1. RADICAIS LIVRES
Universidade Do Estado Da Bahia – UNEB
Departamento de Educação CampusVIII
Licenciatura em Ciências Biológicas
VIII Período - Fundamentos de Química
Docente:Ana Lucila
Daiane de Moura Ferreira
Paulo Afonso – BA
Novembro-2013
2. Radicais Livres
Radicais são espécies ou conjunto de átomos ligados entre si e
que apresenta um ou mais elétrons livres (valências livres);
podem ser representados genericamente por R .
Os principais radicais ou
grupos orgânicos podem
ser obtidos a partir dos
hidrocarbonetos.
3. Cisão de Ligações
As ligações covalentes podem ser rompidas pelo
fornecimento de energia;
Dependendo da quantidade de energia, a cisão ocorre de
duas maneiras diferentes:
4. Radicais Livres
Radicais Monovalentes: apresentam um
elétron livre em átomo de carbono.
Radicais bivalentes: apresentam
dois elétrons livres pertencentes ao
mesmo carbono ou átomos de
carbonos distintos.
5. Radicais Monovalentes
Alquilas: o elétron livre pertence a carbono que apresenta
somente ligações simples
Alquenilas: o elétron livre pertence a carbono que apresenta uma
ligação dupla
6. Radicais Monovalentes
Alquinilas: o elétron livre pertence a carbono que apresenta uma
ligação tripla
Arilas: o elétron livre pertence a
carbono do núcleo benzênico
7. Radicais Bivalentes
Alquilenos: os elétrons livres pertencem a carbonos distintos e
saturados
Alquilidenos: os elétrons livres pertencem ao mesmo átomo de
carbono saturado
8. Nomenclatura dos radicais
Em primeiro lugar, utilizamos um prefixo indicativo da
quantidade de átomos de carbono.
1C met
2C et
3C prop
4C but
5C pent
6C hex
7C hept
8C oct
9C non
10C dec
A esse prefixo acrescentamos uma
terminação –il ou – ila.
11. Prefixos: iso-, sec- e tec-
O prefixo iso- é utilizado para
identificar radicais que apresentam
a seguinte estrutura geral
O prefixo sec- ou s- é utilizado
para indicar que a valência livre
está situada em carbono secundário
12. Prefixos: iso-, sec-, terc-
O prefixo tec- ou t- é utilizado
para indicar que a valência livre
está localizada em carbono
terciário.
Além dos radicais
vistos, há outros
que é conveniente
conhecer
14. Treinar!!!
2. Considere o composto hipotético a seguir:
Dê o nome dos radicais assinalados (A, B, C, D e E).
metil
propil sec-butil
isobutil isopropil
15. Radicais livres em sistemas
biológicos
A presença dos radicais livres é crítica para a
manutenção de muitas funções fisiológicas normais;
Células específicas do nosso sistema imunológico
liberam radicais livres para combater corpos
estranhos presentes em nosso organismo, como
uma forma de defesa;
Os radicais livres podem ser gerados no citoplasma,
nas mitocôndrias ou na membrana das células
16. Radicais livres em sistemas
biológicos
Elétrons
desemparelhad
os
• Atacam outras
moléculas para
“roubar”
elétrons
• Tornarem
estáveis
Elétrons
desemparelhad
os
• Reação em
cadeia
• Danos ao
organismo
Atacar
moléculas
• Lipídios
• Proteínas
• Carboidratos
• Ácidos
Nucleicos(DNA e
RNA)
17. Radicais livres em sistemas
biológicos
Principais fontes de radicais livres no organismo:
Cadeia respiratória
Fagocitose
Reações envolvendo ferro e outros metais de transição
Exercícios físicos
Quando respiramos nossas células produzem
radicais derivados do metabolismo do oxigênio;
Produção normal;
Excesso causa problemas.
18. Radicais livres do oxigênio
Os radicais livres estão implicados na gênese e no
agravamento de inúmeras doenças, como por
exemplo:
Aterosclerose;
Câncer;
Doenças articulares;
Doenças cardiovasculares;
Alergias;
Catarata;
Doenças crônicas em geral
Próprio envelhecimento.
19. Referências Bibliográficas
LIMA, P. Radicais livres e sua participação no processo de envelhecimento e em doenças
degenerativas. Ciências Paralelas. Disponível em: http://www.cienciasparalelas.co
m.br/radicais-livres-e-sua-participacao-no-processo-de-envelhecimento-e-em-
doencasdegenerativas/. Acesso em 03 de novembro de 2013.
FERREIRA, A.L.A. MATSUBARA, L.S. Radicais livres: conceitos, doenças relacionadas,
sistema de defesa e estresse oxidativo. Rev Ass Med Brasil 1997; 43(1): 61-8.
FELTRE, R. Química. 6. ed. São Paulo : Moderna, 2004.
USBERCO, J., SALVADOR, E. Química: volume único. 5. ed. reform. São Paulo: Saraiva,
2002.
MEGA 21. Radicais livres e doenças. 2009. Disponível em:
http://www.mega21.com.br/artigo/271-Radicais-livres-e-doencas.htm. Acesso em 03 de
novembro de 2013.