O documento discute a Reforma Protestante, a chegada do Protestantismo no Brasil e seus principais representantes. Aborda Martinho Lutero e as 95 teses que questionaram a Igreja Católica, levando ao surgimento do Protestantismo. Também descreve as diferentes correntes protestantes que chegaram ao Brasil, como os calvinistas franceses e holandeses, e o crescimento do Pentecostalismo no século 20.
O protestantismo no Brasil e suas encruzilhadasRosiane Mota
O documento discute o conceito de "protestantismo brasileiro" e tenta definir o que é protestantismo e o que significa ser protestante. O autor argumenta que é melhor falar em "protestantismo no Brasil" ao invés de "protestantismo brasileiro", e define protestantes como indivíduos que seguem a Bíblia individualmente e vivem de acordo com a ética do trabalho e da moral burguesa. O documento também distingue entre diferentes tipos de protestantes no Brasil, como os de missão e os de imigração.
O documento discute as principais linhas teológicas protestantes de Calvinismo e Arminianismo. Ele fornece um histórico das origens dessas doutrinas, desde Pelágio e Agostinho, passando pela Reforma Protestante até os dias atuais. O documento também explica as diferenças entre essas visões teológicas e como elas influenciam diferentes denominações protestantes.
Martinho Lutero questionou ensinamentos da Igreja Católica, como venda de indulgências. Publicou 95 teses condenando indulgências e desafiando Igreja a provar que estava certa. Após recusar-se a retratar suas ideias, rompeu definitivamente com a Igreja Católica e fundou o Protestantismo.
1) O documento discute o contexto histórico do Renascimento e da Reforma Protestante, incluindo pensamentos renascentistas e acontecimentos sociais que influenciaram a Reforma;
2) Apresenta alguns pré-reformadores como João Huss, Jerônimo Savonarola e seus pensamentos críticos à Igreja Católica;
3) Detalha os principais reformadores protestantes - Martinho Lutero, João Calvino, Filipe Melanchton, Ulrico Zuínglio - e seus respectivos pensamentos te
Arminianismo e metodismo josé goncalves salvadorDouglas Martins
Este documento é um resumo de um livro sobre o arminianismo e o metodismo. O capítulo 1 discute o contexto histórico dos Países Baixos no século 16. O capítulo 2 apresenta a vida e carreira de Tiago Armínio. O capítulo 3 descreve as doutrinas arminianas sobre Deus, predestinação e homem. O capítulo 4 aborda a disseminação do arminianismo na Europa. Os capítulos 5 e 6 discutem as origens do arminianismo wesleyano e as distinções d
Uma breve análise da inserção do protestantismo no brasilPaulo Dias Nogueira
Este documento analisa a inserção do protestantismo no Brasil desde os séculos XVI-XIX. Aborda inicialmente duas tentativas fracassadas de implantação no século XVI, seguido pela chegada de imigrantes protestantes europeus a partir do século XIX. Também discute a chegada de missões protestantes estadunidenses no século XIX, visando propagar a fé evangélica. Aponta que tanto o protestantismo de imigração quanto o protestantismo de missão tiveram dificuldades em se integrar à soc
História da Igreja - O Século XIX e as RevoluçõesGlauco Gonçalves
O documento descreve as revoluções que ocorreram na Europa entre 1830 e 1870, marcadas por sublevações populares e questionamentos à Igreja Católica. Nesse período, houve ondas revolucionárias na França, Alemanha e outros países, enquanto a Itália foi unificada. Isso levou à perda dos Estados Pontifícios e ao confinamento do Papa no Vaticano. O documento também discute as ideias desse período que contestavam a autoridade da Igreja.
O documento descreve a história do pentecostalismo desde o declínio espiritual da igreja após o século I até o avivamento de Azusa Street em Los Angeles no início do século XX. Aborda os movimentos pré-reforma, a reforma protestante, o metodismo e o avivamento da santidade que antecederam o surgimento do pentecostalismo moderno. Destaca os eventos na Escola Bíblica de Betel em Topeka e o papel fundamental do avivamento de Azusa Street na disseminação do pentecostalismo em
O protestantismo no Brasil e suas encruzilhadasRosiane Mota
O documento discute o conceito de "protestantismo brasileiro" e tenta definir o que é protestantismo e o que significa ser protestante. O autor argumenta que é melhor falar em "protestantismo no Brasil" ao invés de "protestantismo brasileiro", e define protestantes como indivíduos que seguem a Bíblia individualmente e vivem de acordo com a ética do trabalho e da moral burguesa. O documento também distingue entre diferentes tipos de protestantes no Brasil, como os de missão e os de imigração.
O documento discute as principais linhas teológicas protestantes de Calvinismo e Arminianismo. Ele fornece um histórico das origens dessas doutrinas, desde Pelágio e Agostinho, passando pela Reforma Protestante até os dias atuais. O documento também explica as diferenças entre essas visões teológicas e como elas influenciam diferentes denominações protestantes.
Martinho Lutero questionou ensinamentos da Igreja Católica, como venda de indulgências. Publicou 95 teses condenando indulgências e desafiando Igreja a provar que estava certa. Após recusar-se a retratar suas ideias, rompeu definitivamente com a Igreja Católica e fundou o Protestantismo.
1) O documento discute o contexto histórico do Renascimento e da Reforma Protestante, incluindo pensamentos renascentistas e acontecimentos sociais que influenciaram a Reforma;
2) Apresenta alguns pré-reformadores como João Huss, Jerônimo Savonarola e seus pensamentos críticos à Igreja Católica;
3) Detalha os principais reformadores protestantes - Martinho Lutero, João Calvino, Filipe Melanchton, Ulrico Zuínglio - e seus respectivos pensamentos te
Arminianismo e metodismo josé goncalves salvadorDouglas Martins
Este documento é um resumo de um livro sobre o arminianismo e o metodismo. O capítulo 1 discute o contexto histórico dos Países Baixos no século 16. O capítulo 2 apresenta a vida e carreira de Tiago Armínio. O capítulo 3 descreve as doutrinas arminianas sobre Deus, predestinação e homem. O capítulo 4 aborda a disseminação do arminianismo na Europa. Os capítulos 5 e 6 discutem as origens do arminianismo wesleyano e as distinções d
Uma breve análise da inserção do protestantismo no brasilPaulo Dias Nogueira
Este documento analisa a inserção do protestantismo no Brasil desde os séculos XVI-XIX. Aborda inicialmente duas tentativas fracassadas de implantação no século XVI, seguido pela chegada de imigrantes protestantes europeus a partir do século XIX. Também discute a chegada de missões protestantes estadunidenses no século XIX, visando propagar a fé evangélica. Aponta que tanto o protestantismo de imigração quanto o protestantismo de missão tiveram dificuldades em se integrar à soc
História da Igreja - O Século XIX e as RevoluçõesGlauco Gonçalves
O documento descreve as revoluções que ocorreram na Europa entre 1830 e 1870, marcadas por sublevações populares e questionamentos à Igreja Católica. Nesse período, houve ondas revolucionárias na França, Alemanha e outros países, enquanto a Itália foi unificada. Isso levou à perda dos Estados Pontifícios e ao confinamento do Papa no Vaticano. O documento também discute as ideias desse período que contestavam a autoridade da Igreja.
O documento descreve a história do pentecostalismo desde o declínio espiritual da igreja após o século I até o avivamento de Azusa Street em Los Angeles no início do século XX. Aborda os movimentos pré-reforma, a reforma protestante, o metodismo e o avivamento da santidade que antecederam o surgimento do pentecostalismo moderno. Destaca os eventos na Escola Bíblica de Betel em Topeka e o papel fundamental do avivamento de Azusa Street na disseminação do pentecostalismo em
O documento descreve a Reforma Protestante, iniciada por Martinho Lutero na Alemanha no século XVI. Lutero questionou a venda de indulgências e ensinamentos da Igreja Católica sobre salvação. Isso levou a um rompimento com Roma e ao desenvolvimento do Protestantismo. A Reforma teve grandes consequências culturais, sociais e políticas na Europa.
Este documento descreve a Reforma e a Contrarreforma. A Reforma foi um movimento no século XVI que levou à divisão da Igreja Cristã entre Católicos e Protestantes. A Contrarreforma foi a resposta da Igreja Católica ao avanço do Protestantismo, incluindo ações como o Concílio de Trento e o restabelecimento da Inquisição.
1) O documento é uma edição da Revista Eletrônica do Núcleo de Estudos e Pesquisa do Protestantismo da Escola Superior de Teologia.
2) A revista contém artigos sobre a obra de Max Weber "A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo" e sua análise de diferentes tradições protestantes.
3) Os artigos discutem a compreensão weberiana de Luteranos, Batistas, Pentecostais e da Igreja Universal do Reino de Deus.
Exercícios de vestibular sobre reformas religiosasZé Knust
O documento descreve 3 questões sobre reformas religiosas no período histórico entre os séculos XVI e XVII:
1) A situação de judeus que precisavam se converter ao catolicismo para entrar no Brasil em 1939 lembra os judeus na Espanha no final do século XV que precisavam se converter;
2) A Inquisição espanhola serviu aos interesses políticos do Estado e foi usada para perseguir opositores do rei, como Antonio Perez;
3) A Reforma estimulou o espírito de profecia e a
Os legados da reforma protestante 1 de 9Pedro Siena
31 de outubro de 1517, quase 500 anos atrás, Martinho Lutero, através da publicação de suas 95 teses na porta do Igreja do Castelo de Wittemberg protestou contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica Romana, propondo uma reforma no catolicismo romano. Avaliaremos o impacto destas teses no pensamento da igreja e da sociedade naquele momento, bem como, nesta nossa geração.
Principais heresias sobre a humanidade e divindade de CristoSteven Lima
Movimentos heréticos contra a humanidade e divindade de Cristo, Trabalho disciplina Cristologia do Instituto EBENEZER por Ana Paula Carvalho, Mariana Lima e Steven Lima
A Reforma Religiosa iniciou-se no século XVI na Europa, liderada por Martinho Lutero e João Calvino. Lutero criticou a venda de indulgências e defendeu a salvação pela fé, enquanto Calvino apoiou a acumulação de riqueza e a predestinação. Isso levou à divisão do cristianismo entre católicos e protestantes e guerras religiosas.
O documento discute a Reforma Protestante, ocorrida no século XVI. Apresenta os principais fatores que levaram à Reforma, como as carências religiosas dos fiéis e a procura por mais acesso à Bíblia. Também discute figuras-chave como Lutero, Calvino e Henrique VIII, e como cada um contribuiu para consolidar o movimento reformador e dar origem a novas denominações como o luteranismo, calvinismo e anglicanismo.
A Reforma Protestante iniciou no século XVI como um movimento para reformar a Igreja Católica Romana e resultou na divisão e criação de novas igrejas cristãs como o Luteranismo de Martinho Lutero. Foi iniciada na Alemanha e espalhou-se para outros países europeus. Lutero protestou contra indulgências e a autoridade do Papa e defendeu que a salvação vem da fé e não das obras.
O documento descreve os principais pontos das 95 teses de Lutero, que protestavam contra a venda de indulgências pela Igreja Católica Romana. Também discute outros reformadores como Calvino e Zwinglio e os cinco pilares da Reforma Protestante ("Cinco Solas"). Finalmente, reflete sobre as lições da Reforma para a igreja moderna.
A divisão do cristianismo ocidental entre católicos e protestantes ocorreu devido a diversos fatores como: novas interpretações da Bíblia após a invenção da imprensa, críticas ao comportamento do clero católico e busca por uma nova ética religiosa. Líderes como Martinho Lutero e João Calvino defenderam ideias que divergiam dos dogmas católicos, dando origem ao protestantismo.
1) O documento discute o neo-paganismo, uma visão religiosa que surgiu na era moderna e recuperou crenças da antiguidade pré-cristã.
2) O autor argumenta que o neo-paganismo não é novo e vem decaindo, sendo representado hoje pela chamada "Nova Era".
3) Ele analisa elementos do paganismo antigo como piedade, moralidade e transcendência que foram resgatados pelo cristianismo, ao contrário do neo-paganismo atual que preserva apenas aparências vazias.
10 Os pré-reformadores do cristianismo - 10ª aulaPIB Penha
O documento discute a pré-reforma no cristianismo entre 1054 e 1453. Apresenta o cisma de 1054 entre as igrejas ocidental e oriental e a queda de Constantinopla para os otomanos em 1453. Também menciona alguns pré-reformistas como figuras importantes durante este período.
O documento resume os principais protagonistas da Reforma Protestante, como Pedro Valdo, John Wycliff, Jan Hus, Martinho Lutero e João Calvino. Descreve brevemente as visões teológicas e ações de cada um que os levaram a questionar e se opor à Igreja Católica na época.
O documento discute como a Reforma Protestante influenciou a educação através da tradução e divulgação das Escrituras, levando à demanda por aprendizado e criação de escolas. Isso ajudou a estabelecer uma cultura de educação que contribuiu para a Revolução Industrial e o desenvolvimento de nações.
1) No final da Idade Média, surgiram os estados nacionais que limitaram a autoridade do papado e da Igreja Católica. Isso levou ao declínio do papado e ao surgimento de movimentos reformistas e dissidentes.
2) Reformadores como John Wycliff e John Hus criticaram irregularidades da Igreja e defenderam que a Bíblia deveria ser a única autoridade. Movimentos como os humanistas bíblicos estudaram as Escrituras e influenciaram a Reforma Protestante.
3) No início do século XVI,
A renovação da espiritualidade e religiosidadecattonia
O documento discute a Reforma Protestante e a Contrarreforma Católica. Aborda as críticas à Igreja Católica que levaram ao surgimento de Martinho Lutero e outras doutrinas protestantes. Também descreve as respostas da Igreja Católica ao Concílio de Trento, a Companhia de Jesus, o Índex e a Inquisição.
O documento descreve a história do cristianismo desde suas origens com Jesus Cristo até as denominações modernas, cobrindo temas como a doutrina central, a expansão inicial, cismas, reformas protestantes e o surgimento de novas igrejas.
pps preparado com o objetivo de partilhar em meu blog com os vários pregadores e professores de Escola Dominical sobre o tema da Reforma Protestante. Ele está sendo postado às vesperas dos 493 anos da celebração do evento para servir como subsídio para elaboração de sermões ou aulas da escola dominical.
A Reforma Protestante começou em 1517 quando Martinho Lutero pregou suas 95 Teses contra a Igreja Católica. A Reforma defendia a justificação pela fé, a Bíblia como única autoridade e o sacerdócio de todos os crentes. Isso influenciou a política, religião e cultura da Europa e legou princípios como "sola scriptura", "sola gratia" e "sola fide", além de expandir o acesso à educação.
O documento discute o conceito de "protestantismo brasileiro" e analisa sua evolução e diversidade no Brasil ao longo da história. Define protestantismo como as igrejas originadas da Reforma Protestante, como luteranas, presbiterianas, metodistas e batistas. No entanto, reconhece que o termo não engloba adequadamente a realidade religiosa atual, dada a grande diversidade de grupos não-católicos no país. Propõe o uso de "protestantismo no Brasil" para descrever com mais precisão esta realidade
O documento discute a crise de identidade dos batistas brasileiros e a importância de conhecer sua história e princípios doutrinários. Apresenta uma breve história do cristianismo desde a antiguidade até a origem dos batistas no século XVII e sua chegada ao Brasil no século XIX. Também aborda como o pentecostalismo e liberalismo teológico influenciaram a criação de novas denominações batistas no país.
O documento descreve a Reforma Protestante, iniciada por Martinho Lutero na Alemanha no século XVI. Lutero questionou a venda de indulgências e ensinamentos da Igreja Católica sobre salvação. Isso levou a um rompimento com Roma e ao desenvolvimento do Protestantismo. A Reforma teve grandes consequências culturais, sociais e políticas na Europa.
Este documento descreve a Reforma e a Contrarreforma. A Reforma foi um movimento no século XVI que levou à divisão da Igreja Cristã entre Católicos e Protestantes. A Contrarreforma foi a resposta da Igreja Católica ao avanço do Protestantismo, incluindo ações como o Concílio de Trento e o restabelecimento da Inquisição.
1) O documento é uma edição da Revista Eletrônica do Núcleo de Estudos e Pesquisa do Protestantismo da Escola Superior de Teologia.
2) A revista contém artigos sobre a obra de Max Weber "A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo" e sua análise de diferentes tradições protestantes.
3) Os artigos discutem a compreensão weberiana de Luteranos, Batistas, Pentecostais e da Igreja Universal do Reino de Deus.
Exercícios de vestibular sobre reformas religiosasZé Knust
O documento descreve 3 questões sobre reformas religiosas no período histórico entre os séculos XVI e XVII:
1) A situação de judeus que precisavam se converter ao catolicismo para entrar no Brasil em 1939 lembra os judeus na Espanha no final do século XV que precisavam se converter;
2) A Inquisição espanhola serviu aos interesses políticos do Estado e foi usada para perseguir opositores do rei, como Antonio Perez;
3) A Reforma estimulou o espírito de profecia e a
Os legados da reforma protestante 1 de 9Pedro Siena
31 de outubro de 1517, quase 500 anos atrás, Martinho Lutero, através da publicação de suas 95 teses na porta do Igreja do Castelo de Wittemberg protestou contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica Romana, propondo uma reforma no catolicismo romano. Avaliaremos o impacto destas teses no pensamento da igreja e da sociedade naquele momento, bem como, nesta nossa geração.
Principais heresias sobre a humanidade e divindade de CristoSteven Lima
Movimentos heréticos contra a humanidade e divindade de Cristo, Trabalho disciplina Cristologia do Instituto EBENEZER por Ana Paula Carvalho, Mariana Lima e Steven Lima
A Reforma Religiosa iniciou-se no século XVI na Europa, liderada por Martinho Lutero e João Calvino. Lutero criticou a venda de indulgências e defendeu a salvação pela fé, enquanto Calvino apoiou a acumulação de riqueza e a predestinação. Isso levou à divisão do cristianismo entre católicos e protestantes e guerras religiosas.
O documento discute a Reforma Protestante, ocorrida no século XVI. Apresenta os principais fatores que levaram à Reforma, como as carências religiosas dos fiéis e a procura por mais acesso à Bíblia. Também discute figuras-chave como Lutero, Calvino e Henrique VIII, e como cada um contribuiu para consolidar o movimento reformador e dar origem a novas denominações como o luteranismo, calvinismo e anglicanismo.
A Reforma Protestante iniciou no século XVI como um movimento para reformar a Igreja Católica Romana e resultou na divisão e criação de novas igrejas cristãs como o Luteranismo de Martinho Lutero. Foi iniciada na Alemanha e espalhou-se para outros países europeus. Lutero protestou contra indulgências e a autoridade do Papa e defendeu que a salvação vem da fé e não das obras.
O documento descreve os principais pontos das 95 teses de Lutero, que protestavam contra a venda de indulgências pela Igreja Católica Romana. Também discute outros reformadores como Calvino e Zwinglio e os cinco pilares da Reforma Protestante ("Cinco Solas"). Finalmente, reflete sobre as lições da Reforma para a igreja moderna.
A divisão do cristianismo ocidental entre católicos e protestantes ocorreu devido a diversos fatores como: novas interpretações da Bíblia após a invenção da imprensa, críticas ao comportamento do clero católico e busca por uma nova ética religiosa. Líderes como Martinho Lutero e João Calvino defenderam ideias que divergiam dos dogmas católicos, dando origem ao protestantismo.
1) O documento discute o neo-paganismo, uma visão religiosa que surgiu na era moderna e recuperou crenças da antiguidade pré-cristã.
2) O autor argumenta que o neo-paganismo não é novo e vem decaindo, sendo representado hoje pela chamada "Nova Era".
3) Ele analisa elementos do paganismo antigo como piedade, moralidade e transcendência que foram resgatados pelo cristianismo, ao contrário do neo-paganismo atual que preserva apenas aparências vazias.
10 Os pré-reformadores do cristianismo - 10ª aulaPIB Penha
O documento discute a pré-reforma no cristianismo entre 1054 e 1453. Apresenta o cisma de 1054 entre as igrejas ocidental e oriental e a queda de Constantinopla para os otomanos em 1453. Também menciona alguns pré-reformistas como figuras importantes durante este período.
O documento resume os principais protagonistas da Reforma Protestante, como Pedro Valdo, John Wycliff, Jan Hus, Martinho Lutero e João Calvino. Descreve brevemente as visões teológicas e ações de cada um que os levaram a questionar e se opor à Igreja Católica na época.
O documento discute como a Reforma Protestante influenciou a educação através da tradução e divulgação das Escrituras, levando à demanda por aprendizado e criação de escolas. Isso ajudou a estabelecer uma cultura de educação que contribuiu para a Revolução Industrial e o desenvolvimento de nações.
1) No final da Idade Média, surgiram os estados nacionais que limitaram a autoridade do papado e da Igreja Católica. Isso levou ao declínio do papado e ao surgimento de movimentos reformistas e dissidentes.
2) Reformadores como John Wycliff e John Hus criticaram irregularidades da Igreja e defenderam que a Bíblia deveria ser a única autoridade. Movimentos como os humanistas bíblicos estudaram as Escrituras e influenciaram a Reforma Protestante.
3) No início do século XVI,
A renovação da espiritualidade e religiosidadecattonia
O documento discute a Reforma Protestante e a Contrarreforma Católica. Aborda as críticas à Igreja Católica que levaram ao surgimento de Martinho Lutero e outras doutrinas protestantes. Também descreve as respostas da Igreja Católica ao Concílio de Trento, a Companhia de Jesus, o Índex e a Inquisição.
O documento descreve a história do cristianismo desde suas origens com Jesus Cristo até as denominações modernas, cobrindo temas como a doutrina central, a expansão inicial, cismas, reformas protestantes e o surgimento de novas igrejas.
pps preparado com o objetivo de partilhar em meu blog com os vários pregadores e professores de Escola Dominical sobre o tema da Reforma Protestante. Ele está sendo postado às vesperas dos 493 anos da celebração do evento para servir como subsídio para elaboração de sermões ou aulas da escola dominical.
A Reforma Protestante começou em 1517 quando Martinho Lutero pregou suas 95 Teses contra a Igreja Católica. A Reforma defendia a justificação pela fé, a Bíblia como única autoridade e o sacerdócio de todos os crentes. Isso influenciou a política, religião e cultura da Europa e legou princípios como "sola scriptura", "sola gratia" e "sola fide", além de expandir o acesso à educação.
O documento discute o conceito de "protestantismo brasileiro" e analisa sua evolução e diversidade no Brasil ao longo da história. Define protestantismo como as igrejas originadas da Reforma Protestante, como luteranas, presbiterianas, metodistas e batistas. No entanto, reconhece que o termo não engloba adequadamente a realidade religiosa atual, dada a grande diversidade de grupos não-católicos no país. Propõe o uso de "protestantismo no Brasil" para descrever com mais precisão esta realidade
O documento discute a crise de identidade dos batistas brasileiros e a importância de conhecer sua história e princípios doutrinários. Apresenta uma breve história do cristianismo desde a antiguidade até a origem dos batistas no século XVII e sua chegada ao Brasil no século XIX. Também aborda como o pentecostalismo e liberalismo teológico influenciaram a criação de novas denominações batistas no país.
A Reforma Protestante iniciou-se no século XVI com Martinho Lutero questionando a venda de indulgências pela Igreja Católica. Isso levou à divisão da Igreja e ao surgimento de novos movimentos como o luteranismo, calvinismo e anglicanismo. Ao mesmo tempo, a Igreja Católica realizou a Contrarreforma para reafirmar seus dogmas no Concílio de Trento.
Reformas Protestantes - Luterana, Anglicana e CalvinistaLuísa Duarte
O documento descreve:
1) O contexto do século XVI na Europa marcado pela influência do Renascimento e do humanismo;
2) Como esses movimentos levaram ao questionamento de doutrinas religiosas e à Reforma Protestante;
3) A Reforma Protestante de Lutero na Alemanha no início do século XVI.
O documento descreve o Concílio de Trento, realizado entre 1545-1563, que teve como objetivo reorganizar a Igreja Católica em resposta à Reforma Protestante. O Concílio estabeleceu novas regras para o clero católico e reafirmou a autoridade do Papa e dogmas como a transubstanciação.
A Reforma Protestante iniciou-se na Alemanha no século XVI e levou à divisão do cristianismo entre católicos e protestantes. Lutero questionou práticas da Igreja Católica como a venda de indulgências e a corrupção do clero. Isso deu origem ao luteranismo. Posteriormente surgiram outras vertentes como o calvinismo de João Calvino e a reforma anglicana na Inglaterra. A Igreja Católica reagiu com a Contrarreforma, por meio do Concílio
A Reforma Protestante iniciou-se no século XVI com Martinho Lutero questionando a venda de indulgências pela Igreja Católica. Isso levou à divisão da Igreja e ao surgimento de novos movimentos como o luteranismo, calvinismo e anglicanismo. Ao mesmo tempo, a Igreja Católica realizou a Contrarreforma para reafirmar seus dogmas e frear a expansão do protestantismo.
O documento discute os principais pontos da Reforma Protestante, incluindo suas causas e figuras centrais como Martinho Lutero e João Calvino. Os cinco solas da Reforma Protestante são apresentados, definindo os princípios-chave da fé, graça, Cristo, Escritura e glória a Deus.
O documento discute os principais pontos da Reforma Protestante, incluindo: 1) Martinho Lutero questionou indulgências e defendeu a justificação pela fé; 2) João Calvino organizou o Protestantismo com ênfase na Bíblia e soberania de Deus; 3) Os Cinco Solas resumiram os princípios da Reforma contra a Igreja Católica.
O documento descreve os principais movimentos de reforma religiosa que ocorreram na Europa entre os séculos XV e XVI, incluindo a Reforma Protestante liderada por Lutero e Calvino e a Contra-Reforma Católica iniciada pelo Concílio de Trento.
A divisão do cristianismo ocidental entre católicos e protestantes ocorreu devido à Reforma Protestante liderada por Martinho Lutero no século XVI. Lutero criticou a venda de indulgências e a corrupção do clero católico, defendendo novas interpretações bíblicas. Posteriormente, João Calvino e Henrique VIII também promoveram reformas que levaram ao surgimento de novas vertentes protestantes.
A Reforma Protestante surgiu no século XVI com o objetivo de reconduzir o cristianismo à pureza primitiva e livrar a Igreja da corrupção e do poder excessivo de Roma. O termo "protestante" origina-se do protesto de príncipes e cidades alemãs contra a revogação de sua autonomia religiosa pelo imperador. As igrejas protestantes enfatizam a Bíblia como única autoridade, a salvação pela fé e o sacerdócio de todos os crentes.
A renovação da espiritualidade e da religiosidadeÁlvaro Tito
O documento descreve a Renovação da Espiritualidade e da Religiosidade no período da Reforma Protestante. A Reforma ocorreu devido à corrupção da Igreja Católica e levou ao surgimento de novas doutrinas como o Luteranismo, fundado por Martinho Lutero, o Calvinismo, fundado por João Calvino, e o Anglicanismo na Inglaterra sob o reinado de Henrique VIII.
O documento fornece um resumo da Reforma Protestante, incluindo suas causas e principais líderes. A Reforma começou com Martinho Lutero questionando as indulgências em 1517 através de suas 95 Teses. Isso levou à separação do protestantismo da Igreja Católica Romana. Outros líderes reformistas incluíram Zwinglio, Calvino e Knox, que espalharam as ideias protestantes para outros países europeus. A Reforma teve um grande impacto no mundo ocidental e levou a guerras religiosas entre cat
1225721227 o tempo_das_reformas_religiosasPelo Siro
Este documento descreve o contexto da Reforma Protestante e da Contra-Reforma Católica no século XVI na Europa. A Reforma Protestante foi liderada por figuras como Martinho Lutero e João Calvino e levou a uma divisão da Igreja. A Contra-Reforma foi a resposta da Igreja Católica no Concílio de Trento para reorganizar a doutrina e disciplinar o clero, muitas vezes de forma repressiva através da Inquisição.
O documento descreve as principais causas e líderes da Reforma Protestante e da Contra-Reforma Católica. A Reforma foi liderada por Lutero e Calvino e questionou práticas católicas como indulgências. Isso levou à divisão do cristianismo entre católicos e novos grupos protestantes. A Contra-Reforma católica incluiu a criação dos Jesuítas, o Concílio de Trento e a reativação da Inquisição.
Aula 5 Quinto Período - A Reforma ProtestanteAdriano Pascoa
O ano que assinala o começo da Reforma é 1517. Na manhã de 31 de outubro daquele ano Martinho Lutero afixou nas portas Catedral de Wittenberg, Alemanha, um pergaminho que continha 95 teses quase todas relacionadas com a venda de indulgências que denunciava como falsa essa prática e ensino.
1. O documento é uma revista comemorativa aos 495 anos da Reforma Protestante, contendo artigos sobre a Reforma e textos de reformadores como Calvino e John Knox.
2. Um artigo discute como a definição de "reformado" mudou ao longo do tempo, enfatizando que a Palavra de Deus, não as confissões, é o fundamento da fé reformada.
3. Outro artigo fala sobre a vida e obra de Filipe Melanchthon, importante discípulo de Lutero que ajudou a perpetuar o pensamento luterano
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdfNelson Pereira
As profecias bíblicas somente são fantasias para os analfabetos bíblicos e descrentes. A Escatologia é uma doutrina central das Escrituras que anunciam a Primeira Vinda no AT e o NT a Segunda.
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptxCelso Napoleon
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
Eu tomei conhecimento do livro DIDÁTICA MAGNA quando estava fazendo licenciatura em História e tínhamos que adquirir conhecimentos sobre métodos de ensinos. Não adianta conhecer história e não ter métodos didáticos para transmitir estes conhecimentos aos alunos. Neste contexto conheci Comenius e fiquei encantado com este livro. Estamos falando de um livro de séculos atrás e que revolucionou a metodologia escolar. Imagine que a educação era algo somente destinada a poucas pessoas, em geral homens, ricos, e os privilegiados. Comenius ficaria famoso e lembrado para sempre como aquele educador que tinha como lema: “ensinar tudo, para todos.” Sua missão neste mundo foi fantástica: Ele entrou em contato com vários príncipes protestantes da Europa e passou a criar um novo modelo de escola que depois se alastrou para o mundo inteiro. Comenius é um orgulho do cristianismo, porque ele era um fervoroso pastor protestante da Morávia e sua missão principal era anunciar Jesus ao mundo e ele sabia que patrocinar a educação a todas as pessoas iria levar a humanidade a outro patamar. Quem estuda a história da educação, vai se defrontar com as ideias de Comenius e como nós chegamos no século XXI em que boa parte da humanidade sabe ler e escrever graças em parte a um trabalho feito por Comenius há vários séculos atrás. Até hoje sua influencia pedagógica é grande e eu tenho a honra de republicar seu livro DIDÁTICA MAGNA com comentários. Comenius ainda foi um dos líderes do movimento enciclopédico que tentava sintetizar todo o conhecimento humano em Enciclopédias. Hoje as enciclopédias é uma realidade.
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptxCelso Napoleon
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
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Eu comecei a ter vida intelectual em 1985, vejam que coincidência, um ano após o título deste livro, e neste ano de 1985 me converti a Cristo e passei a estudar o comunismo e como os cristãos na União Soviética estavam sofrendo. Acompanhava tudo através de dois periódicos cristãos chamados: Missão Portas Abertas e “A voz dos mártires.” Neste contexto eu e o Eguinaldo Helio de Souza, que éramos novos convertidos tomamos conhecimento das obras de George Orwell, como a Revolução dos Bichos e este livro chamado “1984”. Ao longo dos últimos anos eu assino muitas obras como DIREITA CONSERVADORA CRISTÃ e Eguinaldo Helio se tornou um conferencista e escritor reconhecido em todo território nacional por expor os perigos do Marxismo Cultural. Naquela época de 1985-88 eu tinha entre 15 a 17 anos e agora tenho 54 anos e o que aprendi lendo este livro naquela época se tornou tão enraizado em mim que sempre oriento as pessoas do meu círculo de amizade ou grupos de whatsapp que para entender política a primeira coisa que a pessoa precisa fazer é ler estas duas obras de George Orwell. O comunismo, o socialismo e toda forma de tirania e dominação do Estado sobre o cidadão deve ser rejeitado desde cedo pelo cidadão que tem consciência política. Só lembrando que em 2011 foi criado no Brasil a Comissão da Verdade, para reescrever a história do período do terrorismo comunista no Brasil e ao concluir os estudos, a “Comissão da Verdade” colocou os heróis como vilões e os vilões como heróis.
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)Nilson Almeida
Presente especial para os cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material distribuído gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Resguardada as devidas proporções, a minha felicidade em entrar no Museu do Cairo só percebeu em ansiedade a de Jean-François Champollion, o decifrador dos hieróglifos. Desde os meus 15 anos que estudo a Bíblia e consequentemente acabamos por estudar também a civilização egípcia, uma vez que o surgimento da nação de Israel tem relação com a imigração dos patriarcas Abraão, Isaque, Jacó e José ao Egito. Depois temos a história do Êxodo com Moisés e quando pensamos que o Egito não tem mais relação com a Bíblia, ai surge o Novo Testamento e Jesus e sua família foge de Belém para o Egito até Herodes morrer, uma vez que perseguiu e queria matar o ainda menino Jesus. No museu Egípcio do Cairo eu pude saborear as obras de arte, artefatos, sarcófagos, múmias e todo esplendor dos faraós como Tutancâmon. Ao chegar na porta do Museu eu fiquei arrepiado, cheguei mesmo a gravar um vídeo na hora e até printei este momento único. Foi um arrepio de emoção, estou com 54 anos e foram quase 40 anos lendo e estudando sobre a antiga civilização do Egito e ao chegar aqui no museu do Cairo, eu concretizei um sonho da adolescência e que esperei uma vida inteira por este momento. Neste livro vou pincelar informações e mostrar fotos que tirei no museu sempre posando do lado destas peças que por tantos anos só conhecia por fotos e vídeos. Recomendo que antes de visitar o Museu leia este livro par você já ir com noções do que verá lá.
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxCelso Napoleon
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)Nilson Almeida
Presente especial para os cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material distribuído gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Este livro serve para desmitificar a crença que o apostólo Pedro foi o primeiro Papa. Não havia papa no cristianismo nem nos tempos de Jesus, nem nos tempos apostólicos e nem nos tempos pós-apostólicos. Esta aberração estrutural do cristianismo se formou lá pelo quarto século. Nesta obra literária o genial ex-padre Anibal Pereira do Reis que faleceu em 1991 liquida a fatura em termos de boas argumentações sobre a questão de Pedro ser Papa. Sempre que lemos ou ouvimos coisas que vão contra nossa fé ou crença, criamos uma defesa para não se convencer. Fica a seu critério ler este livro com honestidade intelectual, ou simplesmente esquecer que teve esta oportunidade de confronto consigo mesmo. Qualquer leigo de inteligência mediana, ao ler o livro de Atos dos Apóstolos que é na verdade o livro da história dos primeiros anos do cristianismo, verá que até um terço do livro de Atos vários personagens se alternam em importância no seio cristão, entre eles, Pedro, Filipe, Estevão, mas dois terço do livro se dedica a conta as proezas do apóstlo Paulo. Se fosse para colocar na posição de papa, com certeza o apóstolo seria Paulo porque ele centraliza as atenções no livro de Atos e depois boa parte dos livros do Novo Testamento foram escritos por Paulo. Pedro escreveu somente duas epístolas. A criação do papado foi uma forma de uma elite criar um cargo para centralizar o poder sobre os cristãos. Estudando antropologia, veremos que sempre se formam autocratas nas sociedades para tentar manter um grupo coeso, só que no cristianismo o que faz a liga entre os cristãos é o próprio Cristo.
1. PROTESTANTISMO – LUTERO E SUA CHEGADA NO BRASIL
Moisés da Silva Firmo1
Sandro Pereira2
RESUMO
O presente ensaio pretende realizar uma abordagem objetiva sobre o
Protestantismo, algumas considerações sobre a reforma de Lutero e sua chegada
ao Brasil e sua evolução através dos poucos séculos que norteiam sua existência
em nosso país.
Tratar sobre conceitos básicos da reforma protestante, suas motivações, ideais e um
breve resumo histórico de sua chegada ao Brasil, bem como, principais
representantes atuais.
Palavras-chave: Reforma Protestante, Protestantismo, Principais representantes.
INTRODUÇÃO
O movimento protestante começou através de Monge Católico Alemão
Chamado Martinho Lutero, que através de 95 teses por ele elaboradas, as pendurou
na porta da igreja de Winttemberg onde ele era o pregador, nas quais questionava a
conduta de então, praticada pela Igreja Católica Apostólica Romana, que cobrava
altas quantias em dinheiro para que os indivíduos pudessem comprar a Salvação de
suas almas3. Segundo Lutero a Salvação só poderia ser obtida pela fé, não pelas
obras e muito menos pelo dinheiro (Luiz Veiga,2004,cap.XVII). Será abordado sobre
o início do Protestantismo no Brasil, um breve relato histórico e seus principais
conceitos, seus principais representantes.
Hoje nosso país éformado da pluralidade de nações, com culturas, história e
fé diferentes, devido a formação de seu povo, cause uma repulsa por algumas
pessoas. No Brasil, quando o indivíduo se declara protestante, nasce um abismo
velado entre a linha ou conduta que ele pertence e as chamadas igrejas históricas
protestantes, pois ele pode se enquadrar em diversos subgrupos como protestantes
reformados, protestantes pentecostais ou protestantes neopentecostais. Contudo
1 Graduando de Teologia da FaculdadeCristã deCuritiba
2 Orientador, Mestre em Ciências da Religião. Professor da Faculdade Cristã de Curitiba.
3 Segundo o site : http://www.portalsaofrancisco.com.br/historia-geral/reforma-protestante
2. 2
todos esses subgrupos são denominados pelas pessoas que não sabem identifica-
los simplesmente pela palavra “Crente4”.
O objetivo desse artigo é identificar de maneira objetiva a visão do protestante
histórico e até mesmo pentecostal com a visão neopentecostal. Tal conduta não
pretende esgotar o assunto, mas apenas nos situar dentro do surgimento do
Protestantismo, sua chegada no Brasil, diferenças entre os grupos que aqui hoje
vivem.
Para compreensão do objeto faz-se necessário uma pequena observação
sobre os paradigmas históricos que motivaram a revolução protestante, bem como
os primeiros protestantes que adentraram no Brasil, também discorreremos sobre o
surgimento do Pentecostalismo, sua entrada no Brasil, representantes principais e
finalmente os surgimento dos Neopentecostais.
1.REFORMA PROTESTANTE – VISÃO HISTÓRICA
Quanto a reforma protestante não se deve ser inocente diante de todas
as variáveis que a envolveram. Quando o Monge alemão Martinho Lutero através
das 95 teses afixadas em sua igreja, criticou o sistema de indulgências que a igreja
católica se utilizava para angariar recursos para si, principalmente para subsidiar a
construção da Basílica de São Pedro, temos que avaliar todas as questões
envolvidas naquela ocasião. Haviam também interesses financeiros , políticos e a
própria libertação dos apoiadores de Lutero do domínio do Papa e da igreja sobre
questões das mais diversas possíveis, fatores esses que serviram de pano de fundo
para que Lutero conseguisse mudar aquela sociedade e quebrar paradigmas que
por séculos os oprimiam.
Quando foi realizada a reforma Martinho Lutero a baseou em cinco solas (Luiz
Veiga,2004,cap.XVII) , que na verdade foram frases latinas que definem os pontos
da reforma protestante em critica e oposição ao modelo proposto pelo Catolicismo
de então. Ao abordarmos os Solos de Lutero, iremos mais a frente refutarmos tais
ensinamentos com a visão Neopentecostal atual que se choca com alguns princípios
contidos neles.
4 Nome pejorativo genérico dado pelos não protestantes o qualquer um que se diga protestante,
independente da linha litúrgica ou teológica queprofesse.
3. 3
1.1 – SOLA FIDE ( SOMENTE A FÉ)
Segundo a reforma a justificação é dada apenas por Deus e é recebida
apenas pela fé, sem qualquer necessidade de boas obras, pois as obras são apenas
uma evidência da fé salvadora e não uma ponte sem a qual o individuo alcance a
salvação. Somos salvos através da fé e as indulgências ou obras não podem por si
só alcançar a salvação e não interferem diretamente nisso.
2.2 – SOLA SCRIPITURA ( SOMENTE A ESCRITURA)
Este ensinamento adota a Bíblia como a única regra de fé, inspirada por Deus
e fonte para a doutrina Cristã, sendo acessível a todos, indo de encontro aos
ensinamentos da doutrina ortodoxa, ortodoxa oriental, anglo-católica e católica
romana, na qual dizia que a palavra só pode ser interpretada segundo a tradição
católica. Segundo Lutero a palavra de Deus deveria ser de livre acesso a todos, foi o
que fez traduzindo o novo testamento do grego , utilizando a 2ª Edição de Erasmo
de Roterdã para o alemão e colocando literalmente a palavra nas mãos do povo.
3.3 – SOLOS CHRISTUS (SOMENTE CRISTO)
Segundo este ensinamento somente Cristo é o único mediador entre Deus e
os homens, cabendo ressaltar que Lutero continuou honrando a mãe de Jesus e
alguns santos exemplares, porém rejeitou de maneira pragmática sacerdotes, bispos
e o papa como detentor dessa mediação entre Deus e os homens. Lutero pregou o “
Sacerdócio geral dos batizados” , onde conferia aos fiéis o direito de exercerem os
sacramentos que antes só poderiam ocorrer na presença de um sacerdote
ordenado, agora continuariam as confissões ao sacerdote, mas não na condição
dele perdoar os pecados por penitências mas sim pela fé e pela graça intercedendo
junto com o fiel para que o Deus o alcance com a sua graça.
3.4 – SOLA GRATIA ( SOMENTE A GRAÇA)
Ensinamento que a salvação vem por graça, um favor imerecido, não precisa
ser pago ou comprado com dinheiro ou com obras, nessa doutrina é Deus que
concede a salvação e não é o fiel que a consiga por seus méritos ou esforços
pessoais. Nesse conceito Deus concede a salvação ao pecador sem que o mesmo
possa fazer algo para recebê-la através de obras ou mesmo consiga compra-la.
3.5 – SOLI DEO GLÓRIA (GLÓRIA SOMENTE A DEUS)
Ensinamento que diz que a salvação é um presente de Deus realizado por ele
e por sua vontade, através da expiação em Cristo Jesus, sendo Deus merecedor de
toda glória por este ato. Este pensamento acredita que mesmo sendo uma pessoa
4. 4
um Santo homem ou mulher de Deus, essas boas ações não devem ser elogiadas
pois, tudo que elas fizeram nada mais é do que representar ao Senhor e somente a
ele ao Eterno deve-se toda glória.
2. PROTESTANTISMO NO BRASIL
No Brasil podemos dividir a vinda dos protestantes em quatro períodos
principais, quando aqui se instalaram ainda no período colonial
(MENDONÇA,1990), que dividiremos em :
A) Os Calvinistas Franceses
B) Os Calvinistas Holandeses
C) O Protestantismo Étnico
D) O Pentecostalismo
Essa divisão é compreendida apenas para formalizar a didática não comtemplando
os protestantes que passaram pela colônia para fins comerciais o que ocorreu no
Brasil intensamente durante o período colonial. Segundo o historiador
(MENDONÇA,1990), de maneira muito diferente do que ocorreu no hemisfério norte,
o impacto dos Calvinistas no Brasil foi ínfimo, pelo menos não ocorreu de uma
maneira relevante. Contudo já no período conhecido como Primeira República, que
vai da proclamação da República no Brasil em 15 de novembro de 1889 até a
revolução de 1930, os protestantes Presbiterianos e Metodistas foram importantes
na contribuição que deram para seus fiéis na educação.
Com a chegada do Pentecostalismo no início do século 20, houve uma maior
influência dentro do Brasil de maneira significativa do contexto protestante, devido
ao pensamento movido pelo pentecostalismo de forte expansão missionária e
movidos pelos dons carismáticos do Espirito Santo esse crescimento ocorreu de
forma muito mais notável.
2.1- OS CALVINISTAS FRANCESES
Liderados por Nicolas Durand de Villegaignon , chegaram no Brasil os
chamados Huguenotes 5 em 1555, seguidos dois anos depois por pastores que
vieram com a finalidade de trazer a doutrina calvinista para o Brasil Colônia. O
próprio Calvino enviou os primeiros missionários que realizaram o primeiro culto
protestante no Brasil e na América Latina. Após um atrito entre os calvinistas recém-
chegados e o capitão Villegaignon, essa missão foi expulsa do Brasil. Porém, a
5 Nome dado pelos Católicos aos calvinistas deuma maneira irônica no século XVI e XVII, significa confederado,
pois nesseperíodo mais de 300 mil calvinistasforamobrigados a deixar a França,sofrendo forte perseguição.
5. 5
embarcação sofreu avarias e alguns decidiram retornar à ilha. Os membros da
missão que se salvaram foram presos e acusados de hereges e foram impelidos
pelo capitão Villegaignon a redigirem uma profissão de fé como base de julgamento.
Como uma forma de reafirmarem sua fé, os calvinistas Jean Du Bourdel, Matthieu
Verneuil, Pierre Bourdon e André la Fon produziram a Confissão de Fé da
Guanabara (1558). Jean de lery, um dos sobreviventes que retornou à França,
escreveu sobre esse momento histórico em seu livro História de uma viagem à terra
do Brasil (1578) que foi de fato um relato de seu diário sobre a empreitada dos
franceses calvinistas na segunda metade do século XVI no Brasil colônia.
A intervenção Francesa Calvinista não foi de fato uma implantação Religiosa
protestante no Brasil ,mas sim uma aproximação que não gerou um grande impacto
naquele momento em nosso país dentro do protestantismo.
2.2- OS CALVINISTAS HOLANDESES
De uma maneira mais constitucional foram os Holandeses que conseguiram
implantar o protestantismo calvinista no Brasil de uma maneira prática e com a
invasão dos Holandeses através de Mauricio de Nassau, as idéias reformadas
começaram a ser conhecidas de um modo mais amplo. Quando ocuparam a cidade
de Recife os Holandeses, através de sua visão reformada começou-se a difundir
ideias de liberdade, progresso e fé. Obviamente não podemos ignorar que os
motivos que trouxeram os Holandeses para o Brasil, não foram religiosos mais sim
mercantilistas e financeiros sendo que a Colônia ocupava uma forte atração aos
mesmos devido a sua produção de cana de açúcar.
Nassau permite a liberdade religiosa, dando aos judeus e católicos a
oportunidade de realizarem seus cultos a princípio a portas fechadas, mas logo em
seguida, permitiu até construção de igrejas católicas e até da primeira Sinagoga em
nosso país, porém a religião oficial da Nova Holanda tornou-se o protestantismo
calvinista. Mas essa liberdade era para os leigos católicos, porém os clérigos tinham
que deixar a Nova Holanda. Com a saída dos holandeses do Brasil o estado
Português abole as doutrinas reformadas do nordeste brasileiro.
2.3 – OS PROTESTANTES ÉTNICOS
6. 6
Com a vinda da família real para o Brasil em 1808 e com o decreto abertura dos
portos as nações amigas 6e, em 1810, pelo Tratado de Comércio e Navegação com
a Inglaterra, que garantiria liberdade religiosa aos protestantes. O Brasil se tornaria
um campo fértil para as incursões missionárias protestantes. Com essa abertura
chegaram ao Brasil os Luteranos, Anglicanos e Presbiterianos, com a única
finalidade de atender a demanda dos navegadores protestantes que aportaram em
nosso país. Porém os protestantes logo fariam igrejas não somente para os
estrangeiros para os nativos que se convertiam a visão protestante. Em 1824, com a
promulgação da constituição do Império, o artigo quinto do primeiro capítulo
(Título)[4] criava a possibilidade do culto doméstico. Isso contribuiu para que os
habitantes da colônia tivessem acesso a fé protestante, mesmo que o alvo desse
artigo fosse primordialmente agradar o novo parceiro comercial do Brasil: a
Inglaterra.
2.4 – O PENTECOSTALISMO
O Termo Pentecostal originou-se nos Estados Unidos no início do século XX, onde a
ênfase do movimento está no dom denominado Glossolalia( Falar em Línguas
estranhas desconhecidas), recebido através do Batismo com o Espirito Santo,
conforme o que ocorreu em Atos capítulo 2, na ocasião da Festa do Pentecoste. O
movimento iniciou-se em Topeka no Estado do Kansas, em 1900 com Charles
Parham em uma escola bíblica denominada Betel, onde posteriormente teve como
maior expoente Willian Seymour7, um negro, cego de um olho, que na Rua Azuza
Stret começa uma revolução que difundiu o movimento Pentecostal para o resto do
mundo8.
Com a chegada dos Pentecostais no Brasil no início do século XX, onde seus
principais representantes foram os missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren e
6 Com a vinda da família real Portuguesa para o Brasil,fugindo de Napoleão Bonaparte, foi dada ao Brasil
estatura de Reino Unido, sendo emitido por D. João VI um decreto garantindo a todos os imigrantes
considerados aceitáveis,”independente de nacionalidadeou religião”a oportunidadede domicílio com
condições atrativasdadasantes somente aos Portugueses.
7 Apesar de sofrer constantes humilhações,devido ter sido escravo e ainda mais por ser negro, continuou em
busca da espiritualidade,ondepara a maioria dos historiadores começou o movimento pentecostal moderno,
introduzindo na liturgia a musicanegro espiritual,ondepara eleo Pentecoste era muito mais amar a despeito
do ódio, indo de encontro a uma nação inteira que promovia um estilo de vida baseado no acumulo de capital
e sucesso financeiro(Hollenweger,1997,p20).
8
BARTLEMAN, Frank. A história do avivamento Azusa, Brasil:Editora D Sena, 2012.
7. 7
Luigi Francescon, essa nova visão protestante cresce rapidamente, dando origem a
igreja Assembleia de Deus e a Congregação Cristã do Brasil, as quais entre 1910 e
1950 tinham templos em quase todo território nacional. Essas são de fato a matriz
do Pentecostalismo Brasileiro (MENDONÇA,1990).
A visão do Pentecostalismo segundo Daniel Berg era anunciar Jesus com o
único que salva, cura e batiza com o Espirito Santo e em breve voltará. A militância
do movimento Pentecostal no Brasil começou por pregadores urbanos, em praças,
ruas e calçadas. Devido a sua ortodoxia muito variável, surgem a partir da década
de cinquenta novas igrejas como a Igreja do Evangelho Quadrangular, Deus é amor,
Igreja Brasil para Cristo e outras. O movimento Pentecostal tem como base os dons
e carismas do Espirito Santo, o falar em línguas, curas sobrenaturais pelo Espirito
Santo e dons de revelação e outros descritos nas escrituras. Esse movimento entrou
em choque direto com as Religiões Afro, pois ensinam que as mesmas são dirigidas
por demônios, fazendo com que houvesse um grande êxodo dessas religiões Afro
para as agora igrejas Pentecostais, não obstante a isso, principalmente as camadas
mais pobres da sociedade devido a uma resposta rápida a necessidade humana,
essas igreja Pentecostais encontraram muitos adeptos.
A maioria dos estudiosos dividem as igrejas Pentecostais em dois grupos: os
Pentecostais Clássicos: Assembleia de Deus, Congregação Cristã, Igreja do
Evangelho quadrangular e o Brasil para Cristo, igrejas essas que tem um forte
embasamento teológico e são tidas como netas do movimento protestante de
Lutero, já que as são oriundas da igreja batista e presbiteriana, filhas do movimento
Luterano, fato esse que dá a essas igrejas um viés moral e ético congruente com os
quesitos relacionados na reforma de Lutero. Outro grupo Pentecostal são as igrejas
chamadas “Cura Divina”, onde a ênfase principal da liturgia são curas e revelações
como a Casa da Bênção, Deus é amor9, Brasil para Cristo, Visão missionaria e
outras mais. Devido a grande diversidade de interpretações sobre o mover e ação
do Espirito Santo nos pentecostais, várias novas igrejas com os mais diversos
nomes foram abertas, e podemos classificar esse período como uma transição entre
o protestantismo tradicional ao Neopentecostalismo moderno.
9 Segundo (Mendonça,1990,p51) dessas igreja Pentecostaisa Igreja Deus é amor é tomada como um clássico
da cura Divina,onde quasenão se é pregado sobre os elementos da salvação,ou sobrea volta de Cristo,o
enfoque é Cura , revelação e libertação. O referido autor refere a esta igreja como “seita” devido a práticas que
ela executa que a distinguedas demais,com para o fiel participar da ceia ou comunhão deve mostrar o recibo
do dizimo quitado,o que ocasionou diversascríticasa essa liderança.
8. 8
3- O NEOPENTECOSTALISMO
A partir da década de 1970, surge no Brasil este movimento, que vive uma
realidade absorta no militarismo, nas crises internas, na busca da liberdade e
prosperidade tão difundidas pelo sonho americano. Esta nova visão, proporciona os
fieis a se beneficiarem do reino de Deus ainda nessa vida, a buscar o financeiro, a
cura de doenças físicas, exigindo cada vez mais dos fiéis sacrifícios financeiros para
provar sua devoção e fé a Cristo. Nesse período também, esse movimento começa
a utilizar-se da mídia em geral para atingir o maior numero de pessoas possíveis,
fato esse que faz com que este movimento cresça de uma maneira extraordinária e
desordenada, obtendo dentro de si mesmo divisões e subdivisões em busca do
poder de manobra dessas massas, agora chamados de Neopentecostais.
Os Cultos Neopentecostais são geralmente dessa forma:
-Abertura e saudação de Boas Vindas
- Musicas com temas variados ( Apelam para ou alegria ou contritamento)
-Apresentação de Avisos e projetos da Igreja.
-Ofertório (Muito enfático e encorajador)
-Pregação (Temas voltados a vitória, conquista, determinismo e antropocentrismo)
-Apelos e exorcismos
-Benção Apostólica
- Momento confraternização nas dependências da igreja.
Geralmente, os cultos Neopentecostais acontecem de uma maneira meio mágica,
emotiva e desafiando a fé do fiel a obter mais de Deus nessa vida, ferindo assim,
princípios que nortearam o início da fé protestante, sendo até que uma oposição a
ideias colocadas pelos fundadores do protestantismo histórico.
O alvo do culto Neopentecostal é fazer o fiel levar para casa aquilo que ele
veio buscar, sendo que às vezes não existe um cuidado teológico, ou moral para
com o fiel, mas sim dar respostas rápidas aos frequentadores que quiserem pagar
para ter suas aspirações resolvidas. Caso, o fiel não receba naquele momento, se
ele for persistente e fizer o que a liderança o estimula, chega-se a Dizer que Deus
tem a obrigação de conceder aos mesmos, ainda mais que o líder maior tem
praticamente o poder de ser a boca de Deus falando no meio da igreja, sendo que a
maioria das batalhas sempre atuam no âmbito finanças, prosperidade e cura. Outro
aspecto interessante é a uniformização dos obreiros, sendo que até o estilo, maneira
de falar e conduzir a massa são praticamente iguais.
9. 9
4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao analisarmos o movimento Protestante dentro da ótica histórica do que os
motivou e suas críticas aos conceitos utilizados então pela igreja católica e o que
vemos atualmente dentro do movimento Protestante atual dentro do Brasil, vivemos
uma realidade perturbadora onde essas igrejas Neopentecostais crescem de
maneira absurda, ensinando aos fiéis ordenanças que não possuem nenhum víeis
teológico, impedindo e causando repulsa na sociedade e até mesmo dentro dos
protestantes mais esclarecidos a dificuldade de se crer nas Boas Novas de salvação
e nas igrejas de maneira geral. Através dessa pratica, infelizmente a figura do Pastor
como propagador da graça e salvação em Cristo está sendo substituída quase
sempre por uma figura de um aproveitador que só pensa em lucro e como amealhar
mais fieis inventando modismos variados que escandalizam aqueles que têm
compromisso com a ética, a moral e os preceitos da palavra de Deus.
Infelizmente, ainda hoje quem sabe, se precisa urgentemente de uma nova
reforma, diante do que se vê na mídia, o que se conclui é um grande retrocesso,
principalmente na ótica Neopentecostal, que faria Martinho Lutero hoje diante de
tudo isso, provavelmente voltar a dizer: “ Fé é uma firme confiança nas promessas
de Deus, que por ela eu morreria mil vezes “.
10. 10
REFERÊNCIAS
BARTLEMAN, Frank. A história do avivamento Azusa, Brasil: Editora D Sena, 2012.
MENDONÇA, Antônio Gouveia. Introdução ao protestantismo no Brasil, Brasil:
Editora Loyola, 1990.
ROLIM, Francisco Cartaxo. Dicotomias Religiosas, Petrópolis, Brasil: Editora Vozes,
1997.
VEIGA, Luiz Maria. A Reforma protestante, Brasil: Editora Ática, 2004.