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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO-MEC
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA-SETEC
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO
GROSSO CAMPUS PROF. OLEGÁRIO BALDO.
CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA
DEFESA DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO NA ÁREA DE
AGROPECUÁRIA
CÁCERES-MT
2018
RANIKELLY VIVIAN DOS SANTOS FRANCISCO
DEFESA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA ÁREA DE
INVENTÁRIO E MONITORAMENTO DE FAUNA
Orientador: Prof. Dr. Silvano Carmo de Souza
CÁCERES-MT
2018
• Expor as atividades desenvolvidas durante o Estágio Curricular Supervisionado;
• Inventariar e monitorar as espécies de répteis, mamíferos e aves ocorrentes no
território do IFMT;
• Sensibilização dos alunos do Instituto e escolas públicas e privadas do Município,
quanto à conservação e Educação Ambiental.
• A coleta de informações sobre as áreas de herpetofauna e mastofauna foram o foco
das atividades do Projeto Fauna no Campus.
3
INTRODUÇÃO
• EAFC fundado em 17 de agosto de 1980.
• Origem na Lei nº. 11.892, de 29 de dezembro de 2008;
• Projeto Fauna no Campus - O uso de vertebrados terrestres como
ferramenta de ensino, pesquisa e extensão;
• Edital 056/2016.
IFMT- Campus Cáceres Prof. Olegário Baldo
4
• O inventário de espécies foi realizado na Reserva Florestal e
Remanescente Florestal do Instituto Federal de Mato Grosso –
Campus Cáceres.
ÁREA DE ESTUDO
Figura 1. Área de estudo, IFMT Campus Cáceres Professor
Olegário Baldo.
FONTE: Google Imagens, 2017.
5
ÁREA DE ESTUDO
Figura 3. Áreas vistoriadas: C) Fragmento de Mata sub-bosque e lagoa temporária; D) Campo inundável e lagoa
temporária. .
FONTE: Arquivo pessoal, 2018.
6
• Na coleta de dados foram consideradas quatro paisagens 1- Cultivo de
Teca; 2- Fragmento de Mata Secundária; 3- Fragmento de Mata Sub-
bosque e lagoa temporária; 4- Campo inundável e lagoa temporária.
ÁREA DE ESTUDO
Figura 2. Áreas vistoriadas: A) Cultivo de Teca. B) Fragmento de Mata secundária.
FONTE: Arquivo pessoal, 2018.
7
• Procuras Visuais Limitadas Por Tempo (PVLT);
• Monitoramento de armadilhas;
• Triagem dos animais;
• Educação Ambiental Infantil.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
8
• IFMT- Campus Cáceres Prof.º Olegário Baldo;
• De 30/01/2017 à 14/06/2017;
• 3 Horas diárias, três vezes na semana, totalizando 165 horas.
Supervisionado pelo Biólogo Mahal Massavi Evangelista.
Orientado pelo Prof. Dr. Silvano Carmo de Souza.
MATERIAIS E MÉTODOS
9
• Perneiras, lanterna, pinça;
• Armadilhas Pitfall;
• Armadilhas Sherman e tomahalk;
• Câmera trap;
• Visita de escolas do Município de Cáceres, para educação ambiental.
MATERIAIS E MÉTODOS
10
11
MATERIAIS E MÉTODOS
Figura 4. Equipamentos utilizados nas PVLT: Perneira, Lanterna e pinça
FONTE: Arquivo pessoal, 2017.
Figura 5. Esquema das armadilhas do tipo pitfall instaladas na área estudada.
FONTE: Adaptado de Santos-Filho (2005).
Figura 6. Armadilhas pitfall instaladas na reserva florestal do Instituto Federal de Mato
Grosso - Campus Professor Olegário Baldo, Cáceres-MT.
Fonte: Arquivo pessoal 2017.
MATERIAIS E MÉTODOS
12
13
Animais capturados em armadilhas pitfall
Figura 7. Crhypnanus chacoensis. Figura 8. Leptodactylus labyrithicus. Figura 9. Phalotris matogrossensis.
FONTE: EVANGELISTA, 2017. FONTE: EVANGELISTA, 2017.
FONTE: EVANGELISTA, 2017.
MATERIAIS E MÉTODOS
Figura 10. Armadilha fotográfica (câmera trap) instalada
na Reserva Florestal. Figura 11. Armadilha do tipo sherman sob vegetação. Figura 12. Armadilha do tipo tomahawk.
FONTE: Google imagens, 2017.
FONTE: Arquivo pessoal, 2017.
FONTE: EVANGELISTA, 2017.
14
15
Animais registrados em armadilhas fotográficas
Figura 15. Myrmecophaga tridactyla.
Figura 14. Puma concolor
Figura 13. Leopardus pardalis.
FONTE: EVANGELISTA, 2016. FONTE: EVANGELISTA, 2016.
FONTE: EVANGELISTA, 2016.
16
Animais capturados em armadilhas Sherman
Figura 16. Marmosa demerareae Figura 18. Caluromys philander.
Figura 17. Monodelphis domestica
FONTE: EVANGELISTA, 2017. FONTE: EVANGELISTA, 2017.
FONTE: EVANGELISTA, 2017.
Figura 19. Palestra de Educação Ambiental Infantil.
MATERIAIS E MÉTODOS
17
FONTE: Arquivo pessoal, 2017.
Figura 20. Interação dos alunos com os animais.
FONTE: Arquivo pessoal, 2017.
Figura 21. Interação dos alunos com os animais.
FONTE: Arquivo pessoal, 2017.
Foram identificadas 21 espécies de
anfíbios (Figura 10), distribuídas em cinco
famílias. Sendo a mais representativa a Hylidae
com 10 espécies, seguida da Leptodactylidae
com seis espécies. Dentre as espécies registradas
nove são endêmicas do bioma Cerrado.
ANFÍBIOS
0
2
4
6
8
10
12
Família
Família
Figura 22. Famílias das espécies de anfíbios no IFMT-Campus Cáceres Professor
Olegário Baldo.
FONTE: Dados de pesquisa, 2017. 18
Foram realizados 186 registros
de serpentes nos quais 14 espécies
foram identificadas, distribuídas em
quatro famílias (Colubridae,
Dipsadidae, Viperidae, Boidae).
SERPENTES
Tabela 1. Tabela de registro de espécies de serpentes no IFMT- Campus Professor Olegário
Baldo, no município de Cáceres, Mato Grosso.
FONTE: Dados de pesquisa, 2017.
19
Quanto aos mamíferos terrestres de
médio e grande porte foram 18 espécies
registradas, distribuídas em 14 famílias e oito
ordens (Figura 11).
MAMÍFEROS DE MÉDIO E GRANDE PORTE
0
1
2
3
4
5
6
7
Ordens
Figura 23. Ordem das espécies de mamíferos terrestres de médio e grande porte
inventariados no IFMT-Campus Professor Olegário Baldo entre os meses de setembro
de 2016 a maio de 2017, no município de Cáceres, Mato Grosso.
FONTE: Dados de pesquisa, 2017.
20
Foram capturados 47
indivíduos de sete espécies de (Figura
12), sendo quatro marsupiais e três
roedores.
PEQUENOS MAMÍFEROS NÃO VOADORES
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Monodelphis
domestica
Marmosa
demerarae
Hylaeamys
megacephalus
Caluromys
philander
Oligoryzomys
chacoensis
Oecomys
bicolor
Cryptonanus
chacoensis
Abundância
relativa
das
espécies
(%)
Espécies capturadas
FONTE: Dados de pesquisa 2017.
Figura 24. Abundância relativa das espécies de pequenos mamíferos terrestres não voadores
capturadas na reserva florestal do Instituto Federal de Mato Grosso - IFMT, Cáceres-MT.
21
CONSIDERAÇÕES FINAIS
22
23
AGRADECIMENTOS
ALVES, Ana Paula; SAHEB, Daniele. A educação ambiental na educação infantil. Disponível em:<
http://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2013/7774_6497.pdf>. Acesso em: 23 abr. 2018.
ALVES-COSTA, C. P.; ETEROVICK, P. C. Seed dispersal services by coatis (Nasua nasua, Procyonidae) and
their redundancy with other frugivores in southeastern Brazil. Acta Oecologica, Minas Gerais, v. 32, n. 3, p. 77-
92, abr./dez. 2007.
ARRUDA F. S.; et al. Manual de elaboração de relatóro de estágio curricular supervisionado. Cáceres – MT:
2018.
ASQUITH, N. M.; TERBORGH J.; ARNOLD, A. E.; RIVEROS, C. M. The fruits the agouti ate: Hymenaea
courbaril seed fate when its disperser is absent. Journal of Tropical Ecology, v. 15, n. 2, p. 229-235, 1999.
BODMER, R. E. Strategies of seed dispersal and seed predation in Amazonian ungulates. Biotropica, Cambridge,
v. 23, n. 3, p. 255-261, fev./jul. 1991.
FRAGOSO, J. M. V.; HUFFMAN, J. M. Seed-dispersal and seedling recruitment patterns by the last neotropical
megafaunal element in Amazonia, the tapir. Journal of Tropical Ecology, Cambridge: University Press, v. 16, p.
369-385, 2000.
24
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREITAS, M.A. 2003. Serpentes brasileiras. Edição do Autor, Lauro de Freitas
GALETTI, M.; KEUROGHLIAN, A.; HANADA, N.; MORATO, M. I. Frugivory and seed dispersal by the
lowland tapir (Tapirus terrestris) in Southeast Brazil. Biotropica, v. 33, n. 4, p. 723-726, 2001.
IFMT/Campus Cáceres–Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio; Projeto Pedagógico Do Curso
Técnico Em Agropecuária Integrado Ao Ensino Médio. Disponível
em:<http://cas.ifmt.edu.br/media/filer_public/f5/d2/f5d2f18c-d50d-4caa-a3db-
448e3299c28d/ppc_tecnico_em_agropecuaria_integrado_ao_ensino_medio.pdf>. Acesso em: 20 abr. 2018.
KLINK, C. A.; MACHADO, R. B. Conservation of the Brazilian Cerrado. Conservation Biology. v. 19, n. 3, p.
707-713, jun. 2005.
LUSTOSA, G. S.; LEITE, F. H. R.; MARQUES-OLIVEIRA, F. N. ; SANTOS, M. P. D. Análise da composição e
riqueza de pequenos mamíferos em três fitofisionomias na Fazenda Bonito, município de castelo do paiuí. In:
Anais do VIII Congresso de Ecologia do Brasil, Caxambu – MG, 2007.
MARQUES, O. A. V.; et al. Serpentes do Pantanal: guia ilustrado. Ribeirão Preto: Holos, 2005. 179 p.
25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MORA, J. M.; MÉNDEZ, V. V.; GÓMEZ, L. D. White-nosed coati Nasua narica 00(Carnivora: Procyonidae) as a
potential pollinator of Ochroma pyramidale (Bombacaceae). Revista de Biologia Tropical, v. 47, n. 4, p. 719-
721, 1999.
PARDINI, R.; SOUZA, S. M.; BRAGA-NETO, R.; METZGER, J. P. The role of Forest structure, fragment size
and corridors in maintaining small mammal abundance and diversity in an Atlantic forest landscape. Biological
Conservation, n. 124, p. 253-266, 2005.
PEDÓ, E.; TOMAZZONI, A. C.; HARTZ, S. M.; CHRISTOFF, A. U. Diet of crab-eating fox, Cerdocyon thous
(Linnaeus) (Carnivora, Canidae), in a suburban area of southern Brazil. Revista Brasileira de Zoologia, v. 23, n.
3, p. 637-641, 2006.
RODRIGUES, M.T. Conservação dos répteis brasileiros: os desafios para um país megadiverso. Megadiversidade,
Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p. 87-94, 2005.
SEGALLA, M.V.; CARAMASCHI, U.; CRUZ, C.A.G.; GRANT, T.; HADDAD, C.F.B; LANGONE, J.A.;
GARCIA, P.C.A. Brasilian Amphibians: List of species, Herpetologia brasielira 3(2): 3748, 2014 FROST, D.
Amphibian Species of the World Version 6.0 (18 de outubro de 2016). 2016. eletronic Database. Disponível
em:<http://research.amnh.org/herpetology/amphibia/index.html>.
26
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VITT, L.J. 1996. Ecological observations on the tropical colubrid snake Leptodeira annulata. Herpetol.
Nat. Hist. 4(1):69-76.
WECKEL, M.; GIULIANO, W.; SILVER, S. Jaguar (Panthera onca) feeding ecology: distribution of
predator and prey through time and space. Journal of Zoology, n. 270, p. 25- 30, 2006.
WILSON, E. Estratégia global da diversidade: diretrizes de ação para estudar, salvar e usar de maneira
sustentável e justa a riqueza biótica da Terra. Curitiba, 1992, p. 19-36.
WOODMAN, N., SLADE, N. A.; TIMM, R. M. Mammalian community structure in lowland, tropical
Peru, as determined by removal trapping. Zoological journal of the Linnean Society, n. 113, p. 1-20,
1995.
27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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  • 1. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO-MEC SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA-SETEC INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO CAMPUS PROF. OLEGÁRIO BALDO. CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA DEFESA DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO NA ÁREA DE AGROPECUÁRIA CÁCERES-MT 2018
  • 2. RANIKELLY VIVIAN DOS SANTOS FRANCISCO DEFESA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA ÁREA DE INVENTÁRIO E MONITORAMENTO DE FAUNA Orientador: Prof. Dr. Silvano Carmo de Souza CÁCERES-MT 2018
  • 3. • Expor as atividades desenvolvidas durante o Estágio Curricular Supervisionado; • Inventariar e monitorar as espécies de répteis, mamíferos e aves ocorrentes no território do IFMT; • Sensibilização dos alunos do Instituto e escolas públicas e privadas do Município, quanto à conservação e Educação Ambiental. • A coleta de informações sobre as áreas de herpetofauna e mastofauna foram o foco das atividades do Projeto Fauna no Campus. 3 INTRODUÇÃO
  • 4. • EAFC fundado em 17 de agosto de 1980. • Origem na Lei nº. 11.892, de 29 de dezembro de 2008; • Projeto Fauna no Campus - O uso de vertebrados terrestres como ferramenta de ensino, pesquisa e extensão; • Edital 056/2016. IFMT- Campus Cáceres Prof. Olegário Baldo 4
  • 5. • O inventário de espécies foi realizado na Reserva Florestal e Remanescente Florestal do Instituto Federal de Mato Grosso – Campus Cáceres. ÁREA DE ESTUDO Figura 1. Área de estudo, IFMT Campus Cáceres Professor Olegário Baldo. FONTE: Google Imagens, 2017. 5
  • 6. ÁREA DE ESTUDO Figura 3. Áreas vistoriadas: C) Fragmento de Mata sub-bosque e lagoa temporária; D) Campo inundável e lagoa temporária. . FONTE: Arquivo pessoal, 2018. 6
  • 7. • Na coleta de dados foram consideradas quatro paisagens 1- Cultivo de Teca; 2- Fragmento de Mata Secundária; 3- Fragmento de Mata Sub- bosque e lagoa temporária; 4- Campo inundável e lagoa temporária. ÁREA DE ESTUDO Figura 2. Áreas vistoriadas: A) Cultivo de Teca. B) Fragmento de Mata secundária. FONTE: Arquivo pessoal, 2018. 7
  • 8. • Procuras Visuais Limitadas Por Tempo (PVLT); • Monitoramento de armadilhas; • Triagem dos animais; • Educação Ambiental Infantil. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 8
  • 9. • IFMT- Campus Cáceres Prof.º Olegário Baldo; • De 30/01/2017 à 14/06/2017; • 3 Horas diárias, três vezes na semana, totalizando 165 horas. Supervisionado pelo Biólogo Mahal Massavi Evangelista. Orientado pelo Prof. Dr. Silvano Carmo de Souza. MATERIAIS E MÉTODOS 9
  • 10. • Perneiras, lanterna, pinça; • Armadilhas Pitfall; • Armadilhas Sherman e tomahalk; • Câmera trap; • Visita de escolas do Município de Cáceres, para educação ambiental. MATERIAIS E MÉTODOS 10
  • 11. 11 MATERIAIS E MÉTODOS Figura 4. Equipamentos utilizados nas PVLT: Perneira, Lanterna e pinça FONTE: Arquivo pessoal, 2017.
  • 12. Figura 5. Esquema das armadilhas do tipo pitfall instaladas na área estudada. FONTE: Adaptado de Santos-Filho (2005). Figura 6. Armadilhas pitfall instaladas na reserva florestal do Instituto Federal de Mato Grosso - Campus Professor Olegário Baldo, Cáceres-MT. Fonte: Arquivo pessoal 2017. MATERIAIS E MÉTODOS 12
  • 13. 13 Animais capturados em armadilhas pitfall Figura 7. Crhypnanus chacoensis. Figura 8. Leptodactylus labyrithicus. Figura 9. Phalotris matogrossensis. FONTE: EVANGELISTA, 2017. FONTE: EVANGELISTA, 2017. FONTE: EVANGELISTA, 2017.
  • 14. MATERIAIS E MÉTODOS Figura 10. Armadilha fotográfica (câmera trap) instalada na Reserva Florestal. Figura 11. Armadilha do tipo sherman sob vegetação. Figura 12. Armadilha do tipo tomahawk. FONTE: Google imagens, 2017. FONTE: Arquivo pessoal, 2017. FONTE: EVANGELISTA, 2017. 14
  • 15. 15 Animais registrados em armadilhas fotográficas Figura 15. Myrmecophaga tridactyla. Figura 14. Puma concolor Figura 13. Leopardus pardalis. FONTE: EVANGELISTA, 2016. FONTE: EVANGELISTA, 2016. FONTE: EVANGELISTA, 2016.
  • 16. 16 Animais capturados em armadilhas Sherman Figura 16. Marmosa demerareae Figura 18. Caluromys philander. Figura 17. Monodelphis domestica FONTE: EVANGELISTA, 2017. FONTE: EVANGELISTA, 2017. FONTE: EVANGELISTA, 2017.
  • 17. Figura 19. Palestra de Educação Ambiental Infantil. MATERIAIS E MÉTODOS 17 FONTE: Arquivo pessoal, 2017. Figura 20. Interação dos alunos com os animais. FONTE: Arquivo pessoal, 2017. Figura 21. Interação dos alunos com os animais. FONTE: Arquivo pessoal, 2017.
  • 18. Foram identificadas 21 espécies de anfíbios (Figura 10), distribuídas em cinco famílias. Sendo a mais representativa a Hylidae com 10 espécies, seguida da Leptodactylidae com seis espécies. Dentre as espécies registradas nove são endêmicas do bioma Cerrado. ANFÍBIOS 0 2 4 6 8 10 12 Família Família Figura 22. Famílias das espécies de anfíbios no IFMT-Campus Cáceres Professor Olegário Baldo. FONTE: Dados de pesquisa, 2017. 18
  • 19. Foram realizados 186 registros de serpentes nos quais 14 espécies foram identificadas, distribuídas em quatro famílias (Colubridae, Dipsadidae, Viperidae, Boidae). SERPENTES Tabela 1. Tabela de registro de espécies de serpentes no IFMT- Campus Professor Olegário Baldo, no município de Cáceres, Mato Grosso. FONTE: Dados de pesquisa, 2017. 19
  • 20. Quanto aos mamíferos terrestres de médio e grande porte foram 18 espécies registradas, distribuídas em 14 famílias e oito ordens (Figura 11). MAMÍFEROS DE MÉDIO E GRANDE PORTE 0 1 2 3 4 5 6 7 Ordens Figura 23. Ordem das espécies de mamíferos terrestres de médio e grande porte inventariados no IFMT-Campus Professor Olegário Baldo entre os meses de setembro de 2016 a maio de 2017, no município de Cáceres, Mato Grosso. FONTE: Dados de pesquisa, 2017. 20
  • 21. Foram capturados 47 indivíduos de sete espécies de (Figura 12), sendo quatro marsupiais e três roedores. PEQUENOS MAMÍFEROS NÃO VOADORES 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 Monodelphis domestica Marmosa demerarae Hylaeamys megacephalus Caluromys philander Oligoryzomys chacoensis Oecomys bicolor Cryptonanus chacoensis Abundância relativa das espécies (%) Espécies capturadas FONTE: Dados de pesquisa 2017. Figura 24. Abundância relativa das espécies de pequenos mamíferos terrestres não voadores capturadas na reserva florestal do Instituto Federal de Mato Grosso - IFMT, Cáceres-MT. 21
  • 24. ALVES, Ana Paula; SAHEB, Daniele. A educação ambiental na educação infantil. Disponível em:< http://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2013/7774_6497.pdf>. Acesso em: 23 abr. 2018. ALVES-COSTA, C. P.; ETEROVICK, P. C. Seed dispersal services by coatis (Nasua nasua, Procyonidae) and their redundancy with other frugivores in southeastern Brazil. Acta Oecologica, Minas Gerais, v. 32, n. 3, p. 77- 92, abr./dez. 2007. ARRUDA F. S.; et al. Manual de elaboração de relatóro de estágio curricular supervisionado. Cáceres – MT: 2018. ASQUITH, N. M.; TERBORGH J.; ARNOLD, A. E.; RIVEROS, C. M. The fruits the agouti ate: Hymenaea courbaril seed fate when its disperser is absent. Journal of Tropical Ecology, v. 15, n. 2, p. 229-235, 1999. BODMER, R. E. Strategies of seed dispersal and seed predation in Amazonian ungulates. Biotropica, Cambridge, v. 23, n. 3, p. 255-261, fev./jul. 1991. FRAGOSO, J. M. V.; HUFFMAN, J. M. Seed-dispersal and seedling recruitment patterns by the last neotropical megafaunal element in Amazonia, the tapir. Journal of Tropical Ecology, Cambridge: University Press, v. 16, p. 369-385, 2000. 24 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  • 25. FREITAS, M.A. 2003. Serpentes brasileiras. Edição do Autor, Lauro de Freitas GALETTI, M.; KEUROGHLIAN, A.; HANADA, N.; MORATO, M. I. Frugivory and seed dispersal by the lowland tapir (Tapirus terrestris) in Southeast Brazil. Biotropica, v. 33, n. 4, p. 723-726, 2001. IFMT/Campus Cáceres–Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio; Projeto Pedagógico Do Curso Técnico Em Agropecuária Integrado Ao Ensino Médio. Disponível em:<http://cas.ifmt.edu.br/media/filer_public/f5/d2/f5d2f18c-d50d-4caa-a3db- 448e3299c28d/ppc_tecnico_em_agropecuaria_integrado_ao_ensino_medio.pdf>. Acesso em: 20 abr. 2018. KLINK, C. A.; MACHADO, R. B. Conservation of the Brazilian Cerrado. Conservation Biology. v. 19, n. 3, p. 707-713, jun. 2005. LUSTOSA, G. S.; LEITE, F. H. R.; MARQUES-OLIVEIRA, F. N. ; SANTOS, M. P. D. Análise da composição e riqueza de pequenos mamíferos em três fitofisionomias na Fazenda Bonito, município de castelo do paiuí. In: Anais do VIII Congresso de Ecologia do Brasil, Caxambu – MG, 2007. MARQUES, O. A. V.; et al. Serpentes do Pantanal: guia ilustrado. Ribeirão Preto: Holos, 2005. 179 p. 25 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  • 26. MORA, J. M.; MÉNDEZ, V. V.; GÓMEZ, L. D. White-nosed coati Nasua narica 00(Carnivora: Procyonidae) as a potential pollinator of Ochroma pyramidale (Bombacaceae). Revista de Biologia Tropical, v. 47, n. 4, p. 719- 721, 1999. PARDINI, R.; SOUZA, S. M.; BRAGA-NETO, R.; METZGER, J. P. The role of Forest structure, fragment size and corridors in maintaining small mammal abundance and diversity in an Atlantic forest landscape. Biological Conservation, n. 124, p. 253-266, 2005. PEDÓ, E.; TOMAZZONI, A. C.; HARTZ, S. M.; CHRISTOFF, A. U. Diet of crab-eating fox, Cerdocyon thous (Linnaeus) (Carnivora, Canidae), in a suburban area of southern Brazil. Revista Brasileira de Zoologia, v. 23, n. 3, p. 637-641, 2006. RODRIGUES, M.T. Conservação dos répteis brasileiros: os desafios para um país megadiverso. Megadiversidade, Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p. 87-94, 2005. SEGALLA, M.V.; CARAMASCHI, U.; CRUZ, C.A.G.; GRANT, T.; HADDAD, C.F.B; LANGONE, J.A.; GARCIA, P.C.A. Brasilian Amphibians: List of species, Herpetologia brasielira 3(2): 3748, 2014 FROST, D. Amphibian Species of the World Version 6.0 (18 de outubro de 2016). 2016. eletronic Database. Disponível em:<http://research.amnh.org/herpetology/amphibia/index.html>. 26 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  • 27. VITT, L.J. 1996. Ecological observations on the tropical colubrid snake Leptodeira annulata. Herpetol. Nat. Hist. 4(1):69-76. WECKEL, M.; GIULIANO, W.; SILVER, S. Jaguar (Panthera onca) feeding ecology: distribution of predator and prey through time and space. Journal of Zoology, n. 270, p. 25- 30, 2006. WILSON, E. Estratégia global da diversidade: diretrizes de ação para estudar, salvar e usar de maneira sustentável e justa a riqueza biótica da Terra. Curitiba, 1992, p. 19-36. WOODMAN, N., SLADE, N. A.; TIMM, R. M. Mammalian community structure in lowland, tropical Peru, as determined by removal trapping. Zoological journal of the Linnean Society, n. 113, p. 1-20, 1995. 27 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Notas do Editor

  1. Mediante a integração do Centro Federal de Educação Tecnológica de Mato Grosso ao Centro Federal de Educação Tecnológica de Cuiabá e da Escola Agrotécnica Federal de Cáceres (EAFC). A Escola Agrotécnica Federal de Cáceres (EAFC) foi fundada em 17 de agosto de 1980, e foi o resultado de um programa de expansão e melhoria do ensino Técnico Profissionalizante
  2. Aproximadamente 320 ha
  3. Dendropsophus minutus, Dendropsophus nanus, Hypsiboas raniceps, Leptodactylus fuscus, Leptodactylus chaquensis, Leptodactylus mystaceus, Phyllomedusa azurea, Rhinella schneideri, Trachycephalus typhonius.
  4. Portanto, tendo em vista a formação profissional como técnica em agropecuária, os assuntos e as condições relacionada à realidade de fauna e flora típica da nossa região em contraste com as atividades humanas, merecem estudos, pois a coexistência harmônica entre homem e natureza, permite uma perspectiva futura socioeconomicamente equilibrada. Essa perspectiva deve fazer-se presente nas atividades desenvolvidas por um profissional técnico em agropecuária, por isso, defendem-se práticas sustentáveis, que tenham o compromisso em garantir de forma ecologicamente correta e socialmente justa a sobrevivência da presente e futuras sociedades.