Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
As histórias do ex-marido da Patrícia Pillar
http://goo.gl/FH0JnU
Ciro Gomes
7/1/1991
O governador cearense eleito fala dos problemas do seu estado e do Nordeste e em como fazer face ao coronelismo, à indústria da seca e à pobreza
As histórias do ex-marido da Patrícia Pillar
http://goo.gl/FH0JnU
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
O documento descreve a trajetória do presidente Lula desde sua infância difícil no Nordeste até se tornar presidente do Brasil, representando a história de milhões de trabalhadores brasileiros. Quando o presidente Obama chamou Lula de "cara", estava reconhecendo sua competência e sensibilidade para melhorar a vida dos trabalhadores, não apenas seu carisma. Ser o "cara" é lutar contra adversidades com ética e simplicidade, buscando um futuro melhor para as futuras gerações através do trabalho.
Rodrigues Alves Filho foi um político brasileiro que atuou como deputado federal por São Paulo entre 1906-1923 e 1925-1930. Filho do ex-presidente Rodrigues Alves, ele se formou em direito em 1901 e acompanhou o pai em vários momentos de seu governo como secretário da presidência. Sua carreira política foi marcada por sua lealdade ao Partido Republicano Paulista e apoio às figuras políticas de São Paulo na época.
Carta assinada por bispos, padres, diáconos e líderes religiosos expressando preocupação com o projeto de implantação de um complexo nuclear em Itacuruba, PE, devido aos possíveis impactos na vida e cultura da população local e na saúde do Rio São Francisco. A carta pede que os interesses da população sejam ouvidos e que o desenvolvimento promova a dignidade humana em vez de apenas lucro.
O documento discute a desigualdade racial nos Estados Unidos e no Brasil, comparando a inclusão social da população negra, a influência da cultura negra na música dos dois países, as oportunidades no mercado de trabalho, a valorização da beleza negra e a baixa representação de negros em posições de destaque na sociedade.
O documento discute as características da população brasileira. Ele explica que o Brasil tem aproximadamente 170 milhões de habitantes, mas que a população é mal distribuída com alta concentração no litoral. As taxas de natalidade e fecundidade vêm caindo nas últimas décadas enquanto a expectativa de vida aumenta.
O número de brasileiros afastados do trabalho por dependência química, principalmente cocaína, aumentou 84,6% entre 2009 e 2013. Além disso, o número de consumidores inadimplentes cresceu 5,09% em agosto deste ano. A Semana da Alfabetização para jovens e adultos começou na cidade de São Paulo com o objetivo de integrar atores do processo de alfabetização.
De salvador-à-grécia-o-sistema-da-dívida-pública-salvador-24.11.2015Daniel Pousa
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
Seminário de Pauta 2015 da CSB - É tudo um assunto só...
http://goo.gl/Ha5st0
No dia 24 de novembro de 2015, no auditório da Faculdade de Arquitetura da UFBA, aconteceu a audiência pública “De Salvador à Grécia. O Sistema da Dívida Pública” promovida pela Auditoria Cidadã da Dívida, Câmara Municipal de Salvador, através do mandato do vereador Hilton Coelho (PSOL). Veja e divulgue o vídeo com a intervenção de Maria Lúcia Fattorelli.
Maria Lúcia Fattorelli, coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, é auditora aposentada da Receita Federal e fundadora do movimento, criado em 2000. Considerada uma das principais especialistas do tema no mundo, participou do processo de autoria da dívida do Equador, em 2008, e mais recentemente na Grécia. Nos dois processos constatou um sistema de corrupção sistêmica, construído a partir de mecanismos como o Fundo Monetário Internacional (FMI), parlamentos e bancos de todo o mundo.
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
Seminário de Pauta 2015 da CSB - É tudo um assunto só...
http://goo.gl/Ha5st0
O documento discute os impactos da dívida pública brasileira na classe trabalhadora. Apresenta dados mostrando o crescimento acelerado da dívida nos últimos anos, que consome quase metade do orçamento federal de 2015, em detrimento de áreas como saúde e educação. Também critica o "sistema da dívida" por privilegiar o setor financeiro em detrimento dos investimentos sociais.
O documento descreve a trajetória do presidente Lula desde sua infância difícil no Nordeste até se tornar presidente do Brasil, representando a história de milhões de trabalhadores brasileiros. Quando o presidente Obama chamou Lula de "cara", estava reconhecendo sua competência e sensibilidade para melhorar a vida dos trabalhadores, não apenas seu carisma. Ser o "cara" é lutar contra adversidades com ética e simplicidade, buscando um futuro melhor para as futuras gerações através do trabalho.
Rodrigues Alves Filho foi um político brasileiro que atuou como deputado federal por São Paulo entre 1906-1923 e 1925-1930. Filho do ex-presidente Rodrigues Alves, ele se formou em direito em 1901 e acompanhou o pai em vários momentos de seu governo como secretário da presidência. Sua carreira política foi marcada por sua lealdade ao Partido Republicano Paulista e apoio às figuras políticas de São Paulo na época.
Carta assinada por bispos, padres, diáconos e líderes religiosos expressando preocupação com o projeto de implantação de um complexo nuclear em Itacuruba, PE, devido aos possíveis impactos na vida e cultura da população local e na saúde do Rio São Francisco. A carta pede que os interesses da população sejam ouvidos e que o desenvolvimento promova a dignidade humana em vez de apenas lucro.
O documento discute a desigualdade racial nos Estados Unidos e no Brasil, comparando a inclusão social da população negra, a influência da cultura negra na música dos dois países, as oportunidades no mercado de trabalho, a valorização da beleza negra e a baixa representação de negros em posições de destaque na sociedade.
O documento discute as características da população brasileira. Ele explica que o Brasil tem aproximadamente 170 milhões de habitantes, mas que a população é mal distribuída com alta concentração no litoral. As taxas de natalidade e fecundidade vêm caindo nas últimas décadas enquanto a expectativa de vida aumenta.
O número de brasileiros afastados do trabalho por dependência química, principalmente cocaína, aumentou 84,6% entre 2009 e 2013. Além disso, o número de consumidores inadimplentes cresceu 5,09% em agosto deste ano. A Semana da Alfabetização para jovens e adultos começou na cidade de São Paulo com o objetivo de integrar atores do processo de alfabetização.
De salvador-à-grécia-o-sistema-da-dívida-pública-salvador-24.11.2015Daniel Pousa
Especial: É tudo um assunto só!
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Seminário de Pauta 2015 da CSB - É tudo um assunto só...
http://goo.gl/Ha5st0
No dia 24 de novembro de 2015, no auditório da Faculdade de Arquitetura da UFBA, aconteceu a audiência pública “De Salvador à Grécia. O Sistema da Dívida Pública” promovida pela Auditoria Cidadã da Dívida, Câmara Municipal de Salvador, através do mandato do vereador Hilton Coelho (PSOL). Veja e divulgue o vídeo com a intervenção de Maria Lúcia Fattorelli.
Maria Lúcia Fattorelli, coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, é auditora aposentada da Receita Federal e fundadora do movimento, criado em 2000. Considerada uma das principais especialistas do tema no mundo, participou do processo de autoria da dívida do Equador, em 2008, e mais recentemente na Grécia. Nos dois processos constatou um sistema de corrupção sistêmica, construído a partir de mecanismos como o Fundo Monetário Internacional (FMI), parlamentos e bancos de todo o mundo.
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
Seminário de Pauta 2015 da CSB - É tudo um assunto só...
http://goo.gl/Ha5st0
O documento discute os impactos da dívida pública brasileira na classe trabalhadora. Apresenta dados mostrando o crescimento acelerado da dívida nos últimos anos, que consome quase metade do orçamento federal de 2015, em detrimento de áreas como saúde e educação. Também critica o "sistema da dívida" por privilegiar o setor financeiro em detrimento dos investimentos sociais.
Este documento resume um voto em separado sobre o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito da Dívida Pública no Brasil. Apresenta aspectos importantes que não foram mencionados no relatório, como o privilégio dado ao pagamento de juros da dívida em detrimento de áreas sociais, o crescimento acelerado dos gastos com a dívida, e a omissão do verdadeiro estoque da dívida interna. Defende que esses achados sejam encaminhados ao Ministério Público para investigação de possí
Este documento discute os problemas causados pelo atual modelo econômico adotado no Brasil, incluindo a alta concentração de renda, as privatizações prejudiciais, e o regime de metas de inflação equivocado que transfere renda para o setor financeiro. O documento argumenta que essas políticas aprofundam as desigualdades sociais e violam os direitos humanos, em vez de promover desenvolvimento econômico sustentável e justiça social para todos os brasileiros.
O documento discute a dívida pública do Equador desde os governos neoliberais até a Aliança País. Apresenta como o país acumulou dívidas externas ao longo do século XX devido a crises em produtos primários de exportação. Sob governos neoliberais na década de 1980, o país adotou políticas que agravaram a dívida através de empréstimos do FMI e privatizações. Em 2007, a Aliança País criou uma comissão para auditar a dívida e questionar sua legitim
O documento discute um esquema financeiro sofisticado que gera dívida pública nos estados e municípios brasileiros por meio da emissão de debêntures por empresas estatais não dependentes. O esquema se assemelha ao modelo grego que levou o país à crise e tem sido implementado no Brasil por meio de consultorias com expertise do FMI. Há riscos de graves consequências econômicas e sociais caso não seja impedido.
A proposta de emenda constitucional institui um Novo Regime Fiscal para a União, com duração de 20 anos, que limita o crescimento da despesa primária total a apenas a variação da inflação, objetivando reverter o desequilíbrio fiscal e restaurar a sustentabilidade das contas públicas.
Cpsec companhia paulista de securitização doc participante evt_3610_147368357...Daniel Reis Duarte Pousa
O documento discute a Companhia Paulista de Securitização (CPSEC), incluindo sua criação legal e emissões de debêntures para financiar programas de parcelamento de dívidas tributárias do estado de São Paulo. Também menciona os riscos inerentes dessas operações de financiamento que recaem sobre o estado de São Paulo.
O documento discute as inconsistências do PLS 204/2016, que visa "legalizar" um esquema para conceder garantias públicas a empresas estatais não dependentes que emitem debêntures. O esquema gera dívida pública sem beneficiar os entes federados. Além disso, o documento propõe rejeitar o PLS 204/2016 e realizar auditoria da dívida pública para impedir tais esquemas que oneram as futuras gerações.
O documento descreve a história política recente do Equador de 1996 a 2006, um período marcado por grande instabilidade, com sete presidentes e três deles depostos. O artigo analisa a eleição de Rafael Correa em 2006, que pôs fim a essa instabilidade crônica, após anos de crise política e econômica que enfraqueceram as instituições e a legitimidade do sistema político tradicional equatoriano.
É tudo um assunto só!!
http://goo.gl/xutYaI
Imagine o fim da CBS... da ABC... da NBC... Daquele canal que nos deu
Jeannie é Um Gênio... Batman... Perdidos no Espaço!!!
Não dá pra não sentir inveja da TV americana, com suas redes sólidas
e seus programas tão bem preservados e distribuídos para o mundo
inteiro...
No Brasil, tendemos a encarar como descartável a programação de TV.
Ironicamente, as próprias emissoras acabam freqüentemente des cartadas.
Sempre achei isso muito relativo. Como considerar descartável
uma entrevista histórica com Fidel Castro ou um musical exclusivo com
B.B. King ou Chico Buarque? Alguém já disse que televisão não é arte,
e não é mesmo. É um veículo que pode oferecer entretenimento, arte,
notícia, cenas memoráveis e abobrinhas descartáveis – graças a Deus!
Tive a sorte de sintonizar a TV Excelsior, a TV Rio, a TV Tupi... E a tristeza
de ver suas câmeras se desligarem. Dentre as emissoras mais queridas
do telespectador brasileiro, apenas a Globo entrou no século 21. Não,
a TV Record não conta, pois virou uma rede com novos donos e mentalidade
comprometida com a religião, sem qualquer resquício de sua
gloriosa história nos anos 60.
É tudo um assunto só!!
http://goo.gl/xutYaI
É tudo um assunto só!!
http://goo.gl/xutYaI
“As empresas jornalísticas sofreram, mais talvez do que quaisquer outras, certas
injunções, como depressões políticas, acontecimentos militares”. Os prognósticos
que estamos fazendo na TV Globo dependem muito da normalidade, da
tranqüilidade da vida brasileira. Esses planos podem ser profundamente alterados,
se houver um imprevisto qualquer ou advir uma situação que não esteja dentro dos
esquemas traçados, como se vê nas operações de guerra "".
(Palavras de Roberto Marinho, diretor-presidente das organizações Globo, em 20 de
abril de 1966, depondo na Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou as
ligações entre da Rede Globo e o Grupo Time-Life).
“E esta é uma guerra - não é uma guerra quente, mas um episódio da guerra fria”.
Entretanto, se perdemos neste episódio, o Brasil deixará de ser um país
independente para virar uma colônia, um protetorado. 12 muito mais fácil, muito
mais cômodo e muito mais barato, não exigem derramamento de sangue, controlar a
opinião pública através dos seus órgãos de divulgação, do que construir bases
militares ou financiar tropas de ocupação"".
(Palavras de João Calmon, diretor dos Diários Associados),
(Deputado federal e presidente da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e
Televisão, em 13 de abril de 1966, depondo na Comissão Parlamentar de Inquérito
que investigou as ligações entre da Rede Globo e o Grupo Time-Life).
É tudo um assunto só!!
http://goo.gl/xutYaI
O documento discute os impactos da dívida pública na economia e finanças do país. Apresenta como a dívida pública se tornou dominante dentro da Constituição de 1986 e como vem sendo investigada em teses de doutorado. Também lista referências sobre o tema.
O documento discute a dívida pública brasileira e suas implicações para a economia. Em 3 frases:
1) A dívida pública é usada para extrair riqueza dos países periféricos em benefício dos centrais e atores financeiros por meio de juros elevados.
2) Ela sustenta-se no discurso da estabilidade monetária via inflação e superávit, mas na verdade alimenta a acumulação financeira em detrimento do desenvolvimento.
3) Há propostas para auditar a dívida e promover um debate que
O documento introduz um modelo económico baseado em recursos, discutindo como atender às necessidades humanas de forma sustentável através de (1) contabilidade de recursos, (2) equilíbrio dinâmico e (3) design estratégico.
Este documento é uma homenagem às mulheres de todas as idades e nacionalidades. Reconhece que as mulheres enfrentam dificuldades com coragem e fortaleza, priorizando a família e os amigos. Também destaca que, apesar de sua força, as mulheres frequentemente esquecem o próprio valor.
1) O documento analisa os problemas do atual sistema monetário e econômico global baseado em dívidas, que escraviza as pessoas através da inflação e juros. 2) Aponta como grandes corporações e bancos manipulam governos e destroem países através de assassinato econômico. 3) Propõe o Projeto Vênus, com uma economia baseada na abundância de recursos gerenciados de forma inteligente e sustentável.
Trabalho Colaborativo Autoral desenvolvido com alunos do 9 ano da EMEF Gal Euclydes de Oliveira Figueiredo sob orientação do Professor de Geografia Marcelo Fernandes sobre o Capitalismo.
Este documento descreve a origem do Dia Internacional da Mulher e a evolução histórica da situação e dos direitos das mulheres em Portugal.
1) O Dia Internacional da Mulher surgiu de movimentos feministas no início do século XX que buscavam mais dignidade e igualdade para as mulheres.
2) Até o século XX, as mulheres em Portugal tinham poucos direitos e estavam subordinadas aos homens. A situação melhorou gradualmente com novas leis após a implantação da democracia em 1974.
3) Hoje em
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
A PEC 55/PEC241. Onde as máscaras caem.
https://goo.gl/PJrHaz
Cabe a esta Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania
opinar sobre a proposição em exame, nos termos do art. 356 e seguintes do
Regimento Interno da Casa, tendo sido designado relator o Senador Eunício
Oliveira, que apresentou relatório pela aprovação da matéria.
No último dia 1º de novembro, a matéria veio à discussão, tendo
sido concedida vista coletiva, nos termos regimentais.
Como dissentimos do Relatório apresentado pelas razões que
passaremos a discorrer, optamos por apresentar o presente Voto em
Separado, nos termos facultados pela Carta regimental (art. 132, § 6º, I).
Como a PEC nº 55, de 2016, já do conhecimento de todos,
julgamos que essas parcas considerações encerram o Relatório deste Voto.
A PEC 55/PEC241. Onde as máscaras caem.
https://goo.gl/PJrHaz
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
Este documento é um balancete patrimonial de uma empresa para o período de 01/01/2015 a 31/12/2015. Ele mostra o ativo circulante e não circulante da empresa, incluindo disponibilidades, aplicações financeiras, créditos, impostos a recuperar e outros. O ativo total é de R$1,180,207,052.23 sendo R$208,117,737.88 do ativo circulante e R$972,089,314.35 do ativo não circulante.
Este relatório preliminar analisa a criação e operação da PBH Ativos S/A com base em documentos públicos. A falta de transparência é apontada, principalmente nas atas de reuniões. A lei que criou a empresa em 2010 autorizou seu capital inicial de R$100.000 e definou seus objetivos. Entretanto, o estatuto de 2011 expandiu suas atribuições para além do permitido pela lei original.
Especial: É tudo um assunto só!
http://goo.gl/cpC8H3
Estatísticas sobre
Receita na América
Latina
1990 - 2010
Estudo feito pelo
The Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD)
As receitas tributárias no
Brasil foram robustas e
aumentaram nas últimas
duas décadas, mostrando a
maior proporção de tributos
em relação ao PIB na
América Latina durante o
período 1990-2009, e
atingindo níveis mais
elevados do que 17 países
da OCDE em 2010.
Especial: É tudo um assunto só!
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Este documento resume um voto em separado sobre o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito da Dívida Pública no Brasil. Apresenta aspectos importantes que não foram mencionados no relatório, como o privilégio dado ao pagamento de juros da dívida em detrimento de áreas sociais, o crescimento acelerado dos gastos com a dívida, e a omissão do verdadeiro estoque da dívida interna. Defende que esses achados sejam encaminhados ao Ministério Público para investigação de possí
Este documento discute os problemas causados pelo atual modelo econômico adotado no Brasil, incluindo a alta concentração de renda, as privatizações prejudiciais, e o regime de metas de inflação equivocado que transfere renda para o setor financeiro. O documento argumenta que essas políticas aprofundam as desigualdades sociais e violam os direitos humanos, em vez de promover desenvolvimento econômico sustentável e justiça social para todos os brasileiros.
O documento discute a dívida pública do Equador desde os governos neoliberais até a Aliança País. Apresenta como o país acumulou dívidas externas ao longo do século XX devido a crises em produtos primários de exportação. Sob governos neoliberais na década de 1980, o país adotou políticas que agravaram a dívida através de empréstimos do FMI e privatizações. Em 2007, a Aliança País criou uma comissão para auditar a dívida e questionar sua legitim
O documento discute um esquema financeiro sofisticado que gera dívida pública nos estados e municípios brasileiros por meio da emissão de debêntures por empresas estatais não dependentes. O esquema se assemelha ao modelo grego que levou o país à crise e tem sido implementado no Brasil por meio de consultorias com expertise do FMI. Há riscos de graves consequências econômicas e sociais caso não seja impedido.
A proposta de emenda constitucional institui um Novo Regime Fiscal para a União, com duração de 20 anos, que limita o crescimento da despesa primária total a apenas a variação da inflação, objetivando reverter o desequilíbrio fiscal e restaurar a sustentabilidade das contas públicas.
Cpsec companhia paulista de securitização doc participante evt_3610_147368357...Daniel Reis Duarte Pousa
O documento discute a Companhia Paulista de Securitização (CPSEC), incluindo sua criação legal e emissões de debêntures para financiar programas de parcelamento de dívidas tributárias do estado de São Paulo. Também menciona os riscos inerentes dessas operações de financiamento que recaem sobre o estado de São Paulo.
O documento discute as inconsistências do PLS 204/2016, que visa "legalizar" um esquema para conceder garantias públicas a empresas estatais não dependentes que emitem debêntures. O esquema gera dívida pública sem beneficiar os entes federados. Além disso, o documento propõe rejeitar o PLS 204/2016 e realizar auditoria da dívida pública para impedir tais esquemas que oneram as futuras gerações.
O documento descreve a história política recente do Equador de 1996 a 2006, um período marcado por grande instabilidade, com sete presidentes e três deles depostos. O artigo analisa a eleição de Rafael Correa em 2006, que pôs fim a essa instabilidade crônica, após anos de crise política e econômica que enfraqueceram as instituições e a legitimidade do sistema político tradicional equatoriano.
É tudo um assunto só!!
http://goo.gl/xutYaI
Imagine o fim da CBS... da ABC... da NBC... Daquele canal que nos deu
Jeannie é Um Gênio... Batman... Perdidos no Espaço!!!
Não dá pra não sentir inveja da TV americana, com suas redes sólidas
e seus programas tão bem preservados e distribuídos para o mundo
inteiro...
No Brasil, tendemos a encarar como descartável a programação de TV.
Ironicamente, as próprias emissoras acabam freqüentemente des cartadas.
Sempre achei isso muito relativo. Como considerar descartável
uma entrevista histórica com Fidel Castro ou um musical exclusivo com
B.B. King ou Chico Buarque? Alguém já disse que televisão não é arte,
e não é mesmo. É um veículo que pode oferecer entretenimento, arte,
notícia, cenas memoráveis e abobrinhas descartáveis – graças a Deus!
Tive a sorte de sintonizar a TV Excelsior, a TV Rio, a TV Tupi... E a tristeza
de ver suas câmeras se desligarem. Dentre as emissoras mais queridas
do telespectador brasileiro, apenas a Globo entrou no século 21. Não,
a TV Record não conta, pois virou uma rede com novos donos e mentalidade
comprometida com a religião, sem qualquer resquício de sua
gloriosa história nos anos 60.
É tudo um assunto só!!
http://goo.gl/xutYaI
É tudo um assunto só!!
http://goo.gl/xutYaI
“As empresas jornalísticas sofreram, mais talvez do que quaisquer outras, certas
injunções, como depressões políticas, acontecimentos militares”. Os prognósticos
que estamos fazendo na TV Globo dependem muito da normalidade, da
tranqüilidade da vida brasileira. Esses planos podem ser profundamente alterados,
se houver um imprevisto qualquer ou advir uma situação que não esteja dentro dos
esquemas traçados, como se vê nas operações de guerra "".
(Palavras de Roberto Marinho, diretor-presidente das organizações Globo, em 20 de
abril de 1966, depondo na Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou as
ligações entre da Rede Globo e o Grupo Time-Life).
“E esta é uma guerra - não é uma guerra quente, mas um episódio da guerra fria”.
Entretanto, se perdemos neste episódio, o Brasil deixará de ser um país
independente para virar uma colônia, um protetorado. 12 muito mais fácil, muito
mais cômodo e muito mais barato, não exigem derramamento de sangue, controlar a
opinião pública através dos seus órgãos de divulgação, do que construir bases
militares ou financiar tropas de ocupação"".
(Palavras de João Calmon, diretor dos Diários Associados),
(Deputado federal e presidente da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e
Televisão, em 13 de abril de 1966, depondo na Comissão Parlamentar de Inquérito
que investigou as ligações entre da Rede Globo e o Grupo Time-Life).
É tudo um assunto só!!
http://goo.gl/xutYaI
O documento discute os impactos da dívida pública na economia e finanças do país. Apresenta como a dívida pública se tornou dominante dentro da Constituição de 1986 e como vem sendo investigada em teses de doutorado. Também lista referências sobre o tema.
O documento discute a dívida pública brasileira e suas implicações para a economia. Em 3 frases:
1) A dívida pública é usada para extrair riqueza dos países periféricos em benefício dos centrais e atores financeiros por meio de juros elevados.
2) Ela sustenta-se no discurso da estabilidade monetária via inflação e superávit, mas na verdade alimenta a acumulação financeira em detrimento do desenvolvimento.
3) Há propostas para auditar a dívida e promover um debate que
O documento introduz um modelo económico baseado em recursos, discutindo como atender às necessidades humanas de forma sustentável através de (1) contabilidade de recursos, (2) equilíbrio dinâmico e (3) design estratégico.
Este documento é uma homenagem às mulheres de todas as idades e nacionalidades. Reconhece que as mulheres enfrentam dificuldades com coragem e fortaleza, priorizando a família e os amigos. Também destaca que, apesar de sua força, as mulheres frequentemente esquecem o próprio valor.
1) O documento analisa os problemas do atual sistema monetário e econômico global baseado em dívidas, que escraviza as pessoas através da inflação e juros. 2) Aponta como grandes corporações e bancos manipulam governos e destroem países através de assassinato econômico. 3) Propõe o Projeto Vênus, com uma economia baseada na abundância de recursos gerenciados de forma inteligente e sustentável.
Trabalho Colaborativo Autoral desenvolvido com alunos do 9 ano da EMEF Gal Euclydes de Oliveira Figueiredo sob orientação do Professor de Geografia Marcelo Fernandes sobre o Capitalismo.
Este documento descreve a origem do Dia Internacional da Mulher e a evolução histórica da situação e dos direitos das mulheres em Portugal.
1) O Dia Internacional da Mulher surgiu de movimentos feministas no início do século XX que buscavam mais dignidade e igualdade para as mulheres.
2) Até o século XX, as mulheres em Portugal tinham poucos direitos e estavam subordinadas aos homens. A situação melhorou gradualmente com novas leis após a implantação da democracia em 1974.
3) Hoje em
Especial: É tudo um assunto só!
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A PEC 55/PEC241. Onde as máscaras caem.
https://goo.gl/PJrHaz
Cabe a esta Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania
opinar sobre a proposição em exame, nos termos do art. 356 e seguintes do
Regimento Interno da Casa, tendo sido designado relator o Senador Eunício
Oliveira, que apresentou relatório pela aprovação da matéria.
No último dia 1º de novembro, a matéria veio à discussão, tendo
sido concedida vista coletiva, nos termos regimentais.
Como dissentimos do Relatório apresentado pelas razões que
passaremos a discorrer, optamos por apresentar o presente Voto em
Separado, nos termos facultados pela Carta regimental (art. 132, § 6º, I).
Como a PEC nº 55, de 2016, já do conhecimento de todos,
julgamos que essas parcas considerações encerram o Relatório deste Voto.
A PEC 55/PEC241. Onde as máscaras caem.
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http://goo.gl/cpC8H3
Este documento é um balancete patrimonial de uma empresa para o período de 01/01/2015 a 31/12/2015. Ele mostra o ativo circulante e não circulante da empresa, incluindo disponibilidades, aplicações financeiras, créditos, impostos a recuperar e outros. O ativo total é de R$1,180,207,052.23 sendo R$208,117,737.88 do ativo circulante e R$972,089,314.35 do ativo não circulante.
Este relatório preliminar analisa a criação e operação da PBH Ativos S/A com base em documentos públicos. A falta de transparência é apontada, principalmente nas atas de reuniões. A lei que criou a empresa em 2010 autorizou seu capital inicial de R$100.000 e definou seus objetivos. Entretanto, o estatuto de 2011 expandiu suas atribuições para além do permitido pela lei original.
Especial: É tudo um assunto só!
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Estatísticas sobre
Receita na América
Latina
1990 - 2010
Estudo feito pelo
The Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD)
As receitas tributárias no
Brasil foram robustas e
aumentaram nas últimas
duas décadas, mostrando a
maior proporção de tributos
em relação ao PIB na
América Latina durante o
período 1990-2009, e
atingindo níveis mais
elevados do que 17 países
da OCDE em 2010.
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Estudo do IPEA:
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
Este Comunicado tem por objetivo apresentar indicadores de Equidade Fiscal no Brasil,
antecipando resultados da pesquisa Impactos Distributivos da Previdência e Assistência Sociais,
da Tributação Direta e Indireta e da Provisão Pública em Educação e Saúde, feita com base na
Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) e na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(PNAD), organizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para os anos
2002-2003 e 2008-2009. O estudo apresenta as tendências recentes da intervenção redistributiva
do Estado brasileiro, na qual a regressividade do sistema tributário (gerador de desigualdades) tem
sido compensada pela progressividade do gasto social, notadamente os com educação e saúde
públicas e as despesas previdenciária e assistencial. O redirecionamento do gasto social para os
extratos de renda mais baixos se aprofundou nos últimos anos.
Especial: É tudo um assunto só!
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Evolução da Carfa tributária Brasileira de 1986 a 2014
Estudo feito pelo IBPT - Instituto Brasileiro de Planejamento e tributação
1986 a 1989 – Governo José Sarney
1990 a 1992 – Governo Fernando Collor de Mello
1993 a 1994 – Governo Itamar Franco
1995 a 1998 – Governo Fernando Henrique Cardoso (1)
1999 a 2002 – Governo Fernando Henrique Cardoso (2)
2003 a 2006 – Governo Luiz Inácio Lula da Silva (1)
2007 a 2010 - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (2)
2011 a 2014 – Governo Dilma Rousseff
Especial: É tudo um assunto só!
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O documento apresenta a resposta à acusação de crime de responsabilidade oferecida pela Presidente Dilma Rousseff perante o Senado Federal. No sumário, a defesa contextualiza o processo de impeachment, argumentando que (1) ele nasceu de intenções políticas e não jurídicas, (2) teve regras fixadas de forma arbitrária pelo Presidente da Câmara para agilizar o processo, e (3) a denúncia foi reformulada para incluir novos fatos após pressão do Presidente da Câmara.
A íntegra do pedido de impeachment de dilma apoiado pela oposição congresso...Daniel Reis Duarte Pousa
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A íntegra do pedido de impeachment de Dilma apoiado pela oposição
Documento que pede afastamento da presidente é assinado pelos advogados Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, Miguel Reale Junior, exministro
do governo FHC
pedaladas fiscais
“Posta assim a questão, quer se entenda como de natureza política o ‘impeachment’ do Presidente da República, ou de natureza políticopenal,
certo é que o julgamento, que ocorrerá Brossard”.
No entanto, não se pode perder de vista a natureza prevalentemente política do Impeachment, que permite que cada parlamentar vote de acordo com sua consciência, não ficando Diante das razões deduzidas na denúncia ofertada em 1º. de Setembro e neste aditamento, temse
que o seguimento do feito implicará a concretização da Constituição A fim de fortalecer, ainda mais, o conjunto probatório, além da oitiva das testemunhas arroladas na exordial, arrolase
o Excelentíssimo Procurador do Tribunal de Contas Brasil, 16 de setembro de 2015.
HÉLIO PEREIRA BICUDO
MIGUEL REALE JÚNIOR
JANAINA CONCEIÇÃO PASCHOAL
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Relatorio apresentado-2016-relatorio-admissibilidade-83ff07f02ad54e9b96716a92...Daniel Reis Duarte Pousa
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COMISSÃO ESPECIAL DO IMPEACHMENT,
RELATOR: Senador ANTONIO ANASTASIA
1. RELATÓRIO
Vem a esta Comissão Especial, para análise, nos termos do art. 86 da Constituição Federal (CF), do art. 44 da Lei no 1.079, de 10 de abril de 1950, e dos arts. 377, I, e 380, I e II, do Regimento Interno do Senado Federal, a Denúncia (DEN) no 1, de 2016, que trata da Denúncia por crime de responsabilidade, em desfavor da Presidente da República, Dilma Vana Rousseff, por suposta abertura de créditos suplementares por decretos presidenciais, sem autorização do Congresso Nacional (Constituição Federal, art. 85, VI e art. 167, V; e Lei nº 1.079, de 1950, art.10, item 4 e art. 11, item 2); e da contratação ilegal de operações de crédito (Lei nº 1.079, de 1950, art. 11, item 3).
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Relatorio apresentado-2016-voto-em-separado-pronuncia-eac9079fc1d34cd29eecfe3...Daniel Reis Duarte Pousa
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COMISSÃO ESPECIAL DO IMPEACHMENT
VOTO EM SEPARADO
A análise supra nos permite concluir que é indevida e impertinente a
motivação para que se efetive o impeachment da Presidenta Dilma. Os
próprios desvios políticos ocorridos deslegitimam o processo e tornam inócua
a denúncia. Não há fundamentação técnica plausível para as alegações fáticas,
tampouco aderência jurídica dos fatos aos tipos legais apontados. É chocante a
ausência de provas, que foram catadas a qualquer custo apenas em opiniões
visceralmente apaixonadas, mas sem lastro jurídico.
O vínculo político direto dos denunciantes com o PSDB, seja por
filiação partidária, por coordenação de atividades do partido ou mesmo por
recebimento de R$45.000,00 para elaborar a representação feita contra a
Presidenta da República, afronta ao art. 14, da Lei 1.079, de 1950, que
estabelece inequivocamente a legitimidade ao cidadão, não a partidos políticos,
para oferecimento de denúncia por crime de responsabilidade.
A escolha e manutenção de um Relator do mesmo partido, o PSDB,
que nunca reconheceu a última derrota nas eleições, a terceira consecutiva, é
uma agravante que representa insulto à ordem democrática e depõe contra o
Senado Federal.
O acolhimento da denúncia, pelo vingativo ex-Presidente da Câmara,
Deputado Eduardo Cunha, no exato dia em que o Partido dos Trabalhadores (o
mesmo da Presidenta da República) declarou posição favorável junto ao
Conselho de Ética, em relação à perda do mandato dele próprio - que
induvidosamente não escapará das garras da Justiça -, por violação ao decoro
parlamentar, revela um inequívoco desvio político e de finalidade do processo.
Desvio esse expressado, da mesma forma, na motivação alegada pela maioria
dos Deputados quando do acolhimento da denúncia no Plenário da Câmara dos
Deputados, que transformou a data do dia 17 de abril de 2016 em um verdadeiro
“espetáculo de horrores”, que tornou o Parlamento motivo de vergonha
nacional e o País objeto de chacota internacional.
Por igual, não há como desconsiderar o desvio de finalidade revelado
pelas degravações de diálogo entre o ex-Presidente da Transpetro, Sergio
Machado e o Senador Romero Jucá, onde textualmente afirma que “tem que
ter o impeachment” para barrar a operação Lava Jato e que “a solução mais
fácil é botar o Michel Temer”.
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O relatório anual de 2014 da Gerdau destaca:
1) A Gerdau enfrentou desafios no mercado global de aço, mas conseguiu melhorar o desempenho operacional e reduzir os impactos;
2) A receita líquida consolidada cresceu 6,7% em 2014, impulsionada pelas operações na América do Norte, enquanto as vendas físicas caíram 3,5%;
3) O EBITDA aumentou 7,1%, influenciado positivamente pela venda de participação acionária, mas impactado por per
O documento resume o currículo Lattes de Abraao Soares Dias dos Santos Gracco. Ele possui formação em Direito e mestrado e doutorado em Direito Constitucional pela UFMG. Atua como professor de Direito Constitucional e advogado da União, ministrando aulas em diversas instituições.
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MCC : Movimento Cidadão Comum
O Cidadão Comum é um partido diferente dos tradicionais (anti-establishment ou contra o ‘status quo’): é o único que se propõe fazer a mediação entre a sociedade civil e o Estado que expressamente renuncia ao fundo partidário (dinheiro do orçamento da União) e ao financiamento empresarial (Vedado pelo Supremo Tribunal Federal). Por entender que a soberania popular pertence a cada pessoa, admitimos apenas o financiamento por pessoa física. Se quem paga “ouve a música que quer”, pretendemos ser um instrumento de mudança da realidade do Cidadão Comum, recuperando a nossa soberania sequestrada pelas oligarquias que há séculos comandam esse país usando, ora seus fantoches de direita, ora de esquerda. Assim, o Cidadão Comum pretende fazer uma transversalidade ideológica para, em definitivo, devolver as instituições políticas e econômicas para sua gente.
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Thomas da Rosa de Bustamante
Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq Nível
2 CA
CS Antrop.,
Arqueol., C.
Política, Direito, Rel. Internacionais e Sociologia
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A crise do carf e a proposta de um novo modelo cpi do carf cd brasilia 09.06.16Daniel Reis Duarte Pousa
[1] O documento discute a crise do CARF e propõe um novo modelo para os órgãos de julgamento administrativo fiscal no Brasil.
[2] É sugerida a criação de um Tribunal Administrativo de Tributos Federais em duas instâncias para substituir o CARF, composto por juízes concursados.
[3] No médio prazo, uma PEC poderia integrar os órgãos do contencioso administrativo fiscal por servidores públicos concursados e permitir recurso aos tribunais regionais federais.
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A CONSTITUIÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA
BAHIA NO ESPAÇO REGIONAL
O presente artigo busca compreender os interes
ses e conflitos locais e regionais decorrentes da
criação e instalação da UFRB. Nessa perspectiva, uma análise sobre o papel das universidades
no desenvolvimento regional é uma questão central deste artigo, sobretudo nesse período em
que vem ocorrendo à ex
pansão das instituições de ensino superior no Brasil e na Bahia.
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Relatorio apresentado-2016-voto em separado-7 randolfe-swiss_leaks_cpi_hsbcDaniel Reis Duarte Pousa
O documento apresenta o voto em separado do Senador Randolfe Rodrigues sobre o relatório final da CPI do HSBC. Ele critica a mudança repentina que levou à reconsideração de requerimentos de quebra de sigilo, impedindo o aprofundamento das investigações sobre possíveis crimes de brasileiros com contas no HSBC na Suíça, incluindo membros da família Barata, ligada a escândalos.
Relatório apreciado em comissão-2016-relatório final- swiss-leaks_cpihsbcDaniel Reis Duarte Pousa
A CPI do HSBC foi criada para investigar irregularidades em contas na Suíça de brasileiros reveladas por ex-funcionário do banco. O relatório final da CPI detalha os esforços para obter a lista de clientes, encontrou dificuldades por ser documento fora do Brasil, e faz recomendações para autoridades melhorarem a cooperação internacional e ações contra crimes financeiros e tributários.
1) O documento propõe um programa para preservar a economia brasileira e tornar o Estado capaz de executar políticas sociais que combatam a pobreza.
2) O Brasil está passando por uma grave crise fiscal e econômica que está impedindo o crescimento. Reformas estruturais são necessárias para resolver o desequilíbrio das contas públicas.
3) As principais causas da crise fiscal são estruturais, incluindo a rigidez do orçamento e a necessidade de reforma da previdência para adaptá-la ao envelhe
1. 27/10/2016 :: Memória Roda Viva www.rodaviva.fapesp.br ::
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Ciro Gomes
7/1/1991
O governador cearense eleito fala dos problemas do seu estado e do Nordeste e em como fazer face ao coronelismo, à indústria da seca e à pobreza
Jorge Escosteguy: Boa noite! Estamos começando mais um Roda Viva pela TV Cultura de São Paulo. O nosso convidado desta noite é o
mais jovem governador eleito do Brasil. Ciro Gomes tem 33 anos, nasceu em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, mas vai
governar o Ceará, estado para onde se mudou ainda criança. Começou na política como assessor do pai José Euclides Gomes [19181996],
prefeito de Sobral [no Ceará, de 1977 a 1982]. Em 1988, elegeuse prefeito de Fortaleza pelo PMDB [Partido do Movimento Democrático
Brasileiro]. Depois, mudou de partido, indo apoiar Mário Covas [(19302001), governador de São Paulo de 1995 a 2001], candidato a
presidente da República pelo PSDB [Partido da SocialDemocracia Brasileira]. No centro do Roda Viva desta noite, Ciro Gomes vai poder
nos contar, por exemplo, como se sente sendo o único governador eleito do PSDB, um partido que sempre larga como favorito nas
pesquisas mas, em geral, acaba "morrendo na praia" na apuração dos votos. Lembramos que o Roda Viva é transmitido ao vivo pelas TVs
Educativas de Porto Alegre, Minas Gerais, Espírito Santo, Piauí, TV Cultura de Curitiba e TV Cultura do Pará. É, ainda, retransmitido para
mais 15 emissoras, que formam a Rede Brasil através da TVE do Rio de Janeiro. Para entrevistar o Ciro Gomes esta noite no Roda Viva,
nós convidamos os seguintes jornalistas: Carlos Tramontina, editor e apresentador do telejornal Bom Dia São Paulo, da TV Globo; Carlos
Alberto Sardenberg, diretor regional do Jornal do Brasil, sucursal São Paulo; Andrew Greenlees, editor adjunto de política da Folha de S.
Paulo; José Nêumanne Pinto, comentarista político da TV Manchete e editoralista do jornal O Estado de S. Paulo; Hugo Studart, sub
editor de Política da revista Veja; Jayme Martins, repórter da TV Cultura; e Juca Kfouri, diretor editorial de revistas masculinas da editora
Abril. Lembramos aos telespectadores que quem quiser fazer perguntas por telefone pode chamar 2526525, que a Cristina, a Bernadete e a
Iara estarão anotando as suas perguntas. Boa noite, governador!
Ciro Gomes: Boa noite.
Jorge Escosteguy: O seu partido é um partido notável pelas pessoas notáveis que fazem parte dele, mas, em geral, ele tem se mostrado,
nas últimas eleições, um partido fraco de votos. Ou seja, nesta última eleição, por exemplo, houve alguns desastres políticos importantes,
como Franco Montoro [(19161999), governador de 1983 a 1987] em São Paulo e Pimenta da Veiga [prefeito de Belo Horizonte de 1989 a
1990] em Minas Gerais. Com o distanciamento crítico da vitória que o senhor tem, a que o senhor atribui esse problema eleitoral, vamos
dizer assim, do PSDB?
7. 27/10/2016 :: Memória Roda Viva www.rodaviva.fapesp.br ::
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a gente tem um fato muito recente [sobre] o comportamento da bancada do PSDB na Câmara Municipal, que faz oposição forte e
sistemática à administração do PT e que, para a vencer a eleição da Mesa Diretora da Câmara uniuse aos grupos mais conservadores
inclusive, a vários políticos e parlamentares acusados de corrupção e de uma série de irregularidades administrativas. Isso não serve para a
complicar e botar mais lenha nessa fervura e tornar o PSDB alguma coisa como aquele balaio de gatos...?
Ciro Gomes: Olha, eu não vou, por gosto e amor ao meu partido, afirmar que o partido é um núcleo de anjos. Evidentemente, não é.
Entretanto e para a reforçar o que eu estou falando , eu tenho uma visão muito prática da política, mesmo em relação a essa cara
conservadora que vai assumindo o governo do presidente Collor essa cara mais do que conservadora; é uma cara com os mesmos atores,
com a mesma carteira de identidade daqueles que fizeram a orgia fisiológica que desmoralizou o Brasil e que acabou municiando o seu
discurso moralista para a ganhar a eleição. Essas pessoas podem até ser usadas taticamente, compreendo, porque a emergência dos
problemas, o momento de resolver os problemas era aquele, o de assumir o governo, não tinha outro. As energias potenciais de início de
governo têm que ser aproveitas, a hiperinflação não admitia adiamentos de providências; portanto, usar essas pessoas que estão aí afinal
de contas, são os atores da política para financiar um projeto sério de atendimento ao interesse público é ato de esperteza legítimo ou
legitimada pelo interesse público. Não sei se é o caso, eu não conheço detalhes da eleição da Mesa da Câmara de São Paulo, mas me parece
que foram os conservadores ou os eventuais corruptos a que você alude eu não conheço, quero insistir em afirmar que votaram num
nome que é bem respeitado em São Paulo, o presidente da Câmara [Antônio Paes de Andrade]. Portanto, se você tem conservadores,
reacionários ou fisiológicos admitindo, por razões as mais variadas, apoiar um projeto correto, eu acho que é uma ética lamentável, mas é o
que se pode fazer concretamente por imposição da realpolitik, da "política real". E eu admito que o presidente Collor, durante este ano aí e
até que o novo Congresso assuma, tenha que transar com estes atores que estão aí sem problemas. Não pode é tomar gosto.
Jayme Martins: Governador, partindo um pouco para o administrativo, um acontecimento que foi, tanto em 1986 como na sua vitória de
agora, em 1990, sobretudo na imprensa do sul... Essas duas vitórias no Ceará foram a ruptura do Ceará com o coronelismo. Agora, além
das medidas de saneamento moral e financeiro, que outras medidas em matéria de benefícios sociais poderiam ser apontadas, que
assinalassem os resultados da ruptura do Ceará com o coronelismo?
Ciro Gomes: Olha, nós temos nosso...
Jorge Escosteguy: Governador, desculpe interrompêlo, só pegar uma carona na pergunta do Jayme, os seus conterrâneos de Fortaleza
estão telefonando. Carlos Alberto, de Fortaleza, por telefone, quer saber se é verdade que o senhor vai demitir 38 mil funcionários públicos.
Ciro Gomes: Bom, nós tomamos o estado quando esse grupo, liderado pelo governador Tasso Jereissati, assumiu com todas as receitas
correntes do estado só suficientes para a pagar 70% de uma folha de pessoal do mês. E os funcionários, havia três meses que estavam
atrasados os seus vencimentos; e havia um colapso completo em todos os serviços. Eu lembro, por ridículo aqui, só para a não me estender
muito além da conta, que a Polícia Civil tinha sete veículos; três deles estavam montados em cepos de madeira, porque não tinha dinheiro
11. 27/10/2016 :: Memória Roda Viva www.rodaviva.fapesp.br ::
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corporativismo. Sem dúvida, fez isso. Eu acho que ela equivocouse quando legitimou pelo voto da população um modelo tributário hiper
concentrador de renda sob o ponto de vista espacial. Há muitos defeitos. Eu acho que ela errou gravemente na engenharia básica
institucional brasileira quando não optou claramente pelo parlamentarismo. Sem problemas. Mas dizer que a inflação que nós temos hoje é
culpa da Constituição é procurar bode expiatório.
[sobreposição de vozes]
Ciro Gomes: Mas não é a causa básica.
Andrew Greenlees: Sobre a questão administrativa, de que o senhor estava falando há pouco, até com um tom otimista de construção de
casas etc... Mas o senhor, quando tomar posse, vai enfrentar, como no resto do país, uma economia em recessão. Isso aí vai trazer queda de
arrecadação, além de eventuais gastos que tenham sido feitos antes das eleições para a ajudar a sua eleição não sei se é o caso, o senhor
pode me responder. Então, como é que vai ser? Esse tom otimista de agora antes da posse vai continuar depois da posse?
Ciro Gomes: Olha, eu não sou otimista e se algum otimismo fictício deve haver é antes da eleição. Eu estou eleito desde 3 de outubro, no
primeiro turno; portanto, se eu fosse assim, eu já deveria estar aqui puxando o trem de aterrissagem, já dizendo que não é bem assim, que a
recessão mudou meus planos. Entretanto, eu não tenho razão objetiva para recuar de nenhum dos compromissos que eu assumi em praça
pública. Só completando, porque esta é uma questão importante, a recessão é um fato. Ela está aí, insidiosa, mas ela não é do tamanho que
a propaganda está colocando. Não é mesmo. O estado do Ceará já pagou seu décimoterceiro salário, já pagou o salário de todo mundo no
mês de dezembro aliás, antecipando o pagamento da folha , continua pagando religiosamente a sua dívida um dos únicos estados
adimplentes com o Banco do Brasil e com o Banco Central é o estado do Ceará , está financiando sozinho, com recursos próprios do
tesouro estadual, um programa de emergência... Porque desde março está instalada uma seca e, pela primeira vez na história do país, o
governo central não se abala. Milhares de pessoas perderam toda a sua produção. É responsabilidade constitucional do governo central
acudir a calamidade da seca e não apareceu lá um cruzeiro [moeda brasileira vigente de 1990 a 1993] que fosse para isso; e nós estamos,
com recurso do povo do Ceará, com 150 mil pais de famílias trabalhando e recebendo uma diária quase meio salário mínimo, também,
para a meia jornada de trabalho , é com isso que as pessoas não estão morrendo de fome. E está sobrando um dinheirinho para a
investimento.
José Nêumanne Pinto: Mas ficou no ar, aí, faltou o senhor responder a respeito do investimento que foi feito pelo estado para a sua
eleição.
Ciro Gomes: Não, eu penso que neguei, porque a evidência... Enquanto São Paulo, o mega estado de São Paulo está desdobrando décimo
terceiro, atrasando folha de pessoal, nós já pagamos tudo, pagamos dívidas, estamos enfrentado obrigações do governo federal aliás,
estamos pagando o Sine, que o governo federal abandonou faz muito tempo, que é esse Serviço [na verdade, Sistema] Nacional de
12. 27/10/2016 :: Memória Roda Viva www.rodaviva.fapesp.br ::
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estamos pagando o Sine, que o governo federal abandonou faz muito tempo, que é esse Serviço [na verdade, Sistema] Nacional de
Emprego, estamos pagando o combustível da Sucam [Superintendência de Campanhas de Saúde Pública] até há bem pouco tempo, que
fazia tempo que o governo federal abandonou, e estamos trabalhando lá sem problemas.
José Nêumanne Pinto: Quer dizer, estado que não investe em candidato consegue pagar as contas?
Ciro Gomes: Estado que investe com o povo consegue eleger o candidato.
Carlos Alberto Sardenberg: Quantos funcionários o senhor tem lá? Quantos funcionários tem o governo?
Ciro Gomes: 108 mil.
Carlos Alberto Sardemberg: Quanto?
Ciro Gomes: 108 mil.
Jorge Escosteguy: Fora os 38 mil que estão...?
Ciro Gomes: Fora 43 mil que foram eliminados. 43 mil cheques, não necessariamente pessoas, porque, no Ceará, quando nós assumimos,
tinha gente com seis empregos, sete, morando em Brasília, em Paris, em São Paulo...
Carlos Alberto Sardenberg: Agora, tem...
Ciro Gomes: ...108 mil e ainda tem um bocado de gente sem trabalhar.
Jorge Escosguy: Governador, o senhor falou na importância do papel do Estado e há vários telespectadores aqui preocupados com uma
questão, que é da migração cearense e de nordestinos em geral para o Sul do país. A Maria Luiza Veiga, do [bairro paulistano] Sumaré,
pergunta se o senhor tem algum projeto para a evitar a emigração. O Marcelo Morgado, de São José dos Campos, e o Mauro Carvalho, de
Jales, ambos no interior de São Paulo, perguntam se não é o caso... se o senhor defende o sistema de planejamento familiar. E o Lourenço
Lagoa, de Campinas, pergunta se os políticos do Ceará ainda continuam oferecendo passagens só de ida para o sul, durante as suas
campanhas, em troca de votos.
Ciro Gomes: É bom a gente tratar essa questão pela sua raiz porque há muito preconceito e é uma coisa odienta que as pessoas imaginem
que brasileiro que nasce lá embaixo ou brasileiro que nasce lá em cima pode ou deve ser tratado de forma indigna. Para mim, isso é
13. 27/10/2016 :: Memória Roda Viva www.rodaviva.fapesp.br ::
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que brasileiro que nasce lá embaixo ou brasileiro que nasce lá em cima pode ou deve ser tratado de forma indigna. Para mim, isso é
intolerável. Eu não acho, como muitos aqui em São Paulo, que há uma conspirata contra os pobrezinhos do Nordeste; nem acho que o
Nordeste é um mar de rosas nas suas elites acho o contrário, que boa parte dos nossos problemas nós devemos ao mau comportamento, ao
comportamento marginal da maioria das nossas elites políticas, econômicas e culturais. Mas uma coisa é certa: no Brasil, hoje... Onde é que
está a câmera, para a eu falar assim, olhando para as pessoas? [olhando alternadamente para a câmera e para os entrevistados à sua
esquerda] No Brasil, hoje, nós temos quarenta milhões de pessoas vivendo numa região em que há metade da renda per capita do resto do
país. Enquanto, no Brasil, um cidadão ganha, em média, 2000 dólares por ano na média já aviltada pelo indicador do Nordeste , na minha
terra, um cidadão passa um ano inteiro e ganha 800 dólares. E essa estatística por ano também é uma falsidade, porque Fortaleza é um
centro de riqueza como ele registrou aqui; tem muita distorção, muita concentração de renda e, também, interiormente, no Nordeste , de
maneira que a gente sabe que tem gente ganhando 70 ou 80 dólares por ano para viver. Quando vem uma seca, é um colapso total na
produção. E a seca já foi resolvida no Uzbequistão, na União Soviética, que é comunista; já foi resolvida na Califórnia, no Arizona, lá nos
Estados Unidos que são capitalistas; já foi resolvida, enfim, em todos lugares do mundo e nós temos a região semiárida com o maior
indicador de pluviosidade do mundo com possibilidades concretas não de pena, de esmola, porque ninguém quer lá esmola e nem pena de
ninguém, mas de fazer de lá um lugar para as pessoas trabalharem, produzirem e não precisarem estender a mão para a ninguém. Isso só
vai mudar quando o país inteiro tomar consciência desse problema. É preciso, inclusive, passar por cima de alguns maus políticos, a ampla
maioria, até, dos políticos nordestinos, e a opinião pública brasileira tomar conhecimento disso. Porque não adianta, não adianta você
estimular as pessoas a ficarem lá se a TV Globo vende um padrão de consumo ilusório de São Paulo e do Rio e as pessoas estão morrendo
de fome lá. Elas vêm aqui para escapar, para sobreviver, mas elas gostam mesmo é de viver lá. Portanto, o que nós queremos é que a nação
faça pelos miseráveis do país, da periferia do Rio, da periferia de São Paulo. E, se fizer seriamente pelos miseráveis do país, estará fazendo
também pela região Nordeste.
[sobreposição de vozes]
[...]: Eu queria também acrescentar uma coisa. o senhor...
Ciro Gomes: Ó, [eu falei da] Globo porque ela tem liderança e audiência; eu não tenho nenhum preconceito contra a Globo, não.
Juca Kfouri: Eu queria só fazer uma pergunta, porque eu acho que o senhor já deu esse exemplo ao inverso. Quer dizer, o senhor saiu de
Pindamonhangaba [SP] para o Ceará, em vez de ser um cearense que veio para o sul. Há um carioca que se fez nas Alagoas no Planalto [o
presidente Fernando Collor de Mello]. Este paulista de Pindamonhangaba pensa em parar onde?
Ciro Gomes: Eu penso em parar fazendo um bom governo no Ceará. É o meu sonho.
14. 27/10/2016 :: Memória Roda Viva www.rodaviva.fapesp.br ::
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Juca Kfouri: Aos 37 anos?
Ciro Gomes: 33.
Juca Kfouri: Não, aos 37 o senhor parará o seu governo...
Ciro Gomes: Não, eu sou professor da universidade, sou advogado e gosto dessas profissões, também.
Kleber de Almeida: Governador, o senhor falou que o estado do Ceará está tentando resolver o problema da seca que assola todo o estado
atualmente.
Ciro Gomes: É todo o Nordeste.
Kleber de Almeida: Pois é, o senhor falou também nos vícios brasileiros, nessas gastanças que há no Brasil e também no mau
comportamento das elites. E aqui e no país todo se fala muito de um dos grandes vícios brasileiros, que seria justamente a indústria da seca.
Esse dinheiro... No caso do Ceará, não chegou nenhum neste ano, mas [isso] não é o que ocorre todos anos, vaise muito dinheiro e esse
dinheiro acaba não beneficiando justamente aquele que sofre mais com a seca. O senhor concorda com isso?
Ciro Gomes: É evidente que não. O círculo vicioso perverso da miséria é o seguinte. Começa assim: o poder central brasileiro não se
sensibiliza. Desde Juscelino Kubitschek [presidente de 1956 a 1961], que foi o último presidente que encarou esse problema de forma
conseqüente, o poder central brasileiro, ditador, eleito, civil, militar, ninguém depois de Juscelino olhou para a questão regional com a
seriedade devida. Não tomou providência. Então, tem lá um ano de chuva, outro ano de chuva, as pessoas vão produzindo, produz o milho,
produz o feijão de subsistência, vão vivendo, vão se arrumando, vão fazendo, isso acontecendo, aquela vidinha, ninguém toma
conhecimento do problema e a elite, o poder central brasileiro, não toma conta. Aí, vem uma seca. Quando vem uma seca, não tem jeito. A
seca é um colapso de 100% da produção, 100%. Você imagina um pai de família... E eu sou a favor do planejamento familiar feito pela
família, não feito por posição de niguém; mas deve ser educada, a família, e ela deve optar por quantos filhos devem ter. Este é o
planejamento familiar que eu sustento e nós, lá no Ceará, estimulamos essa discussão nos postos de saúde. É outra providência de costumes
com a qual nós estamos trabalhando lá. Mas, normalmente, famílias grandes têm 100% da sua produção perdida. As pessoas, naqueles dias
seguintes, não têm para comer e algumas pessoas em alguns pontos específicos não têm para beber, como acontece hoje nós estamos
mandando carro, caminhão com tanque em cima levar água para algumas pessoas beberem. Nessa hora, não tem outro jeito, tem que
acudir. Tem que acudir mesmo, com comida, tem que acudir com água e nós estamos procurando inovar um pouco para conseguir um
ganho político na organização dessas pessoas, primeiro falando para elas todo dia, pondo nas suas cabeças que o problema não é da
natureza, é do homem, é da irresponsabilidade do homem, o que está sendo ensinado todo dia no Ceará. Nós queremos ensinar isso onde
pudermos, para a as pessoas tomarem consciência dos seus problemas. Assim, um dia vai, realmente, acontecer uma verdadeira mudança.
17. 27/10/2016 :: Memória Roda Viva www.rodaviva.fapesp.br ::
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Ciro Gomes: A relativa, nenhum. O Paraná também está com suas contas em dia, mas a capacidade de investimento do Paraná, em
proporção, é menor do que a nossa...
Jayme Martins: E os grandes projetos do Ceará, como a refinaria da Petrobras, a siderúrgica do Nordeste, a exploração de urânio da
[jazida da] Itataia, quais as perspectivas desses empreendimentos durante a sua gestão?
Ciro Gomes: É o que eu estou dizendo. É complementar à resposta dele. O estado tem, hoje, recursos para a cumprir suas obrigações
correntes. Mas a alteração da nossa infraestrutura econômica hostil, a modernização do perfil da produção do Ceará libertandonos da
produção primária de subsistência, que é milho e feijão, que só dá para a pessoa comer até novembro, dezembro e, depois, ela começa a
olhar lá para o céu, rezar para a São Pedro para a chover e, depois, esse ciclo, de novo , para isso, não temos os recursos. O que nós
fizemos? Nós conseguimos mapear as oportunidades do Ceará isto também é um papel do estado mapear as oportunidades de
investimentos do Ceará, avançamos até a construção de projetos, procuramos parceiros financeiros, procuramos agenciar recursos externos
e federais para o financiamento dessas obras. E, infelizmente, até aqueles que nós conquistamos com o nosso esforço isolado, sem apoio de
ninguém... Como, por exemplo, um financiamento do ExIm Bank do chamado Fundo Nakasone que é, verdadeiramente, o fundo de
reciclagem do saldo da balança comercial japonesa , para financiar um trem de superfície em Fortaleza; hoje, tem um cidadão não posso
dizer o que eu penso o mesmo , um cidadão querendo transportar esse recurso para os metrôs de São Paulo e do Rio.
Juca Kfouri: O senhor pode dizer...
Ciro Gomes: O nome dele? É o secretário nacional de Transportes. Chamase d'Amorin, [José] Henrique d'Amorin [de Figueiredo]. Fez o
seguinte. É uma pérola que nós temos lá. Diz lá o seguinte: que não é mais missão da União contratar sistema de transporte de massa, a
partir da nova Constituição; por isso, se o Ceará quiser, que ele contrate com o Japão o empréstimo, ponto. Caso o Ceará não queira
contratar, a União deve contratar e levar para São Paulo e para o Rio, para o metrô e tal. Está lá.
José Nêumanne Pinto: Se eu entendi bem o raciocínio do Hugo, ele quis, pelo menos insinuou, ele perguntou se não havia um
"neocoronelismo", quer dizer, se não havia um novo tipo de coronelismo nessa atitude desse grupo...
Ciro Gomes: É um risco, eu acho que o poder é perverso por definição, vale a pena ser vigiado, vale a pena ser vigiado sempre. Esse
negócio de a gente estar no poder deve ser sempre uma coisa muito transitória. Mas quem está no poder não tem essa consciência plena;
então, quem deve ter esta consciência é a população.
Carlos Alberto Sardenberg: [sorrindo] Se, de repente, o senhor começar a dar uma de coronel, o senhor quer que a gente avise.
Ciro Gomes: Tem que fazer, tem que criticar e as pessoas... Mas não vai mais acontecer no Ceará nenhuma vez.
18. 27/10/2016 :: Memória Roda Viva www.rodaviva.fapesp.br ::
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Ciro Gomes: Tem que fazer, tem que criticar e as pessoas... Mas não vai mais acontecer no Ceará nenhuma vez.
Jorge Escosteguy: Governador, vamos ter que fazer um rápido intervalo. O Roda Viva volta daqui a pouco, entrevistando hoje o
governador eleito do Ceará, Ciro Gomes. Até já.
[intervalo]
Jorge Escosteguy: Voltamos com o Roda Viva, que hoje está entrevistando o governador eleito do Ceará, Ciro Gomes. Governador, tem
um conterrâneo seu aqui, o Ricardo Sérgio de Araújo; ele ligou lá de Fortaleza bravo porque o senhor chamou o governo Collor da coisa
mais atrasada que existe na política brasileira, fisiológica etc.
Ciro Gomes: Não, não é. Se eu falei, quero pedir desculpas, porque não é. É só atrasado.
Jorge Escosteguy: Ele pergunta, então, como o senhor explica a sua trajetória política partidária, passando do PDS, onde o senhor
começou, para o PMDB e agora para o PSDB?
Ciro Gomes: A minha trajetória é a seguinte: o meu pai era prefeito de Sobral e eu era militante do movimento estudantil na universidade
em Fortaleza.
[...]: PC do B [Partido Comunista do Brasil]?
Ciro Gomes: Não, PCB [Partido Comunista Brasileiro]. Vinculado; nunca tive carteirinha, não. A aproximação era mais com a esquerda
católica, um grupo...
Jorge Escosteguy: O senhor nuca foi um comunista de carteirinha?
Ciro Gomes: Não, nunca tive disciplina para a isso, embora tenha sonhado. Quando vieram as eleições de 1982 [para governador, senador
e deputado federal], estava em marcha a sucessão do meu pai na prefeitura de Sobral. Em Sobral não havia o MDB [Movimento
Democrático Brasileiro], as forças estavam subdivididas em sublegendas. Então, em função da vinculação de votos a que se obrigava
naquele tempo e para não ficar contra o meu pai, eu me filiei na véspera do prazo se extinguir. Fui candidato; em seguida, passei para a
oposição, que era o PMDB. Na sucessão presidencial, não concordei com o encaminhamento da convenção democrática legítima que
encaminhou a candidatura do dr. Ulisses Guimarães [19161992], como discrepei da orientação do partido à orientação central, e fui para o
PSDB. É assim que eu explico.
29. 27/10/2016 :: Memória Roda Viva www.rodaviva.fapesp.br ::
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Juca Kfouri: Governador, mas dá sentido a essa união dentro do partido entre o governador Jereissati e o governador Montoro na
direção...
Ciro Gomes: Nós estamos todos unidos no PSDB. Vocês vão ver claramente isso, proximamente. Pode esperar.
Jorge Escosteguy: Governador, por favor, o senhor respondeu, já, as perguntas de Francisco Freitas de Iracema, do Ceará, e de Jarlei de
Araújo, de Juazeiro. Mas o pessoal do Ceará continua telefonando e há algumas pessoas aqui meio irritadas com o senhor; e o professor
Haroldo, de Sobral, sua terra de adoção, telefonou para perguntar se a política educacional do seu governo vai continuar sendo como a do
governo atual ou seja, de total desprezo ao profissional de escola pública. A Maria das Graças Leite, de Juazeiro, também pergunta se o
senhor vai rever a situação do professorado. O Rômulo Araújo, que é vereador na cidade de Barbalha, ao sul do Ceará, pergunta se o
senhor pretende tratar a educação como o governador Leonel Brizola, construindo Cieps [Centros Integrados de Educação Pública]. E a
mesma questão é feita também pela Edite Terra, de Itapetininga, no interior de São Paulo: o que o senhor vai fazer pelos professores?
Ciro Gomes: Um dos nossos compromissos básicos é com a educação. Isso foi explicitamente tratado na nossa campanha, porque aí está a
única porta definitiva, realmente, para a libertação definitiva e a instauração de uma sociedade cidadã no nosso estado, na nossa região e no
nosso país. Isso não necessariamente significa essa coisa epidérmica e levada à frente pelo corporativismo, que é passar salário para
salários ideais do dia para a noite, porque não vai acontecer, como sempre se afirmou. Já fui prefeito de Fortaleza, sabese o que eu fiz
nessa área; o governador Tasso Jereissati, todo mundo sabe o que fez nessa área, que certamente não foi abandonar, recuperou dois terços
das escolas, restaurou a dignidade dos salários estavam atrasados três meses, não tinham nem crédito no comércio para comprar; estão
pagando rigorosamente em dia, com calendário, pagando o décimoterceiro do salário pela primeira vez na história da administração
pública do Ceará e melhorou também o salário na proporção da evolução das nossas receitas. Isso deve permanecer. Na proporção exata...
Jorge Escosteguy: O professor Haroldo disse que o professorado é maltratado lá...
Ciro Gomes: Isso eu imagino, um professor tem que dizer isso com razão. Se eu fosse professor também diria, porque os salários não são
bons evidentemente, não são bons salários. Mas são os maiores salários que se pagam no Nordeste, por exemplo. Não sei se isso é uma
vantagem...
Juca Kfouri: O que significa, governador, 18 mil cruzeiros, 20 mil cruzeiros?
Ciro Gomes: Por aí, para um ensino básico de terceiro normal, por aí, 14, 18...