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Gerenciamento Ágil de Projetos
Luciana de Queiroz Leal
(lql@cin.ufpe.br)
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Informática
Junho/2008
Luciana Leal 2 / 61
Agenda
 Motivação
 Mudança de Paradigma
 Gerenciamento Ágil de Projetos de Software
– Técnicas
– Problemas
– Críticas
– Abordagem Tradicional vs. Abordagem Ágil
 Scrum
 Considerações Finais
 Referências
Motivação
Luciana Leal 4 / 61
Gerenciamento de Projetos
 Orientado a processos
– Processos bem definidos devem ser impostos para garantir a
qualidade do produto
 Rígido
– Pressupõe que é possível especificar de antemão todos os
requisitos do projeto
 Preditivo
– Cada etapa de desenvolvimento é baseada na etapa anterior,
parte do principio de que requisitos são estáveis
 Burocrático
– Sobrecarrega desenvolvimento, pode comprometer a velocidade
do projeto
 Possui forte resistência a mudanças
Luciana Leal 5 / 61
Gerenciamento de Projetos
de Software
 Particularidades
– Invisibilidade
• Progresso não é imediatamente visível
– Complexidade
– Flexibilidade
• Propenso a um alto grau de mudança
– Dificuldade de antever suas funcionalidades
– Necessidades surgem durante seu desenvolvimento, e
vão amadurecendo até a sua implantação
 A mudança se torna inevitável
Luciana Leal 6 / 61
O que é agilidade?
 Agilidade
– Rapidez, desembaraço
– Qualidade de quem é veloz
 Capacidade de responder rapidamente a mudanças
– Mudanças de tecnologias, de equipe, de requisitos...
 Entregar valor ao cliente quando se lida com
imprevisibilidade e dinamismo dos projetos
 Problema
– Aparenta ser indisciplinado
Luciana Leal 7 / 61
Manifesto Ágil
 Estamos descobrindo melhores formas de
desenvolver software através da nossa própria
prática e auxiliando outros.
Indivíduos e Iterações
Software funcionando
Colaboração com cliente
Responder a mudanças
Processos e Ferramentas
Documentação detalhada
Negociação de contratos
Seguir um plano
Valores
Luciana Leal 8 / 61
Princípios da agilidade
1. A mais alta prioridade é a satisfação do cliente, por
meio da liberação mais rápida e contínua de software de
valor.
2. Receba bem as mudanças de requisitos, mesmo em
estágios tardios do desenvolvimento. Processos ágeis
devem admitir mudanças que trazem vantagens
competitivas para o cliente.
3. Libere software freqüentemente (em intervalos de 2
semanas até meses), dando preferência para uma escala
de tempo mais curta.
4. Mantenha pessoas ligadas ao negócio (clientes) e
desenvolvedores trabalhando juntos a maior parte do
tempo do projeto.
Luciana Leal 9 / 61
Princípios da agilidade
5. Construa projetos com indivíduos motivados, dê a eles
o ambiente e suporte que precisam e confie neles para
ter o trabalho realizado.
6. O método mais eficiente e efetivo para repassar
informação entre uma equipe de desenvolvimento é pela
comunicação face-a-face.
7. Software funcionando é a principal medida de
progresso de um projeto de software
8. Processos ágeis promovem desenvolvimento sustentado.
Assim, patrocinadores, desenvolvedores e usuários
devem ser capazes de manter conversação pacífica
indefinidamente.
Luciana Leal 10 / 61
Princípios da agilidade
9. A atenção contínua para a excelência técnica e um
bom projeto (design) aprimoram a agilidade.
10. Simplicidade - a arte de maximizar a quantidade de
trabalho não feito – é essencial, devendo ser assumida
em todos os aspectos do projeto.
11. As melhores arquiteturas, requisitos e projetos emergem
de equipes auto-organizadas.
12. Em intervalos regulares, as equipes devem refletir
sobre como se tornarem mais efetivas, e então
refinarem e ajustarem seu comportamento de acordo.
Luciana Leal 11 / 61
Signatários do Manifesto
 Kent Beck
 Mike Beedle
 Arie van Bennekum
 Alistair Cockburn
 Ward Cunningham
 Martin Fowler
 James Grenning
 Jim Highsmith
 Ron Jeffries
 Jon KernBrian Marick
 Robert C. Martin
 Steve Mellor
 Ken Schwaber
 Jeff Sutherland
 Dave Thomas
 Andrew Hunt
 Scott Ambler
Luciana Leal 12 / 61
Declaração de Interdependência
 Abordagens ágeis e adaptativas para permitir ligar
pessoas, projetos e valor
“Somos uma comunidade de líderes de projeto
que é altamente eficaz entregando resultados.”
Luciana Leal 13 / 61
O que significa interdependência?
 Que membros de uma equipe de projeto são parte
interdependente do tudo e não um grupo de
indivíduos desconectados.
– Dependem reciprocamente uns dos outros
 Que equipes de projeto, seus clientes, seus
interessados (stakeholders) também são
interdependentes.
 Equipes de projeto que não reconhecem esta
interdependência raramente tem sucesso.
Luciana Leal 14 / 61
Declaração de Interdependência
 Para atingir os resultados:
– Entregamos resultados confiáveis engajando clientes em
iterações freqüentes e propriedade compartilhada.
– Esperamos incerteza e a gerenciamos através de
iterações, antecipação e adaptação.
– Despertamos a criatividade e a inovação através do
reconhecimento que indivíduos são a fonte ultima de valor,
e criando um ambiente no qual eles possam fazer
diferença.
Luciana Leal 15 / 61
Declaração de Interdependência
 Para atingir os resultados:
– Impulsionamos desempenho através de cobrança do grupo
por resultados e responsabilidade compartilhada pela
efetividade da equipe.
– Melhoramos efetividade e a confiabilidade através de
estratégias, processos e praticas especificas dependendo
da situação.
Luciana Leal 16 / 61
Signatários da Declaração
 David Anderson
 Sanjiv Augustine
 Christopher Avery
 Alistair Cockburn
 Mike Cohn
 Doug DeCarlo
 Donna Fitzgerald
 Jim Highsmith
 Ole Jepsen
 Lowell Lindstrom
 Todd Little
 Kent McDonald
 Pollyanna Pixton
 Preston Smith
 Robert Wysocki
Mudança de paradigma
Luciana Leal 18 / 61
Gerenciamento de Projetos
 Projetos gerenciados através de
– Especificação detalhada dos requisitos
• Auxilia no planejamento
• O sistema construído atende a necessidade do cliente?
– Abordagem BRUF
• Big Requirements Up Front (Grandes requisitos primeiro)
• Algumas funcionalidades raramente utilizadas
Luciana Leal 19 / 61
Gerenciamento de Projetos
 Implicações da abordagem BRUF
– Criar um plano de projeto precocemente detalhado no
ciclo de vida
– Criar precocemente estimativas precisas para o projeto
– Usar o processo de mudanças preventivamente
Luciana Leal 20 / 61
Quebra de paradigma
 Clássico  Ágil
Escopo Prazo
Custo
Qualidade Prazo
Custo
Qualidade Escopo
Gerenciamento Ágil de Projetos de
Software
Luciana Leal 22 / 61
Gerenciamento Ágil de Projetos
 Um conjunto de valores, princípios e práticas que auxiliam
a equipe de projeto a entregar produtos ou serviços de valor
em um ambiente complexo, instável e desafiador
 É o exercício de princípios e práticas ágeis aliados aos
conhecimentos, habilidades e técnicas na elaboração das
atividades de projeto, de forma a diminuir o time-to-market, e
se adequar às mudanças durante o projeto.
 Objetivo
– Garantir que exista um equilíbrio entre demandas de qualidade,
escopo, tempo e custos
Luciana Leal 23 / 61
Gerenciamento Ágil de Projetos
 Valores centrais
– As respostas às mudanças são mais importantes que o
segmento de um plano
– A entrega de produtos está acima da entrega de
documentação
– Priorização da colaboração do cliente sobre a
negociação de contratos
– Os indivíduos e suas interações são mais importantes
que os processos e ferramentas
Luciana Leal 24 / 61
Gerenciamento Ágil de Projetos
 Principais objetivos
– Inovação contínua: a idéia de inovação é associada a um
ambiente cuja cultura estimule o auto-gerenciamento e a
autodisciplina
– Adaptabilidade do produto: os produtos adaptáveis às
novas necessidades do futuro
– Tempos de entrega reduzidos: direcionamento preciso e
capacidade técnica da equipe
– Capacidade de adaptação do processo e das pessoas:
equipe confortável com mudanças, processo leve
– Resultados confiáveis: entrega de produtos que
garantam operação, crescimento e lucratividade da
empresa
Luciana Leal 25 / 61
Técnicas de Gerenciamento Ágil de
Projetos
 Foque nas pessoas
– As pessoas e a maneira como interagem são determinantes
mais importantes para o sucesso de um projeto
 Organize seu projeto em iterações
– Curtos períodos de tempo onde ao seu final chega-se a um
objetivo específico
 Estabeleça marco de entrega final somente se for
realmente necessário
Luciana Leal 26 / 61
Técnicas de Gerenciamento Ágil de
Projetos
 Tenha um plano de projeto de alto nível
– Principais dependências externas, iterações planejadas e
uma estimativa de término (se possível)
 Crie planos de iteração detalhados com base no JIT
(Just In Time)
– Você só pode planejar precisamente com algumas semanas
de antecedência da realização
 Envolva todos da equipe no planejamento
– Planejar as próprias atividades
Luciana Leal 27 / 61
Técnicas de Gerenciamento Ágil de
Projetos
 As pessoas deveriam escolher seu trabalho ao invés
de serem mandadas para fazê-lo
– Organizar o próprio trabalho
 Faça estimativa de coisas pequenas
– É mais fácil fazer a estimativa de um trabalho que levará
apenas um dia do que estimar algo que levará um mês.
 As pessoas deveriam estimar seu próprio trabalho
– As melhores estimativas vêm de baixo para cima e não de
cima para baixo
Luciana Leal 28 / 61
Gerenciamento Ágil de Projetos
 Ambientes onde pode apresentar problemas
– Cultura da documentação
– Dificuldade para aceitar mudanças
– Demora para obtenção da realimentação
– Resistência cultural
Luciana Leal 29 / 61
Gerenciamento Ágil de Projetos
 Críticas
– Dificuldade de manutenção pela falta de documentação
– Efetividade da programação em pares: custo x benefício
– Dificuldade de se ter o cliente no local
– Dificuldade de estabelecer contrato com escopo variável
– Requer colaboração e confiança entre equipe e cliente
Luciana Leal 30 / 61
Abordagem Clássica vs. Abordagem Ágil
Clássica Ágil
Desenvolvedor hábil ágil
Cliente pouco envolvido comprometido
Requisitos conhecidos, estáveis emergentes, mutáveis
Retrabalho caro barato
Planejamento direciona resultados resultados o direcionam
Foco grandes projetos
projetos de natureza exploratória e
inovadores
Objetivo
controlar, em busca de
alcançar o planejado
simplificar processo de
desenvolvimento
Luciana Leal 31 / 61
Abordagem Clássica vs. Abordagem Ágil
 Ciclo de vida ágil é semelhante ao clássico
– Define o que o cliente quer e inicia o projeto
– Planeja o projeto, calculando o esforço
– Executa o plano, construindo a solução
– Monitora resultados e entrega ao cliente
Scrum
Luciana Leal 33 / 61
Scrum
 Uma alternativa de utilizar métodos ágeis na
gerência de projetos
 Pode ser aplicável a qualquer tipo de projeto
 É simples
– Processo, artefatos e regras são poucos e fáceis de
entender
– A simplicidade pode ser decepcionante aos acostumados
com metodologias clássicas
Luciana Leal 34 / 61
Scrum
 Não é um método prescritivo
– Não define previamente o que deve ser feito em cada
situação
– Projetos complexos não permitem prever todos os eventos
 Define um framework e um conjunto de práticas
 Aplica o senso comum
– Combinação de experiência, treinamento, confiança e
inteligência de toda a equipe
– Senso comum em vez do senso de uma única pessoa é
uma das razões do sucesso do Scrum
Luciana Leal 35 / 61
Fases
 Planejamento
 Sprints
– Reuniões Diárias
– Revisão
– Retrospectivas
 Encerramento
Luciana Leal 36 / 61
 Relativamente curto
 Projeto da arquitetura do sistema
 Estimativas de datas e custos
 Criação do backlog
– Participação de clientes e outros departamentos
• Levantamento dos requisitos e atribuição de prioridades
 Definição de equipes e seus líderes
 Definição de pacotes a serem desenvolvidos
Planejamento
Backlog
Luciana Leal 37 / 61
Sprint
 O time recebe uma parte do
backlog para desenvolvimento
– O backlog não sofrerá modificações
durante o Sprint
 Duração de 1 a 4 semanas
 Sempre apresentam um
executável ao final
Luciana Leal 38 / 61
Sprint - Reuniões Diárias
 Cerca de 15 minutos de duração
 Todos respondem às perguntas:
– O que você realizou desde a última reunião?
– Quais problemas você enfrentou?
– Em que você trabalhará até a próxima reunião?
 Benefícios:
– Maior integração entre os membros da equipe
– Rápida solução de problemas
• Promovem o compartilhamento de conhecimento
– Progresso medido continuamente
• Minimização de riscos
Luciana Leal 39 / 61
Sprint - Revisão
 Deve obedecer à data de entrega
– Permitida a diminuição de funcionalidades
 Apresentação do produto ao cliente
– Sugestões de mudanças são incorporadas ao backlog
 Benefícios:
– Apresentar resultados concretos ao cliente
– Integrar e testar uma boa parte do software
– Motivação da equipe
Nova
funcionalidade
Luciana Leal 40 / 61
Encerramento
 Finalização do projeto
 Atividades:
– Testes de integração
– Testes de sistema
– Documentação do usuário
– Preparação de material de treinamento
– Preparação de material de marketing
Luciana Leal 41 / 61
Papéis no Scrum
 Todas as responsabilidades de gerenciamento são divididas
entre três papéis:
– Product Owner
– Scrum Master
– Time
 Para o bom funcionamento do Scrum as pessoas responsáveis
pelo projeto devem ter autoridade para fazer o que for
necessário pelo seu sucesso
 Pessoas não responsáveis não podem interferir no projeto
– Gera aumento de produtividade
– Evita situações constrangedoras para os envolvidos
Luciana Leal 42 / 61
Papéis – Product Owner
 Responsável por apresentar os interesses de
todos os stakeholders
 Define fundamentos iniciais do projeto,
objetivos e planos de release
 Responsável pela lista de requisitos
(Product Backlog)
 Certifica se as atividades com maior valor
para o negócio são desenvolvidas primeiro
– Priorização freqüente das funcionalidades antes
de cada iteração
Luciana Leal 43 / 61
Papéis – Scrum Master
 Responsável pelo sucesso do Scrum
 Ensina o Scrum para os envolvidos com o projeto
 Implementa o Scrum na empresa de forma
adaptada a sua cultura, para continuamente
gerar benefícios
 Certifica se cada pessoa envolvida está
seguindo seus papéis e as regras do Scrum
 Certifica que pessoas não responsáveis não
interfiram no processo
Luciana Leal 44 / 61
Papéis – Time
 Responsável por escolher as funcionalidades a serem
desenvolvidas em cada interação e desenvolvê-las
 O time se auto-gerencia, se auto-organiza
 Todos os membros do time são coletivamente
responsáveis pelo sucesso de cada iteração
Luciana Leal 45 / 61
Regras no Scrum
 O ScrumMaster deve se certificar de que cada
envolvido no projeto siga suas regras
 As regras permitem a execução correta do Scrum
 Mudanças das regras devem se originar do time
– O ScrumMaster deve ser convencido de que todos
envolvidos entenderam suficientemente as regras do
Scrum para o correto discernimento
– Discussões desnecessárias são perda de tempo de
produção da equipe
Luciana Leal 46 / 61
Sprint Planning Meeting
 A reunião de planejamento do Sprint deve ocorrer
dentro de 8 horas com duas partes de 4 horas
 Primeiro seguimento:
– Product Owner deve preparar o Product Backlog antes da
reunião
– Seleção dos itens do Product Backlog que o time se
compromete em torná-los incrementos potencialmente
implementáveis
– Decisão final é do Product Owner
– Stakeholders não devem participar
Luciana Leal 47 / 61
Sprint Planning Meeting
 Segundo seguimento:
– Ocorre imediatamente após o primeiro
– Product Owner deve estar disponível para o que o time faça
perguntas sobre o Product Backlog
– O time deve decidir sozinho como os itens selecionados
serão implementados
– Nenhum outro participante pode fazer perguntas ou
observações nesta parte
– Resultado deste seguimento é o Sprint Backlog
Luciana Leal 48 / 61
Scrum Daily Meeting
 Reunião de no máximo 15 minutos, a menos que o
time seja grande o suficiente para precisar de mais
tempo
 Deve ser feita no mesmo lugar onde o time trabalha
 Resulta em melhores resultados se realizada no
inicio do dia de trabalho
 Todos os membros do time devem participar desta
reunião
Luciana Leal 49 / 61
Scrum Daily Meeting
 ScrumMaster faz as seguintes perguntas para cada
membro do time:
– O que você fez desde a última reunião diária do Scrum
relacionada a este projeto?
– O que você irá fazer desde agora até a próxima reunião
diária do Scrum relacionada a este projeto?
– O que está impedindo você de realizar o seu trabalho o
mais efetivamente possível?
 Os membros devem responder apenas a estas
perguntas para não estender a reunião
Luciana Leal 50 / 61
Sprint
 Não deve ser maior do que 30 dias consecutivos
 Sem considerar outros fatores, este é o tempo
necessário para produzir algo de interesse para o
Product Owner e os stakeholders
 O time se compromete com o Product Backlog
– Não são permitidas modificações nele durante o Sprint
Luciana Leal 51 / 61
Sprint
 Responsabilidades do time durante o Sprint:
– Participar das reuniões diárias do Scrum
– Manter o Sprint Backlog atualizado
– Disponibilizar o Sprint Backlog publicamente
 O time tem o compromisso de implementar todos
os itens selecionados
Luciana Leal 52 / 61
Reunião de Revisão do Sprint
 Reunião de no máximo 4 horas sob responsabilidade do ScrumMaster
 O time não deve gastar mais de 1 hora na preparação desta reunião
 Objetivo:
– Mostrar ao Product Owner e stakeholders as funcionalidades que foram
feitas
 Artefatos não devem ser apresentados, pois não são funcionalidades
 No final da reunião
– Cada stakeholder fala suas impressões e sugere mudanças com suas
respectivas prioridades
– Possíveis modificações no Product Backlog são discutidas entre o
Product Owner e o time
– ScrumMaster anuncia a data e o local da próxima reunião de revisão
do Sprint ao Product Owner e a todos stakeholders
Luciana Leal 53 / 61
Reunião de Retrospectiva do Sprint
 Não deve ser maior do que 3 horas
 Participam desta reunião
– Time, ScrumMaster e, opcionalmente, Product Owner
 Os membros do time devem responder a duas questões:
– O que aconteceu de bom durante o último Sprint?
– O que pode ser melhorado para o próximo Sprint?
 ScrumMaster escreve as respostas e prioriza na ordem que
deseja discutir as potenciais melhorias
 ScrumMaster nesta reunião tem o papel de fazer com que o
time encontre melhores formas de aplicar o Scrum
Considerações
Luciana Leal 55 / 61
Reflexão
 Qual a melhor abordagem de gerenciamento para o
desenvolvimento de software conduzido por metodologias
ágeis?
 Grandes projetos podem ser gerenciados de forma ágil?
– Como é possível?
– É confiável?
 Gerenciamento ágil para qualquer tipo de projeto
– Construção de edifícios, aviões, robôs
• Como é possível?
Luciana Leal 56 / 61
Considerações Finais
 Manifesto ágil
– Pares de alternativas se reforçam
• Processos e ferramentas podem melhor capacitar os
indivíduos e interações
• Documentação ajuda as pessoas a entenderem um software
complexo
• Negociação de contrato pode ser parte integrante da
colaboração do cliente
• Seguir um plano pode ser o melhor modo para responder a
mudança, quando esta for previsível
Luciana Leal 57 / 61
Considerações Finais
 Abordagens possuem pontos positivos e negativos
– Partem de pressupostos diferentes
– Podem coexistir e conviver bem em um mesmo ambiente
• Considerar criteriosamente o ambiente correto
– Necessário buscar o ponto de equilíbrio, avaliando riscos
• Planejamento aperfeiçoa a agilidade
• Agilidade dá eficiência ao planejamento
Luciana Leal 58 / 61
Considerações Finais
 Projetos complexos e com restrições de tempo necessitam de
uma nova abordagem
 Scrum é uma boa solução
– É eficiente quando as regras e os papéis são bem seguidos
– Apesar da sua simplicidade, as pessoas costumam não aceitar
facilmente a nova abordagem
– Há diversos casos de sucesso
 Deve-se considerar as condições da equipe e as características
dos projetos antes de uma migração
Luciana Leal 59 / 61
Referências
 AMBLER, S. Gerenciamento ágil de projetos: Colocando o
desenvolvimento de software em ordem. Mundo PM. out/nov 2006
 ANDERSON, D. J. Agile management for software engineering: Applying
the theory of constraints for business results. New Jersey: Prentice Hall,
2003. 336p.
 AUGUSTINE, S. Managing agile projects. Prentice Hall, 2005. 264p.
 AUGUSTINE, S.; PAYNE, B.; SENCINDIVER, F.; WOODCOCK, S. Agile project
management: Steering from the edges. Communications of the ACM, v.
48, dez. 2005. p. 85-89.
 BECK, K. 2001. AGILE ALLIANCE. Manifesto for agile software
development. Disponível em <http://www.agilemanifesto.org/>. Acesso em
29 nov. 2006.
 CHIN, G. Agile project management: how to succeed in the face of
changing project requirements. New York: Amacon, 2004. 229 p.
 DECARLO, D. Extreme project management: Using leadership, principles,
and tools to deliver value in the face of volatility. California: Jossey-Bass,
2004. 560p.
Luciana Leal 60 / 61
Referências
 DECLARATION OF INTERDEPENDENCE. 2001. Declaration of
interdependence. Disponível em <http://pmdoi.org/>. Acesso em 29 nov.
2006.
 GRIFFITHS, M. Using agile alongside the PMBOK. PMI Global Congress
Proceedings, 2004.
 HIGHSMITH, J. Agile project management: creating innovative products.
Boston: Addison-Wesley, 2004. 312 p .
 KERZNER, H. Project Management: A Systems Approach to Planning,
Scheduling, and Controlling. New Jersey: John Wiley & Sons, 2003. 912p.
 PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE – PMI. PMBOK Guide: Um guia do
conjunto de conhecimentos do gerenciamento de projetos. Pennsylvania:
Project Management Institute, 3. ed., 2004.
 SCHWABER, K. Agile Project Management with Scrum. Microsoft Press,
2004.
 MAGALHÃES, A. O gerenciamento de projetos desenvolvidos à luz das
metodologias ágeis. PMI-MG jun/2006. Disponível em
<http://www.pmimg.org.br/downloads/Palestra-GerenciamentoAgil.pdf>.
Acesso em 29 nov. 2006
Gerenciamento Ágil de Projetos
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Informática
Luciana de Queiroz Leal
(lql@cin.ufpe.br)
Junho/2008
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Seminario Gerenciamento Agil apresentaçã

  • 1. Gerenciamento Ágil de Projetos Luciana de Queiroz Leal (lql@cin.ufpe.br) Universidade Federal de Pernambuco Centro de Informática Junho/2008
  • 2. Luciana Leal 2 / 61 Agenda  Motivação  Mudança de Paradigma  Gerenciamento Ágil de Projetos de Software – Técnicas – Problemas – Críticas – Abordagem Tradicional vs. Abordagem Ágil  Scrum  Considerações Finais  Referências
  • 4. Luciana Leal 4 / 61 Gerenciamento de Projetos  Orientado a processos – Processos bem definidos devem ser impostos para garantir a qualidade do produto  Rígido – Pressupõe que é possível especificar de antemão todos os requisitos do projeto  Preditivo – Cada etapa de desenvolvimento é baseada na etapa anterior, parte do principio de que requisitos são estáveis  Burocrático – Sobrecarrega desenvolvimento, pode comprometer a velocidade do projeto  Possui forte resistência a mudanças
  • 5. Luciana Leal 5 / 61 Gerenciamento de Projetos de Software  Particularidades – Invisibilidade • Progresso não é imediatamente visível – Complexidade – Flexibilidade • Propenso a um alto grau de mudança – Dificuldade de antever suas funcionalidades – Necessidades surgem durante seu desenvolvimento, e vão amadurecendo até a sua implantação  A mudança se torna inevitável
  • 6. Luciana Leal 6 / 61 O que é agilidade?  Agilidade – Rapidez, desembaraço – Qualidade de quem é veloz  Capacidade de responder rapidamente a mudanças – Mudanças de tecnologias, de equipe, de requisitos...  Entregar valor ao cliente quando se lida com imprevisibilidade e dinamismo dos projetos  Problema – Aparenta ser indisciplinado
  • 7. Luciana Leal 7 / 61 Manifesto Ágil  Estamos descobrindo melhores formas de desenvolver software através da nossa própria prática e auxiliando outros. Indivíduos e Iterações Software funcionando Colaboração com cliente Responder a mudanças Processos e Ferramentas Documentação detalhada Negociação de contratos Seguir um plano Valores
  • 8. Luciana Leal 8 / 61 Princípios da agilidade 1. A mais alta prioridade é a satisfação do cliente, por meio da liberação mais rápida e contínua de software de valor. 2. Receba bem as mudanças de requisitos, mesmo em estágios tardios do desenvolvimento. Processos ágeis devem admitir mudanças que trazem vantagens competitivas para o cliente. 3. Libere software freqüentemente (em intervalos de 2 semanas até meses), dando preferência para uma escala de tempo mais curta. 4. Mantenha pessoas ligadas ao negócio (clientes) e desenvolvedores trabalhando juntos a maior parte do tempo do projeto.
  • 9. Luciana Leal 9 / 61 Princípios da agilidade 5. Construa projetos com indivíduos motivados, dê a eles o ambiente e suporte que precisam e confie neles para ter o trabalho realizado. 6. O método mais eficiente e efetivo para repassar informação entre uma equipe de desenvolvimento é pela comunicação face-a-face. 7. Software funcionando é a principal medida de progresso de um projeto de software 8. Processos ágeis promovem desenvolvimento sustentado. Assim, patrocinadores, desenvolvedores e usuários devem ser capazes de manter conversação pacífica indefinidamente.
  • 10. Luciana Leal 10 / 61 Princípios da agilidade 9. A atenção contínua para a excelência técnica e um bom projeto (design) aprimoram a agilidade. 10. Simplicidade - a arte de maximizar a quantidade de trabalho não feito – é essencial, devendo ser assumida em todos os aspectos do projeto. 11. As melhores arquiteturas, requisitos e projetos emergem de equipes auto-organizadas. 12. Em intervalos regulares, as equipes devem refletir sobre como se tornarem mais efetivas, e então refinarem e ajustarem seu comportamento de acordo.
  • 11. Luciana Leal 11 / 61 Signatários do Manifesto  Kent Beck  Mike Beedle  Arie van Bennekum  Alistair Cockburn  Ward Cunningham  Martin Fowler  James Grenning  Jim Highsmith  Ron Jeffries  Jon KernBrian Marick  Robert C. Martin  Steve Mellor  Ken Schwaber  Jeff Sutherland  Dave Thomas  Andrew Hunt  Scott Ambler
  • 12. Luciana Leal 12 / 61 Declaração de Interdependência  Abordagens ágeis e adaptativas para permitir ligar pessoas, projetos e valor “Somos uma comunidade de líderes de projeto que é altamente eficaz entregando resultados.”
  • 13. Luciana Leal 13 / 61 O que significa interdependência?  Que membros de uma equipe de projeto são parte interdependente do tudo e não um grupo de indivíduos desconectados. – Dependem reciprocamente uns dos outros  Que equipes de projeto, seus clientes, seus interessados (stakeholders) também são interdependentes.  Equipes de projeto que não reconhecem esta interdependência raramente tem sucesso.
  • 14. Luciana Leal 14 / 61 Declaração de Interdependência  Para atingir os resultados: – Entregamos resultados confiáveis engajando clientes em iterações freqüentes e propriedade compartilhada. – Esperamos incerteza e a gerenciamos através de iterações, antecipação e adaptação. – Despertamos a criatividade e a inovação através do reconhecimento que indivíduos são a fonte ultima de valor, e criando um ambiente no qual eles possam fazer diferença.
  • 15. Luciana Leal 15 / 61 Declaração de Interdependência  Para atingir os resultados: – Impulsionamos desempenho através de cobrança do grupo por resultados e responsabilidade compartilhada pela efetividade da equipe. – Melhoramos efetividade e a confiabilidade através de estratégias, processos e praticas especificas dependendo da situação.
  • 16. Luciana Leal 16 / 61 Signatários da Declaração  David Anderson  Sanjiv Augustine  Christopher Avery  Alistair Cockburn  Mike Cohn  Doug DeCarlo  Donna Fitzgerald  Jim Highsmith  Ole Jepsen  Lowell Lindstrom  Todd Little  Kent McDonald  Pollyanna Pixton  Preston Smith  Robert Wysocki
  • 18. Luciana Leal 18 / 61 Gerenciamento de Projetos  Projetos gerenciados através de – Especificação detalhada dos requisitos • Auxilia no planejamento • O sistema construído atende a necessidade do cliente? – Abordagem BRUF • Big Requirements Up Front (Grandes requisitos primeiro) • Algumas funcionalidades raramente utilizadas
  • 19. Luciana Leal 19 / 61 Gerenciamento de Projetos  Implicações da abordagem BRUF – Criar um plano de projeto precocemente detalhado no ciclo de vida – Criar precocemente estimativas precisas para o projeto – Usar o processo de mudanças preventivamente
  • 20. Luciana Leal 20 / 61 Quebra de paradigma  Clássico  Ágil Escopo Prazo Custo Qualidade Prazo Custo Qualidade Escopo
  • 21. Gerenciamento Ágil de Projetos de Software
  • 22. Luciana Leal 22 / 61 Gerenciamento Ágil de Projetos  Um conjunto de valores, princípios e práticas que auxiliam a equipe de projeto a entregar produtos ou serviços de valor em um ambiente complexo, instável e desafiador  É o exercício de princípios e práticas ágeis aliados aos conhecimentos, habilidades e técnicas na elaboração das atividades de projeto, de forma a diminuir o time-to-market, e se adequar às mudanças durante o projeto.  Objetivo – Garantir que exista um equilíbrio entre demandas de qualidade, escopo, tempo e custos
  • 23. Luciana Leal 23 / 61 Gerenciamento Ágil de Projetos  Valores centrais – As respostas às mudanças são mais importantes que o segmento de um plano – A entrega de produtos está acima da entrega de documentação – Priorização da colaboração do cliente sobre a negociação de contratos – Os indivíduos e suas interações são mais importantes que os processos e ferramentas
  • 24. Luciana Leal 24 / 61 Gerenciamento Ágil de Projetos  Principais objetivos – Inovação contínua: a idéia de inovação é associada a um ambiente cuja cultura estimule o auto-gerenciamento e a autodisciplina – Adaptabilidade do produto: os produtos adaptáveis às novas necessidades do futuro – Tempos de entrega reduzidos: direcionamento preciso e capacidade técnica da equipe – Capacidade de adaptação do processo e das pessoas: equipe confortável com mudanças, processo leve – Resultados confiáveis: entrega de produtos que garantam operação, crescimento e lucratividade da empresa
  • 25. Luciana Leal 25 / 61 Técnicas de Gerenciamento Ágil de Projetos  Foque nas pessoas – As pessoas e a maneira como interagem são determinantes mais importantes para o sucesso de um projeto  Organize seu projeto em iterações – Curtos períodos de tempo onde ao seu final chega-se a um objetivo específico  Estabeleça marco de entrega final somente se for realmente necessário
  • 26. Luciana Leal 26 / 61 Técnicas de Gerenciamento Ágil de Projetos  Tenha um plano de projeto de alto nível – Principais dependências externas, iterações planejadas e uma estimativa de término (se possível)  Crie planos de iteração detalhados com base no JIT (Just In Time) – Você só pode planejar precisamente com algumas semanas de antecedência da realização  Envolva todos da equipe no planejamento – Planejar as próprias atividades
  • 27. Luciana Leal 27 / 61 Técnicas de Gerenciamento Ágil de Projetos  As pessoas deveriam escolher seu trabalho ao invés de serem mandadas para fazê-lo – Organizar o próprio trabalho  Faça estimativa de coisas pequenas – É mais fácil fazer a estimativa de um trabalho que levará apenas um dia do que estimar algo que levará um mês.  As pessoas deveriam estimar seu próprio trabalho – As melhores estimativas vêm de baixo para cima e não de cima para baixo
  • 28. Luciana Leal 28 / 61 Gerenciamento Ágil de Projetos  Ambientes onde pode apresentar problemas – Cultura da documentação – Dificuldade para aceitar mudanças – Demora para obtenção da realimentação – Resistência cultural
  • 29. Luciana Leal 29 / 61 Gerenciamento Ágil de Projetos  Críticas – Dificuldade de manutenção pela falta de documentação – Efetividade da programação em pares: custo x benefício – Dificuldade de se ter o cliente no local – Dificuldade de estabelecer contrato com escopo variável – Requer colaboração e confiança entre equipe e cliente
  • 30. Luciana Leal 30 / 61 Abordagem Clássica vs. Abordagem Ágil Clássica Ágil Desenvolvedor hábil ágil Cliente pouco envolvido comprometido Requisitos conhecidos, estáveis emergentes, mutáveis Retrabalho caro barato Planejamento direciona resultados resultados o direcionam Foco grandes projetos projetos de natureza exploratória e inovadores Objetivo controlar, em busca de alcançar o planejado simplificar processo de desenvolvimento
  • 31. Luciana Leal 31 / 61 Abordagem Clássica vs. Abordagem Ágil  Ciclo de vida ágil é semelhante ao clássico – Define o que o cliente quer e inicia o projeto – Planeja o projeto, calculando o esforço – Executa o plano, construindo a solução – Monitora resultados e entrega ao cliente
  • 32. Scrum
  • 33. Luciana Leal 33 / 61 Scrum  Uma alternativa de utilizar métodos ágeis na gerência de projetos  Pode ser aplicável a qualquer tipo de projeto  É simples – Processo, artefatos e regras são poucos e fáceis de entender – A simplicidade pode ser decepcionante aos acostumados com metodologias clássicas
  • 34. Luciana Leal 34 / 61 Scrum  Não é um método prescritivo – Não define previamente o que deve ser feito em cada situação – Projetos complexos não permitem prever todos os eventos  Define um framework e um conjunto de práticas  Aplica o senso comum – Combinação de experiência, treinamento, confiança e inteligência de toda a equipe – Senso comum em vez do senso de uma única pessoa é uma das razões do sucesso do Scrum
  • 35. Luciana Leal 35 / 61 Fases  Planejamento  Sprints – Reuniões Diárias – Revisão – Retrospectivas  Encerramento
  • 36. Luciana Leal 36 / 61  Relativamente curto  Projeto da arquitetura do sistema  Estimativas de datas e custos  Criação do backlog – Participação de clientes e outros departamentos • Levantamento dos requisitos e atribuição de prioridades  Definição de equipes e seus líderes  Definição de pacotes a serem desenvolvidos Planejamento Backlog
  • 37. Luciana Leal 37 / 61 Sprint  O time recebe uma parte do backlog para desenvolvimento – O backlog não sofrerá modificações durante o Sprint  Duração de 1 a 4 semanas  Sempre apresentam um executável ao final
  • 38. Luciana Leal 38 / 61 Sprint - Reuniões Diárias  Cerca de 15 minutos de duração  Todos respondem às perguntas: – O que você realizou desde a última reunião? – Quais problemas você enfrentou? – Em que você trabalhará até a próxima reunião?  Benefícios: – Maior integração entre os membros da equipe – Rápida solução de problemas • Promovem o compartilhamento de conhecimento – Progresso medido continuamente • Minimização de riscos
  • 39. Luciana Leal 39 / 61 Sprint - Revisão  Deve obedecer à data de entrega – Permitida a diminuição de funcionalidades  Apresentação do produto ao cliente – Sugestões de mudanças são incorporadas ao backlog  Benefícios: – Apresentar resultados concretos ao cliente – Integrar e testar uma boa parte do software – Motivação da equipe Nova funcionalidade
  • 40. Luciana Leal 40 / 61 Encerramento  Finalização do projeto  Atividades: – Testes de integração – Testes de sistema – Documentação do usuário – Preparação de material de treinamento – Preparação de material de marketing
  • 41. Luciana Leal 41 / 61 Papéis no Scrum  Todas as responsabilidades de gerenciamento são divididas entre três papéis: – Product Owner – Scrum Master – Time  Para o bom funcionamento do Scrum as pessoas responsáveis pelo projeto devem ter autoridade para fazer o que for necessário pelo seu sucesso  Pessoas não responsáveis não podem interferir no projeto – Gera aumento de produtividade – Evita situações constrangedoras para os envolvidos
  • 42. Luciana Leal 42 / 61 Papéis – Product Owner  Responsável por apresentar os interesses de todos os stakeholders  Define fundamentos iniciais do projeto, objetivos e planos de release  Responsável pela lista de requisitos (Product Backlog)  Certifica se as atividades com maior valor para o negócio são desenvolvidas primeiro – Priorização freqüente das funcionalidades antes de cada iteração
  • 43. Luciana Leal 43 / 61 Papéis – Scrum Master  Responsável pelo sucesso do Scrum  Ensina o Scrum para os envolvidos com o projeto  Implementa o Scrum na empresa de forma adaptada a sua cultura, para continuamente gerar benefícios  Certifica se cada pessoa envolvida está seguindo seus papéis e as regras do Scrum  Certifica que pessoas não responsáveis não interfiram no processo
  • 44. Luciana Leal 44 / 61 Papéis – Time  Responsável por escolher as funcionalidades a serem desenvolvidas em cada interação e desenvolvê-las  O time se auto-gerencia, se auto-organiza  Todos os membros do time são coletivamente responsáveis pelo sucesso de cada iteração
  • 45. Luciana Leal 45 / 61 Regras no Scrum  O ScrumMaster deve se certificar de que cada envolvido no projeto siga suas regras  As regras permitem a execução correta do Scrum  Mudanças das regras devem se originar do time – O ScrumMaster deve ser convencido de que todos envolvidos entenderam suficientemente as regras do Scrum para o correto discernimento – Discussões desnecessárias são perda de tempo de produção da equipe
  • 46. Luciana Leal 46 / 61 Sprint Planning Meeting  A reunião de planejamento do Sprint deve ocorrer dentro de 8 horas com duas partes de 4 horas  Primeiro seguimento: – Product Owner deve preparar o Product Backlog antes da reunião – Seleção dos itens do Product Backlog que o time se compromete em torná-los incrementos potencialmente implementáveis – Decisão final é do Product Owner – Stakeholders não devem participar
  • 47. Luciana Leal 47 / 61 Sprint Planning Meeting  Segundo seguimento: – Ocorre imediatamente após o primeiro – Product Owner deve estar disponível para o que o time faça perguntas sobre o Product Backlog – O time deve decidir sozinho como os itens selecionados serão implementados – Nenhum outro participante pode fazer perguntas ou observações nesta parte – Resultado deste seguimento é o Sprint Backlog
  • 48. Luciana Leal 48 / 61 Scrum Daily Meeting  Reunião de no máximo 15 minutos, a menos que o time seja grande o suficiente para precisar de mais tempo  Deve ser feita no mesmo lugar onde o time trabalha  Resulta em melhores resultados se realizada no inicio do dia de trabalho  Todos os membros do time devem participar desta reunião
  • 49. Luciana Leal 49 / 61 Scrum Daily Meeting  ScrumMaster faz as seguintes perguntas para cada membro do time: – O que você fez desde a última reunião diária do Scrum relacionada a este projeto? – O que você irá fazer desde agora até a próxima reunião diária do Scrum relacionada a este projeto? – O que está impedindo você de realizar o seu trabalho o mais efetivamente possível?  Os membros devem responder apenas a estas perguntas para não estender a reunião
  • 50. Luciana Leal 50 / 61 Sprint  Não deve ser maior do que 30 dias consecutivos  Sem considerar outros fatores, este é o tempo necessário para produzir algo de interesse para o Product Owner e os stakeholders  O time se compromete com o Product Backlog – Não são permitidas modificações nele durante o Sprint
  • 51. Luciana Leal 51 / 61 Sprint  Responsabilidades do time durante o Sprint: – Participar das reuniões diárias do Scrum – Manter o Sprint Backlog atualizado – Disponibilizar o Sprint Backlog publicamente  O time tem o compromisso de implementar todos os itens selecionados
  • 52. Luciana Leal 52 / 61 Reunião de Revisão do Sprint  Reunião de no máximo 4 horas sob responsabilidade do ScrumMaster  O time não deve gastar mais de 1 hora na preparação desta reunião  Objetivo: – Mostrar ao Product Owner e stakeholders as funcionalidades que foram feitas  Artefatos não devem ser apresentados, pois não são funcionalidades  No final da reunião – Cada stakeholder fala suas impressões e sugere mudanças com suas respectivas prioridades – Possíveis modificações no Product Backlog são discutidas entre o Product Owner e o time – ScrumMaster anuncia a data e o local da próxima reunião de revisão do Sprint ao Product Owner e a todos stakeholders
  • 53. Luciana Leal 53 / 61 Reunião de Retrospectiva do Sprint  Não deve ser maior do que 3 horas  Participam desta reunião – Time, ScrumMaster e, opcionalmente, Product Owner  Os membros do time devem responder a duas questões: – O que aconteceu de bom durante o último Sprint? – O que pode ser melhorado para o próximo Sprint?  ScrumMaster escreve as respostas e prioriza na ordem que deseja discutir as potenciais melhorias  ScrumMaster nesta reunião tem o papel de fazer com que o time encontre melhores formas de aplicar o Scrum
  • 55. Luciana Leal 55 / 61 Reflexão  Qual a melhor abordagem de gerenciamento para o desenvolvimento de software conduzido por metodologias ágeis?  Grandes projetos podem ser gerenciados de forma ágil? – Como é possível? – É confiável?  Gerenciamento ágil para qualquer tipo de projeto – Construção de edifícios, aviões, robôs • Como é possível?
  • 56. Luciana Leal 56 / 61 Considerações Finais  Manifesto ágil – Pares de alternativas se reforçam • Processos e ferramentas podem melhor capacitar os indivíduos e interações • Documentação ajuda as pessoas a entenderem um software complexo • Negociação de contrato pode ser parte integrante da colaboração do cliente • Seguir um plano pode ser o melhor modo para responder a mudança, quando esta for previsível
  • 57. Luciana Leal 57 / 61 Considerações Finais  Abordagens possuem pontos positivos e negativos – Partem de pressupostos diferentes – Podem coexistir e conviver bem em um mesmo ambiente • Considerar criteriosamente o ambiente correto – Necessário buscar o ponto de equilíbrio, avaliando riscos • Planejamento aperfeiçoa a agilidade • Agilidade dá eficiência ao planejamento
  • 58. Luciana Leal 58 / 61 Considerações Finais  Projetos complexos e com restrições de tempo necessitam de uma nova abordagem  Scrum é uma boa solução – É eficiente quando as regras e os papéis são bem seguidos – Apesar da sua simplicidade, as pessoas costumam não aceitar facilmente a nova abordagem – Há diversos casos de sucesso  Deve-se considerar as condições da equipe e as características dos projetos antes de uma migração
  • 59. Luciana Leal 59 / 61 Referências  AMBLER, S. Gerenciamento ágil de projetos: Colocando o desenvolvimento de software em ordem. Mundo PM. out/nov 2006  ANDERSON, D. J. Agile management for software engineering: Applying the theory of constraints for business results. New Jersey: Prentice Hall, 2003. 336p.  AUGUSTINE, S. Managing agile projects. Prentice Hall, 2005. 264p.  AUGUSTINE, S.; PAYNE, B.; SENCINDIVER, F.; WOODCOCK, S. Agile project management: Steering from the edges. Communications of the ACM, v. 48, dez. 2005. p. 85-89.  BECK, K. 2001. AGILE ALLIANCE. Manifesto for agile software development. Disponível em <http://www.agilemanifesto.org/>. Acesso em 29 nov. 2006.  CHIN, G. Agile project management: how to succeed in the face of changing project requirements. New York: Amacon, 2004. 229 p.  DECARLO, D. Extreme project management: Using leadership, principles, and tools to deliver value in the face of volatility. California: Jossey-Bass, 2004. 560p.
  • 60. Luciana Leal 60 / 61 Referências  DECLARATION OF INTERDEPENDENCE. 2001. Declaration of interdependence. Disponível em <http://pmdoi.org/>. Acesso em 29 nov. 2006.  GRIFFITHS, M. Using agile alongside the PMBOK. PMI Global Congress Proceedings, 2004.  HIGHSMITH, J. Agile project management: creating innovative products. Boston: Addison-Wesley, 2004. 312 p .  KERZNER, H. Project Management: A Systems Approach to Planning, Scheduling, and Controlling. New Jersey: John Wiley & Sons, 2003. 912p.  PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE – PMI. PMBOK Guide: Um guia do conjunto de conhecimentos do gerenciamento de projetos. Pennsylvania: Project Management Institute, 3. ed., 2004.  SCHWABER, K. Agile Project Management with Scrum. Microsoft Press, 2004.  MAGALHÃES, A. O gerenciamento de projetos desenvolvidos à luz das metodologias ágeis. PMI-MG jun/2006. Disponível em <http://www.pmimg.org.br/downloads/Palestra-GerenciamentoAgil.pdf>. Acesso em 29 nov. 2006
  • 61. Gerenciamento Ágil de Projetos Universidade Federal de Pernambuco Centro de Informática Luciana de Queiroz Leal (lql@cin.ufpe.br) Junho/2008 Obrigada!