3. Prof. Paulo Ratki
Apresentações
“Erros são, no final das contas, fundamentos
da verdade. Se um homem não sabe o que
uma coisa é, já é um avanço do conhecimento
saber o que ela não é.
Carl Jung
4.
5.
6. Prof. Paulo Ratki
Apresentações
COMPLEXOS
Para Jung os complexos são caminhos que
nos levam ao inconsciente, sendo os mesmos
responsáveis por interferências nas
intenções da vontade, perturbando a nossa
atuação consciente.
7. Prof. Paulo Ratki
Apresentações
COMPLEXOS
Joanna de Angelis assevera que: “nas
personalidades instáveis, normalmente os
complexos psicológicos assumem as
responsabilidades pelas ocorrências
problematizantes. Nesse empreendimento de
ascensão inevitável, o ser depara-se com as
construções do seu passado nele insculpidas,
que se exteriorizam amiúde, afligindo-o,
limitando-o...”
8. Prof. Paulo Ratki
Apresentações
COMPLEXOS
Sendo o núcleo do complexo um arquétipo,
podemos com isso observar que as
influências do passado, insculpidas no
inconsciente profundo, interferem em nossa
existência atual, podendo interferir no
comportamento e nas atitudes do ser na
forma de complexos.
9. Prof. Paulo Ratki
Apresentações
COMPLEXOS
A proposta da Psicologia Analítica de buscar
nos complexos a energia impulsionadora da
vida psíquica é também a solução proposta
pela Psicologia espírita, que afirma: “Toda
essa energia que é portado o inconsciente
pode ser canalizada para a edificação de si
mesmo, superação dos medos e
perturbações, dos fantasmas do cotidiano,
que respondem pelas inseguranças e pelo
desequilíbrio emocional do indivíduo.”
10. Prof. Paulo Ratki
Apresentações
ENERGIA PSÍQUICA E LIBIDO
Joanna de Angelis ao analisar a necessidade
da sublimação da função sexual, reconhece o
trabalho de Freud, que em período
conturbado, pode romper com tabus da época,
trazendo à tona os conflitos e torpezas, as
tragédias do cotidiano que encontravam suas
raízes na área da libido sexual.
11. Prof. Paulo Ratki
Apresentações
ENERGIA PSÍQUICA E LIBIDO
No entanto não se limitou a esta observação,
psicanalítica, pois ampliando a análise na
totalidade do ser que somos, complementa a
benfeitora:
“Mais tarde, outros estudiosos, seriamente
preocupados com o ser humano,
aprofundaram a sonda da observação da
libido e ampliaram o campo de conceituações,
facultando interpretações valiosas em favor
da saúde mental e emocional das criaturas...”
12. Prof. Paulo Ratki
Apresentações
ENERGIA PSÍQUICA E LIBIDO
Assim entendida, a libido, na visão da
Psicologia espírita, também vai além das
questões sexuais, “pois o ser humano não é
um animal sexual, mas um Espírito imortal
em trânsito por diversas faixas do processo
antropológico na busca de sua integração
com o pensamento cósmico.”
13. Prof. Paulo Ratki
Apresentações
PERSONA
A máscara social, denominada por Jung de
Persona, nos permite, em sua função
arquetípica, construir uma imagem externa de
nós e, ao mesmo tempo, ocultar dos outros e
de nós mesmos a nossa verdadeira natureza.
Joanna de Angelis analisa com profundidade
o perigo que ronda o ser ao deixar-se
dominar pela persona: “No caleidoscópio do
comportamento humano há, quase sempre,
uma grande preocupação por mais parecer do
que ser, dando origem aos homens-espelhos,
aqueles que, não tendo identidade própria,
refletem os modismos, as imposições, as
opiniões alheias. Eles se tornam o que agrada
as pessoas com quem convivem, o ambiente
que no seu comportamento neurótico se
instala.”
14. Prof. Paulo Ratki
Apresentações
PERSONA
Sem uma identidade própria, esse “homem-
espelho”, perde-se de si mesmo, buscando o
apoio fora. A sua sombra, assim, torna-se
cada vez mais densa, aumentando a
predominância do ego que passa a identificar-
se com a imagem projetada.
15. Prof. Paulo Ratki
Apresentações
PERSONA
Jung alertava para o conflito gerado pela
tensão da natureza real e a persona, pois que:
“Ninguém, pode, impunemente,
desembaraçar-se de si mesmo em troca de
uma personalidade artificial; até a tentativa de
fazê-lo acarreta, nos casos comuns, reações
inconscientes, sob forma de mau humor,
afetos, fobias, ideias obsessivas, vícios
reincidentes, etc.”
16. Prof. Paulo Ratki
Apresentações
PERSONA
Joanna de Angelis confirma essa ideia quando
diz:
“Enquanto o indivíduo não descobre a
realidade do seu inconsciente, pode
permanecer na condição de vítima de
transtornos neuróticos, que decorrem da
fragmentação, do vazio existencial, da falta de
sentido psicológico, por identificar apenas
uma pequena parte daquilo que denomina
como realidade.”
17. Prof. Paulo Ratki
Apresentações
SOMBRA
“Persiste no espírito humano a tendência para
o mal...Platão identificou-a nas suas
observações profundas, denominando-a como
face escura do ser, portanto, desconhecida, e
Jung constatou-a nos estudos da
personalidade que que chamou de sombra.”
18. Prof. Paulo Ratki
Apresentações
SOMBRA
Analisando a realidade da sombra, o conceito
apresentado por Joanna de Angelis amplia e
engloba o apresentado por Jung quando
avalia que:
“As existências não vivenciadas, as
circunstâncias ainda não conhecidas
constituem-lhe a sombra que se pode
apresentar, também, do nosso ponto de vista,
como os insucessos, os abusos, os desgastes
a que se entregou, fazendo-a densa, porque
necessita de diluir-se através de outras
atitudes compatíveis com as conquistas da
inteligência e dos sentimentos.”
19. Prof. Paulo Ratki
Apresentações
SOMBRA
Assim como na concepção junguiana, Joanna
de Angelis avalia que a sombra não deve ser
negada, mas transformada, integrada, pois:
“não se trata de ficar contra as imperfeições –
a sombra interior – mas de identificá-la, para
mais reforça-la, o que equivale dizer,
conscientizar-se da sua existência e
considerá-la parte de sua vida.”
20. Prof. Paulo Ratki
Apresentações
ANIMA E ANIMUS
A partir do conceito junguiano no qual
ânima/animus, representam a imagem interna
do homem/mulher em nós, e ampliando o
olhar a partir da Psicologia espírita,
compreendemos que certamente a vivência
em polaridades opostas em encarnações
passadas auxiliam a formar a figura da
ânima/animus, tornando as duas concepções
apresentadas como complementares, e não
divergentes.
21. Prof. Paulo Ratki
Apresentações
ANIMA E ANIMUS
Esclarece Joanna que:
“Porque assexuado, o Espírito mergulha no
corpo físico, ora exercendo uma polaridade, e
em ocasiões outras, diferente expressão
anatômica, que caracteriza como feminino e
masculino...O comportamento vivenciado em
cada anatomia e função sexual, irá responder
pelo arquétipo ânima/animus ambos
tornando-se parceiros invisíveis.”
22. Prof. Paulo Ratki
Apresentações
ANIMA E ANIMUS
Pode-se com isso verificar a importância do
autoconhecimento, em que através da união
dos opostos existentes na psique a ampliação
da consciência permitirá a plena realização
do ser, vivendo em sintonia consigo mesmo e
com o mundo à sua volta, realizando assim o
seu processo de individuação, o “vir-à-ser.”
23. Prof. Paulo Ratki
Apresentações
SELF
Na visão da Psicologia espírita, o Self,
enquanto “possuidor dos símbolos e imagens
que se encontram no arquétipo primordial...”,
estabelece-se ainda na condição do próprio
Espírito imortal, “com as experiências iniciais
e profundas de processos anteriores, nos
quais desenvolveu os pródromos do Deus
interno nele vigente, em face da sua
procedência divina, desde a sua criação.”
24. Prof. Paulo Ratki
Apresentações
SELF
“Na condição de um arquétipo primordial”,
prossegue Joanna de Angelis, “preside ao
processo de desenvolvimento que lhe é
imperioso alcançar, mediante as experiências
que fazem parte dos estatutos da vida.”
25. Prof. Paulo Ratki
Apresentações
SELF
O Self, portanto, ao mesmo tempo em que
funciona como impulso à totalidade, à
evolução espiritual, estabelece-se ainda na
condição de um embrião, como uma semente
que vai se desenvolvendo a cada
reencarnação, adquirindo experiências e
ampliando sua gama de recursos para atingir
o seu amplo desenvolvimento.
26. Prof. Paulo Ratki
Apresentações
SELF
Esclarece a mentora que: “é através do
processo de maturidade psicológica, que o
Self se vai libertando das camadas que lhe
dificultam o conhecimento...” para que possa
assim “libertar a essência divina de que se
constitui.”