O documento discute segurança ocupacional em estabelecimentos veterinários. Apresenta conceitos de perigo, risco e dano, além de riscos ambientais como químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes. Também aborda riscos específicos em laboratórios e em atividades acadêmicas de Medicina Veterinária.
2. Apresentação dos participantes
Escreva no chat
● Nome
● Origem (Cidade/UF)
● Graduação e Instituição de origem
● Programa de Pós-graduação o qual está vinculado
● Título do trabalho
● Durante a graduação teve alguma disciplina específica sobre segurança?
● Já recebeu algum treinamento em segurança?Qual(is)? (Ex: Biossegurança,
CIPA, Brigada de Incêndio, Segurança química)
3. Aviso prévio
As informações nesta apresentação são apenas uma introdução às idéias,
filosofia e conceitos básicos de segurança ocupacional em estabelecimentos
veterinários. Nesse sentido os participantes desse treinamento não devem
pressupor que a organização das atividades prevencionistas em suas atividades
considerem apenas as informações e orientações e apresentadas.
6. I Doenças dos mineiros
II Doenças dos douradores
III Doenças dos iatraliptas (massagistas)
IV Doenças dos químicos
V Doenças dos oleiros
VI Doenças dos estanhadores
VII Doenças dos vidraceiros e fabricantes de espelhos
VIII Doenças dos pintores
IX Doenças dos que trabalham com enxofre
X Doenças dos ferreiros
XI Doenças dos gesseiros e caleiros
XII Doenças dos farmacêuticos
XIII Doenças dos cloaqueiros
XIV Doenças dos pisoeiros
XV Doenças dos azeiteiros, dos curtidores, dos
queijeiros e de outros ofícios imundos
XVI Doenças dos trabalhadores de fumo
XVII Doenças dos coveiros
XVIII Doenças das parteiras
XIX Doenças das nutrizes
XX Doenças dos vinhaeiros, cervejeiros e dos
destiladores
XXI Doenças dos padeiros, e dos moleiros
XXII Doenças dos fabricantes de amido
XXIII Doenças dos peneiradores e medidores de
cereais
XXIV Doenças dos lapidários, estatuários e britadores
XXV Doenças das lavadeiras
XXVI Doenças dos cardadores de linho, cânhamo e
seda
XXVII Doenças dos banhistas
XXVIII Doenças dos salineiros.
XXIX Doenças dos que trabalham em pé
XXX Doenças dos operários sedentários
XXXI Doenças dos judeus .
XXXII Doenças dos corredores
XXXIII Doenças dos cavaleiros
XXXIV Doenças dos carregadores
XXXV Doenças dos atletas
XXXVI Doenças dos joalheiros
XXXVII Doenças dos mestres de dicção, dos cantores
e outros desse gênero .
XXXVIII Doenças dos agricultores
XXXIX Doenças dos pescadores
XL Doenças dos militares
XLI Doenças dos pedreiros
XLII Dissertação sobre as doenças dos literatos
Suplemento à dissertação das doenças dos operários
I Doenças dos tipógrafos
II Doenças dos escribas e notários
III Doenças dos confeiteiros
IV Doenças dos tecelões
V Doenças dos bronzistas
VI Doenças dos carpinteiros
VII Doenças dos amoladores
VIII Doenças dos ladrilheiros
IX Doenças dos poceiros
X Doenças dos marinheiros e dos remeiros
XI Doenças dos caçadores
XII Doenças dos saboeiros
8. A industrialização trouxe reorganização dos papéis
O profissional tem direito de trabalhar em um ambiente seguro.
O proprietário do negócio tem o dever de fornecê-lo.
O gestor deve ter em mente sua função de minimizar ou eliminar os riscos.
Para isso:
1) Conhecer as exigências e normas aplicáveis e boas práticas de segurança;
2) Identificar quais são os perigos e riscos no ambiente de trabalho;
3) Adotar as práticas que evitem os riscos e os acidentes no local de trabalho.
9. Segurança:
É um estado, qualidade ou condição de quem ou do que está livre de perigos,
incertezas, assegurado de danos e riscos eventuais; situação em que nada há a
temer. Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa
Acidente:
Acidente é uma ocorrência não programada, inesperada, que interrompe ou
interfere no processo normal de uma atividade, ocasionando perda de tempo útil,
lesões nos trabalhadores ou danos materiais.
Dano:
É a conseqüência negativa do acidentes, ou seja, é o produto ou resultado
negativo do acidente (prejuízo).
Definições
10. Definições
Perigo é algo que tem o
potencial de prejudicar você.
Risco é a probabilidade de
um perigo causar danos.
Influência da frequência, duração, ocasião e forma da exposição
Fatores potencialmente controláveis
Hazard Risk
11. Definições
Hazard: "Um fenômeno perigoso, substância, atividade humana ou condição que
pode causar perda de vidas, ferimentos ou outros impactos à saúde, danos à
propriedade, perda de meios de subsistência e serviços, perturbação social e
económica ou danos ambientais. Este evento tem probabilidade de ocorrer dentro
de um determinado período de tempo e dentro de uma determinada área, e tem
uma determinada intensidade. ”
Risco é definido como “a probabilidade de consequências prejudiciais ou perdas
esperadas (mortes, lesões, propriedade, meios de subsistência, atividade
econômica interrompida ou meio ambiente danificado) resultantes de interações
entre perigos naturais ou induzidos pelo homem e condições
vulneráveis” (UN-ISDR, 2009, CE , 2011). O risco pode ser apresentado
conceitualmente com a seguinte equação básica:
Risco = Perigo * Vulnerabilidade * Quantidade de elementos em risco
12. Diferença Hazard, Danger
Na língua inglesa a noção de "perigo" é mais detalhada, há mais signos que no
português, a conceitualização é mais elaborada que a nossa gerando dificuldades
na tradução.
Um perigo (Hazard) é algo que apresenta efeitos imediatos ou de longo prazo na
saúde, no meio ambiente ou nas pessoas.
Um perigo (danger) é algo que apresenta um efeito físico ou químico imediato,
como uma explosão ou um incêndio.
Perigo – Situação ou condição de risco com probabilidade de causar lesão física
ou dano à saúde das pessoas por ausência de medidas de controle (NR-10)
“A Hazard brings the potential of danger”
13.
14.
15. Riscos ambientais
O mapa de riscos é representado graficamente em uma planta do local de
trabalho, porém , poderá ser realizado num desenho simplificado, através de um
esquema ou croqui do local.
A CIPA deverá conhecer os riscos ambientais para o mapeamento.
♦ Grupo I – Agentes Químicos;
♦ Grupo II – Agentes Físicos;
♦ Grupo III – Agentes Biológicos;
♦ Grupo IV – Agentes Ergonômicos; e
♦ Grupo V – Agentes Mecânicos.
NR9 (06/07/1978) apresentou os riscos químicos, físicos e biológicos
Em 29/12/94 é publicada a Portaria SSST 25 que apresenta os riscos ergonômicos e de acidentes
16. GRUPO 1: VERDE4
RISCOS FÍSICOS
GRUPO 2: VERMELHO
RISCOS QUÍMICOS
GRUPO 3: MARROM
RISCOS BIOLÓGICOS
GRUPO 4: AMARELO
RISCOS
ERGONÔMICOS
GRUPO 5: AZUL
RISCOS DE
ACIDENTES
RUÍDOS POEIRAS VÍRUS ESFORÇO FÍSICO
INTENSO
ARRANJO FÍSICO
INADEQUADO
VIBRAÇÕES FUMOS BACTÉRIAS LEVANTAMENTO E
TRANSPORTE MANUAL
DE PESO
MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS SEM
PROTEÇÃO
RADIAÇÕES
IONIZANTES
NÉVOAS PROTOZOÁRIOS EXIGÊNCIA DE
POSTURA INADEQUADA
FERRAMENTAS
INADEQUADAS OU
DEFEITUOSAS
RADIAÇÕES NÃO
IONIZANTES
NEBLINAS FUNGOS CONTROLE RÍGIDO DE
PRODUTIVIDADE
ILUMINAÇÃO
INADEQUADA
FRIO GASES PARASITAS IMPOSIÇÃO DE RITMOS
EXCESSIVOS
ELETRICIDADE
CALOR VAPORES BACILOS TRABALHO EM TURNO
E NOTURNO
PROBABILIDADE DE
INCÊNDIO OU
EXPLOSÃO
PRESSÕES ANORMAIS SUBSTÂNCIAS,
COMPOSTOS OU
PRODUTOS QUÍMICOS
EM GERAL
JORNADAS DE
TRABALHO
PROLONGADAS
ARMAZENAMENTO
INADEQUADO
UMIDADE MONOTONIA E
REPETITIVIDADE
ANIMAIS
PEÇONHENTOS
OUTRAS SITUAÇÕES
CAUSADORAS DE
STRESS FÍSICO E/OU
PSÍQUICO
OUTRAS SITUAÇÕES DE
RISCO QUE PODERÃO
CONTRIBUIR PARA A
OCORRÊNCIA DE
ACIDENTES
17. Riscos potenciais em estabelecimentos veterinários
Físicos Químicos Biológicos Riscos de
Acidentes
Ergonômicos
Ruídos de equipamentos e
latidos
Névoas na aplicação de
antiparasitários
Picadas de insetos e
aracnídeos
Risco de quedas Levantamento de volumes
pesados
Calor e exposição ao sol
em trabalhos de campo e
Frio em câmaras
refrigeradas e atividades
de campo
Irritantes a exemplo de
HCl, H2
SO4,
Cloro e
Amônia
Asfixiantes como H2
, N2
,
CH4
, CO e CO2
Manuseio de
recipientes com
agentes patogênicos
como príons, bactérias
vírus, e fungos
Ataques de animais
a exemplo de
coices, pisões,
mordidas e
chifradas
Trabalho repetitivo em
cirurgias, incubadoras e
biotérios
Monotonia em trabalhos de
observação
Vibrações de
equipamentos
Medicamentos
Quimioterápicos
Mordidas e arranhões Escorregões Trabalho prolongado em pé
ou sentado
Umidade Anestésicos (depressores
do Sistema Nervoso
Central)
Manuseio de sangue,
urina, secreções e
fezes
Choques elétricos,
queimaduras e
incêndios
Postura incorreta em clínica
e cirurgia.
Radiações ionizantes
(Raio-X) e não-ionizantes
(Laser)
Armazenagem incorreta
de substâncias
incompatíveis
Redução de grandes
animais
Iluminação
deficiente
Trabalho em turno e
plantões
Fonte: Adaptado de Portaria nº 25 de 29/12/1994 (BRASIL, 1995).
20. Principais riscos em laboratório de biociências
Perfurocortantes (seringas, agulhas etc.) são responsáveis por 80% a 90% dos
acidentes. Seguidos de agulhas (5%) e vidraçarias (3%).
Acidentes com substâncias químicas:
● ácido clorídrico (50%),
● álcool (30%),
● ácido sulfúrico (13%)
● outras soluções (7%).
Riscos ergonômicos:
● Dores lombares (80%)
● Tendinite (10%)
● Dores cervicais (8%).
Fonte: Notificações de acidentes em laboratório de análises clínicas no período de 2001 a 2011, 65ª Reunião
Anual da SBPC, 2013.
21. Acidentes comuns em laboratórios de histopatologia
● Lesões oculares por vapores químicos (Ex: paraformaldeído)
● Queimaduras por ácidos/bases (sempre adicionar o ácido ou a base à
água, e não o contrário). Adicionar água pode gerar explosões causando
queimaduras químicas em seu rosto e antebraços.
● Explosões por combinação de produtos químicos incompatíveis: Ter
cuidado ao armazenar resíduos. Ex: ao guardar um pouco de solvente
orgânico em um suposto recipiente limpo e vazio em uma capela química,
não se observou que nele havia resíduos de ácido nítrico. O ácido nítrico é
um oxidante forte e os solventes orgânicos são altamente inflamáveis. O
resultado foi uma explosão que causou um incêndio e uma onda de choque e
explosão secundária que danificou os painéis do teto falso no corredor.
● Amputação em micrótomo por acionamento acidental. Proteja a faca.
● Inalação de substâncias tóxicas. Rotule, não cheire o que é desconhecido.
Fonte: Adaptado de Clinicallabmanager.com/
22.
23. ..] aplicou-se questionário estruturado fechado aos alunos do curso de Medicina
Veterinária de uma instituição do Centro-Oeste do estado de Minas Gerais, que teve
como objetivo apontar o conhecimento dos alunos sobre riscos ocupacionais e a
prevalência destes e de suas estratégias de prevenção durante atividades comuns no
curso. Após análise de dados, ficou evidente que, apesar dos altos índices de perícia
(92,95% conhecem os riscos de se contaminar durante procedimentos e 90,13%
sabem da existência de atividades com potencial mutagênico e/ou carcinogênico),
muitos alunos são negligentes e imprudentes, apresentando falhas em procedimentos
preventivos simples na rotina clínica: apenas 9,62% sempre conferem o mapa de
risco; 25% não lavam sempre a mão; 17,95% consomem alimentos dentro do
ambiente clínico; dentre outros fatores de riscos que poderiam ser evitados com o uso
de Equipamentos de Proteção, que também apresentam déficit de uso: 41,03% não
usam sempre proteção em procedimentos usuais e 30,77% não o usam sempre que
em atividades que utilizam radiação ionizante. Estes, e todos os outros conjuntos de
fatores que expõem o aluno a riscos, inclusive de cunho biológico e químico, e que
compõem a rotina da graduação, tornam o ambiente fisicamente e psicologicamente
estressante, segundo 60,26% e 66,03 dos alunos respectivamente, seja em graus
maiores ou menores. Assim, por meio do relato e da conscientização, desde a
graduação, pode ser possível propor e reforçar ideias ligadas à biossegurança, a fim
de formar profissionais que visem manter não só a saúde dos pacientes, mas também
saúde pessoal; populacional e ambiental (p. 5).
26. Mapa de Risco
● O mapa de riscos é a representação gráfica dos riscos de acidentes nos
locais de trabalho, mesmo que neste local não haja processo produtivo. Será
sempre afixado em locais de fácil visualização, alertando os trabalhadores da
empresa e as pessoas que não pertençam ao quadro da mesma, que ali
transitem, sobre os riscos inerentes a este local.
● O mapa de riscos é elaborado pela CIPA, ouvidos os trabalhadores
envolvidos no processo produtivos e com a orientação do Serviço
Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT da empresa,
quando houver. Ou seja, é imprescindível a participação de pessoas que
estão diretamente atuando com os riscos pelo qual deseja-se eliminar.
● O mapeamento deve ser feito anualmente, toda vez que se renova a CIPA;
ou seja, um número cada vez maior de trabalhadores vai se familiarizando
com este método prevencionista de acidentes, contribuindo então, para
eliminá-los ou controlá-los.
27. Norma Regulamentadora n.º 9 - Riscos Ambientais
5.16 A CIPA terá as seguintes atribuições:
a) elaborar, ouvidos os trabalhadores de todos os setores do estabelecimento e
com a colaboração do SESMT, quando houver, o MAPA DE RISCOS, com base
nas orientações constantes do Anexo IV, devendo o mesmo ser refeito a cada
gestão da CIPA.
Parágrafo único. As orientações quanto à elaboração do referido MAPA DE
RISCOS, a serem incluídas na NR 5, passam a fazer parte da presente Portaria ,
como ANEXO.
ANEXO IV - NR- 5 - MAPA DE RISCOS
1. O Mapa de Riscos tem como objetivos:
a) reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de
segurança e saúde no trabalho na empresa;
b) possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre os
trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção.
28. Confecção do mapa de risco
a) conhecer o processo de trabalho no local analisado:
- os trabalhadores: número, sexo, idade, treinamento profissionais e de segurança
e saúde, jornada;
- os instrumentos e materiais de trabalho;
- as atividades exercidas;
- o ambiente.
b) identificar os riscos existentes no local analisado, conforme a classificação da
tabela I;
29. Características dos equipamentos
EQUIPAMENTO FUNÇÃO ESPECIFICAÇÕES ELÉTRICAS RISCO
Centrífuga Thermo Scientific OPH Centrifugação de soluções e amostras. Voltagem: 240 V Amperagem: 6,30 A Acidente. Explosão.
Centrífuga Refrigerada CT- 6000 R Centrifugação de soluções e amostras. Voltagem: 220 V Potência: 1500W Acidente. Explosão.
Destilador de Água
Destilar água para uso em
experimentos. Sem Especificações
Acidente. Queimaduras com a
água de descarte.
Espectrofotômetro Micronal, modelo
AJX6100PC Duplo Feixe
Leitura e monitoramento de soluções
em comprimentos de onda de
UV-Visível. Voltagem: 220 V
Ergonômico e químico;
recomendase o uso de luvas e
máscara.
Chapa Aquecedora Aquecer soluções e amostras. Voltagem: 220 V Potência: 2000 W Acidente. Queimadura.
Vortex Maxi mix II Agitar culturas em tubos de ensaio. Voltagem: 110 V
Acidente; quebra de vidraria e
corte.
Espectrômetro de massas Perkin
Elmer Nex ION 300 ICP-MS Leitura e caracterização de materiais. Voltagem: 220 V
Ergonômico e químico;
recomendase o uso de luvas e
máscara.
Destilador Sub-boiling Kurner
Purificação de substâncias e reagentes
químicos (ácidos). Sem Especificações Químico
Capela Exaustora de Gases e
Vapores
Proteção na manipulação de
compostos voláteis. Sem Especificações
Químico; recomendase o uso de
luvas e máscara.
Capela de fluxo laminar Thermo
Scientific 1300 Series A2
Realização de procedimentos de
análises biológicas. Sem Especificações
Biológico; recomendase o uso de
luvas.
Banho-maria Solab SL-150/10
Secagem e aquecimento de amostras
e substâncias. Voltagem: 220 V
Acidente; queimaduras;
recomenda-se o uso de luvas.
Estufa Thermo Scientific Hera Therm
Incubator 50124597 Index-G
Cultivo de testes microbiológicos;
Secagem de amostras. Voltagem: 100-240 V Amperagem: 0,85 A
Acidente; queimaduras;
recomenda-se o uso de luvas.
Autoclave vertical Phoenix AV-75
Esterilização de amostras, materiais e
utensílios.
Voltagem: 220 V Amperagem: 18,2 A
Potência: 4,0 kW
Acidente; explosão e
queimadura; recomenda-se o
uso de luvas.
Microscópios Bel Photonics Análise de lâminas Voltagem: 220 V Biológico e acidente;
Freezer Thermo Scientifc -80°C
Conservar lâminas e amostras de
material biológico. Voltagem: 220 V
Acidente; queimadura por frio;
recomendase o uso de luvas
protetoras.
30. Ex: Gráfica
Local
Número de
Funcionários
Tipo de
Risco
Grau do
Risco
Identificação do
Risco
Atividade
Envolvida Fonte Geradora Recomendações
Administração 2
Físico Médio
Iluminação
Deficiente
Serviços adm. em
geral Lâmpada inadequada
Projeto de iluminação
atendendo às necessidades
dos serviços a realizar
Ergonômico Médio
Postura incorreta
Ritmo excessivo
Serviços adm. em
geral
Cadeira. desconfortável
ergonomicamente.
Acúmulo
de serviços
Utilizar cadeira
ergonomicamente adequada a
atividade. Organização para
que a quantidade de
trabalho não afete a qualidade
Físico Médio Falta de ventilação
Serviços adm. em
geral Arquitetura inadequada
Refrigeração adequada do
ambiente
Almoxarifado 1
Químico Grande
Poeira, gases,
produtos químicos
e vapores
Armazenagem
materiais Produtos Químicos
Armazenamento de acordo
com a toxidade do produto e
verificação dos lacres.
Mecânico Grande
Armazenam.
Inadequado. Perigo
de incêndio.
Transporte de
materiai
Armazenamento
e transp.de
materiais
Não respeito às normas
de armazenamento
Seguir as instruções de
armazenamento contidas nas
embalagens do material,
obedecer requisitos de
segurança específicos
Produção 4
Mecânico Grande
Máquinas e
equipamentos
Perigo de incêndio
Execução dos
serviços
solicitados
Péssimas cond. de
manutenção e segurança
das máquinas
Utilizar luvas e óculos de
proteção e manter em local
acessível máscaras
descartáveis p/ gases e
vapores, p/ utilização em casos
vazamento
Fonte: Adaptado de Mapa de riscos e sua importância: como aplicá-lo a uma gráfica (1999)
31. Confecção do mapa de risco
c) identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia:
- medidas de proteção coletiva
- medidas de organização do trabalho
- medidas de proteção individual
- medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatórios, vestiários, armários,
bebedouro, refeitório, área de lazer.
d) identificar os indicadores de saúde:
- queixas mais freqüentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos
mesmos riscos;
- acidentes de trabalho ocorridos;
- doenças profissionais diagnosticadas;
32. Confecção do mapa de risco
e) causas mais freqüentes de ausência ao trabalho.
f) conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local;
g) elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout da empresa, incluindo através de
círculo:
h) o grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada na Tabela I;
i) o número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro
do círculo;
33. Confecção do mapa de risco
j) a especialização do agente (por exemplo: químico > silica, hexano, ácido
clorídrico, ou ergonômico > repetitividade, ritmo excessivo) que deve ser anotada
também dentro do círculo;
- A intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve
ser representada por tamanhos proporcionalmente diferenciados de círculos.
- Após discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa de Riscos, completo ou setorial,
deverá ser afixado em cada local analisado, de forma claramente visível e de fácil
acesso para os trabalhadores.
34. Representação dos riscos
Os riscos são caracterizados por cores e círculos. O tamanho do círculo
representa o grau do risco, sendo dividido pela Portaria Ministerial da seguinte
forma: risco pequeno, o médio e o grande. As cores servem para,
instantaneamente, chamar a atenção do trabalhador, e são divididas pelos
Grupos I, II, III, IV e V, pelas cores vermelha, verde, marrom, amarelo e azul,
respectivamente.
35. Riscos de tipos diferentes num mesmo ponto
Neste caso, divide-se o círculo conforme a quantidade de riscos, em 2, 3, 4 e até
5 partes iguais, cada parte com a sua respectiva cor. Veja figura abaixo (este
procedimento é chamado de critério de incidência).
36. Risco afete todo um setor de trabalho
Caso um risco afete todo um setor de trabalho, este será representado no mapa
por um círculo de tamanho e cor inerente ao risco encontrado
37. Mapeamento
Já de conhecimento dos tipos de riscos, o próximo passo é determinar a área a
ser mapeada, percorrendo-a com lápis e papel na mão, ouvindo as pessoas
acerca de situações de riscos de acidentes de trabalho.
38.
39. Mapeamento
Faz-se necessário também, marcar os locais dos riscos informados em cada
área. O importante nessa fase é anotar o que existe e marcar o lugar certo. O
grau e o tipo de risco serão identificados posteriormente.
40. Mapeamento de áreas terceirizadas
Em se tratando de serviços terceirizados, uma tendência atual, ficará por conta da
contratante, caso esta tenha CIPA, a elaboração e afixação do mapa de riscos em
local visível aos funcionários da empresas contratada.
41. Consequências do mapeamento de risco
O mapeamento faz com que o trabalhador tenha uma mentalidade mais cautelosa
diante dos perigos identificados graficamente. Já para o empregador, as
informações mapeadas servirão para identificar os pontos vulneráveis na sua
planta, fazendo com que haja uma preocupação maior nesses pontos, de forma a
evitar que ocorra uma paralisação ou mesmo queda na produção, prejudicando a
performance da empresa, devido a ocorrência de acidentes.
O mapa de riscos pode se a primeira medida prevencionista não paternalista na
área. Procura, através do binário empresário – trabalhador, encontrar soluções
práticas para eliminar os riscos, ou, quando não for possível, pelo menos
controlá-los, melhorando o ambiente e as condições de trabalho a que o
trabalhador fica exposto, e consequentemente haverá um aumento na
produtividade.
42. Consequências do mapeamento de risco
Com isso, ganham os trabalhadores, os empresários e o país.
Os primeiros, com proteção da vida, da saúde e da capacidade profissional.
Já os segundos, com a redução de paralisações no processo produtivo,
desperdício de matérias-primas e danificação dos equipamentos.
E, por último, ganharia o país, pois não teria que pagar pensões, aposentadorias
precoces, além de aumentar a produção interna.
Lembrando que tais despesas irão recair sempre no contribuinte, pois, para arcar
com as mesmas, o Estado aumentará impostos, taxas de seguro e contribuição
social, aumentando assim o custo de vida.
45. Cultura de Segurança
“A cultura de segurança de uma organização é o produto de valores individuais e
grupais, atitudes, percepções, competências e padrões de comportamento que
determinam o comprometimento, e o estilo e proficiência de uma organização
gestão de saúde e segurança. ”
HSC (HEALTH AND SAFETY COMMISSION), 1993. Third report: organizing for safety. ACSNI Study
Group on Human Factors. HMSO, London
O que as pessoas fazem quando ninguém está olhando?
46. Pirâmide de Heinrich
Herbert W.Heinrich, 1931, Industrial Accident Prevention: A Scientific Approach.
Estudo de mais de 75.000 relatórios de acidentes dos arquivos da seguradora
Relação de um acidente com ferimentos graves para 29 acidentes com
ferimentos leves, para 300 acidentes sem ferimentos.
Se reduzir acidentes de menor gravidades os de maior gravidade também se
reduzirão.
88% dos acidentes seriam causados por optar por um ato inseguro
47. Pirâmide de Bird
Frank Bird 1969, África do Sul, mineração.
Dados de 1,75 milhão de acidentes de 297 empresas de 21 áreas diferentes
Aproximadamente 3 bilhões de horas
Evitar acidentes menores
The Human Element in Systems Safety, AD Swain, 1974
48. Críticas aos estudos de Heinrich e Bird
Grande volume de dados;
Proporção dos acidentes pode variar entre áreas;
Mineração: 1,2 ferimentos leves para cada ferimento grave ou morte;
Health and Safety Executive (1999). The cost to Britain of workplace accidents
and work-related ill health in 1995/96
1 fatalidade
207 ferimentos graves
1402 ferimentos com afastamentos de 3 ou mais dias
2754 ferimentos leves
50. Os 12 elementos do Safety Perception Survey™
Liderança
O que a administração faz para levar os funcionários à excelência em segurança?
● Compromisso de gestão
● Políticas e Princípios
● Metas, objetivos e planos
● Procedimentos e padrões de desempenho
Estrutura
Quais são as estruturas organizacionais que busca pela excelência em segurança?
● Responsabilidade e confiabilidade na gerência
● Pessoal de Segurança
● Estrutura da Organização Integrada
● Motivação e Conscientização
Processos e Ações
Que ações a organização realiza regularmente para aumentar a segurança?
● Comunicação efetiva
● Treinamento e Desenvolvimento
● Investigação de incidentes
● Observações e Auditorias
51. Táticas tradicionais x Desenvolvimento cultural
● Focar em eventos de alta
frequência / gravidade (por
exemplo, escorregões,
tropeções e quedas)
● Abordagem de fatores causais
(por exemplo, EPI inadequado)
● Abordar a causa raiz
(treinamento, sistemas,
procedimentos)
● Reduções de segurança
● Sinalização
Liderança
● Compromisso visível e demonstrado
● Políticas e princípios claros e significativos
● Metas e planos desafiadores
● Altos padrões de desempenho
Estrutura
● Confiança na responsabilidade da gerência
● Equipe de segurança de apoio
● Estrutura de comitê integrado
● Medição de desempenho e motivação
progressiva
Processos e açòes
● Investigações completas e
acompanhamento
● Auditorias eficazes e reavaliação
● Processos de comunicação eficazes
● Habilidades de gerenciamento de
treinamento e segurança
Fonte: Adaptado de Safety Perception Survey™
52. Segurança e lucro
Não existe nenhuma evidência conclusiva de que a boa segurança garante a
lucratividade...
no entanto ...
A segurança pode ter um impacto positivo ou negativo significativo no custo!
A força de sua cultura de segurança está diretamente relacionada à frequência de
eventos e custos associados!
54. Década de 1970
A partir de 1970, o número de acidentes no Brasil cresceu muito, devido ao
aumento do parque industrial. Criaram-se normas e procedimentos visando a
redução no número de acidentes. Torna-se obrigatório na empresa, profissionais
especializados na área de saúde e segurança no trabalho.
Porém, o número de acidentes continuou crescendo, mesmo nos anos em que
não ocorreu crescimento econômico, tornando a situação ainda mais
preocupante. O Brasil chegou a Ter 10% de seus trabalhadores acidentados nos
anos de 1975 e 1976.
55.
56. Profissionais do mundo ocupacional - NR 4
Portaria MTE n.º 590, de 28 de abril de 2014 - NR 4
4.4 Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho devem ser compostos por Médico do Trabalho, Engenheiro de
Segurança do Trabalho, Técnico de Segurança do Trabalho, Enfermeiro do
Trabalho e Auxiliar ou Técnico em Enfermagem do Trabalho, obedecido o Quadro
II desta NR.
Engenheiro de saúde e segurança
Foco maior em acidentes, mas aborda a higiene. Curso de 600 horas. CREA.
Higienista
Foco na higiene ocupacional no local de trabalho, ou seja, no controle dos
agentes no local de trabalho. Curso de 360 horas. Certificação ABHO.
Médico do trabalho
Foco na saúde do trabalhador, não atua no ambiente de trabalho.
Técnico em segurança do Trabalho
Sua principal função é de prevenir e minimizar a ocorrência de acidentes de
trabalho e demais atividades da Portaria n° 3.275, de 21 de setembro de 1989
57. Comissão Interna de Prevenção de Acidentes NR-5
Surge com o Art. 82 do Decreto-Lei n 7.036 de 10 de novembro de 1944
● Ajudar nas investigações de acidentes de trabalho e trajeto e discutir as
soluções dos referidos acidentes com os setores pertinentes.
● Sugerir ações para neutralizar possíveis fontes geradoras de riscos, tanto os
de acidentes como os de doenças ocupacionais.
● Ajudar na divulgação e cumprimento das normas de Segurança do Trabalho.
● Estimular o interesse dos colaboradores pela prevenção de acidentes e
doenças ocupacionais.
● Realizar inspeções de segurança na empresa e buscar soluções para os
problemas encontrados, juntamente com os setores responsáveis.
● Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, a SIPAT (Semana Interna
de Prevenção de Acidentes do Trabalho).
● Promover, em conjunto com a empresa, Campanhas de Prevenção da AIDS.
58. NR 05 - CIPA
● Participar das reuniões mensais, mais conhecidas como reuniões ordinárias
e, quando houver risco iminente (de morte), solicitar a realização imediata de
reunião extraordinária.
● Documentar em ata todas as reuniões que forem realizadas.
● Analisar todas as CATs (Comunicação de Acidente de Trabalho) que forem
emitidas, para mapear os locais de acidentes frequentes e providenciar, junto
aos setores responsáveis, as medidas corretivas.
● Sempre que necessário, solicitar, junto ao empregador, a paralisação de
máquinas e equipamentos que gerem riscos de morte aos colaboradores.
● Participar da elaboração dos programas de prevenção da empresa, como:
PPRA, PCMSO, etc.
● Elaborar Mapa de Risco, juntamente com o SESMT.