1. O documento discute a integração entre educação formal e não formal na formação de estudantes. 2. Ele propõe que a educação não formal, ao permitir experiências práticas, pode complementar a educação formal de forma significativa. 3. O autor também argumenta que a educação não formal ajuda no desenvolvimento do aluno como um ser social, ao promover habilidades como respeito e convivência.

1. UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP
Curso de Matemática
Nome: Wemerson de Souza Oliveira RA: 1214507
Pólo Inhumas-GO
Projeto Pedagógico:
Integração entre um ambiente não escolar e
uma escola
Trabalho 2
Inhumas-GO
05/2015

2. Nome: Wemerson de Souza Oliveira RA: 1214507
Pólo: Inhumas-GO
Projeto Pedagógico:
Integração entre um ambiente não escolar e
uma escola
Projeto apresentado à Universidade
Paulista – UNIP, do curso de matemática,
como um dos requisitos para a obtenção
da nota na disciplina Prática de Ensino:
Observação e Projeto, ministrada pelo (a)
Prof. (a) Raquel Bokums.
Inhumas-GO
2015

3. SUMÁRIO
1-INTRODUÇÃO............................................................................................. 4
2-PROBLEMA DE PESQUISA......................................................................... 6
3- OBJETIVOS GERAIS................................................................................... 7
3.1- OBJETIVOS ESPECÍFICOS.......................................................... 7
4- JUSTIFICATIVA........................................................................................... 8
5- PROCEDIMENTO METODOLÓGICO......................................................... 8
6- CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................... 9
7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................ 10

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1-INTRODUÇÃO
Educar é mais que a mera transmissão de conteúdos em sala de aula, é
formar o indivíduo com valores éticos e princípios como igualdade, liberdade,
solidariedade.
A educação formal que é a que ocorre na sala de aula, realiza o
processo de ensino-aprendizagem por meio de conteúdos historicamente
sistematizados e visa com isso desenvolver várias habilidades e competência
do aluno. Essa modalidade de educação que deve ser comprovada por meio
de títulos, diplomas expedidas pelas instituições de ensino, é institucionalizada,
segue um cronograma a ser cumprido e é hierarquicamente organizada em
séries e níveis. Ela tem caráter metódico e é realizada em local e tempo
específico e é regulada por lei.
Já a educação não formal diferentemente da educação formal, não é
organizada, o conhecimento não é sistematizado, é repassado a partir de
práticas e experiência e possibilita o diálogo, situações de conflito e ações
solidárias.
Associar essas duas modalidades de educação pode ser uma ótima
opção para a formação do aluno, justamente porque a educação não formal
permite ao aluno a vivência de situações práticas não proporcionadas pela
educação formal.
Na cidade Inhumas como projeto de educação não formal tem-se a
instituição FAME- Fundação de Assistência ao menor Inhumense que oferece
atividades contraturnos às crianças e jovens cadastrados na instituição.

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São oferecidas atividades esportivas, aula de música, dança e teatro. O
projeto é mantido com recursos públicos oferecidos pela prefeitura.
As atividades desenvolvidas na instituição, segundo os professores,
torna os alunos mais disciplinados e a respeitar os colegas e a individualidade
de cada um.
Com as atividades de teatro os alunos aprendem a respeitar a
individualidade que existe em cada um e as diferenças que cada um apresenta.
Os alunos aprendem que as diferenças em vez de segregar, na verdade se
complementam, como ressaltou a professora de teatro da fundação.
Assim, a educação não formal pode se tornar uma forte aliada do
profissional da educação na formação do aluno. Como ela ocorre em um
ambiente em que há situações interativas e práticas entre os alunos, isso gera
um processo educativo, em que o ser humano é educado para a civilidade,
para o convívio respeitoso e solidário um com o outro. Há então, a formação do
cidadão, levando o aluno a conhecer melhor sobre o mundo que o circunda e
permite também a construção de relações sociais pautadas no princípio da
igualdade e no exercício da justiça social.
A educação não formal permite a formação do aluno enquanto ser social
justamente pelas circunstâncias em que ela ocorre que é por meio do
compartilhamento de experiência em espaços coletivos, permitindo ao aluno
desenvolver habilidades como aprender a conviver com as diferenças culturais
e sociais, educando-o para a cidadania, para a liberdade, igualdade e
democracia.

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Por permitir ao aluno desenvolver habilidades que até então, a educação
formal não tem proporcionado ao aluno, a educação não formal pode se tornar
uma aliada do educador, acrescentando na formação do aluno enquanto ser
humano, levando a formação completa do individuo e auxiliando a educação
formal na formação desse indivíduo, já que esta não tem conseguido alcançar
esse objetivo sozinha.
Assim, a integração entre a escola formal e não formal pode ser uma
ótima parceria na formação do aluno, que antes de tudo é um ser social e que
precisa ter consciência disso. Como bem destaca Gohn (1999) “é preciso unir
conteúdos da educação formal com os da educação não formal, para auxiliar
no sucesso dos alunos”.
Fernandes e Garcia (p.6, 2007) “destaca que por ser uma escolha de
iniciativa voluntária a educação não formal permite a conquista de valores
humanos mais positivos, o desenvolvimento da auto- confiança, da construção
de identidade e do sentimento de pertença”.
2-PROBLEMA DE PESQUISA.
Como a educação não formal integrada com a formal pode auxiliar na
formação do aluno enquanto ser social, inserido numa sociedade de classe? E
assim, tornar se instrumento de libertação da concepção capitalista de
sociedade. Além de permitir ao aluno desenvolver habilidades físicas e
mentais, bem como o seu desenvolvimento completo enquanto ser humano.

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3-OBJETIVOS GERAIS.
- Demonstrar que a educação não formal pode acrescentar muito mais
na formação de uma pessoa permitindo a formação de aluno pensante, crítico
e reflexivo. No ambiente não escolar não há mera transmissão de conteúdos
programados, há maior interação e afetividade entre as pessoas o que é muito
importante na formação do ser humano ao proporcionar a socialização e
práticas que promovem maior conscientização do aluno em relação ao contexto
em que vive. E assim, evitar que a ideologia do dominador continue
propagando, pois como vivemos numa sociedade de classes a educação pode
funcionar como importante instrumento de libertação das classes menos
favorecidas ou não.
3.1OBJETIVOS ESPECÍFICOS.
- Demonstrar que a educação não formal é um importante instrumento
de formação do aluno enquanto ser social.
- Mostrar que a educação não formal por permitir uma flexibilização
curricular, possibilita o desenvolvimento de atividades voltadas para a
construção da cidadania.
- Possibilitar a percepção de que a educação não formal por permitir
experiências em situações práticas torna se uma educação mais prazerosa e
desperta mais o interesse do aluno.

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4-JUSTIFICATIVA.
A educação deve proporcionar a formação integral do ser humano,
desenvolvendo suas faculdades físicas, mentais e psicológicos. E a educação
não formal pela sua flexibilidade curricular permite o desenvolvimento de
atividades voltadas para desenvolver habilidades específicas nos alunos.
A preocupação é voltada para a formação do ser humano com valores e
princípios moralmente corretos, permitindo que esse indivíduo tenha vida social
significativa ajudando a romper com as concepções da ideologia dominante
que é excludente, individualista e discriminadora.
Como a mudança só é possível quando se mudam os conceitos e
valores de uma sociedade, a educação se torna um importante instrumento de
transformação. A educação não formal pode ser uma importante ferramenta na
formação do indivíduo, pois como salienta o educador Paulo Freire apud
(BRANDÃO,1995), “ a única forma de reinventar a educação é trazê-la para o
cotidiano do aluno, fazendo com que a vivência e as experiências do indivíduo
façam parte efetiva da escola, e a educação será livre e comunitária”.
5-PROCEDIMENTO METODOLÓGICO.
O presente trabalho teve como metodologia a pesquisa bibliográfica com
a leitura de livros, artigos da internet e publicações que abordam sobre o tema
educação formal e não formal, bem como a leitura de obras de educadores
como Libâneo, Paulo Freire e artigos que tratam do tema em questão.
E método auxiliar, também, foi feita uma pesquisa de campo que
consistiu na visita a fundação FAME voltada para educação de crianças e

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jovens, por meio de atividades como dança, música e teatro, a fim de saber
melhor como ocorre a educação não formal na prática.
6-CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a realização deste trabalho foi possível verificar que a educação
não formal permite colocar o aluno em situações em que ele possa desenvolver
o seu lado social e político e assim desenvolver uma consciência crítica. Isso
foi possível ao se analisar textos sobre a Educação não formal e formal e
situações reais em que é desenvolvida a educação não formal. O que
possibilitou reconhecer as peculiaridades de cada uma dessas modalidades de
educação e as condições em que cada uma se desenvolve.
Pode se concluir, também, que a educação não formal pode
complementar de forma significativa a educação formal ao oferecer atividades
diferentes das oferecidas na escola formal, auxiliando na construção da
cidadania nos alunos.

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7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRANDÃO, Carlos R. O que é educação. 33ª ed. Brasiliense, São Paulo,
1995.
FERNANDES, R.S, GARCIA, V.A, Educação não formal: campo de/em
formação. Disponível em
http://uniube.br/institucional/proreitoria/proped/mestrado/educaçação/revista/vol
.05/13/artigos/pdf. Acesso em :05/maio/ 2015
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. Paz e Terra, São Paulo, 1997.
GODOTTI, M.A, A questão da educação formal /não formal. Disponível em:
http//www.paulofreire.org/MoacirGodotti/artigo/português/educaçãopopulareeja/
Educação formal não formal.2005pdf. Acesso em :06/maio/ 2015.
GOHN, M.G, Educação não formal e cultura política: impactos do
associativismo no terceiro setor, São Paulo: cortez, 1999,
LIBÂNEO,C,J. Pedagogia e Pedagogo, para quê? 6ª ed. Cortez. São Paulo,
2002.