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Pacto do Varejo Responsável
para a Sustentabilidade
Pacto do Varejo Responsável
para a Sustentabilidade
Na visão do consumidor, uma empresa que recicla seu lixo, é justa com seus
empregados, pratica o comércio justo, entre outras práticas responsáveis,
provavelmente entrega produtos seguros, confiáveis e de boa qualidade.
Os empresários do setor precisam agir para atender as expectativas que crescem
a cada dia e ganhar a confiança de seus clientes e da sociedade. Os varejistas
que conseguirem um bom alinhamento entre suas cadeias de suprimento e
as exigências dos consumidores, reconhecendo as oportunidades para sua
cadeia de valor, terão uma grande chance de se tornarem mais competitivos no
mercado.
Por ter um papel de agente intermediário na cadeia de valor, o varejo pode dar
uma contribuição muito significativa no campo da sustentabilidade. O varejo é
responsável por selecionar produtos para suas prateleiras, promover liquidações,
negociar descontos com o consumidor, oferecer crédito, estabelecer linguagens
próprias para promoções e sugerir a melhor alternativa de compra. As empresas
varejistas podem promover o consumo consciente em sua comunicação e no
ponto de venda, estabelecendo uma relação de confiança entre as etapas de
produção e de consumo.
Consumidores cada vez mais exigentes pressionarão o varejista a fazer “cada
vez mais com menos” e somente os varejistas de visão conseguirão sobreviver e
crescer, uma vez que empresas competitivas deverão ser sinônimo de empresas
sustentáveis.
INTRODUÇÃO/Os consumidores vêm se mostrando céticos em relação aos esforços feitos pelos
varejistas em se tornarem sustentáveis. Eles argumentam que estes esforços
têm sido fragmentados e inconsistentes, e que os varejistas agem apenas por
interesses próprios, em resposta a ameaças de regulamentação e penalidades.
Por outro lado, os consumidores já começaram a entender o poder que têm
ao fazer suas escolhas por um ou outro produto e já cobram dos varejistas a
responsabilidade pelos impactos de produção e comercialização destes
produtos.
Varejo
Responsável
Ser responsável é pensar no futuro, entender que precisamos começar
hoje a construir o mundo em que viverão as gerações futuras, ou seja,
nossosfilhosenetos.OVarejoResponsáveléaquelequebuscaamelhor
maneira de fazer negócios, aquela em que todos saiam ganhando:
a empresa, seus clientes, fornecedores e parceiros, a sociedade, o
planeta. Para isso, é preciso entender características e tendências do
setor, sabendo identificar os relacionamentos mais construtivos e as
práticas mais responsáveis.
Também não devem imaginar que somente as grandes empresas têm
condições de se comprometer com um pacto como este. As ideias e
inspirações contidas nele se aplicam a todos os tamanhos e tipos de negócios
varejistas. Caberá a cada um entender a melhor maneira de contribuir com
a transformação de suas respectivas empresas e do setor, tornando-o mais
responsável com a busca da sustentabilidade em suas ações.
O Pacto do Varejo Responsável para a Sustentabilidade não tem como objetivo
ser um instrumento regulatório e sim tem como meta fornecer diretrizes para
que as empresas consigam obter um crescimento sustentável para o futuro
com base em: manter um comportamento ético, zelar pela qualidade de seus
produtos, serviços e atendimento, oferecendo aos consumidores informações
transparentes, verdadeiras e compreensíveis sobre a origem dos itens que
oferece e seus impactos nos princípios da sustentabilidade.
As empresas que assinarem este pacto se comprometem a comunicar-se com
seus clientes e fornecedores de maneira clara e sustentável, o que significa:
prestar contas à sociedade de seus impactos econômicos, sociais e ambientais,
evidenciando em sua publicidade as qualidades dos produtose serviços que
asseguram a saúde e a segurança do consumidor, implementar condições de
trabalho decente para todos os seus empregados e buscar garantias de que
o mesmo aconteça na cadeia de suprimentos, além de incentivar o consumo
consciente.
E ainda contribuir para a sustentabilidade do país e das regiões que podem
influenciar promovendo, sozinhas ou em parceria com o poder público e/
ou com ONGs, movimentos que visem a melhoria das condições de vida
da sociedade. Oferecendo oportunidades de geração de renda e acesso ao
consumo para as populações mais pobres.
Para orientar e apoiar iniciativas que viabilizem este novo modelo de
negócios, as empresas devem estabelecer um pacto com princípios
fundamentais do varejo responsável, que funcionará como um guia prático
para os varejistas comprometidos com a gestão responsável que conduza
à sustentabilidade. O Pacto do Varejo Responsável para a Sustentabilidade
procura alinhar as estratégias e práticas comerciais com o estabelecimento
de princípios voltados às questões de ética, qualidade, comunicação,
práticas trabalhistas e impactos sócio-ambientais.
O Pacto é uma inspiração para as empresas de varejo que pretendem
seguir o caminho que leva à sustentabilidade do seu negócio. Não se
espera delas comportamento exemplar em todos os 16 princípios do
documento, mas sim a intenção verdadeira de buscar fazer cada vez
melhor. E, quando não for possível praticar o melhor, comunicar os
problemas e as dificuldades com
transparência, para que, junto com
outras empresas que enfrentam
situações parecidas, seja possível
encontrar soluções sustentáveis.
Os varejistas não devem deixar de
assinar o Pacto por considerarem
que não possuem experiências
de sucesso no campo da
sustentabilidade. Ao assumir o
compromisso e inserir os princípios
como intenção e meta na gestão
de suas empresas, eles darão o
primeiro passo para a construção
de uma nova maneira de fazer
negócios.
O Pacto do Varejo Responsável
para a Sustentabilidade
1
com documento que aponte as páginas em que são tratados cada um
dos 16 princípios apresentados no Pacto.
2
ou grupos de indicadores respondidos pela empresa que possam contemplar
os temas tratados, como por exemplo: Indicadores Ethos, relatórios setoriais
(Febraban etc.), questionário do ISE-Bovespa, questionário de clientes
ou fornecedores etc. Também deve ser acompanhada de um documento
que aponte as páginas em que são tratados cada um dos 16 princípios
apresentados no Pacto.
3
elaborada pelo Pacto (anexo 2). Preenchida pela empresa com o máximo
de informações possível, mas de maneira clara e concisa. Não existe
um tamanho mínimo, podendo a resposta a cada princípio variar de
um parágrafo ao número de páginas que a empresa julgar necessário,
possibilitando que ela seja feita por empresas de diferentes portes e
níveis de organização.
Cientes da importância do Pacto e determinadas em propagar
os 16 Princípios do Varejo Sustentável as empresas que
assinarem a Carta de Adesão farão uma apresentação anual
relatando seus progressos relativos aos 16 princípios. Cada
empresa pode escolher uma entre as três formas abaixo
para apresentar seus avanços:
Compromissos das empresas
que aderirem ao pacto do varejo responsável
para a sustentabilidade
Além da apresentação da declaração de progresso de suas ações, que pode ser
feita com a apresentação de um dos três itens citados acima, cada empresa deve
apresentar anualmente uma declaração do executivo responsável, renovando o
compromisso com a Sustentabilidade. Os dois documentos serão entregues até o
dia 30/06 de cada ano. A empresa que assinar o Pacto até 31/12 de um ano deverá
apresentar seus progressos até 30/06 do ano seguinte. Ou seja, as empresas
que aderirem ao Pacto em 2011 devem apresentar um relatório de progresso até
30/06/2012.
No primeiro ano após a assinatura, a empresa deverá relatar seus progressos em
pelo menos três princípios e a cada ano adicionar mais três princípios, até que
no sexto ano a empresa relate os progressos nos 16 princípios. A escolha de que
princípios relatar é da empresa.
A declaração de adesão e o comprometimento de forma explícita a esses princípios
buscam evidenciar o alinhamento entre as ações das empresas e as diretrizes do
Pactoeaindamanteraintegridadedomesmo.Essaadesãosedarácomaassinatura
da carta de adesão (anexo 1) junto com a declaração do executivo responsável,
assumindo o compromisso de desenvolver práticas de gestão sustentáveis
relacionadas aos 16 princípios.
Apresentação do Relatório Anual da Empresa,
Apresentação de quaisquer ferramentas
Declaração de Práticas de Gestão Sustentáveis,
Carta de Adesão
O Pacto do Varejo Responsável
para a Sustentabilidade
As empresas varejistas signatárias deste pacto se comprometem
com os 16 princípios fundamentais do varejo responsável:
1/ Ética nos negócios
Os varejistas devem pautar suas decisões de negócio e suas relações com
as partes interessadas de acordo com valores éticos que garantam que seu
comportamento equilibre os aspectos globais e locais da sustentabilidade.
2/ Procedência dos produtos
Os varejistas devem buscar e oferecer aos consumidores informações
transparentes, verdadeiras e compreensíveis sobre a origem e a produção
dos produtos e serviços que comercializa e seus impactos nos princípios da
sustentabilidade.
3/ Cadeia de suprimentos
Os varejistas devem influenciar a operação de sua cadeia de suprimentos,
especialmente na criação e reforço de condições sociais e institucionais
comprometidas com os princípios da sustentabilidade.
4/ Empregados
Os varejistas devem implementar proteções e garantias de trabalho decente
para todos os seus empregados. Práticas e políticas de pessoal devem
revigorar as relações humanas, trazendo significado para a vida das pessoas
e criando ambientes abertos para a manifestação de opiniões e geração de
idéias.
5/ Operações do negócio
Os varejistas devem atuar dentro da legalidade em todas as etapas e
locais de suas operações, prestando contas à sociedade de seus impactos
econômicos, sociais e ambientais.
6/ Logística
Os varejistas devem estruturar seus processos de compra, transporte,
armazenagem, comercialização e distribuição considerando a minimização
dos impactos sociais, econômicos e ambientais do conjunto das partes
interessadas.
7/ Atributos de qualidade dos produtos e serviços
Os varejistas devem considerar, no repertório de qualidade dos produtos e serviços
comercializados, atributos como durabilidade, simplicidade, acessibilidade, clareza de
informação, impactos econômicos, sociais e ambientais, excelência no atendimento
e reconhecimento às idéias dos consumidores.
8/ Atendimento
Os varejistas devem atender os seus clientes com cortesia e atenção,
procurando compreender as suas necessidades de consumo e orientar as
suas opções de compra conforme os princípios do consumo consciente e
da sustentabilidade, transmitindo essa cultura a todos os empregados, como
importante diferencial do seu negócio.
9/ Marketing
Os varejistas devem adotar estratégias de marketing que atendam às
reais necessidades do consumidor. As campanhas de publicidade devem
evidenciar as qualidades dos produtos e serviços que asseguram a
saúde e a segurança do consumidor, incentivar o consumo consciente e
desestimular o consumo supérfluo e o desperdício.
10/ Consumo Consciente
Os varejistas devem contribuir ativamente para a elevação do grau de
consciência do consumidor quanto à real necessidade de consumo, às
propriedades do que é consumido e à destinação de todos descartes
associados ao consumo.
11/ Crédito responsável
Os varejistas devem contribuir ativamente para educar e estimular a
responsabilidade e a competência do consumidor no uso do crédito como
insumo saudável para sua vida financeira.
Empresa
Executivo Responsável /Nome
Fecomércio-MG
Fundação Dom Cabral
* Após assinatura da empresa e de seu executivo responsável, a Carta de Adesão deve seguir
para o seguinte endereço para recolhimento das assinaturas faltantes e oficialização de adesão
ao Pacto do Varejo Responsável para a Sustentabilidade.
Av.Princesa Diana, 760
Nova lima - MG
CEP: 34000-000
12/ Concorrência
Os varejistas devem promover, como elo entre todos os componentes da
cadeia de suprimentos e o consumo, um ambiente de colaboração com seus
concorrentes, em temas referentes ao interesses e responsabilidades mútuos
e coletivos.
13/ Interatividade com as comunidades
Os varejistas devem liderar, promover ou participar de parcerias com o poder
público e/ou de movimentos articulados com as comunidades, que visem a
melhoria das condições de vida da sociedade.
14/ Mercados inclusivos
Os varejistas devem conhecer os impactos de suas operações e da produção e
consumo dos produtos e serviços que comercializa, na geração de renda e no
acesso ao consumo por parte das populações mais pobres, contribuindo para
a sustentabilidade do país e das regiões que podem influenciar.
15/ Auto-regulação e interatividade com o poder público
Os varejistas devem interagir com o poder público, contribuindo para
o estabelecimento das leis aplicáveis à realização de seus negócios e,
sempre que possível, adiantar-se ao estabelecido pela legislação, auto-
regulando seu comportamento e disseminando essas práticas em seu
setor e em seus locais de influência.
16/ Meio ambiente
Os varejistas devem assumir sua responsabilidade na redução da pegada
social e ecológica da humanidade. Metas radicais e desafiadoras de
contribuição para a melhoria das condições sócio-ambientais devem ser
adotadas e perseguidas.
Carta de Adesão
O Pacto do Varejo Responsável
para a Sustentabilidade*
Declaração de Práticas
de Gestão Sustentáveis.
Princípio 1.
Ética nos negócios
Durante o ano passado (01 de janeiro a 31 de dezembro), quais foram os
avanços e os principais desafios da empresa em relação a este princípio.
Considere o cumprimento de leis e regulamentações, assinatura de códigos
de conduta relativos a sua área de negócio, publicação dos compromissos
éticos por meio de material institucional (da carta de princípios e valores
afixada na parede ao código de conduta formal, divulgado internamente e no
site da empresa), canais sigilosos para denúncia de desvios de conduta de
seus funcionários, repreensão a funcionários que apresentaram desvios de
conduta etc.
Princípio 2.
Procedência dos produtos
Durante o ano passado (01 de janeiro a 31 de dezembro), quais foram os
avanços e os principais desafios da empresa em relação a este princípio.
Considere políticas relativas ao combate à pirataria, sonegação fiscal,
contrabando, adulteração de produtos ou marcas e falsificação de produtos,
disponibilização de informações detalhadas sobre seus produtos (onde e
quando foram produzidos) e serviços aos seus consumidores e clientes,
suspensão da comercialização de algum produto por questões ambientais
ou sociais etc.
Princípio 3.
Cadeia de suprimentos
Duranteoanopassado(01dejaneiroa31dedezembro),quaisforamosavanços
e os principais desafios da empresa em relação a este princípio. Considere
avaliação de critérios socioambientais na contratação de funcionários,
percentual de fornecedores selecionados localmente, desenvolvimento de
fornecedores, apoio a organizações de Comércio Justo etc.
Princípio 4.
Empregados
Durante o ano passado (01 de janeiro a 31 de dezembro), quais foram os
avanços e os principais desafios da empresa em relação a este princípio.
Considere a maneira como os empregados são tratados, políticas e práticas
de valorização dos funcionários, certificação por normas como SA8000,
BS 8800 e OHSAS18001, reclamações trabalhistas, treinamento em
sustentabilidade, política de valorização da diversidade e não-discriminação,
equilíbrio vida pessoal e trabalho etc.
Princípio 5.
Operações do negócio
Durante o ano passado (01 de janeiro a 31 de dezembro), quais foram os
avanços e os principais desafios da empresa em relação a este princípio.
Considere a preocupação da empresa com questões sociais e ambientais
em suas ações diretamente ligadas ao negócio, buscando a minimização do
desperdício e do consumo de recursos e energia, neutralização do carbono
e contribuição para melhorias na comunidade. Se os estabelecimentos/
lojas da empresa são montados com base em princípios sustentáveis,
se a empresa teve denúncias de não-conformidade com regulamentos e
códigos voluntários relacionados aos impactos causados por produtos e
serviços nos últimos três anos, se a empresa envolve, por meio do diálogo
constante, seu público interno, fornecedores, distribuidores, consumidores e
clientes no aperfeiçoamento contínuo dos produtos e serviços, substituindo
componentes, tecnologias e procedimentos para minimizar ou evitar riscos à
saúde e à segurança do consumidor ou cliente, se a empresa já teve produtos
multados pelo não-cumprimento de regulamento referente à informação e
rotulagem etc.	
Princípio 6.
Logística
Durante o ano passado (01 de janeiro a 31 de dezembro), quais foram os
avanços e os principais desafios da empresa em relação a este princípio.
Considere o modelo de entregas dos produtos, o impacto do transporte
de produtos da produção até o consumidor final, como é feita a entrega
dos produtos, a participação em debates e/ou programas que promovem
o desenvolvimento de uma infra-estrutura mais eficaz que cause menos
impacto ambiental e social etc.
Princípio 7.
Atributos de qualidade dos produtos e serviços
Durante o ano passado (01 de janeiro a 31 de dezembro), quais foram os
avanços e os principais desafios da empresa em relação a este princípio.
Considere a preocupação da empresa em oferecer produtos seguros e
de qualidade a seus clientes, o valor investido pela empresa em pesquisa
e desenvolvimento no período com o objetivo de melhorar a qualidade
de seus produtos, se a empresa procura oferecer uma linha de produtos
mais saudáveis a seus clientes, quantas reclamações ela empresa recebeu
relativas à qualidade de seus produtos e serviços.
Princípio 8.
Atendimento
Durante o ano passado (01 de janeiro a 31 de dezembro), quais foram os
avanços e os principais desafios da empresa em relação a este princípio.
Considere a importância que a empresa dá ao atendimento de seus clientes,
se ela oferece a seus empregados, principalmente àqueles responsáveis pelo
atendimento ao público, orientações relativas a direitos humanos, evitando a
discriminação de qualquer pessoa ou grupo com base em raça, cor, religião,
nacionalidade, sexo, idade ou estado civil, se a empresa utiliza as informações
obtidas no serviço de atendimento para melhorar seus produtos e serviços,
se possui serviço de sugestões, desde a caixinha de sugestões até o SAC.
Princípio 9.
Marketing
Durante o ano passado (01 de janeiro a 31 de dezembro), quais foram os
avanços e os principais desafios da empresa em relação a este princípio.
Considere se a publicidade da empresa segue seus valores e princípios, se
empresa teve, no ano passado, alguma campanha ou peça de comunicação
que tenha sido objeto de reclamação de clientes, fornecedores ou
concorrentes.
Princípio 10.
Consumo Consciente
Durante o ano passado (01 de janeiro a 31 de dezembro), quais foram os
avanços e os principais desafios da empresa em relação a este princípio.
Considere se a empresa identifica produtos orgânicos, certificados, além
dos geneticamente modificados, ricos em gordura trans etc., se existe
uma proposta de recuperação de lixo pós-consumo para o consumidor e
se é possível identificar quanto a empresa recuperou de lixo pós-consumo,
por categoria, no último ano, qual foi o valor investido pela empresa em
campanhas de educação para o consumo consciente no ano passado, qual a
porcentagem dos produtos comercializados pela empresa sobre os quais ela
fornece informações nutricionais.
Princípio 11.
Crédito responsável
Durante o ano passado (01 de janeiro a 31 de dezembro), quais foram os
avanços e os principais desafios da empresa em relação a este princípio.
Considere se a empresa realiza campanhas de conscientização sobre o uso
do crédito, se ela possui profissionais treinados responsáveis por fornecer
esclarecimentos para os clientes interessados em realizar operações de
crédito, quanto do valor total comercializado pela empresa no último ano foi
feito através de operações de crédito.
Princípio 12.
Concorrência
Durante o ano passado (01 de janeiro a 31 de dezembro), quais foram os
avanços e os principais desafios da empresa em relação a este princípio.
Considere se a empresa segue as práticas de preço e concorrência comuns
ao mercado, cumpre a legislação e busca um posicionamento leal em
relação a seus concorrentes, assume compromisso público de combate
à concorrência desleal, se a política sobre concorrência desleal abrange
a cadeia produtiva da empresa e se a empresa busca diálogo com a
concorrência para fortalecer seu setor e implementar padrões mínimos de
práticas responsáveis.
Princípio 13.
Interatividade com as comunidades
Durante o ano passado (01 de janeiro a 31 de dezembro), quais foram os
avanços e os principais desafios da empresa em relação a este princípio.
Considere se a empresa participa das discussões de associações de
bairro, recebe reclamações e promove reuniões sistemáticas para informar
lideranças locais sobre providências tomadas em relação a seus impactos na
comunidade, se procura antecipar-se a demandas da comunidade e informá-
la sobre atuais e futuros planos e impactos de suas atividades, participa
da elaboração e implantação de projetos conjuntos com entidades locais,
mantendo parcerias de longo prazo e capacitando lideranças envolvidas,
possui programa social estruturado ou investimento social privado, estimula
o trabalho voluntário de seus empregados em projetos socioambientais em
benefício das comunidades próximas ou da sociedade.
Princípio 14.
Mercados inclusivos
Durante o ano passado (01 de janeiro a 31 de dezembro), quais foram os
avanços e os principais desafios da empresa em relação a este princípio.
Considere se a empresa busca incluir as populações mais pobres de maneira
positiva, oferecendo a elas oportunidades de atuação no mercado, se
promove a participação, em sua cadeia de valor, de empresas pequenas,
que empregam pessoas das camadas mais pobres da população, se busca
oferecer aos menos favorecidos serviços básicos essenciais de melhor
qualidade e com menor preço, oferece vagas sem exigir experiência ou
escolaridade acima do que a função realmente requer, como meio de dar
oportunidade a quem está fora do mercado de trabalho.
Princípio 15.
Auto-regulação e interatividade com o poder público
Durante o ano passado (01 de janeiro a 31 de dezembro), quais foram os
avanços e os principais desafios da empresa em relação a este princípio.
Considere se a empresa estabelece regras claras para o relacionamento
com os governos em seus códigos de conduta ou em conversas com os
funcionários e tem orientações pré-definidas também para o apoio a
candidatos e partidos políticos, se promove campanhas internas e externas
de conscientização política, cidadania e importância do voto, estimula os
empregados a votarem, ainda que isso signifique ausência ou atraso no
trabalho, contribui com o poder público na realização de eventos e atividades
pontuais e/ou apoia financeiramente programas e projetos do poder
público, participa ativamente da elaboração, aperfeiçoamento, execução,
controle e avaliação para o fortalecimento de políticas públicas de interesse
geral, participa de comissões e grupos de trabalho relacionados à defesa e
promoção dos interesses específicos do seu ramo ou setor de negócio.
Princípio 16.
Meio ambiente
Durante o ano passado (01 de janeiro a 31 de dezembro), quais foram os
avanços e os principais desafios da empresa em relação a este princípio.
Considere gastos em proteção e educação ambiental, estudos de impacto
ambiental, certificações ambientais, reciclagem, logística reversa etc.

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Pacto do Varejo Responsável para a Sustentabilidade

  • 1. Pacto do Varejo Responsável para a Sustentabilidade Pacto do Varejo Responsável para a Sustentabilidade
  • 2. Na visão do consumidor, uma empresa que recicla seu lixo, é justa com seus empregados, pratica o comércio justo, entre outras práticas responsáveis, provavelmente entrega produtos seguros, confiáveis e de boa qualidade. Os empresários do setor precisam agir para atender as expectativas que crescem a cada dia e ganhar a confiança de seus clientes e da sociedade. Os varejistas que conseguirem um bom alinhamento entre suas cadeias de suprimento e as exigências dos consumidores, reconhecendo as oportunidades para sua cadeia de valor, terão uma grande chance de se tornarem mais competitivos no mercado. Por ter um papel de agente intermediário na cadeia de valor, o varejo pode dar uma contribuição muito significativa no campo da sustentabilidade. O varejo é responsável por selecionar produtos para suas prateleiras, promover liquidações, negociar descontos com o consumidor, oferecer crédito, estabelecer linguagens próprias para promoções e sugerir a melhor alternativa de compra. As empresas varejistas podem promover o consumo consciente em sua comunicação e no ponto de venda, estabelecendo uma relação de confiança entre as etapas de produção e de consumo. Consumidores cada vez mais exigentes pressionarão o varejista a fazer “cada vez mais com menos” e somente os varejistas de visão conseguirão sobreviver e crescer, uma vez que empresas competitivas deverão ser sinônimo de empresas sustentáveis. INTRODUÇÃO/Os consumidores vêm se mostrando céticos em relação aos esforços feitos pelos varejistas em se tornarem sustentáveis. Eles argumentam que estes esforços têm sido fragmentados e inconsistentes, e que os varejistas agem apenas por interesses próprios, em resposta a ameaças de regulamentação e penalidades. Por outro lado, os consumidores já começaram a entender o poder que têm ao fazer suas escolhas por um ou outro produto e já cobram dos varejistas a responsabilidade pelos impactos de produção e comercialização destes produtos. Varejo Responsável Ser responsável é pensar no futuro, entender que precisamos começar hoje a construir o mundo em que viverão as gerações futuras, ou seja, nossosfilhosenetos.OVarejoResponsáveléaquelequebuscaamelhor maneira de fazer negócios, aquela em que todos saiam ganhando: a empresa, seus clientes, fornecedores e parceiros, a sociedade, o planeta. Para isso, é preciso entender características e tendências do setor, sabendo identificar os relacionamentos mais construtivos e as práticas mais responsáveis.
  • 3. Também não devem imaginar que somente as grandes empresas têm condições de se comprometer com um pacto como este. As ideias e inspirações contidas nele se aplicam a todos os tamanhos e tipos de negócios varejistas. Caberá a cada um entender a melhor maneira de contribuir com a transformação de suas respectivas empresas e do setor, tornando-o mais responsável com a busca da sustentabilidade em suas ações. O Pacto do Varejo Responsável para a Sustentabilidade não tem como objetivo ser um instrumento regulatório e sim tem como meta fornecer diretrizes para que as empresas consigam obter um crescimento sustentável para o futuro com base em: manter um comportamento ético, zelar pela qualidade de seus produtos, serviços e atendimento, oferecendo aos consumidores informações transparentes, verdadeiras e compreensíveis sobre a origem dos itens que oferece e seus impactos nos princípios da sustentabilidade. As empresas que assinarem este pacto se comprometem a comunicar-se com seus clientes e fornecedores de maneira clara e sustentável, o que significa: prestar contas à sociedade de seus impactos econômicos, sociais e ambientais, evidenciando em sua publicidade as qualidades dos produtose serviços que asseguram a saúde e a segurança do consumidor, implementar condições de trabalho decente para todos os seus empregados e buscar garantias de que o mesmo aconteça na cadeia de suprimentos, além de incentivar o consumo consciente. E ainda contribuir para a sustentabilidade do país e das regiões que podem influenciar promovendo, sozinhas ou em parceria com o poder público e/ ou com ONGs, movimentos que visem a melhoria das condições de vida da sociedade. Oferecendo oportunidades de geração de renda e acesso ao consumo para as populações mais pobres. Para orientar e apoiar iniciativas que viabilizem este novo modelo de negócios, as empresas devem estabelecer um pacto com princípios fundamentais do varejo responsável, que funcionará como um guia prático para os varejistas comprometidos com a gestão responsável que conduza à sustentabilidade. O Pacto do Varejo Responsável para a Sustentabilidade procura alinhar as estratégias e práticas comerciais com o estabelecimento de princípios voltados às questões de ética, qualidade, comunicação, práticas trabalhistas e impactos sócio-ambientais. O Pacto é uma inspiração para as empresas de varejo que pretendem seguir o caminho que leva à sustentabilidade do seu negócio. Não se espera delas comportamento exemplar em todos os 16 princípios do documento, mas sim a intenção verdadeira de buscar fazer cada vez melhor. E, quando não for possível praticar o melhor, comunicar os problemas e as dificuldades com transparência, para que, junto com outras empresas que enfrentam situações parecidas, seja possível encontrar soluções sustentáveis. Os varejistas não devem deixar de assinar o Pacto por considerarem que não possuem experiências de sucesso no campo da sustentabilidade. Ao assumir o compromisso e inserir os princípios como intenção e meta na gestão de suas empresas, eles darão o primeiro passo para a construção de uma nova maneira de fazer negócios. O Pacto do Varejo Responsável para a Sustentabilidade
  • 4. 1 com documento que aponte as páginas em que são tratados cada um dos 16 princípios apresentados no Pacto. 2 ou grupos de indicadores respondidos pela empresa que possam contemplar os temas tratados, como por exemplo: Indicadores Ethos, relatórios setoriais (Febraban etc.), questionário do ISE-Bovespa, questionário de clientes ou fornecedores etc. Também deve ser acompanhada de um documento que aponte as páginas em que são tratados cada um dos 16 princípios apresentados no Pacto. 3 elaborada pelo Pacto (anexo 2). Preenchida pela empresa com o máximo de informações possível, mas de maneira clara e concisa. Não existe um tamanho mínimo, podendo a resposta a cada princípio variar de um parágrafo ao número de páginas que a empresa julgar necessário, possibilitando que ela seja feita por empresas de diferentes portes e níveis de organização. Cientes da importância do Pacto e determinadas em propagar os 16 Princípios do Varejo Sustentável as empresas que assinarem a Carta de Adesão farão uma apresentação anual relatando seus progressos relativos aos 16 princípios. Cada empresa pode escolher uma entre as três formas abaixo para apresentar seus avanços: Compromissos das empresas que aderirem ao pacto do varejo responsável para a sustentabilidade Além da apresentação da declaração de progresso de suas ações, que pode ser feita com a apresentação de um dos três itens citados acima, cada empresa deve apresentar anualmente uma declaração do executivo responsável, renovando o compromisso com a Sustentabilidade. Os dois documentos serão entregues até o dia 30/06 de cada ano. A empresa que assinar o Pacto até 31/12 de um ano deverá apresentar seus progressos até 30/06 do ano seguinte. Ou seja, as empresas que aderirem ao Pacto em 2011 devem apresentar um relatório de progresso até 30/06/2012. No primeiro ano após a assinatura, a empresa deverá relatar seus progressos em pelo menos três princípios e a cada ano adicionar mais três princípios, até que no sexto ano a empresa relate os progressos nos 16 princípios. A escolha de que princípios relatar é da empresa. A declaração de adesão e o comprometimento de forma explícita a esses princípios buscam evidenciar o alinhamento entre as ações das empresas e as diretrizes do Pactoeaindamanteraintegridadedomesmo.Essaadesãosedarácomaassinatura da carta de adesão (anexo 1) junto com a declaração do executivo responsável, assumindo o compromisso de desenvolver práticas de gestão sustentáveis relacionadas aos 16 princípios. Apresentação do Relatório Anual da Empresa, Apresentação de quaisquer ferramentas Declaração de Práticas de Gestão Sustentáveis,
  • 5. Carta de Adesão O Pacto do Varejo Responsável para a Sustentabilidade As empresas varejistas signatárias deste pacto se comprometem com os 16 princípios fundamentais do varejo responsável: 1/ Ética nos negócios Os varejistas devem pautar suas decisões de negócio e suas relações com as partes interessadas de acordo com valores éticos que garantam que seu comportamento equilibre os aspectos globais e locais da sustentabilidade. 2/ Procedência dos produtos Os varejistas devem buscar e oferecer aos consumidores informações transparentes, verdadeiras e compreensíveis sobre a origem e a produção dos produtos e serviços que comercializa e seus impactos nos princípios da sustentabilidade. 3/ Cadeia de suprimentos Os varejistas devem influenciar a operação de sua cadeia de suprimentos, especialmente na criação e reforço de condições sociais e institucionais comprometidas com os princípios da sustentabilidade. 4/ Empregados Os varejistas devem implementar proteções e garantias de trabalho decente para todos os seus empregados. Práticas e políticas de pessoal devem revigorar as relações humanas, trazendo significado para a vida das pessoas e criando ambientes abertos para a manifestação de opiniões e geração de idéias. 5/ Operações do negócio Os varejistas devem atuar dentro da legalidade em todas as etapas e locais de suas operações, prestando contas à sociedade de seus impactos econômicos, sociais e ambientais. 6/ Logística Os varejistas devem estruturar seus processos de compra, transporte, armazenagem, comercialização e distribuição considerando a minimização dos impactos sociais, econômicos e ambientais do conjunto das partes interessadas. 7/ Atributos de qualidade dos produtos e serviços Os varejistas devem considerar, no repertório de qualidade dos produtos e serviços comercializados, atributos como durabilidade, simplicidade, acessibilidade, clareza de informação, impactos econômicos, sociais e ambientais, excelência no atendimento e reconhecimento às idéias dos consumidores. 8/ Atendimento Os varejistas devem atender os seus clientes com cortesia e atenção, procurando compreender as suas necessidades de consumo e orientar as suas opções de compra conforme os princípios do consumo consciente e da sustentabilidade, transmitindo essa cultura a todos os empregados, como importante diferencial do seu negócio. 9/ Marketing Os varejistas devem adotar estratégias de marketing que atendam às reais necessidades do consumidor. As campanhas de publicidade devem evidenciar as qualidades dos produtos e serviços que asseguram a saúde e a segurança do consumidor, incentivar o consumo consciente e desestimular o consumo supérfluo e o desperdício. 10/ Consumo Consciente Os varejistas devem contribuir ativamente para a elevação do grau de consciência do consumidor quanto à real necessidade de consumo, às propriedades do que é consumido e à destinação de todos descartes associados ao consumo. 11/ Crédito responsável Os varejistas devem contribuir ativamente para educar e estimular a responsabilidade e a competência do consumidor no uso do crédito como insumo saudável para sua vida financeira.
  • 6. Empresa Executivo Responsável /Nome Fecomércio-MG Fundação Dom Cabral * Após assinatura da empresa e de seu executivo responsável, a Carta de Adesão deve seguir para o seguinte endereço para recolhimento das assinaturas faltantes e oficialização de adesão ao Pacto do Varejo Responsável para a Sustentabilidade. Av.Princesa Diana, 760 Nova lima - MG CEP: 34000-000 12/ Concorrência Os varejistas devem promover, como elo entre todos os componentes da cadeia de suprimentos e o consumo, um ambiente de colaboração com seus concorrentes, em temas referentes ao interesses e responsabilidades mútuos e coletivos. 13/ Interatividade com as comunidades Os varejistas devem liderar, promover ou participar de parcerias com o poder público e/ou de movimentos articulados com as comunidades, que visem a melhoria das condições de vida da sociedade. 14/ Mercados inclusivos Os varejistas devem conhecer os impactos de suas operações e da produção e consumo dos produtos e serviços que comercializa, na geração de renda e no acesso ao consumo por parte das populações mais pobres, contribuindo para a sustentabilidade do país e das regiões que podem influenciar. 15/ Auto-regulação e interatividade com o poder público Os varejistas devem interagir com o poder público, contribuindo para o estabelecimento das leis aplicáveis à realização de seus negócios e, sempre que possível, adiantar-se ao estabelecido pela legislação, auto- regulando seu comportamento e disseminando essas práticas em seu setor e em seus locais de influência. 16/ Meio ambiente Os varejistas devem assumir sua responsabilidade na redução da pegada social e ecológica da humanidade. Metas radicais e desafiadoras de contribuição para a melhoria das condições sócio-ambientais devem ser adotadas e perseguidas. Carta de Adesão O Pacto do Varejo Responsável para a Sustentabilidade*
  • 7. Declaração de Práticas de Gestão Sustentáveis. Princípio 1. Ética nos negócios Durante o ano passado (01 de janeiro a 31 de dezembro), quais foram os avanços e os principais desafios da empresa em relação a este princípio. Considere o cumprimento de leis e regulamentações, assinatura de códigos de conduta relativos a sua área de negócio, publicação dos compromissos éticos por meio de material institucional (da carta de princípios e valores afixada na parede ao código de conduta formal, divulgado internamente e no site da empresa), canais sigilosos para denúncia de desvios de conduta de seus funcionários, repreensão a funcionários que apresentaram desvios de conduta etc. Princípio 2. Procedência dos produtos Durante o ano passado (01 de janeiro a 31 de dezembro), quais foram os avanços e os principais desafios da empresa em relação a este princípio. Considere políticas relativas ao combate à pirataria, sonegação fiscal, contrabando, adulteração de produtos ou marcas e falsificação de produtos, disponibilização de informações detalhadas sobre seus produtos (onde e quando foram produzidos) e serviços aos seus consumidores e clientes, suspensão da comercialização de algum produto por questões ambientais ou sociais etc. Princípio 3. Cadeia de suprimentos Duranteoanopassado(01dejaneiroa31dedezembro),quaisforamosavanços e os principais desafios da empresa em relação a este princípio. Considere avaliação de critérios socioambientais na contratação de funcionários, percentual de fornecedores selecionados localmente, desenvolvimento de fornecedores, apoio a organizações de Comércio Justo etc.
  • 8. Princípio 4. Empregados Durante o ano passado (01 de janeiro a 31 de dezembro), quais foram os avanços e os principais desafios da empresa em relação a este princípio. Considere a maneira como os empregados são tratados, políticas e práticas de valorização dos funcionários, certificação por normas como SA8000, BS 8800 e OHSAS18001, reclamações trabalhistas, treinamento em sustentabilidade, política de valorização da diversidade e não-discriminação, equilíbrio vida pessoal e trabalho etc. Princípio 5. Operações do negócio Durante o ano passado (01 de janeiro a 31 de dezembro), quais foram os avanços e os principais desafios da empresa em relação a este princípio. Considere a preocupação da empresa com questões sociais e ambientais em suas ações diretamente ligadas ao negócio, buscando a minimização do desperdício e do consumo de recursos e energia, neutralização do carbono e contribuição para melhorias na comunidade. Se os estabelecimentos/ lojas da empresa são montados com base em princípios sustentáveis, se a empresa teve denúncias de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados aos impactos causados por produtos e serviços nos últimos três anos, se a empresa envolve, por meio do diálogo constante, seu público interno, fornecedores, distribuidores, consumidores e clientes no aperfeiçoamento contínuo dos produtos e serviços, substituindo componentes, tecnologias e procedimentos para minimizar ou evitar riscos à saúde e à segurança do consumidor ou cliente, se a empresa já teve produtos multados pelo não-cumprimento de regulamento referente à informação e rotulagem etc. Princípio 6. Logística Durante o ano passado (01 de janeiro a 31 de dezembro), quais foram os avanços e os principais desafios da empresa em relação a este princípio. Considere o modelo de entregas dos produtos, o impacto do transporte de produtos da produção até o consumidor final, como é feita a entrega dos produtos, a participação em debates e/ou programas que promovem o desenvolvimento de uma infra-estrutura mais eficaz que cause menos impacto ambiental e social etc. Princípio 7. Atributos de qualidade dos produtos e serviços Durante o ano passado (01 de janeiro a 31 de dezembro), quais foram os avanços e os principais desafios da empresa em relação a este princípio. Considere a preocupação da empresa em oferecer produtos seguros e de qualidade a seus clientes, o valor investido pela empresa em pesquisa e desenvolvimento no período com o objetivo de melhorar a qualidade de seus produtos, se a empresa procura oferecer uma linha de produtos mais saudáveis a seus clientes, quantas reclamações ela empresa recebeu relativas à qualidade de seus produtos e serviços. Princípio 8. Atendimento Durante o ano passado (01 de janeiro a 31 de dezembro), quais foram os avanços e os principais desafios da empresa em relação a este princípio. Considere a importância que a empresa dá ao atendimento de seus clientes, se ela oferece a seus empregados, principalmente àqueles responsáveis pelo atendimento ao público, orientações relativas a direitos humanos, evitando a discriminação de qualquer pessoa ou grupo com base em raça, cor, religião, nacionalidade, sexo, idade ou estado civil, se a empresa utiliza as informações obtidas no serviço de atendimento para melhorar seus produtos e serviços, se possui serviço de sugestões, desde a caixinha de sugestões até o SAC.
  • 9. Princípio 9. Marketing Durante o ano passado (01 de janeiro a 31 de dezembro), quais foram os avanços e os principais desafios da empresa em relação a este princípio. Considere se a publicidade da empresa segue seus valores e princípios, se empresa teve, no ano passado, alguma campanha ou peça de comunicação que tenha sido objeto de reclamação de clientes, fornecedores ou concorrentes. Princípio 10. Consumo Consciente Durante o ano passado (01 de janeiro a 31 de dezembro), quais foram os avanços e os principais desafios da empresa em relação a este princípio. Considere se a empresa identifica produtos orgânicos, certificados, além dos geneticamente modificados, ricos em gordura trans etc., se existe uma proposta de recuperação de lixo pós-consumo para o consumidor e se é possível identificar quanto a empresa recuperou de lixo pós-consumo, por categoria, no último ano, qual foi o valor investido pela empresa em campanhas de educação para o consumo consciente no ano passado, qual a porcentagem dos produtos comercializados pela empresa sobre os quais ela fornece informações nutricionais. Princípio 11. Crédito responsável Durante o ano passado (01 de janeiro a 31 de dezembro), quais foram os avanços e os principais desafios da empresa em relação a este princípio. Considere se a empresa realiza campanhas de conscientização sobre o uso do crédito, se ela possui profissionais treinados responsáveis por fornecer esclarecimentos para os clientes interessados em realizar operações de crédito, quanto do valor total comercializado pela empresa no último ano foi feito através de operações de crédito. Princípio 12. Concorrência Durante o ano passado (01 de janeiro a 31 de dezembro), quais foram os avanços e os principais desafios da empresa em relação a este princípio. Considere se a empresa segue as práticas de preço e concorrência comuns ao mercado, cumpre a legislação e busca um posicionamento leal em relação a seus concorrentes, assume compromisso público de combate à concorrência desleal, se a política sobre concorrência desleal abrange a cadeia produtiva da empresa e se a empresa busca diálogo com a concorrência para fortalecer seu setor e implementar padrões mínimos de práticas responsáveis. Princípio 13. Interatividade com as comunidades Durante o ano passado (01 de janeiro a 31 de dezembro), quais foram os avanços e os principais desafios da empresa em relação a este princípio. Considere se a empresa participa das discussões de associações de bairro, recebe reclamações e promove reuniões sistemáticas para informar lideranças locais sobre providências tomadas em relação a seus impactos na comunidade, se procura antecipar-se a demandas da comunidade e informá- la sobre atuais e futuros planos e impactos de suas atividades, participa da elaboração e implantação de projetos conjuntos com entidades locais, mantendo parcerias de longo prazo e capacitando lideranças envolvidas, possui programa social estruturado ou investimento social privado, estimula o trabalho voluntário de seus empregados em projetos socioambientais em benefício das comunidades próximas ou da sociedade.
  • 10. Princípio 14. Mercados inclusivos Durante o ano passado (01 de janeiro a 31 de dezembro), quais foram os avanços e os principais desafios da empresa em relação a este princípio. Considere se a empresa busca incluir as populações mais pobres de maneira positiva, oferecendo a elas oportunidades de atuação no mercado, se promove a participação, em sua cadeia de valor, de empresas pequenas, que empregam pessoas das camadas mais pobres da população, se busca oferecer aos menos favorecidos serviços básicos essenciais de melhor qualidade e com menor preço, oferece vagas sem exigir experiência ou escolaridade acima do que a função realmente requer, como meio de dar oportunidade a quem está fora do mercado de trabalho. Princípio 15. Auto-regulação e interatividade com o poder público Durante o ano passado (01 de janeiro a 31 de dezembro), quais foram os avanços e os principais desafios da empresa em relação a este princípio. Considere se a empresa estabelece regras claras para o relacionamento com os governos em seus códigos de conduta ou em conversas com os funcionários e tem orientações pré-definidas também para o apoio a candidatos e partidos políticos, se promove campanhas internas e externas de conscientização política, cidadania e importância do voto, estimula os empregados a votarem, ainda que isso signifique ausência ou atraso no trabalho, contribui com o poder público na realização de eventos e atividades pontuais e/ou apoia financeiramente programas e projetos do poder público, participa ativamente da elaboração, aperfeiçoamento, execução, controle e avaliação para o fortalecimento de políticas públicas de interesse geral, participa de comissões e grupos de trabalho relacionados à defesa e promoção dos interesses específicos do seu ramo ou setor de negócio. Princípio 16. Meio ambiente Durante o ano passado (01 de janeiro a 31 de dezembro), quais foram os avanços e os principais desafios da empresa em relação a este princípio. Considere gastos em proteção e educação ambiental, estudos de impacto ambiental, certificações ambientais, reciclagem, logística reversa etc.