2. VISÃO GERAL DO SISTEMA URINÁRIO
O sistema urinário ou escretor é incumbido de elaborar a
urina e armazená-la temporariamente até a oportunidade
de ser eliminada para o exterior. Na urina encontramos
ácido úrico, uréia, sódio, potássio, bicarbonato, etc.
Os órgãos urinários compreendem os rins (2), que
produzem a urina, os ureteres ou ductos (2), que
transportam a urina para a bexiga (1), que é onde a urina
fica retida por algum tempo. A através uretra (1), que a
urina é expelida do corpo.
SISTEMA URINÁRIO
3. o Os nossos rins tem a capacidade de separar os solutos
do plasma.
o Após filtrar o sangue, os rins restituem a maior parte da
água e muitos solutos à corrente sanguínea.
o A água e os solutos que não foram aproveitados
constituem a urina que passa pelos ureteres e é
armazenada na bexiga urinária até ser expelida do corpo
através da uretra.
4.
5. Os rins são órgãos pares, em forma de grão de
feijão, localizados logo acima da cintura, entre o
peritônio e a parede posterior do abdome. Sua
coloração é vermelho-parda.
Situados de cada lado da coluna vertebral, por diante
da região superior da parede posterior do abdome,
estendendo-se entre a 11ª costela e o processo
transverso da 3ª vértebra lombar.
OS RINS
6.
7. Cada rim tem cerca de 11,25cm de comprimento, 5 a
7,5cm de largura e um pouco mais que 2,5cm de
espessura. O esquerdo é um pouco mais comprido e
mais estreito do que o direito.
O peso do rim do homem adulto varia entre 125 a
170g; na mulher adulta, entre 115 a 155g.
O rim direito normalmente situa-se ligeiramente
abaixo do rim esquerdo devido ao grande tamanho
do lobo direito do fígado.
OS RINS
8. o Cada rim é recoberto por uma cápsula fibrosa e uma bainha de
tecido conjuntivo lisa e transparente, que ajuda a manter a
forma do rim e serve como uma barreira contra os traumas.
9.
10.
11. Funções dos Rins
Os rins realizam o trabalho principal do sistema
urinário. As outras partes do sistema atuam
principalmente, como vias de passagem e áreas de
armazenamento. Com a filtração do sangue e a
formação da urina, os rins contribuem para a
homeostasia dos líquidos do corpo de várias
maneiras.
Dentre as funções dos rins destacam-se:
Regulação da composição iônica do sangue;
Regulação do volume sangüíneo; Regulação da
pressão arterial; Regulação do pH do sangue;
Liberação de hormônios; Excreção de resíduos e
substâncias estranhas.
13. ANATOMIA INTERNA DOS RINS
Internamente, os rins têm duas regiões principais: uma região
externa, de cor vermelho-clara, denominada CÓRTEX RENAL e
uma região interna, marrom-avermelhado escura, denominada
MEDULA RENAL.
Dentro da medula renal, há várias estruturas cônicas, as
PIRÂMIDES RENAIS.
Projeções internas do córtex renal, denominadas COLUNAS
RENAIS, preenchem os espaços entre as pirâmides renais.
A urina formada nos rins é drenada em uma grande cavidade
afunilada, chamada PELVE RENAL, cuja margem contém
estruturas caliciformes denominadas CÁLICES RENAIS
MAIORES E MENORES.
17. NÉFRON
Néfron é a unidade funcional do rim.
Totalizam aproximadamente um milhão em cada rim.
Um néfron consiste em duas partes:
Corpúsculo renal: onde o plasma sanguíneo é filtrado.
Um túbulo renal: no qual passa o líquido filtrado,
chamado filtrado glomerular.
À medida que o líquido se move ao longo dos túbulos renais, a
ele são adicionados os resíduos e substâncias excessivas,
enquanto os materiais úteis retornam ao sangue nos vasos
capilares peritubulares.
20. URETER
São dois tubos que transportam a urina dos rins para a bexiga;
Órgãos pouco calibrosos, os ureteres têm menos de 6mm de
diâmetro e 25 a 30cm de comprimento;
A pelve renal é a extremidade superior do ureter, esta fica
localizada no interior do rim.
Descendo obliquamente para baixo e medialmente, o ureter
percorre por diante da parede posterior do abdome, penetrando
em seguida na cavidade pélvina, abrindo-se no óstio do ureter,
situado-se na bexiga urinária;
Em virtude desse seu trajeto, distinguem-se duas partes do ureter:
abdominal e pélvica. Os ureteres são capazes de realizar
contrações rítmicas denominadas peristaltismo. A urina se move
ao longo dos ureteres em resposta à gravidade e ao peristaltismo.
21.
22. BEXIGA
Funciona como um reservatório temporário para o
armazenamento da urina;
É um órgão muscular oco e elástico, que nos homens situa-se
diretamente anterior ao reto e, nas mulheres está à frente da
vagina e abaixo do útero;
Quando a bexiga está cheia, sua superfície interna fica lisa.
Uma área triangular na superfície posterior da bexiga não exibe
rugas. Esta área é chamada trígono da bexiga e é sempre lisa.
Este trígono é limitado por três vértices: os pontos de entrada
dos dois ureteres e o ponto de saída da uretra. O trígono é
importante clinicamente, pois as infecções tendem a persistir
nessa área.
23. MORFOLOGIA INTERNA
Trigono vesical: Óstios ureterais, Óstio interno da uretra
Músculo detrusor (ao se contrair esvazia a bexiga)
Bexiga Urinária – Feminina
Secção Frontal
24. BEXIGA
A saída da bexiga urinária contém um músculo
esfíncter denominado esfíncter interno, que se contrai
involuntariamente, prevenindo o esvaziamento.
Inferiormente ao músculo esfíncter, na parte superior
da uretra, está o esfíncter externo, que é controlado
voluntariamente, permitindo a resistência à
necessidade de urinar.
A capacidade média da bexiga urinária é de 700 a
800ml; é menor nas mulheres porque o útero ocupa o
espaço imediatamente acima da bexiga.
25.
26. URETRA MASCULINA
É um tubo que conduz a urina da bexiga para o meio
externo, sendo revestida por uma mucosa que contém
grande quantidade de glândulas secretoras de muco.
A uretra se abre para o exterior através do óstio
externo da uretra.
A uretra é diferente entre os dois sexos.
A uretra masculina estende-se do orifício uretral
interno na bexiga urinária até o orifício uretral externo
na extremidade do pênis.
É dividida em três porções: a prostática, a
membranácea e a esponjosa, cujas as estruturas e
relações são essencialmente diferentes.
29. URETRA FEMININA
É um canal membranoso estreito estendendo-se
da bexiga ao orifício externo do vestíbulo.
Está colocada dorsalmente à sínfise púbica, está
incluída na parede anterior da vagina, e em
direção oblíqua para baixo e para frente;
Seu diâmetro, quando não dilatada, é de cerca de
6mm. Seu orifício externo fica imediatamente na
frente da abertura vaginal e cerca de 2,5cm
dorsalmente à glande do clitóris.
30.
31. SISTEMA URINÁRIO
Mecanismo da micção
1. Bexiga cheia ativa reflexo espinhal que determina a contração
da musculatura das paredes da bexiga, resultando na micção
2. Impulsos do encéfalo podem facilitar ou inibir o reflexo de
esvaziamento da bexiga; com treinamento, pode ocorrer sob
controle voluntário
o Fluxo de urina
Cápsula de Bowman túbulo contorcido proximal
segmento reto do túbulo proximal (descendente da alça de
Henle) alça de Henle ou alça longa alça reta do túbulo
distal (ascendente) túbulo contorcido distal ductos
coletores pirâmides renais cálices menores
32.
33. RETENÇÃO URINÁRIA
A retenção urinária é a incapacidade de esvaziar por
completo a bexiga durante as tentativas para urinar.
A retenção urinária pode resultar do diabetes,
hipertrofia da próstata, patologia uretral (infecção,
tumor, cálculo), trauma (lesões pélvicas), gestação ou
distúrbios neurológicos (acidente vascular cerebral,
lesão raquimedular e esclerose múltipla).
34. INCONTINÊNCIA URINÁRIA
É a perda involuntária ou descontrolada da urina a
partir da bexiga.
TIPOS DE INCONTINENCIA;
A incontinência por estresse é a perda involuntária
de urina através de uma uretra íntegra em
consequência de um súbito aumento na pressão
intra-abdominal (espirro, tosse ou mudança de
posição).
35. Por urgência: é uma perda involuntária da urina associada
à urgência. O paciente tem consciência da necessidade de
urinar, mas é incapaz de chegar ao banheiro a tempo
Incontinência reflexa; é a perda de urina devido à hiper-
reflexia ou relaxamento uretral involuntário na ausência de
sensações normais, geralmente associadas à micção.
A incontinência por fluxo excessivo; é uma perda
involuntária de urina associada à distensão excessiva da
bexiga
36. CÁLCULO RENAL
Os cálculos renais, conhecidos popularmente como pedras nos
rins, são formações sólidas compostas pelo acúmulo de sais
minerais; oxalato de cálcio, ácido úrico, entre outras
substâncias.
Eles podem atingir os mais variados tamanhos e, quando
migram pelo canal urinário, causam uma dor tão intensa que
pode ser comparada com a dor sentida no parto. Obviamente,
esse é um sintoma relativo e varia entre os indivíduos.
Em alguns pacientes as dores podem ficar limitadas a uma
sensação de pressão que se irradia na região lombar .
37. A probabilidade de reincidência da doença é grande. Quem já
sofreu uma vez, tem 50% de chance de ser acometido
novamente.
Os homens são mais atingidos que as mulheres e, com o
aumento da idade e maus hábitos de vida, as chances
aumentam.
Como os tamanhos dos cálculos podem variar, sua eliminação
nem sempre ocorre pela urina, sendo necessário intervenção
cirúrgica.
Com os avanços tecnológicos, entretanto, as indicações de
cirurgia tradicional diminuíram consideravelmente. Atualmente,
aparelhos endoscópicos conseguem chegar aos cálculos e
retirá-los ou fragmentá-los com o uso de laser.