Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas FontesLucas Fontes
Slide sobre Semiologia para Enfermagem, utilizado na monitoria da disciplina de mesmo nome do curso de Enfermagem da Faculdade Maurício de Nassau - Campus Aliança. Lucas Fontes. http://NoCaminhoDaEnfermagem.blogspot.com.br/
Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas FontesLucas Fontes
Slide sobre Semiologia para Enfermagem, utilizado na monitoria da disciplina de mesmo nome do curso de Enfermagem da Faculdade Maurício de Nassau - Campus Aliança. Lucas Fontes. http://NoCaminhoDaEnfermagem.blogspot.com.br/
Processos cognitivos (consciência,inteligência) Sensação e Percepção.
Aula para disciplina "Processos Psicológicos Básicos" na Faculdade Metropolitana de Camaçari - FAMEC
Cartilha de exercícios de reabilitação para ombro, modelos de execícios, sugestões de exercícios para academia, fortalecimento e ganho de força e amplitude de movimento.
Sedativos incluem benzodiazepinas, barbitúricos e drogas relacionadas. Doses ...fernandoalvescosta3
Sedativos incluem benzodiazepinas, barbitúricos e drogas relacionadas. Doses altas podem causar diminuição do nível de consciência e depressão respiratória, o que pode exigir intubação e ventilação mecânica.
O remédio antifúngico é indicado para tratar inflamações e infecções causadas...fernandoalvescosta3
O remédio antifúngico é indicado para tratar inflamações e infecções causadas por fungos. Esses medicamentos podem ser em forma de cápsula, creme ou comprimido, e os princípios ativos mais comuns são: Fluconazol, Cetoconazol e Nistatina.
1. TÉCNICAS BÁSICAS PARA O EXAME
FÍSICO
Métodos Propedêuticos
Enfª Jéssica Miranda de Souza
Disciplina: Fundamentos Semiológicos de Enfermagem
2. Objetivos de aprendizagem
1. Identificar os métodos propedêuticos utilizados para
realização de um exame físico de qualidade;.
2. Conhecer as variações dos métodos propedêuticos,
inspeção estática e dinâmica, palpação superficial e
profunda, percussão e os sons identificáveis e locais
de ausculta.
3. Conhecer as principais manobras específicos para
confirmação diagnóstica.
3. I. Inspeção,
II. palpação,
III. percussão
IV. ausculta.
O exame físico compreende:
Utiliza-se os sentidos,
sobretudo a visão, o tato e a
audição.
Além desses, o olfato é considerado
também um sentido importante
para buscar dados que subsidiem o
raciocínio clínico de enfermagem.
Certifique-se de que haja iluminação adequada,
direta ou
tangencial.
• Utilize uma fonte de iluminação direta (p. ex.,
uma lanterna de
bolso ou uma lâmpada) para inspecionar as
cavidades do corpo.
4. Inspeção
A inspeção é o ato de observar e
inspecionar.
Avaliação do aspectos como:
a) cor,
b) forma,
c) tamanho e
d) movimento das diversas áreas corporais.
Ela deve ser panorâmica e localizada, investigando-se as
partes mais acessíveis das cavidades em contato com o
exterior.
5. Tipos de inspeção
• INSPEÇÃO ESPECÍFICA
A inspeção específica é
realizada no exame dos diversos
aparelhos.
• INSPEÇÃO GERAL
No primeiro contato com o
paciente faz-se uma inspeção
geral, observando:
a. Estado aparente de saúde,
b. Nível de consciência,
c. Estado nutricional e de
d. Hidratação,
e. Estatura,
f. Postura,
g. Atividade motora,
h. Cor da pele,
i. Higiene pessoal,
j. Humor e
k. Tipo de fala.
6. CLASSIFICAÇÃO
Observa-se os
movimentos corporais do
paciente e as alterações
decorrentes dos mesmos,
centrado nos movimentos
próprios do segmento
inspecionado.
Ex: caracterização da amplitude
dos movimentos respiratórios.
Realizada com o
paciente em repouso
observando os contornos
anatômicos.
Ex: a observação da forma
do tórax.
Inspeção Estática Inspeção Dinâmica
7. Inspeção tangencial
É a técnica correta para se
pesquisar movimentos
mínimos na superfície
corporal, como:
1. pulsações,
2. abaulamentos,
3. retrações,
4. ondulações.
Inspeção frontal
É como se designa a
técnica de olhar frente a
frente a região a ser
examinada. Esta é
considerada o modelo
padrão do procedimento;
8. RECURSOS
- iluminação adequada, de preferência com luz natural;
- para a inspeção de cavidades, usar pequena lanterna;
- expor apenas no segmento do corpo a ser
inspecionado;
• Obs: Todo o paciente deve ser inspecionado, atendo-se à região de maior queixa.
9. Palpação
A palpação é uma técnica que permite a obtenção do
dado através do tato e da pressão.
I. O sentido do tato leva à
obtenção das impressões
táteis da parte mais
superficial do corpo humano
–deprimindo a pele de 1 a 2 cm
palpação superficial.
II. Enquanto que a pressão
permite a obtenção destas
impressões de regiões mais
profundas do corpo –
deprimindo a pele de 3 a 5 cm
palpação profunda.
10. OBSERVAÇÕES - Palpação
a. Lavar as mãos a cada exame;
b. Aquecer as mãos, esfregando-as uma contra a
outra;
c. Ter as unhas cortadas e tratadas, evitando
traumatismo no paciente- cliente;
11. TÉCNICAS de Palpação
• Palpação com a mão
espalmada, usando-se
toda a palma de uma mão
ou ambas as mãos;
• Ex: exame mamas; nodulos; dor;
sinais flogistico...
• Palpação com uma das
mãos sobrepondo-se à
outra;
• Ex: palpação profunda; pressão...
12. Palpação com a
mão espalmada,
usando-se apenas as
polpas digitais e a
parte ventral dos
dedos.
Ex: sensibilidade dolorosa; tecido
cavernoso...
13. • Palpação em pinça:
usando-se o polegar e o
indicador, formando
uma pinça;
Ex:
• nódulos,
• turgir pele,
• mamilos...
• Palpação com o dorso
dos dedos e das mãos.
• Ex:
• avaliar temperatura.
14. • Dígito-pressão: realizada
com a polpa do polegar ou
do indicador, consiste na
compressão de uma área,
Ex:
• dor,
• detectar edema e/ou
• avaliar circulação cutânea.
15. • Puntipressão:
utiliza-se um objeto
pontiagudo, não cortante,
num ponto do corpo, para
avaliar sensibilidade
dolorosa
• Ex: Hanseniase
• Fricção com algodão:
sensibilidade tátil
• Ex: Hanseniase ; traumas...
• Palpação bimanual (uma
das mãos aproxima a
estrutura a ser examinada e
a outra realiza a palpação).
• Ex: Avaliacoes de orgãos: fígado,
baço, pãncreas....
16. Percussão
1. delimitar órgãos,
2. detectar coleções de líquido ou ar e
3. perceber formações fibrosas teciduais.
• O SOM É INFLUENCIADO PELA:
• espessura da parede e
• natureza das estruturas subjacentes.
O princípio da percussão baseia-se nas vibrações
originadas através de pequenos golpes realizados em
determinada superfície do organismo.
17. TIPOS DE SONS NA PERCUSSÃO
• MACIÇO: obtém-se percutindo regiões
desprovidas de ar (músculo, fígado,
coração). Sensação de dureza e
resistência.
• SUBMACIÇO: variação do maciço, é a
presença de ar em pequena quantidade
(região de transição entre o
parênquima pulmonar e um órgão
sólido).
• TIMPÂNICO: obtido em regiões que
contenham ar, recobertas por membrana
flexível, como o estômago.
• CLARO PULMONAR: obtém-se quando
se percute especificamente a área dos
pulmões.
18. Percussão direta
• È realizada golpeando-se
diretamente com as
pontas dos dedos e da
região-alvo.
• Os dedos devem estar
fletidos, imitando a
forma de um martelo, e
os movimentos de golpear
são feitos pela articulação
do punho.
19. Percussão dígito-digital
• É realizada golpeando-se
com um dedo a borda
ungueal ou a superfície
dorsal da segunda
falange do dedo médio
ou indicador da outra
mão, que encontra-se
espalmada e apoiada na
região de interesse.
20. Punho-percussão e percussão com a
borda da mão
• São utilizadas com o objetivo de
buscar sensação dolorosa nos rins.
Os golpes são dados na área de
projeção deste órgão, nas regiões
lombares.
1) PUNHO-PERCUSSÃO,
a mão deve ser mantida fechada;
golpeia-se a área com a borda
cubital.
2) PERCUSSÃO COM A BORDA
DA MÃO,
os dedos ficam estendidos e
unidos; golpeia-se a região
desejada com a borda ulnar.
21. Percussão por piparote
É utilizada para
pesquisar ascite.
com uma das mãos, o
examinador golpeia o
abdome com piparotes,
enquanto que a outra mão,
espalmada na região
contralateral, capta ondas
líquidas que se chocam
com a parede abdominal.
Ex: Ascite...
É positivo na ascite de GRANDE
volume;
22. Ausculta
• Consiste na aplicação do sentido da audição para ouvir sons ou
ruídos produzidos pelos órgãos.
Esses sons são decorrentes da vibração das estruturas
entre sua origem e a superfície corporal.
• utiliza-se um estetoscópio
• Ausculta direta: vibração sonora captada diretamente pelo
ouvido.
• Ausculta indireta: vibração sonora captada pelo estetoscópio.
a. Intensidade
b. Tom
c. Duração
d. Qualidade
24. TIPOS DE SONS - NA AUSCULTA
1. Pulmões: murmúrio
vesiculares, roncos, sibilos ou
ruídos adventícios;
2. Coração: bulhas cardíacas e
suas alterações, para
reconhecer sopros ou outros
ruídos.
3. Vasos sanguíneos: sopros.
4. Intestino: murmurio
vesicular, ruídos hidroaéreos;
25. OBSERVAÇÕES
1) Deve ser realizada em ambiente silencioso;
2) O paciente deve estar relaxado na posição recomendada
(deitado, para ausculta do trato gastrintestinal, sentado ou
em pé para ausculta do tórax);
3) A área a ser auscultada deve estar descoberta ou
coberta com tecido fino para evitar ruídos adventícios;
4) Comparar as regiões simétricas e, após uma ausculta
geral, focalizar nos locais de sinais auscultatórios
anormais;
5) Na ausculta pulmonar, especificamente, o paciente deve
respirar com a boca entreaberta, sem produzir ruídos
audíveis e com movimentos respiratórios regulares e de
mesma amplitude inspiratória e expiratória.
28. 6 a 12cm
da linha
hemiclavic
ular
4 a 8 cm da linha
média esternal
HEPATOMETRICA Técnica de Lemos Torres
Uma mão do
examinador é utilizada na
tração anterior enquanto a
outra palpa, buscando a borda
hepática.
29. Técnica de Mathieu - mão em
garra
Com as mãos paralelas e
os dedos “em garra”, o examinador
avalia desde a fossa ilíaca direita, a
borda inferior do fígado durante as
inspirações.
30. Sinal de Murphy
É positivo quando há parada
brusca da inspiração durante a
compressão do ponto cístico.
palpação profunda da vesícula
biliar
Pede-se para o paciente
inspirar profundamente.
Ao inspirar, o diafragma
faz com que o fígado desça e
assim a vesícula biliar possa
ser palpada pela mão.
Se houver a presença de
colecistite o paciente ao inspirar
sente muita dor e acaba
expirando.
32. Sinal de Jobert
Sons timpânicos ao invés de
maciços, durante a percussão da
região de projeção do fígado,
observado em pneumoperitôneo.
33. Sinal de Giordano
Dor à percussão na região lombar,
indica
acometimento renal;
Positivo em pielonefrite aguda.
34. Sinal de Blumberg
Manobra da descompressão súbita
que gera dor à descompressão;
Indica irritação peritoneal.
Sinal de Rovsing
DOR
palpação
35. Sinal de Cullen e de Grey Turner
Equimose periumbilical e nos
flancos;
Ambos causados por hemorragia
peritoneal.
(pancreatite aguda grave).
Sinal de Cullen Grey Turner
36. Manobra de Schuster
Paciente em decúbito lateral
direito com as pernas fletidas;
OBS: O baço é palpável somente
quando aumentado.
37. BIBLIOGRAFIA
•
• BEVILACQUA, Fernando; BENSOUSSAN, Eddy; JANSEN,
José Manoel; SPÍNOLA E CASTRO, Fernando. Manual do
Exame Clínico. 12 ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2001.
• POSSO, Maria Belén Salazar. Semiologia e Semiotécnica de
Enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2003.
• POTTER, Patrícia A; PERRY, Anne G. Enfermagem Prática.
3 ed. São Paulo: Santos, 1998.