A entrevista discute:
1) A crise do Estado de bem-estar na Europa e os avanços nos programas sociais no Brasil desde 2000.
2) A necessidade da Europa se reinventar politicamente e em termos de desenvolvimento socioeconômico para continuar sendo referência.
3) A urgência do Brasil em melhorar rapidamente a educação pública, principalmente o ensino médio, para que a universidade pública se torne motor do desenvolvimento.
Mov sociais a nova rebelião da classe media eesne_sup2012Elisio Estanque
1) O documento discute os movimentos sociais recentes, particularmente os que ocorreram em 2011, e como eles refletem a insatisfação das classes médias.
2) Analisa como os movimentos sociais dos anos 1960 influenciaram as sociedades ocidentais e promoveram mudanças culturais, apesar de terem sido inicialmente derrotados.
3) Discutem como os movimentos atuais envolvem uma ampla gama de segmentos sociais precários, não apenas estudantes, e buscam novas formas de ativismo.
O autor argumenta que o Partido Socialista perdeu seu foco ideológico no socialismo e precisa redefinir seu projeto de sociedade. Ele aponta que a crise econômica e o crescimento de forças extremistas exigem que a esquerda ofereça alternativas ao capitalismo predatório. Defende que o PS realize um congresso para debater sua liderança, estratégia para o país e alianças.
Este documento discute a dificuldade em definir a classe média na sociedade moderna. A classe média está se tornando mais fragmentada e heterogênea à medida que o trabalho assalariado se torna mais precário e instável. Um estudo proposto identifica sete categorias de classes sociais na Inglaterra, incluindo uma "classe média estabelecida" e um "precariado", mostrando a diversidade dentro da classe média. Os diferentes segmentos da classe média orientam-se por diferentes combinações de recursos como educação, renda e cultura
Ps, pc e a esquerda desavinda publico 01.10-2014Elisio Estanque
O documento discute as divisões históricas entre a esquerda em Portugal, como o PS, PC e Bloco de Esquerda têm raízes ideológicas similares mas divergiram sobre questões de poder e liderança. Apesar de diferenças programáticas, PS e PC se tornaram mais semelhantes em seu funcionamento interno. Recentemente, houve iniciativas para renovar a esquerda, mas é necessário mais do que ideias - lideranças transparentes e novas formas de participação política.
Este artigo discute como a juventude mudou ao longo do tempo, de ser definida pelos mais velhos para ganhar autonomia e protagonizar mudanças sociais. Analisa como as gerações mais novas dos anos 1960 e 1970 inspiraram estudos sobre a sociedade contemporânea através de sua rebeldia. Também explora como a juventude atual lida com a precariedade laboral em contraste com sua capacidade de adaptação.
O partidismo ufano de francisco assis set_2014Elisio Estanque
O autor critica as opiniões de Francisco Assis sobre a política brasileira e espanhola. Ele discorda que Marina Silva seja impulsionada por motivos irracionais e que o movimento Podemos na Espanha seja messiânico. O autor argumenta que os partidos políticos atuais estão descolados da realidade e ignoram as necessidades do povo, necessitando de reformas ou serão substituídos.
Este documento estabelece que:
1) Os direitos de propriedade intelectual de todos os conteúdos do jornal Público pertencem ao Público.
2) Os conteúdos disponibilizados aos assinantes não podem ser copiados, alterados ou distribuídos sem autorização do Público.
3) O documento discute as características e desafios da juventude contemporânea.
Mov sociais a nova rebelião da classe media eesne_sup2012Elisio Estanque
Este artigo discute os movimentos sociais recentes, particularmente os protestos de 2011, e como eles refletem a insatisfação crescente de segmentos da classe média. Analisa como os movimentos dos anos 1960 influenciaram as sociedades ocidentais e como os novos movimentos sociais enfrentam desafios como identidades difusas e adversários abstratos. Também discute como a classe média portuguesa foi afetada nessa época e como os protestos atuais unem estudantes e trabalhadores precários.
Mov sociais a nova rebelião da classe media eesne_sup2012Elisio Estanque
1) O documento discute os movimentos sociais recentes, particularmente os que ocorreram em 2011, e como eles refletem a insatisfação das classes médias.
2) Analisa como os movimentos sociais dos anos 1960 influenciaram as sociedades ocidentais e promoveram mudanças culturais, apesar de terem sido inicialmente derrotados.
3) Discutem como os movimentos atuais envolvem uma ampla gama de segmentos sociais precários, não apenas estudantes, e buscam novas formas de ativismo.
O autor argumenta que o Partido Socialista perdeu seu foco ideológico no socialismo e precisa redefinir seu projeto de sociedade. Ele aponta que a crise econômica e o crescimento de forças extremistas exigem que a esquerda ofereça alternativas ao capitalismo predatório. Defende que o PS realize um congresso para debater sua liderança, estratégia para o país e alianças.
Este documento discute a dificuldade em definir a classe média na sociedade moderna. A classe média está se tornando mais fragmentada e heterogênea à medida que o trabalho assalariado se torna mais precário e instável. Um estudo proposto identifica sete categorias de classes sociais na Inglaterra, incluindo uma "classe média estabelecida" e um "precariado", mostrando a diversidade dentro da classe média. Os diferentes segmentos da classe média orientam-se por diferentes combinações de recursos como educação, renda e cultura
Ps, pc e a esquerda desavinda publico 01.10-2014Elisio Estanque
O documento discute as divisões históricas entre a esquerda em Portugal, como o PS, PC e Bloco de Esquerda têm raízes ideológicas similares mas divergiram sobre questões de poder e liderança. Apesar de diferenças programáticas, PS e PC se tornaram mais semelhantes em seu funcionamento interno. Recentemente, houve iniciativas para renovar a esquerda, mas é necessário mais do que ideias - lideranças transparentes e novas formas de participação política.
Este artigo discute como a juventude mudou ao longo do tempo, de ser definida pelos mais velhos para ganhar autonomia e protagonizar mudanças sociais. Analisa como as gerações mais novas dos anos 1960 e 1970 inspiraram estudos sobre a sociedade contemporânea através de sua rebeldia. Também explora como a juventude atual lida com a precariedade laboral em contraste com sua capacidade de adaptação.
O partidismo ufano de francisco assis set_2014Elisio Estanque
O autor critica as opiniões de Francisco Assis sobre a política brasileira e espanhola. Ele discorda que Marina Silva seja impulsionada por motivos irracionais e que o movimento Podemos na Espanha seja messiânico. O autor argumenta que os partidos políticos atuais estão descolados da realidade e ignoram as necessidades do povo, necessitando de reformas ou serão substituídos.
Este documento estabelece que:
1) Os direitos de propriedade intelectual de todos os conteúdos do jornal Público pertencem ao Público.
2) Os conteúdos disponibilizados aos assinantes não podem ser copiados, alterados ou distribuídos sem autorização do Público.
3) O documento discute as características e desafios da juventude contemporânea.
Mov sociais a nova rebelião da classe media eesne_sup2012Elisio Estanque
Este artigo discute os movimentos sociais recentes, particularmente os protestos de 2011, e como eles refletem a insatisfação crescente de segmentos da classe média. Analisa como os movimentos dos anos 1960 influenciaram as sociedades ocidentais e como os novos movimentos sociais enfrentam desafios como identidades difusas e adversários abstratos. Também discute como a classe média portuguesa foi afetada nessa época e como os protestos atuais unem estudantes e trabalhadores precários.
O documento descreve a resolução do Partido dos Trabalhadores (PT) sobre o "Socialismo Petista". Ele afirma que o PT sempre teve um compromisso com a democracia e a luta contra o capitalismo, que é visto como injusto e excludente. Embora o PT tenha sido crítico de experiências de "socialismo real" por falta de democracia, ele mantém o objetivo de construir uma sociedade socialista no Brasil que seja radicalmente democrática.
Livro cfess - serviço social -direitos sociais e competências profissionaisRosane Domingues
O documento apresenta um panorama do Serviço Social brasileiro contemporâneo, destacando seu compromisso com a defesa dos direitos sociais e das classes subalternas. Discorre sobre as competências e atribuições legais dos assistentes sociais, que atuam na formulação de políticas públicas e na garantia do acesso aos direitos. Por fim, aponta desafios como a tensão entre princípios éticos e a condição de trabalhadores assalariados.
O documento discute o socialismo, suas origens na Revolução Russa de 1917 e sua implementação em países como a antiga União Soviética. Também aborda os países que ainda mantêm regimes socialistas hoje em dia e as diferenças entre o socialismo do passado e o atual.
1) As eleições autárquicas de 2013 em Portugal ocorrerão em um contexto de austeridade, o que pode oferecer uma oportunidade para a revitalização da democracia.
2) Candidaturas independentes podem ser um bom tónico, mas alguns partidos políticos ainda estão presos ao aparelhismo e táticas eleitorais.
3) Em Coimbra, o PS recandidatou alguém que já havia perdido antes, em vez de uma opção mais abrangente, o que pode levar à resignação dos eleitores ou ao surg
4.1 os espacos_socio_ocupacionais_do_assistente_socialGeorgin Medeiros
[1] O documento discute os espaços ocupacionais dos assistentes sociais no Brasil e como eles refletem as forças históricas e sociais em jogo na sociedade brasileira.
[2] A autora argumenta que a expansão dos espaços ocupacionais dos assistentes sociais está ligada à crescente desigualdade social e questionamento político da questão social no país.
[3] Ela defende que os assistentes sociais precisam estar preparados para analisar criticamente a realidade brasileira e defender os direitos dos trabalhadores n
1. O documento descreve o processo de erosão do "Serviço Social tradicional" no Brasil nas décadas de 1950 e 1960, com a ascensão da abordagem comunitária.
2. Vários fatores contribuíram para esta erosão, incluindo novas demandas sociais, influência de outras disciplinas e do movimento estudantil.
3. O II Congresso Brasileiro de Serviço Social em 1961 consagrou a abordagem comunitária, mas diferentes vertentes interpretavam-na de forma distinta.
Transformação social, democracia e cultura de empresaElisio Estanque
1) O texto discute as transformações recentes do capitalismo global e seu impacto no trabalho, incluindo a fragmentação e precarização do trabalho.
2) Analisa como diferentes regimes de regulação econômica (mercado, estado, comunidade) dominaram ao longo dos séculos 19 e 20, e como atualmente o mercado tem se sobreposto ao estado e políticas sociais.
3) Discute como as dinâmicas do capitalismo financeiro globalizado levam a um retrocesso das conquistas dos direitos sociais e trabalhistas do século 20.
Serviço social, trabalhadores e proletariadoFabiana Adaice
O documento discute a distância entre a teoria e a prática no serviço social. A raiz desta distância está na concepção democrática simplista da sociedade como composta por dois blocos homogêneos de trabalhadores versus burguesia, em vez de reconhecer a heterogeneidade das classes trabalhadoras. Isso impede o desenvolvimento de uma teoria capaz de orientar a prática profissional.
Este documento discute as desigualdades sociais e classes sociais na sociedade portuguesa. Primeiro, analisa as teorias marxistas e weberianas sobre classes e desigualdades. Segundo, examina como o trabalho e campo produtivo estruturam as classes e como essas estruturas estão mudando. Terceiro, discute como outros fatores além da classe, como identidade e gênero, também afetam as desigualdades sociais.
Serviço Social : Surgimento e Institucionalização no BrasilIlana Fernandes
1) O documento discute os primórdios da assistência social no Brasil e sua influência pelas leis dos pobres na Inglaterra no século XVI.
2) A revolução industrial trouxe mudanças significativas no modo de produção que exacerbaram a questão social e a contradição entre capitalistas e trabalhadores.
3) No final do século XIX, a Igreja Católica passou a defender uma abordagem mais caridosa e filantrópica para lidar com a questão social, dando origem a novas formas de assistência.
1. O documento discute a construção do projeto ético-político do Serviço Social brasileiro.
2. Apresenta os conceitos de projetos societários e projetos profissionais. Projetos societários são propostas para a sociedade como um todo enquanto projetos profissionais definem objetivos e funções de uma profissão.
3. Explica que projetos profissionais e societários são dinâmicos e respondem a transformações históricas. Projetos profissionais também têm dimensões políticas em suas relações com a socied
O documento discute o contexto histórico do surgimento da sociologia no século XVIII. Neste período, a sociedade vivia uma era de mudanças políticas, econômicas e culturais que contribuíram para a eclosão da Revolução Industrial na Inglaterra e da Revolução Francesa. Estas revoluções marcaram profundamente a organização social e trouxeram novos problemas que ajudaram no desenvolvimento inicial da sociologia.
O documento discute as classes sociais e lutas sociais segundo diferentes perspectivas. Aborda a definição marxista de classe social baseada na posição nos meios de produção versus a estratificação sociológica. Também analisa o desenvolvimento do movimento operário no Brasil e a herança do Estado Vargas no sindicalismo.
Projeto societario contra hegemonico educacao do campo pibidsociais
1) O documento discute o projeto societário brasileiro de capitalismo dependente, caracterizado pela desigualdade e violência. 2) Argumenta que o descaso com a educação pública está vinculado a este projeto dominante, que continua no atual governo eleito. 3) Aponta desafios teóricos, de conteúdo, método e forma para uma educação emancipatória, especialmente a educação do campo.
Rebelião de classe média? Precariedade de movimentos sociais em Portugal e no Brasil (2011-2013).
Texto académico publicado na Revista Critica de Ciências Sociais, nº 103 - 2014
1) O documento discute as origens do Serviço Social como profissão no contexto do capitalismo monopolista no final do século XIX.
2) Neste período, o Estado passou a desempenhar um papel maior na economia para garantir os lucros dos monopólios e administrar questões sociais decorrentes da industrialização e urbanização.
3) A intervenção estatal na "questão social" tornou-se sistemática para atender demandas dos trabalhadores e manter a ordem, articulando funções econômicas e políticas do Estado.
Este documento apresenta um resumo sobre o conceito de novas esquerdas. Discute como os tradicionais eixos que definiam a distinção entre esquerda e direita perderam validade diante das mudanças no mundo contemporâneo, como a queda do socialismo e a globalização. Apresenta brevemente as perspectivas de pensadores como Habermas, que enfatiza a necessidade de novas utopias para a esquerda que não se baseiem apenas no trabalho, diante da crise do modelo social-democrata.
Este documento descreve a vida difícil no Alentejo rural durante o regime de Salazar na década de 1960, com pobreza, repressão policial e falta de liberdades. Apesar das dificuldades, a cultura e identidade alentejanas permaneceram fortes, transmitidas entre gerações mesmo após a emigração. Hoje, o Alentejo mantém sua herança cultural, apesar dos desafios do envelhecimento populacional.
O documento descreve as observações do autor durante uma viagem à Ucrânia, começando em Kiev e terminando em Odessa. Ele descreve as marcas ainda visíveis da revolução de Maidan em Kiev e o legado ainda presente da era soviética no dia-a-dia dos ucranianos. Ele também discute as eleições gregas e seu significado para a liberdade e soberania na União Europeia.
Este artigo descreve como a globalização está reestruturando o trabalho humano em uma escala global através da deslocalização de empresas e trabalho barato. Ele usa o exemplo da produção agrícola de frutos vermelhos no sudoeste de Portugal, onde grandes empresas estrangeiras empregam imigrantes em condições precárias para obter mão de obra barata e sazonal. Embora isso tenha trazido sucesso econômico para alguns, também resultou na degradação das condições de trabalho e na exploração de trabalhadores imigrantes sem proteções leg
Entrevista - Estado de São Paulo Menos valia - estadao.comElisio Estanque
O documento descreve uma entrevista com o sociólogo Elísio Estanque sobre as condições de trabalho atuais. Ele argumenta que houve uma "regressão à barbárie" com o acúmulo de funções, falta de segurança e ausência de lazer para os trabalhadores. Estanque também discute como a tecnologia permitiu maior vigilância e precariedade, enfraquecendo os sindicatos.
Este documento discute os rituais de poder social em grupos fechados como os Comandos e as praxes estudantis. Apesar de aparentemente diferentes, ambos compartilham características como hierarquias rígidas, testes de submissão e humilhação que podem levar a acidentes lamentáveis. Questiona até que ponto os indivíduos se submetem aos líderes desses grupos e quais fatores levam a uma identificação sem limites.
O documento descreve a resolução do Partido dos Trabalhadores (PT) sobre o "Socialismo Petista". Ele afirma que o PT sempre teve um compromisso com a democracia e a luta contra o capitalismo, que é visto como injusto e excludente. Embora o PT tenha sido crítico de experiências de "socialismo real" por falta de democracia, ele mantém o objetivo de construir uma sociedade socialista no Brasil que seja radicalmente democrática.
Livro cfess - serviço social -direitos sociais e competências profissionaisRosane Domingues
O documento apresenta um panorama do Serviço Social brasileiro contemporâneo, destacando seu compromisso com a defesa dos direitos sociais e das classes subalternas. Discorre sobre as competências e atribuições legais dos assistentes sociais, que atuam na formulação de políticas públicas e na garantia do acesso aos direitos. Por fim, aponta desafios como a tensão entre princípios éticos e a condição de trabalhadores assalariados.
O documento discute o socialismo, suas origens na Revolução Russa de 1917 e sua implementação em países como a antiga União Soviética. Também aborda os países que ainda mantêm regimes socialistas hoje em dia e as diferenças entre o socialismo do passado e o atual.
1) As eleições autárquicas de 2013 em Portugal ocorrerão em um contexto de austeridade, o que pode oferecer uma oportunidade para a revitalização da democracia.
2) Candidaturas independentes podem ser um bom tónico, mas alguns partidos políticos ainda estão presos ao aparelhismo e táticas eleitorais.
3) Em Coimbra, o PS recandidatou alguém que já havia perdido antes, em vez de uma opção mais abrangente, o que pode levar à resignação dos eleitores ou ao surg
4.1 os espacos_socio_ocupacionais_do_assistente_socialGeorgin Medeiros
[1] O documento discute os espaços ocupacionais dos assistentes sociais no Brasil e como eles refletem as forças históricas e sociais em jogo na sociedade brasileira.
[2] A autora argumenta que a expansão dos espaços ocupacionais dos assistentes sociais está ligada à crescente desigualdade social e questionamento político da questão social no país.
[3] Ela defende que os assistentes sociais precisam estar preparados para analisar criticamente a realidade brasileira e defender os direitos dos trabalhadores n
1. O documento descreve o processo de erosão do "Serviço Social tradicional" no Brasil nas décadas de 1950 e 1960, com a ascensão da abordagem comunitária.
2. Vários fatores contribuíram para esta erosão, incluindo novas demandas sociais, influência de outras disciplinas e do movimento estudantil.
3. O II Congresso Brasileiro de Serviço Social em 1961 consagrou a abordagem comunitária, mas diferentes vertentes interpretavam-na de forma distinta.
Transformação social, democracia e cultura de empresaElisio Estanque
1) O texto discute as transformações recentes do capitalismo global e seu impacto no trabalho, incluindo a fragmentação e precarização do trabalho.
2) Analisa como diferentes regimes de regulação econômica (mercado, estado, comunidade) dominaram ao longo dos séculos 19 e 20, e como atualmente o mercado tem se sobreposto ao estado e políticas sociais.
3) Discute como as dinâmicas do capitalismo financeiro globalizado levam a um retrocesso das conquistas dos direitos sociais e trabalhistas do século 20.
Serviço social, trabalhadores e proletariadoFabiana Adaice
O documento discute a distância entre a teoria e a prática no serviço social. A raiz desta distância está na concepção democrática simplista da sociedade como composta por dois blocos homogêneos de trabalhadores versus burguesia, em vez de reconhecer a heterogeneidade das classes trabalhadoras. Isso impede o desenvolvimento de uma teoria capaz de orientar a prática profissional.
Este documento discute as desigualdades sociais e classes sociais na sociedade portuguesa. Primeiro, analisa as teorias marxistas e weberianas sobre classes e desigualdades. Segundo, examina como o trabalho e campo produtivo estruturam as classes e como essas estruturas estão mudando. Terceiro, discute como outros fatores além da classe, como identidade e gênero, também afetam as desigualdades sociais.
Serviço Social : Surgimento e Institucionalização no BrasilIlana Fernandes
1) O documento discute os primórdios da assistência social no Brasil e sua influência pelas leis dos pobres na Inglaterra no século XVI.
2) A revolução industrial trouxe mudanças significativas no modo de produção que exacerbaram a questão social e a contradição entre capitalistas e trabalhadores.
3) No final do século XIX, a Igreja Católica passou a defender uma abordagem mais caridosa e filantrópica para lidar com a questão social, dando origem a novas formas de assistência.
1. O documento discute a construção do projeto ético-político do Serviço Social brasileiro.
2. Apresenta os conceitos de projetos societários e projetos profissionais. Projetos societários são propostas para a sociedade como um todo enquanto projetos profissionais definem objetivos e funções de uma profissão.
3. Explica que projetos profissionais e societários são dinâmicos e respondem a transformações históricas. Projetos profissionais também têm dimensões políticas em suas relações com a socied
O documento discute o contexto histórico do surgimento da sociologia no século XVIII. Neste período, a sociedade vivia uma era de mudanças políticas, econômicas e culturais que contribuíram para a eclosão da Revolução Industrial na Inglaterra e da Revolução Francesa. Estas revoluções marcaram profundamente a organização social e trouxeram novos problemas que ajudaram no desenvolvimento inicial da sociologia.
O documento discute as classes sociais e lutas sociais segundo diferentes perspectivas. Aborda a definição marxista de classe social baseada na posição nos meios de produção versus a estratificação sociológica. Também analisa o desenvolvimento do movimento operário no Brasil e a herança do Estado Vargas no sindicalismo.
Projeto societario contra hegemonico educacao do campo pibidsociais
1) O documento discute o projeto societário brasileiro de capitalismo dependente, caracterizado pela desigualdade e violência. 2) Argumenta que o descaso com a educação pública está vinculado a este projeto dominante, que continua no atual governo eleito. 3) Aponta desafios teóricos, de conteúdo, método e forma para uma educação emancipatória, especialmente a educação do campo.
Rebelião de classe média? Precariedade de movimentos sociais em Portugal e no Brasil (2011-2013).
Texto académico publicado na Revista Critica de Ciências Sociais, nº 103 - 2014
1) O documento discute as origens do Serviço Social como profissão no contexto do capitalismo monopolista no final do século XIX.
2) Neste período, o Estado passou a desempenhar um papel maior na economia para garantir os lucros dos monopólios e administrar questões sociais decorrentes da industrialização e urbanização.
3) A intervenção estatal na "questão social" tornou-se sistemática para atender demandas dos trabalhadores e manter a ordem, articulando funções econômicas e políticas do Estado.
Este documento apresenta um resumo sobre o conceito de novas esquerdas. Discute como os tradicionais eixos que definiam a distinção entre esquerda e direita perderam validade diante das mudanças no mundo contemporâneo, como a queda do socialismo e a globalização. Apresenta brevemente as perspectivas de pensadores como Habermas, que enfatiza a necessidade de novas utopias para a esquerda que não se baseiem apenas no trabalho, diante da crise do modelo social-democrata.
Este documento descreve a vida difícil no Alentejo rural durante o regime de Salazar na década de 1960, com pobreza, repressão policial e falta de liberdades. Apesar das dificuldades, a cultura e identidade alentejanas permaneceram fortes, transmitidas entre gerações mesmo após a emigração. Hoje, o Alentejo mantém sua herança cultural, apesar dos desafios do envelhecimento populacional.
O documento descreve as observações do autor durante uma viagem à Ucrânia, começando em Kiev e terminando em Odessa. Ele descreve as marcas ainda visíveis da revolução de Maidan em Kiev e o legado ainda presente da era soviética no dia-a-dia dos ucranianos. Ele também discute as eleições gregas e seu significado para a liberdade e soberania na União Europeia.
Este artigo descreve como a globalização está reestruturando o trabalho humano em uma escala global através da deslocalização de empresas e trabalho barato. Ele usa o exemplo da produção agrícola de frutos vermelhos no sudoeste de Portugal, onde grandes empresas estrangeiras empregam imigrantes em condições precárias para obter mão de obra barata e sazonal. Embora isso tenha trazido sucesso econômico para alguns, também resultou na degradação das condições de trabalho e na exploração de trabalhadores imigrantes sem proteções leg
Entrevista - Estado de São Paulo Menos valia - estadao.comElisio Estanque
O documento descreve uma entrevista com o sociólogo Elísio Estanque sobre as condições de trabalho atuais. Ele argumenta que houve uma "regressão à barbárie" com o acúmulo de funções, falta de segurança e ausência de lazer para os trabalhadores. Estanque também discute como a tecnologia permitiu maior vigilância e precariedade, enfraquecendo os sindicatos.
Este documento discute os rituais de poder social em grupos fechados como os Comandos e as praxes estudantis. Apesar de aparentemente diferentes, ambos compartilham características como hierarquias rígidas, testes de submissão e humilhação que podem levar a acidentes lamentáveis. Questiona até que ponto os indivíduos se submetem aos líderes desses grupos e quais fatores levam a uma identificação sem limites.
O documento descreve "lambe-cus", ou pessoas que constantemente bajulam outras mais poderosas para seu próprio benefício. Estes indivíduos proliferaram na sociedade portuguesa moderna, onde encontram condições ideais para prosperar em grandes corporações e grupos de poder político e empresarial. Eles carecem de espinha dorsal e caracter e seu principal objetivo é satisfazer os que detém poder através de constante adulação.
Este documento resume uma entrevista com o sociólogo Elísio Estanque sobre seu livro "Praxe e Tradições Académicas". Ele discute como a praxe estudantil evoluiu ao longo do tempo, passando de brincadeiras inócuas para uma aceitação do poder dos mais velhos. Também aborda a relação entre a praxe e o aumento de casos de abuso, ligado à maior massificação do ensino superior, e como a praxe pode estar ligada ao carreirismo político dos estudantes.
1. O documento discute as relações entre educação, formação profissional e desenvolvimento, questionando abordagens que não consideram estruturas de poder.
2. A educação básica e profissional são dualizadas para atender classes diferentes, reproduzindo desigualdades.
3. Teorias que atribuem pobreza a falta de escolaridade mascaram relações de poder que impedem autonomia dos países periféricos.
1. O documento discute as relações entre educação, formação profissional e desenvolvimento, questionando abordagens que não consideram estruturas de poder.
2. A educação básica e profissional de qualidade possibilita a inserção ativa nos processos produtivos, mas a pobreza de países periféricos está ligada à subordinação histórica aos centros do capitalismo.
3. Há uma dualidade estrutural na educação que reproduz desigualdades entre classes, e países periféricos têm menos investimento em educação e ciência.
Este documento discute duas políticas estaduais para o Ensino Médio no Rio Grande do Sul: a Reestruturação do Ensino Médio e o PROUNI-RS. Apesar de possuírem aspectos positivos, estas políticas visam principalmente adaptar os estudantes ao mercado de trabalho em vez de promover seu desenvolvimento integral e emancipação. As contradições entre os objetivos pedagógicos e os interesses econômicos e políticos são apontadas.
ormação e Inserção de Jovens no Mercado de Trabalho – Modelos e Sistemas de F...Ana Lemos
O documento discute a relação histórica entre educação e trabalho no contexto das mudanças na sociedade moderna e pós-moderna. Aborda como os modelos de educação foram influenciados pelas necessidades do mercado de trabalho ao longo do tempo e como essa relação linear tem se tornado mais complexa. Também reflete sobre como a emergência da sociedade do conhecimento impactou a valorização do capital humano.
Este documento discute os desafios da educação superior no Brasil e no mundo. Apresenta três desafios principais: 1) a expansão do acesso à educação superior, especialmente para grupos historicamente excluídos, 2) a melhoria da qualidade do ensino oferecido, e 3) a adequação da formação aos requisitos do mercado de trabalho. O documento analisa essas questões no contexto brasileiro e internacional e apresenta pesquisas sobre o tema.
O documento discute a importância do financiamento público para a autonomia e concepção democrática da Universidade. Também aborda a necessidade de se repensar o modelo de desenvolvimento do país e o papel da Universidade nesse debate.
O documento discute a formação e atuação dos cientistas sociais como instrumentos de transformação. Apresenta a conjuntura da educação superior no Brasil e os desafios enfrentados pelos cursos de ciências sociais, incluindo a precarização da formação e a distância crescente entre o conteúdo ensinado e a realidade social. Defende a importância da organização dos estudantes de ciências sociais para qualificar a formação e potencializar a atuação como instrumentos de transformação da sociedade.
A necessidade da ic para alunos de inst particularesgisa_legal
O documento discute a importância da iniciação científica para estudantes de instituições de ensino superior privadas no Brasil. Argumenta-se que a pesquisa é essencial para proporcionar aos alunos um acesso crítico ao conhecimento, em linha com a indissociabilidade constitucional entre ensino, pesquisa e extensão. A proliferação de instituições privadas sem investimento em pesquisa pode levar à formação de profissionais menos qualificados.
1. O documento descreve uma dissertação de mestrado sobre como a Reforma Universitária de 1968 foi retratada na Revista MEC. A autora analisou o contexto político e educacional da ditadura militar brasileira e as tentativas de transformar o ensino superior através da revista.
2. A autora coletou dados da Revista MEC entre 1968-1970 para entender como a reforma foi apresentada em um meio de comunicação governamental. Ela também entrevistou professores e alunos da época para obter perspectivas sobre o perí
1. O documento descreve uma dissertação de mestrado sobre como a Reforma Universitária de 1968 foi retratada na Revista MEC. A autora analisou o contexto político e educacional da ditadura militar brasileira e como a reforma foi apresentada na revista.
2. A autora coletou dados da Revista MEC entre 1968-1970 para entender como a reforma foi divulgada por um meio de comunicação governamental. Foram fotografados 47 exemplares da revista para constituir o corpus documental.
3. A dissertação tem como objet
Citelli, a. o.inflexoes educomu desconhecidoETEC Piedade
O documento discute as relações entre comunicação e educação e como novas tecnologias vêm influenciando os espaços escolares. Apresenta breve biografia de Adilson Citelli e resumo do artigo. Debate visões sobre a entrada de novas tecnologias na educação e a necessidade de equilíbrio entre inovações e melhorias na estrutura escolar.
Este documento discute a avaliação no ensino superior, comparando-a à avaliação na educação básica e analisando diferentes modelos universitários. Primeiro, apresenta brevemente os três papéis da universidade contemporânea e como o ensino universitário atual foca na formação profissional. Em seguida, descreve modelos universitários como o napoleônico, humboldtiano e norte-americano, e como eles influenciam a avaliação de acordo com suas finalidades. Por fim, defende que a avaliação no ensino superior deve consider
1) O documento discute os desafios enfrentados pelas universidades brasileiras em tempos de incerteza e riscos constantes;
2) Uma das tarefas das universidades é formar indivíduos capazes de lidar com a imprevisibilidade da sociedade moderna ao invés de prometer sucesso profissional;
3) A universidade não deve se render à lógica do mercado de trabalho e dos diplomas, mas sim promover uma ampla formação intelectual.
Este documento resume um livro sobre a desmotivação dos professores. Analisa como as políticas neoliberais e as pressões do mercado têm afetado negativamente o sistema educativo e o trabalho dos professores, levando à sua desmotivação. Discute também como as constantes reformas educativas ignoram a opinião dos professores e como a falta de autonomia curricular contribui para a sua frustração.
APOSTILA DE ESTRUTURA E LEGISLAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA.docDalaPereiradeAlmeida
O documento discute as reformas de ensino no Brasil ao longo do século XX. Apresenta que a educação reflete o perfil da sociedade, podendo ser reprodutora ou transformadora. Também reconhece que o Estado deve considerar todas as classes na formulação de políticas, apesar de estar submetido aos interesses do capital em controlar a maioria da população.
áVila relação entre educação e desenvolvimento localDiogo Cardoso
A dupla relação entre Educação e Desenvolvimento Local (DL) é recíproca e alternada, onde a Educação prepara para o DL e o DL por sua vez é altamente educativo. O autor discute as definições de DL, destacando a visão endógeno-emancipatória, e argumenta que a Educação deve impregnar elementos do DL endógeno para promover cidadania.
A Escola e a Abordagem Comparada. Novas realidades e novos olharescatherineee
Este documento discute as transformações no campo da educação causadas pela globalização e integração europeia, levando a uma abordagem mais econômica e menos nacional das políticas educativas. Também critica a mercantilização da educação e a imposição de autonomia limitada aos professores pelos governos.
A atual politica educacional brasileiraMoacyr Anício
O documento analisa a política educacional brasileira consignada no Plano de Desenvolvimento da Educação à luz da perspectiva marxista. A política educacional está ajustada aos interesses do grande capital em crise e representa a concepção de educação do Banco Mundial, que transfere a responsabilidade da educação pública para um esforço social mais amplo.
O projecto educativo de escola no contexto da globalizaçãoBartolomeu Varela
O documento discute a função da educação escolar no contexto da globalização e a importância da descentralização das políticas educativas e curriculares. Em 3 frases:
1) A educação escolar deve equilibrar o desenvolvimento do indivíduo e sua preparação para a sociedade, mas as políticas globais tendem a enfatizar competências de mercado.
2) Embora haja pressão por padronização curricular global, existem espaços nas escolas para interpretação local dos currículos de acordo com cada contexto.
3) Projetos educat
1) O documento discute a importância da educação profissional e tecnológica no Brasil e o papel dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFETs) nesse contexto.
2) Os IFETs visam atender às demandas sociais, econômicas e culturais locais e regionais por meio de processos educativos e soluções técnicas e tecnológicas.
3) Os IFETs podem contribuir para a melhoria da qualidade da educação pública brasileira.
Semelhante a Entrevista jormal da unicamp 26.11.2013 (20)
Este documento discute o conceito de revolução ao longo do tempo. Inicialmente, revolução significava uma mudança rápida no poder político, mas não necessariamente algo totalmente novo. Apenas na era moderna que a questão social emergiu e a desigualdade entre ricos e pobres levou a revoltas. Uma revolução só triunfa quando os de baixo não querem e os de cima não podem continuar como antes.
O documento discute a Revolução de Outubro de 1917 na Rússia e seu impacto no mundo. O autor argumenta que a revolução levou a mudanças profundas na sociedade, mas o regime soviético que se desenvolveu acabou se tornando totalitário e brutal. Embora a revolução tenha inspirado movimentos sociais, é importante reconhecer tanto os aspectos positivos quanto os negativos do que aconteceu na Rússia.
O documento descreve os direitos de propriedade intelectual dos conteúdos do jornal Público, que pertencem ao Público - Comunicação Social S.A. Os assinantes não podem copiar, alterar ou distribuir os conteúdos sem permissão.
Este documento descreve os direitos de propriedade intelectual sobre os conteúdos do jornal Público e as restrições sobre como os assinantes podem usar esses conteúdos. Também discute posições ambíguas de partidos de esquerda portugueses em relação a regimes estrangeiros e a União Europeia.
O documento discute os impactos da automação e inteligência artificial no trabalho. Apesar de criar novas oportunidades para alguns, corre o risco de aumentar as desigualdades sociais e salariais. É necessário um pensamento estratégico para lidar com os custos sociais da mudança e garantir equilíbrios em uma sociedade mais inclusiva.
Este artigo discute a história do trabalho e como as formas de trabalho têm mudado ao longo do tempo, desde a antiguidade até a era digital atual. Também analisa como as relações entre trabalhadores e empregadores têm sido muitas vezes conflituais e como as novas tecnologias podem ameaçar ainda mais os direitos dos trabalhadores e aumentar a precariedade no trabalho.
Queima das fitas alcoolizada publico 14.05.2016Elisio Estanque
O documento descreve a Queima das Fitas em Coimbra, uma festa estudantil tradicional que tem se tornado cada vez mais alcoolizada. O desfile é marcado por comportamentos alterados sob efeito do álcool, com estudantes bebendo em excesso nos carros alegóricos e depois vomitando ou chorando. A festa termina com um sentimento de cansaço e desencanto à medida que os efeitos do álcool diminuem.
This document summarizes and analyzes recent protest movements in Portugal and Brazil from 2011-2013. It argues that these movements reflect tensions among a growing middle class faced with precarious employment and declining rights and opportunities. Data is presented showing rising inequality in Portugal, and the situation in Brazil is examined in light of recomposing working class conditions. The social composition of protesters is analyzed based on surveys conducted during this period. Key factors seen as fueling the protests include the fragmentation of paid work, rising precarious employment, and ineffective public policies exacerbating social conflict.
(Des)globalização do trabalho publico 2016.07.14Elisio Estanque
Este artigo descreve como a globalização levou a uma "desglobalização" do trabalho através da terceirização e subcontratação. Isso criou uma classe precária de trabalhadores migrantes sem direitos ou proteções. O exemplo dado é da indústria de frutos vermelhos em Odemira, Portugal, que emprega muitos trabalhadores nepaleses, indianos e tailandeses em condições precárias e ilegais. Embora economicamente lucrativo, isso levou a problemas sociais e degradou as condições de trabalho.
Queima das fitas alcoolizada publico 14.05.2016Elisio Estanque
O documento descreve a tradicional festa estudantil Queima das Fitas em Coimbra, Portugal. A festa tornou-se muito alcoolizada com estudantes embriagados nos carros alegóricos e depois nas ruas. No final do dia, os estudantes ficam exaustos e alguns choram ou vomitam em público. A festa reflete as profundas transformações na sociedade com os comportamentos dos jovens tornando-se mais instáveis e fluidos sob a influência do álcool.
Este documento descreve a vida difícil no Alentejo rural durante o regime de Salazar na década de 1960, com pobreza, repressão policial e falta de liberdades. Apesar das dificuldades, o povo alentejano manteve sua cultura e identidade forte. Hoje em dia, embora muitos tenham emigrado, os alentejanos espalhados mantêm laços com suas raízes e orgulho de sua herança cultural.
Num momento adverso para os trabalhadores, os autores defendem que um sindicalismo renovado é essencial para a coesão social. Eles criticam as estruturas sindicais por serem rígidas e alinhadas demais com partidos políticos, e sugerem que uma maior abertura, democracia interna e envolvimento com outros movimentos seria benéfico. No entanto, reconhecem que a principal mudança necessária é uma visão estratégica autónoma por parte das lideranças sindicais.
Rebeliao de classe media_precariedade de movimentos sociaisElisio Estanque
Este documento discute as manifestações e movimentos de protesto em Portugal e no Brasil entre 2011-2013, argumentando que refletem tensões sociais onde transparece uma "pulsão de classe média" definida pela precariedade e juventude. Analisa a composição social dos manifestantes e os fatores socioeconômicos por trás dos movimentos, incluindo desigualdades e degradação das condições laborais.
This text analyzes recent protest movements in Portugal and Brazil from 2011-2013. It argues that these movements reflect tensions among the middle class where youth and precarious employment play a key role. It presents data on inequality in Portugal to show how the movements protested the suppression of rights and worsening working conditions. The situation in Brazil is examined in light of changing working class conditions and the constraints of Brazil's development model. The text aims to understand the social composition of the protesters based on surveys conducted during this period.
1) O documento discute a analogia entre as antigas cadernetas de cromos de futebolistas e as modernas campanhas políticas, onde a aparência e a imagem são mais importantes do que as ideias.
2) Analisa uma recente eleição estudantil em Coimbra cuja campanha se assemelhava a uma caderneta de cromos, com fotos dos candidatos.
3) Argumenta que hoje em dia a política se concentra mais na imagem do que no conteúdo, e os eleitores são influenciados mais pelas a
1) O documento descreve a história da industrialização de Portugal no século XX, liderada pela Companhia União Fabril, que se desenvolveu na região de Lisboa-Setúbal sob a ditadura de Salazar.
2) A CUF atraiu muitos trabalhadores rurais do Alentejo com promessas de emprego e benefícios sociais, porém impôs longas jornadas e baixos salários.
3) Os sindicatos industriais, influenciados pelos comunistas, organizaram grandes greves contra a CUF e o
O artigo discute as trajetórias complexas da juventude contemporânea, marcadas pela mobilidade e precariedade no trabalho. A mobilidade internacional é comum entre os jovens qualificados, mas frequentemente levam a empregos precários no exterior. Eventualmente, esses jovens podem se rebelar contra um sistema que os instrumentaliza para fins econômicos perversos.
Este artigo discute como a classe média se dividiu em duas categorias distintas em países da Europa do Sul e América Latina. A classe média mais baixa tem se juntado à classe trabalhadora devido à austeridade, enquanto a classe média mais alta busca manter seu status. No Brasil, os movimentos populares perderam força, deixando as duas classes médias sem um projeto de esquerda capaz de uní-las.
1. 6
Campinas, 25 de novembro
Foto: Antonio Scarpinetti
PAULO CESAR
pcncom@
s novas relações trabalhistas e sindica
namento e profissionalização de força
máticas que integram dois extensos pr
dos estudos estão os professores portug
Sociólogo e docente da Faculdade de Econom
sio atua junto ao Instituto de Filosofia e Ciênc
Sindicais e de Economia do Trabalho (Cesit) do
representa a continuidade de colaborações anter
quais se dedica há mais de duas décadas em Portu
Europa da reflexão que se realiza no Brasil em t
Antropóloga social e pesquisadora no Institut
(ICS/UL), Susana desenvolve seu trabalho no â
nado uma série de projetos sobre temas associad
na pesquisa da segurança e ordem pública, mov
portugueses como brasileiros. Nestas entrevistas
temas que permeiam o conteúdo de suas pesquisa
O professor Elísio Estanque: “O Brasil deve apostar com urgência na melhora rápida da educação pública”
‘Para continuar a ser referência,
a Europa precisa se reinventar’
Jornal da Unicamp – O senhor tem analisado questões como a recomposição do emprego e a fragilidade do Estado de bem-estar
na conjuntura da crise europeia. Que reflexões podem ser feitas sobre essa realidade e
o atual momento do Brasil nas áreas trabalhista e social?
Elísio Estanque – No que diz respeito
ao que na Europa chamamos o “Estado
social”, diria que enquanto no velho continente estamos em clara regressão, no Brasil as coisas evoluíram para melhor desde
o início do novo milênio, essencialmente
devido aos programas sociais dos governos do PT. Mas, embora reconhecendo
todo o potencial do Brasil e sem esquecer
a imensidão do seu mercado interno, nem
a economia brasileira nem os chamados
BRICs podem ser pensados fora do quadro
da economia global, na qual os EUA continuam, apesar de tudo, a ter supremacia.
A Europa, se conseguir resistir a esta crise
sem abdicar do seu projeto democrático e
federalista [União Europeia], terá de saber
tirar as lições do seu passado, quer do passado colonial quer da sua lógica de “fortaleza” perante os continentes do Hemisfério
Sul. Creio que para continuar a ser uma
referência para o mundo e para as classes
trabalhadoras, a Europa precisa se reinventar tanto no plano político e institucional
como no que tange à sua estratégia de desenvolvimento socioeconômico.
No caso de Portugal e de Espanha, por
exemplo, entendo que – com ou sem moeda única, com ou sem União Europeia
– ganhariam em estreitar e consolidar as
relações bilaterais com o Brasil e a América Latina. O Brasil, em concreto, tem um
enorme potencial e margem de progressão
a requerer um bom diálogo com a Europa,
mais do que com os EUA, para enfrentar
com sucesso seus desafios. Para mim, os
mais urgentes são a consolidação do Estado de direito (uma justiça limpa e eficaz),
a requalificação das políticas públicas (sistemas de saúde e de educação públicas de
qualidade) e a aposta na inovação científica
e tecnológica – na qual os ganhos de produtividade sejam conjugados com a dignificação do trabalho e o combate às desigualdades sociais.
Mas para que tais desígnios sejam consistentes e possam fazer do Brasil um caso
exemplar é decisivo que as estratégias de
desenvolvimento sejam capazes de enfrentar as poderosas forças – sobretudo econômicas – dispostas a tudo para impedir o
triunfo desse projeto e neutralizar o direito
da classe trabalhadora brasileira a um estatuto realmente digno, orientada para uma
sociedade mais coesa, equilibrada e que
ofereça uma melhor qualidade de vida a todos os cidadãos.
É necessário um projeto assentado
no equilíbrio entre desenvolvimento industrial e sustentabilidade ambiental. De
resto, se concordamos que tal objetivo só
pode ser alcançado em democracia, é fundamental que as instituições e o governo
percebam que somente com a mobilização
e a participação ativa da sociedade civil e
dos movimentos sociais poderemos caminhar nesse sentido.
JU – A globalização também passou a exercer pressão e influência sobre o ensino superior.
A resposta da Europa a esse processo ficou conhecido como o “modelo de Bolonha”. Essa
iniciativa trouxe os resultados esperados?
Elísio Estanque – O chamado “modelo de
Bolonha”, criado na sequência de um conjunto de princípios acordados por ministros e
reitores de mais de 40 países europeus, continha na sua origem alguns aspetos que eram
louváveis, pelo menos no espírito que esteve
presente nesses encontros. Entre eles o reconhecimento das credenciais acadêmicas
desde que cumpridos certos requisitos, como
sejam o sistema dos ECTS (sistema europeu
de transferência de créditos curriculares) visando à criação de um espaço europeu aberto
que facilitasse a mobilidade de estudantes e o
reconhecimento das qualificações pelo mercado de emprego europeu.
Para além disso, resultou daí uma maior
aposta no acesso “massificado” dos jovens
ao ensino superior, o que derivou para um
padrão “simplificado” (com menor carga horária) em sua formação no nível de graduação, ou seja, o chamado 1º ciclo cujos programas passaram a limitar-se apenas a três
anos letivos, excetuando os casos do Direito,
Medicina e Arquitetura, nos quais as respetivas “Ordens” impuseram as suas condições,
enquanto as pós-graduações, mestrados (2º
ciclo) e doutorados (3º ciclo), se começaram
a generalizar.
A orientação de Bolonha, que apontava
para uma maior proximidade e abertura entre as universidades e a sociedade mais geral, inclusive o tecido empresarial, também
pareceu inicialmente promissora, em especial se observarmos que as universidades
europeias se burocratizaram imensamente
nos últimos 60 anos e permaneceram fechadas numa certa cultura elitista, herdada de
seu passado medieval. O maior problema
deste modelo e, creio eu, a razão que o tem
levado a uma preocupante perversão dos
seus desígnios iniciais, deve-se a que sua
implementação no terreno coincidiu com a
chegada da crise e a ascensão do neoliberalismo econômico.
Sob a batuta do Banco Mundial e das
grandes instituições dominadas pelos EUA, o
sistema de ensino superior vem privilegiando
uma lógica mercantilista e consolidando uma
estratificação no sistema universitário internacional cujos critérios, guiados por sistemas
métricos e quantitativistas de avaliação, favorecem em particular o modelo americano de
ensino superior.
Na Europa, as universidades públicas debatem-se cada vez mais com cortes no financiamento público. Despojadas de meios e de
recursos são forçadas a usar os pagamentos
de mensalidades – as chamadas “propinas”,
em Portugal –, garantidos pelos estudantes
e suas famílias, principalmente nas pósgraduações, como a solução que restou para
suprir os sucessivos cortes orçamentais impostos pela política de austeridade que hoje
incide violentamente sobre os países do sul
da Europa.
JU – Em sua opinião, que aspectos relacionados às políticas brasileiras para o ensino
superior deveriam merecer atenção? O Brasil
também precisa repensar o modelo de atuação
de suas universidades públicas em uma sociedade em transformação?
Elísio Estanque – Sem dúvida, a educação e
a tecnologia são a chave do desenvolvimento
em qualquer país. Por isso, como já referi, o
Brasil deve apostar com urgência na melhora
rápida da educação pública. Não ignoro que
os progressos nesse campo já são enormes.
Mas a universidade pública brasileira só poderá tornar-se o motor do desenvolvimento
se, num prazo não muito longínquo, a maioria dos seus estudantes for recrutada entre
aqueles que frequentaram escolas públicas
no ensino médio. O sistema educativo tem
de ser pensado como um todo articulado.
É claro que a formação educacional e a
consolidação democrática do Brasil terão de
passar por uma maior abertura da universidade pública às classes trabalhadoras e às
minorias raciais. Importa para isso ampliar
as medidas em curso de “discriminação positiva” e também uma redefinição do papel
da universidade, quer no plano da formação
científica e tecnológica, quer no campo das
ciências sociais e humanas.
O que para mim é preocupante é constatar que as universidades, apesar da “excelência” de muitas delas, são cada vez mais remetidas para um papel subalterno – quando não
completamente ignoradas e até asfixiadas
financeiramente, como na Europa – em vez
de serem chamadas a contribuir para o pensamento crítico, para a inovação e a formação
cultural e cívica das atuais gerações. O ensino superior – público e privado – sofre também os impactos destrutivos do mercantilismo desenfreado que vem minando todos os
campos da nossa vida coletiva e institucional.
Apesar disso, tenho verificado ao longo do
ano corrente que, no Brasil, o espaço de debate e de reflexão teórica nos departamentos
universitários é bastante mais vivo e intenso
do que na Europa. Os grupos a que estou ligado aqui na Unicamp – o Cesit/Instituto de
Economia e o IFCH/Sociologia – são exemplos de ambientes acadêmicos onde a pesquisa e a análise científica se conjugam bem
com a reflexão e ação prática da universidade
por meio de projetos comunitários e junto à
sociedade no seu conjunto.
JU – O senhor também tem como objeto
de estudos a classe média. Qual é o conceito
que melhor define hoje esse estrato social? Que
mudanças estão em curso nesse segmento e que
consequências poderão ter para o conjunto das
sociedades europeia e brasileira?
Elísio Estanque – Eu penso que aqui no
Brasil se fala demasiado de “classe média”
sem se esclarecer o que significa este conceito. Sociologicamente, a classe média não
pode ser definida nem simplistamente com
base em níveis de renda – a base dos mil e
poucos reais e melhoras no consumo não
chegam, quando esse consumo continua a
responder apenas a necessidades primárias
da classe trabalhadora –, nem com base no
preconceito normativo e moralista de uma
suposta classe média individualista, consumista e alienada na sua própria subjetividade
pseudo-elitista.
A primeira definição é típica dos ideólogos neoliberais e mentores do marketing
financeiro, enquanto a segunda é típica de
setores intelectuais de classe média que se
renegam em sua própria condição. A dita
“classe média” não é uma classe no sentido de força política ou sujeito coletivo, mas,
objetivamente, agrupa diversos segmentos
que têm em comum: 1) a posse de um certo
capital educacional/cultural, acima da base;
2) um estatuto profissional relativamente
qualificado; e 3) um salário que eu aqui no
Brasil definiria acima da base dos três salários mínimos.
Da conjugação desses fatores resulta não
uma “classe média” homogênea, que não
existe nem nunca existiu. Entre a classe trabalhadora manual e as elites há diferentes
conjuntos cujas atitudes, comportamentos e
estilos de vida variam em função não apenas
da quantidade desses recursos, mas sim do
modo como eles se combinem entre si. Por
exemplo, tendo a pensar – seguindo aqui o
sociólogo francês Pierre Bourdieu – que os
grupos em que os recursos educacionais e
culturais elevados se conjugam com recursos econômicos escassos tendem a estimular orientações mais “sociocentradas”, com
maior sentido crítico e sensibilidade social,
enquanto os grupos que controlam elevado
patrimônio e capital econômico, mas com
poucos recursos culturais e educacionais,
tendem a desenvolver comportamentos mais
centrados no dinheiro, na ambição material
e são mais individualistas – é o fenômeno do
“novo-riquismo” já estudado pelos clássicos
desde meados do século XIX.
Frequentemente esses diferentes setores
desenvolvem entre si múltiplas formas de
usurpação ou demarcação em seus modos de
vida. Com base em tais premissas, podemos
concluir que nos países europeus os efeitos
conjugados da inovação tecnológica, o projeto do Estado previdência e a democratização do acesso à educação, as oportunidades
de acesso a um emprego estável e qualificado oferecidas a sucessivas gerações, principalmente as que nasceram no pós-guerra, a
construção de um sistema público de saúde
gratuito, a garantia de uma aposentadoria
condigna, etc., abriram espaço a uma classe
média assalariada, que, em boa medida, floresceu à sombra do Estado.
Hoje, perante a presente crise e o iminente desmanche do Estado social, estes setores
da classe média estão ameaçados, vivem a
angústia do declínio e o risco de proletarização. Tendem a rejeitar os agentes políticos
– governos, partidos, sindicatos, etc. – considerados responsáveis pelo fiasco do projeto europeu. No Brasil todo esse processo é
ainda incipiente, mas já está sendo marcado
por uma “narrativa”, a meu ver demasiado
eufórica em torno do “país de classe média”.
Acredito que se trata de uma miragem, de
uma ficção descolada da realidade, mas que
se mostra muito conveniente para a propaganda dominante e para os artífices do crédito fácil, do “compre agora e pague depois”…
Leia a íntegra desta entrevista em:
http://www.unicamp.br/unicamp/
ju/584/para-continuar-ser-referencia-europa-precisa-se-reinventar