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SISTEMA URINÁRIO
Enf. Taniel Lopes
VISÃO GERAL DO SISTEMA URINÁRIO
 O sistema urinário ou escretor é incumbido de elaborar a
urina e armazená-la temporariamente até a oportunidade
de ser eliminada para o exterior. Na urina encontramos
ácido úrico, uréia, sódio, potássio, bicarbonato, etc.
 Os órgãos urinários compreendem os rins (2), que
produzem a urina, os ureteres ou ductos (2), que
transportam a urina para a bexiga (1), que é onde a urina
fica retida por algum tempo. A através uretra (1), que a
urina é expelida do corpo.
SISTEMA URINÁRIO
o Os nossos rins tem a capacidade de separar os solutos
do plasma.
o Após filtrar o sangue, os rins restituem a maior parte da
água e muitos solutos à corrente sanguínea.
o A água e os solutos que não foram aproveitados
constituem a urina que passa pelos ureteres e é
armazenada na bexiga urinária até ser expelida do corpo
através da uretra.
 Os rins são órgãos pares, em forma de grão de
feijão, localizados logo acima da cintura, entre o
peritônio e a parede posterior do abdome. Sua
coloração é vermelho-parda.
 Situados de cada lado da coluna vertebral, por diante
da região superior da parede posterior do abdome,
estendendo-se entre a 11ª costela e o processo
transverso da 3ª vértebra lombar.
OS RINS
 Cada rim tem cerca de 11,25cm de comprimento, 5 a
7,5cm de largura e um pouco mais que 2,5cm de
espessura. O esquerdo é um pouco mais comprido e
mais estreito do que o direito.
 O peso do rim do homem adulto varia entre 125 a
170g; na mulher adulta, entre 115 a 155g.
 O rim direito normalmente situa-se ligeiramente
abaixo do rim esquerdo devido ao grande tamanho
do lobo direito do fígado.
OS RINS
o Cada rim é recoberto por uma cápsula fibrosa e uma bainha de
tecido conjuntivo lisa e transparente, que ajuda a manter a
forma do rim e serve como uma barreira contra os traumas.
 Funções dos Rins
 Os rins realizam o trabalho principal do sistema
urinário. As outras partes do sistema atuam
principalmente, como vias de passagem e áreas de
armazenamento. Com a filtração do sangue e a
formação da urina, os rins contribuem para a
homeostasia dos líquidos do corpo de várias
maneiras.
 Dentre as funções dos rins destacam-se:
 Regulação da composição iônica do sangue;
Regulação do volume sangüíneo; Regulação da
pressão arterial; Regulação do pH do sangue;
Liberação de hormônios; Excreção de resíduos e
substâncias estranhas.
Estrutura Anatômica dos Rins
ANATOMIA INTERNA DOS RINS
 Internamente, os rins têm duas regiões principais: uma região
externa, de cor vermelho-clara, denominada CÓRTEX RENAL e
uma região interna, marrom-avermelhado escura, denominada
MEDULA RENAL.
 Dentro da medula renal, há várias estruturas cônicas, as
PIRÂMIDES RENAIS.
 Projeções internas do córtex renal, denominadas COLUNAS
RENAIS, preenchem os espaços entre as pirâmides renais.
 A urina formada nos rins é drenada em uma grande cavidade
afunilada, chamada PELVE RENAL, cuja margem contém
estruturas caliciformes denominadas CÁLICES RENAIS
MAIORES E MENORES.
Segmentação renal
É a divisão do rim em áreas de acordo com a distribuição arterial
SUPRIMENTO SANGUÍNEO RENAL
NÉFRON
 Néfron é a unidade funcional do rim.
 Totalizam aproximadamente um milhão em cada rim.
 Um néfron consiste em duas partes:
 Corpúsculo renal: onde o plasma sanguíneo é filtrado.
 Um túbulo renal: no qual passa o líquido filtrado,
chamado filtrado glomerular.
 À medida que o líquido se move ao longo dos túbulos renais, a
ele são adicionados os resíduos e substâncias excessivas,
enquanto os materiais úteis retornam ao sangue nos vasos
capilares peritubulares.
NÉFRON
URETER
 São dois tubos que transportam a urina dos rins para a bexiga;
 Órgãos pouco calibrosos, os ureteres têm menos de 6mm de
diâmetro e 25 a 30cm de comprimento;
 A pelve renal é a extremidade superior do ureter, esta fica
localizada no interior do rim.
 Descendo obliquamente para baixo e medialmente, o ureter
percorre por diante da parede posterior do abdome, penetrando
em seguida na cavidade pélvina, abrindo-se no óstio do ureter,
situado-se na bexiga urinária;
 Em virtude desse seu trajeto, distinguem-se duas partes do ureter:
abdominal e pélvica. Os ureteres são capazes de realizar
contrações rítmicas denominadas peristaltismo. A urina se move
ao longo dos ureteres em resposta à gravidade e ao peristaltismo.
BEXIGA
 Funciona como um reservatório temporário para o
armazenamento da urina;
 É um órgão muscular oco e elástico, que nos homens situa-se
diretamente anterior ao reto e, nas mulheres está à frente da
vagina e abaixo do útero;
 Quando a bexiga está cheia, sua superfície interna fica lisa.
Uma área triangular na superfície posterior da bexiga não exibe
rugas. Esta área é chamada trígono da bexiga e é sempre lisa.
Este trígono é limitado por três vértices: os pontos de entrada
dos dois ureteres e o ponto de saída da uretra. O trígono é
importante clinicamente, pois as infecções tendem a persistir
nessa área.
MORFOLOGIA INTERNA
Trigono vesical: Óstios ureterais, Óstio interno da uretra
Músculo detrusor (ao se contrair esvazia a bexiga)
Bexiga Urinária – Feminina
Secção Frontal
BEXIGA
 A saída da bexiga urinária contém um músculo
esfíncter denominado esfíncter interno, que se contrai
involuntariamente, prevenindo o esvaziamento.
Inferiormente ao músculo esfíncter, na parte superior
da uretra, está o esfíncter externo, que é controlado
voluntariamente, permitindo a resistência à
necessidade de urinar.
 A capacidade média da bexiga urinária é de 700 a
800ml; é menor nas mulheres porque o útero ocupa o
espaço imediatamente acima da bexiga.
URETRA MASCULINA
 É um tubo que conduz a urina da bexiga para o meio
externo, sendo revestida por uma mucosa que contém
grande quantidade de glândulas secretoras de muco.
A uretra se abre para o exterior através do óstio
externo da uretra.
 A uretra é diferente entre os dois sexos.
 A uretra masculina estende-se do orifício uretral
interno na bexiga urinária até o orifício uretral externo
na extremidade do pênis.
 É dividida em três porções: a prostática, a
membranácea e a esponjosa, cujas as estruturas e
relações são essencialmente diferentes.
URETRA
 Órgão tubular, muscular que serve para eliminação da urina.
Uretra Sexo Masculino
URETRA FEMININA
 É um canal membranoso estreito estendendo-se
da bexiga ao orifício externo do vestíbulo.
 Está colocada dorsalmente à sínfise púbica, está
incluída na parede anterior da vagina, e em
direção oblíqua para baixo e para frente;
 Seu diâmetro, quando não dilatada, é de cerca de
6mm. Seu orifício externo fica imediatamente na
frente da abertura vaginal e cerca de 2,5cm
dorsalmente à glande do clitóris.
SISTEMA URINÁRIO
 Mecanismo da micção
1. Bexiga cheia ativa reflexo espinhal que determina a contração
da musculatura das paredes da bexiga, resultando na micção
2. Impulsos do encéfalo podem facilitar ou inibir o reflexo de
esvaziamento da bexiga; com treinamento, pode ocorrer sob
controle voluntário
o Fluxo de urina
Cápsula de Bowman  túbulo contorcido proximal 
segmento reto do túbulo proximal (descendente da alça de
Henle)  alça de Henle ou alça longa  alça reta do túbulo
distal (ascendente)  túbulo contorcido distal  ductos
coletores  pirâmides renais  cálices menores
RETENÇÃO URINÁRIA
 A retenção urinária é a incapacidade de esvaziar por
completo a bexiga durante as tentativas para urinar.
 A retenção urinária pode resultar do diabetes,
hipertrofia da próstata, patologia uretral (infecção,
tumor, cálculo), trauma (lesões pélvicas), gestação ou
distúrbios neurológicos (acidente vascular cerebral,
lesão raquimedular e esclerose múltipla).
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
 É a perda involuntária ou descontrolada da urina a
partir da bexiga.
TIPOS DE INCONTINENCIA;
 A incontinência por estresse é a perda involuntária
de urina através de uma uretra íntegra em
consequência de um súbito aumento na pressão
intra-abdominal (espirro, tosse ou mudança de
posição).
 Por urgência: é uma perda involuntária da urina associada
à urgência. O paciente tem consciência da necessidade de
urinar, mas é incapaz de chegar ao banheiro a tempo
 Incontinência reflexa; é a perda de urina devido à hiper-
reflexia ou relaxamento uretral involuntário na ausência de
sensações normais, geralmente associadas à micção.
 A incontinência por fluxo excessivo; é uma perda
involuntária de urina associada à distensão excessiva da
bexiga
CÁLCULO RENAL
 Os cálculos renais, conhecidos popularmente como pedras nos
rins, são formações sólidas compostas pelo acúmulo de sais
minerais; oxalato de cálcio, ácido úrico, entre outras
substâncias.
 Eles podem atingir os mais variados tamanhos e, quando
migram pelo canal urinário, causam uma dor tão intensa que
pode ser comparada com a dor sentida no parto. Obviamente,
esse é um sintoma relativo e varia entre os indivíduos.
 Em alguns pacientes as dores podem ficar limitadas a uma
sensação de pressão que se irradia na região lombar .
 A probabilidade de reincidência da doença é grande. Quem já
sofreu uma vez, tem 50% de chance de ser acometido
novamente.
 Os homens são mais atingidos que as mulheres e, com o
aumento da idade e maus hábitos de vida, as chances
aumentam.
 Como os tamanhos dos cálculos podem variar, sua eliminação
nem sempre ocorre pela urina, sendo necessário intervenção
cirúrgica.
 Com os avanços tecnológicos, entretanto, as indicações de
cirurgia tradicional diminuíram consideravelmente. Atualmente,
aparelhos endoscópicos conseguem chegar aos cálculos e
retirá-los ou fragmentá-los com o uso de laser.
21 a 28 dias _ COREN
VAMOS PRATICAR?
 Qual o principal responsável pelo processo de
filtração dos rins ?
 A- Arterias
 B- Vasos
 C- Nefrons
 D- Bexiga
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  • 2. VISÃO GERAL DO SISTEMA URINÁRIO  O sistema urinário ou escretor é incumbido de elaborar a urina e armazená-la temporariamente até a oportunidade de ser eliminada para o exterior. Na urina encontramos ácido úrico, uréia, sódio, potássio, bicarbonato, etc.  Os órgãos urinários compreendem os rins (2), que produzem a urina, os ureteres ou ductos (2), que transportam a urina para a bexiga (1), que é onde a urina fica retida por algum tempo. A através uretra (1), que a urina é expelida do corpo. SISTEMA URINÁRIO
  • 3. o Os nossos rins tem a capacidade de separar os solutos do plasma. o Após filtrar o sangue, os rins restituem a maior parte da água e muitos solutos à corrente sanguínea. o A água e os solutos que não foram aproveitados constituem a urina que passa pelos ureteres e é armazenada na bexiga urinária até ser expelida do corpo através da uretra.
  • 4.
  • 5.  Os rins são órgãos pares, em forma de grão de feijão, localizados logo acima da cintura, entre o peritônio e a parede posterior do abdome. Sua coloração é vermelho-parda.  Situados de cada lado da coluna vertebral, por diante da região superior da parede posterior do abdome, estendendo-se entre a 11ª costela e o processo transverso da 3ª vértebra lombar. OS RINS
  • 6.
  • 7.  Cada rim tem cerca de 11,25cm de comprimento, 5 a 7,5cm de largura e um pouco mais que 2,5cm de espessura. O esquerdo é um pouco mais comprido e mais estreito do que o direito.  O peso do rim do homem adulto varia entre 125 a 170g; na mulher adulta, entre 115 a 155g.  O rim direito normalmente situa-se ligeiramente abaixo do rim esquerdo devido ao grande tamanho do lobo direito do fígado. OS RINS
  • 8. o Cada rim é recoberto por uma cápsula fibrosa e uma bainha de tecido conjuntivo lisa e transparente, que ajuda a manter a forma do rim e serve como uma barreira contra os traumas.
  • 9.
  • 10.
  • 11.  Funções dos Rins  Os rins realizam o trabalho principal do sistema urinário. As outras partes do sistema atuam principalmente, como vias de passagem e áreas de armazenamento. Com a filtração do sangue e a formação da urina, os rins contribuem para a homeostasia dos líquidos do corpo de várias maneiras.  Dentre as funções dos rins destacam-se:  Regulação da composição iônica do sangue; Regulação do volume sangüíneo; Regulação da pressão arterial; Regulação do pH do sangue; Liberação de hormônios; Excreção de resíduos e substâncias estranhas.
  • 13. ANATOMIA INTERNA DOS RINS  Internamente, os rins têm duas regiões principais: uma região externa, de cor vermelho-clara, denominada CÓRTEX RENAL e uma região interna, marrom-avermelhado escura, denominada MEDULA RENAL.  Dentro da medula renal, há várias estruturas cônicas, as PIRÂMIDES RENAIS.  Projeções internas do córtex renal, denominadas COLUNAS RENAIS, preenchem os espaços entre as pirâmides renais.  A urina formada nos rins é drenada em uma grande cavidade afunilada, chamada PELVE RENAL, cuja margem contém estruturas caliciformes denominadas CÁLICES RENAIS MAIORES E MENORES.
  • 14.
  • 15. Segmentação renal É a divisão do rim em áreas de acordo com a distribuição arterial
  • 17. NÉFRON  Néfron é a unidade funcional do rim.  Totalizam aproximadamente um milhão em cada rim.  Um néfron consiste em duas partes:  Corpúsculo renal: onde o plasma sanguíneo é filtrado.  Um túbulo renal: no qual passa o líquido filtrado, chamado filtrado glomerular.  À medida que o líquido se move ao longo dos túbulos renais, a ele são adicionados os resíduos e substâncias excessivas, enquanto os materiais úteis retornam ao sangue nos vasos capilares peritubulares.
  • 19.
  • 20. URETER  São dois tubos que transportam a urina dos rins para a bexiga;  Órgãos pouco calibrosos, os ureteres têm menos de 6mm de diâmetro e 25 a 30cm de comprimento;  A pelve renal é a extremidade superior do ureter, esta fica localizada no interior do rim.  Descendo obliquamente para baixo e medialmente, o ureter percorre por diante da parede posterior do abdome, penetrando em seguida na cavidade pélvina, abrindo-se no óstio do ureter, situado-se na bexiga urinária;  Em virtude desse seu trajeto, distinguem-se duas partes do ureter: abdominal e pélvica. Os ureteres são capazes de realizar contrações rítmicas denominadas peristaltismo. A urina se move ao longo dos ureteres em resposta à gravidade e ao peristaltismo.
  • 21.
  • 22. BEXIGA  Funciona como um reservatório temporário para o armazenamento da urina;  É um órgão muscular oco e elástico, que nos homens situa-se diretamente anterior ao reto e, nas mulheres está à frente da vagina e abaixo do útero;  Quando a bexiga está cheia, sua superfície interna fica lisa. Uma área triangular na superfície posterior da bexiga não exibe rugas. Esta área é chamada trígono da bexiga e é sempre lisa. Este trígono é limitado por três vértices: os pontos de entrada dos dois ureteres e o ponto de saída da uretra. O trígono é importante clinicamente, pois as infecções tendem a persistir nessa área.
  • 23. MORFOLOGIA INTERNA Trigono vesical: Óstios ureterais, Óstio interno da uretra Músculo detrusor (ao se contrair esvazia a bexiga) Bexiga Urinária – Feminina Secção Frontal
  • 24. BEXIGA  A saída da bexiga urinária contém um músculo esfíncter denominado esfíncter interno, que se contrai involuntariamente, prevenindo o esvaziamento. Inferiormente ao músculo esfíncter, na parte superior da uretra, está o esfíncter externo, que é controlado voluntariamente, permitindo a resistência à necessidade de urinar.  A capacidade média da bexiga urinária é de 700 a 800ml; é menor nas mulheres porque o útero ocupa o espaço imediatamente acima da bexiga.
  • 25.
  • 26. URETRA MASCULINA  É um tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo, sendo revestida por uma mucosa que contém grande quantidade de glândulas secretoras de muco. A uretra se abre para o exterior através do óstio externo da uretra.  A uretra é diferente entre os dois sexos.  A uretra masculina estende-se do orifício uretral interno na bexiga urinária até o orifício uretral externo na extremidade do pênis.  É dividida em três porções: a prostática, a membranácea e a esponjosa, cujas as estruturas e relações são essencialmente diferentes.
  • 27. URETRA  Órgão tubular, muscular que serve para eliminação da urina. Uretra Sexo Masculino
  • 28.
  • 29. URETRA FEMININA  É um canal membranoso estreito estendendo-se da bexiga ao orifício externo do vestíbulo.  Está colocada dorsalmente à sínfise púbica, está incluída na parede anterior da vagina, e em direção oblíqua para baixo e para frente;  Seu diâmetro, quando não dilatada, é de cerca de 6mm. Seu orifício externo fica imediatamente na frente da abertura vaginal e cerca de 2,5cm dorsalmente à glande do clitóris.
  • 30.
  • 31. SISTEMA URINÁRIO  Mecanismo da micção 1. Bexiga cheia ativa reflexo espinhal que determina a contração da musculatura das paredes da bexiga, resultando na micção 2. Impulsos do encéfalo podem facilitar ou inibir o reflexo de esvaziamento da bexiga; com treinamento, pode ocorrer sob controle voluntário o Fluxo de urina Cápsula de Bowman  túbulo contorcido proximal  segmento reto do túbulo proximal (descendente da alça de Henle)  alça de Henle ou alça longa  alça reta do túbulo distal (ascendente)  túbulo contorcido distal  ductos coletores  pirâmides renais  cálices menores
  • 32.
  • 33. RETENÇÃO URINÁRIA  A retenção urinária é a incapacidade de esvaziar por completo a bexiga durante as tentativas para urinar.  A retenção urinária pode resultar do diabetes, hipertrofia da próstata, patologia uretral (infecção, tumor, cálculo), trauma (lesões pélvicas), gestação ou distúrbios neurológicos (acidente vascular cerebral, lesão raquimedular e esclerose múltipla).
  • 34. INCONTINÊNCIA URINÁRIA  É a perda involuntária ou descontrolada da urina a partir da bexiga. TIPOS DE INCONTINENCIA;  A incontinência por estresse é a perda involuntária de urina através de uma uretra íntegra em consequência de um súbito aumento na pressão intra-abdominal (espirro, tosse ou mudança de posição).
  • 35.  Por urgência: é uma perda involuntária da urina associada à urgência. O paciente tem consciência da necessidade de urinar, mas é incapaz de chegar ao banheiro a tempo  Incontinência reflexa; é a perda de urina devido à hiper- reflexia ou relaxamento uretral involuntário na ausência de sensações normais, geralmente associadas à micção.  A incontinência por fluxo excessivo; é uma perda involuntária de urina associada à distensão excessiva da bexiga
  • 36. CÁLCULO RENAL  Os cálculos renais, conhecidos popularmente como pedras nos rins, são formações sólidas compostas pelo acúmulo de sais minerais; oxalato de cálcio, ácido úrico, entre outras substâncias.  Eles podem atingir os mais variados tamanhos e, quando migram pelo canal urinário, causam uma dor tão intensa que pode ser comparada com a dor sentida no parto. Obviamente, esse é um sintoma relativo e varia entre os indivíduos.  Em alguns pacientes as dores podem ficar limitadas a uma sensação de pressão que se irradia na região lombar .
  • 37.  A probabilidade de reincidência da doença é grande. Quem já sofreu uma vez, tem 50% de chance de ser acometido novamente.  Os homens são mais atingidos que as mulheres e, com o aumento da idade e maus hábitos de vida, as chances aumentam.  Como os tamanhos dos cálculos podem variar, sua eliminação nem sempre ocorre pela urina, sendo necessário intervenção cirúrgica.  Com os avanços tecnológicos, entretanto, as indicações de cirurgia tradicional diminuíram consideravelmente. Atualmente, aparelhos endoscópicos conseguem chegar aos cálculos e retirá-los ou fragmentá-los com o uso de laser.
  • 38. 21 a 28 dias _ COREN
  • 39. VAMOS PRATICAR?  Qual o principal responsável pelo processo de filtração dos rins ?  A- Arterias  B- Vasos  C- Nefrons  D- Bexiga