SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 65
PROF. DR. SILVIO REINOD COSTA

      CENTRO UNIVERSITÁRIO “BARÃO DE MAUÁ”
             Ribeirão Preto – São Paulo
Ferdinand de Saussure (*Genebra
(Suíça), 26 de novembro de 1857 – †
Morges (Suíça), 22 de fevereiro de 1913).

 Foi um linguista e filósofo suíço, cujas
elaborações teóricas propiciaram o
desenvolvimento       da      Linguística
enquanto ciência autônoma.

                                        2
O pensamento de Saussure exerceu
grande influência sobre o campo da
Teoria da Literatura e dos Estudos
Culturais.

Entendia a Linguística como um ramo da
ciência mais geral dos signos, que ele
propôs fosse chamada de SEMIOLOGIA.
                                     3
Graças aos seus estudos e ao trabalho de
Leonard Bloomfield, a Linguística
adquiriu autonomia, objeto e métodos
próprios. Seus conceitos serviram de base
para o desenvolvimento do Estruturalis-
mo no século XX.

                                        4
Filho de um eminente naturalista, foi
introduzido aos estudos linguísticos pelo
filólogo e amigo da família, Adolphe
Pictet. Estudou Física e Química, mas
continuou fazendo cursos de gramática
grega e latina.

                                        5
Por fim, Saussure convenceu-se de que
sua carreira estava nos estudos da
linguagem e ingressou na Sociedade
Linguística de Paris.

 Estudou língua europeias em Leipzig e aos
vinte anos publicou uma dissertação sobre o
sistema primitivo nas vogais nas língua
indoeuropeias, a qual foi muito bem aceita.
                                          6
1879: “Mémoire sur le primitif système
des voyelles dans les langues indo-
européenes”.

 Apesar da orientação atomística própria
da corrente neogramática, Saussure inova
em sua Mémoire situando o problema da
reconstituição fonética do indoeuropeu
sob uma perspectiva sistemática.
                                       7
8
1880: Tese de Doutoramento de
Saussure:“De l empoi du génitif absolu
en sanskrit”.

  Saussure defendeu sua Tese de
Doutoramento em Berlim e retornou a
Paris, onde passou a ensinar Sânscrito,
Gótico e Alto Alemão e depois Filologia
Indoeuropeia.
                                      9
DE L´EMPLOI DU
GÉNITIF ABSOLU EN
SANSKRIT, publicado
em Genebra, em 1881
                  10
Retornou a Genebra, onde lecionou
sânscrito e linguística histórica em geral.


   Além de artigos de Gramática
Comparada, infelizmente nada mais nos
legou em vida o genial mestre genebrino.

                                          11
Entre 1907 e 1910, Saussure ministrou três
cursos sobre linguística na Universidade de
Genebra. Em 1916, três anos após sua
morte, dois de seus alunos, Charles Bally e
Albert Sechehaye, com a colaboração de A.
Ridlinger, compilaram as anotações de
alunos que compareceram a estes cursos e
editaram o Curso de Linguística Geral, livro
seminal da ciência linguística.
                                           12
Paralelamente ao trabalho teórico reunido no
Curso, Saussure também realizou, entre 1906 e
1909, outro estudo que é comumente chamado de Os
anagramas de Saussure. Nesse trabalho, o mestre
genebrino perscrutou um corpus de poemas clássicos
para tentar provar a existência de um mecanismo de
composição poética baseado na análise fônica das
palavras; mecanismo este formado pelo anagrama e
pelo hipograma. O hipograma (palavra-tema) é o
nome de um deus ou de um herói diluído
foneticamente no poema. O anagrama, por sua vez, é
o processo que propicia a diluição do hipograma nos
versos.
                                                 13
FERDINAND DE SAUSSURE
      (* 1857 - † 1913)
                          14
15
Para Saussure, o signo é a “a união do sentido e
da imagem acústica”.

 O que Saussure chama de “sentido” é a mesma
coisa    que conceito ou ideia, isto é, a
representação mental de um objeto ou realidade
social em que nos situamos, representação essa
condicionada,      plasmada     pela     formação
sociocultural que nos cerca desde o berço.
                                              16
Em outras palavras, para Saussure, conceito é
sinônimo de significado, algo como a parte
espiritual     da   palavra,    sua    contraparte
inteligível, em oposição ao significante, que é sua
parte sensível [= material].



                                                17
18
19
20
21
O laço que une o significante ao significado
 é arbitrário ou então, visto que
 entendemos por signo o total resultante
 da associação de um significante com um
 significado,   podemos       dizer     mais
 simplesmente: o signo linguístico é
 arbitrário.

                                           22
Assim, a ideia de "mar" não está ligada por relação
 alguma interior à sequência de sons m-a-r que
 lhe serve de significante: poderia ser
 representada igualmente bem por outra
 sequência, não importa qual; como prova, temos
 as diferenças entre as línguas e a própria
 existência de línguas diferentes: o significado da
 palavra francesa boeuf ("boi") tem por
 significante b-ö-f de um lado da fronteira franco-
 germânica, e o-k-s (Ochs) do outro.
                                                 23
24
O significante, sendo de natureza auditiva,
desenvolve-se no tempo, unicamente, e
tem as características que toma do tempo:
a) representa uma extensão, e b) essa
extensão é mensurável numa só
dimensão: é uma linha.

                                         25
Este princípio é evidente, mas parece que
 sempre se negligenciou enunciá-lo, sem
 dúvida      porque     foi    considerado
 demasiadamente simples; todavia, ele é
 fundamental e suas consequências são
 incalculáveis; sua importância é igual à da
 primeira lei. Todo o mecanismo da língua
 depende dele.
                                          26
Por oposição aos significantes visuais (sinais
 marítimos etc.), que podem oferecer
 complicações      simultâneas    em      várias
 dimensões, os significantes acústicos dispõem
 apenas da linha do tempo; seus elementos se
 apresentam um após outro; formam uma
 cadeia. Esse caráter aparece imediatamente
 quando os representamos pela escrita e
 substituímos a sucessão do tempo pela linha
 espacial dos signos gráficos.                27
Em certos casos, isso não aparece com
destaque. Se, por exemplo, acentuo uma
sílaba, parece que acumulo num só ponto
elementos significativos diferentes. Mas
trata-se de uma ilusão: a sílaba e seu
acento constituem apenas um ato
fonatório; não existe dualidade no interior
desse ato, mas somente oposições
diferentes com o que se acha a seu lado.
                                         28
A doutrina de Saussure baseia-se numa
série de pares de distinções, atribuídas
por George Mounin (1973:54) à sua
“mania dicotômica”.

“A linguagem é redutível a cinco ou seis
dualidades ou pares de coisas”. (Saussure)

                                         29
“(...) o fenômeno linguístico
apresenta perpetuamente duas
faces, que se corresponde e das
quais uma não vale senão pela
outra.” (Saussure, CLG, 15)

                              30
Esta é sua dicotomia básica
e,     juntamente     com      o   par
sincronia/diacronia, constitui uma das
mais fecundas.

     Fundamentada          na    oposição
social/individual, revelou-se com o tempo
extremamente profícua.
                                        31
O que é fato da língua (langue) está no campo
social; o que é fato da fala ou discurso (parole)
está no campo individual. Repousando sua
dicotomia na Sociologia, ciência nascente e já
de grande prestígio então, Saussure (p. 16)
afirma e adverte ao mesmo tempo: “a
linguagem tem um lado individual e um lado
social, sendo impossível conceber um sem o
outro”.
                                                32
 A língua como acervo linguístico:

A língua é uma realidade psíquica formada de
 significados e imagens acústicas; “constitui-se
 num sistema de signos, onde, de essencial, só
 existe a união do sentido e da imagem
 acústica, onde as duas partes do signo são
 igualmente psíquicas” (p.23); é “um tesouro
 depositado pela prática da fala em todos os
 indivíduos      pertencentes     à     mesma
 comunidade, um sistema
                                               33
gramatical que existe virtualmente em cada
cérebro ou, mais exatamente, nos cérebros
dum conjunto de indivíduos” (p. 21); a língua
é “uma soma de sinais depositados em cada
cérebro, mais ou menos como um dicionário
cujos exemplares, todos idênticos, fossem
repartidos entre os indivíduos” (p. 27)

                                            34
A língua, como acervo linguístico, é “o
 conjunto de hábitos linguísticos que
 permitem a uma pessoa compreender e
 fazer-se compreender” (p. 92) e “as
 associações ratificadas pelo consentimen-
 to coletivo, e cujo conjunto constitui a
 língua, são realidades que têm sua sede
 no cérebro” (p. 23)
                                         35
 A língua como instituição social:

Saussure considera que a língua “não está
 completa em nenhum indivíduo, e só na
 massa ela existe de modo completo” (p.
 21), por isso, ela é, ao mesmo
 tempo, realidade psíquica e instituição
 social.
                                        36
Para Saussure, a língua “é, ao mesmo
 tempo, um produto social da faculdade da
 linguagem e um conjunto de convenções
 necessárias, adotadas pelo corpo social para
 permitir o exercício dessa faculdade nos
 indivíduos” (p. 17); “é a parte social da
 linguagem, exterior ao indivíduo, que, por si
 só, não pode nem criá-la nem modificá-la; ela
 não existe senão em virtude de uma espécie
 de contrato social estabelecido entre os
 membros da comunidade” (p. 22)
                                             37
 A língua como realidade sistemática e
 funcional – conteúdo mais importante do
 conceito saussureano sobre língua:

A língua é, antes de tudo, “um sistema de
 signos distintos correspondentes a ideias
 distintas” (p. 18); é um código, um sistema
 onde, “de essencial, só existe a união do
 sentido e da imagem acústica” (p. 23).
                                          38
Saussure vê a língua como um objeto de
 “natureza homogênea” (p. 23) e
 que, portanto, se enquadra perfeitamente
 na sua definição basilar: “a língua é um
 sistema de signos que exprimem ideias”
 (p. 24)

                                        39
A fala, ao contrário da língua, por se
 constituir de atos individuais, torna-se
 múltipla, imprevisível, irredutível a uma
 pausa sistemática. Os atos linguísticos
 individuais são ilimitados, não formam
 um sistema. Os atos linguísticos
 sociais, bem diferentemente, formam um
 sistema,     pela    própria      natureza
 homogênea.                               40
Ora, a Linguística como ciência só pode
 estudar         aquilo        que       é
 recorrente, constante, sistemático. Os
 elementos da língua podem ser, quando
 muito, variáveis, mas jamais apresentam a
 inconstância,     a     irreverência,   a
 heterogeneidade característica da fala, a
 qual, por isso mesmo, não se presta a um
 estudo sistemático.                    41
LÍNGUA       X     FALA:

. social             . individual
. homogênea          . heterogênea
. sistemática        . assistemática
. abstrata           . concreta
. constante           . variável
. duradoura           . momentânea
. conservadora       . Inovadora
. virtual            . real
                                       42
LÍNGUA            X     FALA:

. permanente            . ocasional
. supraindividual       . Individual
. essencial             . acidental
. psíquica              . psicofísica
. instituição            . práxis (ação)
. essência               . existência
. potencialidade         . realidade
. fato social             . ato individual
                                             43
LÍNGUA           X         FALA:

. unidade                 . diversidade
. forma                   . substância
. produto                 . Produção
. indivíduo subordinado   . indivíduo “senhor”
. instrumento e produto   . língua em ação
da fala
. sistema                 . realização
                                                 44
LÍNGUA               X         FALA:

. adotada pela comunidade . surge no indivíduo
. potencialidade ativa        . faz evoluir a língua
de produzir a fala
. necessária para a inteligi- . necessária para que a
bilidade e execução da fala língua se estabeleça
. 1 + 1´+ 1´´...= I            . 1 + 1´+ 1´´+...
. competência                  . desempenho
                                                        45
Segunda dicotomia saussureana, acolhida
 amplamente         pela        Linguística
 moderna, principalmente pelos norte-
 americanos, preocupados em não
 introduzir considerações históricas na
 descrição de um estado de língua.

                                         46
Para Saussure, é indispensável, em
 Linguística, como em todas as demais
 ciências, se distingam os fenômenos de
 duas maneiras: 1º.) do ponto de vista de sua
 configuração sobre o eixo AB das
 simultaneidades (“relações entre coisas
 coexistentes”),    excluindo-se    qualquer
 consideração de tempo; 2º.) de acordo com
 a posição do fenômeno sobre o eixo CD das
                                           47
sucessividades, no qual cada coisa deve ser
 considerada     por   si   mesma,     sem
 esquecer, contudo, que todos os fatos do
 primeiro eixo aí se situam com suas
 respectivas transformações. A figura que
 segue aparece à página 95 do CLG:

                                         48
C
        AB = sincronia
        CD = diacronia


A                        B




    D
                             49
Para Saussure, sincronia, está para um
 “estado de língua”, assim como diacronia
 para uma “fase de evolução” (CLG, p. 96).
 Optando pela primeira, e rejeitando
 igualmente a síntese pancrônica, invoca
 que “a multiplicidade dos signos da língua
 nos impede absolutamente de estudar-
 -lhe, ao mesmo tempo, as relações no
 tempo e no sistema” (CLG, p. 96).       50
SINCRONIA             X   DIACRONIA:

. estática                . evolutiva
. descritiva              . prospectiva e retrospectiva
. Gramática Geral         . Gramática Histórica
. interessa-se pelo        . interessa-se pelas evolu-
sistema                     ções e suas causas
. faz descrições           . apoia-se em descrições
sincrônicas                 sincrônicas
                                                     51
SINCRONIA         X     DIACRONIA:

. descreve estados de . descreve fenômenos evo-
língua e suas relações    lutivos individuais
. abstrai o tempo       . leva em conta o tempo
. trata de fatos simul- . trata de fatos sucessivos
tâneos
. estuda fatos que formam . estuda fatos que não
sistema entre si            formam sistema entre
                             si
                                                  52
SINCRONIA         X     DIACRONIA:

. estuda o modo como . estuda o processo de evo-
a língua funciona         lução da língua
. preocupa-se com        . preocupa-se com evolução
funcionamento
. syn (simultaneidade) + . diá (movimento através
 khrónos (tempo)           de) + khrónos (tempo)
. descreve um determinado . Confronta estados dife-
estado de uma mesma           rentes de uma mesma
língua                       língua
                                                 53
SINCRONIA          X   DIACRONIA:

. estruturalismo        . atomismo
. parte                  . todo
. relação              . fato
. descrição            . explicação
. funcionamento        . evolução



                                      54
Para Saussure, tudo na sincronia se prende a
dois eixos: o eixo associativo (= paradigmático) e
o sintagmático.


As relações sintagmáticas baseiam-se no caráter
linear do signo linguístico, “que exclui a
possibilidade de [se] pronunciar dois elementos
ao mesmo tempo” (CLG, 142)
                                                55
A língua é formada de elementos que se
sucedem        um    após    o     outro
lineramente, isto é, “na cadeia da fala”
(CLG, 142). À relação entre esses
elementos Saussure (p. 142) chama de
sintagma:

                                       56
O sintagma se compõe sempre de duas ou
mais unidades consecutivas: re-ler, contra
todos, a vida humana, Deus é bom, se fizer
bom tempo, sairemos etc.



                                        57
O sintagma, segundo Saussure (p. 114):

a noção de sintagma se aplica não só às
 palavras, mas aos grupos de palavras, às
 unidades complexas de toda dimensão e de toda
 espécie                              (palavras
 compostas, derivadas, membros de frases, frases
 inteiras).

                                              58
É o princípio da linearidade do significante que
 possibilita a realização do sintagma, a partir da
 combinação de elementos que contrastam entre si
 na cadeia da fala. Esse contraste ocorre entre
 unidades do mesmo nível, isto é, um fonema
 contrasta com outros fonemas, um morfema
 contrasta com outros morfemas, e um termo da
 oração,       com        outro     termo       da
 oração, formando, desse modo, o chamado
 contexto linguístico.
                                               59
SINTAGMÁTICAS       X      PARADIGMÁTICAS:

. base: sintagma          . base: paradigma
. na frase                 . no sistema
. realidade               . potencialidade
. contraste               . oposição
. oposição contrastiva    . oposição distintiva
. in praesentia           . in absentia
. valor por contraste       . valor por oposição a ter-
com os termos presentes       mos ausentes

                                                     60
SINTAGMÁTICAS        X    PARADIGMÁTICAS:

. baseiam-se na linearida- . situam-se na memória
de do significante           do falante
. combinação               . seleção
. metonímia                . metáfora




                                                61
Podemos esquematizar figurativamente os dois
 eixos, paradigmático e sintagmático, assim:



                        oposição contrastiva
  oposição distintiva




                                               62
plano da expressão (ste)  oposições fonológicas


                                            gramaticais   declinações

Relações                                                  conjugações
                                                          afixos
                                                          desinências
                                                          artigos
                                                          preposições
Paradigmáticas                                            pronomes
                                                          advérbios
                                                          conjunções




                 plano da expressão (sdo)
                                             lexicais  nomes e verbos  cam-
                                             pos semânticos




                                                                           63
CARVALHO, Castelar de. Para compreender
 Saussure: fundamentos e visão crítica. 11. ed.
 corrigida. Rio de Janeiro: Vozes, 1997.


http://lacan.orgfree.com/textosvariados/saussure
  naturezadosigno.htm Acessado em 20/10/2011 -
  21h:08min


                                              64
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ferdinand_de_Saussur
  e Acessado em 20/10/2011 - 20h: 50min




                                                65

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Dicotomias de saussure gabarito comentado
Dicotomias de saussure   gabarito comentadoDicotomias de saussure   gabarito comentado
Dicotomias de saussure gabarito comentadoVilmar Vilaça
 
Curso de lingüística geral saussure
Curso de lingüística geral   saussureCurso de lingüística geral   saussure
Curso de lingüística geral saussureLeYa
 
Paradigma e sintagma
Paradigma e sintagmaParadigma e sintagma
Paradigma e sintagmaJoão da Mata
 
As teorias do signo e as significações lingüísticas
As teorias do signo e as significações lingüísticasAs teorias do signo e as significações lingüísticas
As teorias do signo e as significações lingüísticasMariana Correia
 
Gênero Canção - Marta Portante Tardem
Gênero Canção - Marta Portante TardemGênero Canção - Marta Portante Tardem
Gênero Canção - Marta Portante Tardemandretardem
 
Um estudo do léxico em Matéria de poesia, de Manoel de barros
Um estudo do léxico em Matéria de poesia, de Manoel de barrosUm estudo do léxico em Matéria de poesia, de Manoel de barros
Um estudo do léxico em Matéria de poesia, de Manoel de barrosigor nakamura
 
Panorama dos estudos linguísticos
Panorama dos estudos linguísticosPanorama dos estudos linguísticos
Panorama dos estudos linguísticosMauro Toniolo Silva
 
Definições de linguística e semiótica pelo Dicionário Houaiss
Definições de linguística e semiótica pelo Dicionário HouaissDefinições de linguística e semiótica pelo Dicionário Houaiss
Definições de linguística e semiótica pelo Dicionário Houaissvinivs
 
Análise sobre os signos, significados e significantes
Análise sobre os signos, significados e significantesAnálise sobre os signos, significados e significantes
Análise sobre os signos, significados e significantesJean Michel Gallo Soldatelli
 
O signo linguístico em saussure, hjelmslev e
O signo linguístico em saussure, hjelmslev eO signo linguístico em saussure, hjelmslev e
O signo linguístico em saussure, hjelmslev eUnternbaumen
 
SEMIOLOGIA | Saussure; Guiraud
SEMIOLOGIA | Saussure; GuiraudSEMIOLOGIA | Saussure; Guiraud
SEMIOLOGIA | Saussure; Guiraudervinha_daninha
 
Dondis, donis. sintaxe da linguagem visual
Dondis, donis. sintaxe da linguagem visualDondis, donis. sintaxe da linguagem visual
Dondis, donis. sintaxe da linguagem visualFrancisco Mitraud
 

Mais procurados (20)

Dicotomias de saussure gabarito comentado
Dicotomias de saussure   gabarito comentadoDicotomias de saussure   gabarito comentado
Dicotomias de saussure gabarito comentado
 
Curso de lingüística geral saussure
Curso de lingüística geral   saussureCurso de lingüística geral   saussure
Curso de lingüística geral saussure
 
Paradigma e sintagma
Paradigma e sintagmaParadigma e sintagma
Paradigma e sintagma
 
As teorias do signo e as significações lingüísticas
As teorias do signo e as significações lingüísticasAs teorias do signo e as significações lingüísticas
As teorias do signo e as significações lingüísticas
 
Arte e literatura
Arte e literaturaArte e literatura
Arte e literatura
 
Gênero Canção - Marta Portante Tardem
Gênero Canção - Marta Portante TardemGênero Canção - Marta Portante Tardem
Gênero Canção - Marta Portante Tardem
 
Signo Linguístico
Signo Linguístico Signo Linguístico
Signo Linguístico
 
HistóRia Dos Estudos LingüíSticos
HistóRia Dos Estudos LingüíSticosHistóRia Dos Estudos LingüíSticos
HistóRia Dos Estudos LingüíSticos
 
Arbitrariedade
ArbitrariedadeArbitrariedade
Arbitrariedade
 
Ot 03 09-2010[1]
Ot 03 09-2010[1]Ot 03 09-2010[1]
Ot 03 09-2010[1]
 
Um estudo do léxico em Matéria de poesia, de Manoel de barros
Um estudo do léxico em Matéria de poesia, de Manoel de barrosUm estudo do léxico em Matéria de poesia, de Manoel de barros
Um estudo do léxico em Matéria de poesia, de Manoel de barros
 
Panorama dos estudos linguísticos
Panorama dos estudos linguísticosPanorama dos estudos linguísticos
Panorama dos estudos linguísticos
 
Lingua e fala
Lingua e falaLingua e fala
Lingua e fala
 
Definições de linguística e semiótica pelo Dicionário Houaiss
Definições de linguística e semiótica pelo Dicionário HouaissDefinições de linguística e semiótica pelo Dicionário Houaiss
Definições de linguística e semiótica pelo Dicionário Houaiss
 
Teoria literaria 1
Teoria literaria 1Teoria literaria 1
Teoria literaria 1
 
Língua e fala
Língua e falaLíngua e fala
Língua e fala
 
Análise sobre os signos, significados e significantes
Análise sobre os signos, significados e significantesAnálise sobre os signos, significados e significantes
Análise sobre os signos, significados e significantes
 
O signo linguístico em saussure, hjelmslev e
O signo linguístico em saussure, hjelmslev eO signo linguístico em saussure, hjelmslev e
O signo linguístico em saussure, hjelmslev e
 
SEMIOLOGIA | Saussure; Guiraud
SEMIOLOGIA | Saussure; GuiraudSEMIOLOGIA | Saussure; Guiraud
SEMIOLOGIA | Saussure; Guiraud
 
Dondis, donis. sintaxe da linguagem visual
Dondis, donis. sintaxe da linguagem visualDondis, donis. sintaxe da linguagem visual
Dondis, donis. sintaxe da linguagem visual
 

Destaque

Curso de linguistica geral ferdinand de saussure
Curso de linguistica geral   ferdinand de saussureCurso de linguistica geral   ferdinand de saussure
Curso de linguistica geral ferdinand de saussureAretuza Ladeia Lima
 
Saussure, ferdinand curso de linguistica geral
Saussure, ferdinand   curso de linguistica geralSaussure, ferdinand   curso de linguistica geral
Saussure, ferdinand curso de linguistica geralFabiana Pinto
 
Parte 2 linguística geral saussure - apresentação 2012
Parte 2   linguística geral saussure - apresentação 2012Parte 2   linguística geral saussure - apresentação 2012
Parte 2 linguística geral saussure - apresentação 2012Mariana Correia
 
Libras língua ou linguagem de sinais?
Libras língua ou linguagem de sinais?Libras língua ou linguagem de sinais?
Libras língua ou linguagem de sinais?Ana Paula Arja
 
Grupo 07 a gramática na escola ppw
Grupo 07 a gramática na escola ppwGrupo 07 a gramática na escola ppw
Grupo 07 a gramática na escola ppwsilvia-9616
 
Parte 2 linguística geral saussure - apresentação
Parte 2   linguística geral saussure - apresentaçãoParte 2   linguística geral saussure - apresentação
Parte 2 linguística geral saussure - apresentaçãoMariana Correia
 
Lingua Portuguesa
Lingua PortuguesaLingua Portuguesa
Lingua Portuguesaveroleal
 
Linguística i saussure
Linguística i  saussureLinguística i  saussure
Linguística i saussureGuida Gava
 

Destaque (13)

Curso de linguistica geral ferdinand de saussure
Curso de linguistica geral   ferdinand de saussureCurso de linguistica geral   ferdinand de saussure
Curso de linguistica geral ferdinand de saussure
 
Saussure, ferdinand curso de linguistica geral
Saussure, ferdinand   curso de linguistica geralSaussure, ferdinand   curso de linguistica geral
Saussure, ferdinand curso de linguistica geral
 
Parte 2 linguística geral saussure - apresentação 2012
Parte 2   linguística geral saussure - apresentação 2012Parte 2   linguística geral saussure - apresentação 2012
Parte 2 linguística geral saussure - apresentação 2012
 
Libras língua ou linguagem de sinais?
Libras língua ou linguagem de sinais?Libras língua ou linguagem de sinais?
Libras língua ou linguagem de sinais?
 
GramáTica E LíNgua
GramáTica E LíNguaGramáTica E LíNgua
GramáTica E LíNgua
 
Grupo 07 a gramática na escola ppw
Grupo 07 a gramática na escola ppwGrupo 07 a gramática na escola ppw
Grupo 07 a gramática na escola ppw
 
13 os sentidos
13   os sentidos13   os sentidos
13 os sentidos
 
Parte 2 linguística geral saussure - apresentação
Parte 2   linguística geral saussure - apresentaçãoParte 2   linguística geral saussure - apresentação
Parte 2 linguística geral saussure - apresentação
 
Gêneros Textuais
Gêneros TextuaisGêneros Textuais
Gêneros Textuais
 
Português aula slide - gramatica
Português   aula slide - gramaticaPortuguês   aula slide - gramatica
Português aula slide - gramatica
 
Gramatica
GramaticaGramatica
Gramatica
 
Lingua Portuguesa
Lingua PortuguesaLingua Portuguesa
Lingua Portuguesa
 
Linguística i saussure
Linguística i  saussureLinguística i  saussure
Linguística i saussure
 

Semelhante a Ferdinand de Saussure e os conceitos-chave da Linguística

Parte 2- A lingua_para_Saussure Ivani Viotti
Parte 2- A lingua_para_Saussure Ivani ViottiParte 2- A lingua_para_Saussure Ivani Viotti
Parte 2- A lingua_para_Saussure Ivani ViottiMariana Correia
 
Caderno iv linguagem etapa ii (1)
Caderno iv linguagem etapa ii (1)Caderno iv linguagem etapa ii (1)
Caderno iv linguagem etapa ii (1)UyaraPortugal
 
ANÁLISE DO DISCURSO: UM ITINERÁRIO HISTÓRICO
ANÁLISE DO DISCURSO: UM ITINERÁRIO HISTÓRICOANÁLISE DO DISCURSO: UM ITINERÁRIO HISTÓRICO
ANÁLISE DO DISCURSO: UM ITINERÁRIO HISTÓRICOFrancis Mary Rosa
 
Artigo leituras orientadas em saussure e benveniste
Artigo leituras orientadas em saussure e benvenisteArtigo leituras orientadas em saussure e benveniste
Artigo leituras orientadas em saussure e benvenisteGiovana Lazzaretti
 
Aula do dia 02 10 - dra. clarice von
Aula do dia 02 10 - dra. clarice vonAula do dia 02 10 - dra. clarice von
Aula do dia 02 10 - dra. clarice vonFernanda Moreira
 
Introducao analise do discurso
Introducao  analise do discursoIntroducao  analise do discurso
Introducao analise do discursoAirton Ferreira
 
Concepções de linguagem fundamentos dialógicos do circulo de bakhtin
Concepções de linguagem fundamentos dialógicos do circulo de bakhtinConcepções de linguagem fundamentos dialógicos do circulo de bakhtin
Concepções de linguagem fundamentos dialógicos do circulo de bakhtinDouradoalcantara
 
Linguística como ciência
Linguística como ciênciaLinguística como ciência
Linguística como ciênciaAdventus Net
 
Aula dra. clarice von oertzen 30-09-14
Aula dra. clarice von oertzen   30-09-14Aula dra. clarice von oertzen   30-09-14
Aula dra. clarice von oertzen 30-09-14Fernanda Moreira
 
TEXTO_BASE_-_VERSAO_REVISADA (1).pdf
TEXTO_BASE_-_VERSAO_REVISADA (1).pdfTEXTO_BASE_-_VERSAO_REVISADA (1).pdf
TEXTO_BASE_-_VERSAO_REVISADA (1).pdflucasicm
 
Esquema de estudo sobre leitura e produçaõ de textos e as novas ti csl
Esquema de estudo sobre leitura e produçaõ de textos e as novas ti cslEsquema de estudo sobre leitura e produçaõ de textos e as novas ti csl
Esquema de estudo sobre leitura e produçaõ de textos e as novas ti cslEveline Sol
 
AS-DIFERENTES-FUNÇÕES-DA-LINGUAGEM-CONTRIBUIÇÕES-DE-JAKOBSON-E-VYGOTSKY-4.pdf
AS-DIFERENTES-FUNÇÕES-DA-LINGUAGEM-CONTRIBUIÇÕES-DE-JAKOBSON-E-VYGOTSKY-4.pdfAS-DIFERENTES-FUNÇÕES-DA-LINGUAGEM-CONTRIBUIÇÕES-DE-JAKOBSON-E-VYGOTSKY-4.pdf
AS-DIFERENTES-FUNÇÕES-DA-LINGUAGEM-CONTRIBUIÇÕES-DE-JAKOBSON-E-VYGOTSKY-4.pdfCarlosAlbertoTadeuZa
 
Aspecto social da comunicação
Aspecto social da comunicaçãoAspecto social da comunicação
Aspecto social da comunicaçãoEwerton Gindri
 
anlisededodiscurso-140409123243-phpapp02.ppt
anlisededodiscurso-140409123243-phpapp02.pptanlisededodiscurso-140409123243-phpapp02.ppt
anlisededodiscurso-140409123243-phpapp02.pptadrianomcosta3
 
Curso de linguistica_geral_ferdinand_saussure
Curso de linguistica_geral_ferdinand_saussureCurso de linguistica_geral_ferdinand_saussure
Curso de linguistica_geral_ferdinand_saussureSimoneOrlando4
 
Seminário linguistica e comunicação jakobson
Seminário linguistica e comunicação jakobsonSeminário linguistica e comunicação jakobson
Seminário linguistica e comunicação jakobsonFrancione Brito
 
AULA 2- ANALISE DO DISCURSO.taquidirvasconhar
AULA 2- ANALISE DO DISCURSO.taquidirvasconharAULA 2- ANALISE DO DISCURSO.taquidirvasconhar
AULA 2- ANALISE DO DISCURSO.taquidirvasconharswizzydejesus
 

Semelhante a Ferdinand de Saussure e os conceitos-chave da Linguística (20)

2 a lingua_para_saussure
2 a lingua_para_saussure2 a lingua_para_saussure
2 a lingua_para_saussure
 
Parte 2- A lingua_para_Saussure Ivani Viotti
Parte 2- A lingua_para_Saussure Ivani ViottiParte 2- A lingua_para_Saussure Ivani Viotti
Parte 2- A lingua_para_Saussure Ivani Viotti
 
Caderno iv linguagem etapa ii (1)
Caderno iv linguagem etapa ii (1)Caderno iv linguagem etapa ii (1)
Caderno iv linguagem etapa ii (1)
 
ANÁLISE DO DISCURSO: UM ITINERÁRIO HISTÓRICO
ANÁLISE DO DISCURSO: UM ITINERÁRIO HISTÓRICOANÁLISE DO DISCURSO: UM ITINERÁRIO HISTÓRICO
ANÁLISE DO DISCURSO: UM ITINERÁRIO HISTÓRICO
 
Artigo leituras orientadas em saussure e benveniste
Artigo leituras orientadas em saussure e benvenisteArtigo leituras orientadas em saussure e benveniste
Artigo leituras orientadas em saussure e benveniste
 
Estudos da linguagem livro
Estudos da linguagem livroEstudos da linguagem livro
Estudos da linguagem livro
 
Aula do dia 02 10 - dra. clarice von
Aula do dia 02 10 - dra. clarice vonAula do dia 02 10 - dra. clarice von
Aula do dia 02 10 - dra. clarice von
 
Introducao analise do discurso
Introducao  analise do discursoIntroducao  analise do discurso
Introducao analise do discurso
 
Concepções de linguagem fundamentos dialógicos do circulo de bakhtin
Concepções de linguagem fundamentos dialógicos do circulo de bakhtinConcepções de linguagem fundamentos dialógicos do circulo de bakhtin
Concepções de linguagem fundamentos dialógicos do circulo de bakhtin
 
Linguística como ciência
Linguística como ciênciaLinguística como ciência
Linguística como ciência
 
Aula dra. clarice von oertzen 30-09-14
Aula dra. clarice von oertzen   30-09-14Aula dra. clarice von oertzen   30-09-14
Aula dra. clarice von oertzen 30-09-14
 
TEXTO_BASE_-_VERSAO_REVISADA (1).pdf
TEXTO_BASE_-_VERSAO_REVISADA (1).pdfTEXTO_BASE_-_VERSAO_REVISADA (1).pdf
TEXTO_BASE_-_VERSAO_REVISADA (1).pdf
 
Esquema de estudo sobre leitura e produçaõ de textos e as novas ti csl
Esquema de estudo sobre leitura e produçaõ de textos e as novas ti cslEsquema de estudo sobre leitura e produçaõ de textos e as novas ti csl
Esquema de estudo sobre leitura e produçaõ de textos e as novas ti csl
 
AS-DIFERENTES-FUNÇÕES-DA-LINGUAGEM-CONTRIBUIÇÕES-DE-JAKOBSON-E-VYGOTSKY-4.pdf
AS-DIFERENTES-FUNÇÕES-DA-LINGUAGEM-CONTRIBUIÇÕES-DE-JAKOBSON-E-VYGOTSKY-4.pdfAS-DIFERENTES-FUNÇÕES-DA-LINGUAGEM-CONTRIBUIÇÕES-DE-JAKOBSON-E-VYGOTSKY-4.pdf
AS-DIFERENTES-FUNÇÕES-DA-LINGUAGEM-CONTRIBUIÇÕES-DE-JAKOBSON-E-VYGOTSKY-4.pdf
 
morfologia
morfologiamorfologia
morfologia
 
Aspecto social da comunicação
Aspecto social da comunicaçãoAspecto social da comunicação
Aspecto social da comunicação
 
anlisededodiscurso-140409123243-phpapp02.ppt
anlisededodiscurso-140409123243-phpapp02.pptanlisededodiscurso-140409123243-phpapp02.ppt
anlisededodiscurso-140409123243-phpapp02.ppt
 
Curso de linguistica_geral_ferdinand_saussure
Curso de linguistica_geral_ferdinand_saussureCurso de linguistica_geral_ferdinand_saussure
Curso de linguistica_geral_ferdinand_saussure
 
Seminário linguistica e comunicação jakobson
Seminário linguistica e comunicação jakobsonSeminário linguistica e comunicação jakobson
Seminário linguistica e comunicação jakobson
 
AULA 2- ANALISE DO DISCURSO.taquidirvasconhar
AULA 2- ANALISE DO DISCURSO.taquidirvasconharAULA 2- ANALISE DO DISCURSO.taquidirvasconhar
AULA 2- ANALISE DO DISCURSO.taquidirvasconhar
 

Mais de Silvio Reinod Costa

Tese gíria - o universo linguístico de adolescentes infratores do paraná
Tese   gíria - o universo linguístico de adolescentes infratores do paranáTese   gíria - o universo linguístico de adolescentes infratores do paraná
Tese gíria - o universo linguístico de adolescentes infratores do paranáSilvio Reinod Costa
 
Avaliação 2013 - 1 bim - direito - turma a
Avaliação   2013 - 1 bim - direito - turma aAvaliação   2013 - 1 bim - direito - turma a
Avaliação 2013 - 1 bim - direito - turma aSilvio Reinod Costa
 
Avaliação 2013 - 1 bim - direito - turma a
Avaliação   2013 - 1 bim - direito - turma aAvaliação   2013 - 1 bim - direito - turma a
Avaliação 2013 - 1 bim - direito - turma aSilvio Reinod Costa
 
Simulado interpretação de textos - 9 ano b - 2014
Simulado   interpretação de textos - 9 ano b - 2014Simulado   interpretação de textos - 9 ano b - 2014
Simulado interpretação de textos - 9 ano b - 2014Silvio Reinod Costa
 
Prova de português colégio militar - fortaleza 2012
Prova de português   colégio militar - fortaleza 2012Prova de português   colégio militar - fortaleza 2012
Prova de português colégio militar - fortaleza 2012Silvio Reinod Costa
 
Caderno pedagógico 8 ano 2012 - 1 bim
Caderno pedagógico 8 ano   2012 - 1 bimCaderno pedagógico 8 ano   2012 - 1 bim
Caderno pedagógico 8 ano 2012 - 1 bimSilvio Reinod Costa
 

Mais de Silvio Reinod Costa (9)

Tese gíria - o universo linguístico de adolescentes infratores do paraná
Tese   gíria - o universo linguístico de adolescentes infratores do paranáTese   gíria - o universo linguístico de adolescentes infratores do paraná
Tese gíria - o universo linguístico de adolescentes infratores do paraná
 
Avaliação 2013 - 1 bim - direito - turma a
Avaliação   2013 - 1 bim - direito - turma aAvaliação   2013 - 1 bim - direito - turma a
Avaliação 2013 - 1 bim - direito - turma a
 
Avaliação 2013 - 1 bim - direito - turma a
Avaliação   2013 - 1 bim - direito - turma aAvaliação   2013 - 1 bim - direito - turma a
Avaliação 2013 - 1 bim - direito - turma a
 
Simulado interpretação de textos - 9 ano b - 2014
Simulado   interpretação de textos - 9 ano b - 2014Simulado   interpretação de textos - 9 ano b - 2014
Simulado interpretação de textos - 9 ano b - 2014
 
Prova de português colégio militar - fortaleza 2012
Prova de português   colégio militar - fortaleza 2012Prova de português   colégio militar - fortaleza 2012
Prova de português colégio militar - fortaleza 2012
 
Caderno pedagógico 8 ano 2012 - 1 bim
Caderno pedagógico 8 ano   2012 - 1 bimCaderno pedagógico 8 ano   2012 - 1 bim
Caderno pedagógico 8 ano 2012 - 1 bim
 
Novas figuras de linguagem i
Novas figuras de linguagem   iNovas figuras de linguagem   i
Novas figuras de linguagem i
 
Novas figuras de linguagem i
Novas figuras de linguagem   iNovas figuras de linguagem   i
Novas figuras de linguagem i
 
Tese silvio reinod costa
Tese   silvio reinod costaTese   silvio reinod costa
Tese silvio reinod costa
 

Último

PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 

Último (20)

PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 

Ferdinand de Saussure e os conceitos-chave da Linguística

  • 1. PROF. DR. SILVIO REINOD COSTA CENTRO UNIVERSITÁRIO “BARÃO DE MAUÁ” Ribeirão Preto – São Paulo
  • 2. Ferdinand de Saussure (*Genebra (Suíça), 26 de novembro de 1857 – † Morges (Suíça), 22 de fevereiro de 1913). Foi um linguista e filósofo suíço, cujas elaborações teóricas propiciaram o desenvolvimento da Linguística enquanto ciência autônoma. 2
  • 3. O pensamento de Saussure exerceu grande influência sobre o campo da Teoria da Literatura e dos Estudos Culturais. Entendia a Linguística como um ramo da ciência mais geral dos signos, que ele propôs fosse chamada de SEMIOLOGIA. 3
  • 4. Graças aos seus estudos e ao trabalho de Leonard Bloomfield, a Linguística adquiriu autonomia, objeto e métodos próprios. Seus conceitos serviram de base para o desenvolvimento do Estruturalis- mo no século XX. 4
  • 5. Filho de um eminente naturalista, foi introduzido aos estudos linguísticos pelo filólogo e amigo da família, Adolphe Pictet. Estudou Física e Química, mas continuou fazendo cursos de gramática grega e latina. 5
  • 6. Por fim, Saussure convenceu-se de que sua carreira estava nos estudos da linguagem e ingressou na Sociedade Linguística de Paris. Estudou língua europeias em Leipzig e aos vinte anos publicou uma dissertação sobre o sistema primitivo nas vogais nas língua indoeuropeias, a qual foi muito bem aceita. 6
  • 7. 1879: “Mémoire sur le primitif système des voyelles dans les langues indo- européenes”. Apesar da orientação atomística própria da corrente neogramática, Saussure inova em sua Mémoire situando o problema da reconstituição fonética do indoeuropeu sob uma perspectiva sistemática. 7
  • 8. 8
  • 9. 1880: Tese de Doutoramento de Saussure:“De l empoi du génitif absolu en sanskrit”. Saussure defendeu sua Tese de Doutoramento em Berlim e retornou a Paris, onde passou a ensinar Sânscrito, Gótico e Alto Alemão e depois Filologia Indoeuropeia. 9
  • 10. DE L´EMPLOI DU GÉNITIF ABSOLU EN SANSKRIT, publicado em Genebra, em 1881 10
  • 11. Retornou a Genebra, onde lecionou sânscrito e linguística histórica em geral. Além de artigos de Gramática Comparada, infelizmente nada mais nos legou em vida o genial mestre genebrino. 11
  • 12. Entre 1907 e 1910, Saussure ministrou três cursos sobre linguística na Universidade de Genebra. Em 1916, três anos após sua morte, dois de seus alunos, Charles Bally e Albert Sechehaye, com a colaboração de A. Ridlinger, compilaram as anotações de alunos que compareceram a estes cursos e editaram o Curso de Linguística Geral, livro seminal da ciência linguística. 12
  • 13. Paralelamente ao trabalho teórico reunido no Curso, Saussure também realizou, entre 1906 e 1909, outro estudo que é comumente chamado de Os anagramas de Saussure. Nesse trabalho, o mestre genebrino perscrutou um corpus de poemas clássicos para tentar provar a existência de um mecanismo de composição poética baseado na análise fônica das palavras; mecanismo este formado pelo anagrama e pelo hipograma. O hipograma (palavra-tema) é o nome de um deus ou de um herói diluído foneticamente no poema. O anagrama, por sua vez, é o processo que propicia a diluição do hipograma nos versos. 13
  • 14. FERDINAND DE SAUSSURE (* 1857 - † 1913) 14
  • 15. 15
  • 16. Para Saussure, o signo é a “a união do sentido e da imagem acústica”. O que Saussure chama de “sentido” é a mesma coisa que conceito ou ideia, isto é, a representação mental de um objeto ou realidade social em que nos situamos, representação essa condicionada, plasmada pela formação sociocultural que nos cerca desde o berço. 16
  • 17. Em outras palavras, para Saussure, conceito é sinônimo de significado, algo como a parte espiritual da palavra, sua contraparte inteligível, em oposição ao significante, que é sua parte sensível [= material]. 17
  • 18. 18
  • 19. 19
  • 20. 20
  • 21. 21
  • 22. O laço que une o significante ao significado é arbitrário ou então, visto que entendemos por signo o total resultante da associação de um significante com um significado, podemos dizer mais simplesmente: o signo linguístico é arbitrário. 22
  • 23. Assim, a ideia de "mar" não está ligada por relação alguma interior à sequência de sons m-a-r que lhe serve de significante: poderia ser representada igualmente bem por outra sequência, não importa qual; como prova, temos as diferenças entre as línguas e a própria existência de línguas diferentes: o significado da palavra francesa boeuf ("boi") tem por significante b-ö-f de um lado da fronteira franco- germânica, e o-k-s (Ochs) do outro. 23
  • 24. 24
  • 25. O significante, sendo de natureza auditiva, desenvolve-se no tempo, unicamente, e tem as características que toma do tempo: a) representa uma extensão, e b) essa extensão é mensurável numa só dimensão: é uma linha. 25
  • 26. Este princípio é evidente, mas parece que sempre se negligenciou enunciá-lo, sem dúvida porque foi considerado demasiadamente simples; todavia, ele é fundamental e suas consequências são incalculáveis; sua importância é igual à da primeira lei. Todo o mecanismo da língua depende dele. 26
  • 27. Por oposição aos significantes visuais (sinais marítimos etc.), que podem oferecer complicações simultâneas em várias dimensões, os significantes acústicos dispõem apenas da linha do tempo; seus elementos se apresentam um após outro; formam uma cadeia. Esse caráter aparece imediatamente quando os representamos pela escrita e substituímos a sucessão do tempo pela linha espacial dos signos gráficos. 27
  • 28. Em certos casos, isso não aparece com destaque. Se, por exemplo, acentuo uma sílaba, parece que acumulo num só ponto elementos significativos diferentes. Mas trata-se de uma ilusão: a sílaba e seu acento constituem apenas um ato fonatório; não existe dualidade no interior desse ato, mas somente oposições diferentes com o que se acha a seu lado. 28
  • 29. A doutrina de Saussure baseia-se numa série de pares de distinções, atribuídas por George Mounin (1973:54) à sua “mania dicotômica”. “A linguagem é redutível a cinco ou seis dualidades ou pares de coisas”. (Saussure) 29
  • 30. “(...) o fenômeno linguístico apresenta perpetuamente duas faces, que se corresponde e das quais uma não vale senão pela outra.” (Saussure, CLG, 15) 30
  • 31. Esta é sua dicotomia básica e, juntamente com o par sincronia/diacronia, constitui uma das mais fecundas. Fundamentada na oposição social/individual, revelou-se com o tempo extremamente profícua. 31
  • 32. O que é fato da língua (langue) está no campo social; o que é fato da fala ou discurso (parole) está no campo individual. Repousando sua dicotomia na Sociologia, ciência nascente e já de grande prestígio então, Saussure (p. 16) afirma e adverte ao mesmo tempo: “a linguagem tem um lado individual e um lado social, sendo impossível conceber um sem o outro”. 32
  • 33.  A língua como acervo linguístico: A língua é uma realidade psíquica formada de significados e imagens acústicas; “constitui-se num sistema de signos, onde, de essencial, só existe a união do sentido e da imagem acústica, onde as duas partes do signo são igualmente psíquicas” (p.23); é “um tesouro depositado pela prática da fala em todos os indivíduos pertencentes à mesma comunidade, um sistema 33
  • 34. gramatical que existe virtualmente em cada cérebro ou, mais exatamente, nos cérebros dum conjunto de indivíduos” (p. 21); a língua é “uma soma de sinais depositados em cada cérebro, mais ou menos como um dicionário cujos exemplares, todos idênticos, fossem repartidos entre os indivíduos” (p. 27) 34
  • 35. A língua, como acervo linguístico, é “o conjunto de hábitos linguísticos que permitem a uma pessoa compreender e fazer-se compreender” (p. 92) e “as associações ratificadas pelo consentimen- to coletivo, e cujo conjunto constitui a língua, são realidades que têm sua sede no cérebro” (p. 23) 35
  • 36.  A língua como instituição social: Saussure considera que a língua “não está completa em nenhum indivíduo, e só na massa ela existe de modo completo” (p. 21), por isso, ela é, ao mesmo tempo, realidade psíquica e instituição social. 36
  • 37. Para Saussure, a língua “é, ao mesmo tempo, um produto social da faculdade da linguagem e um conjunto de convenções necessárias, adotadas pelo corpo social para permitir o exercício dessa faculdade nos indivíduos” (p. 17); “é a parte social da linguagem, exterior ao indivíduo, que, por si só, não pode nem criá-la nem modificá-la; ela não existe senão em virtude de uma espécie de contrato social estabelecido entre os membros da comunidade” (p. 22) 37
  • 38.  A língua como realidade sistemática e funcional – conteúdo mais importante do conceito saussureano sobre língua: A língua é, antes de tudo, “um sistema de signos distintos correspondentes a ideias distintas” (p. 18); é um código, um sistema onde, “de essencial, só existe a união do sentido e da imagem acústica” (p. 23). 38
  • 39. Saussure vê a língua como um objeto de “natureza homogênea” (p. 23) e que, portanto, se enquadra perfeitamente na sua definição basilar: “a língua é um sistema de signos que exprimem ideias” (p. 24) 39
  • 40. A fala, ao contrário da língua, por se constituir de atos individuais, torna-se múltipla, imprevisível, irredutível a uma pausa sistemática. Os atos linguísticos individuais são ilimitados, não formam um sistema. Os atos linguísticos sociais, bem diferentemente, formam um sistema, pela própria natureza homogênea. 40
  • 41. Ora, a Linguística como ciência só pode estudar aquilo que é recorrente, constante, sistemático. Os elementos da língua podem ser, quando muito, variáveis, mas jamais apresentam a inconstância, a irreverência, a heterogeneidade característica da fala, a qual, por isso mesmo, não se presta a um estudo sistemático. 41
  • 42. LÍNGUA X FALA: . social . individual . homogênea . heterogênea . sistemática . assistemática . abstrata . concreta . constante . variável . duradoura . momentânea . conservadora . Inovadora . virtual . real 42
  • 43. LÍNGUA X FALA: . permanente . ocasional . supraindividual . Individual . essencial . acidental . psíquica . psicofísica . instituição . práxis (ação) . essência . existência . potencialidade . realidade . fato social . ato individual 43
  • 44. LÍNGUA X FALA: . unidade . diversidade . forma . substância . produto . Produção . indivíduo subordinado . indivíduo “senhor” . instrumento e produto . língua em ação da fala . sistema . realização 44
  • 45. LÍNGUA X FALA: . adotada pela comunidade . surge no indivíduo . potencialidade ativa . faz evoluir a língua de produzir a fala . necessária para a inteligi- . necessária para que a bilidade e execução da fala língua se estabeleça . 1 + 1´+ 1´´...= I . 1 + 1´+ 1´´+... . competência . desempenho 45
  • 46. Segunda dicotomia saussureana, acolhida amplamente pela Linguística moderna, principalmente pelos norte- americanos, preocupados em não introduzir considerações históricas na descrição de um estado de língua. 46
  • 47. Para Saussure, é indispensável, em Linguística, como em todas as demais ciências, se distingam os fenômenos de duas maneiras: 1º.) do ponto de vista de sua configuração sobre o eixo AB das simultaneidades (“relações entre coisas coexistentes”), excluindo-se qualquer consideração de tempo; 2º.) de acordo com a posição do fenômeno sobre o eixo CD das 47
  • 48. sucessividades, no qual cada coisa deve ser considerada por si mesma, sem esquecer, contudo, que todos os fatos do primeiro eixo aí se situam com suas respectivas transformações. A figura que segue aparece à página 95 do CLG: 48
  • 49. C AB = sincronia CD = diacronia A B D 49
  • 50. Para Saussure, sincronia, está para um “estado de língua”, assim como diacronia para uma “fase de evolução” (CLG, p. 96). Optando pela primeira, e rejeitando igualmente a síntese pancrônica, invoca que “a multiplicidade dos signos da língua nos impede absolutamente de estudar- -lhe, ao mesmo tempo, as relações no tempo e no sistema” (CLG, p. 96). 50
  • 51. SINCRONIA X DIACRONIA: . estática . evolutiva . descritiva . prospectiva e retrospectiva . Gramática Geral . Gramática Histórica . interessa-se pelo . interessa-se pelas evolu- sistema ções e suas causas . faz descrições . apoia-se em descrições sincrônicas sincrônicas 51
  • 52. SINCRONIA X DIACRONIA: . descreve estados de . descreve fenômenos evo- língua e suas relações lutivos individuais . abstrai o tempo . leva em conta o tempo . trata de fatos simul- . trata de fatos sucessivos tâneos . estuda fatos que formam . estuda fatos que não sistema entre si formam sistema entre si 52
  • 53. SINCRONIA X DIACRONIA: . estuda o modo como . estuda o processo de evo- a língua funciona lução da língua . preocupa-se com . preocupa-se com evolução funcionamento . syn (simultaneidade) + . diá (movimento através khrónos (tempo) de) + khrónos (tempo) . descreve um determinado . Confronta estados dife- estado de uma mesma rentes de uma mesma língua língua 53
  • 54. SINCRONIA X DIACRONIA: . estruturalismo . atomismo . parte . todo . relação . fato . descrição . explicação . funcionamento . evolução 54
  • 55. Para Saussure, tudo na sincronia se prende a dois eixos: o eixo associativo (= paradigmático) e o sintagmático. As relações sintagmáticas baseiam-se no caráter linear do signo linguístico, “que exclui a possibilidade de [se] pronunciar dois elementos ao mesmo tempo” (CLG, 142) 55
  • 56. A língua é formada de elementos que se sucedem um após o outro lineramente, isto é, “na cadeia da fala” (CLG, 142). À relação entre esses elementos Saussure (p. 142) chama de sintagma: 56
  • 57. O sintagma se compõe sempre de duas ou mais unidades consecutivas: re-ler, contra todos, a vida humana, Deus é bom, se fizer bom tempo, sairemos etc. 57
  • 58. O sintagma, segundo Saussure (p. 114): a noção de sintagma se aplica não só às palavras, mas aos grupos de palavras, às unidades complexas de toda dimensão e de toda espécie (palavras compostas, derivadas, membros de frases, frases inteiras). 58
  • 59. É o princípio da linearidade do significante que possibilita a realização do sintagma, a partir da combinação de elementos que contrastam entre si na cadeia da fala. Esse contraste ocorre entre unidades do mesmo nível, isto é, um fonema contrasta com outros fonemas, um morfema contrasta com outros morfemas, e um termo da oração, com outro termo da oração, formando, desse modo, o chamado contexto linguístico. 59
  • 60. SINTAGMÁTICAS X PARADIGMÁTICAS: . base: sintagma . base: paradigma . na frase . no sistema . realidade . potencialidade . contraste . oposição . oposição contrastiva . oposição distintiva . in praesentia . in absentia . valor por contraste . valor por oposição a ter- com os termos presentes mos ausentes 60
  • 61. SINTAGMÁTICAS X PARADIGMÁTICAS: . baseiam-se na linearida- . situam-se na memória de do significante do falante . combinação . seleção . metonímia . metáfora 61
  • 62. Podemos esquematizar figurativamente os dois eixos, paradigmático e sintagmático, assim: oposição contrastiva oposição distintiva 62
  • 63. plano da expressão (ste)  oposições fonológicas gramaticais declinações Relações conjugações afixos desinências artigos preposições Paradigmáticas pronomes advérbios conjunções plano da expressão (sdo) lexicais  nomes e verbos  cam- pos semânticos 63
  • 64. CARVALHO, Castelar de. Para compreender Saussure: fundamentos e visão crítica. 11. ed. corrigida. Rio de Janeiro: Vozes, 1997. http://lacan.orgfree.com/textosvariados/saussure naturezadosigno.htm Acessado em 20/10/2011 - 21h:08min 64
  • 65. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ferdinand_de_Saussur e Acessado em 20/10/2011 - 20h: 50min 65