Este documento apresenta uma revisão narrativa da produção científica sobre Crossfit como esporte de alto rendimento. O autor analisa as principais temáticas, perspectivas metodológicas, distribuição temporal e contribuição brasileira na literatura, identificando lacunas para futuras pesquisas.
O astronauta brasileiro e o “Regresso das Estrelas”: mito e política científi...
Revisão da Produção Científica sobre Crossfit como Esporte de Alto Rendimento
1. Revisão Narrativa da Produção
Científica Sobre Crossfit na
Dimensão do Esporte de Alto
Rendimento
Bacharelado em Educação Física
Marcelo Sabbatini
Recife/Polo Boa Viagem/2021
2. TEMA DO TCC
Treinamento Intervalado de Alta Intensidade
(™Crossfit)
Esporte de Alto Rendimento
Produção/pesquisa científica
Ciências do Esporte
3. CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA
Esporte de Alto Rendimento: poder e influências
sobre as manifestações educacional, de formação e
de participação do esporte
Desconexão entre pesquisa aplicada e a realidade e
resultados dos esportes de alto rendimento
Estrutura competitiva do Crossfit, modalidade
emergente de grande adesão
Lacuna no saber-fazer-poder
4. PROBLEMA DE PESQUISA
Como se caracteriza a produção científica
sobre Crossfit em sua dimensão de Esporte de
Alto Rendimento?
5. OBJETIVOS DE PESQUISA
• Analisar a produção científica sobre Crossfit em sua dimensão
de Esporte de Alto Rendimento.
– Identificar as principais temáticas e subtemáticas das Ciências do
Esporte dentro da produção científica sobre Crossfit em sua
dimensão de Esporte de Alto Rendimento
– Caracterizar as perspectivas metodológicas da pesquisa científica
sobre Crossfit em sua dimensão de esporte de rendimento.
– Identificar a distribuição de frequência por período da pesquisa
científica sobre Crossfit em sua dimensão de Esporte de Alto
Rendimento.
– Estimar a contribuição brasileira para a produção científica sobre
Crossfit em sua dimensão de Esporte de Alto Rendimento.
–Relacionar problemas de pesquisa e pontos de interesse para a
futura investigação na dimensão competitiva do Crossfit.
6. JUSTIFICATIVA
Aproximar a estrutura científica da realidade dos esportes de
rendimento, como forma não somente de avançar o
conhecimento científico, mas de potencializar resultados
esportivos e integrar as diferentes dimensões do esporte.
Sistematizar e proporcionar um mapa e um guia para
pesquisas futuras
7. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Pesquisa em Crossfit:
percepção polêmica de seus efeitos lesivos (MARTINS et. al., 2018)
mecanismos fisiológicos associados à performance de treino
(CAVEDON et al, 2020; CLAUDINO et al, 2018; JACOB et al, 2020;
ZEITZ et al. 2020)
fatores motivacionais (DOMINSKY et al., 2020).
Revisão sistemática sobre o tema, mostrou predominância das áreas
de Fisiologia do Exercício e da Psicologia do Esporte e do Exercício
(DOMINSKI; SERAFIM; ANDRADE, 2019).
8. METODOLOGIA
•Revisão narrativa
Descrever e discutir criticamente o estado de um determinado
assunto a partir de um ponto de vista teórico e contextual
Análise qualitativa da literatura, contribuindo com um panorama de
conhecimento atualizado sobre uma temática
Diferencia-se da revisão sistemática (ausência critérios objetivos)
Procedimentos
Bases: Pubmed, Scielo, Google Acadêmico
Uso de termos descritivos e associados
Idiomas: português, inglês e espanhol
Etapas: identificação, seleção e leitura em profundidade
Categorias iniciais baseadas nos objetivos de pesquisa
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Objeto em construção, relativamente incipiente, que se mostra na
produção limitada aos últimos quatro anos
– Legitimação e reconhecimento modalidade pela academia
– Pandemia Covid-19 e fechamento de competições
• Diversidade temática, porém com predomínio do foco na
performance esportiva. Nutrição, psicologia, estratégia e
periodização também estão presentes
• Metodologicamente, predomina intervenção com atletas. Revisões
sistemáticas e analítica de dados (big data) são promissoras
• Concentração de autoria, com pesquisadores que aglutinam
pesquisas, tanto nos EUA (predominante), como no Brasil
• Campo de pesquisa promissor com características únicas
intrínsecas
10. REFERÊNCIAS
AMARAL, C. M. S.; BASTOS, F. C. Pilar 9 –Pesquisa Científica e Inovação. In: BÖHME, M. T. S.;
BASTOS, F. C. Relatório de Pesquisas em Estados e Capitais Brasileiros. São Paulo, 2015, pp.
162-177.
CAVEDON, V. et al. Different amount of training affects body composition and performance in
High-Intensity Functional Training participants. PLOS ONE, v. 15, n. 8, p. e0237887, 20 ago.
2020.
CLAUDINO, J. G. et al. CrossFit overview: systematic review and meta-analysis. Sports Medicine
– Open, v. 4, n. 1, 26 fev. 2018.
DOMINSKI, F. H. et al. Motivation to CrossFit training: a narrative review. Sport Sciences for
Health, v. 16, n. 2, p. 195–206, 2020.
DOMINSKI, F. H.; SERAFIM, T. T.; ANDRADE, A. Produção de conhecimento sobre Crossfit®:
revisão sistemática. RBPFEX – Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, v. 12,
n. 79, 962-974, 2019.
DOMINSKI, F. H.; CASAGRANDE, P. DE O.; ANDRADE, A. O fenômeno CrossFit®: análise
sobre o número de boxes no Brasil e no mundo e modelo de treinamento e competição. RBPFEX
– Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, v. 13, n. 82. p. 271-281, 2019.
11. REFERÊNCIAS
FERREIRA, N. S. de A. As pesquisas denominadas “Estado da Arte”. Educação & Sociedade, n.
79, p. 257-272, 2002.
GLASSMAN, G. Understanding crossfit. CrossFit Journal, 56, p. 1-2, 2007.
JACOB, N. et. al. Characterization of hormonal, metabolic, and inflammatory responses in
Crossfit® training: a systematic review. Frontiers in Physiology, v. 11, ago. 2020
KROEFF, M. S.; LEONETI, F. C. Estudo preliminar do Tesauro Brasileiro de Ciências do Esporte.
Revista ACB, v. 17, n. 1, p. 76-104, dez. 2011.
MARTINS et al. CrossFit® - riscos e taxas de lesões: revisão sistemática da literatura. Espacios,
v. 39, n. 19, 2018. Disponível em:
https://www.revistaespacios.com/a18v39n19/a18v39n19p19.pdf.
ROTHER, E. T. Systematic literature review X narrative review. Acta Paulista de Enfermagem, v.
20, n. 2, p. v-vi, jun. 2007.
ZEITZ, E. K. et al. The relationship between CrossFit® performance and laboratory-based
measurements of fitness. Sports, v. 8, n. 8, p. 112, 2020.