O documento apresenta o voto em separado do Senador Randolfe Rodrigues sobre o relatório final da CPI do HSBC. Ele critica a mudança repentina que levou à reconsideração de requerimentos de quebra de sigilo, impedindo o aprofundamento das investigações sobre possíveis crimes de brasileiros com contas no HSBC na Suíça, incluindo membros da família Barata, ligada a escândalos.
Relatório apreciado em comissão-2016-relatório final- swiss-leaks_cpihsbcDaniel Reis Duarte Pousa
A CPI do HSBC foi criada para investigar irregularidades em contas na Suíça de brasileiros reveladas por ex-funcionário do banco. O relatório final da CPI detalha os esforços para obter a lista de clientes, encontrou dificuldades por ser documento fora do Brasil, e faz recomendações para autoridades melhorarem a cooperação internacional e ações contra crimes financeiros e tributários.
Relatório apresentado-2015-voto em separado-d66ead7ad4114117a8053d0338066196.Daniel Pousa
Este documento apresenta o voto em separado do Senador Randolfe Rodrigues sobre o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar denúncias nos julgamentos realizados pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. O Senador argumenta que o relatório foi prematuro e que as investigações poderiam ter ido além, convocando mais testemunhas e investigando a possível conexão com a edição de medidas provisórias.
1. O documento resume o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito criada para investigar possíveis manipulações de julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF).
2. A investigação foi instaurada após denúncia anônima sobre esquema de propina envolvendo conselheiros e empresas para anular autuações fiscais.
3. A Operação Zelotes da Polícia Federal encontrou fortes indícios de irregularidades em 74 processos, causando prejuízo de até R$19 bilhões aos
O documento descreve um inquérito civil público instaurado devido a reclamações sobre os altos valores das diárias pagas aos membros do poder legislativo e executivo do município de Xanxerê. Após pesquisa, verificou-se que as diárias pagas eram muito maiores do que as de outros órgãos públicos. Embora a Câmara de Vereadores tenha reduzido os valores, o prefeito manteve valores excessivos, justificando-os de forma equivocada e com orçamentos que não refletiam os reais gastos. Tal
O documento relata que a Força-Tarefa da Lava Jato enviou informações à Procuradoria Geral da República sobre possíveis suspeição e impedimento do Ministro Gilmar Mendes em processos relacionados à Lava Jato, devido à sua proximidade com investigados como Aloysio Nunes Ferreira Filho, sugerida por transferências bancárias entre eles.
1) Documento descreve depoimento de Jayme Alves de Oliveira Filho sobre esquema de corrupção envolvendo a Petrobras, políticos e empreiteiras.
2) Cartel de empreiteiras dividia obras da Petrobras e pagava propina a diretores e políticos por meio de doleiros.
3) Propina era repassada a partidos como PP, PT e PMDB em troca de indicação e manutenção de diretores da Petrobras.
Este documento resume o funcionamento e objetivos das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) no Brasil, incluindo uma cronologia de casos importantes de corrupção que levaram à criação de CPIs. Algumas das CPIs mais relevantes mencionadas são a CPI do Mensalão de 2005-2006 e a CPI de Carlinhos Cachoeira em 2012. O documento também fornece detalhes sobre o processo legal para a criação e funcionamento de CPIs no Congresso Nacional brasileiro.
Este documento descreve um inquérito que investiga alegações de pagamentos indevidos envolvendo o Senador José Serra, o Ministro Aloysio Nunes Ferreira Filho e a empresa Odebrecht. Os colaboradores da Lava Jato relataram pagamentos de propina para campanhas políticas e em troca de favorecimento em licitações. O juiz decidiu que o caso não está relacionado à Lava Jato e deve ser distribuído livremente, sem prevenção.
Relatório apreciado em comissão-2016-relatório final- swiss-leaks_cpihsbcDaniel Reis Duarte Pousa
A CPI do HSBC foi criada para investigar irregularidades em contas na Suíça de brasileiros reveladas por ex-funcionário do banco. O relatório final da CPI detalha os esforços para obter a lista de clientes, encontrou dificuldades por ser documento fora do Brasil, e faz recomendações para autoridades melhorarem a cooperação internacional e ações contra crimes financeiros e tributários.
Relatório apresentado-2015-voto em separado-d66ead7ad4114117a8053d0338066196.Daniel Pousa
Este documento apresenta o voto em separado do Senador Randolfe Rodrigues sobre o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar denúncias nos julgamentos realizados pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. O Senador argumenta que o relatório foi prematuro e que as investigações poderiam ter ido além, convocando mais testemunhas e investigando a possível conexão com a edição de medidas provisórias.
1. O documento resume o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito criada para investigar possíveis manipulações de julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF).
2. A investigação foi instaurada após denúncia anônima sobre esquema de propina envolvendo conselheiros e empresas para anular autuações fiscais.
3. A Operação Zelotes da Polícia Federal encontrou fortes indícios de irregularidades em 74 processos, causando prejuízo de até R$19 bilhões aos
O documento descreve um inquérito civil público instaurado devido a reclamações sobre os altos valores das diárias pagas aos membros do poder legislativo e executivo do município de Xanxerê. Após pesquisa, verificou-se que as diárias pagas eram muito maiores do que as de outros órgãos públicos. Embora a Câmara de Vereadores tenha reduzido os valores, o prefeito manteve valores excessivos, justificando-os de forma equivocada e com orçamentos que não refletiam os reais gastos. Tal
O documento relata que a Força-Tarefa da Lava Jato enviou informações à Procuradoria Geral da República sobre possíveis suspeição e impedimento do Ministro Gilmar Mendes em processos relacionados à Lava Jato, devido à sua proximidade com investigados como Aloysio Nunes Ferreira Filho, sugerida por transferências bancárias entre eles.
1) Documento descreve depoimento de Jayme Alves de Oliveira Filho sobre esquema de corrupção envolvendo a Petrobras, políticos e empreiteiras.
2) Cartel de empreiteiras dividia obras da Petrobras e pagava propina a diretores e políticos por meio de doleiros.
3) Propina era repassada a partidos como PP, PT e PMDB em troca de indicação e manutenção de diretores da Petrobras.
Este documento resume o funcionamento e objetivos das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) no Brasil, incluindo uma cronologia de casos importantes de corrupção que levaram à criação de CPIs. Algumas das CPIs mais relevantes mencionadas são a CPI do Mensalão de 2005-2006 e a CPI de Carlinhos Cachoeira em 2012. O documento também fornece detalhes sobre o processo legal para a criação e funcionamento de CPIs no Congresso Nacional brasileiro.
Este documento descreve um inquérito que investiga alegações de pagamentos indevidos envolvendo o Senador José Serra, o Ministro Aloysio Nunes Ferreira Filho e a empresa Odebrecht. Os colaboradores da Lava Jato relataram pagamentos de propina para campanhas políticas e em troca de favorecimento em licitações. O juiz decidiu que o caso não está relacionado à Lava Jato e deve ser distribuído livremente, sem prevenção.
Despacho do juiz Carlos Eduardo Lora Franco sobre o caso Bancoop.Edinho Silva
1. O juiz pede esclarecimentos adicionais do Ministério Público sobre as alegações no caso, incluindo planilhas e quadros com detalhes das provas.
2. Ele defere alguns pedidos do MP, mas nega o bloqueio de contas da Bancoop por considerá-lo desproporcional.
3. O juiz quer garantir que as decisões se baseiam apenas nos elementos dos autos para evitar interpretações políticas do caso.
O documento descreve um acordo de colaboração premiada firmado entre o Procurador-Geral da República e um colaborador para fornecer informações sobre esquemas de corrupção envolvendo altos funcionários públicos e políticos. O acordo e os depoimentos anexos fornecem detalhes sobre esquemas de desvio de recursos em estatais e um plano para obstruir investigações. O Procurador-Geral pede a homologação do acordo ao Supremo Tribunal Federal.
O relatório descreve as atividades ilegais de uma organização criminosa envolvida em evasão de divisas e câmbio paralelo. Maristela Sum Doherty, sócia de uma empresa de consultoria, negociava operações cambiais e envio de valores ao exterior por meio de comunicações eletrônicas. Documentos apreendidos em sua residência e escritório confirmam seu envolvimento no esquema criminoso.
I. O Ministério Público está investigando uma organização chamada Movimento Brasil Livre (MBL) por suposta lavagem de dinheiro através de doações online e empresas de fachada.
II. Foram identificados dois métodos possivelmente usados para lavar dinheiro: 1) doações online sem origem rastreável e 2) constituição de várias empresas sem funcionários pela família fundadora do MBL.
III. O MP pede medidas cautelares como busca e apreensão, bloqueio de contas e sequestro de bens de pessoas
O relatório apresenta documentos apreendidos com Pietro Giavina Bianchi durante investigação sobre esquema de caixa 2 e lavagem de dinheiro na Camargo Corrêa. Os documentos incluem uma tabela com siglas referentes a obras e beneficiários do esquema e registros de doações a políticos que podem estar ligadas a apoio em licitações. As investigações continuam para esclarecer os possíveis crimes.
1. O documento trata de exceções de incompetência apresentadas pela defesa de Lula questionando a competência da 13a Vara Federal de Curitiba para processar os inquéritos relacionados a Lula no âmbito da Operação Lava Jato.
2. O Ministério Público Federal argumenta que a exceção de incompetência não é medida adequada nesse estágio preliminar dos inquéritos e que todos os fatos investigados na Lava Jato, incluindo os relacionados a Lula, são conexos e devem ser julgados pelo mesmo
Veja a íntegra da denúncia contra Gleisi e Paulo BernardoRadar News
Este documento é um inquérito no Supremo Tribunal Federal que investiga Gleisi Helena Hoffmann por suposto recebimento de propina. A polícia federal solicita mais 60 dias para concluir as investigações, especialmente análises de registros telefônicos.
O documento apresenta a resposta à acusação de crime de responsabilidade oferecida pela Presidente Dilma Rousseff. No sumário, o documento contextualiza o processo de impeachment, traz uma breve explicação dos fatos que antecederam sua abertura e aponta que o processo nasceu de intenções políticas, e não jurídicas.
1) A CPI foi criada para investigar alegações de fraude e corrupção envolvendo autoridades e empresas do Rio Grande do Sul, com base em investigações da Polícia Federal e Ministério Público Federal.
2) A CPI examinará a conexão entre esses casos e as conclusões da CPI anterior sobre o DETRAN.
3) O relator defendeu regras rígidas para evitar que a CPI se tornasse um palanque político em vez de cumprir seu objetivo constitucional de investigar os fatos.
Manifestação da PGR pelo indiciamento de Aécio NevesNossa Política
1) O documento descreve um inquérito policial sobre supostas irregularidades envolvendo o senador Aécio Neves na empresa estatal Furnas.
2) Novas provas surgiram a partir de delações premiadas, mas o senador alega que tais provas não acrescentam elementos novos ao caso, que já havia sido arquivado anteriormente.
3) O ministro relator suspendeu o inquérito para analisar os argumentos do senador de que as novas provas não justificam a reabertura do caso.
O relatório final descreve as atividades de uma organização criminosa envolvida em evasão ilegal de divisas e lavagem de dinheiro. Ele apresenta evidências coletadas contra três alvos principais e seus papéis no esquema, incluindo comunicações interceptadas e arquivos digitais recuperados que mostram a realização de transações financeiras ilícitas. O relatório conclui que a investigação revelou uma sofisticada rede criminosa e solicita a abertura de novos inquéritos para aprofundar cada um dos indícios encontrados.
O governo de Minas Gerais acredita que a venda das ações da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) pode render mais de R$10 bilhões. Deputados em Mato Grosso discutiram a criação de 18 novos municípios no estado. Um falso policial foi preso por extorquir fazendeiros em Mato Grosso.
1. A Presidente da República entrou com uma reclamação contra decisões de um juiz federal de Curitiba que autorizaram interceptações telefônicas que captaram conversas da Presidente.
2. O relator entendeu que há probabilidade de violação da competência do STF, uma vez que autoridades com foro privilegiado estavam envolvidas, e deferiu liminar para suspender os efeitos da decisão que levantou o sigilo das conversas e remeter o caso ao STF.
3. A decisão do juiz federal de divulgar publicamente as conversas intercept
Especial - Os nomes do mensalão Correio BrazilienseItalo Ridney
O documento resume o maior julgamento da história recente do Brasil sobre o escândalo do "mensalão", no qual políticos são acusados de compra de votos no Congresso. O julgamento de 38 réus pelo Supremo Tribunal Federal começará na próxima semana e deverá terminar até meados de setembro. O escândalo teve início em 2005 com denúncias do ex-deputado Roberto Jefferson e levou à cassação de mandatos de políticos acusados.
Odebrecht -- 20160322175641 0eac435fe2a024a2c481da7c130775d8Luiz Carlos Azenha
O documento descreve uma operação policial realizada no Rio de Janeiro para coletar provas em investigação sobre corrupção e lavagem de dinheiro. A polícia apreendeu vários pen drives da Odebrecht contendo registros financeiros e agendas com anotações sobre pagamentos e propriedades.
Relatório apresentado-2015-minuta do relatório final.-83d0914360754fa4bfce589...Daniel Reis Duarte Pousa
1. O documento resume o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito criada para investigar possíveis manipulações de julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF).
2. A investigação foi instaurada após denúncia anônima sobre esquema de propina envolvendo conselheiros e empresas para anular autuações fiscais.
3. A Operação Zelotes da Polícia Federal encontrou fortes indícios de irregularidades em 74 processos, causando prejuízo de até R$19 bilhões aos
Procuradores definem Geddel como criminoso em série em pedido de prisãoPortal NE10
No pedido que levou à prisão preventiva do ex-ministro Geddel Vieira Lima, do PMDB, em Salvador, nesta sexta-feira (8), os procuradores do Ministério Público Federal (MPF) argumentam que foram descobertos R$ 51 milhões em espécies em um apartamento, dentro de plásticos que tinham impressões digitais dele. Acusando Geddel de lavagem e ocultação de ativos e lembrando as citações ao nome do ex-ministro em outras operações (Lava Jato, Sépsis e Greenfield), eles afirmam que o peemedebista se adequaria à figura de criminoso em série que "faz de uma dada espécie de crime sua própria carreira profissional".
Este documento trata de uma decisão judicial sobre uma representação do Ministério Público Federal solicitando medidas como prisão preventiva e busca e apreensão contra pessoas suspeitas de envolvimento em uma organização criminosa que desviou recursos públicos no Rio de Janeiro por meio de esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro. A decisão analisa as provas apresentadas e defere em parte as medidas solicitadas.
O documento relata que a Força-Tarefa da Lava Jato enviou informações à Procuradoria Geral da República sobre possíveis suspeição e impedimento do Ministro Gilmar Mendes em processos relacionados à Lava Jato, devido à sua proximidade com investigados como Aloysio Nunes Ferreira Filho, sugerida por transferências bancárias entre eles.
Autos da Ação Popular ajuizada por Manolo Del Olmo pleiteando a invalidade de um contrato sem licitação R$ 123 milhões celebrado por autoridades do MPSC e pela Becker Construção Civil. Atualizado até fls. 218, em 28/7/14.
O documento descreve um pedido de embargos de declaração apresentado à Supremo Tribunal Federal por Henrique Pizzolato. O pedido alega que há omissões e contradições no acórdão do STF, e que um inquérito paralelo trata do mesmo objeto que a ação penal, investigando a possível coautoria de outros diretores do Banco do Brasil.
Despacho do juiz Carlos Eduardo Lora Franco sobre o caso Bancoop.Edinho Silva
1. O juiz pede esclarecimentos adicionais do Ministério Público sobre as alegações no caso, incluindo planilhas e quadros com detalhes das provas.
2. Ele defere alguns pedidos do MP, mas nega o bloqueio de contas da Bancoop por considerá-lo desproporcional.
3. O juiz quer garantir que as decisões se baseiam apenas nos elementos dos autos para evitar interpretações políticas do caso.
O documento descreve um acordo de colaboração premiada firmado entre o Procurador-Geral da República e um colaborador para fornecer informações sobre esquemas de corrupção envolvendo altos funcionários públicos e políticos. O acordo e os depoimentos anexos fornecem detalhes sobre esquemas de desvio de recursos em estatais e um plano para obstruir investigações. O Procurador-Geral pede a homologação do acordo ao Supremo Tribunal Federal.
O relatório descreve as atividades ilegais de uma organização criminosa envolvida em evasão de divisas e câmbio paralelo. Maristela Sum Doherty, sócia de uma empresa de consultoria, negociava operações cambiais e envio de valores ao exterior por meio de comunicações eletrônicas. Documentos apreendidos em sua residência e escritório confirmam seu envolvimento no esquema criminoso.
I. O Ministério Público está investigando uma organização chamada Movimento Brasil Livre (MBL) por suposta lavagem de dinheiro através de doações online e empresas de fachada.
II. Foram identificados dois métodos possivelmente usados para lavar dinheiro: 1) doações online sem origem rastreável e 2) constituição de várias empresas sem funcionários pela família fundadora do MBL.
III. O MP pede medidas cautelares como busca e apreensão, bloqueio de contas e sequestro de bens de pessoas
O relatório apresenta documentos apreendidos com Pietro Giavina Bianchi durante investigação sobre esquema de caixa 2 e lavagem de dinheiro na Camargo Corrêa. Os documentos incluem uma tabela com siglas referentes a obras e beneficiários do esquema e registros de doações a políticos que podem estar ligadas a apoio em licitações. As investigações continuam para esclarecer os possíveis crimes.
1. O documento trata de exceções de incompetência apresentadas pela defesa de Lula questionando a competência da 13a Vara Federal de Curitiba para processar os inquéritos relacionados a Lula no âmbito da Operação Lava Jato.
2. O Ministério Público Federal argumenta que a exceção de incompetência não é medida adequada nesse estágio preliminar dos inquéritos e que todos os fatos investigados na Lava Jato, incluindo os relacionados a Lula, são conexos e devem ser julgados pelo mesmo
Veja a íntegra da denúncia contra Gleisi e Paulo BernardoRadar News
Este documento é um inquérito no Supremo Tribunal Federal que investiga Gleisi Helena Hoffmann por suposto recebimento de propina. A polícia federal solicita mais 60 dias para concluir as investigações, especialmente análises de registros telefônicos.
O documento apresenta a resposta à acusação de crime de responsabilidade oferecida pela Presidente Dilma Rousseff. No sumário, o documento contextualiza o processo de impeachment, traz uma breve explicação dos fatos que antecederam sua abertura e aponta que o processo nasceu de intenções políticas, e não jurídicas.
1) A CPI foi criada para investigar alegações de fraude e corrupção envolvendo autoridades e empresas do Rio Grande do Sul, com base em investigações da Polícia Federal e Ministério Público Federal.
2) A CPI examinará a conexão entre esses casos e as conclusões da CPI anterior sobre o DETRAN.
3) O relator defendeu regras rígidas para evitar que a CPI se tornasse um palanque político em vez de cumprir seu objetivo constitucional de investigar os fatos.
Manifestação da PGR pelo indiciamento de Aécio NevesNossa Política
1) O documento descreve um inquérito policial sobre supostas irregularidades envolvendo o senador Aécio Neves na empresa estatal Furnas.
2) Novas provas surgiram a partir de delações premiadas, mas o senador alega que tais provas não acrescentam elementos novos ao caso, que já havia sido arquivado anteriormente.
3) O ministro relator suspendeu o inquérito para analisar os argumentos do senador de que as novas provas não justificam a reabertura do caso.
O relatório final descreve as atividades de uma organização criminosa envolvida em evasão ilegal de divisas e lavagem de dinheiro. Ele apresenta evidências coletadas contra três alvos principais e seus papéis no esquema, incluindo comunicações interceptadas e arquivos digitais recuperados que mostram a realização de transações financeiras ilícitas. O relatório conclui que a investigação revelou uma sofisticada rede criminosa e solicita a abertura de novos inquéritos para aprofundar cada um dos indícios encontrados.
O governo de Minas Gerais acredita que a venda das ações da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) pode render mais de R$10 bilhões. Deputados em Mato Grosso discutiram a criação de 18 novos municípios no estado. Um falso policial foi preso por extorquir fazendeiros em Mato Grosso.
1. A Presidente da República entrou com uma reclamação contra decisões de um juiz federal de Curitiba que autorizaram interceptações telefônicas que captaram conversas da Presidente.
2. O relator entendeu que há probabilidade de violação da competência do STF, uma vez que autoridades com foro privilegiado estavam envolvidas, e deferiu liminar para suspender os efeitos da decisão que levantou o sigilo das conversas e remeter o caso ao STF.
3. A decisão do juiz federal de divulgar publicamente as conversas intercept
Especial - Os nomes do mensalão Correio BrazilienseItalo Ridney
O documento resume o maior julgamento da história recente do Brasil sobre o escândalo do "mensalão", no qual políticos são acusados de compra de votos no Congresso. O julgamento de 38 réus pelo Supremo Tribunal Federal começará na próxima semana e deverá terminar até meados de setembro. O escândalo teve início em 2005 com denúncias do ex-deputado Roberto Jefferson e levou à cassação de mandatos de políticos acusados.
Odebrecht -- 20160322175641 0eac435fe2a024a2c481da7c130775d8Luiz Carlos Azenha
O documento descreve uma operação policial realizada no Rio de Janeiro para coletar provas em investigação sobre corrupção e lavagem de dinheiro. A polícia apreendeu vários pen drives da Odebrecht contendo registros financeiros e agendas com anotações sobre pagamentos e propriedades.
Relatório apresentado-2015-minuta do relatório final.-83d0914360754fa4bfce589...Daniel Reis Duarte Pousa
1. O documento resume o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito criada para investigar possíveis manipulações de julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF).
2. A investigação foi instaurada após denúncia anônima sobre esquema de propina envolvendo conselheiros e empresas para anular autuações fiscais.
3. A Operação Zelotes da Polícia Federal encontrou fortes indícios de irregularidades em 74 processos, causando prejuízo de até R$19 bilhões aos
Procuradores definem Geddel como criminoso em série em pedido de prisãoPortal NE10
No pedido que levou à prisão preventiva do ex-ministro Geddel Vieira Lima, do PMDB, em Salvador, nesta sexta-feira (8), os procuradores do Ministério Público Federal (MPF) argumentam que foram descobertos R$ 51 milhões em espécies em um apartamento, dentro de plásticos que tinham impressões digitais dele. Acusando Geddel de lavagem e ocultação de ativos e lembrando as citações ao nome do ex-ministro em outras operações (Lava Jato, Sépsis e Greenfield), eles afirmam que o peemedebista se adequaria à figura de criminoso em série que "faz de uma dada espécie de crime sua própria carreira profissional".
Este documento trata de uma decisão judicial sobre uma representação do Ministério Público Federal solicitando medidas como prisão preventiva e busca e apreensão contra pessoas suspeitas de envolvimento em uma organização criminosa que desviou recursos públicos no Rio de Janeiro por meio de esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro. A decisão analisa as provas apresentadas e defere em parte as medidas solicitadas.
O documento relata que a Força-Tarefa da Lava Jato enviou informações à Procuradoria Geral da República sobre possíveis suspeição e impedimento do Ministro Gilmar Mendes em processos relacionados à Lava Jato, devido à sua proximidade com investigados como Aloysio Nunes Ferreira Filho, sugerida por transferências bancárias entre eles.
Autos da Ação Popular ajuizada por Manolo Del Olmo pleiteando a invalidade de um contrato sem licitação R$ 123 milhões celebrado por autoridades do MPSC e pela Becker Construção Civil. Atualizado até fls. 218, em 28/7/14.
O documento descreve um pedido de embargos de declaração apresentado à Supremo Tribunal Federal por Henrique Pizzolato. O pedido alega que há omissões e contradições no acórdão do STF, e que um inquérito paralelo trata do mesmo objeto que a ação penal, investigando a possível coautoria de outros diretores do Banco do Brasil.
O documento descreve um pedido de embargos de declaração com pedido de efeito modificativo apresentado à Supremo Tribunal Federal. O pedido alega omissão, contradição, ambiguidade e obscuridade no acórdão proferido pelo tribunal. Argumenta que o inquérito policial em questão, que investiga desvios de verbas do mensalão envolvendo outros funcionários do Banco do Brasil além de Henrique Pizzolato, trata do mesmo objeto que a Ação Penal 470, da qual foi desmembrado.
Este documento trata de um inquérito aberto para investigar acusações de corrupção contra os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco. O procurador-geral da república requereu a abertura do inquérito com base nos depoimentos de colaboradores que alegam o recebimento de doações ilegais solicitadas pelos ministros. O relator do caso deferiu o pedido de abertura do inquérito, concordando com o levantamento do sigilo sobre o caso.
Barroso autoriza novo inquérito para investigar Temer no STFPortal NE10
Este documento resume uma decisão judicial que autoriza a abertura de um inquérito contra o Presidente Michel Temer. A decisão aponta que conversas interceptadas sugerem que Temer recebeu propinas em troca da edição de um decreto que beneficiou uma empresa portuária. Há indícios suficientes para investigar os possíveis crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Este documento é um inquérito no Supremo Tribunal Federal que investiga Gleisi Helena Hoffmann por suposto recebimento ilícito de valores. A polícia federal pede mais 60 dias para conclusão das investigações, especificamente para analisar ligações telefônicas entre os investigados.
1. A denúncia é um desdobramento das Operações Calicute, Eficiência, Hic et Ubique e Câmbio, Desligo que investigaram crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e corrupção relacionados à organização criminosa de Sérgio Cabral.
2. A denúncia descreve a atuação de uma sofisticada rede de doleiros que lavou pelo menos R$318,5 milhões em propinas de Cabral por meio do sistema de "dólar-cabo".
3. O sistema de "d
Janot apresenta segunda denúncia contra TemerPortal NE10
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou o presidente Michel Temer e caciques do PMDB ao Supremo Tribunal Federal nesta quinta-feira (14). Além de Temer, são acusados na ação Eduardo Cunha, Henrique Alves, Geddel Vieira Lima, Rodrigo Rocha Loures, Eliseu Padilha e Moreira Franco, investigados no chamado "quadrilhão do PMDB". Leia mais: https://goo.gl/h4oANV
1) Michel Temer, Eduardo Cunha, Henrique Alves, Geddel Vieira Lima, Rodrigo Loures, Eliseu Padilha e Moreira Franco são acusados de integrar uma organização criminosa com o objetivo de cometer crimes contra a administração pública, especialmente desvios de recursos em órgãos como Petrobras, Furnas e Caixa Econômica Federal.
2) A organização teria desviado pelo menos R$ 587 milhões em propinas e causado prejuízos estimados de R$ 29 bilhões à Petrobras.
1) Michel Temer, Eduardo Cunha, Henrique Alves, Geddel Vieira Lima, Rodrigo Loures, Eliseu Padilha e Moreira Franco são acusados de integrar uma organização criminosa que praticou diversos crimes contra a administração pública para arrecadar propinas em órgãos como Petrobras, Furnas, Caixa Econômica Federal e outros;
2) A organização teria recebido pelo menos R$ 587 milhões em propinas e causado prejuízos estimados de R$ 29 bilhões à Petrobras;
3)
1) Michel Temer, Eduardo Cunha, Henrique Alves, Geddel Vieira Lima, Rodrigo Loures, Eliseu Padilha e Moreira Franco são acusados de integrar uma organização criminosa desde 2006 para cometer crimes contra a administração pública, especialmente desvios de recursos em órgãos como Petrobras, Furnas e Caixa Econômica Federal.
2) A organização teria desviado pelo menos R$ 587 milhões em propinas e causado prejuízos estimados de R$ 29 bilhões à Petrobras.
3)
2559 07 senador quer informações dos eua sobre lavagem de …Seeb Friburgo
Senador pede informações ao Senado americano sobre investigação de lavagem de dinheiro no HSBC para ajudar a investigação de esquema de lavagem envolvendo a construtora Delta na CPI do Cachoeira. O senador argumenta que o HSBC detém contas da Delta e outras empresas ligadas ao esquema, mas o banco ainda não forneceu as informações solicitadas pela CPI.
1) O documento é um despacho de uma decisão judicial sobre um recurso em habeas corpus interposto por Adriana de Lourdes Ancelmo contra sua prisão preventiva no âmbito da Operação Calicute.
2) A decisão judicial rejeita a alegação da defesa de que haveria incompetência da Justiça Federal e falta de conexão entre as Operações Calicute e Saqueador.
3) É mantida a prisão preventiva da recorrente.
Ação de Conhecimento dos Delegados da Lava Jato contra a UniãoMarcelo Auler
Este documento trata de uma ação de conhecimento movida por três delegados da Polícia Federal contra a União. Os delegados movem a ação para ter acesso aos autos de uma sindicância administrativa instaurada contra eles para apurar suposta instalação ilegal de escutas. Os principais pontos são: 1) Os delegados requerem acesso aos autos da sindicância, mas o sindicante negou sob alegação de sigilo; 2) Negativa de acesso fere o direito de defesa dos delegados no processo administrativo; 3) Precedentes do ST
1) O documento é um ofício da Procuradoria Geral da República respondendo perguntas de uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o caso Vegas.
2) O procurador explica que sobrestou uma investigação para permitir novas interceptações telefônicas e a continuidade das investigações.
3) Uma nova operação policial em 2011 trouxe novos elementos que fundamentaram a abertura de inquéritos no STF contra parlamentares.
Semelhante a Relatorio apresentado-2016-voto em separado-7 randolfe-swiss_leaks_cpi_hsbc (20)
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
A PEC 55/PEC241. Onde as máscaras caem.
https://goo.gl/PJrHaz
Cabe a esta Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania
opinar sobre a proposição em exame, nos termos do art. 356 e seguintes do
Regimento Interno da Casa, tendo sido designado relator o Senador Eunício
Oliveira, que apresentou relatório pela aprovação da matéria.
No último dia 1º de novembro, a matéria veio à discussão, tendo
sido concedida vista coletiva, nos termos regimentais.
Como dissentimos do Relatório apresentado pelas razões que
passaremos a discorrer, optamos por apresentar o presente Voto em
Separado, nos termos facultados pela Carta regimental (art. 132, § 6º, I).
Como a PEC nº 55, de 2016, já do conhecimento de todos,
julgamos que essas parcas considerações encerram o Relatório deste Voto.
A PEC 55/PEC241. Onde as máscaras caem.
https://goo.gl/PJrHaz
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
As histórias do ex-marido da Patrícia Pillar
http://goo.gl/FH0JnU
Ciro Gomes
7/1/1991
O governador cearense eleito fala dos problemas do seu estado e do Nordeste e em como fazer face ao coronelismo, à indústria da seca e à pobreza
As histórias do ex-marido da Patrícia Pillar
http://goo.gl/FH0JnU
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
O documento discute um esquema financeiro sofisticado que gera dívida pública nos estados e municípios brasileiros por meio da emissão de debêntures por empresas estatais não dependentes. O esquema se assemelha ao modelo grego que levou o país à crise e tem sido implementado no Brasil por meio de consultorias com expertise do FMI. Há riscos de graves consequências econômicas e sociais caso não seja impedido.
Cpsec companhia paulista de securitização doc participante evt_3610_147368357...Daniel Reis Duarte Pousa
O documento discute a Companhia Paulista de Securitização (CPSEC), incluindo sua criação legal e emissões de debêntures para financiar programas de parcelamento de dívidas tributárias do estado de São Paulo. Também menciona os riscos inerentes dessas operações de financiamento que recaem sobre o estado de São Paulo.
O documento discute as inconsistências do PLS 204/2016, que visa "legalizar" um esquema para conceder garantias públicas a empresas estatais não dependentes que emitem debêntures. O esquema gera dívida pública sem beneficiar os entes federados. Além disso, o documento propõe rejeitar o PLS 204/2016 e realizar auditoria da dívida pública para impedir tais esquemas que oneram as futuras gerações.
A proposta de emenda constitucional institui um Novo Regime Fiscal para a União, com duração de 20 anos, que limita o crescimento da despesa primária total a apenas a variação da inflação, objetivando reverter o desequilíbrio fiscal e restaurar a sustentabilidade das contas públicas.
Este documento é um balancete patrimonial de uma empresa para o período de 01/01/2015 a 31/12/2015. Ele mostra o ativo circulante e não circulante da empresa, incluindo disponibilidades, aplicações financeiras, créditos, impostos a recuperar e outros. O ativo total é de R$1,180,207,052.23 sendo R$208,117,737.88 do ativo circulante e R$972,089,314.35 do ativo não circulante.
Este relatório preliminar analisa a criação e operação da PBH Ativos S/A com base em documentos públicos. A falta de transparência é apontada, principalmente nas atas de reuniões. A lei que criou a empresa em 2010 autorizou seu capital inicial de R$100.000 e definou seus objetivos. Entretanto, o estatuto de 2011 expandiu suas atribuições para além do permitido pela lei original.
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
Estatísticas sobre
Receita na América
Latina
1990 - 2010
Estudo feito pelo
The Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD)
As receitas tributárias no
Brasil foram robustas e
aumentaram nas últimas
duas décadas, mostrando a
maior proporção de tributos
em relação ao PIB na
América Latina durante o
período 1990-2009, e
atingindo níveis mais
elevados do que 17 países
da OCDE em 2010.
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
Estudo do IPEA:
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
Este Comunicado tem por objetivo apresentar indicadores de Equidade Fiscal no Brasil,
antecipando resultados da pesquisa Impactos Distributivos da Previdência e Assistência Sociais,
da Tributação Direta e Indireta e da Provisão Pública em Educação e Saúde, feita com base na
Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) e na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(PNAD), organizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para os anos
2002-2003 e 2008-2009. O estudo apresenta as tendências recentes da intervenção redistributiva
do Estado brasileiro, na qual a regressividade do sistema tributário (gerador de desigualdades) tem
sido compensada pela progressividade do gasto social, notadamente os com educação e saúde
públicas e as despesas previdenciária e assistencial. O redirecionamento do gasto social para os
extratos de renda mais baixos se aprofundou nos últimos anos.
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
Evolução da Carfa tributária Brasileira de 1986 a 2014
Estudo feito pelo IBPT - Instituto Brasileiro de Planejamento e tributação
1986 a 1989 – Governo José Sarney
1990 a 1992 – Governo Fernando Collor de Mello
1993 a 1994 – Governo Itamar Franco
1995 a 1998 – Governo Fernando Henrique Cardoso (1)
1999 a 2002 – Governo Fernando Henrique Cardoso (2)
2003 a 2006 – Governo Luiz Inácio Lula da Silva (1)
2007 a 2010 - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (2)
2011 a 2014 – Governo Dilma Rousseff
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
O documento apresenta a resposta à acusação de crime de responsabilidade oferecida pela Presidente Dilma Rousseff perante o Senado Federal. No sumário, a defesa contextualiza o processo de impeachment, argumentando que (1) ele nasceu de intenções políticas e não jurídicas, (2) teve regras fixadas de forma arbitrária pelo Presidente da Câmara para agilizar o processo, e (3) a denúncia foi reformulada para incluir novos fatos após pressão do Presidente da Câmara.
A íntegra do pedido de impeachment de dilma apoiado pela oposição congresso...Daniel Reis Duarte Pousa
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
A íntegra do pedido de impeachment de Dilma apoiado pela oposição
Documento que pede afastamento da presidente é assinado pelos advogados Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, Miguel Reale Junior, exministro
do governo FHC
pedaladas fiscais
“Posta assim a questão, quer se entenda como de natureza política o ‘impeachment’ do Presidente da República, ou de natureza políticopenal,
certo é que o julgamento, que ocorrerá Brossard”.
No entanto, não se pode perder de vista a natureza prevalentemente política do Impeachment, que permite que cada parlamentar vote de acordo com sua consciência, não ficando Diante das razões deduzidas na denúncia ofertada em 1º. de Setembro e neste aditamento, temse
que o seguimento do feito implicará a concretização da Constituição A fim de fortalecer, ainda mais, o conjunto probatório, além da oitiva das testemunhas arroladas na exordial, arrolase
o Excelentíssimo Procurador do Tribunal de Contas Brasil, 16 de setembro de 2015.
HÉLIO PEREIRA BICUDO
MIGUEL REALE JÚNIOR
JANAINA CONCEIÇÃO PASCHOAL
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
Relatorio apresentado-2016-relatorio-admissibilidade-83ff07f02ad54e9b96716a92...Daniel Reis Duarte Pousa
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
COMISSÃO ESPECIAL DO IMPEACHMENT,
RELATOR: Senador ANTONIO ANASTASIA
1. RELATÓRIO
Vem a esta Comissão Especial, para análise, nos termos do art. 86 da Constituição Federal (CF), do art. 44 da Lei no 1.079, de 10 de abril de 1950, e dos arts. 377, I, e 380, I e II, do Regimento Interno do Senado Federal, a Denúncia (DEN) no 1, de 2016, que trata da Denúncia por crime de responsabilidade, em desfavor da Presidente da República, Dilma Vana Rousseff, por suposta abertura de créditos suplementares por decretos presidenciais, sem autorização do Congresso Nacional (Constituição Federal, art. 85, VI e art. 167, V; e Lei nº 1.079, de 1950, art.10, item 4 e art. 11, item 2); e da contratação ilegal de operações de crédito (Lei nº 1.079, de 1950, art. 11, item 3).
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
Relatorio apresentado-2016-voto-em-separado-pronuncia-eac9079fc1d34cd29eecfe3...Daniel Reis Duarte Pousa
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
COMISSÃO ESPECIAL DO IMPEACHMENT
VOTO EM SEPARADO
A análise supra nos permite concluir que é indevida e impertinente a
motivação para que se efetive o impeachment da Presidenta Dilma. Os
próprios desvios políticos ocorridos deslegitimam o processo e tornam inócua
a denúncia. Não há fundamentação técnica plausível para as alegações fáticas,
tampouco aderência jurídica dos fatos aos tipos legais apontados. É chocante a
ausência de provas, que foram catadas a qualquer custo apenas em opiniões
visceralmente apaixonadas, mas sem lastro jurídico.
O vínculo político direto dos denunciantes com o PSDB, seja por
filiação partidária, por coordenação de atividades do partido ou mesmo por
recebimento de R$45.000,00 para elaborar a representação feita contra a
Presidenta da República, afronta ao art. 14, da Lei 1.079, de 1950, que
estabelece inequivocamente a legitimidade ao cidadão, não a partidos políticos,
para oferecimento de denúncia por crime de responsabilidade.
A escolha e manutenção de um Relator do mesmo partido, o PSDB,
que nunca reconheceu a última derrota nas eleições, a terceira consecutiva, é
uma agravante que representa insulto à ordem democrática e depõe contra o
Senado Federal.
O acolhimento da denúncia, pelo vingativo ex-Presidente da Câmara,
Deputado Eduardo Cunha, no exato dia em que o Partido dos Trabalhadores (o
mesmo da Presidenta da República) declarou posição favorável junto ao
Conselho de Ética, em relação à perda do mandato dele próprio - que
induvidosamente não escapará das garras da Justiça -, por violação ao decoro
parlamentar, revela um inequívoco desvio político e de finalidade do processo.
Desvio esse expressado, da mesma forma, na motivação alegada pela maioria
dos Deputados quando do acolhimento da denúncia no Plenário da Câmara dos
Deputados, que transformou a data do dia 17 de abril de 2016 em um verdadeiro
“espetáculo de horrores”, que tornou o Parlamento motivo de vergonha
nacional e o País objeto de chacota internacional.
Por igual, não há como desconsiderar o desvio de finalidade revelado
pelas degravações de diálogo entre o ex-Presidente da Transpetro, Sergio
Machado e o Senador Romero Jucá, onde textualmente afirma que “tem que
ter o impeachment” para barrar a operação Lava Jato e que “a solução mais
fácil é botar o Michel Temer”.
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
O relatório anual de 2014 da Gerdau destaca:
1) A Gerdau enfrentou desafios no mercado global de aço, mas conseguiu melhorar o desempenho operacional e reduzir os impactos;
2) A receita líquida consolidada cresceu 6,7% em 2014, impulsionada pelas operações na América do Norte, enquanto as vendas físicas caíram 3,5%;
3) O EBITDA aumentou 7,1%, influenciado positivamente pela venda de participação acionária, mas impactado por per
O documento resume o currículo Lattes de Abraao Soares Dias dos Santos Gracco. Ele possui formação em Direito e mestrado e doutorado em Direito Constitucional pela UFMG. Atua como professor de Direito Constitucional e advogado da União, ministrando aulas em diversas instituições.
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
MCC : Movimento Cidadão Comum
O Cidadão Comum é um partido diferente dos tradicionais (anti-establishment ou contra o ‘status quo’): é o único que se propõe fazer a mediação entre a sociedade civil e o Estado que expressamente renuncia ao fundo partidário (dinheiro do orçamento da União) e ao financiamento empresarial (Vedado pelo Supremo Tribunal Federal). Por entender que a soberania popular pertence a cada pessoa, admitimos apenas o financiamento por pessoa física. Se quem paga “ouve a música que quer”, pretendemos ser um instrumento de mudança da realidade do Cidadão Comum, recuperando a nossa soberania sequestrada pelas oligarquias que há séculos comandam esse país usando, ora seus fantoches de direita, ora de esquerda. Assim, o Cidadão Comum pretende fazer uma transversalidade ideológica para, em definitivo, devolver as instituições políticas e econômicas para sua gente.
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
Thomas da Rosa de Bustamante
Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq Nível
2 CA
CS Antrop.,
Arqueol., C.
Política, Direito, Rel. Internacionais e Sociologia
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
Relatorio apresentado-2016-voto em separado-7 randolfe-swiss_leaks_cpi_hsbc
1. Gabinete do Senador Randolfe Rodrigues – Anexo II – Ala Senador Teotônio Vilela – Gabinete 07
Tel.: (61) 3303-6568 – CEP 70165-900 – Brasília-DF – e-mail: randolfe.rodrigues@senador.gov.br
SENADO FEDERAL
Gabinete do Senador Randolfe Rodrigues
VOTO EM SEPARADO
Perante a COMISSÃO PARLAMENTAR DE
INQUÉRITO destinada a apurar supostas
irregularidades na abertura de contas no HSBC da
Suíça, criada nos termos do Requerimento nº 94,
de 2015.
Senador: RANDOLFE RODRIGUES
1. JUSTIFICAÇÃO
Notícias divulgadas pelo Consórcio Internacional de Jornalistas
Investigativos (ICIJ) deram conta de que cerca de 8.600 brasileiros seriam
titulares de contas irregulares, ou secretas, totalizando aproximadamente
US$ 7 bilhões junto à instituição financeira HSBC Private Bank, em
Genebra, na Suíça. Tais informações teriam sido gravadas em um disco
rígido de computador e repassadas pelo Sr. Hervè Falciani, ex-funcionário
da instituição.
Com o objetivo de apurar essas irregularidades, a CPI do HSBC
foi instalada em 24/03/2015 e, inicialmente, contou com os dados
disponibilizados pela grande imprensa para dar o pontapé inicial em suas
investigações. Após meses de esforços junto às autoridades e órgãos
competentes nacionais e internacionais, em 23/02/2016, a CPI recebeu da
2. Gabinete do Senador Randolfe Rodrigues – Anexo II – Ala Senador Teotônio Vilela – Gabinete 07
Tel.: (61) 3303-6568 – CEP 70165-900 – Brasília-DF – e-mail: randolfe.rodrigues@senador.gov.br
SENADO FEDERAL
Gabinete do Senador Randolfe Rodrigues
Procuradoria-Geral da República o Ofício nº 660/2016/ACRIM/SCI/PGR
informando que o Ministério da Justiça da França havia autorizado o
compartilhamento de informações com esta Comissão.
No entanto, apesar deste grande avanço, a CPI se deparou com
a outro entrave, de ordem técnica, a dificuldade na decodificação dos dados
gravados no disco, uma vez que os mesmos são criptografados e nem a
Polícia Federal ou Prodasen se diziam aptos a realizar tal tarefa.
Com o intuito de superar definitivamente esse obstáculo, a
Procuradoria-Geral da República disponibilizou à CPI, desde o dia
28/04/2016, as senhas necessárias para o acesso pleno ao disco rígido. Com
isso, em uma análise inicial, confirmaram-se as suspeitas de que cerca de dez
mil brasileiros foram registrados no banco de dados analisado. Trata-se da
eliminação do último óbice real para que a CPI do HSBC possa efetivamente
começar a produzir os resultados esperados pela sociedade.
A maior motivação desta CPI para a investigação é justamente
descobrir a origem e a titularidade dos recursos depositados secretamente por
brasileiros junto ao HSBC na Suíça. Isso porque contas secretas em paraísos
fiscais, caso da Suíça, são notadamente utilizadas como instrumentos para
práticas ilícitas, como a evasão de divisas, sonegação fiscal, assim como para
grandes esquemas ligados ao crime organizado, como o narcotráfico e a
própria corrupção. Aliás, a utilização de contas em paraísos fiscais para
esconder recursos oriundos de corrupção é realidade pública e notória no
país, como já apontam os desdobramentos da Operação Lava Jato.
A análise inicial dos nomes divulgados pelo Consórcio
Internacional de Jornalistas Investigativos resultou em uma lista amplamente
3. Gabinete do Senador Randolfe Rodrigues – Anexo II – Ala Senador Teotônio Vilela – Gabinete 07
Tel.: (61) 3303-6568 – CEP 70165-900 – Brasília-DF – e-mail: randolfe.rodrigues@senador.gov.br
SENADO FEDERAL
Gabinete do Senador Randolfe Rodrigues
divulgada, na qual figuravam em uma contagem preliminar 342 brasileiros
com contas irregulares na Suíça, sendo que muitos são de alguma maneira
ligados a escândalos de corrupção já noticiados, como Lava Jato e Metrô-
Alstom, de São Paulo. A abertura dos dados presentes no HD seria a
oportunidade legal e esperada para que o cruzamento de dados pudesse
chegar ao desvelamento de crimes eventualmente identificados.
Conforme prevê a Constituição Federal de 1988, a Comissão
Parlamentar de Inquérito é dotada de poder próprio das autoridades judiciais,
com poder de inquirir testemunhas que julgar importantes para
esclarecimento de fatos que julgar necessários. Nesse sentido, apresentamos
requerimentos solicitando quebras e transferências de sigilo fiscal de
cidadãos que se encontravam na famigerada lista, que em um primeiro
momento foram aprovados na data de 30/06/2015, gerando a expectativa de
que essas informações pudessem colaborar com nossos trabalhos.
No entanto, na reunião seguinte, em 16/07/2015, uma mudança
repentina de opinião provocou a aprovação de pedidos de reconsideração
dos requerimentos recém-aprovados na reunião imediatamente anterior,
situação que nos causou enorme estranheza e desconfiança de que
influências externas atuaram para desmobilizar o ímpeto investigativo desta
comissão.
O motivo declarado, de que não havia elementos suficientes
para que subsistissem os requerimentos, ante – à época – a falta de provas
independentes oriundas dos dados do HSBC, não se encontra mais presente.
Hoje, precisamente em 28/04/2016, a Comissão possui pleno acesso aos
4. Gabinete do Senador Randolfe Rodrigues – Anexo II – Ala Senador Teotônio Vilela – Gabinete 07
Tel.: (61) 3303-6568 – CEP 70165-900 – Brasília-DF – e-mail: randolfe.rodrigues@senador.gov.br
SENADO FEDERAL
Gabinete do Senador Randolfe Rodrigues
dados, o que nos traz a necessidade de retomar os trabalhos investigativos
em sua plenitude.
Diante dos fatos, pedimos o apoio dos pares para a rejeição do
relatório final apresentado pelo relator, Senador Ricardo Ferraço, e a
aprovação da continuidade dos trabalhos até a data-limite, com a realização
diligências para a complementação do relatório.
2. RELATÓRIO FINAL DA CPI do HSBC
Apontamos na sequência tópicos que deveriam ter sido
trabalhados com maior detalhamento no relatório final, a saber:
A) DADOS QUE PODERIAM TER SIDO COLHIDOS
A CPI do HSBC realizou oitivas com especialistas,
representantes do ICIJ, de órgãos públicos relacionados à área tributária e
investigativa do Brasil, como o próprio delator do SwissLeaks, Sr. Hervé
Falciani, ex-funcionário do HSBC em Genebra, Suíça, e com outras pessoas
que de alguma maneira pudessem, na teoria, contribuir para o
desenvolvimento das investigações.
Em linhas gerais, o ICIJ - Consórcio Internacional de Jornalistas
Investigativos - fez uma seleção de brasileiros com contas secretas no HSBC
5. Gabinete do Senador Randolfe Rodrigues – Anexo II – Ala Senador Teotônio Vilela – Gabinete 07
Tel.: (61) 3303-6568 – CEP 70165-900 – Brasília-DF – e-mail: randolfe.rodrigues@senador.gov.br
SENADO FEDERAL
Gabinete do Senador Randolfe Rodrigues
da Suíça e que tradicionalmente habitam as colunas sociais, e
principalmente policiais, de nossos principais veículos de comunicação.
São artistas, doleiros, bicheiros, traficantes, servidores públicos e
empreiteiros ligados a escândalos de desvio de dinheiro público, só para
exemplificar.
Uma vez que ainda não havia possibilidade de acesso aos dados
gravados no disco rígido em poder do Estado francês, e também pela grande
relevância do tema e dos protagonistas relacionados às contas secretas,
recorremos ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras, COAF, para
que nos fornecesse Relatórios de Inteligência Financeira – RIF’s a respeito
de diversos integrantes da lista divulgada na imprensa. A conclusão foi de
que alguns daqueles indivíduos apresentavam operações com
movimentações financeiras suspeitas, o que motivou, assim como outros
colegas da CPI, a apresentar requerimentos solicitando a transferência de
sigilo bancário e fiscal de vários dos pertencentes à famigerada lista. Tais
requerimentos foram apreciados e aprovados no dia 30/06/2015.
Entre os que foram objeto dos requerimentos estão Jacks
Rabinovich, Jacob Barata, Rosane Ferreira Barata, Jacob Barata Filho e
David Ferreira Barata.
Quase que imediatamente após a aprovação dos citados
requerimentos, o Sr. Jacks Rabinovich impetrou ação no STF no sentido de
impedir a quebra do seu sigilo bancário e fiscal sob o argumento de se tratar
de uma ilegalidade por parte da CPI. No entanto, o Ministro Celso de Mello
deixou transparente que os trabalhos investigativos que vínhamos
6. Gabinete do Senador Randolfe Rodrigues – Anexo II – Ala Senador Teotônio Vilela – Gabinete 07
Tel.: (61) 3303-6568 – CEP 70165-900 – Brasília-DF – e-mail: randolfe.rodrigues@senador.gov.br
SENADO FEDERAL
Gabinete do Senador Randolfe Rodrigues
desenvolvendo estavam dentro das competências constitucionais
estabelecidas para as Comissões Parlamentares de Inquérito.
Segue trecho da liminar proferida pelo Exmº. Ministro do
Supremo Tribunal Federal Celso de Mello:
Cumpre enfatizar, ainda, que assiste à Comissão Parlamentar
de Inquérito competência para decretar, ex propria auctoritate, a
quebra dos sigilos bancário e fiscal das pessoas sujeitas a
investigações legislativas promovidas por qualquer das Casas
do Congresso Nacional.
Esse entendimento encontra apoio na jurisprudência do
Supremo Tribunal Federal, que, a partir do julgamento plenário
do Mandado de Segurança nº 23.452/RJ, relatado por S. Exª o
Ministro Celso de Mello [...], firmou orientação no sentido de
reconhecer que a quebra do sigilo constitui poder inerente à
competência investigatória das Comissões Parlamentares de
Inquérito: [...]
Entendo, na matéria em referência, que não se reveste de
plausibilidade jurídica a pretensão cautelar do ora impetrante,
eis que a deliberação da CPI impugnada nesta sede
mandamental, examinada em juízo de sumária cognição, apoiar-
se-ia, aparentemente, em fundamentos que indicariam a
necessidade de quebra dos sigilos bancário e fiscal em questão,
pois a CPI do HSBC disporia de indícios referentes ao possível
envolvimento do ora impetrante na suposta prática de evasão de
divisas e/ou outros crimes.
É por esse motivo que entendo que o exame do ato de quebra
dos sigilos bancário e fiscal do ora impetrante revelaria que tal
deliberação – por achar-se adequadamente fundamentada –
ajustar-se-ia à exigência formulada pela jurisprudência do
Supremo Tribunal Federal, que, nessa matéria, nada mais
reflete senão o autorizado magistério do eminente (e saudoso)
Professor MIGUEL REALE (“Questões de Direito Público”, p.
101/102, 1997, Saraiva), para quem a excepcional possibilidade
7. Gabinete do Senador Randolfe Rodrigues – Anexo II – Ala Senador Teotônio Vilela – Gabinete 07
Tel.: (61) 3303-6568 – CEP 70165-900 – Brasília-DF – e-mail: randolfe.rodrigues@senador.gov.br
SENADO FEDERAL
Gabinete do Senador Randolfe Rodrigues
de ruptura do sigilo está condicionada, quanto ao seu legítimo
exercício, “aos pressupostos de uma situação jurídica concreta”
(grifei), situação essa aparentemente configurada na espécie em
análise
Fica claro que, segundo o Ministro Celso de Mello, não houve
qualquer ilegalidade por parte da CPI, e essa decisão abriu o precedente
necessário para que os demais sigilos pudessem ser quebrados sem o receio
de intervenções do Poder Judiciário.
Entretanto, mesmo essa validação da Corte Suprema, o que
indicava um cenário favorável para o aprofundamento das investigações, esta
CPI do HSBC, na reunião de 16/07/2015, reconsiderou seis dos
requerimentos de quebra de sigilo aprovados na reunião anterior.
Os mesmos integrantes mudaram de opinião e aprovaram as
reconsiderações, sustando os efeitos dos requerimentos anteriores, sendo o
meu voto o único contrário. Com isso foram beneficiados, por exemplo, os
Srs. Jacks Rabinovich, Jacob Barata, Rosane Ferreira Barata, Jacob Barata
Filho e David Ferreira Barata.
Para que possamos entender a gravidade dessa decisão que
paralisou as investigações da CPI, vejamos quem são as pessoas protegidas
pela estranha manobra.
Rosane Ferreira Barata, David Ferreira Barata e Jacob Barata
Filho são integrantes da tradicional família Barata, liderada pelo patriarca
Jacob Barata, megaempresário do ramo de transportes e responsável por
empresas detentoras de concessão de transporte público no Rio de Janeiro.
8. Gabinete do Senador Randolfe Rodrigues – Anexo II – Ala Senador Teotônio Vilela – Gabinete 07
Tel.: (61) 3303-6568 – CEP 70165-900 – Brasília-DF – e-mail: randolfe.rodrigues@senador.gov.br
SENADO FEDERAL
Gabinete do Senador Randolfe Rodrigues
O Sr. Jacob Barata é mencionado em lista de potenciais
envolvidos em crimes tributários, sendo conhecido sob o epíteto de “Rei do
Ônibus”, em razão de ser um notório membro dos oligopólios de transportes
urbanos no estado do Rio de Janeiro e do Brasil. Ele é proprietário do Grupo
Guanabara, um dos maiores conglomerados de transportes urbanos do país,
que conta com uma frota que supera 4 mil veículos, composto por
aproximadamente 20 empresas de ônibus, e diversificada malha de
investimentos que vai de bancos a concessionários, passando por turismo,
saúde e setor imobiliário. Seu processo de evolução patrimonial sempre
suscitou desconfiança e chamou a atenção de autoridades, sobretudo em
razão da sua atuação econômica fundamental orbitar em torno da
Administração Pública.
A construção deste império invariavelmente passou pela
continuada relação com o Poder Público, através de sucessivos contratos
administrativos sob os quais já se apresentaram inúmeras denúncias e
suspeições que só se reforçam com o envolvimento do mesmo no potencial
maior escândalo de sonegação da História.
O fato de se tratar de contratante com a Administração Pública,
e em face dos deveres inerentes a esta condição de agir com probidade, zelar
pelo cumprimento da lei e do dever qualificado de prestar contas trazido
pelos regulamentos, somados à potencial ocultação de informações ao Fisco,
gera interesse público suficiente e relevante que podem ensejar a quebra de
sigilo fiscal. Some-se a isso a monta possivelmente não declarada de até R$
270 milhões em um único paraíso fiscal, o que torna exponencial a
possibilidade de haver envolvimento dos requeridos em rede criminosa, que
9. Gabinete do Senador Randolfe Rodrigues – Anexo II – Ala Senador Teotônio Vilela – Gabinete 07
Tel.: (61) 3303-6568 – CEP 70165-900 – Brasília-DF – e-mail: randolfe.rodrigues@senador.gov.br
SENADO FEDERAL
Gabinete do Senador Randolfe Rodrigues
poderia ser revelada e desbaratada por meio desta investigação, notadamente
no que diz respeito ao setor de transportes públicos brasileiro.
Jacks Rabinovich consta na lista de brasileiros que possuem
conta no HSBC Private Bank de Genebra, Suíça. Ligado a grandes grupos
empresariais do Brasil, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras
(COAF) do Ministério da Fazenda informou, em atendimento ao
Requerimento nº 72 desta Comissão, que há relatório de inteligência
financeira associado a seu nome, o que aponta a realização de operações
financeiras suspeitas.
Outro ator de destaque na lista do SwissLeaks é o ex-secretário
de obras de Niterói, Sr. José Roberto Vinagre Mocarzel. Ele teria sido
detentor da conta secreta de código 17617JR, ao menos no período de 28 de
janeiro de 1991 a 29 de abril de 2003. Coincidentemente, em matéria
publicada em 19 de fevereiro de 2003, dois meses antes do fechamento da
conta, a revista IstoÉ apontou que Roberto Mocarzel seria peça-chave do
braço niteroiense da quadrilha de fiscais estaduais e auditores da Receita
Estadual do estado do Rio de Janeiro, que teria desviado para a Suíça U$
34,4 milhões.
Logo, fica clara importância de se aprofundar a investigação
desse caso. É importante salientar que o Sr. Mocarzel não faz parte dos
agraciados que tiveram reconsideração da quebra de sigilo na fatídica
reunião de 16/07/2015. Pelo contrário, desde o dia 26/03/2015, o
Requerimento nº 17/2015 aprovou a sua convocação para prestar
depoimento perante a CPI do HSBC – ou seja, está em vigência –,
10. Gabinete do Senador Randolfe Rodrigues – Anexo II – Ala Senador Teotônio Vilela – Gabinete 07
Tel.: (61) 3303-6568 – CEP 70165-900 – Brasília-DF – e-mail: randolfe.rodrigues@senador.gov.br
SENADO FEDERAL
Gabinete do Senador Randolfe Rodrigues
aguardando apenas que os membros da Comissão agendem a data mais
conveniente para a oitiva.
A propósito, o mesmo requerimento também aprovou a
convocação do Sr. Henry Hoyer, mais um dos brasileiros com contas secretas
no HSBC suiço segundo a lista do ICIJ. O Sr. Hoyer ganhou destaque nos
veículos de comunicação em razão das investigações da Operação Lava Jato,
que o apontam como substituto do doleiro Alberto Youssef como operador
nos desvios de recursos na Petrobras. A relevância desse assunto já
justificaria a urgência no agendamento de oitiva autorizada pelo
requerimento, e é essa a nossa intenção, uma vez que ainda está vigente.
Até aqui apresentamos apenas alguns “célebres” brasileiros
pertencentes à pequena lista disponibilizada pelo Consórcio Internacional de
Jornalistas Investigativos. No entanto, há outras pessoas nesta lista
sabidamente ligadas a desvio de dinheiro público, ao jogo do bicho, ao
tráfico de drogas, só para citar algumas áreas de atuação criminosa. É,
portanto, inegável a importância e necessidade do aprofundamento das
investigações por parte desta CPI.
Com respeito à decisão do Relator, discordamos que as
investigações promovidas por esta Comissão já tenham atingido seus
objetivos. Entendemos que o relatório final não poderia ser apresentado sem
a apuração dos dados de quebra de sigilo de citados e, principalmente, sem
a análise profunda das informações do disco rígido em posse da CPI, que
por sinal já se encontra aberto para análise.
11. Gabinete do Senador Randolfe Rodrigues – Anexo II – Ala Senador Teotônio Vilela – Gabinete 07
Tel.: (61) 3303-6568 – CEP 70165-900 – Brasília-DF – e-mail: randolfe.rodrigues@senador.gov.br
SENADO FEDERAL
Gabinete do Senador Randolfe Rodrigues
Além disso, há ainda a necessidade da realização das oitivas
com pessoas já convocadas por meio de requerimentos aprovados no
andamento dos trabalhos da CPI, como exemplo:
Henry Royer - apontado como substituto do doleiro Alberto
Youssef na operação do esquema de desvio de recursos da Petrobras. Citado
na Operação Lava Jato;
José Roberto Mocarzel - considerado peça-chave da quadrilha
de fiscais estaduais e auditores da Receita Estadual do estado do Rio de
Janeiro, que teria desviado para a Suíça U$ 34,4 milhões;
Jose Roberto Saad Silveira – ex-prefeito de Niterói, no Rio de
Janeiro, que teve como seu Secretário de Obras o Sr. José Roberto
Mocarzel, apontado como seu braço direito;
Sr. Paulo Celso Mano Moreira da Silva - ex-diretor do Metrô
de São Paulo;
Sr. Ademir Venâncio de Araújo - ex-diretor do Metrô de São
Paulo e ex-diretor de obras da CPTM ;
Sr. Eduardo Queiroz Galvão e Sr. Dario Queiroz Galvão –
nomes ligados à família Queiroz Galvão, controladora das empreiteiras
Galvão Engenharia e Queiroz Galvão, investigadas pela Operação Lava Jato.
3. CONCLUSÕES PARCIAIS
12. Gabinete do Senador Randolfe Rodrigues – Anexo II – Ala Senador Teotônio Vilela – Gabinete 07
Tel.: (61) 3303-6568 – CEP 70165-900 – Brasília-DF – e-mail: randolfe.rodrigues@senador.gov.br
SENADO FEDERAL
Gabinete do Senador Randolfe Rodrigues
Dessa forma, em que pese o robusto e detalhado relatório
apresentado ao plenário desta comissão, entendemos que há uma exigência
da sociedade brasileira que não está atendida por esta CPI; a identificação de
responsabilidades por parte dos correntista e dirigentes do HSBC por
eventuais danos ao Tesouro Nacional.
Há que se apurar quem, entre esses milhares de brasileiros,
levou seus recursos para o exterior com o objetivo de escapar do pagamento
de impostos, sobrecarregando assim os demais contribuintes.
Há que se responder também a responsabilidade dos dirigentes
do HSBC/Brasil em relação a existência dessas contas. Não foi convincente
o esclarecimento prestado a esta Comissão pelo Sr. André Brandão,
presidente dessa instituição financeira no Brasil. Seria de uma ingenuidade
crer que os dirigentes do banco não tivessem conhecimento desse tipo de
expediente utilizado pelos contribuintes brasileiros.
Ressalte-se ainda que o HSBC está a um passo de ser adquirido
pelo Bradesco. Trata-se de uma operação de cerca de 5 bilhões de dólares
que vem sendo negociada há meses, já tem aprovação por parte do Banco
Central e deve ser julgada em breve pelo Conselho Administrativo de Defesa
Econômica – CADE.
Há, portanto, um evidente interesse econômico para que sejam
encerradas as atividades desta CPI que poderiam dificultar o fechamento
desse negócio. Por outro lado, há o evidente interesse por parte dos diversos
setores da sociedade (contribuintes, correntistas e trabalhadores do HSBC)
para que as investigações sigam e sejam identificadas as responsabilidades
por eventuais ilícitos.
13. Gabinete do Senador Randolfe Rodrigues – Anexo II – Ala Senador Teotônio Vilela – Gabinete 07
Tel.: (61) 3303-6568 – CEP 70165-900 – Brasília-DF – e-mail: randolfe.rodrigues@senador.gov.br
SENADO FEDERAL
Gabinete do Senador Randolfe Rodrigues
Registre-se aqui sugestão à Procuradoria-Geral da República e
ao CADE que aprofundem também as investigações sobre essa instituição
financeira e seus dirigentes.
Diante do exposto, entendemos que o encerramento prematuro
desta CPI do HSBC é manobra que só interessa àqueles que por razões não
republicanas desejam manter ocultas as responsabilidades pelos crimes
contra os cofres públicos.
Lembrando que, apesar da CPI existir há mais de um ano,
apenas muito recentemente, obteve as informações validadas pela justiça
francesa, afastando assim qualquer fantasma de ilegalidade das
investigações.
O encerramento da CPI sem as conclusões decorrentes da
análise dos dados disponibilizados pela Justiça Francesa, sem a apuração das
responsabilidades dos dirigentes da instituição financeira e sem o
esclarecimento dos liames desses fatos com outras investigações sobre
corrupção em curso no Brasil, representaria a desistência do cumprimento de
seus objetivos e, portanto, seu fracasso.
Conclamamos assim aos nossos pares que votem pelo
prosseguimento dos trabalhos de apuração desta CPI-HSBC, visando o
esclarecimento dos possíveis crimes fiscais por parte dos brasileiros
associados às contas secretas na instituição HSBC Private Bank, em
Genebra, na Suíça, contribuindo assim com os outros órgãos investigativos
para tornar nosso sistema financeiro mais transparente.
14. Gabinete do Senador Randolfe Rodrigues – Anexo II – Ala Senador Teotônio Vilela – Gabinete 07
Tel.: (61) 3303-6568 – CEP 70165-900 – Brasília-DF – e-mail: randolfe.rodrigues@senador.gov.br
SENADO FEDERAL
Gabinete do Senador Randolfe Rodrigues
4. VOTO
Dessa forma, somos pela rejeição do relatório apresentado, e
pela continuidade dos trabalhos desta comissão até a sua data-limite.
Sala da Comissão,
, Senador
RANDOLFE RODRIGUES
REDE/AP