A social-democracia tradicional surgiu como fórmula de gestão dos capitalismos nacionais, com o envolvimento dos trabalhadores nessa gestão. Hoje, não passa de uma técnica de gestão política e económica que pouco difere do liberalismo e do conservadorismo.
A uma democracia de controlo poderá suceder uma democracia de liberdadeGRAZIA TANTA
Porque é que o impacto das políticas anti-populares tem tão escasso relevo na transformação do quadro político em Portugal? Qual a natureza do regime democrático em Portugal? Qual a relação entre a corrupção e a revolução? Porque a esquerda social não se transforma em esquerda política?
O ESTADO BRASILEIRO EM DEBATE: ENTRE AS MUDANÇAS NECESSÁRIAS E AS ELEIÇÕES 2014UFPB
O debate sobre “Qual o Estado que queremos?” e “Estado para quê e para quem?” percebe-se que é evitado por muitos setores e grupos políticos tanto de oposição, como alguns grupos partidários que compõem a situação no atual governo. Além de ser um debate considerado “complicado” do ponto de vista teórico, técnico e político, é considerado pouco viável do ponto de vista eleitoral. Claro, que, além disso, propor o debate sobre um Estado promotor de igualdade social tenderia a desestabilizar zonas de conforto, desconcentrar poder e recursos públicos direcionados para corporações e grupos mercantis privados. Esse debate sobre Estado no Brasil junto com a sociedade talvez seja adiado por muito tempo ainda, por mais que não faltem evidências de que precisa ser feito.
O que é uma esquerda. Pilares para a sua construçãoGRAZIA TANTA
Resumo
A lastimável ineficácia da contestação ao capitalismo em geral e aos efeitos das suas disfunções em particular resulta, em grande parte, do contágio dissolvente da focagem pela esquerda institucional em parcas ou más respostas à crise e se esquecer, em absoluto do sistema, como matriz de compreensão da realidade.
Procuraremos tipificar as caraterísticas essenciais do capitalismo de hoje e a natureza e o papel do Estado, para além das disputas entre a abordagem neoliberal dominante e a crítica keynesiana, sabendo-se que nenhuma dispensa a autoridade do Estado ou da classe política, como vanguarda condutora das pessoas, tomadas como inimputáveis peões dos jogos políticos.
Os Estados tendem a voltar a ter o seu conteúdo histórico de monopólio da coerção e da punção fiscal, depois de cerca de um século durante o qual exerceram funções sociais no seu âmbito de capitalista coletivo.
1) O documento descreve o sistema partidário português como hierárquico e não democrático, onde os partidos se separam da população e a vêem como ignorante.
2) Os principais partidos políticos em Portugal são descritos, com o CDS representando a direita dos negócios, e o PS e PSD formando um "bloco central" no poder há décadas que é visto como corrupto.
3) O documento critica fortemente o "bloco central" PS/PSD por sua inépcia, semelhança ideol
Este documento discute o papel da burocracia pública na sociedade brasileira ao longo da história. A burocracia pública desempenhou um papel estratégico associada à burguesia industrial entre 1930 e 1980, período de grande desenvolvimento econômico no Brasil. Nos anos 1960, houve um golpe militar em resposta à Revolução Cubana. Nos anos 1980, uma crise levou ao fim da aliança entre a burocracia pública e a burguesia, e o país adotou políticas neoliberais. Nos anos 2000, o ne
Esta 'esquerda' é a tranquilidade da direitaGRAZIA TANTA
1) A situação social em Portugal é grave e está piorando, com diversas esferas de poder não democráticas que preservam o status quo.
2) A esquerda institucional portuguesa, representada pelo trio CGTP/PC/BE, tem sido ineficaz em transformar a sociedade, preservando o sistema cleptocrático através de acordos tácitos desde a Revolução de 1974.
3) Há uma necessidade de reflexão e mudança de paradigma para construir um movimento social transformador plural e não partidarizado,
Ps, pc e a esquerda desavinda publico 01.10-2014Elisio Estanque
O documento discute as divisões históricas entre a esquerda em Portugal, como o PS, PC e Bloco de Esquerda têm raízes ideológicas similares mas divergiram sobre questões de poder e liderança. Apesar de diferenças programáticas, PS e PC se tornaram mais semelhantes em seu funcionamento interno. Recentemente, houve iniciativas para renovar a esquerda, mas é necessário mais do que ideias - lideranças transparentes e novas formas de participação política.
Material didático sobre a série do Brasil Paralelo - O Teatro das Tesouras. Neste material, se apresenta aspectos conceituais e conjunturais sobre a eleição presidencial de 1989.
A uma democracia de controlo poderá suceder uma democracia de liberdadeGRAZIA TANTA
Porque é que o impacto das políticas anti-populares tem tão escasso relevo na transformação do quadro político em Portugal? Qual a natureza do regime democrático em Portugal? Qual a relação entre a corrupção e a revolução? Porque a esquerda social não se transforma em esquerda política?
O ESTADO BRASILEIRO EM DEBATE: ENTRE AS MUDANÇAS NECESSÁRIAS E AS ELEIÇÕES 2014UFPB
O debate sobre “Qual o Estado que queremos?” e “Estado para quê e para quem?” percebe-se que é evitado por muitos setores e grupos políticos tanto de oposição, como alguns grupos partidários que compõem a situação no atual governo. Além de ser um debate considerado “complicado” do ponto de vista teórico, técnico e político, é considerado pouco viável do ponto de vista eleitoral. Claro, que, além disso, propor o debate sobre um Estado promotor de igualdade social tenderia a desestabilizar zonas de conforto, desconcentrar poder e recursos públicos direcionados para corporações e grupos mercantis privados. Esse debate sobre Estado no Brasil junto com a sociedade talvez seja adiado por muito tempo ainda, por mais que não faltem evidências de que precisa ser feito.
O que é uma esquerda. Pilares para a sua construçãoGRAZIA TANTA
Resumo
A lastimável ineficácia da contestação ao capitalismo em geral e aos efeitos das suas disfunções em particular resulta, em grande parte, do contágio dissolvente da focagem pela esquerda institucional em parcas ou más respostas à crise e se esquecer, em absoluto do sistema, como matriz de compreensão da realidade.
Procuraremos tipificar as caraterísticas essenciais do capitalismo de hoje e a natureza e o papel do Estado, para além das disputas entre a abordagem neoliberal dominante e a crítica keynesiana, sabendo-se que nenhuma dispensa a autoridade do Estado ou da classe política, como vanguarda condutora das pessoas, tomadas como inimputáveis peões dos jogos políticos.
Os Estados tendem a voltar a ter o seu conteúdo histórico de monopólio da coerção e da punção fiscal, depois de cerca de um século durante o qual exerceram funções sociais no seu âmbito de capitalista coletivo.
1) O documento descreve o sistema partidário português como hierárquico e não democrático, onde os partidos se separam da população e a vêem como ignorante.
2) Os principais partidos políticos em Portugal são descritos, com o CDS representando a direita dos negócios, e o PS e PSD formando um "bloco central" no poder há décadas que é visto como corrupto.
3) O documento critica fortemente o "bloco central" PS/PSD por sua inépcia, semelhança ideol
Este documento discute o papel da burocracia pública na sociedade brasileira ao longo da história. A burocracia pública desempenhou um papel estratégico associada à burguesia industrial entre 1930 e 1980, período de grande desenvolvimento econômico no Brasil. Nos anos 1960, houve um golpe militar em resposta à Revolução Cubana. Nos anos 1980, uma crise levou ao fim da aliança entre a burocracia pública e a burguesia, e o país adotou políticas neoliberais. Nos anos 2000, o ne
Esta 'esquerda' é a tranquilidade da direitaGRAZIA TANTA
1) A situação social em Portugal é grave e está piorando, com diversas esferas de poder não democráticas que preservam o status quo.
2) A esquerda institucional portuguesa, representada pelo trio CGTP/PC/BE, tem sido ineficaz em transformar a sociedade, preservando o sistema cleptocrático através de acordos tácitos desde a Revolução de 1974.
3) Há uma necessidade de reflexão e mudança de paradigma para construir um movimento social transformador plural e não partidarizado,
Ps, pc e a esquerda desavinda publico 01.10-2014Elisio Estanque
O documento discute as divisões históricas entre a esquerda em Portugal, como o PS, PC e Bloco de Esquerda têm raízes ideológicas similares mas divergiram sobre questões de poder e liderança. Apesar de diferenças programáticas, PS e PC se tornaram mais semelhantes em seu funcionamento interno. Recentemente, houve iniciativas para renovar a esquerda, mas é necessário mais do que ideias - lideranças transparentes e novas formas de participação política.
Material didático sobre a série do Brasil Paralelo - O Teatro das Tesouras. Neste material, se apresenta aspectos conceituais e conjunturais sobre a eleição presidencial de 1989.
A democracia de mercado e a actuação da esquerdaGRAZIA TANTA
O documento discute os limites da democracia de mercado e da atuação da esquerda institucional no quadro do capitalismo. Defende que a esquerda deve ir além de apontar problemas e soluções técnicas, manifestando a insuficiência da democracia de mercado e promovendo a desobediência, a insubordinação e a ação política fora das instituições.
Social democracia. afunda-se ou renova-se (concl.)GRAZIA TANTA
O documento discute as deficiências da social-democracia tradicional e nova em lidar com a crise de 2008 e o avanço do fascismo. Também critica a democracia de mercado atual, onde os partidos políticos se comportam como empresas que vendem candidatos, e a população não tem poder real. Finalmente, analisa a falta de uma alternativa política forte à deriva neoliberal dos governos.
A História Política do Brasil Contemporâneoguest0739d3c
O documento apresenta um resumo da história política do Brasil desde a República Velha até os dias atuais, destacando a fraqueza dos partidos políticos, a influência das elites e dos militares no poder e a dificuldade em estabelecer instituições democráticas que representem a sociedade.
Política, manifestações e o pensamento conservador no Brasil - Parte IUFPB
As ações do Estado e dos diversos movimentos sociais não podem ser consideradas antagônicas, apesar de opostas, pois surgem em um cenário de interdependência entre si e são fruto do atual momento histórico e do arranjo de forças do capitalismo no Brasil e no mundo, com reverberações sócio culturais no campo da política. Essa não é uma provocação ao debate para aqueles que comemoram dados espetaculares e estatísticas em relação a outros países, que acham bacana a “corrida maluca” por índices como o de Gini ou PIB, os quais foram criados como forma de medir, ranquear e julgar o desenvolvimento capitalista dos “países em desenvolvimento” em relação aos “países desenvolvidos”.
4.2 o trabalho_do_assistente_social_na_esfera_estatalRosane Domingues
CURTA no Facebook- Serviço Social-Guia do Estudante (estágio curso concurso palestra livros
link https://www.facebook.com/guiaadoestudante.br?fref=photo
A entrevista discute:
1) A crise do Estado de bem-estar na Europa e os avanços nos programas sociais no Brasil desde 2000.
2) A necessidade da Europa se reinventar politicamente e em termos de desenvolvimento socioeconômico para continuar sendo referência.
3) A urgência do Brasil em melhorar rapidamente a educação pública, principalmente o ensino médio, para que a universidade pública se torne motor do desenvolvimento.
Este artigo discute o papel das elites e lideranças políticas em Portugal. Argumenta que as elites instaladas resistem à mudança enquanto as elites renovadoras trabalham para prevenir perigos ao sistema democrático. Também sugere que os líderes do futuro podem estar entre ativistas que contestam o poder atual. Conclui que Portugal precisa de elites e lideranças capazes de reformar as instituições ou uma revolução pode ocorrer.
Este documento discute como as mudanças socioeconômicas estão afetando o funcionamento da democracia e os obstáculos à cidadania plena. Primeiro, analisa os conceitos de democracia representativa e participativa em relação às desigualdades sociais em Portugal. Segundo, examina como o sindicalismo está enfraquecendo e os desafios enfrentados pelos sindicatos portugueses.
Aula de pós graduação polítca social e questão social1Estevam Cesar
O documento apresenta os fundamentos da disciplina de Política Social e Questão Social, com objetivos de ensinar sobre a relação entre essas categorias e sua base histórica. Apresenta breve currículo do professor e referências bibliográficas sobre o tema. Explora as perspectivas funcionalista, idealista e marxista para analisar Política Social e define Questão Social como expressão das desigualdades do capitalismo.
O documento discute a questão social no Brasil, como surgiu com a industrialização na década de 1930 e como foi inicialmente tratada como "caso de polícia" e posteriormente como "caso de política". Expressões da questão social mudaram ao longo do tempo.
Conhecendo um pouco da história política do Brasil -Serviço Social no brasilRosane Domingues
1) O serviço social surgiu na década de 1930 no Brasil como resposta da Igreja e do Estado ao aumento da classe trabalhadora.
2) A Primeira República foi marcada pela política do "café com leite" e movimentos de oposição como a Coluna Prestes.
3) O serviço social objetivava "ajustar" os pobres à ordem social vigente, oferecendo educação moralizante.
O documento discute a questão social no Brasil, desde o período escravocrata até os dias atuais. A questão social surge com a industrialização e a formação da classe operária. Ao longo do tempo, os trabalhadores enfrentaram a questão social por meio de resistência, mutualismo e anarquismo. Atualmente, o neoliberalismo trouxe mais precarização do trabalho e desafios para o serviço social.
O documento apresenta os principais pontos da teoria materialista do Estado desenvolvida por Joachim Hirsch. A teoria defende que o Estado é a objetivação das relações sociais de classes sob o capitalismo e depende do processo de acumulação e valorização do capital para se manter. Além disso, o Estado é marcado por contradições internas e heterogeneidade em razão de incorporar diferentes classes e grupos sociais de forma seletiva. Por fim, o documento discute como o sistema capitalista gera crises constantes que exigem reorganizações do Estado.
O neoliberalismo e as políticas sociais no governo brasileiro.Rosane Domingues
1. O documento discute as tendências contemporâneas que influenciam as políticas sociais no Brasil, incluindo o neoliberalismo.
2. O neoliberalismo promoveu o fim do Estado de bem-estar social e limitou a intervenção do Estado nas políticas sociais no Brasil, principalmente nos governos de Collor e FHC.
3. As políticas sociais nesse período foram pontuais e sem responsabilização do Estado, buscando desmontar o sistema de seguridade social brasileiro.
Este documento descreve os direitos de propriedade intelectual sobre os conteúdos do jornal Público e as restrições sobre como os assinantes podem usar esses conteúdos. Também discute posições ambíguas de partidos de esquerda portugueses em relação a regimes estrangeiros e a União Europeia.
1) O documento discute as origens do Serviço Social como profissão no contexto do capitalismo monopolista no final do século XIX.
2) Neste período, o Estado passou a desempenhar um papel maior na economia para garantir os lucros dos monopólios e administrar questões sociais decorrentes da industrialização e urbanização.
3) A intervenção estatal na "questão social" tornou-se sistemática para atender demandas dos trabalhadores e manter a ordem, articulando funções econômicas e políticas do Estado.
1) As eleições autárquicas de 2013 em Portugal ocorrerão em um contexto de austeridade, o que pode oferecer uma oportunidade para a revitalização da democracia.
2) Candidaturas independentes podem ser um bom tónico, mas alguns partidos políticos ainda estão presos ao aparelhismo e táticas eleitorais.
3) Em Coimbra, o PS recandidatou alguém que já havia perdido antes, em vez de uma opção mais abrangente, o que pode levar à resignação dos eleitores ou ao surg
O documento discute a ideologia do trabalho no Estado Novo brasileiro entre 1930-1945. Resume que neste período o governo desenvolveu uma legislação trabalhista e estruturou uma ideologia de valorização do trabalho e do papel do trabalhador. Esta ideologia via o trabalho como meio de superar problemas socioeconômicos e garantir dignidade, tornando o homem em cidadão/trabalhador responsável pela riqueza individual e coletiva.
Políticas públicas e reconstrução do federalismo brasileiroJunior Adriano
O documento discute os desafios do federalismo brasileiro em conciliar gestão local de políticas públicas com padrões nacionais. Apesar da descentralização constitucional, persistem problemas na implementação efetiva de políticas como saúde. O texto defende um modelo de "concorrência cooperativa" que promova tanto padrões nacionais quanto experimentação local.
O documento discute as recentes rebeliões sociais lideradas por jovens em todo o mundo. Aponta que, apesar de causas específicas diferentes, as manifestações compartilham insatisfação com desigualdades, precariedade e falta de oportunidades, defendendo um Estado social que promova educação e saúde públicas. Também observa que os protestos expressam uma "luta de classes sem vanguardas" e rejeitam a política institucional, usando redes sociais para mobilização.
- O documento discute o conceito de neoliberalismo, definindo-o como um conjunto de ideias políticas e econômicas capitalistas que defendem a não participação do estado na economia e a livre concorrência de mercado.
- Aponta que o neoliberalismo surgiu na década de 1970 como resposta à crise do capitalismo e tenta reestabelecer a primazia da produção de mercadorias através de políticas como privatização e desregulamentação.
- Apresenta os principais pontos das políticas neoliberais, como mín
Para uma constituição democrática com caráter de urgência – 1GRAZIA TANTA
1) O documento discute as limitações da democracia e da constituição atual, argumentando que servem mais os interesses de poucos do que da maioria da população.
2) Aponta que o poder econômico se concentrou em poucas instituições e pessoas, capturando os aparelhos de estado para seus próprios interesses através da manipulação das leis e políticas fiscais.
3) Isso faz com que as instituições democráticas funcionem como uma fachada, afastando a população dos processos de decisão
A democracia de mercado e a actuação da esquerdaGRAZIA TANTA
O documento discute os limites da democracia de mercado e da atuação da esquerda institucional no quadro do capitalismo. Defende que a esquerda deve ir além de apontar problemas e soluções técnicas, manifestando a insuficiência da democracia de mercado e promovendo a desobediência, a insubordinação e a ação política fora das instituições.
Social democracia. afunda-se ou renova-se (concl.)GRAZIA TANTA
O documento discute as deficiências da social-democracia tradicional e nova em lidar com a crise de 2008 e o avanço do fascismo. Também critica a democracia de mercado atual, onde os partidos políticos se comportam como empresas que vendem candidatos, e a população não tem poder real. Finalmente, analisa a falta de uma alternativa política forte à deriva neoliberal dos governos.
A História Política do Brasil Contemporâneoguest0739d3c
O documento apresenta um resumo da história política do Brasil desde a República Velha até os dias atuais, destacando a fraqueza dos partidos políticos, a influência das elites e dos militares no poder e a dificuldade em estabelecer instituições democráticas que representem a sociedade.
Política, manifestações e o pensamento conservador no Brasil - Parte IUFPB
As ações do Estado e dos diversos movimentos sociais não podem ser consideradas antagônicas, apesar de opostas, pois surgem em um cenário de interdependência entre si e são fruto do atual momento histórico e do arranjo de forças do capitalismo no Brasil e no mundo, com reverberações sócio culturais no campo da política. Essa não é uma provocação ao debate para aqueles que comemoram dados espetaculares e estatísticas em relação a outros países, que acham bacana a “corrida maluca” por índices como o de Gini ou PIB, os quais foram criados como forma de medir, ranquear e julgar o desenvolvimento capitalista dos “países em desenvolvimento” em relação aos “países desenvolvidos”.
4.2 o trabalho_do_assistente_social_na_esfera_estatalRosane Domingues
CURTA no Facebook- Serviço Social-Guia do Estudante (estágio curso concurso palestra livros
link https://www.facebook.com/guiaadoestudante.br?fref=photo
A entrevista discute:
1) A crise do Estado de bem-estar na Europa e os avanços nos programas sociais no Brasil desde 2000.
2) A necessidade da Europa se reinventar politicamente e em termos de desenvolvimento socioeconômico para continuar sendo referência.
3) A urgência do Brasil em melhorar rapidamente a educação pública, principalmente o ensino médio, para que a universidade pública se torne motor do desenvolvimento.
Este artigo discute o papel das elites e lideranças políticas em Portugal. Argumenta que as elites instaladas resistem à mudança enquanto as elites renovadoras trabalham para prevenir perigos ao sistema democrático. Também sugere que os líderes do futuro podem estar entre ativistas que contestam o poder atual. Conclui que Portugal precisa de elites e lideranças capazes de reformar as instituições ou uma revolução pode ocorrer.
Este documento discute como as mudanças socioeconômicas estão afetando o funcionamento da democracia e os obstáculos à cidadania plena. Primeiro, analisa os conceitos de democracia representativa e participativa em relação às desigualdades sociais em Portugal. Segundo, examina como o sindicalismo está enfraquecendo e os desafios enfrentados pelos sindicatos portugueses.
Aula de pós graduação polítca social e questão social1Estevam Cesar
O documento apresenta os fundamentos da disciplina de Política Social e Questão Social, com objetivos de ensinar sobre a relação entre essas categorias e sua base histórica. Apresenta breve currículo do professor e referências bibliográficas sobre o tema. Explora as perspectivas funcionalista, idealista e marxista para analisar Política Social e define Questão Social como expressão das desigualdades do capitalismo.
O documento discute a questão social no Brasil, como surgiu com a industrialização na década de 1930 e como foi inicialmente tratada como "caso de polícia" e posteriormente como "caso de política". Expressões da questão social mudaram ao longo do tempo.
Conhecendo um pouco da história política do Brasil -Serviço Social no brasilRosane Domingues
1) O serviço social surgiu na década de 1930 no Brasil como resposta da Igreja e do Estado ao aumento da classe trabalhadora.
2) A Primeira República foi marcada pela política do "café com leite" e movimentos de oposição como a Coluna Prestes.
3) O serviço social objetivava "ajustar" os pobres à ordem social vigente, oferecendo educação moralizante.
O documento discute a questão social no Brasil, desde o período escravocrata até os dias atuais. A questão social surge com a industrialização e a formação da classe operária. Ao longo do tempo, os trabalhadores enfrentaram a questão social por meio de resistência, mutualismo e anarquismo. Atualmente, o neoliberalismo trouxe mais precarização do trabalho e desafios para o serviço social.
O documento apresenta os principais pontos da teoria materialista do Estado desenvolvida por Joachim Hirsch. A teoria defende que o Estado é a objetivação das relações sociais de classes sob o capitalismo e depende do processo de acumulação e valorização do capital para se manter. Além disso, o Estado é marcado por contradições internas e heterogeneidade em razão de incorporar diferentes classes e grupos sociais de forma seletiva. Por fim, o documento discute como o sistema capitalista gera crises constantes que exigem reorganizações do Estado.
O neoliberalismo e as políticas sociais no governo brasileiro.Rosane Domingues
1. O documento discute as tendências contemporâneas que influenciam as políticas sociais no Brasil, incluindo o neoliberalismo.
2. O neoliberalismo promoveu o fim do Estado de bem-estar social e limitou a intervenção do Estado nas políticas sociais no Brasil, principalmente nos governos de Collor e FHC.
3. As políticas sociais nesse período foram pontuais e sem responsabilização do Estado, buscando desmontar o sistema de seguridade social brasileiro.
Este documento descreve os direitos de propriedade intelectual sobre os conteúdos do jornal Público e as restrições sobre como os assinantes podem usar esses conteúdos. Também discute posições ambíguas de partidos de esquerda portugueses em relação a regimes estrangeiros e a União Europeia.
1) O documento discute as origens do Serviço Social como profissão no contexto do capitalismo monopolista no final do século XIX.
2) Neste período, o Estado passou a desempenhar um papel maior na economia para garantir os lucros dos monopólios e administrar questões sociais decorrentes da industrialização e urbanização.
3) A intervenção estatal na "questão social" tornou-se sistemática para atender demandas dos trabalhadores e manter a ordem, articulando funções econômicas e políticas do Estado.
1) As eleições autárquicas de 2013 em Portugal ocorrerão em um contexto de austeridade, o que pode oferecer uma oportunidade para a revitalização da democracia.
2) Candidaturas independentes podem ser um bom tónico, mas alguns partidos políticos ainda estão presos ao aparelhismo e táticas eleitorais.
3) Em Coimbra, o PS recandidatou alguém que já havia perdido antes, em vez de uma opção mais abrangente, o que pode levar à resignação dos eleitores ou ao surg
O documento discute a ideologia do trabalho no Estado Novo brasileiro entre 1930-1945. Resume que neste período o governo desenvolveu uma legislação trabalhista e estruturou uma ideologia de valorização do trabalho e do papel do trabalhador. Esta ideologia via o trabalho como meio de superar problemas socioeconômicos e garantir dignidade, tornando o homem em cidadão/trabalhador responsável pela riqueza individual e coletiva.
Políticas públicas e reconstrução do federalismo brasileiroJunior Adriano
O documento discute os desafios do federalismo brasileiro em conciliar gestão local de políticas públicas com padrões nacionais. Apesar da descentralização constitucional, persistem problemas na implementação efetiva de políticas como saúde. O texto defende um modelo de "concorrência cooperativa" que promova tanto padrões nacionais quanto experimentação local.
O documento discute as recentes rebeliões sociais lideradas por jovens em todo o mundo. Aponta que, apesar de causas específicas diferentes, as manifestações compartilham insatisfação com desigualdades, precariedade e falta de oportunidades, defendendo um Estado social que promova educação e saúde públicas. Também observa que os protestos expressam uma "luta de classes sem vanguardas" e rejeitam a política institucional, usando redes sociais para mobilização.
- O documento discute o conceito de neoliberalismo, definindo-o como um conjunto de ideias políticas e econômicas capitalistas que defendem a não participação do estado na economia e a livre concorrência de mercado.
- Aponta que o neoliberalismo surgiu na década de 1970 como resposta à crise do capitalismo e tenta reestabelecer a primazia da produção de mercadorias através de políticas como privatização e desregulamentação.
- Apresenta os principais pontos das políticas neoliberais, como mín
Para uma constituição democrática com caráter de urgência – 1GRAZIA TANTA
1) O documento discute as limitações da democracia e da constituição atual, argumentando que servem mais os interesses de poucos do que da maioria da população.
2) Aponta que o poder econômico se concentrou em poucas instituições e pessoas, capturando os aparelhos de estado para seus próprios interesses através da manipulação das leis e políticas fiscais.
3) Isso faz com que as instituições democráticas funcionem como uma fachada, afastando a população dos processos de decisão
O documento apresenta o programa do Partido Comunista Brasileiro para as eleições de 2010, criticando o capitalismo e defendendo uma alternativa socialista. O programa critica os governos neoliberais anteriores e as opções do PSDB e PT, propondo em vez disso a construção de um sistema socialista que coloque os trabalhadores no poder e nacionalize os meios de produção.
O documento descreve a resolução do Partido dos Trabalhadores (PT) sobre o "Socialismo Petista". Ele afirma que o PT sempre teve um compromisso com a democracia e a luta contra o capitalismo, que é visto como injusto e excludente. Embora o PT tenha sido crítico de experiências de "socialismo real" por falta de democracia, ele mantém o objetivo de construir uma sociedade socialista no Brasil que seja radicalmente democrática.
PT e a "síndrome do Flamengo", mito de origem e dilemas do presenteTiago de Andrade
O documento discute a "síndrome do Flamengo" e as escolhas políticas dos setores populares brasileiros. A síndrome descreve o comportamento do "eleitorado popular" que faz escolhas baseadas no contraste entre "pobres" e "ricos". No entanto, os segmentos populares nem sempre apoiaram o trabalhismo de forma uniforme, com certos grupos mais vulneráveis à inflação e menos protegidos. O PT conseguiu unir esses grupos em 2002, mas enfrentou forte oposição da mídia a partir de 2005.
O documento analisa as principais mudanças políticas no Estado brasileiro nas últimas décadas do século XX, focando na democratização política e na liberalização econômica. Esses processos transformaram o Estado autoritário e desenvolvimentista vigente desde os anos 1930 em um Estado moderadamente liberal economicamente e identificado com a democracia representativa.
O documento discute as condições necessárias para o estabelecimento de democracias estáveis na América Latina. Afirma que a região tem um legado histórico que dificulta o progresso democrático, como o patrimonialismo colonial e a desigual distribuição de terra. Argumenta que uma situação socioeconômica mais igualitária é um pressuposto para uma democracia estável, e que a democracia e a igualdade devem se desenvolver mutuamente.
[1] O autor critica a manifestação da CGTP por não propor soluções reais para Portugal, como uma alternativa de governo viável de esquerda ou mudanças radicais ao sistema político e econômico.
[2] Argumenta que os sindicatos e partidos de esquerda institucional defendem apenas o status quo para manter seus privilégios e financiamento, em vez de desafiar o capitalismo e falta de democracia.
[3] Afirma que o discurso nacionalista da CGTP serve para desviar a atenção dos
O documento descreve oito sistemas políticos e econômicos: Anarquismo, Capitalismo, Comunismo, Democracia, Fascismo, Liberalismo, Nazismo e Socialismo. Para cada sistema, fornece breves definições de seus princípios fundamentais e exemplos históricos.
O documento descreve oito sistemas políticos e econômicos: Anarquismo, Capitalismo, Comunismo, Democracia, Fascismo, Liberalismo, Nazismo e Socialismo. Fornece definições concisas de cada sistema, destacando seus principais aspectos e teóricos. O texto também apresenta uma linha do tempo posicionando esses sistemas da extrema esquerda à extrema direita.
O documento resume oito sistemas políticos e econômicos: Anarquismo, Capitalismo, Comunismo, Democracia, Fascismo, Liberalismo, Nazismo e Socialismo. Ele define cada sistema e explica brevemente seus princípios fundamentais e teóricos principais.
O teatro eleitoral em portugal – 2005 15GRAZIA TANTA
1 - Uma década em dez pontos perdida
2 - As eleições nos últimos dez anos e a estagnação política
2.1 - O desempenho do partido-estado (PSD/PS)
2.2 - Os comportamentos na esquerda
2.3 - A direita assumida
O documento discute o socialismo, suas origens na Revolução Russa de 1917 e sua implementação em países como a antiga União Soviética. Também aborda os países que ainda mantêm regimes socialistas hoje em dia e as diferenças entre o socialismo do passado e o atual.
Este documento apresenta um resumo sobre o conceito de novas esquerdas. Discute como os tradicionais eixos que definiam a distinção entre esquerda e direita perderam validade diante das mudanças no mundo contemporâneo, como a queda do socialismo e a globalização. Apresenta brevemente as perspectivas de pensadores como Habermas, que enfatiza a necessidade de novas utopias para a esquerda que não se baseiem apenas no trabalho, diante da crise do modelo social-democrata.
Quando a dívida aumenta a democracia encolhe 1-GRAZIA TANTA
1) A dívida pública é usada como instrumento para empobrecer as pessoas e reduzir a democracia.
2) Existem desequilíbrios geopolíticos e econômicos na Europa que beneficiam os países do norte em detrimento dos do sul.
3) O capital financeiro global domina a economia e torna as pessoas e empresas dependentes do crédito, priorizando a especulação em vez do bem-estar da população.
O documento discute os impactos do golpe de 2016 no Brasil e no Sistema Único de Saúde (SUS). A crise política e econômica resultante levou a um aumento da pobreza e da mortalidade, ameaçando as conquistas do SUS. Reformas impostas pelo governo Temer visam desmontar o Estado de bem-estar social brasileiro em benefício de interesses conservadores.
Empoderamento e participação da comunidade em políticas sociais, maria da glo...Fabiana Adaice
Este documento analisa as formas de participação da sociedade civil em esferas públicas no Brasil, destacando o papel dos conselhos. Aborda também as Organizações Sociais (OSs) e as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs) no contexto da reforma do Estado. Uma conclusão é que a participação da sociedade civil via conselhos e outras formas busca garantir que o Estado cumpra seu papel de fornecer educação, saúde e serviços sociais de qualidade para todos, e não substit
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As balas da guerra parecem beliscar pouco as transações de energia.pdfGRAZIA TANTA
O documento fornece estatísticas sobre as exportações de energia da Rússia após a invasão da Ucrânia, mostrando que a Rússia continuou a vender grandes quantidades de petróleo, gás natural, derivados de petróleo e carvão para países da Europa e Ásia, incluindo membros da OTAN. O autor critica os líderes da UE e da OTAN por sua incapacidade de impedir as vendas de energia russa e dependência contínua dos recursos energéticos da Rússia.
União Europeia – diferenciações nos dinamismos sectoriais.pdfGRAZIA TANTA
0 – Preâmbulo
1 - Agricultura, floresta e pesca
2 - Indústrias extrativas, transformadoras, produção e distribuição eletricidade, gás…
3 – Construção
4 - Comércio por grosso, retalho, transportes, alojamento
5 – Informação e comunicação
6 – Actividades financeiras e de seguros
7 – Actividades imobiliárias
8 – Actividades de consultoria, científicas e técnicas, administrativas e serviços de apoio
9 - Administração Pública, Defesa, Educação, Atividades de saúde humana e apoio social
10 - Actividades artísticas, de espectáculos, recreativas e outras de serviços, dos agregados domésticos e de organizações e entidades extraterritoriais
As desigualdades provenientes da demografia na EuropaGRAZIA TANTA
Este documento analisa as desigualdades demográficas na União Europeia entre 1995-2021. Aponta que alguns países como Espanha, França e Alemanha tiveram crescimento populacional, enquanto outros como Romênia e Bulgária perderam quase 3 milhões de habitantes. Também destaca que a crise financeira acentuou as desigualdades regionais e levou a mais migração para a UE.
1) O documento discute o conceito de "BideNato", referindo-se à aliança entre os EUA e a Europa liderada pela Casa Branca e Pentágono.
2) A Europa está em declínio e tende a ser vista como uma península asiática sob influência dos EUA, que usam a NATO para evitar o isolamento geopolítico em relação a outras potências como China e Rússia.
3) A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, é apontada como símbolo da decadência europeia
NATO in the wake of Hitler - Drang nach Osten.pdfGRAZIA TANTA
1. The document discusses NATO expansionism and militarism as dangers to humanity. It argues that the US uses NATO to dominate Europe, install military bases near Russia, and promote the arms industry.
2. It claims the war in Ukraine will prolong US/NATO dominance over Europe and allow more weapons sales. However, this escalates tensions and endangers European lives and economies to serve US interests.
3. Militarism poses great risks and the document advocates demilitarization and reducing US/NATO aggression towards Russia to promote peace in Europe.
0 – Introduction
1 – Without an economy, there is no thriving military power
2 - US military proliferation on the planet
2.1 - East and Oceania
2.2 – Europe
2.3 - Middle East
2.4 – Africa
2.5 – America
3 – USA, a fated evildoer
EUA – Um perigo enorme para a Humanidade.pdfGRAZIA TANTA
O documento discute a proliferação militar dos EUA no mundo e como isso revela os limites do seu poder. Apresenta uma lista incompleta de instalações militares dos EUA por região, com a maior concentração no Oriente e Oceania (40% do total) e na Europa (60% na Alemanha e Itália).
A NATO na senda de Hitler – Drang nach Osten.pdfGRAZIA TANTA
A actual fascização dos poderes, brota, sob formas descuidadas e enganosas, de uma “informação” que se propaga, com superficialidades ou mentiras e, aceites por gente acéfala, com vidas precárias, desatentos manipulados pela grande maioria dos media que, na sua grande maioria, são infectas lixeiras. Ninguém se deverá admirar se a escalada militar conduzir a uma guerra devastadora na Europa, tomada como arena de treino do Pentágono.
Nato, Ucrânia e a menoridade política dos chefes da UEGRAZIA TANTA
Este documento discute a história e situação atual da NATO e da Ucrânia. A NATO foi criada originalmente para proteger a Europa Ocidental dos EUA contra a URSS, mas continua sob forte influência dos EUA. A Ucrânia nunca teve unidade política e está dividida entre o oeste católico e o leste pró-Rússia. Recentemente, a Rússia anexou a Crimeia e apoiou separatistas no leste da Ucrânia em resposta à crescente influência ocidental.
2201 a precariedade suprema no capitalismo do século xxiGRAZIA TANTA
O documento descreve a precariedade crescente no capitalismo do século XXI, com mais pessoas vivendo em condições precárias e sem proteções sociais adequadas. Grandes massas da população enfrentam baixos salários, desemprego, dívidas e privação de direitos políticos. Os governos priorizam os interesses das grandes empresas em detrimento das necessidades da população.
Speculative electricity prices in the EUGRAZIA TANTA
Summary
1 - Electricity prices in the EU - 2016 (2nd semester) and 2021 (1st semester)
2 – The tax puncture widens the inequalities inserted in the prices
3 - Remuneration and electricity prices
Eleições em portugal o assalto à marmitaGRAZIA TANTA
As leis são teias de aranha pelas quais as grandes moscas passam e as pequenas ficam presas”.
(Honoré de Balzac)
No dia 30 de janeiro do ano corrente, um conjunto de pessoas, na generalidade de fraca valia cultural, técnica ou ética, apresentam-se para um concurso eleitoral...
Os especulativos preços da energia elétrica na ueGRAZIA TANTA
1 - Preços da energia elétrica na UE – 2016 (2º semestre) e 2021 (1º semestre)
2 – A punção fiscal amplia as desigualdades inseridas nos preços
3 - Remunerações e preços da eletricidade
Human beings, servants of the financial systemGRAZIA TANTA
1 - The uncontrolled expansion of the financial system
2 - The power and size of the financial sector
3 - Financial sector liabilities and their evolution
4 - Financial liabilities and minimum wages
Seres humanos, servos do sistema financeiroGRAZIA TANTA
O documento discute o crescimento descontrolado do sistema financeiro e seu poder sobre as pessoas. Ele analisa a evolução dos passivos financeiros em países da UE entre 1995-2020, mostrando um aumento constante e irregularidade crescente, tornando o sistema mais frágil e instável. Alguns países como Luxemburgo, Chipre e Malta têm passivos desproporcionais ao PIB, indicando especulação.
Este documento contém 10 textos de circunstância sobre vários assuntos como: 1) A concorrência entre conferências democráticas; 2) Ataques judiciais ao futebol e alegada corrupção nos clubes; 3) Vários casos de corrupção nas Forças Armadas portuguesas.
Social democracia. afunda-se ou renova-se (1ª parte)
1. grazia.tanta@gmail.com 2/06/2017 1
Social-democracia. Afunda-se ou renova-se? (1ª parte)
A social-democracia tradicional surgiu como
fórmula de gestão dos capitalismos
nacionais, com o envolvimento dos
trabalhadores nessa gestão. Hoje, não passa
de uma técnica de gestão política e
económica que pouco difere do liberalismo e
do conservadorismo.
1 – Uma evolução de tombos para a direita
Os partidos sociais-democratas, originariamente, na primeira vintena do século XX
toleravam o capitalismo enquanto se procederia a uma sua transição gradual e
pacífica para o socialismo, através de reformas legislativas, no âmbito da chamada
democracia representativa, alicerçada em partidos e eleições regulares.
Prosseguindo a histórica segmentação dos povos entre senhores e servidores,
admitiam a necessidade de um escol de benfeitores – uma classe política com a
preponderância de sociais-democratas (naturalmente!) – para conduzir as massas
ao socialismo. Mais à esquerda, os que se vieram a chamar comunistas
(impropriamente, tendo em conta a sua prática pouco igualitária) defendiam a
revolução conduzida por um outro escol de benfeitores – o partido – com direitos
de vida ou de morte sobre os discordantes; e beneficiaram também de um vasto
campo de aplicação na Rússia, depois de 1917.
Para os sociais-democratas, nesse processo gradual de chegada ao socialismo, a
distribuição do rendimento deveria refletir os aumentos da produtividade,
permitindo regulares acréscimos dos salários reais, com o Estado como grande
instrumento de redução das injustiças sociais. Nesse contexto, estabeleceu-se uma
relação próxima entre o partido social-democrata e os sindicatos, a qual está
bastante presente na Grã-Bretanha e no Norte da Europa. No Sul da Europa
predomina uma segmentação da representação sindical mais ou menos de acordo
com alinhamentos políticos distintos; assim, há oito centrais em França e quatro,
em Espanha como em Itália. Em Portugal pode dizer-se que há uma e mais
qualquer coisa.
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No final da II Guerra, os partidos sociais-democratas, assumiram a defesa de um
modelo político e social que afastasse a tentação de aproximação ao modelo
soviético que então, à sombra dos feitos do Exército Vermelho contra os nazis,
obtinha grandes simpatias e gerava a existência de fortes partidos comunistas,
como em França e Itália. Foi o período da maior radicalização dos partidos sociais-
democratas, com nacionalizações, sistemas públicos de saúde, de educação, de
segurança social e uma fiscalidade progressiva.
A estabilização da situação económica e política na Europa e o maior
conhecimento da realidade concreta nos países do bloco soviético (Sartre, por
exemplo, só passados alguns anos do fim da guerra tomou conhecimento dos
métodos de Stalin) constituíram elementos de amenização do pendor já reformista
da social-democracia europeia.
A primeira situação de aliança à direita dá-se com do PSDI italiano, em 1947,
surgindo então a ideia de uma Terceira Via que, só mais tarde, após a queda do
Muro de Berlim, foi popularizada por Tony Blair, com base na teorização efetuada
por Anthony Giddens e no seguimento do desafio criado pela “eficácia” de
Thatcher e Reagan na aplicação da gestão neoliberal do capitalismo. A alternativa
- não seguida - teria sido a resistência à imposição da mercantilização de todas as
áreas da sociedade e à atomização das vidas, desligadas da esfera coletiva em
nome do individualismo consumista e que vêm enformando a marcha neoliberal.
Pelo contrário, a Terceira Via foi o elemento programático que erodiu, em grande
parte, as diferenças entre os sociais-democratas e a direita liberal ou conservadora,
no capítulo da economia; garantida uma quase unanimidade quanto à economia,
os pontos diferenciadores apresentados pelos sociais-democratas são questões
relacionadas com serviços sociais, direitos humanos e ambientais. Estas áreas não
contam muito nos balanços das empresas e dos bancos, preocupações quase
únicas dos partidos mais à direita, de recorte neoliberal puro e daí que sejam
encarados com alguma indiferença pelos últimos, desde que não onerem as
contas públicas. Em questões relacionadas com o género ou a orientação sexual,
as dificuldades levantadas pelos partidos mais à direita, quando surgem, revelam
influências religiosas, dos paladinos dos “bons costumes” e que serão relevantes
se puderem afetar o sentido do voto de uma parte significativa do eleitorado.
Para essa deriva no sentido neoliberal contribuiu também a ausência - por
implosão, desaparição ou esbatimento - dos tradicionais partidos comunistas
mesmo antes de 1989 e da implosão da URSS dois anos depois. Nos países do
Leste, as nomenclaturas reinantes, rapidamente se organizaram em partidos
sociais-democratas, liberais ou conservadores para se poderem enquadrar no
modelo ocidental, mantendo o pote nas mãos. Depois desse corte geopolítico,
sem esquerdas parlamentares críticas do sistema, susceptíveis de minar as suas
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bases, os partidos sociais-democratas, podem colocar no terreno, sem perdas
eleitorais de monta, a sua deriva, complacente com o neoliberalismo. Daí que
Sassoon tenha dito que, após o desmantelar da URSS, à esquerda só existe a
social-democracia.
A erosão das diferenças entre sociais-democratas, liberais e conservadores, bem
como daqueles face a partidos ditos de esquerda, resulta na imobilidade dos
sistemas políticos, na escassa diferenciação nas medidas e atitudes
governamentais, mais ou menos uniformes qualquer que seja o partido ou
coligação no poder, indiferente a quais representam o papel de oposição. E daí
que as eleições se tornem mais do que nunca, meros rituais de sagração,
montados por agências de comunicação, com os principais candidatos
maquilhados à medida, para que as mudanças sejam pouco significativas; com a
multidão dos votantes a ser manipulada como massa de bonecos ou de idiotas
úteis, dispensados de qualquer consulta durante os quatro anos seguintes. É o que
se vem chamando o pensamento único da era neoliberal.
Os partidos sociais-democratas e os liberais ou conservadores que ocupam o
centro do leque partidário, pouco diferem na sua atuação concreta quando no
poder, tal como acontece com os seus impactos na população. Assim, faz sentido
considerar que essas formações, em regra alternantes, sejam vistos como alas de
um único partido, tonalidades mais ou menos carregadas de uma mesma cor. Na
realidade, são sensibilidades autónomas de um partido único, onde se entrelaçam
todas as alternativas admissíveis ou viáveis. Um sufoco.
Em qualquer das situações a agenda neoliberal é cumprida – o TINA, there is no
alternative. No capítulo da economia, assiste-se ao afunilamento na defesa dos
interesses dos campeões nacionais, das multinacionais e do capital financeiro; no
âmbito da política, com a denominada democracia representativa, os únicos
representados são os altos interesses económicos e as classes políticas,
protagonistas de mordomias várias e na corrupção, agentes fornecedores do zelo
adequado a quem pagar para obter um financiamento público ou um decreto-lei.
Na Europa, embora de modo desigual, a segurança social apresenta dificuldades
em propiciar rendimentos decentes de substituição em caso de desemprego ou
aposentação, por incapacidade em a adaptar às novas estruturas económicas,
como observámos há uns dez anos; e, em países desestruturados como Portugal, a
segurança social é utilizada para conceder benefícios aos capitalistas, através da
clara e histórica benevolência governamental face ao não pagamento das suas
contribuições. O saque da Segurança Social portuguesa tem sido executado por
Cavaco ou Passos. Em Portugal, o sinistro factor de sustentabilidade da Segurança
Social – que onera a maior longevidade com mais anos de trabalho ou menos
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rendimento na reforma – foi aplicado pelo PS, através de Vieira da Silva e Pedro
Marques, atuais ministros do ministro do trabalho, solidariedade e segurança
social e do planeamento e das infraestruturas, respetivamente.
No ideário social-democrata, a distribuição do rendimento deveria refletir os
aumentos da produtividade, permitindo regulares acréscimos de salários reais, o
que não acontece em geral, apenas a espaços. A segurança no posto de trabalho
perdeu-se em nome da competitividade e deu origem à precariedade, ao
despedimento frequente, mantendo-se a discriminação das mulheres, principais
vítimas de trabalhos em tempo parcial e de menores remunerações, quando não
são despedidas em caso de casamento ou gravidez.
A utilização do Estado para a gradual redução das injustiças sociais era outra das
metas estratégicas dos sociais-democratas que, entretanto se tem diluído nas
reformas estruturais que o capital não se cansa de reivindicar, pela boca dos seus
arautos políticos, num paciente processo de atomização e subjugação dos
trabalhadores. O que se passa, mais frequentemente é a redução de direitos e
perdas de poder de compra, para aumentar a competitividade, como os pacotes
Hartz levados a cabo por um dito social-democrata alemão, Gerhard Schroeder
que, da chancelaria passou a quadro da Gazprom.
Os sindicatos, abandonaram a lógica da luta de classes, criaram burocracias
imensas, são entidades prestadoras de serviços e centram-se nas normas e rotinas
de concertação social a nível nacional, depois de perdida, em grande parte, a
contratação coletiva, para a regulação dos salários e das condições de trabalho,
um dos objetivos primordiais do neoliberalismo, aceite por sociais-democratas,
como pelos partidos à sua direita.
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Fonte - Stratfor
Em Portugal, a social-democracia criou uma dita central sindical – UGT – com
fortes apoios financeiros e organizativos para combater a influência e o domínio
do PCP nos sindicatos, em 1975. A UGT só não é apenas uma sigla porque é paga
para animar as sessões da concertação social, em regra secundando as posições
patronais; começou como uma criação social-democrata, desembocou numa burla
política.
O acesso que temos a uma coleção de boletins Nueva Sociedad editados nos anos
setenta, pela Fundação Friederich Ebert, mostra o empenho do SPD alemão, no
apoio a grupos sociais-democratas na América Latina, sendo muito curioso
observar o seu radicalismo, muito mais acentuado do que em qualquer das
organizações ditas de esquerda, hoje, na Europa. Aquela Fundação mostrou-se,
então, muito ativa no financiamento do PS e foi essencial para a criação da UGT.
De certo modo, a morte do socialismo (leia-se, capitalismo de estado), como ideia
galvanizadora e libertadora dos povos1
, acelerou o processo de rendição à gestão
neoliberal por parte dos partidos sociais-democratas; e a Terceira Via procedeu a
essa transição, com uma pretensa teoria de fusão, de fim da História. Assim, os
designados sociais-democratas, sem alternativas reais à sua esquerda, deixaram de
se apresentar como lídimos defensores de um estado de bem-estar social, com
segurança social, férias pagas, direitos laborais e uma distribuição do rendimento
que favorecesse as camadas laboriosas da população. Deixaram ao mercado essas
questões e, tal como liberais ou conservadores, subscrevem as “reformas
estruturais” e a flexi-segurança, conceito inventado pelo social-democrata
dinamarquês Poul Rasmussen, nos anos noventa.
Atualmente as referências a socialismo tornaram-se raras - tal como à própria
social-democracia - que vão subsistindo apenas como referências históricas nos
nomes dos vários partidos, funcionando estes, realmente, como entidades
gestoras do capitalismo, focadas no crescimento, na exportação, no
empreendedorismo, nos equilíbrios macro-económicos, num quadro ideológico
neoliberal centrado no sistema financeiro e na especulação. Vai-se preferindo a
utilização do cinzento termo reformismo que, na realidade, nada significa em
termos de política. Na verdade, mesmo nos partidos ditos de esquerda também
são raras as referências a socialismo ou capitalismo, preferindo-se um discurso
1
O folclore chavista, baseado num homem providencial, na tradição do caciquismo sul-americano, sob
o slogan de “Socialismo do século XXI”, arrasta-se em pobreza e repressão, sem qualquer projeto
credível e agregador.
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neutro, tecnocrata, focado nos aspetos da política conjuntural e na gestão das
audiências.
2 – Onde está e onde não está a social-democracia
A degenerescência atrás expressa pode observar-se institucionalmente, em duas
instâncias;
a) Na Internacional Socialista conflui um conjunto muito heterogéneo de
partidos. Uns, que se definem como sociais-democratas por muito difusa e
vazia que seja a sua prática, em nada consonantes com a social-democracia
histórica. Porém, ao admitir, por razões de ordem política, partidos sem
qualquer prática próxima da social-democracia, sob qualquer acepção, como o
MPLA angolano, a Frelimo moçambicana, o Partido do Povo do Paquistão ou o
Partido Trabalhista israelita, a Internacional Socialista revela-se muito afastada
do ideário social-democrata dos princípios do século XX.
b) No Parlamento Europeu, os socialistas e sociais-democratas agrupam-se, em
grande parte, no grupo parlamentar Aliança Progressista de Socialistas e
Democratas onde, além de partidos que incluem aquelas designações no seu
nome, estão outros que por exclusão, se aproximam dos primeiros. É o caso
do Partido Democrata, italiano, em tempos conhecido por “A Coisa”, dada a
sua identidade indefinida e que, no contexto italiano, não é, de facto, o mais
reacionário do país. Por outro lado, o PSD português não teve acesso, no
passado, à Internacional Socialista, apesar dos esforços de Sá Carneiro e tem-
se mostrado claramente como uma formação liberal e de direita. Em
contrapartida, o holandês Partido Socialista não faz parte desta corrente,
incorporando-se na esquerda parlamentar de Estrasburgo.
Se, como diz Sassoon, a única referência de esquerda após o desmantelamento da
URSS é a social-democracia, perante a proximidade entre os partidos históricos da
social-democracia e os liberais e conservadores, no cumprimento da agenda
neoliberal, há duas formas de encarar aquela afirmação. Uma, que a social-
democracia morreu; a segunda, que emigrou para outras formações políticas.
Quando se fala de social-democracia, hoje, podem considerar-se duas acepções;
a) A social-democracia histórica tornou-se um conjunto heterogéneo de partidos
conservadores, muitos com uma raiz popular e progressista, abandonada há
muito; com a preferência dada à gestão política do capitalismo, com a ligação
dos governos às multinacionais e ao capital financeiro; com as políticas sociais
subordinadas ao catecismo neoliberal, com um tempero adequado à
conjuntura; defensores da ordem militarista ditada pelo Pentágono… Se nos
cingirmos a esses partidos ditos socialistas ou sociais-democratas, para além
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da sua designação (na Grã-Bretanha existe um Partido Trabalhista), diríamos
que a social-democracia morreu.
b) Do ponto de vista doutrinal e político, no Parlamento Europeu, o reformismo
social-democrata, encontra-se essencialmente no grupo GUE/NGL, se nos
abstrairmos das suas designações e olharmos mais à suas práticas e aos seus
programas. Aceitam o capitalismo, o sacrossanto crescimento do PIB como
desígnio civilizacional e o anti-democrático modelo de representação vigente,
sem qualquer perspetiva de ruptura com o mesmo; denunciam o sistema
financeiro e defendam a reestruturação da dívida pública sabendo que esta é
um dos grandes sustentáculos da construção da próxima crise; defendem o
reforço salvador do Estado e não que este é parte essencial dos problemas; e
aceitam como escrita nas estrelas a continuidade do trabalho assalariado.
Alguns, mostram mesmo um pendor nacionalista tal como os sociais-
democratas de há um século, sem se preocuparem que isso seja também o
ponto forte dos grupos fascistas na Europa. Este grupo heterogéneo de
iluminados condutores das massas é, hoje, o lar de acolhimento das sobras do
ideário social-democrata.
Este e outros textos em:
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