SlideShare uma empresa Scribd logo
Biotecnologia ambientalBiotecnologia ambiental
Técnico em BiotecnologiaTécnico em Biotecnologia
Módulo IIIMódulo III
Prof. Fábio ZanellaProf. Fábio Zanella
BIOTECNOLOGIA AMBIENTALBIOTECNOLOGIA AMBIENTAL
BIORREMEDIAÇÃOBIORREMEDIAÇÃO
Conceitos:
Uso de sistemas biologicos (geralmente plantas ou
microrganismos) na redução da poluição do ar, água ou
sistemas terrestres.
BIODEGRADAÇÃO
BIORREMEDIAÇÃO EBIORREMEDIAÇÃO E BIODEGRADAÇÃOBIODEGRADAÇÃO
Viasmetabólicasnormalmenteutilizadas
paracrescimentoeproduçãodeenergia
sãousadasparadegradaçãodepoluentes.
BIORREMEDIAÇÃOBIORREMEDIAÇÃO
Poluente
Detoxificação
Detoxificação
ou
Potencialização
Mineralização completa
CO2+
água+sais
inofensivos
(úteis ou
não)
Biodegradação incompleta
Tetra –CloroEtileno
ou Tri CE geram
compostos mais
toxicos que os
originais
BIORREMEDIAÇÃOBIORREMEDIAÇÃO
Tipos:
Biorremediação INTRÍNSECA = natural ou passiva
Biorremediação SUPLEMENTADORA = estímulos pelo
ação humana (nutrientes, bactérias, oxigênio, CO2,
dentre outros)
Biomagnificação = + microrganismos
Bioestimulação = + nutrientes
Bioventilação = + CO2
, + O2
Landfarming = + O2
+ microrganismos
TIPOS DE ROCESSOSTIPOS DE ROCESSOS
BIORREMEDIADORESBIORREMEDIADORES
1) Biomagnificação:
Consiste na misturas específicas
de microrganismos em ambientes
contaminados para iniciar o
processo da biorremediação.
É a inoculação do local
contaminado com microrganismos
selecionados para degradação do
contaminante.
TIPOS DE ROCESSOSTIPOS DE ROCESSOS
BIORREMEDIADORESBIORREMEDIADORES
2) Bioventilação:
É uma forma de bioestimulação por
meio da adição de gases
estimulantes (Ex.: O2
) para aumentar
a atividade microbiana
decompositora.
TIPOS DE ROCESSOSTIPOS DE ROCESSOS
BIORREMEDIADORESBIORREMEDIADORES
2) Bioventilação:
TIPOS DE ROCESSOSTIPOS DE ROCESSOS
BIORREMEDIADORESBIORREMEDIADORES
3) Landfarming:
O processo de landfarming, também conhecido
como tratamento em terra, consiste na
aplicação controlada de resíduos sobre o solo,
conseguindo a degradação biológica e química
dos mesmos.
TIPOS DE ROCESSOSTIPOS DE ROCESSOS
BIORREMEDIADORESBIORREMEDIADORES
3) Landfarming:
O landfarming também deve ser
considerado como um processo de
disposição final, já que os produtos
da degradação se incorporam ao
solo e à matéria vegetal presente no
local.
TIPOS DE ROCESSOSTIPOS DE ROCESSOS
BIORREMEDIADORESBIORREMEDIADORES
4) Compostagem:
É o uso de microrganismos termofílicos
aeróbios em pilhas construídas para
degradar o contaminante.
Quanto ao local de aplicação, aQuanto ao local de aplicação, a
biorremediação do solo pode ser:biorremediação do solo pode ser:
a) In situ:
Visa tratar o solo no local de
contaminação, com introdução
de oxigênio, nutrientes e
microrganismos em galerias e
poços de infiltração. (Ex.:
bioventilação e landfarming)
Quanto ao local de aplicação, aQuanto ao local de aplicação, a
biorremediação pode ser:biorremediação pode ser:
b) Ex situ:
O resíduo a ser tratado é transportado a outro local. Não
correndo riscos de danos ao meio ambiente. O processo se
inicia com a redistribuição do solo em camadas e irrigado
com nutrientes e bactérias.
Quanto ao local de aplicação, aQuanto ao local de aplicação, a
biorremediação pode ser:biorremediação pode ser:
b) Ex situ:
Há controle rigoroso da lixiviação
e escoamento superficial do
material contaminado o que não
ocorre no Iandfarming sendo,
portanto, mais seguro e próprio
para tratamento de solos
contaminados.
Vantagens da biorremediação:Vantagens da biorremediação:
Mais barato que os tratamentos
convencionais;
Aplicável a uma grande variedade de
contaminantes;
De grande aceitação pública;
Não interfere nas operações que já estão
sendo realizadas, podendo ser utilizado em
locais de difícil acesso.
Vantagens da biorremediação:Vantagens da biorremediação:
Pode ser usada (in situ) reduzindo
possibilidades de contaminação para os
trabalhadores;
Os microrganismos agem na redução dos
contaminantes de petróleo transformando-os
em subprodutos menos nocivos ao meio
ambiente.
Desvantagens da biorremediação:Desvantagens da biorremediação:
Não é ums solução imediata;
Os locais a serem tratados devem ser
preparados para a ação dos
microorganismos.
Alguns métodos são excessivamente
laboriosos.
Contaminantes e espécies deContaminantes e espécies de
microrganismos para biorremediaçãomicrorganismos para biorremediação
Contaminantes Espécies utilizadas
Anéis aromáticos
Pseudomonas,Bacillus,
Penicillum, Aspergillus e
Fusarium
Cádmio Staphilococcus, Bacillus,
Pseudomonas, Citrobacter
e Rhodococcus
Cromo
Pseudomonas
Petróleo Pseudomonas, Proteus,
Bacillus e Penicillum
Toxicantes orgânicos de maiorToxicantes orgânicos de maior
Relevância ambientalRelevância ambiental
Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HPA`s)
Hidrocarbonetos de petróleo (BTX)
Metil ter-butil éter (MTBE)
Organoclorados: Dioxinas, Furanos, DDT, PCB
(policlorobifenilos) e Pesticidas

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Apresentação sobre biorremediação (1)
Apresentação sobre biorremediação (1)Apresentação sobre biorremediação (1)
Apresentação sobre biorremediação (1)
Marcelo Forest
 
Biotecnologia
Biotecnologia Biotecnologia
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosCiclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
mainamgar
 
IMPACTO DO USO DE AGROTÓXICOS NA AGRICULTURA
IMPACTO DO USO DE AGROTÓXICOS NA AGRICULTURAIMPACTO DO USO DE AGROTÓXICOS NA AGRICULTURA
IMPACTO DO USO DE AGROTÓXICOS NA AGRICULTURA
Geagra UFG
 
Biorremediação
BiorremediaçãoBiorremediação
Biorremediação
Lucas Costa
 
Ciclos Biogeoquímicos
Ciclos BiogeoquímicosCiclos Biogeoquímicos
Ciclos Biogeoquímicos
profatatiana
 
Fotossintese
FotossinteseFotossintese
Fotossintese
emanuel
 
Ciclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicosCiclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicos
adelinacgomes
 
Aula quimica atmosferica
Aula quimica atmosfericaAula quimica atmosferica
Aula quimica atmosferica
Leandro Da Paz Aristides
 
Poluição dos solos
Poluição dos solosPoluição dos solos
Poluição dos solos
limaw
 
Aula tecidos vegetais
Aula tecidos vegetaisAula tecidos vegetais
Aula tecidos vegetais
Ronaldo Professorr
 
Biotecnologia e Engenharia Genética (Power Point)
Biotecnologia e Engenharia Genética (Power Point)Biotecnologia e Engenharia Genética (Power Point)
Biotecnologia e Engenharia Genética (Power Point)
Bio
 
SEMANA 05 - BIOLOGIA - 3ª SÉRIE - BIOTECNOLOGIA
SEMANA 05 - BIOLOGIA - 3ª SÉRIE - BIOTECNOLOGIASEMANA 05 - BIOLOGIA - 3ª SÉRIE - BIOTECNOLOGIA
SEMANA 05 - BIOLOGIA - 3ª SÉRIE - BIOTECNOLOGIA
GernciadeProduodeMat
 
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 009
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 009Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 009
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 009
Giovani de Oliveira Arieira
 
Microbiologia do solo
Microbiologia do soloMicrobiologia do solo
Microbiologia do solo
Pessoal
 
Agrotóxicos
AgrotóxicosAgrotóxicos
Agrotóxicos
Centro Paula Souza
 
Aula bactérias
Aula bactériasAula bactérias
Aula bactérias
Erik Macedo
 
Biorremediação de solos
Biorremediação de solosBiorremediação de solos
Biorremediação de solos
Thiago Ribeiro
 
Aula 4 ciclos biogeoquímicos i
Aula 4   ciclos biogeoquímicos iAula 4   ciclos biogeoquímicos i
Aula 4 ciclos biogeoquímicos i
Grupo UNIASSELVI
 
Fluxo de energia e pirâmides ecológicas
Fluxo de energia e pirâmides ecológicasFluxo de energia e pirâmides ecológicas
Fluxo de energia e pirâmides ecológicas
Silvana Sanches
 

Mais procurados (20)

Apresentação sobre biorremediação (1)
Apresentação sobre biorremediação (1)Apresentação sobre biorremediação (1)
Apresentação sobre biorremediação (1)
 
Biotecnologia
Biotecnologia Biotecnologia
Biotecnologia
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosCiclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
 
IMPACTO DO USO DE AGROTÓXICOS NA AGRICULTURA
IMPACTO DO USO DE AGROTÓXICOS NA AGRICULTURAIMPACTO DO USO DE AGROTÓXICOS NA AGRICULTURA
IMPACTO DO USO DE AGROTÓXICOS NA AGRICULTURA
 
Biorremediação
BiorremediaçãoBiorremediação
Biorremediação
 
Ciclos Biogeoquímicos
Ciclos BiogeoquímicosCiclos Biogeoquímicos
Ciclos Biogeoquímicos
 
Fotossintese
FotossinteseFotossintese
Fotossintese
 
Ciclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicosCiclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicos
 
Aula quimica atmosferica
Aula quimica atmosfericaAula quimica atmosferica
Aula quimica atmosferica
 
Poluição dos solos
Poluição dos solosPoluição dos solos
Poluição dos solos
 
Aula tecidos vegetais
Aula tecidos vegetaisAula tecidos vegetais
Aula tecidos vegetais
 
Biotecnologia e Engenharia Genética (Power Point)
Biotecnologia e Engenharia Genética (Power Point)Biotecnologia e Engenharia Genética (Power Point)
Biotecnologia e Engenharia Genética (Power Point)
 
SEMANA 05 - BIOLOGIA - 3ª SÉRIE - BIOTECNOLOGIA
SEMANA 05 - BIOLOGIA - 3ª SÉRIE - BIOTECNOLOGIASEMANA 05 - BIOLOGIA - 3ª SÉRIE - BIOTECNOLOGIA
SEMANA 05 - BIOLOGIA - 3ª SÉRIE - BIOTECNOLOGIA
 
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 009
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 009Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 009
Microbiologia Agrícola UFMT - Aula 009
 
Microbiologia do solo
Microbiologia do soloMicrobiologia do solo
Microbiologia do solo
 
Agrotóxicos
AgrotóxicosAgrotóxicos
Agrotóxicos
 
Aula bactérias
Aula bactériasAula bactérias
Aula bactérias
 
Biorremediação de solos
Biorremediação de solosBiorremediação de solos
Biorremediação de solos
 
Aula 4 ciclos biogeoquímicos i
Aula 4   ciclos biogeoquímicos iAula 4   ciclos biogeoquímicos i
Aula 4 ciclos biogeoquímicos i
 
Fluxo de energia e pirâmides ecológicas
Fluxo de energia e pirâmides ecológicasFluxo de energia e pirâmides ecológicas
Fluxo de energia e pirâmides ecológicas
 

Semelhante a 3. aula biorremediação

Remedia contaminac
Remedia contaminacRemedia contaminac
Remedia contaminac
ambientalunipac
 
Biorremediação
BiorremediaçãoBiorremediação
Biorremediação
Fabíola Carmo
 
Palestra Biotecnologia e Ambiente - Centro Paula Souza 2010 - Assis
Palestra Biotecnologia e Ambiente - Centro Paula Souza 2010 - AssisPalestra Biotecnologia e Ambiente - Centro Paula Souza 2010 - Assis
Palestra Biotecnologia e Ambiente - Centro Paula Souza 2010 - Assis
Darío Palmieri
 
Apres a1 abes-es
Apres a1  abes-esApres a1  abes-es
Apres a1 abes-es
SERVIO TULIO CASSINI
 
UNID. 06 BIOREMEDIAÇÃO.pdf
UNID. 06 BIOREMEDIAÇÃO.pdfUNID. 06 BIOREMEDIAÇÃO.pdf
UNID. 06 BIOREMEDIAÇÃO.pdf
Ângela Tavares
 
Q55
Q55Q55
Q55
Q55Q55
Biodigestor na suinocultura
Biodigestor na suinoculturaBiodigestor na suinocultura
Biodigestor na suinocultura
Evangela Gielow
 
Biotrakto
BiotraktoBiotrakto
Apresentação Ecobac
Apresentação EcobacApresentação Ecobac
Apresentação Ecobac
Lucio Soares
 
Filtros biologicos
Filtros biologicosFiltros biologicos
Filtros biologicos
Filipe Pires Batista
 
ProtecçãO E ConservaçãO Da Natureza
ProtecçãO E ConservaçãO Da NaturezaProtecçãO E ConservaçãO Da Natureza
ProtecçãO E ConservaçãO Da Natureza
guest69ca1e7
 
Aula 04_Tratamento de RSU.pptx
Aula 04_Tratamento de RSU.pptxAula 04_Tratamento de RSU.pptx
Aula 04_Tratamento de RSU.pptx
AnaKassiaLopesGonalv1
 
Palestra III SICANP 28-10-13
Palestra III SICANP   28-10-13Palestra III SICANP   28-10-13
Palestra III SICANP 28-10-13
Darío Palmieri
 
Resíduos sólidos orgânicos e suas remediações /mitigação
Resíduos sólidos orgânicos e suas remediações /mitigaçãoResíduos sólidos orgânicos e suas remediações /mitigação
Resíduos sólidos orgânicos e suas remediações /mitigação
Roberta Lemos
 
Biorremediacao
BiorremediacaoBiorremediacao
Biorremediacao
Jacqueline Thomé
 
788 3000-2-pb
788 3000-2-pb788 3000-2-pb
Dimensionamento de aterros sanitários
Dimensionamento de aterros sanitáriosDimensionamento de aterros sanitários
Dimensionamento de aterros sanitários
Carlos Elson Cunha
 
Tecnicas de remediação
Tecnicas de remediaçãoTecnicas de remediação
Tecnicas de remediação
Cleiton Felipe
 
DESOBSTRUÇÃO BIOLÓGICA DE REDES COLETORAS - IPANEMA RJ
DESOBSTRUÇÃO BIOLÓGICA DE REDES COLETORAS - IPANEMA RJDESOBSTRUÇÃO BIOLÓGICA DE REDES COLETORAS - IPANEMA RJ
DESOBSTRUÇÃO BIOLÓGICA DE REDES COLETORAS - IPANEMA RJ
ECOCLÃ BIOTECNOLOGIA
 

Semelhante a 3. aula biorremediação (20)

Remedia contaminac
Remedia contaminacRemedia contaminac
Remedia contaminac
 
Biorremediação
BiorremediaçãoBiorremediação
Biorremediação
 
Palestra Biotecnologia e Ambiente - Centro Paula Souza 2010 - Assis
Palestra Biotecnologia e Ambiente - Centro Paula Souza 2010 - AssisPalestra Biotecnologia e Ambiente - Centro Paula Souza 2010 - Assis
Palestra Biotecnologia e Ambiente - Centro Paula Souza 2010 - Assis
 
Apres a1 abes-es
Apres a1  abes-esApres a1  abes-es
Apres a1 abes-es
 
UNID. 06 BIOREMEDIAÇÃO.pdf
UNID. 06 BIOREMEDIAÇÃO.pdfUNID. 06 BIOREMEDIAÇÃO.pdf
UNID. 06 BIOREMEDIAÇÃO.pdf
 
Q55
Q55Q55
Q55
 
Q55
Q55Q55
Q55
 
Biodigestor na suinocultura
Biodigestor na suinoculturaBiodigestor na suinocultura
Biodigestor na suinocultura
 
Biotrakto
BiotraktoBiotrakto
Biotrakto
 
Apresentação Ecobac
Apresentação EcobacApresentação Ecobac
Apresentação Ecobac
 
Filtros biologicos
Filtros biologicosFiltros biologicos
Filtros biologicos
 
ProtecçãO E ConservaçãO Da Natureza
ProtecçãO E ConservaçãO Da NaturezaProtecçãO E ConservaçãO Da Natureza
ProtecçãO E ConservaçãO Da Natureza
 
Aula 04_Tratamento de RSU.pptx
Aula 04_Tratamento de RSU.pptxAula 04_Tratamento de RSU.pptx
Aula 04_Tratamento de RSU.pptx
 
Palestra III SICANP 28-10-13
Palestra III SICANP   28-10-13Palestra III SICANP   28-10-13
Palestra III SICANP 28-10-13
 
Resíduos sólidos orgânicos e suas remediações /mitigação
Resíduos sólidos orgânicos e suas remediações /mitigaçãoResíduos sólidos orgânicos e suas remediações /mitigação
Resíduos sólidos orgânicos e suas remediações /mitigação
 
Biorremediacao
BiorremediacaoBiorremediacao
Biorremediacao
 
788 3000-2-pb
788 3000-2-pb788 3000-2-pb
788 3000-2-pb
 
Dimensionamento de aterros sanitários
Dimensionamento de aterros sanitáriosDimensionamento de aterros sanitários
Dimensionamento de aterros sanitários
 
Tecnicas de remediação
Tecnicas de remediaçãoTecnicas de remediação
Tecnicas de remediação
 
DESOBSTRUÇÃO BIOLÓGICA DE REDES COLETORAS - IPANEMA RJ
DESOBSTRUÇÃO BIOLÓGICA DE REDES COLETORAS - IPANEMA RJDESOBSTRUÇÃO BIOLÓGICA DE REDES COLETORAS - IPANEMA RJ
DESOBSTRUÇÃO BIOLÓGICA DE REDES COLETORAS - IPANEMA RJ
 

Último

1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
LeticiaRochaCupaiol
 
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptxCartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Zenir Carmen Bez Trombeta
 
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua PortuguesaD20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
eaiprofpolly
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
Manuais Formação
 
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptxAula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
LILIANPRESTESSCUDELE
 
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.pptLeis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
PatriciaZanoli
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
Manuais Formação
 
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Educação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideiaEducação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideia
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
joseanesouza36
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
Manuais Formação
 
Leonardo da Vinci .pptx
Leonardo da Vinci                  .pptxLeonardo da Vinci                  .pptx
Leonardo da Vinci .pptx
TomasSousa7
 
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
todorokillmepls
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
SILVIAREGINANAZARECA
 
Atividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º anoAtividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º ano
fernandacosta37763
 
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do AssaréFamílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
profesfrancleite
 
slides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentarslides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentar
JoeteCarvalho
 
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIASA SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
HisrelBlog
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
DECIOMAURINARAMOS
 
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
AntnioManuelAgdoma
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
AmiltonAparecido1
 

Último (20)

1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
 
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptxCartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptx
 
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua PortuguesaD20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
 
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptxAula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
 
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.pptLeis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
 
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Educação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideiaEducação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideia
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
 
Leonardo da Vinci .pptx
Leonardo da Vinci                  .pptxLeonardo da Vinci                  .pptx
Leonardo da Vinci .pptx
 
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
 
Atividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º anoAtividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º ano
 
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do AssaréFamílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
 
slides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentarslides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentar
 
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIASA SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
 
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
 

3. aula biorremediação

  • 1. Biotecnologia ambientalBiotecnologia ambiental Técnico em BiotecnologiaTécnico em Biotecnologia Módulo IIIMódulo III Prof. Fábio ZanellaProf. Fábio Zanella
  • 2. BIOTECNOLOGIA AMBIENTALBIOTECNOLOGIA AMBIENTAL BIORREMEDIAÇÃOBIORREMEDIAÇÃO Conceitos: Uso de sistemas biologicos (geralmente plantas ou microrganismos) na redução da poluição do ar, água ou sistemas terrestres. BIODEGRADAÇÃO
  • 3. BIORREMEDIAÇÃO EBIORREMEDIAÇÃO E BIODEGRADAÇÃOBIODEGRADAÇÃO Viasmetabólicasnormalmenteutilizadas paracrescimentoeproduçãodeenergia sãousadasparadegradaçãodepoluentes.
  • 5. BIORREMEDIAÇÃOBIORREMEDIAÇÃO Tipos: Biorremediação INTRÍNSECA = natural ou passiva Biorremediação SUPLEMENTADORA = estímulos pelo ação humana (nutrientes, bactérias, oxigênio, CO2, dentre outros) Biomagnificação = + microrganismos Bioestimulação = + nutrientes Bioventilação = + CO2 , + O2 Landfarming = + O2 + microrganismos
  • 6. TIPOS DE ROCESSOSTIPOS DE ROCESSOS BIORREMEDIADORESBIORREMEDIADORES 1) Biomagnificação: Consiste na misturas específicas de microrganismos em ambientes contaminados para iniciar o processo da biorremediação. É a inoculação do local contaminado com microrganismos selecionados para degradação do contaminante.
  • 7. TIPOS DE ROCESSOSTIPOS DE ROCESSOS BIORREMEDIADORESBIORREMEDIADORES 2) Bioventilação: É uma forma de bioestimulação por meio da adição de gases estimulantes (Ex.: O2 ) para aumentar a atividade microbiana decompositora.
  • 8. TIPOS DE ROCESSOSTIPOS DE ROCESSOS BIORREMEDIADORESBIORREMEDIADORES 2) Bioventilação:
  • 9. TIPOS DE ROCESSOSTIPOS DE ROCESSOS BIORREMEDIADORESBIORREMEDIADORES 3) Landfarming: O processo de landfarming, também conhecido como tratamento em terra, consiste na aplicação controlada de resíduos sobre o solo, conseguindo a degradação biológica e química dos mesmos.
  • 10. TIPOS DE ROCESSOSTIPOS DE ROCESSOS BIORREMEDIADORESBIORREMEDIADORES 3) Landfarming: O landfarming também deve ser considerado como um processo de disposição final, já que os produtos da degradação se incorporam ao solo e à matéria vegetal presente no local.
  • 11. TIPOS DE ROCESSOSTIPOS DE ROCESSOS BIORREMEDIADORESBIORREMEDIADORES 4) Compostagem: É o uso de microrganismos termofílicos aeróbios em pilhas construídas para degradar o contaminante.
  • 12. Quanto ao local de aplicação, aQuanto ao local de aplicação, a biorremediação do solo pode ser:biorremediação do solo pode ser: a) In situ: Visa tratar o solo no local de contaminação, com introdução de oxigênio, nutrientes e microrganismos em galerias e poços de infiltração. (Ex.: bioventilação e landfarming)
  • 13. Quanto ao local de aplicação, aQuanto ao local de aplicação, a biorremediação pode ser:biorremediação pode ser: b) Ex situ: O resíduo a ser tratado é transportado a outro local. Não correndo riscos de danos ao meio ambiente. O processo se inicia com a redistribuição do solo em camadas e irrigado com nutrientes e bactérias.
  • 14. Quanto ao local de aplicação, aQuanto ao local de aplicação, a biorremediação pode ser:biorremediação pode ser: b) Ex situ: Há controle rigoroso da lixiviação e escoamento superficial do material contaminado o que não ocorre no Iandfarming sendo, portanto, mais seguro e próprio para tratamento de solos contaminados.
  • 15. Vantagens da biorremediação:Vantagens da biorremediação: Mais barato que os tratamentos convencionais; Aplicável a uma grande variedade de contaminantes; De grande aceitação pública; Não interfere nas operações que já estão sendo realizadas, podendo ser utilizado em locais de difícil acesso.
  • 16. Vantagens da biorremediação:Vantagens da biorremediação: Pode ser usada (in situ) reduzindo possibilidades de contaminação para os trabalhadores; Os microrganismos agem na redução dos contaminantes de petróleo transformando-os em subprodutos menos nocivos ao meio ambiente.
  • 17. Desvantagens da biorremediação:Desvantagens da biorremediação: Não é ums solução imediata; Os locais a serem tratados devem ser preparados para a ação dos microorganismos. Alguns métodos são excessivamente laboriosos.
  • 18. Contaminantes e espécies deContaminantes e espécies de microrganismos para biorremediaçãomicrorganismos para biorremediação Contaminantes Espécies utilizadas Anéis aromáticos Pseudomonas,Bacillus, Penicillum, Aspergillus e Fusarium Cádmio Staphilococcus, Bacillus, Pseudomonas, Citrobacter e Rhodococcus Cromo Pseudomonas Petróleo Pseudomonas, Proteus, Bacillus e Penicillum
  • 19. Toxicantes orgânicos de maiorToxicantes orgânicos de maior Relevância ambientalRelevância ambiental Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HPA`s) Hidrocarbonetos de petróleo (BTX) Metil ter-butil éter (MTBE) Organoclorados: Dioxinas, Furanos, DDT, PCB (policlorobifenilos) e Pesticidas