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1- IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO 
1.1Comunicação interna na pequena e média empresa: um desafio para os gestores 
1.2 Katia Fernandes Machado – kátia_fmachado@hotmail.com 
Regiane 
Samira 
1.3 Orientador 
Professor Dr José Antonio da Silva Santos 
1.4 Duração: 
2- OBJETO 
2.1. A comunicação como elemento de sucesso nas empresas. 
2.2. Delimitação do tema 
Comunicação interna na pequena e média empresa: um desafio para os gestores. 
2.3. Questão problema/ problematização 
Vivemos um momento sócio-político-econômico em que as relações humanas nas 
instituições são baseadas em informações que geram conhecimento. Entretanto, mais do que divulgar 
uma informação é necessário agregar a ela valor de sentido, e isso, só é possível com um processo de 
comunicação dialógica, que tem por objetivo envolver todos que dela fazem parte. Dessa forma 
nossa pesquisa busca saber: como a comunicação contribui no processo de gestão empresarial? 
2.4Hipóteses 
O setor ou área de comunicação interna tem por objetivo facilitar a comunicação na organização, 
favorecendo o fluxo de idéias, o clima de confiança e de harmonia entre os integrantes de uma 
empresa. 
A comunicação empresarial é condição necessária para o sucesso de uma empresa, por 
possibilitar que todos trabalhem na mesma direção facilitando, com isso, o alcance dos objetivos e 
metas traçados pela instituição. 
Para se alcançar uma boa comunicação interna faz-se necessário que as pessoas envolvidas neste 
processo compreendam que esta envolve mudança de postura, pois mexe com os valores, a 
sensibilidade, as crenças envolvidas nas relações interpessoais.Portanto, ela depende da vontade dos 
gestores em compreendê-la como decisiva. 
Uma boa comunicação interna depende da cultura da organização e, implementá-la leva tempo. É 
preciso estar preparado para mudanças.
2.4- Justificativa 
O rápido desenvolvimento e utilização das tecnologias da informação e comunicação 
trouxeram mudanças profundas no modo de trabalhar e no modo de vida das pessoas, provocando 
transformações organizacionais, sociais e econômicas. Entretanto, as tecnologias por si só não 
produzem novas idéias, pois isso depende essencialmente das pessoas. Por isso, numa sociedade 
baseada no conhecimento torna-se fundamental investir em capital humano. Esse é o caminho que 
qualquer gestão pode percorrer e as mais audazes terão maior possibilidade de prosperar entre seus 
competidores. 
A comunicação interna é fator primordial para o bom funcionamento das organizações e um 
diferencial competitivo para as pequenas e médias empresas. Sendo assim, as empresas que possuem 
bons sistemas de comunicação conseguem alcançar melhores condições de planejamento estratégico, 
pois as informações da base chegam com mais fluidez, confiabilidade ao topo da pirâmide 
organizacional. Além disso, consegue fazer com que o processo produtivo seja mais dinâmico e 
eficiente, alcançando melhores resultados. 
Neste sentido, é de fundamental importância criar um bom sistema de comunicação interna, 
aliado a um ambiente agradável, para que os gestores e colaboradores possam identificar aspectos 
fundamentais para o sucesso da empresa, proporcionando condições para que esta alcance maior 
competitividade,eficiência e agilidade nas tomadas de decisões gerenciais e estratégicas da 
organização. 
3. OBJETIVO 
3.1. OBJETIVO GERAL 
Compreender o processo de comunicação como elemento fundamental para o sucesso na gestão de 
pequenas e médias empresas, identificando-o e percebendo-o como um instrumento primordial para 
a competitividade.
3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Identificar a comunicação eficiente como instrumento de tomada de decisões estratégicas. 
Demonstrar que a comunicação interna eficiente contribui na melhoria das relações interpessoais no 
ambiente de trabalho. 
Agregar a comunicação um valor de diferencial competitivo entre as corporações.
INTRODUÇÃO 
Comunicação é indispensável para todas as empresas independentemente de seu tamanho e 
ramo de atuação, mas precisa de planejamento e de mudanças para que seja eficiente. 
A visão que muitos tem de que a comunicação na pequena e média empresa resulta na 
prosperidade de uma organização já é um fato reconhecido. Novidade em nossos tempos é a rapidez 
com que essas mudanças acontecem. Hoje quase tudo é mutável, globalizado e é claro competitivo. 
A produção que antigamente ocorria em série e gerava lucros altos sem demanda de planejamento e 
controles deu espaço a diferenciação, qualidade, exigência, planejamentos e controles obrigatórios. 
O enfoque atual consiste na importância de se ter uma boa comunicação, como um meio 
primordial para se alcançar os objetivos propostos por uma organização e transpor o desafio de 
transformar o padrão original da área em um modelo atualizado, que melhor atenda as novas 
expectativas e necessidades organizacionais. 
Desta forma, o presente estudo reúne uma análise fundamentada nas idéias de autores, que 
tem o propósito de refletir sobre como a comunicação interna pode contribuir para o entendimento 
entre a empresa e colaborador nesse clima de mudanças e incertezas, além de proporcionar 
ferramentas para que ela permaneça no mercado. 
Para melhor nortear este trabalho destacamos como objetivo principal: Compreender o 
processo de comunicação como elemento fundamental para o sucesso na gestão de pequenas e 
medias empresas, identificando e percebendo-o como um instrumento primordial para a 
competitividade. Na seqüência evidenciamos os objetivos específicos: Identificar a comunicação 
eficiente como instrumento de tomada de decisões estratégicas; demonstrar que a comunicação 
interna eficiente contribui na melhoria das relações interpessoais no ambiente de trabalho; agregar a 
comunicação um valor de diferencial competitivo entre as corporações. 
Ao longo deste trabalho estaremos explicando com mais profundidade através dos capítulos a 
importância do saber se comunicar, como deve ser essa comunicação e o que uma empresa precisa 
saber sobre a nova realidade de mercado. Além de revelar dicas, e esclarecer dúvidas. 
Sobre tudo, há expectativa de que as informações a seguir possam servir como fonte de 
consulta sobre o tema, além de despertar e somar em conhecimentos a todos os interessados.
A Era do conhecimento 
Na sociedade do conhecimento, as organizações tentam inovar para se diferenciar e obter 
vantagens competitivas, tanto pela melhoria nos produtos e serviços oferecidos quanto pela 
eficiência operativa. Hoje vivemos em um momento em que a mão-de-obra, terra e capital já não 
são mais as bases para os melhores recursos em termos de retorno. 
Podemos dizer segundo Bittencourt (2005), que os valores e a cultura são os mais atingidos 
nesse novo panorama, para dar lugar a outros, absolutamente novo e ainda desconhecido em 
grande parte. O sucesso agora depende também do conhecimento e da boa comunicação. As 
oportunidades serão daqueles que souberem usá-lo e partir dele encontrar uma nova forma de 
atuação. 
A Era do conhecimento estabelece diante de toda essa globalização, que as novas fontes de 
riquezas são de fato a informação, o conhecimento e a comunicação, e não mais os recursos 
naturais ou o trabalho físico e o capital. 
Bittencourt, 2005, p 15, cita que: 
“Diante deste cenário atual, fazer o melhor uso dos agentes humanos, equipamentos, 
processos e leis passou a ser não somente um fato diferencial, mas também uma variável de 
sobrevivência da organização. Neste aspecto, a tecnologia hoje se tornou um recurso 
indispensável para a organização das empresas”. 
O surgimento desta nova economia tendo como base principal o conhecimento, vem se 
caracterizando pelo desenvolvimento de um novo padrão organizacional, na qual está relacionada 
com o processo atual de transformação tecnológica. 
Para Terra, 2005, fica cada vez mais evidente que a gestão do conhecimento e da informação 
representa uma nova realidade no meio organizacional. Para as empresas inovadoras e que estão 
preparadas para as mudanças, o conhecimento coletivo já é reconhecido como um aspecto 
fundamental para o bom desempenho de uma gestão, tendo como embasamento as habilidades e 
experiências individuais em relação ao trabalho realizado. 
Pode-se mencionar ainda que tanto o conhecimento individual quanto o coletivo vêm sendo 
empregados e valorizados com mais consistência nas organizações, diferente de tempos passados em
que a mão-de-obra e os recursos naturais em abundância e mais acessíveis constituíam sua vantagem 
competitiva. 
Para que haja a compreensão do que seja especificamente a Gestão do Conhecimento 
é necessário entender que, tanto quanto em qualquer referencial acerca de gestão, ela constitui-se de 
práticas e princípios. Os princípios são os norteadores e responsáveis por fomentar as práticas 
através de crenças e valores pré-estabelecidos. As práticas são ações complementadas por fatores, 
como infra-estrutura, que em conjunto serão responsáveis pela geração e disseminação do 
conhecimento organizacional. 
Cabe ressaltar que estas duas partes da Gestão do Conhecimento são fundamentais para o 
desenvolvimento da Gestão do Conhecimento nas organizações. 
Terra, 2005, pg 113, fala que: 
“Organizações vencedoras são também organizações flexíveis que se adaptam aos 
desafios que emergem em seu ambiente competitivo”. 
Segundo Terra, 2005, o recomeço de tudo está na mudança da visão, da percepção de futuro e 
conseqüentemente na cultura. Sem dúvida, o primeiro grande passo a ser dado é o de assumir que não 
existirá mais lugar para empresas administradas conforme padrões tradicionais, com visão 
paternalista, atitudes intimidadoras, ou chefias que não tenham competência para liderar e facilitar. É 
necessário que se inicie uma verdadeira maratona em busca da montagem de equipes de trabalho que 
possam participar ativamente dessas mudanças e semear os novos paradigmas. 
A mudança é mais um fato comprovado dessa nova era e deve ser a única certeza incorporada 
à vida das empresas e das pessoas, as quais tem a responsabilidade de definir para que rumo irão suas 
empresas e suas próprias vidas. 
Da industrialização para a era do conhecimento e da informação 
O mundo passa por constantes transformações, assim tem sido no decorrer de toda a nossa 
vida, e na era atual esse acontecimento não é diferente. Com o passar do tempo, as organizações
foram sofrendo mudanças na sua estrutura e organização de trabalho. Antigamente a forma de se 
trabalhar era bem diferente da que vivenciamos hoje. 
De acordo com Bittencort, (2005), quando se observa a sociedade pelo prisma histórico 
percebe-se, que do ponto de vista econômico, pode-se visualizar várias fases tais como: da sociedade 
dita agrícola, na qual a terra e a mão de obra foram os fatores preponderantes para determinar o nível 
de desenvolvimento; sociedade dita industrial, na qual o capital e o trabalho passam a ser forças 
motrizes do desenvolvimento econômico e na sociedade dita do conhecimento, na qual o 
conhecimento passa a ser o fator essencial do processo de produção, geração de riquezas e 
desenvolvimento dos países. 
“O conhecimento constitui o eixo estruturante do desempenho da sociedade, de regiões e 
principalmente das organizações”. (Lara, 2004, pág.21) 
Portanto, a Gestão do Conhecimento é uma ferramenta essencial para as organizações que 
esperam acompanhar o crescimento e o desenvolvimento presentes, não podendo ser tematizada 
como um fim, mas sim, como um meio para se alcançar qualidade, produtividade construindo seu 
próprio ambiente competitivo sustentável. 
A gestão do conhecimento surge para reorganizar e potencializar os fatores de produtividade, 
inovação, competitividade e relacionamento das organizações com meio em que está inserido. 
O conhecimento após todas essas transformações se tornou o principal ativo para o 
crescimento empresarial, por ser segundo Angeloni (2002), a matéria prima com o qual todos 
trabalham. Tendo esta visão, é possível observar que o conhecimento é mais valioso e poderoso que 
qualquer outro ativo físico ou financeiro. O conhecimento se tornou um fator de sobrevivência. 
As principais mudanças ocorridos no mercado, nos últimos anos fizeram com que fossem 
exigidos o maior uso do conhecimento e de experiências adquiridas por cada empresa ao longo de 
sua existência. Toda a empresa que tiver esse acúmulo de informações e utilizá-la de maneira 
correta e adequada, irá permitir o desenvolvimento de produtos e serviços com custos mais 
competitivos e com qualidade superior. 
Para Angelini (2002), a maior parte do conhecimento e da informação que uma empresa 
necessita para se manter competitiva, ela já possui, no entanto esta por vários motivos, inacessível.
Para reverter esse quadro é preciso criar uma ambiente propicio para identificar, criar e disseminar o 
conhecimento, para agregar valor a empresa a ponto de colocá-la no rumo de atingir sua meta. 
“Numa economia em que a única certeza é a incerteza, apenas o conhecimento é a 
fonte segura de vantagem competitiva. Quando os mercados mudam, as tecnologias 
proliferam, os concorrentes se multiplicam e os produtos tornam-se obsoletos quase 
da noite para o dia, as empresas de sucesso são aquelas que, de forma consistente, 
criam novos conhecimentos, os disseminam profusamente por toda a organização e 
rapidamente os incorporam em novas tecnologias e produtos”. (Lara, 2004, pg.51). 
Segundo Angeloni (200), o grande desafio de hoje é desenvolver estratégias que tornem possível a 
reutilização do conhecimento existente na organização, bem como, o uso de meios para a captação 
de novos. O uso da informação e do conhecimento no mundo empresarial pode trazer vários 
benefícios, nas quais podemos citar: 
· Tomada de decisão; 
· Gestão dos clientes; 
· Respostas às demandas de mercado; 
· Desenvolvimento de habilidades dos profissionais; 
· Produtividade; 
· Lucratividade; 
· Compartilhamento das melhorias práticas; 
· Redução de custos. 
Na gestão do conhecimento e da informação, para as organizações serem 
bem sucedidas, segundo Bittencourt (2005), existem alguns receitas básicas, 
tipo: 
· Gerar conhecimento e processar informações com eficiência; 
· Adaptar-se a geometria variável da economia global;
· Ter flexibilidade o suficiente para transformar seus meios mais 
rapidamente quando mudam os objetivos sob o impacto da rápida 
transformação cultural, tecnológica e institucional; 
· Inovar, já que a inovação torna-se a principal arma competitiva. 
O autor menciona ainda que os líderes também têm papel importante nessa nova era e ajudam 
ativamente a empresa a alcançar o topo. O verdadeiro líder forma time capazes criar bases para a 
formação de uma postura que traga resultados positivos diante das mudanças apresentadas. Esses 
colaboradores se caracterizam como os responsáveis pela disseminação e compartilhamento do 
conhecimento, tendo supostamente como resultado, melhorias notáveis na comunicação e no 
desempenho de toda a estrutura organizacional. 
Assim, o capital humano passa a fazer parte do capital da empresa, os trabalhadores entram 
no processo de produção com toda a sua bagagem cultural e de experiências. 
Segundo Terra (2005), a empresa que utiliza e da valor ao conhecimento, lança o olha para o 
futuro. Isto não significa que a gestão do conhecimento traga resultados apenas no futuro distante. 
Isto seria uma visão errada, pois as organizações processam o recurso do conhecimento de maneira 
contínua e acumulativa. Não se pode investir no recurso do conhecimento pensando em resultados 
imediatos. O investimento na identificação, geração, organização, compartilhamento, disseminação, 
proteção e uso mais eficientes do conhecimento organizacional é um investimento na flexibilidade e 
agilidade organizacionais. 
“O conhecimento, por ser acumulativo e se manifestar apenas por meio de 
competências exercidas, nuca pode ser totalmente mapeado, medindo ou avaliado. 
Assim, o investimento no recurso conhecimento envolve, de certa maneira, uma fé 
em que, quando necessário, ele se manifestará de forma ágil, eficiente e pertinente”. 
(Terra, 2005. pg 113). 
De acordo com Terra (2005), muitas empresas que fracassam não conhecem a importância do 
conhecimento, e o beneficio que ele trás a uma organização. A falta de comunicação interna, 
também tem sua cota para o caminho do fracasso. A boa comunicação, vinda de uma bagagem cheia 
de conhecimento e experiências proporcionam um amplo e vasto cenário de sucesso.
Para ele as organizações vencedoras são também aquelas flexíveis e que se adaptam 
agilmente aos desafios que emergem em seu ambiente competitivo. 
Um ambiente que esta aberto para as mudanças e a novas idéias e tecnologias, além de 
valorizar e motivar seus colaboradores, está também preparada para desfrutar de um futuro 
promissor de longo prazo. 
2 O DESENVOLVIMENTO DA COMUNICAÇÃO 
Desde os primórdios da humanidade, quando os homens da caverna comunicavam-se por 
meio de grunhidos, gestos e desenhos, formas de exteriorizarem suas ideias, necessidades e desejos, 
a comunicação constituiu-se como um instrumento essencial à vida e ao desenvolvimento social. 
Com o passar dos tempos, a forma humana de comunicação foi incorporando símbolos, adquirindo 
papéis diferentes, evoluindo e deixando cada vez mais claro à sociedade e organizações que esta, 
não se tratava apenas de um simples ato corriqueiro, mas sim, um meio de poder exercido em todas 
as instituições sociais. O homem foi desvendando o poder das palavras e das imagens, bem como das 
imagens relacionadas às palavras e estas associadas à interação. Neste sentido, a comunicação 
passou a ocupar um lugar de destaque nas relações do individuo com o mundo, de maneira que na 
atualidade, pode-se afirmar, é o que move a sociedade. 
Com a globalização, a comunicação desenvolveu-se rapidamente, de maneira que as 
informações a respeito de determinados fatos são transmitidas em tempo real, utilizando-se de 
meios de comunicação como a televisão, o rádio, o jornal e a Internet, etc. 
Neste sentido, concorda-se com Faria e Suassuna, ao disserem que, nos dias atuais, a 
comunicação não mais se presta somente ao fato de alguém transmitir determinada mensagem a 
outrem, mas carrega em si as intenções e interesses desse emissor a seu receptor ou ao público 
previamente escolhido por ele para receber certa informação.
Pasold (1987, p.77), também salienta que a comunicação administra e processa as relações 
humanas e organizacionais, e por esta razão, o sucesso de uma está relacionado ao bom desempenho 
da outra. No âmbito empresarial, a responsabilidade por uma comunicação eficaz e eficiente passou 
a ser atribuída não somente à diretoria da organização, mas a todos os membros que dela fazem 
parte. Deste modo, se as informações forem bem planejadas, fluindo de maneira clara no cotidiano 
da organização, as relações pessoais e organizacionais entre os públicos estarão em harmonia. 
A comunicação eficaz é importante nas organizações por duas razões: em primeiro lugar, 
porque é o processo por meio do qual as próprias funções de gestão - Planejamento, Organização, 
Liderança e Controlo - são exercidas. Em segundo lugar, porque a Comunicação é a atividade à qual 
os gestores destinam a maior parte do seu tempo. Mas, o que é comunicação? Para introduzirmos 
este tema que irá permear toda a discussão deste capítulo iremos conceituá-la segundo alguns 
autores. 
2.1 CONCEITUANDO COMUNICAÇÃO 
Definir comunicação não é uma tarefa fácil, pois mediante a profissão, cultura ou credo esse 
conceito altera-se. Entretanto, como resultado de pesquisa realizada por este grupo, apresenta-se 
alguns conceitos fundamentados em autores que tratam desse tema. 
De acordo com Faria e Suassuna (1982, p.1) comunicação é “a técnica de transmitir uma 
mensagem a um público ou pessoa, fazendo com que um pensamento definido e codificado possa 
alcançar o objetivo por meio de estímulo capaz de produzir a ação desejada” 
Segundo Chappel, Read e Jorge (1973, p. 01) “a comunicação é qualquer meio pelo qual um 
pensamento é transmitido de pessoa a pessoa”. 
Para Kunsch (2003, p.161) “comunicação é um ato de comunhão de ideias e o 
estabelecimento de ideais , e não simplesmente uma transmissão de informação” (2)
Torquato (1986, p.175) completa, ainda dizendo que “a comunicação enquanto função-meio 
visa mediar certos conflitos.” (3) 
Kunsch (2003, p. 150), nos diz que, a comunicação organizacional, que inclui a comunicação 
administrativa, a comunicação interna, a mercadológica e a institucional, aplica-se a todas as 
atividades comunicacionais de uma organização, seja ela pública, privada, ONG `s 
Faria e Suassuna (1982, p.2 e 3 ), ainda descrevem que: 
A comunicação é um processo que, não só, pode transmitir, como tentar prever o 
fim direto da mensagem. O estímulo, todavia pode provocar no recebedor as mais 
variadas atitudes e, na maioria das vezes, transforma-se numa reação em cadeia, 
ou naquilo que vulgarmente denominamos o poder das idéias. A comunicação é 
a idéia em marcha, influenciando, produzindo ação e realizando aquilo que o 
homem deseja – criar coisas. 
Na atualidade, compreender a apropriar-se do conceito amplo de comunicação é um 
diferencial competitivo, pois as organizações modernas incorporam a comunicação para além de 
uma concepção funcionalista e adotam sua prática como habilidade gerencial prioritária. Portanto, 
comunicar-se bem, na atual conjuntura, é uma competência indispensável para se estabelecer 
relacionamentos que transcendem a socialização humana e passa a compor os critérios para seleção 
de pessoal, no mundo do trabalho. 
2.2 Comunicação interna e relações interpessoais
De acordo com pesquisa realizada sobre a comunicação interna pelo Instituto Aberje de 
Pesquisa, a comunicação interna vem ocupando espaço cada vez mais relevante dentro das empresas, 
transformando-se em uma eficiente ferramenta de gestão empresarial, contribuindo para a formação 
da imagem, capacitação profissional e integração de todos os seus colaboradores. Assim, a maneira 
pela qual a comunicação é difundida junto ao público interno da organização é tão importante quanto 
à atuação de funcionários competentes. 
Para Nassar (2004, p. 26) em um momento onde o diferencial competitivo é valorizado, 
funcionários bem informados são considerados um importante diferencial competitivo. E, neste 
sentido, devido aos diversos públicos de uma organização, é necessário o cuidado de diferenciá-los 
para que se possa utilizar a forma de linguagem mais adequada para cada um deles. 
Para Kyrillos (2005, p. 18), “Hoje, muitas empresas privilegiam o tema comunicação 
interpessoal nas propostas de treinamento e reciclagem de seus executivos e funcionários. É muito 
interessante observar como a consciência dessa habilidade e o conhecimento dessas relações 
favorecem uma melhor performance comunicativa, pessoal e profissional, com reflexos imediatos na 
rotina de cada um”.
Podemos abrir aqui um espaço para reflexão, no qual possamos pensar que, a comunicação 
interna para ser eficiente e eficaz precisa estar pautada em princípios éticos, em relações 
interpessoais verdadeiras, em simultaneidade de informações entre a comunicação interna e externa, 
em oportunidade de comunicação também face a face, principalmente entre os colaboradores e sua 
chefia imediata. 
Acrescentando a idéia de Lewis, Pearson e Sampaio (1965,p.20), 
Os empregados em todos os níveis devem estar aptos a perceber que 
o sistema de comunicação realmente funciona, e, quando é utilizado, 
o que for transmitido será compreendido perfeitamente por quem 
recebe a informação ou senão que eles tem liberdade para solicitar 
esclarecimentos. 
Com relação à comunicação face a face Nassar apresenta um termo no livro Tudo é 
Comunicação (2004, p.18) sobre a “Boca – de- gestão”, que é a comunicação oral produzida pelos 
gestores, de forma planejada ou não. 
Salientamos que a “Boca-de-gestão” expressa a voz da organização e deve ser administrada 
por um profissional capacitado para usá-la conforme as estratégias da empresa e deve considerar 
principalmente o público interno, uma vez que esses gestores representam a “boca” da organização 
para os seus funcionários. 
Acrescenta-se ainda que, para o estabelecimento de uma boa comunicação interna entre as 
pessoas de uma organização faz-se necessário que o colaborador seja o primeiro, a saber, dos 
acontecimentos da empresa, tendo a certeza que a informação que lhe está sendo passada é ética e 
verdadeira. 
Assim, enfatiza-se que Comunicação interna eficiente, aliada a relações inerpessoais 
saudáveis assume um papel estratégico para o sucesso de uma gestão, pois os colaboradores e seus 
familiares são o grande porta-voz da organização. A construção e a sustentação da imagem positiva 
externa da organização depende muito da imagem que já foi construída internamente. Neste sentido, 
a comunicação interna tem um papel decisivo neste desafio. 
2.3 COMUNICAÇÃO INTERNA: UMA FERRAMENTA PARA O SUCESSO 
DA GESTÃO
A Comunicação interna deve estar integrada ao processo mais amplo da gestão, por ser 
uma ferramenta de extrema importância, independente do tamanho da empresa. A 
Comunicação Empresarial da pequena e média empresa precisa deixar de ser vista como 
“desperdício de dinheiro”, “coisa para uma segunda etapa do negócio”, “instrumento das 
grandes empresas” (Nassar & Gomes, 1997, p.24). 
Nassar (2003, p.73), ainda salienta que: “Administração e Comunicação interna são irmãs 
que trabalham com palavras cheias de ação. Comunicação interna é a ferramenta que vai 
permitir que a administração torne comuns as mensagens destinadas a motivar, estimular, 
considerar, diferenciar, promover, premiar e agrupar os integrantes de uma organização. A 
gestão e seu conjunto de valores, missão e visão futuro proporcionam as condições para que a 
comunicação empresarial atue com eficácia”.Neste sentido, os gestores que vislumbram o 
sucesso organizacional devem dirigir sua atenção para as necessidades com o público interno, 
em primeiro lugar, deve exercer o papel de "primeiro comunicador" entre sua equipe e a 
organização; pois a comunicação interna é determinante para o sucesso das organizações, 
tornando-se fundamental para os resultados do negócio e agindo como humanizador das 
relações do trabalho. 
Partindo deste pressuposto Marchioro (2005, p.114) destaca que “A busca da valorização 
da Comunicação interna deve ser entendida como estratégia básica dos empresários que 
desejam a efetividade de sua organização. O sucesso de uma empresa localiza-se 
primeiramente em sua instancia interna e nas habilidades de Comunicação de que ela 
disponha”. 
Assim, a comunicação do gestor abarca saber ler olhares, sorrisos, posturas e 
comportamentos e também buscar a diplomacia em suas atitudes. Atitudes comunicativas que 
podem se resumir nos seguintes aspectos : 
· estimular nas pessoas o sentimento de pertencimento; 
· encorajar o aprendizado e o crescimento contínuo das pessoas; 
· criar um clima que estimule os desafios e a criatividade; 
· cuidar da equipe; 
· inspirar entusiasmo;
· respeitar as diferenças individuais e as diversidades culturais; 
· valorizar múltiplas perspectivas; 
· elogiar e dar feedback às pessoas; 
· ser flexíve; 
· manter seu autocontrole, lidando adequadamente com seus sentimentos e com os das 
outras pessoas. 
A comunicação eficaz deve fazer parte do repertório dos gestores e não há comunicação 
efetiva sem que haja a participação de lideranças envolvidas no processo. Gestores que não 
compreendem o papel e a importância da comunicação no atual ambiente de negócios e no 
relacionamento com seus colaboradores, poderão estar fadados ao fracasso. E, finalmente é 
importante lembrar que o trabalho interno de comunicação na organização deve ser constante 
e parte da responsabilidade dos gestores. Os colaboradores são público-chave no sucesso dos 
negócios e cabe aos gestores levar o estímulo a suas equipes a fim de garantir o resultado 
proposto para a organização alcançar seus objetivos e metas. 
CONCLUSÃO 
Através da pesquisa baseada na fundamentação teórica, em âmbito de pequena e média 
empresa, constatamos que os adventos de novos modelos organizacionais devem ser voltados para a 
comunicação, cooperação, competência e a possibilidade de se estabelecer novas relações de 
trabalho não mais baseadas em normas e regulamentos padronizados de mediação, mas na confiança, 
desenha-se um novo cenário para a comunicação interna. Nesse contexto, as empresas 
hierarquizadas devem dar espaço as relações participativas, tornando imprescindível a construção de 
uma comunicação interna com confiança e aberta a novas idéias, tanto dos colaboradores como dos 
gestores. Esse ciclo pressupõe a construção de um modelo de gestão mais estratégicos, com mais
liberdade de expor os conhecimentos e acumulo de experiências, na qual prevê o reconhecimento de 
habilidades e competências que conduzirão na tomada de decisões, e na eficácia dos processos 
gerenciais. Para isso, o gestor deve reconhecer que a comunicação é a ferramenta imprescindível, ou 
seja, uma condição necessária, para o alcance dos objetivos e metas traçadas. Outro ponto 
importante para que tudo isso corra de acordo com o esperado é também saber valorizar e aprender 
com o capital humano. 
Nesta perspectiva, a comunicação é o elo entre o colaborador e a empresa, facilitando o seu 
alinhamento e aproximação. È preciso estar aberto às novas tendências e mudanças, reconhecendo 
que no mundo atual, o conhecimento é a chave para abrir as portas. 
As tecnologias de informação também tem grande parcela nesse cenário e possibilita o 
acúmulo de informações já sistematizando-as. Neste sentido a comunicação interna através dos 
sistemas de informação se interliga com todos os setores, possibilitando a união de todos os 
processos. 
Com isso, percebeu-se que não é mais possível manter uma gestão com base paternalista, 
pois com todas as mudanças ocorridas ao longo dos anos, não se encontra espaço para esta visão. É 
preciso inovar. Isso leva tempo, e mexer em toda a cultura organizacional mais o resultado é 
positivo. 
Desta forma considerando todos esse pontos fundamentais, a comunicação empresarial 
constitui uma importante ferramenta de comunicação onde é possível melhorar a imagem de uma 
empresa, produto ou mesmo relacionamento com funcionários e público alvo. Em momentos de 
crise, a salvação chega por meio de muita criatividade e trabalho em equipe. 
Saber analisar, planejar, ouvir e agir em acordo com as necessidades das empresas, 
valorizando produtos, marcas e funcionários. Assim torna-se possível a criação de um plano 
eficiente voltado à comunicação empresarial que conseguintemente vai vaze-la se manter no 
mercado.
REEFERÊNCIAS 
CHAPPELL, R.T; READ, W.L; JORGE, Edmond. Comunicação interna na empresa 
moderna. 2ª ed. São Paulo: Best Seller, 1990.
FARIA, Albino Nogueira de; SUASSUNA, Ney Robinson. A comunicação na 
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Empresarial, São Paulo: Aberje, a. 15, nº 55, p.16, 2º trim. 2005. 
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  • 1. 1- IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO 1.1Comunicação interna na pequena e média empresa: um desafio para os gestores 1.2 Katia Fernandes Machado – kátia_fmachado@hotmail.com Regiane Samira 1.3 Orientador Professor Dr José Antonio da Silva Santos 1.4 Duração: 2- OBJETO 2.1. A comunicação como elemento de sucesso nas empresas. 2.2. Delimitação do tema Comunicação interna na pequena e média empresa: um desafio para os gestores. 2.3. Questão problema/ problematização Vivemos um momento sócio-político-econômico em que as relações humanas nas instituições são baseadas em informações que geram conhecimento. Entretanto, mais do que divulgar uma informação é necessário agregar a ela valor de sentido, e isso, só é possível com um processo de comunicação dialógica, que tem por objetivo envolver todos que dela fazem parte. Dessa forma nossa pesquisa busca saber: como a comunicação contribui no processo de gestão empresarial? 2.4Hipóteses O setor ou área de comunicação interna tem por objetivo facilitar a comunicação na organização, favorecendo o fluxo de idéias, o clima de confiança e de harmonia entre os integrantes de uma empresa. A comunicação empresarial é condição necessária para o sucesso de uma empresa, por possibilitar que todos trabalhem na mesma direção facilitando, com isso, o alcance dos objetivos e metas traçados pela instituição. Para se alcançar uma boa comunicação interna faz-se necessário que as pessoas envolvidas neste processo compreendam que esta envolve mudança de postura, pois mexe com os valores, a sensibilidade, as crenças envolvidas nas relações interpessoais.Portanto, ela depende da vontade dos gestores em compreendê-la como decisiva. Uma boa comunicação interna depende da cultura da organização e, implementá-la leva tempo. É preciso estar preparado para mudanças.
  • 2. 2.4- Justificativa O rápido desenvolvimento e utilização das tecnologias da informação e comunicação trouxeram mudanças profundas no modo de trabalhar e no modo de vida das pessoas, provocando transformações organizacionais, sociais e econômicas. Entretanto, as tecnologias por si só não produzem novas idéias, pois isso depende essencialmente das pessoas. Por isso, numa sociedade baseada no conhecimento torna-se fundamental investir em capital humano. Esse é o caminho que qualquer gestão pode percorrer e as mais audazes terão maior possibilidade de prosperar entre seus competidores. A comunicação interna é fator primordial para o bom funcionamento das organizações e um diferencial competitivo para as pequenas e médias empresas. Sendo assim, as empresas que possuem bons sistemas de comunicação conseguem alcançar melhores condições de planejamento estratégico, pois as informações da base chegam com mais fluidez, confiabilidade ao topo da pirâmide organizacional. Além disso, consegue fazer com que o processo produtivo seja mais dinâmico e eficiente, alcançando melhores resultados. Neste sentido, é de fundamental importância criar um bom sistema de comunicação interna, aliado a um ambiente agradável, para que os gestores e colaboradores possam identificar aspectos fundamentais para o sucesso da empresa, proporcionando condições para que esta alcance maior competitividade,eficiência e agilidade nas tomadas de decisões gerenciais e estratégicas da organização. 3. OBJETIVO 3.1. OBJETIVO GERAL Compreender o processo de comunicação como elemento fundamental para o sucesso na gestão de pequenas e médias empresas, identificando-o e percebendo-o como um instrumento primordial para a competitividade.
  • 3. 3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Identificar a comunicação eficiente como instrumento de tomada de decisões estratégicas. Demonstrar que a comunicação interna eficiente contribui na melhoria das relações interpessoais no ambiente de trabalho. Agregar a comunicação um valor de diferencial competitivo entre as corporações.
  • 4. INTRODUÇÃO Comunicação é indispensável para todas as empresas independentemente de seu tamanho e ramo de atuação, mas precisa de planejamento e de mudanças para que seja eficiente. A visão que muitos tem de que a comunicação na pequena e média empresa resulta na prosperidade de uma organização já é um fato reconhecido. Novidade em nossos tempos é a rapidez com que essas mudanças acontecem. Hoje quase tudo é mutável, globalizado e é claro competitivo. A produção que antigamente ocorria em série e gerava lucros altos sem demanda de planejamento e controles deu espaço a diferenciação, qualidade, exigência, planejamentos e controles obrigatórios. O enfoque atual consiste na importância de se ter uma boa comunicação, como um meio primordial para se alcançar os objetivos propostos por uma organização e transpor o desafio de transformar o padrão original da área em um modelo atualizado, que melhor atenda as novas expectativas e necessidades organizacionais. Desta forma, o presente estudo reúne uma análise fundamentada nas idéias de autores, que tem o propósito de refletir sobre como a comunicação interna pode contribuir para o entendimento entre a empresa e colaborador nesse clima de mudanças e incertezas, além de proporcionar ferramentas para que ela permaneça no mercado. Para melhor nortear este trabalho destacamos como objetivo principal: Compreender o processo de comunicação como elemento fundamental para o sucesso na gestão de pequenas e medias empresas, identificando e percebendo-o como um instrumento primordial para a competitividade. Na seqüência evidenciamos os objetivos específicos: Identificar a comunicação eficiente como instrumento de tomada de decisões estratégicas; demonstrar que a comunicação interna eficiente contribui na melhoria das relações interpessoais no ambiente de trabalho; agregar a comunicação um valor de diferencial competitivo entre as corporações. Ao longo deste trabalho estaremos explicando com mais profundidade através dos capítulos a importância do saber se comunicar, como deve ser essa comunicação e o que uma empresa precisa saber sobre a nova realidade de mercado. Além de revelar dicas, e esclarecer dúvidas. Sobre tudo, há expectativa de que as informações a seguir possam servir como fonte de consulta sobre o tema, além de despertar e somar em conhecimentos a todos os interessados.
  • 5. A Era do conhecimento Na sociedade do conhecimento, as organizações tentam inovar para se diferenciar e obter vantagens competitivas, tanto pela melhoria nos produtos e serviços oferecidos quanto pela eficiência operativa. Hoje vivemos em um momento em que a mão-de-obra, terra e capital já não são mais as bases para os melhores recursos em termos de retorno. Podemos dizer segundo Bittencourt (2005), que os valores e a cultura são os mais atingidos nesse novo panorama, para dar lugar a outros, absolutamente novo e ainda desconhecido em grande parte. O sucesso agora depende também do conhecimento e da boa comunicação. As oportunidades serão daqueles que souberem usá-lo e partir dele encontrar uma nova forma de atuação. A Era do conhecimento estabelece diante de toda essa globalização, que as novas fontes de riquezas são de fato a informação, o conhecimento e a comunicação, e não mais os recursos naturais ou o trabalho físico e o capital. Bittencourt, 2005, p 15, cita que: “Diante deste cenário atual, fazer o melhor uso dos agentes humanos, equipamentos, processos e leis passou a ser não somente um fato diferencial, mas também uma variável de sobrevivência da organização. Neste aspecto, a tecnologia hoje se tornou um recurso indispensável para a organização das empresas”. O surgimento desta nova economia tendo como base principal o conhecimento, vem se caracterizando pelo desenvolvimento de um novo padrão organizacional, na qual está relacionada com o processo atual de transformação tecnológica. Para Terra, 2005, fica cada vez mais evidente que a gestão do conhecimento e da informação representa uma nova realidade no meio organizacional. Para as empresas inovadoras e que estão preparadas para as mudanças, o conhecimento coletivo já é reconhecido como um aspecto fundamental para o bom desempenho de uma gestão, tendo como embasamento as habilidades e experiências individuais em relação ao trabalho realizado. Pode-se mencionar ainda que tanto o conhecimento individual quanto o coletivo vêm sendo empregados e valorizados com mais consistência nas organizações, diferente de tempos passados em
  • 6. que a mão-de-obra e os recursos naturais em abundância e mais acessíveis constituíam sua vantagem competitiva. Para que haja a compreensão do que seja especificamente a Gestão do Conhecimento é necessário entender que, tanto quanto em qualquer referencial acerca de gestão, ela constitui-se de práticas e princípios. Os princípios são os norteadores e responsáveis por fomentar as práticas através de crenças e valores pré-estabelecidos. As práticas são ações complementadas por fatores, como infra-estrutura, que em conjunto serão responsáveis pela geração e disseminação do conhecimento organizacional. Cabe ressaltar que estas duas partes da Gestão do Conhecimento são fundamentais para o desenvolvimento da Gestão do Conhecimento nas organizações. Terra, 2005, pg 113, fala que: “Organizações vencedoras são também organizações flexíveis que se adaptam aos desafios que emergem em seu ambiente competitivo”. Segundo Terra, 2005, o recomeço de tudo está na mudança da visão, da percepção de futuro e conseqüentemente na cultura. Sem dúvida, o primeiro grande passo a ser dado é o de assumir que não existirá mais lugar para empresas administradas conforme padrões tradicionais, com visão paternalista, atitudes intimidadoras, ou chefias que não tenham competência para liderar e facilitar. É necessário que se inicie uma verdadeira maratona em busca da montagem de equipes de trabalho que possam participar ativamente dessas mudanças e semear os novos paradigmas. A mudança é mais um fato comprovado dessa nova era e deve ser a única certeza incorporada à vida das empresas e das pessoas, as quais tem a responsabilidade de definir para que rumo irão suas empresas e suas próprias vidas. Da industrialização para a era do conhecimento e da informação O mundo passa por constantes transformações, assim tem sido no decorrer de toda a nossa vida, e na era atual esse acontecimento não é diferente. Com o passar do tempo, as organizações
  • 7. foram sofrendo mudanças na sua estrutura e organização de trabalho. Antigamente a forma de se trabalhar era bem diferente da que vivenciamos hoje. De acordo com Bittencort, (2005), quando se observa a sociedade pelo prisma histórico percebe-se, que do ponto de vista econômico, pode-se visualizar várias fases tais como: da sociedade dita agrícola, na qual a terra e a mão de obra foram os fatores preponderantes para determinar o nível de desenvolvimento; sociedade dita industrial, na qual o capital e o trabalho passam a ser forças motrizes do desenvolvimento econômico e na sociedade dita do conhecimento, na qual o conhecimento passa a ser o fator essencial do processo de produção, geração de riquezas e desenvolvimento dos países. “O conhecimento constitui o eixo estruturante do desempenho da sociedade, de regiões e principalmente das organizações”. (Lara, 2004, pág.21) Portanto, a Gestão do Conhecimento é uma ferramenta essencial para as organizações que esperam acompanhar o crescimento e o desenvolvimento presentes, não podendo ser tematizada como um fim, mas sim, como um meio para se alcançar qualidade, produtividade construindo seu próprio ambiente competitivo sustentável. A gestão do conhecimento surge para reorganizar e potencializar os fatores de produtividade, inovação, competitividade e relacionamento das organizações com meio em que está inserido. O conhecimento após todas essas transformações se tornou o principal ativo para o crescimento empresarial, por ser segundo Angeloni (2002), a matéria prima com o qual todos trabalham. Tendo esta visão, é possível observar que o conhecimento é mais valioso e poderoso que qualquer outro ativo físico ou financeiro. O conhecimento se tornou um fator de sobrevivência. As principais mudanças ocorridos no mercado, nos últimos anos fizeram com que fossem exigidos o maior uso do conhecimento e de experiências adquiridas por cada empresa ao longo de sua existência. Toda a empresa que tiver esse acúmulo de informações e utilizá-la de maneira correta e adequada, irá permitir o desenvolvimento de produtos e serviços com custos mais competitivos e com qualidade superior. Para Angelini (2002), a maior parte do conhecimento e da informação que uma empresa necessita para se manter competitiva, ela já possui, no entanto esta por vários motivos, inacessível.
  • 8. Para reverter esse quadro é preciso criar uma ambiente propicio para identificar, criar e disseminar o conhecimento, para agregar valor a empresa a ponto de colocá-la no rumo de atingir sua meta. “Numa economia em que a única certeza é a incerteza, apenas o conhecimento é a fonte segura de vantagem competitiva. Quando os mercados mudam, as tecnologias proliferam, os concorrentes se multiplicam e os produtos tornam-se obsoletos quase da noite para o dia, as empresas de sucesso são aquelas que, de forma consistente, criam novos conhecimentos, os disseminam profusamente por toda a organização e rapidamente os incorporam em novas tecnologias e produtos”. (Lara, 2004, pg.51). Segundo Angeloni (200), o grande desafio de hoje é desenvolver estratégias que tornem possível a reutilização do conhecimento existente na organização, bem como, o uso de meios para a captação de novos. O uso da informação e do conhecimento no mundo empresarial pode trazer vários benefícios, nas quais podemos citar: · Tomada de decisão; · Gestão dos clientes; · Respostas às demandas de mercado; · Desenvolvimento de habilidades dos profissionais; · Produtividade; · Lucratividade; · Compartilhamento das melhorias práticas; · Redução de custos. Na gestão do conhecimento e da informação, para as organizações serem bem sucedidas, segundo Bittencourt (2005), existem alguns receitas básicas, tipo: · Gerar conhecimento e processar informações com eficiência; · Adaptar-se a geometria variável da economia global;
  • 9. · Ter flexibilidade o suficiente para transformar seus meios mais rapidamente quando mudam os objetivos sob o impacto da rápida transformação cultural, tecnológica e institucional; · Inovar, já que a inovação torna-se a principal arma competitiva. O autor menciona ainda que os líderes também têm papel importante nessa nova era e ajudam ativamente a empresa a alcançar o topo. O verdadeiro líder forma time capazes criar bases para a formação de uma postura que traga resultados positivos diante das mudanças apresentadas. Esses colaboradores se caracterizam como os responsáveis pela disseminação e compartilhamento do conhecimento, tendo supostamente como resultado, melhorias notáveis na comunicação e no desempenho de toda a estrutura organizacional. Assim, o capital humano passa a fazer parte do capital da empresa, os trabalhadores entram no processo de produção com toda a sua bagagem cultural e de experiências. Segundo Terra (2005), a empresa que utiliza e da valor ao conhecimento, lança o olha para o futuro. Isto não significa que a gestão do conhecimento traga resultados apenas no futuro distante. Isto seria uma visão errada, pois as organizações processam o recurso do conhecimento de maneira contínua e acumulativa. Não se pode investir no recurso do conhecimento pensando em resultados imediatos. O investimento na identificação, geração, organização, compartilhamento, disseminação, proteção e uso mais eficientes do conhecimento organizacional é um investimento na flexibilidade e agilidade organizacionais. “O conhecimento, por ser acumulativo e se manifestar apenas por meio de competências exercidas, nuca pode ser totalmente mapeado, medindo ou avaliado. Assim, o investimento no recurso conhecimento envolve, de certa maneira, uma fé em que, quando necessário, ele se manifestará de forma ágil, eficiente e pertinente”. (Terra, 2005. pg 113). De acordo com Terra (2005), muitas empresas que fracassam não conhecem a importância do conhecimento, e o beneficio que ele trás a uma organização. A falta de comunicação interna, também tem sua cota para o caminho do fracasso. A boa comunicação, vinda de uma bagagem cheia de conhecimento e experiências proporcionam um amplo e vasto cenário de sucesso.
  • 10. Para ele as organizações vencedoras são também aquelas flexíveis e que se adaptam agilmente aos desafios que emergem em seu ambiente competitivo. Um ambiente que esta aberto para as mudanças e a novas idéias e tecnologias, além de valorizar e motivar seus colaboradores, está também preparada para desfrutar de um futuro promissor de longo prazo. 2 O DESENVOLVIMENTO DA COMUNICAÇÃO Desde os primórdios da humanidade, quando os homens da caverna comunicavam-se por meio de grunhidos, gestos e desenhos, formas de exteriorizarem suas ideias, necessidades e desejos, a comunicação constituiu-se como um instrumento essencial à vida e ao desenvolvimento social. Com o passar dos tempos, a forma humana de comunicação foi incorporando símbolos, adquirindo papéis diferentes, evoluindo e deixando cada vez mais claro à sociedade e organizações que esta, não se tratava apenas de um simples ato corriqueiro, mas sim, um meio de poder exercido em todas as instituições sociais. O homem foi desvendando o poder das palavras e das imagens, bem como das imagens relacionadas às palavras e estas associadas à interação. Neste sentido, a comunicação passou a ocupar um lugar de destaque nas relações do individuo com o mundo, de maneira que na atualidade, pode-se afirmar, é o que move a sociedade. Com a globalização, a comunicação desenvolveu-se rapidamente, de maneira que as informações a respeito de determinados fatos são transmitidas em tempo real, utilizando-se de meios de comunicação como a televisão, o rádio, o jornal e a Internet, etc. Neste sentido, concorda-se com Faria e Suassuna, ao disserem que, nos dias atuais, a comunicação não mais se presta somente ao fato de alguém transmitir determinada mensagem a outrem, mas carrega em si as intenções e interesses desse emissor a seu receptor ou ao público previamente escolhido por ele para receber certa informação.
  • 11. Pasold (1987, p.77), também salienta que a comunicação administra e processa as relações humanas e organizacionais, e por esta razão, o sucesso de uma está relacionado ao bom desempenho da outra. No âmbito empresarial, a responsabilidade por uma comunicação eficaz e eficiente passou a ser atribuída não somente à diretoria da organização, mas a todos os membros que dela fazem parte. Deste modo, se as informações forem bem planejadas, fluindo de maneira clara no cotidiano da organização, as relações pessoais e organizacionais entre os públicos estarão em harmonia. A comunicação eficaz é importante nas organizações por duas razões: em primeiro lugar, porque é o processo por meio do qual as próprias funções de gestão - Planejamento, Organização, Liderança e Controlo - são exercidas. Em segundo lugar, porque a Comunicação é a atividade à qual os gestores destinam a maior parte do seu tempo. Mas, o que é comunicação? Para introduzirmos este tema que irá permear toda a discussão deste capítulo iremos conceituá-la segundo alguns autores. 2.1 CONCEITUANDO COMUNICAÇÃO Definir comunicação não é uma tarefa fácil, pois mediante a profissão, cultura ou credo esse conceito altera-se. Entretanto, como resultado de pesquisa realizada por este grupo, apresenta-se alguns conceitos fundamentados em autores que tratam desse tema. De acordo com Faria e Suassuna (1982, p.1) comunicação é “a técnica de transmitir uma mensagem a um público ou pessoa, fazendo com que um pensamento definido e codificado possa alcançar o objetivo por meio de estímulo capaz de produzir a ação desejada” Segundo Chappel, Read e Jorge (1973, p. 01) “a comunicação é qualquer meio pelo qual um pensamento é transmitido de pessoa a pessoa”. Para Kunsch (2003, p.161) “comunicação é um ato de comunhão de ideias e o estabelecimento de ideais , e não simplesmente uma transmissão de informação” (2)
  • 12. Torquato (1986, p.175) completa, ainda dizendo que “a comunicação enquanto função-meio visa mediar certos conflitos.” (3) Kunsch (2003, p. 150), nos diz que, a comunicação organizacional, que inclui a comunicação administrativa, a comunicação interna, a mercadológica e a institucional, aplica-se a todas as atividades comunicacionais de uma organização, seja ela pública, privada, ONG `s Faria e Suassuna (1982, p.2 e 3 ), ainda descrevem que: A comunicação é um processo que, não só, pode transmitir, como tentar prever o fim direto da mensagem. O estímulo, todavia pode provocar no recebedor as mais variadas atitudes e, na maioria das vezes, transforma-se numa reação em cadeia, ou naquilo que vulgarmente denominamos o poder das idéias. A comunicação é a idéia em marcha, influenciando, produzindo ação e realizando aquilo que o homem deseja – criar coisas. Na atualidade, compreender a apropriar-se do conceito amplo de comunicação é um diferencial competitivo, pois as organizações modernas incorporam a comunicação para além de uma concepção funcionalista e adotam sua prática como habilidade gerencial prioritária. Portanto, comunicar-se bem, na atual conjuntura, é uma competência indispensável para se estabelecer relacionamentos que transcendem a socialização humana e passa a compor os critérios para seleção de pessoal, no mundo do trabalho. 2.2 Comunicação interna e relações interpessoais
  • 13. De acordo com pesquisa realizada sobre a comunicação interna pelo Instituto Aberje de Pesquisa, a comunicação interna vem ocupando espaço cada vez mais relevante dentro das empresas, transformando-se em uma eficiente ferramenta de gestão empresarial, contribuindo para a formação da imagem, capacitação profissional e integração de todos os seus colaboradores. Assim, a maneira pela qual a comunicação é difundida junto ao público interno da organização é tão importante quanto à atuação de funcionários competentes. Para Nassar (2004, p. 26) em um momento onde o diferencial competitivo é valorizado, funcionários bem informados são considerados um importante diferencial competitivo. E, neste sentido, devido aos diversos públicos de uma organização, é necessário o cuidado de diferenciá-los para que se possa utilizar a forma de linguagem mais adequada para cada um deles. Para Kyrillos (2005, p. 18), “Hoje, muitas empresas privilegiam o tema comunicação interpessoal nas propostas de treinamento e reciclagem de seus executivos e funcionários. É muito interessante observar como a consciência dessa habilidade e o conhecimento dessas relações favorecem uma melhor performance comunicativa, pessoal e profissional, com reflexos imediatos na rotina de cada um”.
  • 14. Podemos abrir aqui um espaço para reflexão, no qual possamos pensar que, a comunicação interna para ser eficiente e eficaz precisa estar pautada em princípios éticos, em relações interpessoais verdadeiras, em simultaneidade de informações entre a comunicação interna e externa, em oportunidade de comunicação também face a face, principalmente entre os colaboradores e sua chefia imediata. Acrescentando a idéia de Lewis, Pearson e Sampaio (1965,p.20), Os empregados em todos os níveis devem estar aptos a perceber que o sistema de comunicação realmente funciona, e, quando é utilizado, o que for transmitido será compreendido perfeitamente por quem recebe a informação ou senão que eles tem liberdade para solicitar esclarecimentos. Com relação à comunicação face a face Nassar apresenta um termo no livro Tudo é Comunicação (2004, p.18) sobre a “Boca – de- gestão”, que é a comunicação oral produzida pelos gestores, de forma planejada ou não. Salientamos que a “Boca-de-gestão” expressa a voz da organização e deve ser administrada por um profissional capacitado para usá-la conforme as estratégias da empresa e deve considerar principalmente o público interno, uma vez que esses gestores representam a “boca” da organização para os seus funcionários. Acrescenta-se ainda que, para o estabelecimento de uma boa comunicação interna entre as pessoas de uma organização faz-se necessário que o colaborador seja o primeiro, a saber, dos acontecimentos da empresa, tendo a certeza que a informação que lhe está sendo passada é ética e verdadeira. Assim, enfatiza-se que Comunicação interna eficiente, aliada a relações inerpessoais saudáveis assume um papel estratégico para o sucesso de uma gestão, pois os colaboradores e seus familiares são o grande porta-voz da organização. A construção e a sustentação da imagem positiva externa da organização depende muito da imagem que já foi construída internamente. Neste sentido, a comunicação interna tem um papel decisivo neste desafio. 2.3 COMUNICAÇÃO INTERNA: UMA FERRAMENTA PARA O SUCESSO DA GESTÃO
  • 15. A Comunicação interna deve estar integrada ao processo mais amplo da gestão, por ser uma ferramenta de extrema importância, independente do tamanho da empresa. A Comunicação Empresarial da pequena e média empresa precisa deixar de ser vista como “desperdício de dinheiro”, “coisa para uma segunda etapa do negócio”, “instrumento das grandes empresas” (Nassar & Gomes, 1997, p.24). Nassar (2003, p.73), ainda salienta que: “Administração e Comunicação interna são irmãs que trabalham com palavras cheias de ação. Comunicação interna é a ferramenta que vai permitir que a administração torne comuns as mensagens destinadas a motivar, estimular, considerar, diferenciar, promover, premiar e agrupar os integrantes de uma organização. A gestão e seu conjunto de valores, missão e visão futuro proporcionam as condições para que a comunicação empresarial atue com eficácia”.Neste sentido, os gestores que vislumbram o sucesso organizacional devem dirigir sua atenção para as necessidades com o público interno, em primeiro lugar, deve exercer o papel de "primeiro comunicador" entre sua equipe e a organização; pois a comunicação interna é determinante para o sucesso das organizações, tornando-se fundamental para os resultados do negócio e agindo como humanizador das relações do trabalho. Partindo deste pressuposto Marchioro (2005, p.114) destaca que “A busca da valorização da Comunicação interna deve ser entendida como estratégia básica dos empresários que desejam a efetividade de sua organização. O sucesso de uma empresa localiza-se primeiramente em sua instancia interna e nas habilidades de Comunicação de que ela disponha”. Assim, a comunicação do gestor abarca saber ler olhares, sorrisos, posturas e comportamentos e também buscar a diplomacia em suas atitudes. Atitudes comunicativas que podem se resumir nos seguintes aspectos : · estimular nas pessoas o sentimento de pertencimento; · encorajar o aprendizado e o crescimento contínuo das pessoas; · criar um clima que estimule os desafios e a criatividade; · cuidar da equipe; · inspirar entusiasmo;
  • 16. · respeitar as diferenças individuais e as diversidades culturais; · valorizar múltiplas perspectivas; · elogiar e dar feedback às pessoas; · ser flexíve; · manter seu autocontrole, lidando adequadamente com seus sentimentos e com os das outras pessoas. A comunicação eficaz deve fazer parte do repertório dos gestores e não há comunicação efetiva sem que haja a participação de lideranças envolvidas no processo. Gestores que não compreendem o papel e a importância da comunicação no atual ambiente de negócios e no relacionamento com seus colaboradores, poderão estar fadados ao fracasso. E, finalmente é importante lembrar que o trabalho interno de comunicação na organização deve ser constante e parte da responsabilidade dos gestores. Os colaboradores são público-chave no sucesso dos negócios e cabe aos gestores levar o estímulo a suas equipes a fim de garantir o resultado proposto para a organização alcançar seus objetivos e metas. CONCLUSÃO Através da pesquisa baseada na fundamentação teórica, em âmbito de pequena e média empresa, constatamos que os adventos de novos modelos organizacionais devem ser voltados para a comunicação, cooperação, competência e a possibilidade de se estabelecer novas relações de trabalho não mais baseadas em normas e regulamentos padronizados de mediação, mas na confiança, desenha-se um novo cenário para a comunicação interna. Nesse contexto, as empresas hierarquizadas devem dar espaço as relações participativas, tornando imprescindível a construção de uma comunicação interna com confiança e aberta a novas idéias, tanto dos colaboradores como dos gestores. Esse ciclo pressupõe a construção de um modelo de gestão mais estratégicos, com mais
  • 17. liberdade de expor os conhecimentos e acumulo de experiências, na qual prevê o reconhecimento de habilidades e competências que conduzirão na tomada de decisões, e na eficácia dos processos gerenciais. Para isso, o gestor deve reconhecer que a comunicação é a ferramenta imprescindível, ou seja, uma condição necessária, para o alcance dos objetivos e metas traçadas. Outro ponto importante para que tudo isso corra de acordo com o esperado é também saber valorizar e aprender com o capital humano. Nesta perspectiva, a comunicação é o elo entre o colaborador e a empresa, facilitando o seu alinhamento e aproximação. È preciso estar aberto às novas tendências e mudanças, reconhecendo que no mundo atual, o conhecimento é a chave para abrir as portas. As tecnologias de informação também tem grande parcela nesse cenário e possibilita o acúmulo de informações já sistematizando-as. Neste sentido a comunicação interna através dos sistemas de informação se interliga com todos os setores, possibilitando a união de todos os processos. Com isso, percebeu-se que não é mais possível manter uma gestão com base paternalista, pois com todas as mudanças ocorridas ao longo dos anos, não se encontra espaço para esta visão. É preciso inovar. Isso leva tempo, e mexer em toda a cultura organizacional mais o resultado é positivo. Desta forma considerando todos esse pontos fundamentais, a comunicação empresarial constitui uma importante ferramenta de comunicação onde é possível melhorar a imagem de uma empresa, produto ou mesmo relacionamento com funcionários e público alvo. Em momentos de crise, a salvação chega por meio de muita criatividade e trabalho em equipe. Saber analisar, planejar, ouvir e agir em acordo com as necessidades das empresas, valorizando produtos, marcas e funcionários. Assim torna-se possível a criação de um plano eficiente voltado à comunicação empresarial que conseguintemente vai vaze-la se manter no mercado.
  • 18. REEFERÊNCIAS CHAPPELL, R.T; READ, W.L; JORGE, Edmond. Comunicação interna na empresa moderna. 2ª ed. São Paulo: Best Seller, 1990.
  • 19. FARIA, Albino Nogueira de; SUASSUNA, Ney Robinson. A comunicação na administração. Rio de Janeiro: LTC, 1982. KYRILLOS, Leny Rodrigues. Falar bem sem olhar aquém. Revista da Comunicação Empresarial, São Paulo: Aberje, a. 15, nº 55, p.16, 2º trim. 2005. KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de relações públicas na comunicação integrada. São Paulo: Summuss, 2003. LEWIS, Bernard T.; PEARSON, Willian W.; SAMPAIO, Henrique A. Baez. Manual de comunicação na empresa. 1ª ed. , Rio de Janeiro: Brasileira, 1965. NASSAR, Paulo (Org.) Comunicação interna: a força das empresas. São Paulo; ABERJ,2003. _________________ Tudo é comunicação. São Paulo; Lazuli, Editora, 2004. PASOLD, César Luiz. Comunicação nas relações Humanas e organizacionais. Florianópolis: Estudantil , 1987. TOQUARTO, Gaudêncio. Comunicação empresarial-comunicação institucional. São Paulo; Summus, 1986.