1) O documento discute o neo-paganismo, uma visão religiosa que surgiu na era moderna e recuperou crenças da antiguidade pré-cristã.
2) O autor argumenta que o neo-paganismo não é novo e vem decaindo, sendo representado hoje pela chamada "Nova Era".
3) Ele analisa elementos do paganismo antigo como piedade, moralidade e transcendência que foram resgatados pelo cristianismo, ao contrário do neo-paganismo atual que preserva apenas aparências vazias.
O documento discute a história do cristianismo e do pentecostalismo ao longo dos séculos. Aborda como o dualismo platônico influenciou a visão cristã sobre o corpo e a alma, levando a uma desvalorização do corpo. Também analisa os principais movimentos que antecederam o pentecostalismo moderno e como este surgiu entre as populações mais pobres dos Estados Unidos no início do século 20.
1) O texto discute o neo-paganismo sob uma perspectiva cristã, comparando-o com o paganismo antigo e o cristianismo.
2) Aponta que o neo-paganismo surgiu durante a Era Moderna com a recuperação do pensamento pagão antigo, tornando-se dominante durante o Iluminismo.
3) Argumenta que o neo-paganismo atual, chamado de "Nova Era", é uma forma decadente do paganismo moderno, carecendo dos elementos positivos do paganismo antigo como senso de piedade e moralidade
O documento discute a Reforma Protestante, a chegada do Protestantismo no Brasil e seus principais representantes. Aborda Martinho Lutero e as 95 teses que questionaram a Igreja Católica, levando ao surgimento do Protestantismo. Também descreve as diferentes correntes protestantes que chegaram ao Brasil, como os calvinistas franceses e holandeses, e o crescimento do Pentecostalismo no século 20.
Liberalismo Teológico - Seitas e HeresiasLuan Almeida
O documento discute o surgimento e influência do liberalismo teológico no cristianismo. O liberalismo teológico surgiu na Alemanha no século 18 como uma reação ao racionalismo e iluminismo, questionando a autoridade bíblica e enfatizando a razão humana. Teólogos como Schleiermacher e Ritschl influenciaram o movimento a relativizar a doutrina cristã. O liberalismo teológico se espalhou para outros países europeus e América do Norte no século 19.
1) O documento descreve Hermann Bavinck, um teólogo holandês do século XIX. 2) Bavinck foi pastor, professor de teologia sistemática e influenciou muitos teólogos reformados. 3) Sua obra principal foi Reformed Dogmatics, considerada a mais relevante sobre o assunto.
O documento descreve a Patrística, a filosofia cristã dos primeiros sete séculos elaborada pelos Padres da Igreja. Explica que a Patrística consistiu na elaboração e defesa das verdades da fé contra heresias e não cristãos. Também divide a Patrística em três períodos principais: até 200 d.C focado na defesa do cristianismo, até 450 d.C surgiram os primeiros grandes sistemas de filosofia cristã, e até 800 d.C reelaboraram-se as
Curso desenvolvido para a ministração de aulas de História Eclesiástica I no Seminário Teológico Shalom. O curso envolve a exposição da história da igreja cristã, dos tempos de Jesus aos tempos atuais, passando pelo seu surgimento e desenvolvimento, domínio com a conversão de Constantino, ascensão papal, movimentos reformadores e avivalistas da era moderna, até os movimentos ecumenista e pentecostal do séc. XX.
O documento discute a história do cristianismo e do pentecostalismo ao longo dos séculos. Aborda como o dualismo platônico influenciou a visão cristã sobre o corpo e a alma, levando a uma desvalorização do corpo. Também analisa os principais movimentos que antecederam o pentecostalismo moderno e como este surgiu entre as populações mais pobres dos Estados Unidos no início do século 20.
1) O texto discute o neo-paganismo sob uma perspectiva cristã, comparando-o com o paganismo antigo e o cristianismo.
2) Aponta que o neo-paganismo surgiu durante a Era Moderna com a recuperação do pensamento pagão antigo, tornando-se dominante durante o Iluminismo.
3) Argumenta que o neo-paganismo atual, chamado de "Nova Era", é uma forma decadente do paganismo moderno, carecendo dos elementos positivos do paganismo antigo como senso de piedade e moralidade
O documento discute a Reforma Protestante, a chegada do Protestantismo no Brasil e seus principais representantes. Aborda Martinho Lutero e as 95 teses que questionaram a Igreja Católica, levando ao surgimento do Protestantismo. Também descreve as diferentes correntes protestantes que chegaram ao Brasil, como os calvinistas franceses e holandeses, e o crescimento do Pentecostalismo no século 20.
Liberalismo Teológico - Seitas e HeresiasLuan Almeida
O documento discute o surgimento e influência do liberalismo teológico no cristianismo. O liberalismo teológico surgiu na Alemanha no século 18 como uma reação ao racionalismo e iluminismo, questionando a autoridade bíblica e enfatizando a razão humana. Teólogos como Schleiermacher e Ritschl influenciaram o movimento a relativizar a doutrina cristã. O liberalismo teológico se espalhou para outros países europeus e América do Norte no século 19.
1) O documento descreve Hermann Bavinck, um teólogo holandês do século XIX. 2) Bavinck foi pastor, professor de teologia sistemática e influenciou muitos teólogos reformados. 3) Sua obra principal foi Reformed Dogmatics, considerada a mais relevante sobre o assunto.
O documento descreve a Patrística, a filosofia cristã dos primeiros sete séculos elaborada pelos Padres da Igreja. Explica que a Patrística consistiu na elaboração e defesa das verdades da fé contra heresias e não cristãos. Também divide a Patrística em três períodos principais: até 200 d.C focado na defesa do cristianismo, até 450 d.C surgiram os primeiros grandes sistemas de filosofia cristã, e até 800 d.C reelaboraram-se as
Curso desenvolvido para a ministração de aulas de História Eclesiástica I no Seminário Teológico Shalom. O curso envolve a exposição da história da igreja cristã, dos tempos de Jesus aos tempos atuais, passando pelo seu surgimento e desenvolvimento, domínio com a conversão de Constantino, ascensão papal, movimentos reformadores e avivalistas da era moderna, até os movimentos ecumenista e pentecostal do séc. XX.
Raizes historico teologicas do movimento pentecostalJose Ventura
O documento descreve as raízes histórico-teológicas do movimento pentecostal, incluindo três movimentos que influenciaram seu desenvolvimento: o avivamento wesleyano, o movimento dos irmãos de Plymouth e o fundamentalismo bíblico. Ele também discute as contribuições teológicas desses movimentos e cita trechos dos Cremos das Assembleias de Deus.
O documento discute o movimento pentecostal, que completa seu primeiro centenário. Ele descreve como o pentecostalismo surgiu nos EUA no século 19 e se espalhou pelo mundo, reunindo meio bilhão de adeptos. No Brasil, a maioria dos protestantes são pentecostais. O texto analisa as origens históricas e teológicas do pentecostalismo, desde movimentos carismáticos antigos até as raízes no metodismo wesleyano do século 19.
O documento apresenta um resumo histórico da Igreja com ênfase nos primeiros séculos. Apresenta figuras importantes como Pedro, Paulo, Clemente de Roma e Inácio de Antioquia. Aborda também temas como a expansão cristã, perseguições, heresias e definição do cânon do Novo Testamento.
Seminário sobre a história da igreja. parte 3 as igrejas antigas e no brasilRobson Rocha
O surgimento da denominações no mundo e no Brasil; alguns de seus fundadores.... Seminário apresentado na Igreja Evangélica Cristo Salva, Regional de Pirituba.
O documento discute as origens e características do movimento pentecostal, enfatizando a importância da pureza, obediência à Palavra de Deus e entrega à oração. A glorificação de Deus deve ser o objetivo principal do movimento, não a demonstração de poderes ou dons. A Bíblia fornece os princípios que caracterizam o verdadeiro cristianismo pentecostal.
Ao celebrarmos os 500 anos da Reforma Protestante, incluímos duas lições comemorativas nesta revista e percebemos que um dos grandes legados da Reforma é a afirmação de que a Igreja como uma comunidade, pertence a todos os membros, e não só a uma classe exclusiva de sacerdotes. O sacerdócio é de todos.
Catolicismo Romano - Seitas e HeresiasLuan Almeida
O documento resume a história do catolicismo romano desde sua fundação até os dias atuais. Aborda como a Igreja Católica foi se estruturando ao longo dos séculos com a formação do papado, a conquista de territórios e o estabelecimento do Vaticano. Também descreve a chegada do catolicismo no Brasil durante a colonização e sua atuação ao longo da história brasileira.
1) O documento discute o movimento pentecostal e sua história no Brasil, desde os precursores no início do século XX até as três ondas pentecostais.
2) Também aborda o crescimento dos evangélicos e pentecostais no país, bem como o fenômeno da neopentecostalização e seus desafios em relação ao pentecostalismo histórico.
3) Por fim, apresenta credenciais de uma igreja genuinamente pentecostal, destacando que deve ser cristocêntrica, b
Movimento Pentecostal - Seitas e HeresiasLuan Almeida
O movimento pentecostal surgiu no século 19 nos Estados Unidos influenciado pelo metodismo wesleyano e seu foco na santificação. O pentecostalismo enfatiza a experiência pessoal de Deus através do batismo no Espírito Santo, que alguns passaram a associar com falar em línguas estranhas após um avivamento em 1900. O avivamento da Rua Azusa em 1906 popularizou essas crenças.
Aula 5 Quinto Período - A Reforma ProtestanteAdriano Pascoa
O ano que assinala o começo da Reforma é 1517. Na manhã de 31 de outubro daquele ano Martinho Lutero afixou nas portas Catedral de Wittenberg, Alemanha, um pergaminho que continha 95 teses quase todas relacionadas com a venda de indulgências que denunciava como falsa essa prática e ensino.
14 o cristianismo na pós-modernidade- 14ª aulaPIB Penha
1. O documento discute o cristianismo na sociedade pós-moderna, caracterizadas pela falta de verdades absolutas e autoridades estabelecidas, e o individualismo. 2. Aborda como o sagrado é visto no mundo pós-moderno, confinado à igreja, enquanto o profano representa a nova forma de viver. 3. Discutem como o cristão pode se posicionar diante do sagrado e do profano na sociedade pós-moderna.
O documento discute quatro movimentos na Igreja moderna: Liberalismo Teológico, Pentecostalismo, Neopentecostalismo e Ecumenismo. O Liberalismo Teológico enfatizou uma mensagem ética de Cristo humanizado em vez da Bíblia. O Pentecostalismo surgiu no início do século 20 enfatizando o batismo no Espírito Santo e falar em línguas. O Neopentecostalismo se expandiu disso acrescentando ênfase na prosperidade, curas e exorcismo.
1. O documento descreve os primeiros séculos do cristianismo, desde a Igreja Apostólica até o início do sistema católico romano. 2. Apresenta os três povos que contribuíram para o desenvolvimento do cristianismo: os romanos, judeus e gregos. 3. Detalha os primeiros 100 anos da Igreja, desde seu nascimento no Pentecostes até o período obscuro entre 68-100 d.C., quando houve novas perseguições.
O documento introduz a importância do estudo da história da Igreja Cristã, dividindo-a em períodos principais e destacando características de cada um. A história mostra como Deus guiou Sua Igreja ao longo do tempo e pode ensinar lições valiosas, desde que conhecida por meio de leitura e pesquisa.
10 Os pré-reformadores do cristianismo - 10ª aulaPIB Penha
O documento discute a pré-reforma no cristianismo entre 1054 e 1453. Apresenta o cisma de 1054 entre as igrejas ocidental e oriental e a queda de Constantinopla para os otomanos em 1453. Também menciona alguns pré-reformistas como figuras importantes durante este período.
O documento discute vários mitos marítimos de diferentes culturas como o Kraken da mitologia nórdica, o Monstro do Lago Ness da Escócia, as Sereias da mitologia grega avistadas na Sicília e relatos de serpentes marinhas. Menciona as características e origens destes mitos, bem como tentativas de explicá-los com avistamentos de animais reais.
Este documento é um guia de rituais pagãos que fornece instruções sobre a religião da Deusa, incluindo a visão de mundo da feitiçaria, a criação de círculos sagrados e rituais, símbolos mágicos e exercícios. O guia também discute conceitos como covens, transe, iniciação e o ciclo do ano, buscando criar uma religião centrada na Deusa.
1) O documento descreve os princípios e práticas do Satanismo tradicional, incluindo a estrutura e objetivos de um Templo Satânico e os elementos essenciais de rituais cerimoniais Satânicos.
2) Rituais cerimoniais Satânicos são realizados para gerar energia mágica e direcioná-la para alcançar metas e desejos, trazendo benefícios carnais, materiais e espirituais para os participantes.
3) Um Templo Satânico idealmente contém um altar, velas
1) O documento discute a importância do Dia do Senhor (Dia do Descanso), citando passagens bíblicas que mostram que ele foi instituído por Deus para o bem-estar da humanidade.
2) Explica que o termo "sábado" é uma transliteração da palavra hebraica "Shabbath", que significa descanso ou interrupção do trabalho, e que é melhor usar o termo "Dia de Descanso".
3) Aponta que o Dia do Descanso já era observado antes da Lei de Moisés e que o
Este documento discute a doutrina cristã da Trindade em oito páginas. Explica que a Trindade refere-se às três pessoas distintas de Deus - o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Afirma a divindade de cada pessoa com citações bíblicas. Também discute a distinção e a unidade entre as três pessoas e seus papéis na salvação eterna. Finaliza comparando a Trindade aos três estados da água.
1) O documento é uma apostila sobre a graça divina que discute a segunda vinda de Cristo e o arrebatamento da Igreja.
2) A segunda vinda de Cristo é um evento programado por Deus que ocorrerá pessoal, repentino e visivelmente. Sinais como guerras e terremotos sempre ocorreram, mas não devemos tentar prever a data exata.
3) Na segunda vinda, os corpos dos crentes serão transformados e glorificados, e os crentes vivos serão arrebatados para encontrar Cristo
Raizes historico teologicas do movimento pentecostalJose Ventura
O documento descreve as raízes histórico-teológicas do movimento pentecostal, incluindo três movimentos que influenciaram seu desenvolvimento: o avivamento wesleyano, o movimento dos irmãos de Plymouth e o fundamentalismo bíblico. Ele também discute as contribuições teológicas desses movimentos e cita trechos dos Cremos das Assembleias de Deus.
O documento discute o movimento pentecostal, que completa seu primeiro centenário. Ele descreve como o pentecostalismo surgiu nos EUA no século 19 e se espalhou pelo mundo, reunindo meio bilhão de adeptos. No Brasil, a maioria dos protestantes são pentecostais. O texto analisa as origens históricas e teológicas do pentecostalismo, desde movimentos carismáticos antigos até as raízes no metodismo wesleyano do século 19.
O documento apresenta um resumo histórico da Igreja com ênfase nos primeiros séculos. Apresenta figuras importantes como Pedro, Paulo, Clemente de Roma e Inácio de Antioquia. Aborda também temas como a expansão cristã, perseguições, heresias e definição do cânon do Novo Testamento.
Seminário sobre a história da igreja. parte 3 as igrejas antigas e no brasilRobson Rocha
O surgimento da denominações no mundo e no Brasil; alguns de seus fundadores.... Seminário apresentado na Igreja Evangélica Cristo Salva, Regional de Pirituba.
O documento discute as origens e características do movimento pentecostal, enfatizando a importância da pureza, obediência à Palavra de Deus e entrega à oração. A glorificação de Deus deve ser o objetivo principal do movimento, não a demonstração de poderes ou dons. A Bíblia fornece os princípios que caracterizam o verdadeiro cristianismo pentecostal.
Ao celebrarmos os 500 anos da Reforma Protestante, incluímos duas lições comemorativas nesta revista e percebemos que um dos grandes legados da Reforma é a afirmação de que a Igreja como uma comunidade, pertence a todos os membros, e não só a uma classe exclusiva de sacerdotes. O sacerdócio é de todos.
Catolicismo Romano - Seitas e HeresiasLuan Almeida
O documento resume a história do catolicismo romano desde sua fundação até os dias atuais. Aborda como a Igreja Católica foi se estruturando ao longo dos séculos com a formação do papado, a conquista de territórios e o estabelecimento do Vaticano. Também descreve a chegada do catolicismo no Brasil durante a colonização e sua atuação ao longo da história brasileira.
1) O documento discute o movimento pentecostal e sua história no Brasil, desde os precursores no início do século XX até as três ondas pentecostais.
2) Também aborda o crescimento dos evangélicos e pentecostais no país, bem como o fenômeno da neopentecostalização e seus desafios em relação ao pentecostalismo histórico.
3) Por fim, apresenta credenciais de uma igreja genuinamente pentecostal, destacando que deve ser cristocêntrica, b
Movimento Pentecostal - Seitas e HeresiasLuan Almeida
O movimento pentecostal surgiu no século 19 nos Estados Unidos influenciado pelo metodismo wesleyano e seu foco na santificação. O pentecostalismo enfatiza a experiência pessoal de Deus através do batismo no Espírito Santo, que alguns passaram a associar com falar em línguas estranhas após um avivamento em 1900. O avivamento da Rua Azusa em 1906 popularizou essas crenças.
Aula 5 Quinto Período - A Reforma ProtestanteAdriano Pascoa
O ano que assinala o começo da Reforma é 1517. Na manhã de 31 de outubro daquele ano Martinho Lutero afixou nas portas Catedral de Wittenberg, Alemanha, um pergaminho que continha 95 teses quase todas relacionadas com a venda de indulgências que denunciava como falsa essa prática e ensino.
14 o cristianismo na pós-modernidade- 14ª aulaPIB Penha
1. O documento discute o cristianismo na sociedade pós-moderna, caracterizadas pela falta de verdades absolutas e autoridades estabelecidas, e o individualismo. 2. Aborda como o sagrado é visto no mundo pós-moderno, confinado à igreja, enquanto o profano representa a nova forma de viver. 3. Discutem como o cristão pode se posicionar diante do sagrado e do profano na sociedade pós-moderna.
O documento discute quatro movimentos na Igreja moderna: Liberalismo Teológico, Pentecostalismo, Neopentecostalismo e Ecumenismo. O Liberalismo Teológico enfatizou uma mensagem ética de Cristo humanizado em vez da Bíblia. O Pentecostalismo surgiu no início do século 20 enfatizando o batismo no Espírito Santo e falar em línguas. O Neopentecostalismo se expandiu disso acrescentando ênfase na prosperidade, curas e exorcismo.
1. O documento descreve os primeiros séculos do cristianismo, desde a Igreja Apostólica até o início do sistema católico romano. 2. Apresenta os três povos que contribuíram para o desenvolvimento do cristianismo: os romanos, judeus e gregos. 3. Detalha os primeiros 100 anos da Igreja, desde seu nascimento no Pentecostes até o período obscuro entre 68-100 d.C., quando houve novas perseguições.
O documento introduz a importância do estudo da história da Igreja Cristã, dividindo-a em períodos principais e destacando características de cada um. A história mostra como Deus guiou Sua Igreja ao longo do tempo e pode ensinar lições valiosas, desde que conhecida por meio de leitura e pesquisa.
10 Os pré-reformadores do cristianismo - 10ª aulaPIB Penha
O documento discute a pré-reforma no cristianismo entre 1054 e 1453. Apresenta o cisma de 1054 entre as igrejas ocidental e oriental e a queda de Constantinopla para os otomanos em 1453. Também menciona alguns pré-reformistas como figuras importantes durante este período.
O documento discute vários mitos marítimos de diferentes culturas como o Kraken da mitologia nórdica, o Monstro do Lago Ness da Escócia, as Sereias da mitologia grega avistadas na Sicília e relatos de serpentes marinhas. Menciona as características e origens destes mitos, bem como tentativas de explicá-los com avistamentos de animais reais.
Este documento é um guia de rituais pagãos que fornece instruções sobre a religião da Deusa, incluindo a visão de mundo da feitiçaria, a criação de círculos sagrados e rituais, símbolos mágicos e exercícios. O guia também discute conceitos como covens, transe, iniciação e o ciclo do ano, buscando criar uma religião centrada na Deusa.
1) O documento descreve os princípios e práticas do Satanismo tradicional, incluindo a estrutura e objetivos de um Templo Satânico e os elementos essenciais de rituais cerimoniais Satânicos.
2) Rituais cerimoniais Satânicos são realizados para gerar energia mágica e direcioná-la para alcançar metas e desejos, trazendo benefícios carnais, materiais e espirituais para os participantes.
3) Um Templo Satânico idealmente contém um altar, velas
1) O documento discute a importância do Dia do Senhor (Dia do Descanso), citando passagens bíblicas que mostram que ele foi instituído por Deus para o bem-estar da humanidade.
2) Explica que o termo "sábado" é uma transliteração da palavra hebraica "Shabbath", que significa descanso ou interrupção do trabalho, e que é melhor usar o termo "Dia de Descanso".
3) Aponta que o Dia do Descanso já era observado antes da Lei de Moisés e que o
Este documento discute a doutrina cristã da Trindade em oito páginas. Explica que a Trindade refere-se às três pessoas distintas de Deus - o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Afirma a divindade de cada pessoa com citações bíblicas. Também discute a distinção e a unidade entre as três pessoas e seus papéis na salvação eterna. Finaliza comparando a Trindade aos três estados da água.
1) O documento é uma apostila sobre a graça divina que discute a segunda vinda de Cristo e o arrebatamento da Igreja.
2) A segunda vinda de Cristo é um evento programado por Deus que ocorrerá pessoal, repentino e visivelmente. Sinais como guerras e terremotos sempre ocorreram, mas não devemos tentar prever a data exata.
3) Na segunda vinda, os corpos dos crentes serão transformados e glorificados, e os crentes vivos serão arrebatados para encontrar Cristo
Este documento discute a doutrina cristã do pecado. Explica que o pecado começou com a queda dos anjos rebeldes liderados por Lúcifer. O pecado então entrou no mundo humano quando Adão e Eva desobedeceram a Deus no Jardim do Éden. Como resultado, todos os seres humanos nasceram pecadores e estão sujeitos à morte física e espiritual.
Este documento descreve um acordo entre duas organizações, FENIPE e FATEFINA, para fornecer 300.000 cursos gratuitos online sobre doutrina cristã. O documento apresenta detalhes sobre a vida de Jesus Cristo, incluindo seu nascimento, ministério, morte e ressurreição. Ele também discute os nomes, naturezas e estados de Jesus, assim como seus ensinos e milagres.
1) O documento discute o neo-paganismo, uma característica da Era Moderna que envolve a apropriação da mentalidade religiosa da antiguidade pré-cristã.
2) O Iluminismo estabeleceu o neo-paganismo como o ideal intelectual da modernidade, influenciando pensadores e revoluções.
3) A Nova Era representa o declínio do neo-paganismo, manifestando-se em formas cruas e vulgares, não sendo uma religião ou conspiração, mas uma mistura de manifestações pagãs.
1) O documento discute a história dos hebreus israelitas, que foram levados como escravos para as Américas.
2) Afirma que as maldições bíblicas sobre os israelitas, como a escravidão, explicam o sofrimento dos negros.
3) Questiona se os negros são na verdade os verdadeiros israelitas da Bíblia que tiveram sua história apagada.
1) O documento discute a imagem de Deus no homem de acordo com a teologia cristã.
2) A imagem de Deus no homem originalmente refletia as qualidades de Deus, como o conhecimento, justiça e santidade.
3) Com a queda, a imagem foi desfigurada, mas não totalmente eliminada. Cristo restaura a imagem e os cristãos serão finalmente aperfeiçoados na imagem.
O texto discute o esoterismo e sua relação com o Caminho da Mão Esquerda. O esoterismo é descrito como uma maneira de pensar que enfatiza conhecimentos internos e misteriosos, ao contrário do exotérico que é externo. O Caminho da Mão Esquerda é visto como esotérico, enquanto o Satanismo é visto como exotérico. O texto também apresenta seis critérios para definir algo como esotérico, incluindo correspondências, natureza viva, conceituação e experiência
O documento discute aspectos sagrados do antigo Egito, incluindo:
1) Práticas religiosas como o culto às sepulturas e objetos representando deuses;
2) Crenças como o culto à deusa-mãe, um deus único e a ordem cósmica;
3) Símbolos e construções representando atos sociais e crenças religiosas.
Dança do ventre descobrindo sua deusa interior (1)Swemmy Sharon
1) O documento descreve a história de uma sacerdotisa grega antiga e sua relação com os rituais e deusas da mitologia grega.
2) Ele explica como a dança do ventre pode ser usada para descobrir e equilibrar as energias femininas representadas pelas deusas gregas através de seus movimentos.
3) A autora acredita ter vivido uma vida passada como sacerdotisa na Grécia antiga e que escrever o livro é uma forma de resgatar os ensinamentos espirituais da
Alcorão ou Corão é o livro sagrado do islamismo. Os muçulmanos creem que o Alcorão é a palavra literal de Deus (Alá) revelada ao profeta Maomé (Muhammad) ao longo de um período de vinte e très anos. A palavra Alcorão deriva do verbo árabe que significa declamar ou recitar; Alcorão é portanto uma "recitação" ou algo que deve ser recitado. Os muçulmanos podem-se referir ao Alcorão usando um título que denota respeito, como Al-Karim ("o Nobre") ou Al-Azim ("o Magnífico"). É um dos livros mais lidos e publicados no mundo. É prática generalizada nas sociedades muçulmanas que o Alcorão não seja vendido, mas sim dado.
Runas Antigas sem mistérios - Hogwarts RPGPedro Henrique
1) Odin sacrificou-se por nove dias em uma árvore e descobriu as runas.
2) As runas foram distribuídas entre Freya, Tyr e Hagal, que deram suas energias para cada uma.
3) As runas possuem significados e poderes específicos e devem ser usadas corretamente.
As melhores historias da mitologia nordicaampsampsamps
1) O documento apresenta uma compilação das principais histórias da mitologia nórdica, incluindo a criação do mundo e dos primeiros deuses e seres vivos.
2) A criação começa com o caos primordial, do qual surgem três reinos iniciais. Após muitas eras, o calor e o frio se encontram e derretem o gelo, dando origem ao gigante Ymir.
3) De Ymir e de uma vaca surgem os primeiros seres, incluindo os deuses Odin, Vili e Ve.
Os vikings eram povos nórdicos que habitavam a Escandinávia e navegavam longas distâncias em embarcações chamadas "dragões", realizando invasões e estabelecendo assentamentos em diversas regiões da Europa, Norte da África e América do Norte. Suas habitações eram simples de madeira, pedra e relva, e tinham reis e líderes tribais. Eles cultuavam deuses como Odin e deixaram registros em runas antes da cristianização.
Este documento é um resumo do livro "O Livro de Runas: Um Manual para o Uso de um Oráculo Antigo: As Runas Vikings". O livro introduz as Runas como um oráculo contemporâneo e fornece instruções sobre como consultá-las, interpretá-las e usá-las para autoconhecimento e transformação pessoal. Ele também discute a história das Runas, novas técnicas de lançamento e significados tradicionais. O objetivo é ajudar o leitor a usar as Runas como uma ferramenta de cresc
1) O documento discute o neo-paganismo, uma característica da Era Moderna que envolve a apropriação das crenças religiosas da antiguidade pré-cristã.
2) O neo-paganismo não é novo, tendo começado há seis séculos com os humanistas, e alcançado seu apogeu no Iluminismo.
3) A Nova Era representa o declínio do neo-paganismo, não sendo uma religião organizada, mas uma mistura de manifestações pagãs como espiritismo e crenças orientais.
1) O documento discute o neo-paganismo moderno e sua relação com o paganismo antigo e o cristianismo.
2) Ele argumenta que o neo-paganismo não é novo, tendo surgido durante a era moderna como uma recuperação das crenças pagãs da antiguidade.
3) O autor analisa como o neo-paganismo se desenvolveu ao longo dos séculos, desde os humanistas renascentistas até o iluminismo e a era atual.
O documento discute a teologia, definindo-a como o estudo de Deus e Sua relação com o universo. Apresenta brevemente a teologia cristã bíblica e como ela foi preservada ao longo dos séculos, apesar de controvérsias. Também discute influências filosóficas e científicas nos desenvolvimentos teológicos do século XX.
O documento discute os perigos da Nova Era, um movimento espiritual que busca substituir o Cristianismo. Ele se sustenta em pilares como a astrologia, religiões orientais e nova psicologia para confundir as pessoas e esvaziar a fé cristã. Seus objetivos incluem acabar com o patriotismo e instituições como a família para implantar um governo mundial.
Apostila auxiliar de estudos a evolução do cristianismo até o espiritismo ...Marcílio Pereira
1) O documento apresenta um resumo histórico do cristianismo, espiritismo e umbanda, desde os ensinamentos de Jesus Cristo até os dias atuais.
2) Aborda a evolução do cristianismo de acordo com a evolução humana segundo Allan Kardec, e traz breves trechos sobre a crucificação de Jesus e as primeiras comunidades cristãs.
3) Discorre também sobre a implantação do espiritismo através de fenômenos mediúnicos como as mesas girantes, e apresenta conceitos da dout
pps preparado com o objetivo de partilhar em meu blog com os vários pregadores e professores de Escola Dominical sobre o tema da Reforma Protestante. Ele está sendo postado às vesperas dos 493 anos da celebração do evento para servir como subsídio para elaboração de sermões ou aulas da escola dominical.
O documento discute a crise de identidade dos batistas brasileiros e a importância de conhecer sua história e princípios doutrinários. Apresenta uma breve história do cristianismo desde a antiguidade até a origem dos batistas no século XVII e sua chegada ao Brasil no século XIX. Também aborda como o pentecostalismo e liberalismo teológico influenciaram a criação de novas denominações batistas no país.
Reforma protestante um resumo dos principais movimentosCarlos132Silva
Há de se afirmar, e de forma categórica, que o tema central de toda a Reforma Protestante do século XVI é o da liberdade. Portanto, diante de tal constatação, torna-se imperativo conhecer um pouco sobre a Reforma, como movimento fundamentalmente “religioso”, porém, com profundas consequências sociais, institucionais, políticas, econômicas e culturais. O propósito do estudo em foco é lançar um olhar histórico-analítico sobre o período da Reforma Protestante, considerando seu pano de fundo, de forma bastante concisa, especificamente suas bases e condições políticas, econômicas, culturais, sociais e religiosas através dos principais expoentes da reforma: os pré-reformadores, os reformadores propriamente ditos e os movimentos (contrarreforma, luteranismo, calvinismo e anglicanismo).
Este documento discute o tema da dessacralização ao longo da história. Ele descreve como a religião dominou a sociedade na Idade Média, mas depois começou a perder influência durante o Renascimento e a era moderna devido ao avanço da ciência e do pensamento racional. Também analisa como a secularização afetou Portugal após a queda do regime de Salazar.
O documento descreve a filosofia medieval, dividida em filosofia patrística e escolástica. A patrística inclui pensadores cristãos dos primeiros séculos d.C. que defendiam o cristianismo contra o paganismo usando a filosofia grega. A escolástica floresceu nos séculos XI-XIII com pensadores como Tomás de Aquino, que procuravam conciliar a fé cristã com a razão filosófica.
João Wesley foi um dos mais poderosos evangelistas da história cristã. Ele converteu dezenas de milhares de pessoas na Inglaterra e nos Estados Unidos no século 18, levando-as de uma vida sem sentido para uma vida cristã. O movimento metodista cresceu rapidamente sob sua liderança, espalhando-se por toda a Grã-Bretanha e América do Norte. Sua influência renovou a Igreja da Inglaterra e teve um impacto duradouro na sociedade.
Este documento discute o processo de secularização ao longo da história, desde a antiguidade até os dias atuais. Apresenta como a religião foi perdendo influência cultural e política em períodos como o renascimento e a modernidade, devido ao avanço da ciência e do racionalismo. Também analisa as causas para a dessacralização contemporânea e reflexões críticas sobre como isso pode afetar a fé e a igreja.
O documento discute o conceito de "protestantismo brasileiro" e analisa sua evolução e diversidade no Brasil ao longo da história. Define protestantismo como as igrejas originadas da Reforma Protestante, como luteranas, presbiterianas, metodistas e batistas. No entanto, reconhece que o termo não engloba adequadamente a realidade religiosa atual, dada a grande diversidade de grupos não-católicos no país. Propõe o uso de "protestantismo no Brasil" para descrever com mais precisão esta realidade
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1. O documento discute a contribuição de José Míguez Bonino para a teologia da missão. Míguez Bonino acreditava que a missão da igreja era obedecer à fé e ao amor através de ações eficazes.
2. Na década de 1960, Míguez Bonino e outros teólogos latino-americanos sentiram que era necessário situar a teologia no contexto histórico e geográfico da América Latina, que estava passando por uma crise. Isso levou ao desenvolvimento da te
Este documento apresenta um resumo de um livro sobre filosofia e religião para a era atômica e espacial. O autor defende que (1) Deus é a causa do universo que se manifesta em todas as coisas finitas, (2) o homem é a mais perfeita manifestação consciente de Deus na Terra, e (3) a criação e a evolução não são conceitos opostos, mas complementares, com todas as coisas emanando do infinito e evoluindo através de formas finitas.
Este documento apresenta um resumo de um livro sobre filosofia e religião para a era atômica e espacial. O autor defende que (1) Deus é a causa do universo que se manifesta em todas as coisas finitas, (2) o homem é a mais perfeita manifestação consciente de Deus na Terra, e (3) a criação e a evolução não são conceitos opostos, mas complementares, com todas as coisas emanando do infinito e evoluindo através de formas finitas.
Filosofia: pós socráticos, cristianismo e idade MédiaLuci Bonini
O documento resume os principais pensamentos filosóficos e religiosos que surgiram após a Grécia Clássica, como o Ceticismo, Estoicismo e Epicurismo, e discute o surgimento e expansão do Cristianismo, com ênfase no contexto judaico, as pregações de Jesus e Paulo, e a formação da Igreja nos primeiros séculos.
O protestantismo no Brasil e suas encruzilhadasRosiane Mota
O documento discute o conceito de "protestantismo brasileiro" e tenta definir o que é protestantismo e o que significa ser protestante. O autor argumenta que é melhor falar em "protestantismo no Brasil" ao invés de "protestantismo brasileiro", e define protestantes como indivíduos que seguem a Bíblia individualmente e vivem de acordo com a ética do trabalho e da moral burguesa. O documento também distingue entre diferentes tipos de protestantes no Brasil, como os de missão e os de imigração.
Este documento descreve um estudo teológico sobre o Novo Testamento dividido em 31 partes. A primeira parte analisa Lucas 4:14-21, onde Jesus lê em Isaías 61:1-2 sobre trazer boas novas aos pobres, libertação aos cativos e anunciar o ano aceitável do Senhor. A segunda parte discute como Jesus cumpre estas profecias e inaugura o reino de Deus entre os homens através de Sua pessoa e obra.
Este documento discute a doutrina do pacto de acordo com a teologia reformada. Ele resume a história da doutrina do pacto de obras na Confissão de Fé de Westminster e nos escritos de teólogos como Calvino, Bullinger e Cocceius. Também discute controvérsias atuais sobre as origens da teologia federal e sua relação com o pensamento de Calvino.
Este documento descreve um acordo entre duas organizações, FENIPE e FATEFINA, para fornecer 300.000 cursos gratuitos online. O documento também apresenta uma apostila sobre a doutrina cristã da fé, definindo o que é fé, as diferentes espécies de fé natural e fé cristã, e os aspectos da fé.
O documento discute a pregação e o pregador. A pregação deve anunciar a Palavra de Deus, instando a tempo e fora de tempo, admoestando, repreendendo e exortando com paciência e ensino. No entanto, haverá tempos em que as pessoas não suportarão a sã doutrina e se voltarão para as fábulas. Portanto, o pregador deve permanecer firme na pregação da Palavra.
1) O documento discute um acordo entre duas organizações para fornecer 300.000 cursos gratuitos online.
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Este documento descreve uma apostila sobre a doutrina cristã do Espírito Santo produzida pela FENIPE e FATEFINA. A apostila contém 15 capítulos que discutem tópicos como a personalidade do Espírito Santo, seu relacionamento com o crente, o batismo com o Espírito Santo e os dons espirituais. O documento fornece informações sobre a doutrina do Espírito Santo de forma a promover o crescimento espiritual.
1) O documento discute a imagem de Deus no homem, explicando que originalmente o homem refletia perfeitamente as qualidades de Deus em relação, domínio e espiritualidade.
2) Após a queda, a imagem de Deus no homem foi desfigurada, embora sua essência tenha permanecido. Sua capacidade de refletir perfeitamente Deus foi afetada.
3) O documento explora quatro estágios da imagem de Deus: original, desfigurada, restaurada e aperfeiçoada
O documento discute a liberdade humana em diferentes estágios:
1) No estado original, o homem tinha liberdade para não pecar
2) Após a queda, o homem perdeu essa liberdade e passou a ser incapaz de não pecar
3) Através da redenção, a liberdade começa a ser restaurada, mas o homem ainda pode pecar
1. Reverendo Gilson de Oliveira Pastor da Igreja Presbiteriana de Nova Vida 1
Convenio FENIPE e FATEFINA Promoção dos 300.000 Cursos Grátis Pelo Sistema
de Ensino a Distancia – SED
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Registro Civil das Pessoas Jurídicas nº 333 do Livro A-l das Fls. 173/173 vº, Fundada
em 01 de Janeiro de 1980, Registrada em 27 de Outubro de 1984
Presidente Nacional Reverendo Pr. Gilson Aristeu de Oliveira
Coordenador Geral Pr. Antony Steff Gilson de Oliveira
APOSTILA Nº. 32/300.000 MIL CURSOS GRATIS EM 12 PAGINAS.
Apostila 32
NOVOS TEMPOS, VELHAS CRENÇAS:
Crítica do Neo-Paganismo sob uma Ótica Cristã
Em 1925, o lendário pensador cristão inglês G. K. Chesterton (1) afirmou que, se
não houvesse sido pelo surgimento e fortalecimento da igreja cristã, a Europa teria
continuado pagã, a civilização ocidental não teria jamais existido na forma como a
conhecemos, e, culturalmente, "a Europa seria hoje muito parecida com a Ásia."
(2) Chesterton sugeriu ainda que,
se o paganismo clássico houvesse se prolongado até hoje [no ocidente]... haveria
ainda pitagóricos ensinando reencarnação, assim como ainda há hinduístas
ensinando reencarnação na Ásia. Haveria ainda estóicos criando uma religião a
partir da razão e da virtude, assim como ainda há confucionistas na Ásia criando
uma religião a partir da razão e da virtude. Haveria ainda neo-platonistas
estudando verdades transcendentes cujo sentido seria misterioso para as outras
pessoas e disputado até mesmo entre eles, assim como ainda há budistas na Ásia
estudando um transcendentalismo misterioso para os outros e disputado até
mesmo entre eles. Haveria ainda apolonianos inteligentes aparentemente
adorando o deus-sol mas explicando que na verdade eles adoram o princípio
divino, assim como ainda há na Ásia zoroastrianos aparentemente adorando o sol
mas explicando que estão adorando a divindade. Haveria ainda dionisíacos
dançando selvagemente nas montanhas, assim como ainda há na Ásia derviches
dançando selvagemente no deserto. Haveria ainda multidões indo às festas dos
deuses... e haveria muitos deuses para serem adorados, como há na Ásia, ainda
pagã... Haveria ainda sacrifícios humanos secretos a Moloque, assim como ainda
há na Ásia sacrifícios humanos secretos à deusa Kali. Haveria ainda muita
feitiçaria, e boa parte dessa feitiçaria seria magia negra. Haveria ainda muita
admiração por Sêneca, e muita imitação de Nero, assim como na Ásia os
elevados epigramas de Confúcio coexistiram com as torturas chinesas. (3)
2. Reverendo Gilson de Oliveira Pastor da Igreja Presbiteriana de Nova Vida 2
Talvez Chesterton nunca tenha chegado a perceber que suas palavras eram
proféticas. A civilização ocidental há muito já caminhava a passos largos para um
quadro impressionantemente semelhante ao pintado por ele, um quadro que hoje
é a reprodução fiel da religiosidade moderna. O que Chesterton não previu foi que
o chamado neo-paganismo teria características muito piores que as do antigo
paganismo — a cosmovisão religiosa da antigüidade que havia sido posta de lado
com o surgimento da igreja e a conversão da Europa ao cristianismo. A casa foi
varrida, mas, como nas palavras de Cristo relatadas por Mateus, o último estado
tornou-se pior do que o primeiro (Mt 12.43-45).
I. Ascensão e Queda do neo-paganismo (e algumas questões metodológicas)
Uma das principais características da chamada Era Moderna (sécs.16–20) foi o
surgimento do neo-paganismo, cuja decadência estamos hoje assistindo naquilo
que tem-se chamado de "Nova Era". Esse "movimento" religioso não é, portanto,
genuinamente novo, e nem é na verdade um movimento, e, acima de tudo, não é
de fato pós-moderno, como alguns têm sugerido. O pós-modernismo implica em ir
além do beco sem saída da modernidade e inclusive da típica religiosidade
moderna. (4) A chamada Nova Era pode ser tudo menos pós-moderna. Pelo
contrário, ela é moderníssima. Mas, nesta fase de transição em que estamos
vivendo, ela representa o modernismo não no seu apogeu, mas sim na sua mais
completa decadência. (5)
O neo-paganismo não é novidade. Trata-se, para começo de conversa, da
recuperação e apropriação da mentalidade religiosa da antigüidade pré-cristã.
Como ironicamente sugeriu Chesterton, "trata-se de uma profunda verdade que o
mundo antigo era mais moderno que o mundo cristão." (6) Isto é, a Idade Moderna
está mais próxima do paganismo que do cristianismo. Além disso, o neo-
paganismo não é novo porque esta recuperação e apropriação tiveram início há
seis séculos atrás, no princípio da chamada Idade Moderna. Os primeiros a
estarem envolvidos nesse processo de reapropriação do paganismo foram os
humanistas dos séculos XV e XVI. Numa atividade genuinamente arqueológica,
esses pensadores e filólogos dedicaram suas vidas à recuperação da literatura e
cultura da antigüidade greco-romana. (7) Essa atividade não é condenável per se.
Porém, uma vez levada a cabo, permitiu a reapropriação da mentalidade pagã por
parte dos eruditos europeus da época que sentiam-se insatisfeitos com o
cristianismo e a religiosidade que lhes era oferecida. Em parte, essa insatisfação é
compreensível, uma vez que a igreja da época vivia talvez a maior crise espiritual
de sua história. Mas nem todos os humanistas sentiram-se atraídos pela
religiosidade pagã. Muitos consideraram mais sensato lutar por uma reforma
eclesiástica e ansiar por um avivamento espiritual. Tanto o avivamento quanto a
reforma vieram por fim a acontecer, fruto, em grande parte, do esforço desses
mesmos pioneiros humanistas. Nesse sentido, os líderes da Reforma Protestante
também eram humanistas, sem deixarem de ser cristãos. (8) A verdade, porém, é
que a semente do neo-paganismo foi igualmente lançada nos campos da
intelectualidade européia, e os primeiros frutos maduros dessa semeadura foram
colhidos nos séculos subseqüentes, dando por fim início ao movimento intelectual
3. Reverendo Gilson de Oliveira Pastor da Igreja Presbiteriana de Nova Vida 3
conhecido pelo nome de Iluminismo.
O Iluminismo do século XVIII representou o estabelecimento definitivo do neo-
paganismo como o ideal intelectual por excelência da modernidade. (9) Todos os
mais importantes pensadores iluministas ou rejeitaram o cristianismo por
completo, trocando-o por uma mentalidade religiosa pagã (Diderot, D’Holbach,
Hume), ou procuraram adaptar a fé cristã às concepções helenistas recém-
recuperadas e assimiladas, produzindo heterodoxias gritantes como o deísmo
(John Locke, John Toland, Voltaire, La Metrie) e a teologia kantiana. (10) A
maçonaria é outra aberração neo-pagã que teve origem no iluminismo francês.
Tanto os teóricos da Revolução Francesa quanto os "Pais" federalistas
americanos, teóricos da Revolução Americana, estavam alicerçados na filosofia
iluminista e no neo-paganismo. O Modernismo havia chegado ao seu apogeu. Os
séculos subseqüentes, XIX e XX, assistiriam a partir de então ao lento declínio da
modernidade (o marxismo e o existencialismo marcam, por exemplo, e de formas
diferentes, esse declíno). Entretanto, nunca o declínio do neo-paganismo esteve
tão evidente quanto agora, em que ele se manifesta em suas formas mais cruas e
vulgares, nos diferentes componentes desse conglomerado de noções religiosas
pagãs que chamamos de Nova Era. Cabe-nos, portanto, enquanto pensadores
cristãos, compreender a natureza do neo-paganismo, um aspecto importante da
história da teologia moderna, e também da realidade diária destes tempos de
transição em que estamos vivendo.
A Nova Era é, sem dúvida, um fenômeno cultural, mas não é propriamente uma
religião, uma nova organização religiosa; não possui líderes explícitos, membros,
estrutura hierárquica, estatutos, confissão de fé, etc. Diferentemente do que
muitos livros evangélicos populares querem nos fazer crer, a Nova Era não é
tampouco uma conspiração secreta. (11) Este tipo de sensacionalismo evangélico
patrocinado pela liderança de nossas igrejas, estimulado por outra falácia
teológica chamada "batalha espiritual", possui um grave efeito nocivo. (12) Nós,
cristãos, passamos a lutar contra um inimigo inexistente, um fantasma, uma ficção
da nossa imaginação, em vez de enfrentarmos a verdadeira horda que nos cerca.
A miscelânia chamada Nova Era é composta de manifestações neo-pagãs
diferentes umas das outras, que vão desde popularizações de religiões orientais
como o hinduísmo, o budismo e o taoísmo, até as mais crassas superstições
pagãs como astrologia, o poder curativo dos cristais, adivinhações e necromancia.
Nós, brasileiros, muito antes de importarmos dos Estados Unidos o conceito de
Nova Era, já estávamos há muito tempo acostumados com as formas mais
decadentes da religiosidade moderna, pois o espiritismo é um excelente exemplo
de neo-paganismo. Do ponto de vista apologético, cada uma dessas
manifestações neo-pagãs deve ser combatida e derrotada individualmente, e não
como uma amálgama informe e uma abstração, como freqüentemente tem
acontecido.
Isso não significa, por outro lado, que o fenômeno não possa ser analisado do
ponto de vista antropológico, filosófico ou teológico. Sem dúvida, cabe-nos buscar
compreender o neo-paganismo em termos genéricos. Isso não é contraditório,
4. Reverendo Gilson de Oliveira Pastor da Igreja Presbiteriana de Nova Vida 4
pois esta análise não tem por objetivo a mistura e a confusão das diferentes
manifestações neo-pagãs sob um mesmo rótulo e o subseqüente confronto
apologético com esta quimera, este monstro de Frankenstein, composto de partes
juntadas de diferentes corpos e origens. Essa "arqueologia epistemológica" (13)
implica em descobrir as pressuposições fundamentais do fenômeno, e produzir
dessa maneira um arsenal de noções filosóficas e teológicas que possam de fato
auxiliar no combate específico e individual dessas diferentes expressões religiosas
neo-pagãs. (14)
II. O Paganismo, o Neo-Paganismo e a Fé Cristã: Esboço de um Estudo
Comparativo
A religiosidade pagã nada mais é que o espírito humano submetido à força da
gravidade, isto é, limitado a um estado de mínima resistência. Em outra palavras,
é a religiosidade humana no seu estado natural, sofrendo a pressão e o impacto
da Queda em toda a sua inteireza. (15) O termo "paganismo" vem da palavra
latina pagani que significa "camponeses" ou "gente do campo, do interior". O
termo pagani ganhou a conotação atual porque esses camponeses foram os
últimos a se converterem ao cristianismo após sua instituição no século IV como
religião oficial do Império Romano, e os últimos a abandonarem as crenças e
práticas da religiosidade greco-romana. (16) É curioso notar que, inversamente, o
neo-paganismo teve origem nas cidades, e até hoje é nos grandes centros
urbanos e nos países mais desenvolvidos que o mesmo encontra maior aceitação
e menos resistência.
É um erro pensar que o paganismo é uma grande tolice, que nada tem de
aproveitável (ainda que o decadente neo-paganismo às vezes nos deixe essa
impressão). Chesterton resume brilhantemente a história espiritual da humanidade
em uma de suas frases mais famosas: "O paganismo era a melhor coisa que havia
no mundo; e a fé cristã surgiu, e era melhor ainda. E tudo o mais depois disso tem
sido comparativamente pior e pequeno." (17) Como sugere Rist, (18) Agostinho,
assim como muitos outros intelectuais convertidos ao cristianismo nos primeiros
séculos da era cristã, "viu sua conversão não tanto como uma substituição mas
como uma expansão e um enriquecimento de suas posições anteriores." (19) Há
pelo menos três elementos no paganismo pré-cristão que o fazem respeitável: (i)
um senso de piedade, (ii) uma moralidade objetiva e absoluta, e (iii) um senso de
transcendência, de percepção do divino e de respeito em face do misterioso. (20)
O cristianismo resgatou o que o paganismo possuía de melhor à luz da revelação
divina, num lento processo que teve início no primeiro século e seguiu-se até o fim
da Idade Média. (21) No neo-paganismo do nosso tempo esses elementos
desapareceram, e o que sobra é o invólucro, a superfície, a superstição vazia e
irracional. O neo-paganismo é, portanto, não somente um anti-cristianismo mas
também um anti-paganismo, por incrível que pareça. Analisemos cada um destes
elementos isoladamente.
A. Piedade
5. Reverendo Gilson de Oliveira Pastor da Igreja Presbiteriana de Nova Vida 5
O senso de piedade (latim pietas) a que estamos nos referindo refere-se ao
instinto religioso natural de respeito a algo maior que o ser humano. Isto implica na
humildade de se reconhecer como parte subordinada do grande processo e
esquema universal. Vemos o reflexo dessa mentalidade no neo-paganismo na
adoção do chamado modelo newtoniano. (22) O resultado disso no paganismo da
antigüidade era uma religiosidade em que a palavra de ordem era moderação
(grego sophrosyne), (23) expressa na frase "nada em demasia" inscrita em todos
os templos de Apolo, junto ao famoso "conhece-te a ti mesmo" (24) (o mesmo
sentimento aparece na expressão aristotélica in medio virtus). (25) As religiões
pagãs da Ásia na sua maioria ainda mantém esta tradição de reverência, de
reticência e de moderação. A civilização ocidental não pratica nem compreende
essa reverência e o neo-paganismo, portanto, difere do seu ancestral neste
importante aspecto. Ao contrário, o neo-paganismo diviniza o homem, é a religião
do homem como o novo deus, pregando "o valor infinito do ser humano" e "a
autonomia do pensamento crítico." (26) O neo-paganismo confunde-se, portanto,
com o humanismo contemporâneo, o qual se transformou em uma quase-religião.
(27) No movimento da Nova Era, que se trata do neo-paganismo em avançado
estado de putrefação, o humanismo se manifesta de forma mais crassa, como, por
exemplo, no fato de que quase todas as práticas, terapias e crenças da Nova Era
são voltadas para o bem-estar do ser humano, para o seu aperfeiçoamento, para
o seu conforto e prazer. Além disso, há o pressuposto implícito em todas as
diferentes manifestações neo-pagãs de que o ser humano é capaz de resolver os
seus problemas espirituais por si mesmo, através de exercícios, meditação ou
utilização "racional" (ou irracional) de objetos naturais como plantas e cristais.
É evidente que um retorno mais fiel ao paganismo da antigüidade não seria a
solução para a busca religiosa do ser humano moderno, e muito menos do ser
humano pós-moderno. Apenas a fé cristã possui aquilo que o ser humano
necessita e busca. A piedade cristã não é somente superior à piedade pagã
(piedade esta que, como dissemos, o neo-paganismo não possui), mas é uma
piedade qualitativamente diferente. Um aspecto fundamental da piedade cristã
está em reconhecer-se como criatura diante do Criador. Qualquer piedade que
torne opaca a distinção entre o Criador e as criaturas é inerentemente
incompatível com a piedade cristã. Como afirmou Chesterton, a natureza não é
minha mãe; na verdade, ela é minha irmã, como dizia Francisco de Assis. Mais
importante que isso é o fato de que a piedade cristã assume como pressuposto a
verdade teológica do pecado original. O ser humano não é apenas um ser
corrompido até o mais profundo do seu ser, mas é também corrompido em todos
os aspectos do seu ser, inclusive sua razão, que sofre os chamados efeitos
noéticos do pecado. Nossa razão não é confiável, somos constantemente
condicionados pelos impulsos recebidos do meio em que vivemos, e somos
igualmente impulsionados por instintos inconscientes sobre os quais não temos
qualquer controle. Mas a diferença crucial e primordial entre a piedade cristã e a
piedade pagã está na certeza cristã de que não há nada que um ser humano
possa fazer para obter o favor divino. A piedade pagã tem como elemento
fundamental o esforço humano para obter o favor divino por meio de sacrifícios,
rituais e promessas. Infelizmente muitos cristãos deixam-se iludir pela mentalidade
6. Reverendo Gilson de Oliveira Pastor da Igreja Presbiteriana de Nova Vida 6
pagã que continua influenciando a igreja, levando muitos a abraçar uma
cosmovisão pagã, ainda que sob o disfarce de elementos cristãos. A piedade
cristã tem, como ponto de partida, o render-se diante da soberania divina, o tornar-
se receptáculo da graça divina imerecidamente outorgada àqueles que
humildemente se aproximam de Deus em um ato de arrependimento pelo pecado,
contrição sincera e confiança no perdão divino.
B. Moralidade
O que chamamos, a seguir, de moralidade objetiva e absoluta, refere-se ao fato de
que os antigos pagãos que levavam a sério o seu paganismo insistiam na
existência de leis morais inquestionáveis, inegociáveis e permanentes. Essas leis
morais eram vistas como naturais, evidentes na natureza das coisas, descobertas
e não criadas pelo homem. O neo-paganismo procurou resgatar essa moralidade
racionalista pagã, levá-la às últimas conseqüências e adaptá-la à realidade da vida
moderna. Esse extremo racionalismo acabou se revertendo em um irracionalismo,
e por fim tornou-se relativista, subjetivista e pragmático, chegando-se lentamente
à conclusão de que o ser humano cria suas próprias leis morais, e que estas
variam conforme o tempo e a cultura. Os valores morais de um indivíduo não
podem ser considerados errados, pois não existe um padrão ou norma absolutos
que determinem o certo e o errado em questões éticas. A grande imoralidade do
ponto de vista neo-pagão é justamente dizer que algo é moralmente errado. O
grande erro é dizer que algum tipo de comportamento é errado. O único absoluto é
que não há absolutos. A única coisa que deve levar alguém a sentir-se culpado é
essa mesma pessoa sentir-se culpada por algo.
Este relativismo moral de hoje em dia é o correspodente moderno do politeísmo
da antigüidade. O que está verdadeiramente por trás dessa grande variedade de
moralidades, de bens morais, é uma enorme variedade de deuses modernos: o
sucesso, a felicidade, o sexo, o dinheiro e o progresso, por exemplo. O neo-
paganismo é, portanto, não apenas uma forma de humanismo (de divinização do
ser humano), mas também uma forma de politeísmo idólatra em que cada ser
humano torna-se um deus, um absoluto sagrado, transmissor em vez de receptor
da lei moral. (28)
Mas isso não significa que um retorno à moralidade pré-cristã é a resposta. Essa
aliás, tem sido a proposta da filosofia moderna racionalista no últimos trezentos
anos. (29) A ética cristã compartilha da objetividade e da absolutividade
características da ética pagã (que o neo-paganismo não possui), mas as
semelhanças terminam aí. É bem verdade que a ética cristã tem sofrido a má
influência da filosofia racionalista, e tem adquirido dessa forma uma similaridade à
ética pagã maior do que é recomendável. Mas sob o prisma correto percebe-se
que os pontos de vista pagãos e cristãos são radicalmente diferentes. Enquanto a
ética racionalista encontra seu fundamento na supremacia e na autonomia da
razão humana, a ética cristã fundamenta-se na revelação especial de Deus, nas
Escrituras Sagradas. A ética racionalista, quando teísta, sugere que Deus aprova
certa atitude ou comportamento humanos porque eles são bons em si mesmos.
7. Reverendo Gilson de Oliveira Pastor da Igreja Presbiteriana de Nova Vida 7
Creio que a ética cristã deve opor-se a esta cosmovisão e sugerir o oposto, isto é,
que uma certa atitude ou comportamento humanos são bons porque Deus os
aprova. Essa inversão ilustra a natureza essencialmente diversa e em certo
sentido oposta das éticas cristã e clássica-pagã.
C. Religiosidade
Finalmente, o senso de transcendência a que em seguida nos referimos é o
maravilhar-se diante do mistério, que levava o pagão pré-cristão ao ato de
adoração. No mundo moderno, o sentido, o instinto e a prática da adoração per se
entraram em declínio. Na civilização ocidental é cada vez menor o número de
pessoas que adoram seja quem ou o que for. Mesmo em nossas igrejas temos
visto essa influência nefasta do neo-paganismo, levando nossas comunidades a
adotar liturgias em que o sentimento de reverência cede lugar à descontração e o
bem-estar do adorador torna-se mais importante que sua contrição e dedicação.
Os efeitos se fazem presentes também na teologia moderna, em que as doutrinas
são desmitologizadas, desmiraculizadas e desdivinizadas. Assim, até mesmo
teólogos cristãos tornaram-se adeptos da mentalidade moderna neo-pagã, uma
vez que o neo-paganismo, diferentemente do velho paganismo da antigüidade,
abandonou a crença no sobrenatural e no transcendente e tornou-se naturalista e
imanentista. Aos poucos a religiosidade neo-pagã foi-se tornando, portanto, não
somente uma forma de humanismo disfarçado e uma re-edição piorada do
politeísmo, mas também uma forma popular de panteísmo. O panteísmo popular
moderno é uma religiosidade muito confortável em que Deus é transformado numa
espécie de "força" à la Guerra nas Estrelas, disponível sempre que necessário,
mas que não incomoda. (30) É conveniente para os seres humanos verem-se
como "bolhas da grande espuma divina" em vez de compreenderem-se como
filhos rebeldes de um Pai divino e justo, desesperadamente carentes de se
reconciliarem com ele, e absolutamente impotentes no que se refere a essa
condição espiritual. O panteísmo rejeita qualquer idéia que se assemelhe ao
conceito bíblico de pecado porque pecado implica em separação entre Deus e o
pecador (Rm 3.19-20; 5.12; 8.7-8; 11.32), e ninguém pode estar separado da
totalidade. Por isso, não pode haver temor de Deus sob uma perspectiva
panteísta. Portanto, do ponto de vista neo-pagão, o que a Bíblia chama de
"princípio da sabedoria" (Pv 1.6) é aquilo que precisa ser erradicado das mentes
acima de tudo.
A solução, portanto, não se encontra em uma apropriação mais cautelosa ou mais
exata do paganismo clássico pré-cristão. Apenas a fé cristã possui as respostas
para os problemas práticos, teóricos e religiosos do mundo de hoje. O senso de
transcendência do paganismo não pode ser visto como equivalente ao senso de
transcendência cristão. Este último é qualitativamente diferente daquele. Não é à
toa que a mais explicitamente pagã de todas as heterodoxias modernas, o
deísmo, seja uma teologia que enfatize a transcendência divina ao preço da
imanência divina. A fé cristã ortodoxa rejeita ambas as opções radicais de
transcendência (deísmo) e de imanência (teologia liberal do século XIX) das
correntes teológicas que buscaram a síntese do paganismo com o cristianismo. A
8. Reverendo Gilson de Oliveira Pastor da Igreja Presbiteriana de Nova Vida 8
conclusão a que se chega é que o neo-paganismo acaba por cair, ou no
racionalismo, ou no irracionalismo. Os grandes pensadores cristãos dos últimos
séculos, percebendo essa terrível encruzilhada, insistiram na necessidade de
enfatizar a totalidade humana, de salientar o fato de que o ser humano precisa ser
compreendido em sua inteireza, sem ser dividido, fracionado,
compartimentalizado. O ser humano não é apenas razão, ou emoção, ou vontade,
ou corpo, ou espírito. O ser humano é um todo, e só pode ser compreendido
corretamente se visto como um todo. Minha opinião é que teorias dicotomistas ou
tricotomistas são racionalismos que devem ser rejeitados. Afirmando a unidade do
ser humano, e as simultâneas e completas transcendência e imanência de Deus,
o cristianismo não deixa espaço para noções panteístas, e se mostra superior
tanto ao paganismo quanto ao neo-paganismo.
Post-Scriptum
Como afirmei no início, a chamada Nova Era não é uma conspiração. Mas na
unificação dos inimigos da fé cristã, a saber, panteísmo, politeísmo e humanismo,
unificação esta levada a cabo pelo neo-paganismo, pode-se perceber a estratégia
do inferno, que todavia não pode prevalecer contra a igreja. Pelo contrário, é a
igreja que está por lhe arrombar as portas (Mt 16.18). No Calvário, quando as
forças anti-cristãs dos mundos grego, romano e hebreu se uniram na crucificação
de Cristo (fato este simbolicamente representado na acusação contra Cristo
afixada na cruz, escrita em três línguas: Lc 23.38; Jo 19.19-20), o triunfo do mal foi
também a derrota do mal, e a morte do Filho de Deus significou a redenção do ser
humano (ver Cl 1.13-14). Nós estávamos condenados pelas nossas
transgressões, e Deus nos deu vida em Cristo, perdoando-nos nossos delitos,
"tendo cancelado o escrito de dívida que era contra nós e que constava de
ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na
cruz; e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao
desprezo, triunfando sobre eles na cruz" (Cl 2.13-15). Certamente, o neo-
paganismo de nossos dias estará em breve tão morto e enterrado quanto o velho
paganismo dos antigos está hoje. E o Deus revelado em Jesus Cristo, aquele que
pronunciou a primeira palavra, terá novamente a última palavra. "Eu sou o Alfa e o
Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era, e que há de vir, o Todo-
poderoso" (Ap 1.8).
1 G. K. Chesterton (1874-1936) é um autor que precisa ser mais lido no Brasil.
Chesterton era um grande amigo de C. S. Lewis. Seus livros ensinam como se faz
filosofia cristã de primeira qualidade e foram algumas das melhores respostas
cristãs ao pensamento moderno. Eu recomendo, por exemplo, os livros Orthodoxy
(Nova York: Doubleday, 1990 [1908]), Heretics (Londres: G. Lane, 1905) e The
Everlasting Man (San Francisco: Ignatius Press, 1993 [1925]).
2 Chesterton, The Everlasting Man, 237.
3 Ibid., 237-38. Minha tradução.
9. Reverendo Gilson de Oliveira Pastor da Igreja Presbiteriana de Nova Vida 9
4 Para saber mais sobre o chamado pós-modernismo, ver Stanley J. Grenz, Pós-
modernismo: Um Guia para Entender a Filosofia do Nosso Tempo (São Paulo:
Vida Nova, 1997). Esse livro é uma boa introdução ao assunto. Outros livros que
podem ser de auxílio nesse complicado tema filosófico e cultural são: Brian D.
Ingraffia, Postmodern Theory and Biblical Theology (Cambridge, Inglaterra:
Cambridge University Press, 1995), especialmente pp. 167ss.; J. Richard
Middleton e Brian J. Walsh, Truth Is Stranger than It Used to Be (Downers Grove,
Illinois: InterVarsity Press, 1995), especialmente a primeira parte, pp. 7-84; David
S. Dockery, ed., The Challenge of Postmodernism (Wheaton, Illinois: BridgePoint,
1995); e Gene Edward Veith, Jr., Postmodern Times (Wheaton: Crossway, 1995).
Ver também o meu artigo "A Morte e a Morte da Modernidade: Quão Pós-moderno
é o Posmodernismo?" Fides Reformata 1:2 (Julho-Dezembro 1996), 59-70.
5 O que se chama de modernismo é a cosmovisão que prevaleceu durante os
últimos três séculos, caracterizada pelo seu cientificismo, historicismo,
racionalismo, e otimismo humanista, entre outras coisas. Ver Robert B. Pippin,
Modernism as a Philosophical Problem (Oxford: Blackwell, 1991).
6 Chesterton, Orthodoxy, 259. Minha tradução.
7 Ver Peter Gay, The Enlightenment: The Rise of Modern Paganism (Nova York:
W. W. Norton & Company, 1966), 256-321. A teoria básica de Peter Gay serviu
também de base para este artigo, isto é, que "o iluminismo foi uma mistura volátil
de classicismo, impiedade, e ciência; les philosophes, resumindo, eram pagãos
modernos." Ibid., 8.
8 Os especialistas divergem, contudo, quanto ao relacionamento e envolvimento
entre humanistas e reformadores, e se seria historicamente correto considerar
estes um sub-grupo daqueles. Ver, por exemplo, os estudos do erudito calvinista
tcheco Josef Bohatec sobre esse assunto: Die Religionsphilosophie Kants, 1938,
reimpresso em 1966.
9 Confira Gay, The Enlightenment, 3-27.
10 Ver Immanuel Kant, Religion within the Limits of Reason Alone (Nova York:
Harper Torchbooks, 1960).
11 Ver, por exemplo, as populares obras de ficção de Frank Peretti (e.g., Este
Mundo Tenebroso), e livros como: John Bevere, The Bait of Satan (Orlando:
Creation House, 1994) e Bob Larson, Straight Answers on the New Age (Nashville:
Nelson Publishers, 1989). Não que estes livros sejam imprestáveis, ou que seus
autores sejam charlatães. Mas há uma atitude que me parece errada entre os
chamados "profetas da desgraça" do evangelicalismo americano, uma vontade de
formular teorias místicas e maniqueístas de conspiração e de uma espécie de
"ocultismo cristão" que considero heterodoxo e prejudicial para a saúde espiritual
da igreja.
10. Reverendo Gilson de Oliveira Pastor da Igreja Presbiteriana de Nova Vida 10
12 Para saber mais sobre o tema "batalha espiritual," ver o livro de David
Powlison, Power Encounters: Reclaiming Spiritual Warfare (Grand Rapids: Baker,
1995) e também o livro de Augustus Nicodemus G. Lopes, O que Você Precisa
Saber sobre Batalha Espiritual (São Paulo: Editora Cultura Cristã, 1997).
13 Ainda que eu esteja aqui fazendo uso da expressão cunhada pelo pensador
pós-moderno Michel Foucault em Arqueologia do Conhecimento, isso não significa
que estou adotando ipsis litteris o método do filósofo francês, que por sinal possui
boas qualidades.
14 O método aqui adotado enquadra-se melhor dentro da tradição estabelecida
pelo filósofo calvinista holandês Herman Dooyeweerd. Ver, por exemplo, Roots of
the Western Culture (Toronto: Wedge Publishing Foundation, 1979).
15 Ver o capítulo "Christianity and the New Paganism," em Peter Kreeft,
Fundamentals of the Faith: Essays in Christian Apologetics (San Francisco:
Ignatius Press, 1988), 102.
16 Ibid.
17 Citado por Kreeft, Fundamentals of the Faith, 102. Minha tradução. Ver o
capítulo "The Escape from Paganism," em Chesterton, The Everlasting Man, 232-
49, e o capítulo "Authority and the Adventurer," em Orthodoxy, 141-60.
18 John M. Rist, estudioso de Agostinho e professor na Universidade de Toronto,
Canadá, é uma das maiores autoridades vivas sobre o pensamento do celebrado
bispo de Hipona.
19 John M. Rist, Augustine: Ancient Thought Baptized (Cambridge, Inglaterra:
Cambridge University Press, 1994), 12. Minha tradução. Eu creio, todavia, que é
inadequado interpretar a experiência de conversão dessa forma. Ainda que haja
uma inegável continuidade, a conversão implica numa completa transformação do
indivíduo no mais íntimo do seu ser, e toda continuidade que ocorrer tem que ser
interpretada à luz dessa transformação essencial. Na vida do próprio Agostinho
podemos ver como toda a bagagem trazida do paganismo recebeu em suas mãos
uma nova significação. Mas a continuidade existe, e talvez a melhor forma de
explicá-la é perceber que a conversão representa, não um giro de 180 graus, mas
sim um giro de 360 graus, isto é, a vida prossegue, e o indivíduo inicia, após sua
conversão, um longo processo de reavaliação de suas idéias e concepções
através do qual ele redimensiona sua existência.
20 Kreeft, Fundamentals of the Faith, 102-106.
21 Uma das questões mais controvertidas da história da teologia refere-se
justamente ao grau de penetração e influência das idéias pagãs durante a
construção do edifício teórico da teologia cristã. Não existem respostas fáceis para
esse complexo problema. Muito do que há de melhor na teologia conservadora
11. Reverendo Gilson de Oliveira Pastor da Igreja Presbiteriana de Nova Vida 11
dos últimos trezentos anos representa um esforço no sentido de procurar uma
aproximação maior e mais pura ao ensino das Escrituras, livre dos preconceitos e
distorções provocados pela influência pagã na igreja e na teologia cristã desde o
primeiro século até os nossos dias.
22 John Locke e Isaac Newton foram os mais importantes mentores do
iluminismo. Todavia, eles funcionaram mais como ícones, símbolos de uma
revolução do pensamento que propriamente uma influência concreta em termos
de idéias que muitas vezes não eram conhecidas ou eram mal compreendidas.
Ver, por exemplo, o excelente estudo de Gerd Buchdahl, The Image of Newton
and Locke in the Age of Reason (Londres: Sheed & Ward, 1961). A física
newtoniana teve de qualquer modo um papel importante no iluminismo servindo
de inspiração e paradigma para todas as áreas do conhecimento. Boas
introduções para os aspectos gerais do pensamento newtoniano, e boas biografias
de Newton (o método biográfico ajuda bastante aqueles que, como eu, têm
dificuldades de compreender as nuances da física newtoniana), são Louis T. More,
Isaac Newton: A Biography (Nova York: Dover, 1962); J. D. North, Isaac Newton
(Oxford: Oxford University Press, 1967); Richard S. Westfall, The Life of Isaac
Newton (Cambridge, Ingl.: Cambridge University Press, 1993); A. Rupert Hall,
Isaac Newton: Adventurer in Thought (Oxford: Blackwell, 1992); Frank E. Manuel,
The Religion of Isaac Newton (Oxford: Clarendon Press, 1974) e I. Bernard Cohen,
The Newtonian Revolution (Cambridge, Ingl.: Cambridge University Press).
23 Ver os diálogos de Platão, especialmente Mênon e Êutifron.
24 O famoso gnothi seauton de Sócrates.
25 Ver Aristóteles, Ética a Nicômaco. Como sugere Chesterton, "o paganismo
declarava que a virtude estava no equilíbrio; o cristianismo declarou que a virtude
está no conflito: a colisão de duas paixões aparentemente opostas". Orthodoxy,
92. "São Francisco, ao louvar tudo que é bom, conseguia ser um otimista mais
exagerado que Walt Whitman. São Jerônimo, ao condenar toda maldade, era
capaz de pintar um quadro ainda mais escuro do que Schopenhauer." Ibid., 96. "O
leão se deitará com o cordeiro. Mas note que este texto tem sido interpretado de
forma muito suave. Nós somos constantemente assegurados por nossas
tendências tolstoyanas que, quando o leão se deita com o cordeiro, ele se torna
igual a um cordeiro. Mas isso é uma anexação brutal e um imperialismo da parte
do cordeiro. Isso é apenas o cordeiro absorvendo o leão em vez de o leão
comendo o cordeiro. O verdadeiro enigma é: pode o leão se deitar ao lado do
cordeiro e todavia manter toda sua ferocidade real? Esse é o enigma que a igreja
tentou resolver; esse é o milagre que ela alcançou." Ibid., 98.
26 Gay, The Enlightenment, 226.
27 O conceito de quase-religiões foi criado nos anos 60 pelo teólogo neoliberal
Paul Tillich para referir-se a fenômenos secularistas, como, por exemplo, o
marxismo, o nazismo, o humanismo e o cientificismo.
12. Reverendo Gilson de Oliveira Pastor da Igreja Presbiteriana de Nova Vida 12
28 Ver, por exemplo, o volume de ensaios sobre cristianismo e cultura editado por
Os Guinness e John Seel, No God but God: Breaking with the Idols of our Age
(Chicago: Moody Press, 1992).
29 A ética moderna em geral tem privilegiado uma metodologia racionalista. Tanto
a ética deontológica de Kant e seus seguidores, quanto a ética utilitarista dos
ingleses Bentham e Stuart Mill são calcadas na ética pagã, e desconhecem a
noção de uma ética baseada na revelação especial de Deus. Os pressupostos
básicos por trás das éticas racionalistas são a supremacia e a autonomia da razão
humana.
30 Ver a crítica que o celebrado pensador cristão inglês C. S. Lewis já fazia nos
anos 40 a essa mentalidade em seu livro Miracles (Nova York: Macmillan, 1947).
Convenio FENIPE e FATEFINA Promoção dos 300.000 Cursos Grátis Pelo Sistema
de Ensino a Distancia – SED
CNPJ º 21.221.528/0001-60
Registro Civil das Pessoas Jurídicas nº 333 do Livro A-l das Fls. 173/173 vº, Fundada
em 01 de Janeiro de 1980, Registrada em 27 de Outubro de 1984
Presidente Nacional Reverendo Pr. Gilson Aristeu de Oliveira
Coordenador Geral Pr. Antony Steff Gilson de Oliveira