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Fauna de abelhas associada a plantas de manguezal na região da Baía da Babitonga (Santa Catarina) 
Manuel Warkentin1,3; Vanessa Ferretti3; Tatiane B. M. Baran3; Andressa K.G. dos Santos3; Rogério N. Barbosa3; Denise M. D. S. Mouga2,3,4 
1Bolsista LABEL- Laboratório de Abelhas da UNIVILLE, 89219-710, Joinville, SC, Brasil. Email: deusconosco92@hotmail.com. 2Departamento de Ciências Biológicas, Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE), 89219-710, Joinville, SC, Brasil. 3LABEL- Laboratório de Abelhas da UNIVILLE. 4Coordenadora do Laboratório de Abelhas da UNIVILLE. 
Visando verificar a interação de abelhas com a flora de manguezal, foram analisados levantamentos desta biota associada, realizados no entorno da Baía de Babitonga, SC. Os levantamentos foram executados com redes entomológicas e pratos-armadilha, nos períodos 2001-2003 (420 horas) e 2013-2014 (196 horas), respectivamente. Foram consideradas as visitas de abelhas, amostradas sobre flores e/ou inflorescências das espécies Rhizophora mangle (Rhizophoraceae), Laguncularia racemosa (Combretaceae) e Avicennia schaueriana (Acanthaceae), espécies típicas de manguezal, e Talipariti pernambucense (Malvaceae), táxon associado a áreas de restinga próximas a manguezal. As espécies de abelhas verificadas foram: Apis mellifera L., Bombus morio (Swederus, 1787), Trigona spinipes (Fabricius, 1793), Augochlora (Augochlora) sp.04, Ceratina (Ceratinula) sp. 07, Ceratina (Crewella) sp. 08 e Melitoma segmentaria (Fabricius, 1804). Houve interações somente na estação quente (principalmente dezembro). As espécies de abelhas com mais interações foram A. mellifera (13), C. (Crewella) sp. 08 (10), B. morio e T. spinipes (2), A. (Augochlora) sp. 04 (1). T. pernambucense atraiu cinco espécies de abelhas (A. mellifera, B. morio, C. (Crewella) sp. 08, M. segmentaria, T. spinipes), L. racemosa três (A. mellifera, C. (Ceratinula) sp. 07, C. (Crewella) sp. 08), A. schaueriana duas (A. mellifera, A. (Augochlora) sp.04) e R. mangle apenas A. mellifera. L. racemosa e T. pernambucense tiveram 13 interações cada uma e A. schaueriana e R. mangle três. Do total de interações ocorridas, 1,18%-1,88% foram com T. pernambucense, 0,59%-2,3% com L. racemosa, 0,88% com R. mangle e 0,63%. com A. schaueriana. L. racemosa e T. pernambucense receberam a maior quantidade de visitas, a última espécie continuamente no período estudado. Este estudo evidencia a importância do manguezal como pasto apícola na região sul, fato anteriormente apenas reportado para Euglossini (Bahia) e Apis mellifera (Rio de Janeiro). 
Palavras-chave: apifauna, interação, manguezal. 
Apoio: Pró-Reitoria de Pesquisa da UNIVILLE - Universidade da Região de Joinville.

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Fauna de abelhas associada a plantas de manguezal na região da Baía da Babitonga (Santa Catarina)

  • 1. Fauna de abelhas associada a plantas de manguezal na região da Baía da Babitonga (Santa Catarina) Manuel Warkentin1,3; Vanessa Ferretti3; Tatiane B. M. Baran3; Andressa K.G. dos Santos3; Rogério N. Barbosa3; Denise M. D. S. Mouga2,3,4 1Bolsista LABEL- Laboratório de Abelhas da UNIVILLE, 89219-710, Joinville, SC, Brasil. Email: deusconosco92@hotmail.com. 2Departamento de Ciências Biológicas, Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE), 89219-710, Joinville, SC, Brasil. 3LABEL- Laboratório de Abelhas da UNIVILLE. 4Coordenadora do Laboratório de Abelhas da UNIVILLE. Visando verificar a interação de abelhas com a flora de manguezal, foram analisados levantamentos desta biota associada, realizados no entorno da Baía de Babitonga, SC. Os levantamentos foram executados com redes entomológicas e pratos-armadilha, nos períodos 2001-2003 (420 horas) e 2013-2014 (196 horas), respectivamente. Foram consideradas as visitas de abelhas, amostradas sobre flores e/ou inflorescências das espécies Rhizophora mangle (Rhizophoraceae), Laguncularia racemosa (Combretaceae) e Avicennia schaueriana (Acanthaceae), espécies típicas de manguezal, e Talipariti pernambucense (Malvaceae), táxon associado a áreas de restinga próximas a manguezal. As espécies de abelhas verificadas foram: Apis mellifera L., Bombus morio (Swederus, 1787), Trigona spinipes (Fabricius, 1793), Augochlora (Augochlora) sp.04, Ceratina (Ceratinula) sp. 07, Ceratina (Crewella) sp. 08 e Melitoma segmentaria (Fabricius, 1804). Houve interações somente na estação quente (principalmente dezembro). As espécies de abelhas com mais interações foram A. mellifera (13), C. (Crewella) sp. 08 (10), B. morio e T. spinipes (2), A. (Augochlora) sp. 04 (1). T. pernambucense atraiu cinco espécies de abelhas (A. mellifera, B. morio, C. (Crewella) sp. 08, M. segmentaria, T. spinipes), L. racemosa três (A. mellifera, C. (Ceratinula) sp. 07, C. (Crewella) sp. 08), A. schaueriana duas (A. mellifera, A. (Augochlora) sp.04) e R. mangle apenas A. mellifera. L. racemosa e T. pernambucense tiveram 13 interações cada uma e A. schaueriana e R. mangle três. Do total de interações ocorridas, 1,18%-1,88% foram com T. pernambucense, 0,59%-2,3% com L. racemosa, 0,88% com R. mangle e 0,63%. com A. schaueriana. L. racemosa e T. pernambucense receberam a maior quantidade de visitas, a última espécie continuamente no período estudado. Este estudo evidencia a importância do manguezal como pasto apícola na região sul, fato anteriormente apenas reportado para Euglossini (Bahia) e Apis mellifera (Rio de Janeiro). Palavras-chave: apifauna, interação, manguezal. Apoio: Pró-Reitoria de Pesquisa da UNIVILLE - Universidade da Região de Joinville.