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Composto por dois rins, dois ureteres, uma bexiga e uma uretra, o sistema urinário é o
responsável por formar e garantir a eliminação da urina para fora do corpo.
O sistema urinário, ou aparelho urinário, é o sistema responsável
por produzir, armazenar temporariamente e eliminar a urina, um composto que
garante a eliminação de substâncias que estão em excesso no organismo e resíduos
oriundos do metabolismo. A seguir falaremos mais sobre esse importante sistema, que
é essencial para garantir a manutenção do equilíbrio interno do nosso corpo.
Órgãos do sistema urinário e suas funções
Os órgãos do sistema urinário são: dois rins, dois ureteres, a bexiga urinária e a
uretra. Eles atuam de maneira conjunta, garantindo a filtração do sangue, a produção
da urina e sua eliminação. Na tabela a seguir, temos os órgãos que compõem o
sistema urinário e suas respectivas funções.
Órgão Função
Rim
Órgão responsável pela produção da
urina.
Ureter
Órgão que garante que a urina seja
conduzida até a bexiga.
Bexiga
Órgão responsável pelo armazenamento
da urina até sua eliminação.
Uretra
Órgão que garante a eliminação da urina
para fora do corpo.
Rins
Os rins são encontrados em número de dois no
nosso corpo, sendo eles os órgãos responsáveis
pela produção da urina. Estão localizados junto à
parede posterior do abdômen, abaixo do
diafragma.
Possuem cerca de 10 cm de comprimento, peso
aproximado de 120 a 280 g e formato que lembra
um feijão, apresentando uma borda convexa e
uma borda côncava. Na parte côncava, é
possível observar uma região denominada de
hilo, local onde entram e saem vasos
sanguíneos, entram nervos e saem os ureteres.
Quando observamos internamente, vemos que os rins possuem duas regiões bem
distintas: um córtex e uma medula. O córtex está localizado mais externamente,
enquanto a medula está localizada mais internamente e é visualizada como uma
região mais escuras. A porção superior e expandida do ureter é denominada
de pelve renal e comunica-se com a medula renal. A pelve ramifica-se em direção
à medula em cálices maiores, que se ramificam em cálices menores.
Os rins são órgãos que se situam na parte posterior da cavidade abdominal, são de cor
vermelho - escuro e têm o formato semelhante ao de um grão de feijão e do tamanho
aproximado de uma mão fechada.
Os rins se ligam ao sistema circulatório através da artéria renal e da veia renal, e com as
vias urinárias pelos ureteres. As artérias renais são ramificações muito finas que formam
pequenos emaranhados chamados glomérulos. Cada glomérulo é envolvido por uma
estrutura arredondada, chamada cápsula glomerular ou cápsula de Bowman.
As unidades funcionais dos rins são os chamados néfrons, os quais são constituídos
pelo corpúsculo renal e pelos túbulos renais. O corpúsculo renal, também chamado
de corpúsculo de Malpighi, é formado por um glomérulo (enovelado de capilares)
envolvido por uma cápsula (cápsula de Bowman). Os túbulos renais partem da
cápsula e apresentam-se como uma sequência de túbulos: túbulo proximal, alça de
Henle e túbulo distal. Esse último abre-se no ducto coletor.
Os néfrons são classificados em corticais e justamedulares. Os néfrons corticais são
aqueles que apenas uma porção adentra a medula renal, enquanto os néfrons
justamedulares estendem-se mais profundamente na medula.
Ureteres
Os ureteres são ductos que levam a urina do rim para a bexiga. São encontrados em
nosso corpo dois ureteres, cada um partindo de um dos rins. Em média, os ureteres
apresentam de 25 a 30 cm de comprimento e 4 a 5 mm de diâmetro.
→ Bexiga urinária
A bexiga urinária é um órgão muscular oco que serve de reservatório para a urina e
gradativamente distende-se conforme esse produto acumula-se. Há músculos próximos
ao local de junção entre a uretra e a bexiga, que atuam regulando a micção.
→ Uretra
A uretra é um órgão que garante a eliminação da urina para o meio externo. No homem,
a uretra apresenta um comprimento médio de 20 cm e pode ser dividida em três
porções: prostática, membranosa e cavernosa ou peniana. A prostática passa próxima à
bexiga e no interior da próstata, a membranosa possui apenas um centímetro de
extensão e conecta-se com a cavernosa, que se localiza no interior do corpo cavernoso
do pênis. A uretra da mulher apresenta cerca de 4 cm de comprimento.
Como funciona o sistema urinário: a formação da urina
Como sabemos, o sistema urinário é o sistema responsável pela formação da
urina. A urina é produzida nos rins, passa pelos ureteres é armazenada
temporariamente na bexiga e posteriormente lançada para o exterior do corpo
via uretra.
A formação da urina ocorre na região dos rins chamadas de néfrons. Inicialmente,
ocorre o processo de filtração no interior do corpúsculo renal. O sangue que
chega aos glomérulos está em alta pressão e o glomérulo atua como uma
membrana semipermeável, garantindo que parte do plasma passe para o interior
da cápsula (filtração). O filtrado formado é semelhante ao plasma sanguíneo,
porém não possui proteínas.
O filtrado segue, então, para os túbulos renais,
onde passa pelos processos de reabsorção e
secreção. Na reabsorção, algumas substâncias
são reabsorvidas para o sangue, enquanto no
processo de secreção, substâncias são
adicionadas ao filtrado. A reabsorção é
importante, pois garante que água, íons e
glicose, por exemplo, sejam reabsorvidos. A
urina é resultado, portanto, dos processos
de filtração glomerular, reabsorção tubular e
secreção tubular.
Após passar pelo túbulo renal, a urina segue
para o ducto coletor, que leva o composto até a
pelve renal (porção superior do ureter), saindo
do rim, portanto, via ureter. Como dito
anteriormente, do ureter, a urina segue até a
bexiga, onde é armazenada e depois eliminada
pela uretra.
Diferenças entre o sistema urinário masculino e feminino
O sistema urinário masculino e feminino apresenta os mesmos órgãos. Portanto,
se você avaliar esse sistema em pessoas de sexos diferentes encontrará: dois rins,
dois ureteres, uma bexiga urinária e uma uretra. Entretanto, algumas diferenças
podem ser observadas. Veja algumas delas a seguir:
• A bexiga está localizada em frente ao reto. Nos homens, essa se separa do reto
pelas vesículas seminais, enquanto na mulher, observa-se a presença da vagina
e útero.
• A uretra no homem apresenta outra função além de garantir a eliminação da
urina. Nesse sexo, a uretra dá passagem também ao sêmen durante a
ejaculação. No sexo feminino, por sua vez, a uretra é considerada um órgão
exclusivo do sistema urinário.
• A uretra masculina é maior que a uretra feminina. Enquanto a uretra masculina possui
cerca de 20 cm, a feminina apresenta apenas 4 cm.
Bexiga Urinária
Órgão muscular elástico, uma espécie de bolsa, que está situada na parte inferior do abdome
com a função de acumular a urina que chega dos ureteres. Portanto, a bexiga recebe e armazena
temporariamente a urina e quando o volume chega a mais ou menos 300 ml, os sensores
nervosos da parede da bexiga enviam mensagens ao sistema nervoso, fazendo com que
tenhamos vontade de urinar.
Na parte inferior da bexiga, encontra-se um esfíncter - músculo circular que fecha a uretra e
controla a micção. Quando a bexiga está cheia o esfíncter se contrai, empurrando a urina em
direção a uretra, de onde então é lançada para fora do corpo. A capacidade máxima de urina na
bexiga é de aproximadamente 1 litro.
O sistema urinário masculino, difere do feminino na medida em que a uretra,
canal que conduz a urina da bexiga para o exterior, também é utilizado para
liberação do esperma no ato da ejaculação. Dividida em três partes: prostática,
cavernosa e membranosa, a uretra masculina mede aproximadamente 20 cm e
estende-se do orifício uretral interno na bexiga urinária até o orifício uretral
externa na extremidade do pênis.
O canal da uretra no sistema urinário feminino, que estende-se da bexiga ao
orifício externo no vestíbulo, é bem menor que o masculino, medindo
aproximadamente 5 cm. Essa característica da anatomia feminina, canal da uretra
curto, facilita a ocorrência de infecções urinárias nas mulheres.
Formação da urina
A urina é uma substância constituída por produtos do metabolismo e substâncias
que estão em excesso no organismo. A formação da urina é, portanto, uma
importante função do sistema urinário, uma vez que é fundamental para o
equilíbrio da composição química do meio interno (homeostase).
Onde a urina é formada?
A urina é formada nos rins, mais precisamente no néfron. Em cada rim existe
aproximadamente um milhão de néfrons, estruturas conhecidas também como
unidades funcionais dos rins.
Cada néfron é formado pelo corpúsculo renal e pelos túbulos renais. O
corpúsculo renal é formado pelo glomérulo e pela cápsula de Bowman. Os
glomérulos são vários capilares que estão completamente enovelados. Esses
capilares são envoltos pela cápsula de Bowman. O túbulo renal, por sua vez, é
formado por três partes: o túbulo proximal, a alça de Henle e o túbulo distal.
Cada néfron é formado pelo corpúsculo renal e pelos túbulos renais. O corpúsculo renal é
formado pelo glomérulo e pela cápsula de Bowman. Os glomérulos são vários capilares que
que estão completamente enovelados. Esses capilares são envoltos pela cápsula de
Bowman. O túbulo renal, por sua vez, é formado por três partes: o túbulo proximal, a alça
de Henle e o túbulo distal.
Observe a estrutura do néfron, a unidade funcional dos rins
Como a urina é formada?
A urina é formada a partir da filtração do sangue que passa no interior dos néfrons. De
maneira resumida, podemos dizer que o processo de formação da urina ocorre em três
etapas:
1. Filtração
2. Reabsorção
3. Secreção
Inicialmente o sangue arterial chega sob alta pressão nos capilares do glomérulo. Nesse
momento, a pressão faz que parte do plasma saia em direção à cápsula de Bowman.
Essa passagem de plasma é conhecida como filtração. O filtrado formado é muito
semelhante ao plasma no interior dos vasos sanguíneos, entretanto, não possui
proteínas nem células do sangue.
O material proveniente da filtração segue para os túbulos renais, local onde ocorre
a reabsorção. Nessa etapa, as substâncias importantes que não devem ser perdidas são
reabsorvidas. Quase 99% da água filtrada no corpúsculo, por exemplo, é absorvida. A
grande reabsorção é também verificada para glicose e aminoácidos.
No túbulo proximal ocorre a maior parte da reabsorção de água e sódio, duas substâncias
essenciais para o funcionamento do corpo. Estima-se que cerca de 67% a 80% de íons Na+
e água são absorvidos do filtrado nessa etapa. Na alça de Henle e no túbulo distal,
substâncias também são reabsorvidas.
Além da reabsorção, ocorre a secreção no túbulo renal, que é um processo oposto ao da
reabsorção. Na secreção, as substâncias presentes nos capilares são lançadas no interior do
túbulo renal, o que garante a sua eliminação pela urina. Substâncias tóxicas do metabolismo
e medicamentos, por exemplo, são excretadas no túbulo proximal.
Ao final dessas três etapas temos a urina formada. Sendo assim, podemos dizer que a urina
é o produto formado pelo filtrado glomerular, retirando-se o que foi reabsorvido e
somando-se o que foi secretado.
Rins
Os rins são órgãos do sistema urinário relacionados, entre outras funções, com o
o controle da concentração de substâncias no nosso sangue. Nos rins a urina é
formada, mais precisamente, nos néfrons, suas unidades funcionais. Com
aparência de feijões, os rins são encontrados em número de dois no nosso
organismo e apresentam duas regiões bem definidas: o córtex e a medula.
Os rins são fundamentais para o funcionamento adequado do nosso corpo,
sendo necessários cuidados para garantir seu bom funcionamento. Dentre tais
medidas, destacam-se: a ingestão de água e o consumo reduzido de sais. A
insuficiência renal e os cálculos renais são dois problemas
Estrutura dos rins
Com formato semelhante a duas sementes de feijão, esse órgão está localizado na
região atrás do peritônio parietal, contra os músculos da parede abdominal posterior e
acima da cintura. Devido à localização do fígado, geralmente o rim direito apresenta-se
um pouco mais baixo que o esquerdo. Em média, o rim humano apresenta 10 cm de
comprimento.
Cada rim é envolvido por três cápsulas, que recebem o nome de: verdadeira, gordura
perirrenal e fáscia renal. Todo o rim é revestido pela cápsula verdadeira, que é uma
membrana fibrosa intimamente colada à superfície do órgão. Ligando o rim aos tecidos
circunvizinhos, encontra-se a fáscia renal, que é uma fina camada fibrosa. Entre a fáscia
e a cápsula verdadeira, encontra-se tecido adiposo, a gordura perirrenal.
O rim apresenta um lado convexo e um côncavo, sendo que nesta última
superfície encontra-se uma fissura que recebe o nome de hilo. É no hilo que
entram e saem os vasos, os nervos e os ureteres.
O rim apresenta uma camada central com coloração mais escura (medula) e uma
camada periférica mais clara (córtex). Essas duas regiões recebem sangue pela
artéria renal e são drenadas pela veia renal. Existe ainda uma estrutura chamada
de pelve renal, responsável pela coleta de urina. A pelve ramifica-se em direção à
medula, formando cálices maiores e cálices menores.
Observe atentamente as partes do rim.
Na medula renal, encontramos as pirâmides renais, estruturas que possuem
formato de cone. A base de cada pirâmide é voltada para o córtex, e o ápice termina
em uma papila que desemboca no cálice menor. O córtex estende-se da cápsula
verdadeira até a base das pirâmides renais e também é encontrado entre essas
estruturas, formando as colunas renais.
Os néfrons são as estruturas funcionais do rim, em que ocorre a filtração do sangue
e a formação da urina. Cada néfron é formado por um corpúsculo renal e um
túbulo. O corpúsculo consiste em um emaranhado de capilares (glomérulo)
envolvidos por uma estrutura chamada cápsula glomerular ou cápsula de Bowman.
Dessa cápsula sai um grande túbulo, chamado túbulo néfrico, que pode ser
dividido em: túbulo contorcido proximal, alça de Henle (também chamada
segmento intermediário) e túbulo contorcido distal. Em cada rim, existem cerca
de 600 mil a 800 mil néfrons. Alguns autores ainda afirmam que esse número
pode chegar a 1 milhão.
Observe a estrutura do néfron, a unidade funcional do rim.
Função dos rins
Os rins são responsáveis por garantir a excreção e a osmorregulação (controle das
concentrações de sais nos tecidos e células). São eles que retiram os produtos do
metabolismo celular da célula e as substâncias que se encontram em quantidade muito
alta no organismo, garantindo, portanto, a homeostase dos líquidos corporais.
O rim garante a retirada desses produtos por meio da formação da urina, que
ocorre nos néfrons. Nos glomérulos, o sangue encontra-se em alta pressão, o que
faz com que uma parte do plasma sanguíneo saia deles e passe para o interior da
cápsula glomerular.
Nesse processo, conhecido como filtração, temos a formação do chamado filtrado,
bastante semelhante ao plasma. O filtrado, então, segue pelo túbulo néfrico, onde
a reabsorção e a secreção de substâncias finalizam o processo de formação da
urina.
Doenças renais
Diversos problemas podem afetar os nossos rins, causando sintomas, como: inchaço
nas pernas, dificuldade de urinar, dor ao urinar, aumento de micções durante a noite,
sangue com urina, e dores lombares. Entre as principais doenças renais conhecidas
estão:
• Cálculo renal: popularmente conhecido como “pedra nos rins”, é resultado do
acúmulo de algumas substâncias, como cálcio e cistina, dentro dos rins ou de canais
canais urinários. Diversos fatores estão relacionados com a formação de cálculos,
dentre os quais podemos citar: alimentação inadequada, hereditariedade e baixa
ingestão de água.
• Insuficiência renal aguda: caracteriza-se pela perda da função renal de forma súbita.
Normalmente ocorre como consequência de algum outro problema de saúde. Esse
tipo de insuficiência pode ser reversível, porém, em alguns casos, pode ser fatal.
Insuficiência renal crônica: caracteriza-se pela perda progressiva e irreversível da
função dos rins. Temos a insuficiência renal crônica terminal, quando os rins perderam
perderam entre 85% e 90% de suas funções. Nesse caso, o paciente deverá iniciar
procedimentos, como a hemodiálise.
Cuidados com os rins
O rim, como dito, é fundamental para manter o bom funcionamento do nosso
organismo. Para isso, você deve tomar alguns cuidados para que ele continue
realizando suas funções. Entre as principais recomendações médicas estão:
• Não consumir sal em excesso;
• Beber a quantidade de água adequada;
• Não fumar;
• Manter o peso ideal;
• Realizar atividades físicas;
• Controlar a diabetes e a pressão.
Além disso, é importante que sejam feitas avaliações periódicas desse órgão, uma vez
vez que a prevenção é o melhor remédio para diversas enfermidades.
Dia Mundial do Rim
O Dia Mundial do Rim é comemorado na segunda quinta-feira do mês de
março. O objetivo desse dia, criado pela Sociedade Internacional de Nefrologia,
é aumentar a conscientização das pessoas a respeito da importância dos rins
para o funcionamento do nosso corpo e da necessidade de garantir-se a saúde
renal. A data também é um momento de aprender mais sobre as doenças
renais, como diagnosticá-las, como preveni-las e como tratá-las.
Infecção urinária
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
A infecção do trato urinário (ITU) é uma das causas mais comuns de infecção na população
geral. Particularmente as mulheres são mais vulneráveis, sobretudo porque possuem menor
extensão anatômica da uretra do que os homens, e maior proximidade entre a vagina e o ânus.
Porém, os homens também são acometidos, principalmente quando há doença prostática
associada. Dada a sua importância, veja abaixo algumas questões sobre o tema.
O que significa “Infecção do trato urinário (ITU)”?
ITU é definida pela presença de agente infeccioso na urina, em quantidades superiores a
100.000 unidades formadoras de colônias bacterianas por mililitro de urina (ufc/ml). A infecção
urinária pode ser sintomática ou assintomática, sendo chamada neste último caso, de
“bacteriúria assintomática”. A ITU pode acometer somente o trato urinário baixo, sendo
chamada de “cistite”, ou afetar também o trato urinário superior (infecção urinária alta), sendo
chamada de “pielonefrite”.
Quais os sintomas da Infecção Urinária?
Os sintomas na cistite e pielonefrite são diferentes. Na cistite, há geralmente dor ao urinar,
urgência para urinar, aumento da frequência do desejo de urinar, e dor suprapúbica (na parte
inferior do abdome). A febre, na maior parte das vezes, não está presente. O que pode ocorrer,
é alteração do odor, aspecto e cor da urina, embora nem sempre. Já na pielonefrite, que se
inicia habitualmente após um quadro de cistite, ocorre frequentemente febre alta (geralmente
superior a 38°C), associada a calafrios e dor lombar de um ou de ambos os lados. Febre,
calafrios e dor lombar formam a tríade de sintomas característicos da pielonefrite, estando
presentes na maioria dos casos.
Quais os sintomas da Infecção Urinária?
Os sintomas na cistite e pielonefrite são diferentes. Na cistite, há geralmente dor ao urinar,
urgência para urinar, aumento da frequência do desejo de urinar, e dor suprapúbica (na
parte inferior do abdome). A febre, na maior parte das vezes, não está presente. O que
pode ocorrer, é alteração do odor, aspecto e cor da urina, embora nem sempre. Já na
pielonefrite, que se inicia habitualmente após um quadro de cistite, ocorre frequentemente
febre alta (geralmente superior a 38°C), associada a calafrios e dor lombar de um ou de
ambos os lados. Febre, calafrios e dor lombar formam a tríade de sintomas característicos
da pielonefrite, estando presentes na maioria dos casos.
Como se faz o diagnóstico?
No caso da cistite, geralmente são necessários (1) Urina rotina, (2) Urocultura (Exame
definidor do diagnóstico), e (3) Antibiograma. Estes dois últimos exames permitem
saber qual a bactéria específica está acometendo o paciente, e a qual antibiótico ela é
sensível. Mesmo que o tratamento seja iniciado antes dos seus resultados, o médico
poderá confirmar ou modificar sua decisão inicial, com respaldo adequado.
No caso da pielonefrite, além destes exames já citados, podem ser necessários outros
exames: Hemocultura e exames de imagem (Ultrassonografia, Tomografia
computadorizada ou Ressonância Magnética). Reforçando que sempre, o exame clínico
pelo médico é fundamental para fundamentar a hipótese diagnóstica.
Como tratar a ITU?
A escolha da terapia antimicrobiana para a ITU depende da apresentação da
infecção, ou seja, compatível com cistite ou pielonefrite. Depende também da pessoa
afetada (idosos, mulheres gestantes, adultos, crianças), do agente infeccioso, e da
própria evolução do quadro clínico. Portanto, para decisão do tratamento, o médico
baseia-se em dados laboratoriais e clínicos.
Quais os fatores de risco para a ITU na população adulta?
Podemos destacar:
• Sexo feminino;
• Menopausa;
• Higienização íntima inadequada antes e após o ato sexual;
• Litíase (cálculo) renal;
• Alterações na próstata;
• Histórico de procedimentos urológicos, e de uso recente de sonda vesical;
Quanto aos fatores relacionados às complicações da infeccção urinária, destacam-se
mulheres gestantes, pacientes diabéticos, e pacientes submetidos à procedimentos
urológicos.
O que pode ocorrer se a infecção urinária não for adequadamente tratada?
A cistite não tratada adequadamente pode evoluir para pielonefrite. Esta, por sua vez, pode
ser grave, podendo levar à sepse e óbito, inclusive.
Quais as recomendações gerais?
• Ingira bastante líquido, de preferência água;
• Não demore para urinar, caso tenha vontade;
• Urine e faça higiene prontamente após a relação sexual;
• Lave as mãos antes e após urinar e/ou evacuar;
• Não tome medicamentos por conta própria! Em caso de sinais ou sintomas, procure um
médico para diagnóstico e tratamento corretos.
•Para mulheres gestantes é importante redobrar a atenção, com as recomendações acima
descritas;
•Para pacientes idosos, é importante ressaltar que os sintomas podem ser precedidos ou
camuflados por sonolência, alterações da consciência, inapetência, e queda do estado geral.
HEMODIÁLISE
PARA NOSSO ORGANISMO FUNCIONAR DE FORMA ADEQUADA, É ESSENCIAL HAVER UM
EQUILÍBRIO ENTRE A QUANTIDADE DE LÍQUIDOS E DE SAIS. PARA ISSO, O SISTEMA URINÁRIO É O
RESPONSÁVEL POR REALIZAR ESSE EQUILÍBRIO, ELIMINANDO O EXCESSO
DE SAIS E LÍQUIDOS NA URINA, ALÉM DE SUBSTÂNCIAS PREJUDICIAIS PRODUZIDAS
PELO METABOLISMO.
PRESENTE NO SISTEMA URINÁRIO, OS ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS POR MANTER ESSE EQUILÍBRIO
ENTRE SAIS E LÍQUIDOS (OSMORREGULAÇÃO) EM NOSSO ORGANISMO SÃO OS RINS. ESSES
ÓRGÃOS REALIZAM ESSE PROCESSO POR MEIO DA FILTRAGEM DO SANGUE PARA A FORMAÇÃO
DA URINA. NO ENTANTO, ALGUMAS PESSOAS QUE APRESENTAM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA,
ISTO É, OS RINS NÃO EXECUTAM ESSA FUNÇÃO DE FORMA ADEQUADA, DEVEM FILTRAR O SANGUE
POR MEIO DE UM PROCESSO DENOMINADO HEMODIÁLISE.
COMO É FEITA A HEMODIÁLISE?
A HEMODIÁLISE É UM PROCEDIMENTO QUE REALIZA A FILTRAÇÃO DO SANGUE POR MEIO DE UMA
UMA MÁQUINA DENOMINADA DIALISADOR, VISANDO MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA DO
DOENTE E DIMINUIR OS SINTOMAS CAUSADOS PELO MAU FUNCIONAMENTO DOS RINS. NO
INÍCIO DO TRATAMENTO, UMA FÍSTULA ARTERIOVENOSA É INTRODUZIDA NO PACIENTE PARA
ACESSAR A SUA CIRCULAÇÃO. EM CADA SESSÃO DE HEMODIÁLISE – QUE TEM DURAÇÃO E
FREQUÊNCIA DE ACORDO COM O ESTADO DE SAÚDE DE CADA PACIENTE –, PARTE DO SANGUE DO
CORPO DO PACIENTE É RETIRADO PELA FÍSTULA E, EM SEGUIDA, CONDUZIDO PELA LINHA
ARTERIAL DO DIALISADOR, ONDE É FILTRADO. DEPOIS DISSO, O SANGUE RETORNA AO PACIENTE
PELA LINHA VENOSA DO APARELHO.
Efeitos colaterais
Alguns efeitos colaterais podem surgir durante o tratamento, como cãibras e
hipotensão, por causa das alterações do equilíbrio químico do organismo do paciente.
No entanto, esses sintomas podem ser evitados com medicação e prescrição de
uma dieta especial para esses pacientes.
Fase terminal de insuficiência renal crônica – essa fase caracteriza-se pelo grande
comprometimento renal, em que os rins já não conseguem realizar suas funções e o
organismo encontra-se bastante afetado. Nessa fase, os tratamentos recomendados são os
dialíticos ou o transplante renal. A taxa de filtração glomerular encontra-se inferior a 15
ml/min/1,73m2.

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  • 1. Composto por dois rins, dois ureteres, uma bexiga e uma uretra, o sistema urinário é o responsável por formar e garantir a eliminação da urina para fora do corpo. O sistema urinário, ou aparelho urinário, é o sistema responsável por produzir, armazenar temporariamente e eliminar a urina, um composto que garante a eliminação de substâncias que estão em excesso no organismo e resíduos oriundos do metabolismo. A seguir falaremos mais sobre esse importante sistema, que é essencial para garantir a manutenção do equilíbrio interno do nosso corpo. Órgãos do sistema urinário e suas funções Os órgãos do sistema urinário são: dois rins, dois ureteres, a bexiga urinária e a uretra. Eles atuam de maneira conjunta, garantindo a filtração do sangue, a produção da urina e sua eliminação. Na tabela a seguir, temos os órgãos que compõem o sistema urinário e suas respectivas funções.
  • 2. Órgão Função Rim Órgão responsável pela produção da urina. Ureter Órgão que garante que a urina seja conduzida até a bexiga. Bexiga Órgão responsável pelo armazenamento da urina até sua eliminação. Uretra Órgão que garante a eliminação da urina para fora do corpo.
  • 3. Rins Os rins são encontrados em número de dois no nosso corpo, sendo eles os órgãos responsáveis pela produção da urina. Estão localizados junto à parede posterior do abdômen, abaixo do diafragma. Possuem cerca de 10 cm de comprimento, peso aproximado de 120 a 280 g e formato que lembra um feijão, apresentando uma borda convexa e uma borda côncava. Na parte côncava, é possível observar uma região denominada de hilo, local onde entram e saem vasos sanguíneos, entram nervos e saem os ureteres.
  • 4. Quando observamos internamente, vemos que os rins possuem duas regiões bem distintas: um córtex e uma medula. O córtex está localizado mais externamente, enquanto a medula está localizada mais internamente e é visualizada como uma região mais escuras. A porção superior e expandida do ureter é denominada de pelve renal e comunica-se com a medula renal. A pelve ramifica-se em direção à medula em cálices maiores, que se ramificam em cálices menores.
  • 5. Os rins são órgãos que se situam na parte posterior da cavidade abdominal, são de cor vermelho - escuro e têm o formato semelhante ao de um grão de feijão e do tamanho aproximado de uma mão fechada. Os rins se ligam ao sistema circulatório através da artéria renal e da veia renal, e com as vias urinárias pelos ureteres. As artérias renais são ramificações muito finas que formam pequenos emaranhados chamados glomérulos. Cada glomérulo é envolvido por uma estrutura arredondada, chamada cápsula glomerular ou cápsula de Bowman.
  • 6. As unidades funcionais dos rins são os chamados néfrons, os quais são constituídos pelo corpúsculo renal e pelos túbulos renais. O corpúsculo renal, também chamado de corpúsculo de Malpighi, é formado por um glomérulo (enovelado de capilares) envolvido por uma cápsula (cápsula de Bowman). Os túbulos renais partem da cápsula e apresentam-se como uma sequência de túbulos: túbulo proximal, alça de Henle e túbulo distal. Esse último abre-se no ducto coletor. Os néfrons são classificados em corticais e justamedulares. Os néfrons corticais são aqueles que apenas uma porção adentra a medula renal, enquanto os néfrons justamedulares estendem-se mais profundamente na medula.
  • 7. Ureteres Os ureteres são ductos que levam a urina do rim para a bexiga. São encontrados em nosso corpo dois ureteres, cada um partindo de um dos rins. Em média, os ureteres apresentam de 25 a 30 cm de comprimento e 4 a 5 mm de diâmetro. → Bexiga urinária A bexiga urinária é um órgão muscular oco que serve de reservatório para a urina e gradativamente distende-se conforme esse produto acumula-se. Há músculos próximos ao local de junção entre a uretra e a bexiga, que atuam regulando a micção. → Uretra A uretra é um órgão que garante a eliminação da urina para o meio externo. No homem, a uretra apresenta um comprimento médio de 20 cm e pode ser dividida em três porções: prostática, membranosa e cavernosa ou peniana. A prostática passa próxima à bexiga e no interior da próstata, a membranosa possui apenas um centímetro de extensão e conecta-se com a cavernosa, que se localiza no interior do corpo cavernoso do pênis. A uretra da mulher apresenta cerca de 4 cm de comprimento.
  • 8. Como funciona o sistema urinário: a formação da urina Como sabemos, o sistema urinário é o sistema responsável pela formação da urina. A urina é produzida nos rins, passa pelos ureteres é armazenada temporariamente na bexiga e posteriormente lançada para o exterior do corpo via uretra. A formação da urina ocorre na região dos rins chamadas de néfrons. Inicialmente, ocorre o processo de filtração no interior do corpúsculo renal. O sangue que chega aos glomérulos está em alta pressão e o glomérulo atua como uma membrana semipermeável, garantindo que parte do plasma passe para o interior da cápsula (filtração). O filtrado formado é semelhante ao plasma sanguíneo, porém não possui proteínas.
  • 9. O filtrado segue, então, para os túbulos renais, onde passa pelos processos de reabsorção e secreção. Na reabsorção, algumas substâncias são reabsorvidas para o sangue, enquanto no processo de secreção, substâncias são adicionadas ao filtrado. A reabsorção é importante, pois garante que água, íons e glicose, por exemplo, sejam reabsorvidos. A urina é resultado, portanto, dos processos de filtração glomerular, reabsorção tubular e secreção tubular. Após passar pelo túbulo renal, a urina segue para o ducto coletor, que leva o composto até a pelve renal (porção superior do ureter), saindo do rim, portanto, via ureter. Como dito anteriormente, do ureter, a urina segue até a bexiga, onde é armazenada e depois eliminada pela uretra.
  • 10. Diferenças entre o sistema urinário masculino e feminino O sistema urinário masculino e feminino apresenta os mesmos órgãos. Portanto, se você avaliar esse sistema em pessoas de sexos diferentes encontrará: dois rins, dois ureteres, uma bexiga urinária e uma uretra. Entretanto, algumas diferenças podem ser observadas. Veja algumas delas a seguir: • A bexiga está localizada em frente ao reto. Nos homens, essa se separa do reto pelas vesículas seminais, enquanto na mulher, observa-se a presença da vagina e útero. • A uretra no homem apresenta outra função além de garantir a eliminação da urina. Nesse sexo, a uretra dá passagem também ao sêmen durante a ejaculação. No sexo feminino, por sua vez, a uretra é considerada um órgão exclusivo do sistema urinário. • A uretra masculina é maior que a uretra feminina. Enquanto a uretra masculina possui cerca de 20 cm, a feminina apresenta apenas 4 cm.
  • 11. Bexiga Urinária Órgão muscular elástico, uma espécie de bolsa, que está situada na parte inferior do abdome com a função de acumular a urina que chega dos ureteres. Portanto, a bexiga recebe e armazena temporariamente a urina e quando o volume chega a mais ou menos 300 ml, os sensores nervosos da parede da bexiga enviam mensagens ao sistema nervoso, fazendo com que tenhamos vontade de urinar. Na parte inferior da bexiga, encontra-se um esfíncter - músculo circular que fecha a uretra e controla a micção. Quando a bexiga está cheia o esfíncter se contrai, empurrando a urina em direção a uretra, de onde então é lançada para fora do corpo. A capacidade máxima de urina na bexiga é de aproximadamente 1 litro.
  • 12. O sistema urinário masculino, difere do feminino na medida em que a uretra, canal que conduz a urina da bexiga para o exterior, também é utilizado para liberação do esperma no ato da ejaculação. Dividida em três partes: prostática, cavernosa e membranosa, a uretra masculina mede aproximadamente 20 cm e estende-se do orifício uretral interno na bexiga urinária até o orifício uretral externa na extremidade do pênis.
  • 13. O canal da uretra no sistema urinário feminino, que estende-se da bexiga ao orifício externo no vestíbulo, é bem menor que o masculino, medindo aproximadamente 5 cm. Essa característica da anatomia feminina, canal da uretra curto, facilita a ocorrência de infecções urinárias nas mulheres.
  • 14. Formação da urina A urina é uma substância constituída por produtos do metabolismo e substâncias que estão em excesso no organismo. A formação da urina é, portanto, uma importante função do sistema urinário, uma vez que é fundamental para o equilíbrio da composição química do meio interno (homeostase). Onde a urina é formada? A urina é formada nos rins, mais precisamente no néfron. Em cada rim existe aproximadamente um milhão de néfrons, estruturas conhecidas também como unidades funcionais dos rins. Cada néfron é formado pelo corpúsculo renal e pelos túbulos renais. O corpúsculo renal é formado pelo glomérulo e pela cápsula de Bowman. Os glomérulos são vários capilares que estão completamente enovelados. Esses capilares são envoltos pela cápsula de Bowman. O túbulo renal, por sua vez, é formado por três partes: o túbulo proximal, a alça de Henle e o túbulo distal.
  • 15. Cada néfron é formado pelo corpúsculo renal e pelos túbulos renais. O corpúsculo renal é formado pelo glomérulo e pela cápsula de Bowman. Os glomérulos são vários capilares que que estão completamente enovelados. Esses capilares são envoltos pela cápsula de Bowman. O túbulo renal, por sua vez, é formado por três partes: o túbulo proximal, a alça de Henle e o túbulo distal. Observe a estrutura do néfron, a unidade funcional dos rins
  • 16. Como a urina é formada? A urina é formada a partir da filtração do sangue que passa no interior dos néfrons. De maneira resumida, podemos dizer que o processo de formação da urina ocorre em três etapas: 1. Filtração 2. Reabsorção 3. Secreção Inicialmente o sangue arterial chega sob alta pressão nos capilares do glomérulo. Nesse momento, a pressão faz que parte do plasma saia em direção à cápsula de Bowman. Essa passagem de plasma é conhecida como filtração. O filtrado formado é muito semelhante ao plasma no interior dos vasos sanguíneos, entretanto, não possui proteínas nem células do sangue.
  • 17. O material proveniente da filtração segue para os túbulos renais, local onde ocorre a reabsorção. Nessa etapa, as substâncias importantes que não devem ser perdidas são reabsorvidas. Quase 99% da água filtrada no corpúsculo, por exemplo, é absorvida. A grande reabsorção é também verificada para glicose e aminoácidos. No túbulo proximal ocorre a maior parte da reabsorção de água e sódio, duas substâncias essenciais para o funcionamento do corpo. Estima-se que cerca de 67% a 80% de íons Na+ e água são absorvidos do filtrado nessa etapa. Na alça de Henle e no túbulo distal, substâncias também são reabsorvidas.
  • 18. Além da reabsorção, ocorre a secreção no túbulo renal, que é um processo oposto ao da reabsorção. Na secreção, as substâncias presentes nos capilares são lançadas no interior do túbulo renal, o que garante a sua eliminação pela urina. Substâncias tóxicas do metabolismo e medicamentos, por exemplo, são excretadas no túbulo proximal. Ao final dessas três etapas temos a urina formada. Sendo assim, podemos dizer que a urina é o produto formado pelo filtrado glomerular, retirando-se o que foi reabsorvido e somando-se o que foi secretado.
  • 19. Rins Os rins são órgãos do sistema urinário relacionados, entre outras funções, com o o controle da concentração de substâncias no nosso sangue. Nos rins a urina é formada, mais precisamente, nos néfrons, suas unidades funcionais. Com aparência de feijões, os rins são encontrados em número de dois no nosso organismo e apresentam duas regiões bem definidas: o córtex e a medula. Os rins são fundamentais para o funcionamento adequado do nosso corpo, sendo necessários cuidados para garantir seu bom funcionamento. Dentre tais medidas, destacam-se: a ingestão de água e o consumo reduzido de sais. A insuficiência renal e os cálculos renais são dois problemas
  • 20. Estrutura dos rins Com formato semelhante a duas sementes de feijão, esse órgão está localizado na região atrás do peritônio parietal, contra os músculos da parede abdominal posterior e acima da cintura. Devido à localização do fígado, geralmente o rim direito apresenta-se um pouco mais baixo que o esquerdo. Em média, o rim humano apresenta 10 cm de comprimento. Cada rim é envolvido por três cápsulas, que recebem o nome de: verdadeira, gordura perirrenal e fáscia renal. Todo o rim é revestido pela cápsula verdadeira, que é uma membrana fibrosa intimamente colada à superfície do órgão. Ligando o rim aos tecidos circunvizinhos, encontra-se a fáscia renal, que é uma fina camada fibrosa. Entre a fáscia e a cápsula verdadeira, encontra-se tecido adiposo, a gordura perirrenal.
  • 21. O rim apresenta um lado convexo e um côncavo, sendo que nesta última superfície encontra-se uma fissura que recebe o nome de hilo. É no hilo que entram e saem os vasos, os nervos e os ureteres. O rim apresenta uma camada central com coloração mais escura (medula) e uma camada periférica mais clara (córtex). Essas duas regiões recebem sangue pela artéria renal e são drenadas pela veia renal. Existe ainda uma estrutura chamada de pelve renal, responsável pela coleta de urina. A pelve ramifica-se em direção à medula, formando cálices maiores e cálices menores. Observe atentamente as partes do rim.
  • 22. Na medula renal, encontramos as pirâmides renais, estruturas que possuem formato de cone. A base de cada pirâmide é voltada para o córtex, e o ápice termina em uma papila que desemboca no cálice menor. O córtex estende-se da cápsula verdadeira até a base das pirâmides renais e também é encontrado entre essas estruturas, formando as colunas renais. Os néfrons são as estruturas funcionais do rim, em que ocorre a filtração do sangue e a formação da urina. Cada néfron é formado por um corpúsculo renal e um túbulo. O corpúsculo consiste em um emaranhado de capilares (glomérulo) envolvidos por uma estrutura chamada cápsula glomerular ou cápsula de Bowman.
  • 23. Dessa cápsula sai um grande túbulo, chamado túbulo néfrico, que pode ser dividido em: túbulo contorcido proximal, alça de Henle (também chamada segmento intermediário) e túbulo contorcido distal. Em cada rim, existem cerca de 600 mil a 800 mil néfrons. Alguns autores ainda afirmam que esse número pode chegar a 1 milhão.
  • 24. Observe a estrutura do néfron, a unidade funcional do rim. Função dos rins Os rins são responsáveis por garantir a excreção e a osmorregulação (controle das concentrações de sais nos tecidos e células). São eles que retiram os produtos do metabolismo celular da célula e as substâncias que se encontram em quantidade muito alta no organismo, garantindo, portanto, a homeostase dos líquidos corporais.
  • 25. O rim garante a retirada desses produtos por meio da formação da urina, que ocorre nos néfrons. Nos glomérulos, o sangue encontra-se em alta pressão, o que faz com que uma parte do plasma sanguíneo saia deles e passe para o interior da cápsula glomerular. Nesse processo, conhecido como filtração, temos a formação do chamado filtrado, bastante semelhante ao plasma. O filtrado, então, segue pelo túbulo néfrico, onde a reabsorção e a secreção de substâncias finalizam o processo de formação da urina.
  • 26. Doenças renais Diversos problemas podem afetar os nossos rins, causando sintomas, como: inchaço nas pernas, dificuldade de urinar, dor ao urinar, aumento de micções durante a noite, sangue com urina, e dores lombares. Entre as principais doenças renais conhecidas estão: • Cálculo renal: popularmente conhecido como “pedra nos rins”, é resultado do acúmulo de algumas substâncias, como cálcio e cistina, dentro dos rins ou de canais canais urinários. Diversos fatores estão relacionados com a formação de cálculos, dentre os quais podemos citar: alimentação inadequada, hereditariedade e baixa ingestão de água. • Insuficiência renal aguda: caracteriza-se pela perda da função renal de forma súbita. Normalmente ocorre como consequência de algum outro problema de saúde. Esse tipo de insuficiência pode ser reversível, porém, em alguns casos, pode ser fatal.
  • 27. Insuficiência renal crônica: caracteriza-se pela perda progressiva e irreversível da função dos rins. Temos a insuficiência renal crônica terminal, quando os rins perderam perderam entre 85% e 90% de suas funções. Nesse caso, o paciente deverá iniciar procedimentos, como a hemodiálise. Cuidados com os rins O rim, como dito, é fundamental para manter o bom funcionamento do nosso organismo. Para isso, você deve tomar alguns cuidados para que ele continue realizando suas funções. Entre as principais recomendações médicas estão: • Não consumir sal em excesso; • Beber a quantidade de água adequada; • Não fumar; • Manter o peso ideal; • Realizar atividades físicas; • Controlar a diabetes e a pressão. Além disso, é importante que sejam feitas avaliações periódicas desse órgão, uma vez vez que a prevenção é o melhor remédio para diversas enfermidades.
  • 28. Dia Mundial do Rim O Dia Mundial do Rim é comemorado na segunda quinta-feira do mês de março. O objetivo desse dia, criado pela Sociedade Internacional de Nefrologia, é aumentar a conscientização das pessoas a respeito da importância dos rins para o funcionamento do nosso corpo e da necessidade de garantir-se a saúde renal. A data também é um momento de aprender mais sobre as doenças renais, como diagnosticá-las, como preveni-las e como tratá-las.
  • 29. Infecção urinária INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO A infecção do trato urinário (ITU) é uma das causas mais comuns de infecção na população geral. Particularmente as mulheres são mais vulneráveis, sobretudo porque possuem menor extensão anatômica da uretra do que os homens, e maior proximidade entre a vagina e o ânus. Porém, os homens também são acometidos, principalmente quando há doença prostática associada. Dada a sua importância, veja abaixo algumas questões sobre o tema. O que significa “Infecção do trato urinário (ITU)”? ITU é definida pela presença de agente infeccioso na urina, em quantidades superiores a 100.000 unidades formadoras de colônias bacterianas por mililitro de urina (ufc/ml). A infecção urinária pode ser sintomática ou assintomática, sendo chamada neste último caso, de “bacteriúria assintomática”. A ITU pode acometer somente o trato urinário baixo, sendo chamada de “cistite”, ou afetar também o trato urinário superior (infecção urinária alta), sendo chamada de “pielonefrite”.
  • 30. Quais os sintomas da Infecção Urinária? Os sintomas na cistite e pielonefrite são diferentes. Na cistite, há geralmente dor ao urinar, urgência para urinar, aumento da frequência do desejo de urinar, e dor suprapúbica (na parte inferior do abdome). A febre, na maior parte das vezes, não está presente. O que pode ocorrer, é alteração do odor, aspecto e cor da urina, embora nem sempre. Já na pielonefrite, que se inicia habitualmente após um quadro de cistite, ocorre frequentemente febre alta (geralmente superior a 38°C), associada a calafrios e dor lombar de um ou de ambos os lados. Febre, calafrios e dor lombar formam a tríade de sintomas característicos da pielonefrite, estando presentes na maioria dos casos.
  • 31. Quais os sintomas da Infecção Urinária? Os sintomas na cistite e pielonefrite são diferentes. Na cistite, há geralmente dor ao urinar, urgência para urinar, aumento da frequência do desejo de urinar, e dor suprapúbica (na parte inferior do abdome). A febre, na maior parte das vezes, não está presente. O que pode ocorrer, é alteração do odor, aspecto e cor da urina, embora nem sempre. Já na pielonefrite, que se inicia habitualmente após um quadro de cistite, ocorre frequentemente febre alta (geralmente superior a 38°C), associada a calafrios e dor lombar de um ou de ambos os lados. Febre, calafrios e dor lombar formam a tríade de sintomas característicos da pielonefrite, estando presentes na maioria dos casos.
  • 32. Como se faz o diagnóstico? No caso da cistite, geralmente são necessários (1) Urina rotina, (2) Urocultura (Exame definidor do diagnóstico), e (3) Antibiograma. Estes dois últimos exames permitem saber qual a bactéria específica está acometendo o paciente, e a qual antibiótico ela é sensível. Mesmo que o tratamento seja iniciado antes dos seus resultados, o médico poderá confirmar ou modificar sua decisão inicial, com respaldo adequado. No caso da pielonefrite, além destes exames já citados, podem ser necessários outros exames: Hemocultura e exames de imagem (Ultrassonografia, Tomografia computadorizada ou Ressonância Magnética). Reforçando que sempre, o exame clínico pelo médico é fundamental para fundamentar a hipótese diagnóstica.
  • 33. Como tratar a ITU? A escolha da terapia antimicrobiana para a ITU depende da apresentação da infecção, ou seja, compatível com cistite ou pielonefrite. Depende também da pessoa afetada (idosos, mulheres gestantes, adultos, crianças), do agente infeccioso, e da própria evolução do quadro clínico. Portanto, para decisão do tratamento, o médico baseia-se em dados laboratoriais e clínicos. Quais os fatores de risco para a ITU na população adulta? Podemos destacar: • Sexo feminino; • Menopausa; • Higienização íntima inadequada antes e após o ato sexual; • Litíase (cálculo) renal; • Alterações na próstata; • Histórico de procedimentos urológicos, e de uso recente de sonda vesical; Quanto aos fatores relacionados às complicações da infeccção urinária, destacam-se mulheres gestantes, pacientes diabéticos, e pacientes submetidos à procedimentos urológicos.
  • 34. O que pode ocorrer se a infecção urinária não for adequadamente tratada? A cistite não tratada adequadamente pode evoluir para pielonefrite. Esta, por sua vez, pode ser grave, podendo levar à sepse e óbito, inclusive. Quais as recomendações gerais? • Ingira bastante líquido, de preferência água; • Não demore para urinar, caso tenha vontade; • Urine e faça higiene prontamente após a relação sexual; • Lave as mãos antes e após urinar e/ou evacuar; • Não tome medicamentos por conta própria! Em caso de sinais ou sintomas, procure um médico para diagnóstico e tratamento corretos. •Para mulheres gestantes é importante redobrar a atenção, com as recomendações acima descritas; •Para pacientes idosos, é importante ressaltar que os sintomas podem ser precedidos ou camuflados por sonolência, alterações da consciência, inapetência, e queda do estado geral.
  • 35. HEMODIÁLISE PARA NOSSO ORGANISMO FUNCIONAR DE FORMA ADEQUADA, É ESSENCIAL HAVER UM EQUILÍBRIO ENTRE A QUANTIDADE DE LÍQUIDOS E DE SAIS. PARA ISSO, O SISTEMA URINÁRIO É O RESPONSÁVEL POR REALIZAR ESSE EQUILÍBRIO, ELIMINANDO O EXCESSO DE SAIS E LÍQUIDOS NA URINA, ALÉM DE SUBSTÂNCIAS PREJUDICIAIS PRODUZIDAS PELO METABOLISMO. PRESENTE NO SISTEMA URINÁRIO, OS ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS POR MANTER ESSE EQUILÍBRIO ENTRE SAIS E LÍQUIDOS (OSMORREGULAÇÃO) EM NOSSO ORGANISMO SÃO OS RINS. ESSES ÓRGÃOS REALIZAM ESSE PROCESSO POR MEIO DA FILTRAGEM DO SANGUE PARA A FORMAÇÃO DA URINA. NO ENTANTO, ALGUMAS PESSOAS QUE APRESENTAM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA, ISTO É, OS RINS NÃO EXECUTAM ESSA FUNÇÃO DE FORMA ADEQUADA, DEVEM FILTRAR O SANGUE POR MEIO DE UM PROCESSO DENOMINADO HEMODIÁLISE. COMO É FEITA A HEMODIÁLISE? A HEMODIÁLISE É UM PROCEDIMENTO QUE REALIZA A FILTRAÇÃO DO SANGUE POR MEIO DE UMA UMA MÁQUINA DENOMINADA DIALISADOR, VISANDO MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA DO DOENTE E DIMINUIR OS SINTOMAS CAUSADOS PELO MAU FUNCIONAMENTO DOS RINS. NO INÍCIO DO TRATAMENTO, UMA FÍSTULA ARTERIOVENOSA É INTRODUZIDA NO PACIENTE PARA ACESSAR A SUA CIRCULAÇÃO. EM CADA SESSÃO DE HEMODIÁLISE – QUE TEM DURAÇÃO E FREQUÊNCIA DE ACORDO COM O ESTADO DE SAÚDE DE CADA PACIENTE –, PARTE DO SANGUE DO CORPO DO PACIENTE É RETIRADO PELA FÍSTULA E, EM SEGUIDA, CONDUZIDO PELA LINHA ARTERIAL DO DIALISADOR, ONDE É FILTRADO. DEPOIS DISSO, O SANGUE RETORNA AO PACIENTE PELA LINHA VENOSA DO APARELHO.
  • 36. Efeitos colaterais Alguns efeitos colaterais podem surgir durante o tratamento, como cãibras e hipotensão, por causa das alterações do equilíbrio químico do organismo do paciente. No entanto, esses sintomas podem ser evitados com medicação e prescrição de uma dieta especial para esses pacientes.
  • 37. Fase terminal de insuficiência renal crônica – essa fase caracteriza-se pelo grande comprometimento renal, em que os rins já não conseguem realizar suas funções e o organismo encontra-se bastante afetado. Nessa fase, os tratamentos recomendados são os dialíticos ou o transplante renal. A taxa de filtração glomerular encontra-se inferior a 15 ml/min/1,73m2.