, na definição de veículo de comunicação interativo, têm o papel de diminuir as semelhanças, criando uma conexão entre os atores que atuam neste canal. Gabriel (2010), afirma que ocorreu mudança na maneira das instituições se relacionarem com os consumidores. As firmas têm modificado os aspectos do mundo atual. Das primeiras redes sociais on-line até a atualidade, presenciamos modificações e números importantes. Qualman (2011), uma ótima prerrogativa de tecnologias como as redes sociais para o mercado é a de serem ferramentas que admitem que uma companhia procure na internet um determinado nome e observe o que milhares de indivíduos estão escrevendo sobre a marca. Ótimas empresas criam isso, entretanto apenas as empresas com expertise observam a oportunidade de ir além e criam estratégias mercadológicas. Citando novamente Gabriel (2010), um estudo feito pela empresa Anderson Analytics, em 2010, nos Estados Unidos, avaliou a demografia e a psicografia de usuários do Facebook, MySpace, Twitter e Linkedin no planeta. Segundo a pesquisa:  Quarenta e cinco por cento das pessoas de redes sociais interagem apenas com familiares e amigos e outros 18% se conectam com indivíduos que conheceram pessoalmente. Deste modo, mais da metade dos usuários conversam com pessoas que conhecem verdadeiramente;  Somente 10% dos internautas informaram que teclam com qualquer pessoa;  Grande número de pessoas conectadas em duas ou mais redes sociais;  Oitenta e dois por cento de usuários do Linkedin estão no Facebook e 31% no Twitter;  Noventa e um por cento de usuários do Twitter estão no Facebook e 21% no Linkedin.
  • 23. No país, de acordo com o estudo Comportamento em Mídias Sociais no Brasil, realizado pela e.Life, em 2009, informava que o maior site de redes sociais era o Orkut e os sites com maior expansão são o Facebook, Twitter e Linkedin. Conforme a classificação da plataforma de inteligência em marketing digital da Serasa Experian, Hitwise, o Facebook é o carro-chefe em acesso nas redes sociais no país. A pesquisa foi realizada em julho de 2013. Abaixo os dez mais: O Facebook possui 68,77% de acessos, sustentou a liderança entre as mídias sociais mais acessadas em julho, segundo dados da Hitwise, ferramenta global em marketing digital. Ocorreu alta de 13,78 pontos percentuais em relação com julho do ano passado. O Facebook permanece na primeira colocação desde janeiro de 2012. O YouTube surgiu em segundo lugar com 17,99%. Crescimento de 0,07% no ano anterior. O Ask.fm com 1,96% de visitantes, ficou na terceira posição, acompanhado do Twitter 1,83% e do Orkut 1,54%. No ranking de maio de 2013, em sexto lugar ficou o Yahoo! Respostas Brasil (1,37%), acompanhado de Badoo (1,05%), Bate-papo UOL (0,80%), Google + (0,66%) e Instagram (0,50%). O tempo de utilização do Facebook foi de 28 minutos e 17 segundos em julho de 2013, do YouTube os internautas empregaram 22 minutos e 59 segundos no tempo médio. O Ask.fm apresentou tempo médio de acessos de 20 minutos e 26 segundos em julho. Gabriel (2010), afirma que as mídias sociais mais difundidas nos dias atuais são o Facebook, Twitter e Flickr. 2.7.1 – Orkut Plataforma criada a partir de um modelo simples, chamado Club Nexus, elaborado por Orkut Buyukkokten em 2001 quando o próprio era estudante em Stanford e empregado no Google. Em janeiro de 2004, o Google lança o Orkut com nome do projetista chefe da empresa. O objetivo da ferramenta era auxiliar seus usuários a conhecer indivíduos e sustentar relacionamentos, o Orkut possuía algumas características de sites de redes de relacionamentos precedentes, bem como a elaboração
  • 24. de perfis focados no interesse, a invenção de comunidades e, a exibição dos sujeitos da rede social de cada pessoa. Primeiramente, o Orkut era uma ferramenta admitia exclusivamente o cadastro através de convites. As primeiras solicitações para ingressar no Orkut tiveram início através dos engenheiros e profissionais do mercado de tecnologia no Vale do Silício. A rede social rapidamente torna-se um fenômeno no Brasil a partir de março de 2004, o crescimento e o interesse dos usuários no Orkut aumentava de acordo com as matérias produzidas na mídia, sobre uma rede social em crescimento. “O Orkut foi a ferramenta certa no lugar certo” 1 , define Recuero. Para Torres (2009), um dos motivos capitais para o sucesso do Orkut no Brasil, foi o fato do mesmo ter chegado em português ao contrário de outras redes sociais. O sucesso encontra-se conectado no fato de ser uma plataforma fácil de utilizar, se confrontada aos concorrentes diretos, Facebook e MySpace. 2.7.2 – Facebook Para Recuero (2009), o Facebook, originalmente The Facebook foi um sistema criado por Mark Zuckeberg enquanto era estudante de Harvard, sua idéia era focar em alunos que estavam saindo do secundário, e também dos alunos que estavam ingressando nas universidades. Lançado em 2004, o Facebook é hoje em dia, de acordo com a autora, um dos sistemas com maior base de usuários no planeta, o foco inicial era elaborar uma plataforma de relação em um momento importante na vida de um universitário, o período em que o próprio troca a escola pela universidade nos Estados Unidos, na maioria das vezes ocorre troca de cidade. A ferramenta, entretanto era focada nas 1 http://idgnow.uol.com.br/internet/2008/07/10/orkut-as-razoes-para-o-sucesso-da-rede-do-google- entre-brasileiros/
  • 25. escolas e universidades, para ter acesso a mesma, era necessário ser membro de alguma instituição de ensino conhecida. Recuero (2009), afirma que o Facebook trabalha por meio de perfis e comunidades, em cada perfil é admissível adicionar módulos de aplicativos (jogos e ferramentas interativas), o sistema é muitas vezes entendido como mais reservado que outros sites de redes sociais, pois apenas usuários que utilizam a rede podem visualizar o perfil uns dos outros. Outra novidade expressiva do Facebook foi o fato de aceitar que os usuários pudessem inventar aplicativos para o sistema, o uso de aplicativos é ultimamente uma das formas de modificar os perfis. De acordo com a análise da Comscore noticiada pelo Wall Street Journal em Janeiro de 2012, o Facebook é a rede social com maior número de usuários no mundo. Ainda segundo o jornal, cada usuário da rede de Mark Zukcerberg passou simplesmente em janeiro 405 minutos conectado, em média, contra três minutos do Google+. Além disso, o Facebook é 19 vezes mais utilizado que o Twitter no globo e 135 vezes mais usado que o Google+ em termos globais. Para Brian Solis, especialista em mídias sociais, o Facebook possui 845 milhões de usuários ativos em todo mundo. 2.7.3 – Twitter O Twitter é um fenômeno mundial de extensões imponentes. O mesmo modificou a maneira das pessoas se relacionarem e praticarem política. E alterou o desenho do relacionamento das empresas com os clientes. Segundo Recuero (2009), o Twitter é um site popularmente batizado como um serviço de microblogging é construído enquanto microblogging, porque permite que sejam escritos pequenos textos de até 140 caracteres a partir da pergunta “(Whats is Happening?” (O que você está fazendo?).
  • 26. O Twitter apareceu numa empresa chamada Odeo em 2006, de domínio de Ev Willians, um ex-funcionário do Google e fundador do Blogger, e Biz Stone, inventor de um dos primeiros sites para desenvolvimento de blogs. Uma das características mais importantes do sistema é que permite que sua API (Interface de Programação de Aplicações) seja empregada para a construção de ferramentas que utilizem o Twitter. De acordo com Teixeira (2013), através do Twitter, uma mensagem postada pode ser replicada para outras pessoas, que podem tuitar para outros indivíduos, admitindo a disseminação da informação para um maior número de usuários. Esta ferramenta social atua com rapidez na troca das mensagens, e responder uma mensagem de um tempo atrás, por exemplo, pode ser um atraso na questão discutida, devido à dinamicidade proporcionada pela ferramenta. Para Recuero (2009), o Twitter é estruturado com seguidores e pessoas a seguir, sendo que cada Twitter pode optar quem deseja seguir e ser seguido por outros. Há a possibilidade de enviar mensagens em modo privado para outras pessoas. Na janela pessoal de cada usuário contém, todas as mensagens públicas emitidas por aqueles indivíduos a quem o usuário segue. Teixeira (2013) afirma, ao contrário do Facebook, o Twitter é um canal de opinião sobre diferentes temas, não simplesmente os pessoais. No Twitter as pessoas acompanham uns aos outros pelo assunto de interesse, o que não significa que as conheçam pessoalmente. Diferente do Facebook, que solicita uma ligação entre os usuários. 2.7.4 - MySpace O MySpace foi um sistema difundido em 2003, um dos primeiros sites de relacionamento do mundo que admitia a mostra de redes sociais e a interação com outros usuários por meio da construção de perfis, blogs, grupos, fotos, música e vídeos. Para Recuero (2009), sua concepção foi feita por funcionários da empresa Universe, foi inspirada no sucesso do Friendster, que era o precursor em mídias sociais do gênero.
  • 27. Segundo a autora, o MySpace apareceu em um período no qual boatos sobre o começo da cobrança de entrada do Friendster estavam aumentando e alcançou muitos usuários após o ocorrido. O MySpace já foi a maior rede social do globo, com 32% de participação de mercado, posição perdida para o Facebook em 2008. O MySpace apresentava um diferencial de aceitar um grau maior de personalização do que o Facebook e o Orkut, tal diferença foi rapidamente adaptada pelos usuários que passaram a elaborar comunidades para personalização dos perfis com dicas e informações. De acordo com Torres (2009), um dos fatores de sucesso do MySpace, além do pioneirismo, é a entrada da música, dos músicos e das bandas como parte complementar de sua estratégia. O MySpace, além de consentir armazenamento de músicas, possui um espaço destinado aos artistas e às bandas, nomeada MySpace Music, aonde encontra clipes e músicas de uma infinidade de bandas. Recuero (2009), informa que uma das apropriações mais importantes do sistema foi seu uso por bandas para noticiar gravações, composições e sua simbiose com os fãs. Devido isso, a ferramenta passou a ser bastante associado com a produção musical, inclusive no país. 2.7.5- YouTube Segundo Torres (2009), em fevereiro de 2005, dois jovens decidiram criar um empreendimento na Internet para proporcionar um serviço simples e prático. Aproveitando o estouro do consumo das máquinas digitais, os dois elaboraram um site que deixava salvar os vídeos caseiros e publicá-los na Internet, para que outros usuários pudessem assisti-los. Nascia o YouTube. O YouTube tem o merecimento de ter levado o vídeo doméstico ao status de estrela na grande rede. A simples idéia de elaborar um vídeo e disponibilizar para que todos possam ver instituiu uma nova onda que inclui desde vídeos domésticos até obras de artistas, que aproveitam a grande visitação e importância pelo site para disseminar o trabalho. Do mesmo modo, como o nascimento dos blogs, o YouTube criou a possibilidade do consumidor propagar sobre um assunto, um tema em vídeo. Como o ser humano é essencialmente um ser visual, o YouTube ocasionou um grande impacto nas pessoas.
  • 28. Conforme Torre (2009), tamanho sucesso fez com que, em 2006 uma das principais empresas do mundo, o Google adquirisse o YouTube, pelo valor de US$ 1,65 bilhão. Quando o Google comprou o Youtube não existia seque uma definição objetiva de como captar recursos para a empresa, entretanto YouTube possuía dois elementos importantes na sua concepção: capital social e conteúdo. O Capital social representa o conjunto de pessoas cadastradas e utilizando o serviço. O conteúdo foi criado pelo acúmulo de centenas de milhares de vídeos. Além de ser uma mídia de conteúdo em vídeo, o YouTube oferece um leque de recursos que permitem que os usuários troquem conhecimentos e mensagens, criem grupos e desempenhem diferentes atividades de redes sociais. 2.7.6 – Blog O Blog em sua essência é uma mídia social, uma plataforma de comunicação capaz de passar informações detalhadas de forma simplificada. Nesta ferramenta, o usuário cria conteúdo, que é lido e comentado por outros indivíduos. Porém, esses leitores possuem próprios blogs, que citam ou estendem a discussão em torno do que interpretaram. De acordo com Teixeira (2013), no modelo do compartilhamento da informação, os blogs trabalham como se cada indivíduo resolvesse abrir um jornal. Não é preciso dar satisfação a nenhuma pessoa e se preocupar com a mensagem exposta. Nesta ferramenta a opinião é livre. Para Qualman (2011), blogs são normalmente uma das melhores opções de elaborar um conteúdo de fora para dentro, os mesmos, são livres de um susto tangível. Uma das prerrogativas das ferramentas do blog é aceitar que os usuários publiquem o conteúdo sem o entendimento necessário sobre o funcionamento e construção de uma página na Internet. Torres (2009), ressalta que os blogs auxiliam na compreensão e estudo sobre o comportamento do consumidor na rede, basta somente que a empresa permaneça vigilante o que ocorre na Internet. Segundo o autor, o blog empresarial aparece como uma forma da empresa se envolver com a sociedade pelo conhecimento, ou seja, divulgando informações úteis
  • 29. relacionados ao ambiente que atua. O blog empresarial ou corporativo é uma plataforma aonde as companhias, de todos os tamanhos, têm para noticiar seu conteúdo. Os blogs têm o papel de reforçar a Web na 2.0 seu caráter internacional, pois os próprios não se restringem aos posts, mas abrangem comentários e consentem o intercâmbio direto e o dialogo entre as pessoas. Para as organizações, os blogs trabalham como canal estratégico de comunicação com os clientes, onde podem localizar informações de produtos, serviços e marca, alavancando negócios e oportunidades mercadológicas para as empresas. 2.7.7 – Ferramentas de Busca As ferramentas de busca da Internet são sites na rede, desenhados para auxiliar as pessoas localizar informações guardadas em outros sites. A busca modificou-se nos últimos anos numa metodologia globalmente compreendida de navegar pela natureza de informações e interações com a Internet, as buscas estabelecem a base de dados e fins dos usuários. Para Torres (2009), as companhias necessitam procurar conhecer intensamente as ferramentas de busca, para que as empresas apareçam com evidência e confiabilidade frente aos consumidores que almejam os produtos e serviços desta. Portanto, faz-se imprescindível o desenvolvimento de sites ou blogs dentro dos modelos que permitem a identificação das palavras-chave que a organização determinar. Nos dias atuais a web é vista como ponto de partida essencial quando os indivíduos anseiam um produto ou serviço, por isso estar bem distribuído e ser fácil de encontrar é uma estratégia competente na rede. Para as companhias, os mecanismos de busca trabalham como ferramentas de encontros, para que os consumidores ingressem e consumem o site ou blog da empresa. Além das buscas naturais, há também as buscas pagas, nas quais as empresas fazem ligações com palavras para serem localizadas, os nomeados links patrocinados e esses links são convertidos aos sites de busca em cliques pagos. Para Vaz (2009), a atração que o link patrocinado desempenha sobre as empresas de todos os tamanhos está na democratização da veiculação e na assertividade quanto à publicação de uma mensagem para o público correto, ao utilizar uma campanha de links patrocinados.
  • 30. De acordo com o autor, os links patrocinados são pequenos anúncios de texto que surgem no lado direito da tela em conseqüência de uma busca no Google, e eventualmente, em uma barra amarela na parte superior no lado esquerdo. Torres (2009), afirma que o Google é uma ótima ferramenta de buscas, que no planeta disputa espaço com o Yahoo e com outras gigantes do mercado, como o Facebook e o MySpace. No país, o mesmo representa mais de 80% das buscas realizadas na Internet. Isso não expressa, que represente 80% de navegação ou visitação, muito pelo avesso, mas quando se aborda sites de buscas no Brasil o Google é líder absoluto. Segundo o autor, o modelo de expertise do Google é fundamentado no gerenciamento de publicidade on-line de seus parceiros, além disso, por permitir que isso fosse feito de maneira simples, on-line e pelos próprios anunciantes. Este modelo transformou o Google no que é hoje, permitiu a gestão contemporânea, financiou inovação, e sustentou a compra de diferentes empresas essenciais para sua estratégia de negócio. O segmento de buscas movimenta muito dinheiro, e aumenta a cada busca realizada com êxito por algum sujeito conectado, para Vaz (2009) por ser uma necessidade essencial à busca de informação por parte do ser humano, a capilaridade dos sites de busca segue o crescimento da internet e se torna popular na rede. Em resumo, os sites de busca alteraram o modo como as pessoas interatuam com as informações, causando profunda mudança nas bases concretas até então no domínio e na distribuição do conhecimento. 2.7.8 – E-mail marketing E-mail marketing é o emprego do e-mail como ferramenta de marketing direto, sua função é assegurar que o maior número possível de pessoas leiam o e-mail da empresa e assim, tenham acesso à mensagem. O e-mail marketing também é uma das formas mais remotas de propaganda na Internet e também apareceu junto com o e-mail e a rede. De acordo com Pinho (2000), o e-mail ou correio eletrônico é o serviço mais velho e conhecido na Internet, aceita a troca de mensagens com indivíduos de todo
  • 31. mundo, de maneira rápida e sem custo, desde que as pessoas estejam conectadas a um provedor de serviço com conexão com a Internet. Segundo Torres (2009), o e-mail marketing possui alguns benefícios que o tornam uma ótima ferramenta para ser empregada em conjunto com outras ações de marketing digital. A maior vantagem é o baixo custo, e se aplicado de maneira correta e com os devidos cuidados, um excelente retorno sobre o investimento. A ABEMD (Associação Brasileira de Marketing Direto) elaborou uma relação de boas maneiras, uma série de recomendações, para ações de e-mail marketing. Consistem em nove regras simples que ajudem na definição o que deve ou não ser feito em uma campanha de e-mail marketing. Ética, registro (Opt-in), remoção (Opt-out), cadastro, arquivos anexados, executáveis, relevância, freqüência e política de relacionamento. O e-mail marketing proporciona melhores resultados, quando utilizados para reter os clientes, os profissionais de marketing necessitam elaborar mecanismos constantes de obtenção de elementos demográficos, geográficos, e psicográficos, igualmente como estilo de vida, crenças e valores dos indivíduos que estão presentes na lista ou nas listas das companhias.
  • 32. CONCLUSÃO Com o aumento da concorrência e da internacionalização das marcas é importante para a empresa ter uma marca conhecida e sólida no mercado. Estas marcas precisam possuir associação forte por seus nomes. A companhia precisa ser dona de uma palavra, um slogan, ou porta-voz ou um personagem animado que represente a empresa. Isso melhora o significado, este slogan deverá ter um apelo forte que acompanhe e que inspire confiança no comprador. A utilização das novas ferramentas mercadológicas cria um relacionamento direto entre a empresa e o público-alvo, as mídias digitais permitem a exposição da marca e dos produtos com maior eficácia, e que de fato, esses novos veículos são excelentes aliados em ações de comunicação interativa com o consumidor. O emprego dessas mídias ocorre de modo a completar as ações integradas de marketing, sendo que cada mídia trabalha de formato complementar a outra, transformando a empresa utilizadora de diversas plataformas de comunicação, permanecendo mais presente no dia a dia dos consumidores. Por se tratar de novos meios de comunicação e em constante transformação, algumas organizações ainda sentem medo em se aprofundar nessas mídias e muitas não compreendem como criar estratégias com a nova gama de oportunidades que aparecem disponíveis diariamente. Através de livros consultados por especialistas neste assunto, foi possível verificar que o consumidor ganhou voz ativa e tornou peça indispensável nas estratégias de comunicação das empresas.
  • 33. GLOSSÁRIO Brand equity - valor agregado, resultado de transações de um produto numa marca. Links – um navegador web em modo de texto, desenvolvido em código livre. Market share- é a participação de mercado de uma marca controlada por um produto. Microblogging- é uma forma de publicação de blog que permite aos usuários que façam atualizações breves de texto. On-Line – significa estar disponível para acesso imediato a uma página de Internet, em tempo real. Posts – são textos que se publicam em Blogs ou microbloggins. Target - público-alvo.Mercado (grupo de pessoas) que se pretende atingir com comunicação. Top of maind - marca de um produto ou serviço mais lembrado ou conhecido em todas as marcas citadas espontaneamente.
  • 34. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AAKER, David A. Marcas brand Equity: gerenciando o valor da marca. 5ª Edição. São Paulo: Negócio Editora, 1998. BLESSA, Regina. Merchandising no ponto-de-venda. São Paulo: Atlas, 2001. CAVALINE, Ricardo. O marketing depois do amanhã. São Paulo: Creative Commons, 2008. CHURCILL, Gilbert  PAUL, Peter Jr. Marketing criando valor para os clientes. 2ª Edição. São Paulo: Saraiva, 2000. COBRA, Marcos. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 4ª Edição. São Paulo: Ed. Atlas, 1997. DIAS, Sérgio Roberto. Gestão de Marketing. São Paulo: Saraiva, 2004. GABRIEL, Martha. Marketing na Era digital. São Paulo: Novatec Editora, 2010. KARSAKLIAN, Eliane. Comportamento do consumidor. São Paulo: Atlas, 2000. KOTLER, Philip. Administração de Marketing a edição do novo milênio. 10ª Edição. São Paulo: Pretince Hall, 2000 KOTLER, Philip. Marketing para o século XXI, como criar, conquistar e dominar mercados. 6ª Edição. São Paulo: Futura, 1999 KOTLER, Philip  ARMSTRONG, Gary. Introdução ao marketing. Rio de janeiro: Livros técnicos e científicos, 1998. LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceitos, exercícios, casos. São Paulo: Atlas, 2001. PINHO, J B. O poder das marcas. São Paulo: Summus, 1996. PINHO, José Benedito. Publicidade e Vendas na Internet: Técnicas e Estratégias. São Paulo: Summus Editorial, 2000. QUALMAN, Eric. Socialnomics: como as mídias sociais estão transformando a forma como vivemos e fazemos negócios. São Paulo: Saraiva, 2011. RECUERO, Raquel. Redes sociais na internet. Porto Alegre: Meridional,2009. RIES, Al  RIES, Laura. As 22 consagradas leis de marca. São Paulo: Makron Books, 1998.
  • 35. RIES, Al  TROUT, Jack. Posicionamento: uma batalha pela sua mente. 8ª Ed. São Paulo: Pioneira, 1998. ROCHA, Ângela  CHRISTENSEN, Carl. Marketing: teoria e prática no Brasil. 2ª Ed. São Paulo: Saraiva, 1999. SCHIFFMAN, Leon G.  KANUK, Leslie Lazar. Comportamento do consumidor. 6ª Ed. Rio de Janeiro: LCT- Livros técnicos e científicos Editora, 2000. SCHMITT, Bernd  SIMONSON, Alex. A estética do marketing: como criar e administrar sua marca, imagem e identidade. São Paulo: Nobel, 2000. TERRA, Carolina Frazon. Blogs coorporativos: Modismo ou tendência?. São Paulo: Difusa Editora, 2011. TEIXEIRA, Patricia Brito. Caiu na rede. E agora: gestão e gerenciamento de crise nas redes sociais. São Paulo: Évora, 2013. TORRES, Claudio. A Bíblia do marketing digital: tudo o que você queria saber sobre marketing e publicidade na internet e não tinha a quem perguntar. São Paulo: Novatc Editora, 2009. VAZ, Conrado Adolpho. Google Marketing: o guia definitivo de marketing digital. São Paulo: Novatc, 2010. BIONDO, Graziela  CAJARAVILLE, Andrea. A arquitetura da marca. HSM Management, São Paulo: mar-abr 1999. Ano 3, nº13. LIMA, Mauricio. O mago que virou marca Global. Revista Exame, São Paulo: abr. 2006. Ano 40, nº 8. REFERÊNCIA ELETRÔNICA Análise de redes. Disponível em: http://en.wikipedia.org/wiki/Orkut_B%C3%BCy%C3%BCkk%C3%B6kten http://pt.wikipedia.org/wiki/Orkut. Acesso em 14 out. 2013. Apple passa a Coca-Cola e é a marca mais valiosa do mundo. Disponível em: http://oglobo.globo.com/tecnologia/apple-ultrapassa-coca-cola-para-se-tornar-marca- mais-valiosa-do-mundo-10202042. Acesso em 30 set. 2013. As dez redes mais acessadas no Brasil. Disponível em: http://www.serasaexperian.com.br/release/noticias/2013/noticia_01319.htm. Acesso em 20 out. 2013.
  • 36. FASCIONI, Lígia. A importância do design na administração da marca. Disponível em: http://www.base11.com.br/imagens/admin_marca_texto.pdf. Acesso em 20 out. 2013. JUNQUEIRA, Rafael. Mundo em Pauta. Disponível em: http://mundopauta.wordpress.com/2013/06/10/marketing-digital-web-1-0-web-3-0-i/. Acesso em 20 out. 2013. Maior rede do mundo, Facebook é 19 vezes mais usado que o Twitter. Disponível em: http://tecnologia.terra.com.br/internet/maior-rede-do-mundo-facebook-e-19-vezes- mais-usado-que-twitter,7f79fe32cdbda310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html . Acesso em 24 nov. 2013. Mais de um quinto dos habitantes do planeta estão nas redes sociais. Disponível em: http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5gPRoJerRr9QeTySyOBdlz06i8 DpA?docId=7669fece-9077-4203-9f41-631fa5a56350 . Acesso em 24 nov. 2013. Oito em cada dez internautas acessam as redes sociais no Brasil. Disponível em: http://nominuto.com/noticias/ciencia-e-saude/oito-em-cada-dez-internautas-acessam- redes-sociais-no-brasil/59566/. Acesso em 24 nov. 2013. RECUERO, Raquel. Orkut: as razões para o sucesso da rede social do Google entre os brasileiros. Disponível em: http://idgnow.uol.com.br/internet/2008/07/10/orkut-as- razoes-para-o-sucesso-da-rede-do-google-entre-brasileiros/. Acesso em 20 nov. 2013. PASCHOAL, Michael. Evolução da Internet no Brasil. Disponível em: http://www.novomomento.com.br/Tecnologia/3576/evolucao-da-internet-no-brasil Acesso em 24/10. Disponível em: www.inpi.gov.br. Acesso em 20 out. 2013. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_Internet_no_Brasil. Acesso em 24 out. 2013. Disponível em: http://www.ex2.com.br/blog/web-1-0-web-2-0-e-web-3-0-enfim-o-que- e-isso/. Acesso em 24 out. 2013. Disponível em: http://descomplicandotecnologia.blogspot.com.br/2011/08/diferenca- entre-web-10-20-e-30.html. Acesso em 30 out. 2013. Disponível em: http://turma4b20092.bligoo.com/content/view/641553/Breve-compara- o-dos-termos-Web-1-0-2-0-3-0-e-4-0.html. Acesso em 14 out. 2013.