O documento descreve o sistema excretor renal, incluindo a anatomia e fisiologia dos rins, néfrons, túbulos renais, hormônios, ureteres, bexiga urinária e uretra. Os rins filtram o sangue para produzir a urina através de milhões de néfrons, que contêm glomérulos renais e túbulos onde ocorre a reabsorção e secreção de sais e água. A urina é conduzida pelos ureteres até a bexiga para armazenamento
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
Sistema excretor slideshare
1. Instituto Federal do Pará Sistema Excretor Carlos Carmona – 2008229025 Paulo Sena – 2008229027 Géssica Castro – 2008229077 Tatiara Pinheiro - 2008229011
3. Informações gerais Localização: Na parede Posterior do abdome, fora da cavidade peritonial. Massa e Tamanho: Tem massa de aproximadamente 150 g e tamanho aproximado de uma mão fechada.
4. Informações gerais 2 Divide-se em: Córtex renal ; Medula Renal. A medula é dividida em múltiplas massas teciduais com o formato de cones denominados pirâmides reinais. A base de cada pirâmide origina-se o limite entre as regiões cortical e medular e termina na papila, que se projeta para o espaço na pelve renal, que é uma estrutura em formato de funil que continua com a extremidade superior do ureter.
5. Informações gerais 3 A borda externa da pelve é dividida em estruturas de fundo-cego chamadas de cálices maiores. Os cálices maiores se dividem em cálices menores, os quais coletam a urina dos túbulos de cada papila.
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7. Rins São constituídos por unidades chamadas néfrons ou nefros; Os nefróns é o local o qual o sangue é filtrado pelos glomérulos renais formando a urina; Tem como principal função: A filtragem do sangue para a retirada de água e sais minerais
8. Néfrons Estão localizados na parte do córtex renal; Cada rim contém cerca de 1 milhão de néfrons, cada um deles capaz de formar a urina; Cada néfron contem um grupo de capilares glomerulares chamado de glomérulo renal, pelo qual quantidades de liquido são filtrados do sangue e um longo túbulo no qual o líquido filtrado é convertido em urina no trajeto para a pelve renal;
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10. Néfrons Os capilares glomerulares são cobertos por células epiteliais, e todo o glomérulo está envolvido pela cápsula de Bowmann ou renal;
12. No Túbulo Urinífero Cápsula de Bowman: Zona inicial em fundo de saco e em forma de taça, que se localiza na região cortical do rim. Aqui ocorre a filtração, através do endotélio do capilar do glomérulo e da parede da cápsula, que impedem a passagem de células e macromoléculas. O resultado é o filtrado glomerular, uma mistura de água, sais minerais, uréia, glicose, AA, vitaminas, etc., tudo em concentrações iguais às que tinham no plasma.
13. No túbulo Urinífero: Tubo contornado proximal – Imediatamente depois da cápsula de Bowman, é uma porção do tubo bastante enrolada e ainda localizada no córtex renal. As suas paredes realizam transporte ativo de sais e nutrientes (glicose, AA, Na+, Cl -, etc.) para o meio interno, o que causa a reabsorção de água por osmose, pois a pressão osmótica no tubo baixa.
14. No túbulo Urinífero: Alça de Henle – Porção do tubo em forma de U, subdividida em zona descendente e ascendente, que mergulha na medula do rim. A porção descendente da alça é permeável à água (que passa para os capilares peritubulares), mas pouco permeável aos sais e à uréia, pelo que há uma concentração da urina. O inverso ocorre na porção ascendente, onde o tubo é impermeável à água, mas permeável aos sais, que saem por difusão e transporte ativo, aumentando a pressão osmótica dos fluidos intersticiais da medula renal.
15. No túbulo urinífero: Tubo contornado distal – Zona terminal do tubo urinífero, novamente bastante enrolada e de volta ao córtex renal. Aqui ocorrem importantes fenômenos de secreção, com transporte ativo sobretudo de K+ e H+, o que mantém o pH sanguíneo adequado. Outras substâncias, como venenos e drogas, podem ser secretadas para a urina a este nível.
16. No túbulo Urinífero Tubo coletor – Embora não fazendo parte do tubo urinífero, está aqui considerado devido ainda ser um importante interveniente na formação da urina. Este tubo é muito permeável à água, impermeável aos íons; atravessa a medula (zona muito hipertônica do rim) dando-se a reabsorção de grandes quantidades de água ainda presente na urina, tornando-a muito concentrada.
20. Ureter O ureter é um tubo que faz parte das viasurinárias e que liga a pelve do rim à bexiga. A sua função é propelir a urina do rim até à bexiga. Anatomia Histologia Fisiologia
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22. Ureter Anatomia Os ureteres têm, cada um, 25 a 30 cm de comprimento e três milimetros de diâmetro. Eles se originam da confluência dos vários cálicesrenais, reunindo-se enquanto pelve renal. Os ureteres descem então do abdómen superior (onde estão os rins) até à pelve por detras dos órgãos do tracto gastrointestinal, retroperitonealmente. A sua passagem junto de outras estruturas condiciona estruturas onde é mais frequente um cálculo renal(pedra dos rins) ficar retido gerando obstrução: estas estruturas incluem , a artéria ilíaca, o rebordo ósseo da Pelve e aquando da entrada na Bexiga. Os ureteres entram na Bexiga posteriormente, e fazem-ne de forma obliqua, envolvida pelas diversas camadas musculares da bexiga, de modo a prevenir o refluxo da urina.
23. Ureter Histologia Os ureteres têm três camadas, tal como outros órgãos tubulares: a mais externa é tecido conjuntivo, recoberta parcialmente de serosa nas regiões onde o ureter está em contacto com o peritônio; a média é uma camada de tecido muscular liso de três tipos, circular, longitudinal e obliquo, e a interna é composta de mucosa e submucosa. A camada da mucosa é composta por um epitélio de transição, enquanto a submucosa é conjuntiva.
24. Ureter Fisiologia A função dos ureteres é a propulsão da urina. O método é a contracção por peristalse (em ondas) da sua camada de musculo liso. Esta contracção é completamente inconsciente.
31. O que é excreção? A excreção é o processo de eliminação de produtos do metabolismo que devem ser eliminados do organismo afim de atingir um estado de homeostase.
32. Uretra é a denominação dada ao canal condutor da urina, que parte da bexiga e termina na superfície exterior do corpo, no pênis ou vulva.
33. Ela é revestida por três camadas, uma muscular, uma submucosa e uma mucosa. A uretra se abre para o meio exterior através do óstio externo da uretra.
34. Uretra Masculina uretra masculina estende-se do óstio interno da uretra, localizado na bexiga, ao óstio externo da uretra, localizado no pênis. No estado comum de relaxamento do pênis, ela apresenta dupla curvatura. É dividida em três porções:
35. a) Uretra prostática: perfura a próstata, possui cerca de 3cm de comprimento e recebe ductos ejaculatórios. Enquanto a uretra está conduzindo os espermatozoides, a musculatura em torno dela se contrai e impede a passagem da urina vinda da uretra. b) Uretra membranosa: perfura o diafragma pélvico, possui cerca de 1,5cm de comprimento. c) Uretra esponjosa: perfura o corpo esponjoso do pênis, possui cerca de 15 cm de comprimento (este valor é relativo ao tamanho médio do pênis, podendo variar para mais ou para menos).
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37. Uretra Feminina A uretra feminina possui cerca de 4 cm de comprimento. Ela faz parte exclusivamente do sistema urinário. Seu óstio externo localiza-se anteriormente à vagina e entre os pequenos lábios. O óstio externo possui, quando não está dilatado, um diâmetro aproximado de 6mm.
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39. A existência do esfíncter externo voluntário da uretra permite que entre os mamíferos o ato da micção passe a ser voluntário, para marcar territórios, ou para evitar descuidos anti-sociais, por exemplo. e seu parceiro é o ureter.
40. Patologia: A inflamação da uretra é denominada de uretrite. Ela é freqüentemente causada por infecções (Infecções do tracto urinário ou ITUs) por microorganismos fecais do próprio intestino do doente como Escherichia coli, Proteus mirabillis e Enterococcus faecalis.
41. Estas infecções são mais frequentes em mulheres devido à sua curta uretra e proximidade do orifício uretral externo ao ânus. Nos homens tornam-se frequentes apenas com a idade avançada e o aparecimento de obstrução causada por hipertrofia benigna da próstata ou após cateterização. Carcinoma da uretra: raro, mais prevalente em mulheres idosas.