O documento discute o sistema de plantio direto em agricultura orgânica, observando principais desafios e possíveis soluções. É apresentado um estudo de caso comparando indicadores técnicos e econômicos de soja orgânica e convencional sob plantio direto, mostrando que a produção orgânica é competitiva devido aos melhores preços pagos, apesar dos desafios no manejo de plantas daninhas.
O documento discute vários tópicos relacionados à agricultura sustentável, incluindo silagem, biopesticidas, compostagem, organismos geneticamente modificados, tratamento de lixo e biogás. Aborda os processos, etapas e aplicações práticas de cada um destes temas.
O documento discute o uso do lodo de esgoto na agricultura como fonte de nutrientes para o solo. Ele explica o que é lodo de esgoto e os benefícios de seu reuso na agricultura, além de abordar aspectos como qualidade do lodo, processos de higienização, estudos necessários para áreas de aplicação e operação da distribuição. É dada ênfase aos possíveis impactos ambientais positivos e negativos dessa prática.
O documento discute o desenvolvimento da agricultura biológica no mundo e na Europa, com ênfase em Portugal. Aborda princípios como a fertilidade do solo, diversidade biológica e bem-estar animal. Também explora técnicas como rotação de culturas, consociações e compostagem.
Plantio diretoSISTEMA DE PLANTIO DIRETO EM AGRICULTURA ORGÂNICAfeiraagroecologica
O documento discute o sistema de plantio direto em agricultura orgânica, observando os principais desafios e possíveis soluções. É apresentado um estudo de caso comparando indicadores técnicos e econômicos da soja orgânica e convencional em plantio direto, mostrando que apesar dos desafios no manejo de plantas daninhas, a produção orgânica é competitiva devido aos melhores preços recebidos.
O documento discute estratégias para a conversão de sistemas agrícolas convencionais para a agricultura biológica (AB). As principais medidas incluem prevenir problemas antes de surgirem, manter ou aumentar a fertilidade e atividade biológica do solo, e incrementar a diversidade vegetal e animal. O sucesso da conversão depende de estar disposto a aprender sobre o funcionamento dos agro-sistemas ecológicos.
O documento discute medidas-chave para a conversão de sistemas agrícolas convencionais para a agricultura biológica (AB). A conversão requer pelo menos dois anos para culturas anuais e três anos para culturas perenes antes da certificação AB. O sucesso da conversão depende de (1) compreender os princípios preventivos da AB, (2) manter a fertilidade do solo através de adubos orgânicos, cobertura do solo e diversidade de culturas, e (3) aumentar a biodiversidade vegetal e animal na propried
Este documento discute a biorremediação, um processo de limpeza ambiental que usa microrganismos para degradar poluentes. A biorremediação pode ser usada para tratar áreas contaminadas por indústrias e é recomendada pela comunidade científica por causar pouca poluição secundária. O documento explica os princípios, aplicações e métodos da biorremediação.
O documento discute os impactos da agricultura tradicional e moderna, incluindo a poluição, esgotamento dos solos e sobreprodução. Também descreve as características e vantagens da agricultura biológica, como não usar produtos químicos e ter alimentos mais saudáveis e solos mais férteis a longo prazo.
O documento discute vários tópicos relacionados à agricultura sustentável, incluindo silagem, biopesticidas, compostagem, organismos geneticamente modificados, tratamento de lixo e biogás. Aborda os processos, etapas e aplicações práticas de cada um destes temas.
O documento discute o uso do lodo de esgoto na agricultura como fonte de nutrientes para o solo. Ele explica o que é lodo de esgoto e os benefícios de seu reuso na agricultura, além de abordar aspectos como qualidade do lodo, processos de higienização, estudos necessários para áreas de aplicação e operação da distribuição. É dada ênfase aos possíveis impactos ambientais positivos e negativos dessa prática.
O documento discute o desenvolvimento da agricultura biológica no mundo e na Europa, com ênfase em Portugal. Aborda princípios como a fertilidade do solo, diversidade biológica e bem-estar animal. Também explora técnicas como rotação de culturas, consociações e compostagem.
Plantio diretoSISTEMA DE PLANTIO DIRETO EM AGRICULTURA ORGÂNICAfeiraagroecologica
O documento discute o sistema de plantio direto em agricultura orgânica, observando os principais desafios e possíveis soluções. É apresentado um estudo de caso comparando indicadores técnicos e econômicos da soja orgânica e convencional em plantio direto, mostrando que apesar dos desafios no manejo de plantas daninhas, a produção orgânica é competitiva devido aos melhores preços recebidos.
O documento discute estratégias para a conversão de sistemas agrícolas convencionais para a agricultura biológica (AB). As principais medidas incluem prevenir problemas antes de surgirem, manter ou aumentar a fertilidade e atividade biológica do solo, e incrementar a diversidade vegetal e animal. O sucesso da conversão depende de estar disposto a aprender sobre o funcionamento dos agro-sistemas ecológicos.
O documento discute medidas-chave para a conversão de sistemas agrícolas convencionais para a agricultura biológica (AB). A conversão requer pelo menos dois anos para culturas anuais e três anos para culturas perenes antes da certificação AB. O sucesso da conversão depende de (1) compreender os princípios preventivos da AB, (2) manter a fertilidade do solo através de adubos orgânicos, cobertura do solo e diversidade de culturas, e (3) aumentar a biodiversidade vegetal e animal na propried
Este documento discute a biorremediação, um processo de limpeza ambiental que usa microrganismos para degradar poluentes. A biorremediação pode ser usada para tratar áreas contaminadas por indústrias e é recomendada pela comunidade científica por causar pouca poluição secundária. O documento explica os princípios, aplicações e métodos da biorremediação.
O documento discute os impactos da agricultura tradicional e moderna, incluindo a poluição, esgotamento dos solos e sobreprodução. Também descreve as características e vantagens da agricultura biológica, como não usar produtos químicos e ter alimentos mais saudáveis e solos mais férteis a longo prazo.
O documento discute biotecnologia ambiental e biorremediação. Apresenta conceitos de biorremediação e biodegradação e descreve processos como biomagnificação, bioventilação e landfarming. Também discute aplicação in situ e ex situ, vantagens e desvantagens da biorremediação e espécies de microrganismos usadas para diferentes contaminantes.
O documento discute a agricultura biológica, incluindo sua área cultivada mundialmente, mercado e desenvolvimento na Europa e Portugal. A agricultura biológica utiliza técnicas como rotação de culturas e consociações para promover a saúde do solo e reduzir o uso de produtos químicos, visando a sustentabilidade.
A biorremediação usa organismos vivos como microrganismos e plantas para reduzir ou remover contaminações no meio ambiente de forma natural e regenerar o equilíbrio ecológico original. Ela funciona introduzindo processos biológicos onde bactérias convertem contaminantes em dióxido de carbono e água ao se alimentarem de substratos orgânicos e inorgânicos como carbono.
A agricultura biológica evita o uso de produtos químicos, fertilizantes e pesticidas sintéticos, permitindo produtos puros e sem poluição. Este método recupera práticas antigas como rotação de culturas e uso de estrume. Os benefícios incluem a saúde dos produtores e consumidores e a preservação do meio ambiente. No entanto, há obstáculos como baixa produtividade e apoio insuficiente.
O documento discute sistemas agroflorestais, biotecnologia e agricultura orgânica. Apresenta sistemas agroflorestais como a combinação de espécies arbóreas e cultivos agrícolas. Também descreve a revolução verde e o uso da biotecnologia na agricultura, mencionando seus aspectos positivos e negativos. Por fim, define a agricultura orgânica e suas características de não utilizar agrotóxicos.
A Proteção de Plantas consiste na utilização de mecanismos tradicionais e tecnológicos de forma a
que estas estejam seguras contra os seus inimigos, com vista no menor impacto ambiental e humano
possível.
A luta biológica pode ser resumida num slogan: «os inimigos dos nossos inimigos são nossos
amigos!».
Exemplos
Milho Bt - Estados Unidos da America
Algodão Bt - E.U.A e Austrália
Vantagens
Ÿeficiência no controle de determinadas pragas em
algumas culturas
Ÿaumento da produtividade
Ÿredução dos custos de produção
Ÿredução no emprego de inseticidas químicos que
atuam sobre diferentes insetos que causam danos
às plantações
Ÿnão causam efeitos negativos diretos sobre
organismos que não são alvos de controle
Ÿinofensivas para o homem.
Discussão/Conclusão
O interesse na proteção das plantas provém não só da necessidade da produção de maior
quantidade de alimentos, devido ao elevado número populacional, mas também do desejo de
descoberta, de explorar o mundo da genética e criar algo inovador , de forma a melhorar as
capacidades das plantas, e em geral a nossa qualidade de vida, combatendo contra pragas que
anteriormente devastaram enumeras plantações e consequentemente grande parte da população da
altura em causa.
No entanto o uso desta técnica (manipulação genética) é ainda reduzido, e limitado a países com
grande poder económico, vasta área para uso agrícula, e avanço técnológico, sendo que estes
facilitam o acesso a terreno, e às técnologias necessárias para a criação e manutenção das plantas Bt.
Este método é um dos mais eficientes, em comparação com os até agora utilizados no combate aos
insectos invasores, sendo que apresenta sucesso garantido , não só na destruição da praga como
também trará melhorias económicas, por fim este é inofensivo para o ambiente e para o ser humano.
Desvantagens
Desenvolvimento de resistência das pragas às
toxinas expressas pelas plantas biomelhoradas.
(ainda não foi provada a veracidade da
afirmação, devido ao curto período de
utilização desta técnica).
O documento discute a biotecnologia ambiental e suas aplicações para a resolução de problemas ambientais, incluindo: (1) o uso de sistemas biológicos para a remediação de poluentes no ar, água e solo; (2) a bioconversão de resíduos agrícolas e industriais em energia renovável e outros produtos; e (3) projetos brasileiros que aplicam estas técnicas.
Este documento discute as principais técnicas de biorremediação e fitorremediação para a descontaminação de solos contaminados. A biorremediação envolve o uso de microrganismos para transformar contaminantes em substâncias menos tóxicas, podendo ocorrer in situ ou ex situ. A fitorremediação usa plantas para remover contaminantes dos solos de forma in situ. Ambos os métodos têm grande potencial no Brasil devido à biodiversidade.
Este documento discute o modo de produção biológico, definindo seu conceito e objetivos, analisando seu enquadramento a nível mundial, europeu e nacional, e detalhando seus princípios e a legislação específica que o regulamenta.
O documento discute vários tópicos sobre microbiologia geral, incluindo o papel dos micróbios na degradação de fibras vegetais e substâncias poluentes, a bioremediação como tratamento de áreas tóxicas, e exemplos de aplicações da biotecnologia como a produção de penicilina e alimentos fermentados.
A agricultura biológica é um sistema de produção que promove a saúde dos ecossistemas agrícolas utilizando práticas sustentáveis ao invés de insumos sintéticos. Seu objetivo é produzir alimentos de qualidade de forma a preservar os recursos naturais e o meio ambiente.
O documento discute os objetivos e princípios da agricultura biológica, que incluem a produção de alimentos de alta qualidade sem o uso de pesticidas ou adubos químicos, manter a fertilidade do solo, e evitar poluição. Ele também contrasta a agricultura biológica com a agricultura convencional.
Quando ouvimos sobre as descobertas provenientes do uso de técnicas da biotecnologia, imaginamos organismos modificados geneticamente, seres transgênicos, animais ou plantas clonadas e inúmeras outras situações de acordo com o posicionamento a respeito do tema. Entre tantas possibilidades do incremento do uso da biotecnologia associada a seres vivos para a resolução de problemas, a biorremediação tem ganhado destaque atualmente.
Biorremediação consiste no uso de microrganismos ou plantas para a limpeza ou descontaminação de áreas ambientais afetadas por poluentes diversos. Antigamente, as soluções encontradas para a reconstituição das áreas afetadas consistiam na coleta e retirada de material contaminado sem saber que destino dar a ele. Essa prática, além de cara e perigosa, ocasionava outro problema, o risco de contaminação de outra área durante o transporte do material ou sua deposição em local provisório.
Outra ação promovida até nos dias atuais é o processo de esquecimento, isolando a área contaminada e aguardando que a natureza naturalmente decomponha as toxinas e promova sua limpeza. Seria como se isolássemos doentes em um galpão e esses só pudessem sair do local após estarem curados, sem que nenhuma intervenção fosse feita para isso. Uma situação irresponsável!
Desastres ambientais como liberação de petróleo no mar ou em rios, vazamento em postos de combustíveis que atingiram o lençol freático, contaminação das águas e do solo por substâncias tóxicas, ocorrência de esgoto e de lixões, dentre várias outras situações comuns que são ocasionadas pelo crescimento da atividade humana, são passíveis de terem suas consequências minimizadas pelo uso da técnica da biorremediação.
Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)Bruno Da Montanha
O documento discute a agricultura orgânica, comparando-a à agricultura convencional. Apresenta os conceitos, princípios e diferenças entre os sistemas, incluindo objetivos, estrutura, manejo do solo, recursos genéticos, adubação, controle de pragas e impactos. Também fornece exemplos de culturas orgânicas e etapas para produzir e comercializar alimentos orgânicos de forma sustentável.
O documento discute a biorremediação como uma estratégia para recuperar áreas degradadas utilizando agentes biológicos. Apresenta diferentes tipos de biorremediação e métodos utilizados, como a bioestimulação e a bioaumentação. Também aborda fatores que afetam a biorremediação e alguns microrganismos empregados nesse processo.
O documento fornece uma introdução à agricultura biológica, abordando: 1) o conceito e objetivos da agricultura biológica; 2) um breve histórico do desenvolvimento da agricultura biológica; 3) outros movimentos de agricultura alternativa; 4) os princípios da produção biológica.
O documento compara a agricultura biológica e convencional, destacando os pontos fortes e fracos de cada uma. A agricultura biológica preserva o meio ambiente e produz alimentos mais nutritivos, porém tem rendimentos menores e custos mais altos. Já a agricultura convencional tem maior produtividade e lucros, mas gera poluição, degradação dos solos e riscos à saúde devido ao uso intensivo de agrotóxicos.
O documento discute a biorremediação, que usa microrganismos para remover poluentes de solos, águas e outros ambientes. Apresenta as vantagens da biorremediação, como ser mais barata que outros métodos e degradar substâncias perigosas, mas também limitações como não ser uma solução imediata e alguns poluentes não serem biodegradáveis. Exemplifica a fitorremediação para descontaminação de solo com zinco e a biorremediação bacteriana para tratamento de água contaminada com nitrato.
O documento discute os problemas da agricultura convencional, incluindo o uso extensivo de agrotóxicos, fertilizantes e sementes geneticamente modificadas, levando a impactos ambientais como contaminação do solo e da água e ameaça à biodiversidade. A agricultura convencional depende fortemente de insumos industriais em contraste com a agricultura tradicional de pequena escala.
Este documento discute a agricultura biológica, definindo-a como um sistema de produção agrícola holístico que promove o ecossistema. Ele lista as características da agricultura biológica, incluindo fertilização orgânica e controle biológico de pragas, e discute suas vantagens, como menor poluição, e desvantagens, como preços mais altos. O documento conclui encorajando o consumo sustentável de produtos biológicos.
Como o agricultor_familiar_pode_conseguir_e_manter_o_financiamento_rural_e_co...Karlla Costa
Este documento fornece orientações sobre como agricultores familiares podem obter e manter financiamento rural através do PRONAF, incluindo quem pode se qualificar, os tipos de empréstimos disponíveis e os procedimentos e documentos necessários.
1) O documento discute a nutrição de gado de corte, explicando que os bovinos precisam de suplementação além da pastagem devido ao aumento de suas necessidades nutricionais.
2) Uma pastagem bem manejada, com períodos adequados de ocupação e descanso, pode fornecer maior quantidade e qualidade de alimento, aumentando o ganho de peso por área.
3) Além de proteína, energia e vitaminas, as pastagens são frequentemente deficientes em minerais, necessitando de suplementação, principal
O documento discute biotecnologia ambiental e biorremediação. Apresenta conceitos de biorremediação e biodegradação e descreve processos como biomagnificação, bioventilação e landfarming. Também discute aplicação in situ e ex situ, vantagens e desvantagens da biorremediação e espécies de microrganismos usadas para diferentes contaminantes.
O documento discute a agricultura biológica, incluindo sua área cultivada mundialmente, mercado e desenvolvimento na Europa e Portugal. A agricultura biológica utiliza técnicas como rotação de culturas e consociações para promover a saúde do solo e reduzir o uso de produtos químicos, visando a sustentabilidade.
A biorremediação usa organismos vivos como microrganismos e plantas para reduzir ou remover contaminações no meio ambiente de forma natural e regenerar o equilíbrio ecológico original. Ela funciona introduzindo processos biológicos onde bactérias convertem contaminantes em dióxido de carbono e água ao se alimentarem de substratos orgânicos e inorgânicos como carbono.
A agricultura biológica evita o uso de produtos químicos, fertilizantes e pesticidas sintéticos, permitindo produtos puros e sem poluição. Este método recupera práticas antigas como rotação de culturas e uso de estrume. Os benefícios incluem a saúde dos produtores e consumidores e a preservação do meio ambiente. No entanto, há obstáculos como baixa produtividade e apoio insuficiente.
O documento discute sistemas agroflorestais, biotecnologia e agricultura orgânica. Apresenta sistemas agroflorestais como a combinação de espécies arbóreas e cultivos agrícolas. Também descreve a revolução verde e o uso da biotecnologia na agricultura, mencionando seus aspectos positivos e negativos. Por fim, define a agricultura orgânica e suas características de não utilizar agrotóxicos.
A Proteção de Plantas consiste na utilização de mecanismos tradicionais e tecnológicos de forma a
que estas estejam seguras contra os seus inimigos, com vista no menor impacto ambiental e humano
possível.
A luta biológica pode ser resumida num slogan: «os inimigos dos nossos inimigos são nossos
amigos!».
Exemplos
Milho Bt - Estados Unidos da America
Algodão Bt - E.U.A e Austrália
Vantagens
Ÿeficiência no controle de determinadas pragas em
algumas culturas
Ÿaumento da produtividade
Ÿredução dos custos de produção
Ÿredução no emprego de inseticidas químicos que
atuam sobre diferentes insetos que causam danos
às plantações
Ÿnão causam efeitos negativos diretos sobre
organismos que não são alvos de controle
Ÿinofensivas para o homem.
Discussão/Conclusão
O interesse na proteção das plantas provém não só da necessidade da produção de maior
quantidade de alimentos, devido ao elevado número populacional, mas também do desejo de
descoberta, de explorar o mundo da genética e criar algo inovador , de forma a melhorar as
capacidades das plantas, e em geral a nossa qualidade de vida, combatendo contra pragas que
anteriormente devastaram enumeras plantações e consequentemente grande parte da população da
altura em causa.
No entanto o uso desta técnica (manipulação genética) é ainda reduzido, e limitado a países com
grande poder económico, vasta área para uso agrícula, e avanço técnológico, sendo que estes
facilitam o acesso a terreno, e às técnologias necessárias para a criação e manutenção das plantas Bt.
Este método é um dos mais eficientes, em comparação com os até agora utilizados no combate aos
insectos invasores, sendo que apresenta sucesso garantido , não só na destruição da praga como
também trará melhorias económicas, por fim este é inofensivo para o ambiente e para o ser humano.
Desvantagens
Desenvolvimento de resistência das pragas às
toxinas expressas pelas plantas biomelhoradas.
(ainda não foi provada a veracidade da
afirmação, devido ao curto período de
utilização desta técnica).
O documento discute a biotecnologia ambiental e suas aplicações para a resolução de problemas ambientais, incluindo: (1) o uso de sistemas biológicos para a remediação de poluentes no ar, água e solo; (2) a bioconversão de resíduos agrícolas e industriais em energia renovável e outros produtos; e (3) projetos brasileiros que aplicam estas técnicas.
Este documento discute as principais técnicas de biorremediação e fitorremediação para a descontaminação de solos contaminados. A biorremediação envolve o uso de microrganismos para transformar contaminantes em substâncias menos tóxicas, podendo ocorrer in situ ou ex situ. A fitorremediação usa plantas para remover contaminantes dos solos de forma in situ. Ambos os métodos têm grande potencial no Brasil devido à biodiversidade.
Este documento discute o modo de produção biológico, definindo seu conceito e objetivos, analisando seu enquadramento a nível mundial, europeu e nacional, e detalhando seus princípios e a legislação específica que o regulamenta.
O documento discute vários tópicos sobre microbiologia geral, incluindo o papel dos micróbios na degradação de fibras vegetais e substâncias poluentes, a bioremediação como tratamento de áreas tóxicas, e exemplos de aplicações da biotecnologia como a produção de penicilina e alimentos fermentados.
A agricultura biológica é um sistema de produção que promove a saúde dos ecossistemas agrícolas utilizando práticas sustentáveis ao invés de insumos sintéticos. Seu objetivo é produzir alimentos de qualidade de forma a preservar os recursos naturais e o meio ambiente.
O documento discute os objetivos e princípios da agricultura biológica, que incluem a produção de alimentos de alta qualidade sem o uso de pesticidas ou adubos químicos, manter a fertilidade do solo, e evitar poluição. Ele também contrasta a agricultura biológica com a agricultura convencional.
Quando ouvimos sobre as descobertas provenientes do uso de técnicas da biotecnologia, imaginamos organismos modificados geneticamente, seres transgênicos, animais ou plantas clonadas e inúmeras outras situações de acordo com o posicionamento a respeito do tema. Entre tantas possibilidades do incremento do uso da biotecnologia associada a seres vivos para a resolução de problemas, a biorremediação tem ganhado destaque atualmente.
Biorremediação consiste no uso de microrganismos ou plantas para a limpeza ou descontaminação de áreas ambientais afetadas por poluentes diversos. Antigamente, as soluções encontradas para a reconstituição das áreas afetadas consistiam na coleta e retirada de material contaminado sem saber que destino dar a ele. Essa prática, além de cara e perigosa, ocasionava outro problema, o risco de contaminação de outra área durante o transporte do material ou sua deposição em local provisório.
Outra ação promovida até nos dias atuais é o processo de esquecimento, isolando a área contaminada e aguardando que a natureza naturalmente decomponha as toxinas e promova sua limpeza. Seria como se isolássemos doentes em um galpão e esses só pudessem sair do local após estarem curados, sem que nenhuma intervenção fosse feita para isso. Uma situação irresponsável!
Desastres ambientais como liberação de petróleo no mar ou em rios, vazamento em postos de combustíveis que atingiram o lençol freático, contaminação das águas e do solo por substâncias tóxicas, ocorrência de esgoto e de lixões, dentre várias outras situações comuns que são ocasionadas pelo crescimento da atividade humana, são passíveis de terem suas consequências minimizadas pelo uso da técnica da biorremediação.
Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)Bruno Da Montanha
O documento discute a agricultura orgânica, comparando-a à agricultura convencional. Apresenta os conceitos, princípios e diferenças entre os sistemas, incluindo objetivos, estrutura, manejo do solo, recursos genéticos, adubação, controle de pragas e impactos. Também fornece exemplos de culturas orgânicas e etapas para produzir e comercializar alimentos orgânicos de forma sustentável.
O documento discute a biorremediação como uma estratégia para recuperar áreas degradadas utilizando agentes biológicos. Apresenta diferentes tipos de biorremediação e métodos utilizados, como a bioestimulação e a bioaumentação. Também aborda fatores que afetam a biorremediação e alguns microrganismos empregados nesse processo.
O documento fornece uma introdução à agricultura biológica, abordando: 1) o conceito e objetivos da agricultura biológica; 2) um breve histórico do desenvolvimento da agricultura biológica; 3) outros movimentos de agricultura alternativa; 4) os princípios da produção biológica.
O documento compara a agricultura biológica e convencional, destacando os pontos fortes e fracos de cada uma. A agricultura biológica preserva o meio ambiente e produz alimentos mais nutritivos, porém tem rendimentos menores e custos mais altos. Já a agricultura convencional tem maior produtividade e lucros, mas gera poluição, degradação dos solos e riscos à saúde devido ao uso intensivo de agrotóxicos.
O documento discute a biorremediação, que usa microrganismos para remover poluentes de solos, águas e outros ambientes. Apresenta as vantagens da biorremediação, como ser mais barata que outros métodos e degradar substâncias perigosas, mas também limitações como não ser uma solução imediata e alguns poluentes não serem biodegradáveis. Exemplifica a fitorremediação para descontaminação de solo com zinco e a biorremediação bacteriana para tratamento de água contaminada com nitrato.
O documento discute os problemas da agricultura convencional, incluindo o uso extensivo de agrotóxicos, fertilizantes e sementes geneticamente modificadas, levando a impactos ambientais como contaminação do solo e da água e ameaça à biodiversidade. A agricultura convencional depende fortemente de insumos industriais em contraste com a agricultura tradicional de pequena escala.
Este documento discute a agricultura biológica, definindo-a como um sistema de produção agrícola holístico que promove o ecossistema. Ele lista as características da agricultura biológica, incluindo fertilização orgânica e controle biológico de pragas, e discute suas vantagens, como menor poluição, e desvantagens, como preços mais altos. O documento conclui encorajando o consumo sustentável de produtos biológicos.
Como o agricultor_familiar_pode_conseguir_e_manter_o_financiamento_rural_e_co...Karlla Costa
Este documento fornece orientações sobre como agricultores familiares podem obter e manter financiamento rural através do PRONAF, incluindo quem pode se qualificar, os tipos de empréstimos disponíveis e os procedimentos e documentos necessários.
1) O documento discute a nutrição de gado de corte, explicando que os bovinos precisam de suplementação além da pastagem devido ao aumento de suas necessidades nutricionais.
2) Uma pastagem bem manejada, com períodos adequados de ocupação e descanso, pode fornecer maior quantidade e qualidade de alimento, aumentando o ganho de peso por área.
3) Além de proteína, energia e vitaminas, as pastagens são frequentemente deficientes em minerais, necessitando de suplementação, principal
Este documento fornece instruções sobre o uso e manutenção de roçadeiras agrícolas. Detalha os componentes principais de uma roçadeira, como prepará-la para o trabalho, regular a altura de corte e lubrificação. Também discute como acoplar e desengatar a roçadeira de um trator, e fornece dicas sobre velocidade operacional, manutenção e armazenamento.
O documento discute indicadores de sustentabilidade e diversidade na agricultura, incluindo plantio direto sem agrotóxicos. Aborda conceitos de sustentabilidade e diversidade, exemplos de consórcios de culturas, e o sistema de plantio direto desenvolvido por Roland Ristow sem uso de herbicidas.
SemináRio Gt De ResíDuos SóLidos CâMara Dos DeputadosDrica Guzzi
O documento descreve dados sobre geração e coleta de resíduos sólidos no Brasil, incluindo que a coleta urbana coleta 94,44% dos resíduos gerados e as 13 maiores cidades são responsáveis por 32% do lixo urbano. Também apresenta os percentuais de destinação final dos resíduos nos municípios, com a maioria indo para lixões.
Apostila Produçao de Leite AgroecologicoDaniel Mol
Apostila escrita através do projeto de Leite Agroecológico do NEPAL Núcleo de Estudos de Produção Agroecológica de Leite, e grupo Qualhada da Unioeste Campus Marechal Cândido Rondon PR.
1) O documento descreve vários métodos alternativos para reduzir o uso de agrotóxicos, incluindo melhorias no solo, cobertura morta, rotação de culturas e uso de defensivos naturais.
2) São apresentados 24 defensivos naturais como caldas, extratos e pasta para controle de pragas e doenças.
3) Incluem-se instruções de preparo de cada defensivo e culturas em que podem ser usados.
O documento discute os princípios e benefícios da agricultura orgânica, incluindo o equilíbrio ecológico, a teoria da trofobiose e a diversificação de culturas. A agricultura orgânica promove a saúde do solo, das plantas e dos seres humanos ao utilizar adubos orgânicos e evitar produtos químicos. Ela também é mais sustentável ao reciclar nutrientes e depender menos de insumos não renováveis.
O documento discute os impactos ambientais negativos causados pelo desenvolvimento tecnológico e estilo de vida modernos, como perda da biodiversidade e poluição. Ele também apresenta soluções baseadas na natureza para problemas ambientais, incluindo o uso de microrganismos benéficos para tratar resíduos e melhorar a qualidade do solo.
1) O documento discute as boas práticas de cultivo de plantas medicinais, incluindo a história da agroecologia e seus princípios, objetivos da agricultura orgânica e as diferenças entre plantas cultivadas e selvagens.
2) Preferências do mercado incluem plantas selvagens por serem mais baratas, mas cultivadas por garantirem qualidade e disponibilidade constantes.
3) Comunidades rurais preferem colheita selvagem por fornecer renda sem investimento, mas o cultivo pode se torn
O documento discute boas práticas para o manuseio de agrotóxicos. Em três frases, o documento descreve: 1) a importância do uso correto e seguro de defensivos agrícolas; 2) cuidados com o aplicador, resíduos nos alimentos e respeito ao meio ambiente; 3) a necessidade de seguir instruções de rótulos, bulas e receituários agronômicos.
O documento descreve um livro sobre o fungo Trichoderma. Resume que o livro apresenta informações sobre Trichoderma como agente de controle biológico, incluindo o que é, como funciona no controle de doenças de plantas causadas por fungos do solo, e como utilizá-lo corretamente na lavoura.
Panorama dos desafios globais para a alimentação e sustentabilidade na agricultura/pecuária, e as questões que se colocam para a agricultura orgânica enquanto alternativa.
O documento discute o uso da biotecnologia no meio ambiente, incluindo aplicações como biorremediação, fitorremediação e tratamento de efluentes. A biotecnologia pode melhorar a qualidade ambiental ao acelerar a regeneração de sistemas usando micro-organismos, porém também traz riscos se organismos geneticamente modificados forem liberados. O documento revisa fontes de poluição, métodos de tratamento e conclui que a biotecnologia pode melhorar a sustentabilidade se usada corretamente.
Ações emergenciais propostas pela embrapa para o manejo integrado de helicove...Fonte Comunicação
O documento propõe ações emergenciais para o manejo integrado de Helicoverpa spp. em áreas agrícolas, incluindo o estabelecimento de um consórcio para monitoramento e controle, planejamento da área de cultivo com époque de semeadura e uso de plantas Bt, e monitoramento contínuo das pragas com amostragem.
O documento discute a importância econômica da produção de frutas cítricas no Brasil e na região Nordeste especificamente. Também aborda a distribuição geográfica dos citros, classificação e modos de utilização de insumos na agricultura, com foco nos insumos agroecológicos.
A agricultura biológica exclui o uso de fertilizantes, agrotóxicos e produtos reguladores de crescimento, baseando-se no uso de estercos de animais, rotação de culturas e controle biológico de pragas. Os proponentes acreditam que este sistema produz alimentos de melhor qualidade e é mais sustentável do que a agricultura convencional. No entanto, há debates sobre os benefícios ambientais e de saúde da agricultura biológica.
1) O estudo avaliou a eficiência de diferentes soluções de enxágue na remoção de resíduos do fungicida mancozeb em tomates de mesa.
2) Análises mostraram que os processos de enxágue reduziram significativamente a quantidade de resíduos nos tomates, com maior redução na película.
3) Tratamentos com água potável e solução de bicarbonato de sódio removeram mais de 61% dos resíduos presentes na película dos tomates.
1. O documento discute a agroecologia e sistemas de produção orgânica para pequenos ruminantes. 2. A agroecologia busca copiar processos naturais e atender necessidades de agricultores de forma sustentável. A pecuária orgânica também visa a sustentabilidade sem comprometer a produtividade. 3. A produção orgânica tem crescido devido à demanda por alimentos saudáveis e sustentáveis, porém representa pequena parcela do mercado no Brasil e no mundo.
ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Controlo De PragasNuno Correia
O documento discute vários métodos para o controle de pragas, incluindo o uso de pesticidas químicos, controle biológico, esterilização de insetos, feromônias, hormônios e engenharia genética. Aborda tanto os benefícios quanto os riscos potenciais destes métodos para o meio ambiente e a saúde humana.
O documento discute a história e definição da agricultura, as principais profissões, tipos de agricultura (tradicional de subsistência e moderna), químicos usados na agricultura como fertilizantes e pesticidas, equipamentos agrícolas, técnicas como irrigação e rotação de culturas, transgênicos, o ciclo do nitrogênio e produtos agrícolas portugueses.
Este documento apresenta o plano de pesquisa de um estudante sobre o uso de fertilizantes inorgânicos e orgânicos na produção de legumes e verduras na área de Cétetè, em Nampula, Moçambique. O objetivo geral é compreender as causas do uso de fertilizantes inorgânicos em detrimento do estrume. A pesquisa será qualitativa e aplicada, utilizando observação, entrevistas e pesquisa bibliográfica. A hipótese é que os produtores usam fertilizantes inorgânicos por
O documento discute estratégias de controle biológico conservativo de pragas agrícolas, como a diversificação da vegetação para fornecer recursos como néctar e pólen aos inimigos naturais, e a manutenção de áreas de refúgio para protegê-los. Essas técnicas podem aumentar as populações de predadores e parasitoides, levando à redução das populações de pragas de forma sustentável.
A agricultura biológica exclui o uso de fertilizantes, agroquímicos e produtos reguladores de crescimento, usando em vez disso esterco animal, rotação de culturas e controle biológico de pragas. Os defensores acreditam que os alimentos produzidos desta forma têm melhor qualidade e ajudam a preservar o meio ambiente. Muitos países já adotaram programas para regulamentar e desenvolver esta atividade.
A agricultura biológica exclui o uso de fertilizantes, agroquímicos e produtos reguladores de crescimento, usando em vez disso esterco animal, rotação de culturas e controle biológico de pragas. Ela visa manter a estrutura e profundidade do solo sem alterá-lo com produtos químicos. A certificação orgânica requer que a terra seja cultivada usando apenas métodos orgânicos por um período antes da certificação.
A agricultura biológica visa produzir alimentos de forma sustentável, promovendo a saúde dos ecossistemas agrícolas através do uso de práticas preventivas em vez de insumos sintéticos. Os principais documentos que regulamentam a agricultura biológica na União Europeia são o Regulamento (CE) no 834/2007 e o Regulamento (CE) no 889/2008.
Semelhante a SISTEMA DE PLANTIO DIRETO EM AGRICULTURA ORGÂNICA (20)
1. SISTEMA DE PLANTIO DIRETO EM AGRICULTURA ORGÂNICA
Moacir Roberto Darolt1 e Francisco Skora Neto2
1
Pesquisador Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) – Curitiba,PR – darolt@iapar.br
2
Pesquisador IAPAR – Ponta Grossa,PR – skora@iapar.br
O objetivo deste artigo é discutir as possibilidades de se utilizar o sistema de plantio
direto em agricultura orgânica, observando principais entraves e possíveis soluções que vêm
sendo utilizadas por agricultores pioneiros. Neste sentido, foram levantados alguns indicadores
técnicos e econômicos que possam servir de comparação entre sistema orgânico e
convencional.
Desafios, Contradições e Dificuldades
Fazer plantio direto sem o uso de herbicidas é um dos grandes desafios da atualidade
para a pesquisa, assistência técnica e agricultores. Uma das principais críticas de quem defende
o plantio direto é a de que os agricultores orgânicos costumam revolver demasiadamente o
solo. Em nosso trabalho de pesquisa com produtores orgânicos, verificamos que ainda é
grande o uso de implementos como a rotativa que movimentam excessivamente o solo, o que
não está totalmente de acordo com os princípios orgânicos (Darolt, 2000). De outro lado, os
agricultores orgânicos criticam os usuários do sistema plantio direto pelo uso exagerado de
herbicidas, a grande dependência de empresas químicas, a possibilidade de contaminação das
fontes de água com agroquímicos e o possível uso de sementes transgênicas.
Em verdade, a melhor saída para atender os preceitos da sustentabilidade seria a
prática do plantio direto seguindo os princípios orgânicos. Muitos agricultores, que têm
trabalhado com plantio direto no sentido de reduzir a utilização de agroquímicos, já se
aproximam - em certa medida - do ideário da agricultura orgânica. Para se tornarem
efetivamente orgânicos será necessário que a unidade de produção passe por um período de
conversão.
O processo de mudança do manejo convencional para o orgânico é conhecido como
conversão. Segundo as normas brasileiras, para que um produto receba a denominação de
orgânico, deverá ser proveniente de um sistema onde tenham sido aplicados os princípios
estabelecidos pelas normas orgânicas por um período variável de acordo com a utilização
anterior da unidade de produção e a situação ecológica atual, mediante as análises e avaliações
das respectivas instituições certificadoras.
Entretanto, para evitar arbitrariedades e distorções, as normas brasileiras estipulam
um período mínimo para a produção vegetal de culturas anuais, como olerícolas e cereais por
exemplo, de 12 meses sob manejo orgânico. No caso de culturas perenes, a propriedade deverá
cumprir um período de conversão de 18 meses em manejo orgânico. Para atender a legislação
do mercado internacional o prazo é mais dilatado, sendo 24 meses para culturas anuais e um
período de conversão de 36 meses para culturas perenes. Vale lembrar que os períodos de
conversão acima mencionados poderão ser ampliados pela certificadora em função do uso
anterior e da situação ecológica da propriedade.
2. O principal entrave técnico do período de conversão é, sem dúvida, o controle das
infestantes. O que deve ser compreendido é que as infestantes devem ser manejadas como
parte integrante do sistema. Nesta perspectiva, a tarefa não é eliminá-las indistintamente, mas
definir o limiar econômico da infestação e compreender os fatores que afetam o equilíbrio
entre infestantes e culturas comerciais. Vale lembrar que em agricultura orgânica evita-se o
termo “planta daninha”, pois todas as plantas teriam uma função na natureza.
Não existem receitas ou pacotes prontos em agricultura orgânica, e a cada safra a
estratégia de controle das infestantes pode ser alterada em função de variáveis como clima,
nível de infestação, quantidade de cobertura, variedade utilizada, mercado etc. A seguir vamos
demonstrar o caso da soja orgânica em plantio direto, como parâmetro de avaliação e
comparação.
Estudo de Caso: Soja Orgânica em Plantio Direto
Para este estudo foram selecionadas quatro propriedades que estão trabalhando com soja
orgânica em plantio direto nos estados do Paraná e Santa Catarina. A partir de um levantamento
expedito de caráter qualitativo e quantitativo foram obtidos indicadores de produção física e
econômicos. Optou-se por selecionar alguns indicadores que pudessem ser comparados com
valores médios regionalizados da agricultura convencional.
O material básico deste texto, foi obtido por meio de levantamento junto aos agricultores
que estão no processo de conversão para agricultura orgânica, sendo certificados pelo Instituto
Biodinâmico (IBD). No caso da agricultura convencional empregaram-se como base as planilhas
de custo de plantio direto de soja fornecidas pela Fundação ABC, de Castro, PR e Embrapa de
Dourados, MS.
Inicialmente, é importante destacar algumas diferenças entre a produção orgânica e a
convencional sob sistema de plantio direto (Tabela 1). Em termos de preparo de solo não existem
diferenças entre os dois sistemas, sendo recomendado o uso de implementos que façam um corte
eficiente da palha e movimentem o mínimo possível o solo na linha de plantio. No caso da
adubação, além de diferenças técnicas, existem abordagens distintas. No sistema orgânico o que
se busca não é simplesmente a nutrição da planta, mas sobretudo a melhoria da alimentação do
solo e do sistema. A fertilização orgânica é baseada na matéria orgânica e em fertilizantes minerais
naturais pouco solúveis. O aporte de elementos fundamentais (P, K, Ca, Mg) é feito com uso de
farinha de ossos, rochas moídas, semi-solubilizadas ou tratadas termicamente (fosfatos naturais,
sulfato de potássio etc.), sendo estimulado o uso de calcário. No caso dos microelementos (Bo, Fe,
Zn, Cu, Mn etc.) tem-se procedido a sua utilização na forma quelatizada, por meio da fermentação
da matéria-prima em solução de água, esterco e aditivos energéticos, conhecidas como
biofertilizantes (supermagro, biogel etc.).
De uma maneira geral, os métodos empregados para o manejo de pragas e doenças no
sistema orgânico podem ser sintetizados em três grandes pontos: 1) aumento da resistência das
plantas (manejo adequado, espécies adaptadas e biofertilizantes); 2) controle biológico e uso de
feromônios; 3) proteção física, repelentes e tratamentos curativos a base de produtos naturais.
3. No manejo das infestantes em sistema orgânico o princípio da prevenção deve ser
privilegiado. Portanto, recomenda-se o uso de práticas que evitem a ressemeadura de invasoras;
recomenda-se também a manutenção de uma boa quantidade de palha, o uso de plantas com efeito
alelopático, o plantio em época adequada (antecipado para ganhar a concorrência com as
invasoras), o uso de máquinas que permitam um bom corte da palha (com pouco revolvimento de
solo na linha e deposição da semente em contato com o solo) e evitar períodos de pousio entre as
culturas (Skora Neto, 1998). O método químico é substituído, na maior parte das vezes, por
métodos manuais combinados com mecânicos, como é o caso do uso de roçadeiras. Existem dois
aspectos a se considerar no plantio direto orgânico: a substituição dos herbicidas dessecantes e dos
herbicidas durante o ciclo da cultura. Para substituição dos herbicidas dessecantes, no sistema
orgânico são utilizadas plantas de grande capacidade de abafamento das infestantes para a
formação da cobertura morta e que são roladas na fase de formação de grãos (aveia-preta, centeio,
aveia-preta + ervilhaca-comum) ou são deixadas completar o ciclo (azevém, ervilhaca-peluda).
Para substituição dos herbicidas na cultura tem-se utilizado a capina manual (catação) ou a
roçada, aliado a outras práticas culturais de manejo.
TABELA 1. PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A PRODUÇÃO ORGÂNICA E CONVENCIONAL SOB
PLANTIO DIRETO.
CARACTERÍSTICAS SISTEMA DE CULTIVO
CONVENCIONAL ORGÂNICO
Preparo de Solo Mínimo revolvimento de solo Mínimo revolvimento de solo
na linha na linha
Adubação Uso de adubos químicos Uso de adubos orgânicos (esterco,
altamente solúveis (Uréia, Super biofertilizantes, compostos, adubos
simples, cloreto K, NPK etc.) verdes, rochas naturais moídas)
Controle de pragas e doenças Uso de produtos químicos A base de medidas preventivas e
(inseticidas, fungicidas, nematicidas) produtos naturais pouco tóxicos
(baculovirus, iscas, armadilhas)
Controle de invasoras Uso de herbicidas ou controle integrado Controle integrado(mecânico,
( incluindo químico) cultural, biológico) e curativo
(carpidas e roçadeiras)
Possíveis sintomas ao meio Contaminação das águas por Contaminação das águas por
ambiente agroquímicos coliformes (em caso de uso
excessivo de esterco)
Preço pago ao produtor U$ 10,00/saca* U$ 15,00 – 18,00 /saca
(Soja)
Particularidades Não exige certificação Exige certificação para receber o
selo orgânico
NOTA: *Folha S.P (20/04/02);
4. Comparando Custos de Produção
A Tabela 2, apresenta um resumo de custos variáveis de produção da cultura da soja
orgânica sob plantio direto. Se nos aspectos técnicos ainda existem desafios relacionados ao
manejo das infestantes, os resultados econômicos não deixam dúvida que a produção orgânica é
um negócio promissor. O que torna o mercado orgânico competitivo são os preços, que têm um
prêmio de 50 a 100% em relação à similar convencional.
TABELA 2. CUSTO DE PRODUÇÃO PARA A CULTURA DA SOJA ORGÂNICA SOB PLANTIO DIRETO.
ABRIL/2002.
SOJA ORGÂNICA
COMPONENTES DO Unidade Qtidade/ha Preço/unidade Valor Participação
CUSTO (R$) R$ %
A – CUSTO / operações para adequação do solo 1o ano ( 1) 21,08 2,9
Calagem ha - 23,2 4,64 0,65
Fosfatagem natural ha - 23,2 4,64 0,65
Subsolagem ha - 34,8 6,96 1,0
Grade niveladora(2x) ha - 24,2 4,84 0,65
B - INSUMOS 306,64 43,3
Semente de Soja kg 70 1,00 70,00 9,9
Semente Adubo Verde kg 60 0,35 21,00 3,0
Sulfato potássio kg 100 0,76 76,00 10,7
Fosfato Natural (1) Ton. 1 295,00 59,00 8,3
Inoculante líquido dose 4,2 3,10 13,02 1,8
Micron(Cobalto/Moli) litro O,1 56,28 5,62 0,8
Dipel kg 0,4 44,00 18,00 2,5
Baculovirus dose 2 2,50 5,00 0,7
Biofertil(Super Magro) litro 12 1,00 12,00 1,7
Calcário (1) ton 5 27,00 27,00 3,8
C - SERVIÇOS 381,20 53,8
Semeadura adubo verde ha - 30,90 30,90 4,4
Semeadura soja ha - 27,20 27,20 3,8
Pulverizações (3x) ha - 5,80 17,40 2,5
Roçada ha - 200,00 200,00 28,2
Colheita ha - 63,60 63,60 9,0
Transporte - - - 42,10 5,9
TOTAL CUSTOS (A+B+C) 708,92 100,00
PRODUÇÃO MÉDIA (Kg/ha) 2.400
PREÇO MERCADO ORGÂNICO (R$) - (U$ 15,00/saca) 34,97
RECEITA 1.398,80
RECEITA – DESPESAS (A+B+C) (R$ /Hectare) 689,88
1 – Custo dividido por 5 anos
5. Como parâmetro de comparação a Tabela 3 apresenta as principais diferenças entre
custos da produção em plantio direto da soja orgânica e convencional. Nota-se que no caso do
manejo de infestantes, as diferenças de custos do uso de herbicidas para o uso de roçadeiras são
pequenas. As maiores diferenças estão no rendimento líquido final, resultado de bons preços
pagos pelo produto orgânico que atinge um mercado diferenciado.
TABELA 3. COMPARAÇÃO DOS PRINCIPAIS CUSTOS POR HECTARE ENTRE A PRODUÇÃO DE
SOJA ORGÂNICA E CONVENCIONAL SOB PLANTIO DIRETO.
CARACTERÍSTICAS CULTURA DA SOJA EM PLANTIO DIRETO
VARIAÇÃO PREÇO - R$ / HECTARE
CONVENCIONAL * ORGÂNICO **
Fertilizantes 115,00 – 225,00 50,00 - 180,00
Calcário, Fosfato Natural, sulfato K,
Supermagro
Fungicidas 26,00 - 34,00 2,00 - 13,00
(Supermagro)
Inseticidas 5,00 - 30,00 5,00 - 23,00
(Baculovirus + Dipel)
Herbicidas 137,00 - 149,00 150,00 - 200,00
Roçadeiras
Preço pago ao produtor U$ 10,00/saca U$ 15,00 – 18,00 /saca
(Soja)
NOTA: *Fundação ABC, Castro-PR (2000-2001) / Embrapa Dourados, MS (2001)
**Média das propriedades acompanhadas ;
Comparativo das estratégias de controle das infestantes
Efetuou-se um estudo comparativo de quatro estratégias de controle das infestantes na
cultura do milho, comparando o uso exclusivo de herbicidas, o uso de herbicida de dessecação +
roçada (1x) com roçadeira costal motorizada, somente roçada (2x) e somente capina (1x).
O estudo foi realizado na estação experimental do IAPAR em Ponta Grossa (PR) com o
objetivo de avaliar a demanda de mão-de-obra e o efeito no rendimento de métodos alternativos de
controle das infestantes em área com densidade de infestação considerada média ( 85 plantas/m2).
Os resultados mostram que a capina isoladamente é altamente demandadora de mão-de-
obra (Tabela 4) com tendência de redução no rendimento do milho (Figura 1). A capina é prática
indicada em áreas com baixa densidade de infestantes e quando a mão-de-obra dispendida situar-
se abaixo de 6 dias/Homem/ha. O uso de duas roçadas, apresentou nível intermediário de demanda
de mão-de-obra e não foi observado efeito significativo no rendimento do milho. Embora seja de
custo superior ao uso de herbicidas, o uso de roçadeiras motorizadas pode ser uma boa opção de
controle das infestantes na agricultura orgânica em substituição à capina, com vantagem adicional
de ser um trabalho menos penoso e com diminuição de custos com a aquisição do equipamento.
6. TABELA 4. MÃO-DE-OBRA E CUSTO DAS OPERAÇÕES DE CONTROLE DAS INFESTANTES.
Tratamentos Horas/ha Dias/Homem R$
Herbicidas - - 110,00
Dessecante + roçada (1x) 37,3 4,7 95,00
Roçadas (2x) 96,2 12,0 180,00
Capina (1x) 186,1 23,4 234,00
NOTA: *Herbicidas: Dessecante: Roundup 2,0 L/ha – Pós: Sanson 0,7 L/ha + Primóleo 3,0 L/ha
*Roçada com roçadeira costal motorizada (Stihl FS85) R$ 15,00/ diária
*Capina manual R$ 10,00/ diária
FIGURA 1. INFLUÊNCIA DOS TRATAMENTOS DE CONTROLE DAS INFESTANTES NO RENDIMENTO
DE MILHO (KG/HA)
Herbicida Dessecante + roçada (1x) Roçada (2x) Capina (1x)
8000 CV - 12,7%
7000 LSD(0,1) - 797 kg
6000
5000
kg/ha
4000
3000
2000
1000
0
Conclusões
Os estudos preliminares da agricultura orgânica mostram que existe viabilidade técnica e
econômica para estabelecimento da produção orgânica usando o plantio direto. No entanto, em
termos técnicos o grande desafio ainda está no manejo das infestantes sem o uso de herbicidas. O
uso de roçadeiras, como as utilizadas em beira de estrada, tem mostrado resultado satisfatório.
Todavia, o que viabiliza estes sistemas é o preço em mercados diferenciados, podendo chegar a
prêmios de mais de 50%, como é o caso da soja orgânica no mercado internacional.
Bibliografia Citada
Darolt, M.R. As Dimensões da Sustentabilidade: Um estudo da agricultura orgânica na
região metropolitana de Curitiba-PR. Curitiba, 2000. Tese de Doutorado em Meio
Ambiente e Desenvolvimento, Universidade Federal do Paraná/ParisVII. 310 p.
7. Skora Neto, F. Manejo de plantas daninhas. In: IAPAR. Plantio direto. Pequena Propriedade
Sustentável. IAPAR, Ponta Grossa, PR (Circular 101). p. 127-157. 1998.