SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 11
NÍCOLAS MELO SANTOS
LUANA MIRELLE DA SILVA
LUCIANA ALEXANDRE DE OLIVEIRA MOTA
KARLA KARINA DE ALBUQUERQUE
LUCIANA PITANGA COSTA
MARYLLYA FONSECA COSTA MATOS
MIRIAN DE OLIVEIRA MELO
VANESSA RAFAELA DOS SANTOS MOTA DE OLIVEIRA
PROFESSORA LUCIANA DA SILVA VIANA
ANTIBIÓTICOS
POLIMIXINA B
Polimixinas
Antibiótico peptídico
Derivadas do Paenibacillus polymyxa
Tóxicas a bactérias Gram-negativo
Usadas entre 1960-1980
Infecções causadas por p. Aeruginosa
Nefrotoxicidade e Neurotoxicidade
Polimixina B
Apresentação
-cartucho: 1 frasco-ampola
-caixa: 10 frascos-ampola
Cada frasco-ampola contém Sulfato de Polimixina b 500.000 UI
Polimixina B
Infecções do trato urinário
Infecções da corrente sanguínea
Infecções oculares
H.influenzae- meninges
Escherichia coli- trato urinário
Sulfato de Polimixina b
Meia vida de 4 a 6 horas
Polimixina B
Via Itravenosa
Adultos e crianças:15.000 a 25.000 UI/Kg peso/dia;
Pacientes com função renal comprometida: 15.000 UI/Kg
Infusões podem ser dadas a cada 12 horas.
Dissolver 500.000 UI de Sulfato de Polimixina b em 300 a 500 ml de
dextrose 5% em água
Via Intramuscular
Adultos e crianças:25.000-30.000 UI/Kg/dia;
A dosagem pode ser dividida e administrada em intervalos de 4 a 6 horas.
Dissolver 500.000UI de sulfato dePolimixina b em 2 ml de água
destilada estéril (Água estéril para Injeção) ou solução de
cloridrato de procaína
Polimixina B
Via Intratecal
-Adultos e crianças acima de 2 anos: 50.000 UI uma vez ao dia- 3 a 4 dias;
-50.000 UI uma vez ao dia por 2 semanas após as culturas do fluído cérebro-
espinhal se apresentarem negativas e a concentração de glicose voltar ao
normal.
Crianças abaixo de 2 anos : 20.000 UI uma vez ao dia por 3-4 dias.
Continuar com uma dose de 25.000 UI uma vez ao dia por pelo menos 2
semanas após as culturas do fluído cérebroespinhal se apresentarem
negativas e a concentração de glicose voltar ao normal
Polimixina B
Mecanismo de ação
• Altera a permeabilidade da
membrana celular bacteriana
• Provoca desequilíbrio
osmótico para a bactéria
• Diminuição da atividade
bactericida
Polimixina B
Reações adversas/ Efeitos colaterais
Neurotóxicas: irritabilidade, fraqueza, sonolência, ataxia,
parestesia perioral, formigamento nas extremidades e visão
turva.
Nefrotóxicas: albuminúria, cilindrúria, azotemia.
Intratecal: dor, febre, cefaleia.
Referências:
Katzung, Bertram G.
Farmacologia básica & clínica,
9ª edição, editora Guanabara-Koogan
HARDMAN, J.G.; LIMBIRD, L.E.
Goodman & Gilman As Bases Farmacológicas da Terapêutica.
McGraw Hill, 11ª ed. 2006.
Referências (sites):
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_control
e/opas_web/modulo1/oxazolidinonas2.htm
http://medmap.uff.br/mapas/antibioticos_principais_acoes_contra_bacterias/
contents.htm

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Macrolidios - Aminoglicosideos - Lincosamidas
Macrolidios - Aminoglicosideos - LincosamidasMacrolidios - Aminoglicosideos - Lincosamidas
Macrolidios - Aminoglicosideos - LincosamidasSafia Naser
 
Antibióticos - mecanismo de ação
Antibióticos - mecanismo de açãoAntibióticos - mecanismo de ação
Antibióticos - mecanismo de açãoSafia Naser
 
Antibióticos e Quimioterápicos
Antibióticos e QuimioterápicosAntibióticos e Quimioterápicos
Antibióticos e QuimioterápicosJose Carlos
 
Antimicrobianos 18 04-2018
Antimicrobianos 18 04-2018Antimicrobianos 18 04-2018
Antimicrobianos 18 04-2018nipeal
 
Penicilinas e cefalosporinas
Penicilinas e cefalosporinasPenicilinas e cefalosporinas
Penicilinas e cefalosporinasElon Freire
 
Antifúngicos
Antifúngicos Antifúngicos
Antifúngicos dapab
 
Penicilinas e Cefalosporinas UFPB
Penicilinas e Cefalosporinas UFPBPenicilinas e Cefalosporinas UFPB
Penicilinas e Cefalosporinas UFPBMarcello Weynes B S
 
Penicilinas e cefalosporinas
Penicilinas e cefalosporinasPenicilinas e cefalosporinas
Penicilinas e cefalosporinasMarkley Pereira
 
Polimixinas en la practica clínica. farmacologia clinica
Polimixinas en la practica clínica. farmacologia clinicaPolimixinas en la practica clínica. farmacologia clinica
Polimixinas en la practica clínica. farmacologia clinicaevidenciaterapeutica.com
 
Antibióticos Aminoglicosídeos
Antibióticos AminoglicosídeosAntibióticos Aminoglicosídeos
Antibióticos AminoglicosídeosLucas Cruz
 

Mais procurados (20)

Macrolidios - Aminoglicosideos - Lincosamidas
Macrolidios - Aminoglicosideos - LincosamidasMacrolidios - Aminoglicosideos - Lincosamidas
Macrolidios - Aminoglicosideos - Lincosamidas
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
 
MONOBACTAMICOS.pptx
MONOBACTAMICOS.pptxMONOBACTAMICOS.pptx
MONOBACTAMICOS.pptx
 
Polimixina
PolimixinaPolimixina
Polimixina
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
 
Atb mecanismos de ação 2
Atb mecanismos de ação   2Atb mecanismos de ação   2
Atb mecanismos de ação 2
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
 
Antibióticos - mecanismo de ação
Antibióticos - mecanismo de açãoAntibióticos - mecanismo de ação
Antibióticos - mecanismo de ação
 
Antibióticos e Quimioterápicos
Antibióticos e QuimioterápicosAntibióticos e Quimioterápicos
Antibióticos e Quimioterápicos
 
Antimicrobianos 18 04-2018
Antimicrobianos 18 04-2018Antimicrobianos 18 04-2018
Antimicrobianos 18 04-2018
 
Aula 7 Cf1
Aula 7 Cf1Aula 7 Cf1
Aula 7 Cf1
 
Penicilinas e cefalosporinas
Penicilinas e cefalosporinasPenicilinas e cefalosporinas
Penicilinas e cefalosporinas
 
Antifúngicos
Antifúngicos Antifúngicos
Antifúngicos
 
Penicilinas e Cefalosporinas UFPB
Penicilinas e Cefalosporinas UFPBPenicilinas e Cefalosporinas UFPB
Penicilinas e Cefalosporinas UFPB
 
Penicilinas e cefalosporinas
Penicilinas e cefalosporinasPenicilinas e cefalosporinas
Penicilinas e cefalosporinas
 
Polimixinas en la practica clínica. farmacologia clinica
Polimixinas en la practica clínica. farmacologia clinicaPolimixinas en la practica clínica. farmacologia clinica
Polimixinas en la practica clínica. farmacologia clinica
 
3. farmacologia. aparelho respiratorio
3. farmacologia. aparelho respiratorio3. farmacologia. aparelho respiratorio
3. farmacologia. aparelho respiratorio
 
Penicilinas
PenicilinasPenicilinas
Penicilinas
 
Antibióticos Aminoglicosídeos
Antibióticos AminoglicosídeosAntibióticos Aminoglicosídeos
Antibióticos Aminoglicosídeos
 
Antihelminticos
AntihelminticosAntihelminticos
Antihelminticos
 

Semelhante a Slide de microbiologia polimixina b

Semelhante a Slide de microbiologia polimixina b (6)

Manejo da Meningite Bacteriana na Infância
Manejo da Meningite Bacteriana na InfânciaManejo da Meningite Bacteriana na Infância
Manejo da Meningite Bacteriana na Infância
 
Meningites purulentas na infância
Meningites purulentas na infânciaMeningites purulentas na infância
Meningites purulentas na infância
 
Itu de re..
Itu de re..Itu de re..
Itu de re..
 
Antimicrobianos 2015
Antimicrobianos 2015Antimicrobianos 2015
Antimicrobianos 2015
 
Catálogo disvet de produtos
Catálogo disvet de produtosCatálogo disvet de produtos
Catálogo disvet de produtos
 
Meningite - Liga de Pediatria UNICID
Meningite - Liga de Pediatria UNICIDMeningite - Liga de Pediatria UNICID
Meningite - Liga de Pediatria UNICID
 

Último

Altas habilidades/superdotação. Adelino Felisberto
Altas habilidades/superdotação. Adelino FelisbertoAltas habilidades/superdotação. Adelino Felisberto
Altas habilidades/superdotação. Adelino Felisbertoadelinofelisberto3
 
relatorio de estagio de terapia ocupacional.pdf
relatorio de estagio de terapia ocupacional.pdfrelatorio de estagio de terapia ocupacional.pdf
relatorio de estagio de terapia ocupacional.pdfHELLEN CRISTINA
 
Crianças e Adolescentes em Psicoterapia A abordagem psicanalítica-1 (2).pdf
Crianças e Adolescentes em Psicoterapia A abordagem psicanalítica-1 (2).pdfCrianças e Adolescentes em Psicoterapia A abordagem psicanalítica-1 (2).pdf
Crianças e Adolescentes em Psicoterapia A abordagem psicanalítica-1 (2).pdfivana Sobrenome
 
Treinamento NR 18.pdf .......................................
Treinamento NR 18.pdf .......................................Treinamento NR 18.pdf .......................................
Treinamento NR 18.pdf .......................................paulo222341
 
Homens Trans tem Caderneta de Pré-Natal especial / Programa Transgesta - SUS
Homens Trans tem Caderneta de Pré-Natal especial / Programa Transgesta - SUSHomens Trans tem Caderneta de Pré-Natal especial / Programa Transgesta - SUS
Homens Trans tem Caderneta de Pré-Natal especial / Programa Transgesta - SUSProf. Marcus Renato de Carvalho
 
relatorio ciencias morfofuncion ais.pdf
relatorio ciencias morfofuncion  ais.pdfrelatorio ciencias morfofuncion  ais.pdf
relatorio ciencias morfofuncion ais.pdfHELLEN CRISTINA
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I.pdf
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I.pdfRELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I.pdf
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I.pdfHELLEN CRISTINA
 

Último (7)

Altas habilidades/superdotação. Adelino Felisberto
Altas habilidades/superdotação. Adelino FelisbertoAltas habilidades/superdotação. Adelino Felisberto
Altas habilidades/superdotação. Adelino Felisberto
 
relatorio de estagio de terapia ocupacional.pdf
relatorio de estagio de terapia ocupacional.pdfrelatorio de estagio de terapia ocupacional.pdf
relatorio de estagio de terapia ocupacional.pdf
 
Crianças e Adolescentes em Psicoterapia A abordagem psicanalítica-1 (2).pdf
Crianças e Adolescentes em Psicoterapia A abordagem psicanalítica-1 (2).pdfCrianças e Adolescentes em Psicoterapia A abordagem psicanalítica-1 (2).pdf
Crianças e Adolescentes em Psicoterapia A abordagem psicanalítica-1 (2).pdf
 
Treinamento NR 18.pdf .......................................
Treinamento NR 18.pdf .......................................Treinamento NR 18.pdf .......................................
Treinamento NR 18.pdf .......................................
 
Homens Trans tem Caderneta de Pré-Natal especial / Programa Transgesta - SUS
Homens Trans tem Caderneta de Pré-Natal especial / Programa Transgesta - SUSHomens Trans tem Caderneta de Pré-Natal especial / Programa Transgesta - SUS
Homens Trans tem Caderneta de Pré-Natal especial / Programa Transgesta - SUS
 
relatorio ciencias morfofuncion ais.pdf
relatorio ciencias morfofuncion  ais.pdfrelatorio ciencias morfofuncion  ais.pdf
relatorio ciencias morfofuncion ais.pdf
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I.pdf
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I.pdfRELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I.pdf
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I.pdf
 

Slide de microbiologia polimixina b

  • 1. NÍCOLAS MELO SANTOS LUANA MIRELLE DA SILVA LUCIANA ALEXANDRE DE OLIVEIRA MOTA KARLA KARINA DE ALBUQUERQUE LUCIANA PITANGA COSTA MARYLLYA FONSECA COSTA MATOS MIRIAN DE OLIVEIRA MELO VANESSA RAFAELA DOS SANTOS MOTA DE OLIVEIRA PROFESSORA LUCIANA DA SILVA VIANA ANTIBIÓTICOS
  • 3. Polimixinas Antibiótico peptídico Derivadas do Paenibacillus polymyxa Tóxicas a bactérias Gram-negativo Usadas entre 1960-1980 Infecções causadas por p. Aeruginosa Nefrotoxicidade e Neurotoxicidade
  • 4. Polimixina B Apresentação -cartucho: 1 frasco-ampola -caixa: 10 frascos-ampola Cada frasco-ampola contém Sulfato de Polimixina b 500.000 UI
  • 5. Polimixina B Infecções do trato urinário Infecções da corrente sanguínea Infecções oculares H.influenzae- meninges Escherichia coli- trato urinário Sulfato de Polimixina b Meia vida de 4 a 6 horas
  • 6. Polimixina B Via Itravenosa Adultos e crianças:15.000 a 25.000 UI/Kg peso/dia; Pacientes com função renal comprometida: 15.000 UI/Kg Infusões podem ser dadas a cada 12 horas. Dissolver 500.000 UI de Sulfato de Polimixina b em 300 a 500 ml de dextrose 5% em água Via Intramuscular Adultos e crianças:25.000-30.000 UI/Kg/dia; A dosagem pode ser dividida e administrada em intervalos de 4 a 6 horas. Dissolver 500.000UI de sulfato dePolimixina b em 2 ml de água destilada estéril (Água estéril para Injeção) ou solução de cloridrato de procaína
  • 7. Polimixina B Via Intratecal -Adultos e crianças acima de 2 anos: 50.000 UI uma vez ao dia- 3 a 4 dias; -50.000 UI uma vez ao dia por 2 semanas após as culturas do fluído cérebro- espinhal se apresentarem negativas e a concentração de glicose voltar ao normal. Crianças abaixo de 2 anos : 20.000 UI uma vez ao dia por 3-4 dias. Continuar com uma dose de 25.000 UI uma vez ao dia por pelo menos 2 semanas após as culturas do fluído cérebroespinhal se apresentarem negativas e a concentração de glicose voltar ao normal
  • 8. Polimixina B Mecanismo de ação • Altera a permeabilidade da membrana celular bacteriana • Provoca desequilíbrio osmótico para a bactéria • Diminuição da atividade bactericida
  • 9. Polimixina B Reações adversas/ Efeitos colaterais Neurotóxicas: irritabilidade, fraqueza, sonolência, ataxia, parestesia perioral, formigamento nas extremidades e visão turva. Nefrotóxicas: albuminúria, cilindrúria, azotemia. Intratecal: dor, febre, cefaleia.
  • 10. Referências: Katzung, Bertram G. Farmacologia básica & clínica, 9ª edição, editora Guanabara-Koogan HARDMAN, J.G.; LIMBIRD, L.E. Goodman & Gilman As Bases Farmacológicas da Terapêutica. McGraw Hill, 11ª ed. 2006.