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responsável (Canto III, est. 119), pois nem com lágrimas se satisfaz, exigindo sacrifícios humanos
nos seus altares. Em coimbra, Inês , jovem, bela e apaixonada é apresentada num ambiente de
tranquilidade, felicidade, vivendo com saudade (de noite em sonhos; de dia em pensamentos) os
tempos felizes, mas ilusórios (“engano da alma, ledo e cego”) e breves (“Que a Fortuna não deixa
durar muito”) passados com o seu Príncipe (Canto III, est. 120, 121).
Após a morte de D. Constança, Pedro recusa-se a casar, dado o seu amor por Inês. Perante esta
conduta , o pai, D. Afonso IV, “sesudo” (sério, grave) atende ao murmurar do povo (Canto III, est.
122) e”Tirar Inês ao mundo determina”, julgando que o sangue de uma morte pudesse apagar o
fogo desse amor (Canto III, est. 123).
No dia fatal, D. Inês é trazida à presença do rei que por ela sente piedade (Canto III, est. 124),mas
o povo e os “algozes” persistem nos seus intentos. D. Inês, rodeada pelos seus filhos, pede súplica
ao rei (Canto III, est. 125), mais pela dor de deixar os filhos e o seu príncipe que pelo receio da
própria morte, invocando os seguintes argumentos:
 Até os animais ferozes e as aves de rapina têm piedade para com as crianças (Canto IIII,
est. 126);
 Não é humano matar uma donzela fraca e sem força só por amar a quem a conquistou
(Canto III, est. 127, vv. 1-4);
 Devia ter respeito por aquelas crianças (seus netos)(Canto III, est. 127, vv. 5-8);
 Devia saber dar a vida, tal como soube dar a morte na guerra contra os Mouros (Canto
III, est. 128);
 Se, apesar da sua inocência, a quiser castigar, que a desterre para uma região gélida ou
tórrida ou para junto das feras, onde possa criar os filhos de Pedro (Canto III, est. 129).
Face aos argumentos de súplica e de defesa de Inês, o rei “benino”hesita (Canto III, est. 130,vv.
1, 2), mas perante o destino, a insistência do povo e dos algozes (Canto III, est. 130, vv. 3,4), é
perpetrado (cometido) o bárbaro assassínio de Inês de Castro, (Canto III, est. 130, vv. 5-8, est.
131, 132), comparando esta cruel, atroz ação com a bárbara morte da linda moça Policena.
Evolução psicológica do rei:
 No início, toma a decisão de mandar matar Inês, devido ao “murmurar do povo”;
 Quando os “horríficos algozes” trazem Inês à sua presença, já está inclinado a perdoar
(“já movido a piedade” (Canto III, est. 124, v.2);
 mas o povo incita-o a matá-la (Canto III, est. 124, vv. 3-4);
 No fim do discurso de Inês, comovido pelas suas palavras “Queria perdoar-lhe o rei
benigno” (Canto III, est. 130, v.1), mas o povo e o destino não deixaram (Canto III, est.
130, vv. 3-4).
O poeta através do narrador (Vasco da Gama) tece considerações finais sobre este “triste caso”,
que reprova emocionalmente (Canto III, est. 133-135);
Inês de Castro é comparada depois de morta a uma flor campestre que, colhida e maltratada por
uma criança, perde a cor e o perfume (Canto III, est. 134);
Para perpetuar a lembrança da história trágica da morte de D.Inês, as ninfas do Mondego
recordaram-na durante muito tempo, com lágrimas, que se transformaram numa fonte a que
chamaram “dos amores de Inês” (Canto III, est. 135).
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Resumo inês de castro

  • 1. Episódiolíricode Inêsde Castro (PlanodaHistória) Episódiolíricode Inêsde Castro (PlanodaHistória) Valorsimbólico:sublimação/ExaltaçãodoAmorverdadeiro. Valorsimbólico:sublimação/ExaltaçãodoAmor verdadeiro. Vasco da Gama narra a História de Portugal ao rei de Melinde(narratário), destacando um episódio trágico que aconteceu depois de D. Afonso IV ter regressado, vitorioso, da Batalha do Salado (Canto III, est. 118). Deste caso “triste e dino da memória” só o amor “puro” e “fero” é responsável (Canto III, est. 119), pois nem com lágrimas se satisfaz, exigindo sacrifícios humanos nos seus altares. Em coimbra, Inês , jovem, bela e apaixonada é apresentada num ambiente de tranquilidade, felicidade, vivendo com saudade (de noite em sonhos; de dia em pensamentos) os tempos felizes, mas ilusórios (“engano da alma, ledo e cego”) e breves (“Que a Fortuna não deixa durar muito”) passados com o seu Príncipe (Canto III, est. 120, 121). Após a morte de D. Constança, Pedro recusa-se a casar, dado o seu amor por Inês. Perante esta conduta , o pai, D. Afonso IV, “sesudo” (sério, grave) atende ao murmurar do povo (Canto III, est. 122) e”Tirar Inês ao mundo determina”, julgando que o sangue de uma morte pudesse apagar o fogo desse amor (Canto III, est. 123). No dia fatal, D. Inês é trazida à presença do rei que por ela sente piedade (Canto III, est. 124),mas o povo e os “algozes” persistem nos seus intentos. D. Inês, rodeada pelos seus filhos, pede súplica ao rei (Canto III, est. 125), mais pela dor de deixar os filhos e o seu príncipe que pelo receio da própria morte, invocando os seguintes argumentos:  Até os animais ferozes e as aves de rapina têm piedade para com as crianças (Canto IIII, est. 126);  Não é humano matar uma donzela fraca e sem força só por amar a quem a conquistou (Canto III, est. 127, vv. 1-4);  Devia ter respeito por aquelas crianças (seus netos)(Canto III, est. 127, vv. 5-8);  Devia saber dar a vida, tal como soube dar a morte na guerra contra os Mouros (Canto III, est. 128);  Se, apesar da sua inocência, a quiser castigar, que a desterre para uma região gélida ou tórrida ou para junto das feras, onde possa criar os filhos de Pedro (Canto III, est. 129). Face aos argumentos de súplica e de defesa de Inês, o rei “benino”hesita (Canto III, est. 130,vv. 1, 2), mas perante o destino, a insistência do povo e dos algozes (Canto III, est. 130, vv. 3,4), é perpetrado (cometido) o bárbaro assassínio de Inês de Castro, (Canto III, est. 130, vv. 5-8, est. 131, 132), comparando esta cruel, atroz ação com a bárbara morte da linda moça Policena. Evolução psicológica do rei:  No início, toma a decisão de mandar matar Inês, devido ao “murmurar do povo”;  Quando os “horríficos algozes” trazem Inês à sua presença, já está inclinado a perdoar (“já movido a piedade” (Canto III, est. 124, v.2);  mas o povo incita-o a matá-la (Canto III, est. 124, vv. 3-4);  No fim do discurso de Inês, comovido pelas suas palavras “Queria perdoar-lhe o rei benigno” (Canto III, est. 130, v.1), mas o povo e o destino não deixaram (Canto III, est. 130, vv. 3-4). O poeta através do narrador (Vasco da Gama) tece considerações finais sobre este “triste caso”, que reprova emocionalmente (Canto III, est. 133-135); Inês de Castro é comparada depois de morta a uma flor campestre que, colhida e maltratada por uma criança, perde a cor e o perfume (Canto III, est. 134); Para perpetuar a lembrança da história trágica da morte de D.Inês, as ninfas do Mondego recordaram-na durante muito tempo, com lágrimas, que se transformaram numa fonte a que chamaram “dos amores de Inês” (Canto III, est. 135). Vasco da Gama narra a História de Portugal ao rei de Melinde(narratário), destacando um episódio trágico que aconteceu depois de D. Afonso IV ter regressado, vitorioso, da Batalha do Salado (Canto III, est. 118). Deste caso “triste e dino da memória” só o amor “puro” e “fero” é responsável (Canto III, est. 119), pois nem com lágrimas se satisfaz, exigindo sacrifícios humanos nos seus altares. Em coimbra, Inês , jovem, bela e apaixonada é apresentada num ambiente de tranquilidade, felicidade, vivendo com saudade (de noite em sonhos; de dia em pensamentos) os tempos felizes, mas ilusórios (“engano da alma, ledo e cego”) e breves (“Que a Fortuna não deixa durar muito”) passados com o seu Príncipe (Canto III, est. 120, 121). Após a morte de D. Constança, Pedro recusa-se a casar, dado o seu amor por Inês. Perante esta conduta , o pai, D. Afonso IV, “sesudo” (sério, grave) atende ao murmurar do povo (Canto III, est. 122) e”Tirar Inês ao mundo determina”, julgando que o sangue de uma morte pudesse apagar o fogo desse amor (Canto III, est. 123). No dia fatal, D. Inês é trazida à presença do rei que por ela sente piedade (Canto III, est. 124),mas o povo e os “algozes” persistem nos seus intentos. D. Inês, rodeada pelos seus filhos, pede súplica ao rei (Canto III, est. 125), mais pela dor de deixar os filhos e o seu príncipe que pelo receio da própria morte, invocando os seguintes argumentos:  Até os animais ferozes e as aves de rapina têm piedade para com as crianças (Canto IIII, est. 126);  Não é humano matar uma donzela fraca e sem força só por amar a quem a conquistou (Canto III, est. 127, vv. 1-4);  Devia ter respeito por aquelas crianças (seus netos)(Canto III, est. 127, vv. 5-8);  Devia saber dar a vida, tal como soube dar a morte na guerra contra os Mouros (Canto III, est. 128);  Se, apesar da sua inocência, a quiser castigar, que a desterre para uma região gélida ou tórrida ou para junto das feras, onde possa criar os filhos de Pedro (Canto III, est. 129). Face aos argumentos de súplica e de defesa de Inês, o rei “benino”hesita (Canto III, est. 130, vv. 1, 2), mas perante o destino, a insistência do povo e dos algozes (Canto III, est. 130, vv. 3,4), é perpetrado (cometido) o bárbaro assassínio de Inês de Castro, (Canto III, est. 130, vv. 5-8, est. 131, 132), comparando esta cruel, atroz ação com a bárbara morte da linda moça Policena. Evolução psicológica do rei:  No início, toma a decisão de mandar matar Inês, devido ao “murmurar do povo”;  Quando os “horríficos algozes” trazem Inês à sua presença, já está inclinado a perdoar (“já movido a piedade” (Canto III, est. 124, v.2);  mas o povo incita-o a matá-la (Canto III, est. 124, vv. 3-4);  No fim do discurso de Inês, comovido pelas suas palavras “Queria perdoar-lhe o rei benigno” (Canto III, est. 130, v.1), mas o povo e o destino não deixaram (Canto III, est. 130, vv. 3-4). 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