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Monismo Moral
PROFESSOR: ALEXANDRE OLIVEIRA SOARES
A filosofia moral do filósofo
alemão Immanuel Kant fornece
elementos conceituais
consistentes para se fazer uma
reflexão crítica acerca do
monismo moral, objeto do vídeo,
aulas 4 e 5 e fragmento do
pensamento de John Locke.
 Com efeito, afirmava este pensador que a
moralidade não poderia ser fundamentada
em considerações empíricas, como
interesses, vontades, desejos e preferências
circunstanciais, porquanto elas são
contingentes. Para Kant, o fundamento da
moralidade não está na autoridade divina,
tampouco em razões de natureza utilitarista e
ideológica contingenciais. Segundo citado
pensador, a liberdade é o fundamento da
moralidade, a qual não deve ser entendida
como a ausência de obstáculos para
fazermos o que desejamos.
 A ideia de liberdade está diretamente
associada à ideia de autonomia, para Kant.
Sem autonomia, não há responsabilidade
moral. Assim sendo, as temáticas relativas a
monismo moral, multiculturalismo, igualdade
de gênero, felicidade, tolerância religiosa,
igualdade de oportunidades, racismo, entre
outras, para além das divergências e
polarizações, encontram em Kant um
referencial moral que é a dignidade da
pessoa humana. Embora bastante
abrangente, o respeito à dignidade da
pessoa humana na perspectiva Kantiana
exige que as pessoas não sejam tratadas
como um instrumento de satisfação do
interesse geral ou de uma concepção
religiosa, política, filosófica, sociológica,
ideológica.
 Elas devem ser tratadas como um fim em si
mesma, pelo simples fato de serem
humanas. Portanto, o respeito à dignidade
da pessoa humana, à liberdade e à
autonomia podem se constituir em
importante referencial filosófico e moral
contra os nefastos efeitos do monismo
moral ou de outras espécies de monismo
que deixam de considerar a pessoa
humana como um fim em si mesma.

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Slides monismo moral

  • 2. A filosofia moral do filósofo alemão Immanuel Kant fornece elementos conceituais consistentes para se fazer uma reflexão crítica acerca do monismo moral, objeto do vídeo, aulas 4 e 5 e fragmento do pensamento de John Locke.
  • 3.  Com efeito, afirmava este pensador que a moralidade não poderia ser fundamentada em considerações empíricas, como interesses, vontades, desejos e preferências circunstanciais, porquanto elas são contingentes. Para Kant, o fundamento da moralidade não está na autoridade divina, tampouco em razões de natureza utilitarista e ideológica contingenciais. Segundo citado pensador, a liberdade é o fundamento da moralidade, a qual não deve ser entendida como a ausência de obstáculos para fazermos o que desejamos.
  • 4.  A ideia de liberdade está diretamente associada à ideia de autonomia, para Kant. Sem autonomia, não há responsabilidade moral. Assim sendo, as temáticas relativas a monismo moral, multiculturalismo, igualdade de gênero, felicidade, tolerância religiosa, igualdade de oportunidades, racismo, entre outras, para além das divergências e polarizações, encontram em Kant um referencial moral que é a dignidade da pessoa humana. Embora bastante abrangente, o respeito à dignidade da pessoa humana na perspectiva Kantiana exige que as pessoas não sejam tratadas como um instrumento de satisfação do interesse geral ou de uma concepção religiosa, política, filosófica, sociológica, ideológica.
  • 5.  Elas devem ser tratadas como um fim em si mesma, pelo simples fato de serem humanas. Portanto, o respeito à dignidade da pessoa humana, à liberdade e à autonomia podem se constituir em importante referencial filosófico e moral contra os nefastos efeitos do monismo moral ou de outras espécies de monismo que deixam de considerar a pessoa humana como um fim em si mesma.