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UNIFOR MG
ADMINISTRAÇÃO
GUSTAVO DE AMORIM BALBINO
RESENHA DO ARTIGO
A estrutura de capital de empresas do sul brasileiro e como um condicionante à
rentabilidade – um estudo empírico à luz de teorias financeiras
Formiga,
2016
GUSTAVO DE AMORIM
RESENHA DO ARTIGO
A estrutura de capital de empresas do sul brasileiro e como um condicionante à
rentabilidade – um estudo empírico à luz de teorias financeiras
Trabalho apresentado ao Curso de administração
da Unifor MG – para a diciplina de Estatítica II
Professora Natália Carolina Duarte de Medeiros
Formiga
2016
Introdução
Desde a década de 90 o Brasil passa por uma transformação em torno do
ambiente econômico. Todo o cenário está com constante mudança, e isso gera
dificuldades na hora de administrar uma empresa. Segundo Silva (2006),” Uma
organização desempenha importante papel econômico e social no mundo moderno,
tendo a função de coordenar os fatores de produção para a obtenção de bens e serviços
destinados à satisfação das necessidades humanas”.
Isso quer dizer que as empresas devem se preocupar com as estratégias de
desenvolvimento que as mesmas irão adotar para seu crescimento.
Então tendo em vista que para gerar estratégias de crescimento, é necessário
capital, será feito um estudo para responder a seguinte questão: Se a estrutura de
capital de uma empresa condiciona a rentabilidade das grandes empresas do sul do
Brasil.
Fundamentos teóricos
Foi optado no artigo abordar aspectos práticos, no caso:
Gestão financeira das Organizações, que visou explicar toda a relação dos
setores das Organizações em relação às finanças; a relação entre contabilidade e
Administração; explicar sobre a dificuldade de se adaptar a todas as variações do
mercado, o que muda o tempo inteiro; explicou como a Análise financeira pode gerar
indicadores e diagnósticos da empresa, para poder ser feito uma análise do que pode
ou não ser mudado para melhor as estratégias de crescimento da mesma.
Na parte teórica foi estudado
A estrutura de Capital, que conforme Junqueira, Bertussi e Bressan (2005), “a
ausência de respostas definitivas acerca da melhor composição entre capitais próprios,
e de terceiros às diversas organizações existentes, denota a importância do tema objeto
desse estudo no campo de finanças” Por isso existem várias teorias a respeito do tema,
como
*Teoria da Irrelevância da Estrutura de Capitais, que explica que o crescimento de uma
organização por meio de alavancagem financeira (endividamento devido a juros,
capitais de terceiros e financiamentos) não altera em nada seu valor de mercado, além
de aumentar riscos para os acionistas da empresa, deixando assim o valor de uma
empresa alavancada igual ao de uma empresa não alavancada, como mostra as
Proposições de M & M (Modigliani e Miller).
*Teoria de Pecking Order, Que explica que a obtenção de recursos deve obedecer uma
ordem de importância, como mostra o quadro abaixo.
*Teoria de Trade-OFF, que mostra como a estrutura de capital das empresas é
marcada pelos benefícios tributários e custos da falência, ou seja, conforme Carrete
(2007, p. 3), “Enquanto o custo de falência for menor que o benefício tributário, a
empresa continua aumentando seu endividamento, fazendo com que seu valor
alavancado aumente até o ponto em que o benefício é ultrapassado pelo custo de
falência” Além disso é dito também que o endividamento devido a alavancagem se
justifica pela dedutibilidade de juros pagos no período, mesmo que havendo
desvantagens, como o fluxo de caixa não ser suficiente para honrar as obrigações
assumidas.
Procedimentos metodológicos
Classificações da pesquisa: Estudo de natureza formal, causal e ex post facto,
desenvolvido em ambiente de campo; dados coletados com investigação de tipo
monitoramento; investigação transversal estatística.
A pesquisa faz referência às 500 maiores da região sul, publicado pela Revista
Amanhã, em 2007, e foi utilizado também dados de 2006; quanto a amostra foram
excluídas 52 companhias que não se encaixavam no tema do trabalho, seja por falta
de setores necessários ou pelas mesmas já atuarem na área financeira.
Foram usados estatísticas descritivas, destes de hipóteses não paramétricos e
regressão linear simples.
Evidencias Constadas
Verificou-se 26 setores diferentes, conforme retirada da página 15 do artigo:
Usando o coeficiente de Correlação de Pearson, obteve-se o resultado de -
0,335, indicado pelo trabalho como negativa e pouco significativa.
CRÍTICA: O resultado a meu ver mostrou que a rentabilidade e endividamento
se mostraram inversamente proporcionais, e não foi “pouco significativo”, conforme dito
no artigo, já que uma relação inversamente proporcional é sim um tipo de resultado. No
artigo foram constados de todas as 448 empresas,apenas 108 em que o endividamento
é inferior e rentabilidade superior, o que nos leva a entender também que a
alavancagem da empresa é inversamente proporcional à rentabilidade ou seja, as
dívidas não justificam os recursos adquiridos.
Em relação aos testes usando a regressão linear, foi constado o que os
resultados apresentam variabilidade dos indicadores usados na pesquisa. Foi possível
por base da regressão afirmar que o tamanho de endividamento da empresa influencia
sim na sua rentabilidade, seja pra mais ou pra menos, porém deve ser visto com cautela
pois 88,8% das variações financeiras das empresas verificadas aplicam-se a fatores
externos e não são totalmente relacionados ao endividamento.
CRÍTICA: Essaparte o artigo se contradiz um pouco, visto que começacom uma
narrativa basicamente conclusiva, que SIM, há uma relação entre Endividamento e
rentabilidade (o que afinal foi o estudo desseartigo), porém diz que 88,8% das variações
não se devem exclusivamente a ele, ou seja, não é nada conclusivo, e não pode ser
afirmado pois existem outros fatores que desempenham a mudança na rentabilidade da
empresa.
Nas 153 empresas dos quatro maiores setores estudados, foi aplicado o teste
de Kruk-Wallis, para testar a hipótese nula de que as 4 amostras vem da mesma
população ou de populações idênticas com mesma mediana. Porém os resultados
resultaram em diferenças entre os grupos em relação de endividamento, e não foram
constatadas diferenças na rentabilidade, conforme mostra o quadro.
O poder explicativo entre Endividamento e rentabilidade é maior no setor
aliemtício e metalurgia. Isso pode significar que a atividade explorada por essas
empresas estejam relacionadas à estrutura de capital e rentabilidade. Veja no quadro
abaixo
Considerações finais
As informações obtidas são:
*Regressão linear: Correlação negativa e pouco significativa entre rentabilidade
endividamento.
*Rentabilidade de 11,2% das empresas é condicionada pela estrutura de capital das
mesmas
*Aceitação da teoria de Pecking Order, já que houve constataçãode correlação negativa
entre variáveis, o que contraria os outras teorias de capital.
Por mais que o artigo não tenha suficientes argumentos para acabar com as
dúvidas acerca do tema, o artgo foi útil para entendimento da relação entre capital e
retorno.

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  • 1. UNIFOR MG ADMINISTRAÇÃO GUSTAVO DE AMORIM BALBINO RESENHA DO ARTIGO A estrutura de capital de empresas do sul brasileiro e como um condicionante à rentabilidade – um estudo empírico à luz de teorias financeiras Formiga, 2016
  • 2. GUSTAVO DE AMORIM RESENHA DO ARTIGO A estrutura de capital de empresas do sul brasileiro e como um condicionante à rentabilidade – um estudo empírico à luz de teorias financeiras Trabalho apresentado ao Curso de administração da Unifor MG – para a diciplina de Estatítica II Professora Natália Carolina Duarte de Medeiros Formiga 2016
  • 3. Introdução Desde a década de 90 o Brasil passa por uma transformação em torno do ambiente econômico. Todo o cenário está com constante mudança, e isso gera dificuldades na hora de administrar uma empresa. Segundo Silva (2006),” Uma organização desempenha importante papel econômico e social no mundo moderno, tendo a função de coordenar os fatores de produção para a obtenção de bens e serviços destinados à satisfação das necessidades humanas”. Isso quer dizer que as empresas devem se preocupar com as estratégias de desenvolvimento que as mesmas irão adotar para seu crescimento. Então tendo em vista que para gerar estratégias de crescimento, é necessário capital, será feito um estudo para responder a seguinte questão: Se a estrutura de capital de uma empresa condiciona a rentabilidade das grandes empresas do sul do Brasil. Fundamentos teóricos Foi optado no artigo abordar aspectos práticos, no caso: Gestão financeira das Organizações, que visou explicar toda a relação dos setores das Organizações em relação às finanças; a relação entre contabilidade e Administração; explicar sobre a dificuldade de se adaptar a todas as variações do mercado, o que muda o tempo inteiro; explicou como a Análise financeira pode gerar indicadores e diagnósticos da empresa, para poder ser feito uma análise do que pode ou não ser mudado para melhor as estratégias de crescimento da mesma. Na parte teórica foi estudado A estrutura de Capital, que conforme Junqueira, Bertussi e Bressan (2005), “a ausência de respostas definitivas acerca da melhor composição entre capitais próprios, e de terceiros às diversas organizações existentes, denota a importância do tema objeto desse estudo no campo de finanças” Por isso existem várias teorias a respeito do tema, como *Teoria da Irrelevância da Estrutura de Capitais, que explica que o crescimento de uma organização por meio de alavancagem financeira (endividamento devido a juros, capitais de terceiros e financiamentos) não altera em nada seu valor de mercado, além de aumentar riscos para os acionistas da empresa, deixando assim o valor de uma empresa alavancada igual ao de uma empresa não alavancada, como mostra as Proposições de M & M (Modigliani e Miller). *Teoria de Pecking Order, Que explica que a obtenção de recursos deve obedecer uma ordem de importância, como mostra o quadro abaixo.
  • 4. *Teoria de Trade-OFF, que mostra como a estrutura de capital das empresas é marcada pelos benefícios tributários e custos da falência, ou seja, conforme Carrete (2007, p. 3), “Enquanto o custo de falência for menor que o benefício tributário, a empresa continua aumentando seu endividamento, fazendo com que seu valor alavancado aumente até o ponto em que o benefício é ultrapassado pelo custo de falência” Além disso é dito também que o endividamento devido a alavancagem se justifica pela dedutibilidade de juros pagos no período, mesmo que havendo desvantagens, como o fluxo de caixa não ser suficiente para honrar as obrigações assumidas. Procedimentos metodológicos Classificações da pesquisa: Estudo de natureza formal, causal e ex post facto, desenvolvido em ambiente de campo; dados coletados com investigação de tipo monitoramento; investigação transversal estatística. A pesquisa faz referência às 500 maiores da região sul, publicado pela Revista Amanhã, em 2007, e foi utilizado também dados de 2006; quanto a amostra foram excluídas 52 companhias que não se encaixavam no tema do trabalho, seja por falta de setores necessários ou pelas mesmas já atuarem na área financeira. Foram usados estatísticas descritivas, destes de hipóteses não paramétricos e regressão linear simples. Evidencias Constadas Verificou-se 26 setores diferentes, conforme retirada da página 15 do artigo: Usando o coeficiente de Correlação de Pearson, obteve-se o resultado de - 0,335, indicado pelo trabalho como negativa e pouco significativa.
  • 5. CRÍTICA: O resultado a meu ver mostrou que a rentabilidade e endividamento se mostraram inversamente proporcionais, e não foi “pouco significativo”, conforme dito no artigo, já que uma relação inversamente proporcional é sim um tipo de resultado. No artigo foram constados de todas as 448 empresas,apenas 108 em que o endividamento é inferior e rentabilidade superior, o que nos leva a entender também que a alavancagem da empresa é inversamente proporcional à rentabilidade ou seja, as dívidas não justificam os recursos adquiridos. Em relação aos testes usando a regressão linear, foi constado o que os resultados apresentam variabilidade dos indicadores usados na pesquisa. Foi possível por base da regressão afirmar que o tamanho de endividamento da empresa influencia sim na sua rentabilidade, seja pra mais ou pra menos, porém deve ser visto com cautela pois 88,8% das variações financeiras das empresas verificadas aplicam-se a fatores externos e não são totalmente relacionados ao endividamento. CRÍTICA: Essaparte o artigo se contradiz um pouco, visto que começacom uma narrativa basicamente conclusiva, que SIM, há uma relação entre Endividamento e rentabilidade (o que afinal foi o estudo desseartigo), porém diz que 88,8% das variações não se devem exclusivamente a ele, ou seja, não é nada conclusivo, e não pode ser afirmado pois existem outros fatores que desempenham a mudança na rentabilidade da empresa. Nas 153 empresas dos quatro maiores setores estudados, foi aplicado o teste de Kruk-Wallis, para testar a hipótese nula de que as 4 amostras vem da mesma população ou de populações idênticas com mesma mediana. Porém os resultados resultaram em diferenças entre os grupos em relação de endividamento, e não foram constatadas diferenças na rentabilidade, conforme mostra o quadro.
  • 6. O poder explicativo entre Endividamento e rentabilidade é maior no setor aliemtício e metalurgia. Isso pode significar que a atividade explorada por essas empresas estejam relacionadas à estrutura de capital e rentabilidade. Veja no quadro abaixo Considerações finais As informações obtidas são: *Regressão linear: Correlação negativa e pouco significativa entre rentabilidade endividamento. *Rentabilidade de 11,2% das empresas é condicionada pela estrutura de capital das mesmas *Aceitação da teoria de Pecking Order, já que houve constataçãode correlação negativa entre variáveis, o que contraria os outras teorias de capital. Por mais que o artigo não tenha suficientes argumentos para acabar com as dúvidas acerca do tema, o artgo foi útil para entendimento da relação entre capital e retorno.