1. Rede de Bibliotecas Escolares
O Modelo de Auto-Avaliação de Avaliação das
Bibliotecas Escolares
Reflexão
Formanda: Maria João X.F. Matias M. de Abreu
Turma 4 – DREC
2. Reflexão
“Práticas e Modelos de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares”
Logo na primeira reunião do GT concelhio, exprimi as minhas aflições ao Dr. José Saro,
relativamente ao novo modelo de avaliação. Apesar de trabalhar na BE e pertencer à REDE há
7 anos, só estava como coordenadora há dois. Durante as férias, em Agosto, tinha começado a
manusear o modelo de Auto-avaliação e respectivos instrumentos, e quase me arrependi de
ter concorrido ao cargo de PB. Fiquei tensa ( em férias…), com medo de falhar. Bom, o ano
começou e, como já referi, falei com o coordenador interconcelhio, que logo me transmitiu
que se iria realizar uma formação.
Surgiu a oportunidade e, embora “zangada” por ter sido avisada apenas umas horas
antes do início da acção, não hesitei. Foi um grande esforço, até porque fiquei a frequentar 3
acções em simultâneo!! Muitas horas roubadas à família e ao verdadeiro trabalho da
biblioteca. Fiquei um bocado desnorteada! Eu era mesmo a “Perdida” ! E quando comecei a
ler, em contra relógio, aqueles trabalhos todos em Inglês, que por sua vez falavam num super
bibliotecário?
Achei eu que esse , ou essa ,Super P.B, era uma figura imaginária, irreal, fantástica e
que no mínimo estavam a brincar connosco! Estou na Biblioteca, porque gosto! Mas de
repente fiquei assustada , não só pelo perfil do SPB, mas também porque gosto muito de ser
professora, de ensinar, e fiquei com receio de não poder no futuro de ter pelo menos uma
turma.( receio que permanece...logo veremos!)
Não queria acabar a formação sem fazer um pequeno balanço, pois deparei-me ao
com algumas dificuldades: o trabalho na Plataforma Moodle, apesar de permitir trabalhar de
qualquer lugar,o que é óptimo, é muito solitário, impessoal e frio, pois trabalhamos com algo
virtual, interagindo pouco com os companheiros, apesar dos esforços que se foram fazendo
par nos ajudarmos. Acresce a isto a falta de retorno dos trabalhos realizados: saber o que está
mal e precisa de ser melhorado. Só assim é que se entende a aprendizagem, seja em que
contexto for! Nas primeiras semanas da acção o trabalho foi excessivo, com muita informação
para analisar, para além dos textos estarem em inglês, o que em nada contribui para facilitar a
elaboração das tarefas. Espero sinceramente que a copiar os bons exemplos, façamos como os
Espanhóis, preservando a sua língua e investindo nas traduções. É uma questão de
patriotismo e de preservação do nosso património. Desculpem o meu desabafo! Felizmente
que os textos das formadoras nos guiaram...
No entanto, apesar destas adversidades o trabalho foi surgindo. Espero conseguir pôr este
modelo em prática. Considero-o um bocado “pesado”, já que há muitos indicadores que se
entrecruzam e que se repetem. Os poucos relatórios de auto-avaliação que já manuseei são
muito exaustivos.
Continuei e continuo assustada! Mas, o caminho é sempre para a frente!