SlideShare uma empresa Scribd logo
Gás Natural
Processamento em UPGNs
1
Gabriel Costa
Engenheiro Químico
1. Introdução
• Da produção até o consumo, o Gás Natural passa
por várias etapas:
* UPGN – Unidade de Processamento de Gás Natural
2
Consumidor
Citygate
Gás Natural
Especificado
Gás Natural
Úmido
Exploração
& Produção
Processamento
(UPGN)
1. Introdução
• De modo geral, uma UPGN consiste de:
– Unidade de tratamento do gás (UTG)
Remove impurezas, Hg, H2S, CO2 e H2O em excesso
– Unidade de Ajuste do Ponto de Orvalho (UAPO)
Especifica o Gás Natural, removendo LGN, e o comprime
– Unidade de Processamento de Condensado de Gás
Natural (UPCGN)
Processa o LGN, particionando-o em diversas frações
– Unidades de tratamento dos produtos
Tratamento cáustico (UTC) e estabilização dos produtos
– Unidades Auxiliares
Sistema de tocha e armazenamento dos produtos
3
1. Introdução
• Esquema simplificado:
LGN
DESMETANIZADORA
DESETANIZADORA
DESPROPANIZADORA
DESBUTANIZADORA
Gás Natural Úmido
(GNU) com
contaminantes
Gás Natural
Seco (GNS) Etano Propano
GLP
UTG
H2S
CO2
(Hg)
UTC
Unidades
Auxiliares
GNU
C3+ C4+ C5+
4
2. Unidade de Tratamento do Gás
(1)
É usado um vaso de carga para
recuperar o condensado da
corrente após a primeira
queda de pressão.
Vaso de
carga
GNU com
contaminantes
Condensado
Filtro para
sólidos Filtro para
sólidos
Aquecimento
Leito fixo para
remoção de Hg
(2)
O mercúrio é removido
por meio de um leito fixo
com sulfeto metálico (FeS,
MgS, etc).
5
2. Unidade de Tratamento do Gás
• Remoção do Mercúrio
6
: Partículas de Sulfeto Metálico
GN com mercúrio
gasoso – Hg(g)
GN sem mercúrio
Hg + FeS -> FeHgS
Hg + MgS -> MgHgS
Hg + CuS -> CuHgS
2. Unidade de Tratamento do Gás
(3)
Após nova recuperação de
condensado, o gás é submetido a
um filtro coalescedor para remover
o restante dos sólidos e gotículas de
condensado.
Vaso de
carga
Filtro
Coalescedor
Condensado
(4)
O H2S é removido usando
óxidos metálicos.
Filtro para
sólidos
Leitos
para
remoção
de H2S
7
2. Unidade de Tratamento do Gás
• Filtro coalescedor
Coalescência: capacidade de formar agregados e precipitar
8
GN com
partículas
: partículas de impurezas
2. Unidade de Tratamento do Gás
• Filtro coalescedor
Coalescência: capacidade de formar agregados e precipitar
9
Fase
líquida
Fase líquida
com partículas
GN com
partículas
GN sem
partículas
: partículas de impurezas
2. Unidade de Tratamento do Gás
• Remoção de H2S
10
: Partículas de Óxido Metálico
GN com H2S
GN sem H2S
H2S + FeO -> FeS + H2O
H2S + MgO -> MgS + H2O
H2S + CuO -> CuS + H2O
2. Unidade de Tratamento do Gás
(5)
O gás é lavado com MEA e DEA
para remover CO2 (e H2S residual).
A amina pode ser regenerada.
(6)
A amina é regenerada e o CO2 e o
H2S são enviados para a atmosfera
e/ou incinerados.
Torre
absorvedora
GNU
tratado
Vaso de
topo
Amina para
descarte (purga)
Amina
Amina para
regeneração
Tocha
Vaso de
fundo
Torre
Regeneradora
Gás rico em CO2
e H2S
Vasos de
amina
Amina
nova
Amina nova +
regenerada
11
2. Unidade de Tratamento do Gás
• Remoção de CO2 e do H2S restante
12
GN com CO2
(e H2S residual)
GN sem CO2 e sem H2S
CO2 + MEA ->
MEA-CO2
- + MEA-H+
Solução de aminas
regenerada
Solução de aminas esgotada
MEA: monoetanolamina
DEA: dietanolamina
CO2 + DEA ->
DEA-CO2
- + DEA-H+
2. Unidade de Tratamento do Gás
• Regeneração da solução de aminas
13
A reação é reversível
sob aquecimento.
Ar quente
Solução de aminas
esgotada
Solução de aminas regenerada
Ar com água e CO2
2. Unidade de Tratamento do Gás
14
3. Unidade de Ajuste de Ponto de Orvalho
(1)
A pressão do gás é reduzida em
duas etapas, recolhendo-se o
condensado, e o gás é filtrado.
(2)
A água residual é removida
(quando necessário) por meio
de leitos fixos de zeólitas.
GNU
Condensado Condensado
Filtro
Coalescedor
Vasos
secadores
Filtro para
sólidos
15
3. Unidade de Ajuste de Ponto de Orvalho
• Remoção de água
16
: Zeólitas
GN com água
GN sem água
Exemplos de zeólitas
Sua estrutura possui túneis e
cavidades nos quais a água fica retida.
(fonte: www.scielo.br)
3. Unidade de Ajuste de Ponto de Orvalho
(3)
O gás úmido passa por um resfriamento
inicial, e é submetido ao resfriamento
simples com ciclo de propano.
(4)
O gás resfriado passa pelo
turboexpansor e entra na torre
desmetanizadora.
Ciclo de
Propano
LGN para a coluna
Gás do topo
da coluna
Gás para o
expansor
Gás
seco
Bomba
Desmetanizadora ou
desetanizadora
Compressor +
Turboexpansor
Refervedor
Gás
resfriado
LGN do
resfriamento
LGN
17
3. Unidade de Ajuste de Ponto de Orvalho
• Ciclo de Propano
18
GN
GN
resfriado
Propano a -35°C
3. Unidade de Ajuste de Ponto de Orvalho
• Turboexpansor
19
GN a -30°C
GN expandido, a -100°C
No turboexpansor, o gás perde pressão
e esfria (cerca de 1°C por atm perdido).
Este processo gera energia que pode ser
recuperada posteriormente na
compressão do próprio gás.
Turboexpansor
(fonte: geoilandgas.com)
Energia
Mecânica
3. Unidade de Ajuste de Ponto de Orvalho
(5)
O gás é comprimido para ser enviado para a malha de gasodutos.
Após cada compressor o gás deve ser resfriado, pois sua temperatura aumenta.
Compressor 3
GNS
Compressor 1
(acoplado ao Turboexpansor)
Compressor 2
Gás seco após
troca térmica
com gás úmido
20
3. Unidade de Ajuste de Ponto de Orvalho
21
4. Unidade de Processamento de Condensado
(1)
O LGN e o condensado são
misturados e aquecidos a 25°C
para a saída do etano e de parte
do propano, que serão usados
como combustível.
Gás rico em
etano e propano
LGN + Condensado
do coletor de
condensado e dos
vasos de carga
C3+
(2)
Outra parte do propano é
retirada em uma coluna e
pode ser usada como
insumo petroquímico ou
misturado à corrente
combustível.
(3)
O GLP é separado do C5+
em outra coluna.
C3+
Despropanizadora
Propano
C5+
Desbutanizadora
GLP
22
4. Unidade de Processamento de Condensado
23
5. Unidades de Tratamento e Auxiliares
• Coletor de Condensado
• Tanques de fluido refrigerante e de soda cáustica
• Ciclo de Propano
• Unidade de Tratamento do GLP
Lavagem cáustica para remoção de mercaptanas e
dissulfeto de carbono.
• Esferas de GLP
• Tanques de C5+
24
6. Custo da UPGN
• Vasos
• Bombas
• Compressores
• Válvulas
• Torres
25
Custo(US$)
Capacidade ou tamanho
7. Conclusões
• Quantidade de Gás Natural Seco e produtos gerados
• Previsão de investimentos
– UPGNs do Pré-Sal
– UPGNs em campos de gás novos
• Custo de processamento do Gás Natural
= Custo da UPGN
Número de anos x Gás processado por ano
• Preço final do gás
= custo de E&P + custo de escoamento
+ custo de processamento + custo de distribuição
+ impostos
26

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Apostila cálculo de reatores i
Apostila cálculo de reatores iApostila cálculo de reatores i
Apostila cálculo de reatores i
Onildo Lima
 
TORRES DE RESFRIAMENTO
TORRES DE RESFRIAMENTOTORRES DE RESFRIAMENTO
TORRES DE RESFRIAMENTO
Mário Sérgio Mello
 
Operações unitárias
Operações unitáriasOperações unitárias
Operações unitárias
Marcela Abreu
 
Processos de tratamento do petroleo
Processos de tratamento do petroleoProcessos de tratamento do petroleo
Processos de tratamento do petroleo
Lidiane Reis
 
Transporte material de sólidos
Transporte material de sólidosTransporte material de sólidos
Transporte material de sólidos
Ana Paula Romio
 
Fornos - Estudante Do Curso Inspetor De Equipamentos
Fornos - Estudante Do Curso Inspetor De Equipamentos Fornos - Estudante Do Curso Inspetor De Equipamentos
Fornos - Estudante Do Curso Inspetor De Equipamentos
Mário Sérgio Mello
 
Sistema de utilidades
Sistema de utilidades Sistema de utilidades
Sistema de utilidades
Eduardo Teixeira Neto
 
Op.unitárias
Op.unitáriasOp.unitárias
Op.unitárias
Juninho Bueno
 
Apostila+operações+unitárias
Apostila+operações+unitáriasApostila+operações+unitárias
Apostila+operações+unitárias
Ana Paula Santos
 
Princípio de funcianamento e diferenças entre os motores de combustão (ciclo...
Princípio de funcianamento e diferenças entre os motores  de combustão (ciclo...Princípio de funcianamento e diferenças entre os motores  de combustão (ciclo...
Princípio de funcianamento e diferenças entre os motores de combustão (ciclo...
Valdivinio J. Marques
 
Equipamentos de uma sonda de perfuração
Equipamentos de uma sonda de perfuraçãoEquipamentos de uma sonda de perfuração
Equipamentos de uma sonda de perfuração
Anderson Pontes
 
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Refino de Petróleo
Refino de PetróleoRefino de Petróleo
Trocador de calor
Trocador de calorTrocador de calor
Trocador de calor
HelderVaz07
 
Dimensionamento de Tubulações Hidraulicas
Dimensionamento de Tubulações HidraulicasDimensionamento de Tubulações Hidraulicas
Dimensionamento de Tubulações Hidraulicas
Guilherme Camargos
 
coleta e transporte de esgoto - Tsutiya
coleta e transporte de esgoto - Tsutiya coleta e transporte de esgoto - Tsutiya
coleta e transporte de esgoto - Tsutiya
Brunela Dos Santos Neves
 
Aula 09 processos de conversão
Aula 09   processos de conversãoAula 09   processos de conversão
Aula 09 processos de conversão
Anderson Pontes
 
3°aula produção da amônia
3°aula   produção da amônia3°aula   produção da amônia
3°aula produção da amônia
Fernanda de Sousa Fernandes
 
1 destilaçâo-tecnologia quimica
1 destilaçâo-tecnologia quimica1 destilaçâo-tecnologia quimica
1 destilaçâo-tecnologia quimica
Fersay
 
Aula 06 classificação do petroleo e introdução ao refino
Aula 06   classificação do petroleo e introdução ao refinoAula 06   classificação do petroleo e introdução ao refino
Aula 06 classificação do petroleo e introdução ao refino
Anderson Pontes
 

Mais procurados (20)

Apostila cálculo de reatores i
Apostila cálculo de reatores iApostila cálculo de reatores i
Apostila cálculo de reatores i
 
TORRES DE RESFRIAMENTO
TORRES DE RESFRIAMENTOTORRES DE RESFRIAMENTO
TORRES DE RESFRIAMENTO
 
Operações unitárias
Operações unitáriasOperações unitárias
Operações unitárias
 
Processos de tratamento do petroleo
Processos de tratamento do petroleoProcessos de tratamento do petroleo
Processos de tratamento do petroleo
 
Transporte material de sólidos
Transporte material de sólidosTransporte material de sólidos
Transporte material de sólidos
 
Fornos - Estudante Do Curso Inspetor De Equipamentos
Fornos - Estudante Do Curso Inspetor De Equipamentos Fornos - Estudante Do Curso Inspetor De Equipamentos
Fornos - Estudante Do Curso Inspetor De Equipamentos
 
Sistema de utilidades
Sistema de utilidades Sistema de utilidades
Sistema de utilidades
 
Op.unitárias
Op.unitáriasOp.unitárias
Op.unitárias
 
Apostila+operações+unitárias
Apostila+operações+unitáriasApostila+operações+unitárias
Apostila+operações+unitárias
 
Princípio de funcianamento e diferenças entre os motores de combustão (ciclo...
Princípio de funcianamento e diferenças entre os motores  de combustão (ciclo...Princípio de funcianamento e diferenças entre os motores  de combustão (ciclo...
Princípio de funcianamento e diferenças entre os motores de combustão (ciclo...
 
Equipamentos de uma sonda de perfuração
Equipamentos de uma sonda de perfuraçãoEquipamentos de uma sonda de perfuração
Equipamentos de uma sonda de perfuração
 
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
 
Refino de Petróleo
Refino de PetróleoRefino de Petróleo
Refino de Petróleo
 
Trocador de calor
Trocador de calorTrocador de calor
Trocador de calor
 
Dimensionamento de Tubulações Hidraulicas
Dimensionamento de Tubulações HidraulicasDimensionamento de Tubulações Hidraulicas
Dimensionamento de Tubulações Hidraulicas
 
coleta e transporte de esgoto - Tsutiya
coleta e transporte de esgoto - Tsutiya coleta e transporte de esgoto - Tsutiya
coleta e transporte de esgoto - Tsutiya
 
Aula 09 processos de conversão
Aula 09   processos de conversãoAula 09   processos de conversão
Aula 09 processos de conversão
 
3°aula produção da amônia
3°aula   produção da amônia3°aula   produção da amônia
3°aula produção da amônia
 
1 destilaçâo-tecnologia quimica
1 destilaçâo-tecnologia quimica1 destilaçâo-tecnologia quimica
1 destilaçâo-tecnologia quimica
 
Aula 06 classificação do petroleo e introdução ao refino
Aula 06   classificação do petroleo e introdução ao refinoAula 06   classificação do petroleo e introdução ao refino
Aula 06 classificação do petroleo e introdução ao refino
 

Semelhante a Processamento de gas natural

Gaseificação
GaseificaçãoGaseificação
Gaseificação
Bianca Medeiros
 
Aula 01 - Noções de Processamento Químico e Outros.pdf
Aula 01 - Noções de Processamento Químico e Outros.pdfAula 01 - Noções de Processamento Químico e Outros.pdf
Aula 01 - Noções de Processamento Químico e Outros.pdf
coteibras
 
Pronae aula 12
Pronae aula 12Pronae aula 12
Pronae aula 12
Nuno Miguel Martins
 
Aula 12 petroleo prof pedro ibrapeq
Aula 12 petroleo prof pedro   ibrapeqAula 12 petroleo prof pedro   ibrapeq
Aula 12 petroleo prof pedro ibrapeq
Pedro Monteiro
 
Cálculos estequiometricos combustão[18033]
Cálculos estequiometricos combustão[18033]Cálculos estequiometricos combustão[18033]
Cálculos estequiometricos combustão[18033]
MARCELO DOS OLIVEIRA
 
Fornos
FornosFornos
Caldeiras apostila cg
Caldeiras  apostila cgCaldeiras  apostila cg
Caldeiras apostila cg
Eduardo Teixeira Neto
 
TQI I Aula 5 Gases Industriais novo.pptx
TQI I Aula 5 Gases Industriais novo.pptxTQI I Aula 5 Gases Industriais novo.pptx
TQI I Aula 5 Gases Industriais novo.pptx
AndrTurin
 
Gás natural e a industria.docx
Gás natural e a industria.docxGás natural e a industria.docx
Gás natural e a industria.docx
Luigi_matos
 
Aula 2 Gases Industriais - 2012 (UNIFEB)
Aula 2   Gases Industriais - 2012 (UNIFEB)Aula 2   Gases Industriais - 2012 (UNIFEB)
Aula 2 Gases Industriais - 2012 (UNIFEB)
José Marcelo Cangemi
 
Balanco
BalancoBalanco
Exercícios balanço térmico
Exercícios balanço térmicoExercícios balanço térmico
Exercícios balanço térmico
Everaldo Fernandes
 
Aula 16 combustão industrial e controle das emissões - parte ii - 20.05.11
Aula 16   combustão industrial e controle das emissões - parte ii - 20.05.11Aula 16   combustão industrial e controle das emissões - parte ii - 20.05.11
Aula 16 combustão industrial e controle das emissões - parte ii - 20.05.11
Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Condensação em Processos de Parada e Partida em plantas de H2SO4 - David Mi...
 Condensação em Processos de Parada e Partida  em plantas de H2SO4 - David Mi... Condensação em Processos de Parada e Partida  em plantas de H2SO4 - David Mi...
Condensação em Processos de Parada e Partida em plantas de H2SO4 - David Mi...
COBRAS
 
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part9
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part9liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part9
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part9
Edgard Packness
 
Caldeira tratamento-químico
Caldeira tratamento-químicoCaldeira tratamento-químico
Caldeira tratamento-químico
ROBINSON CARLOS CRISTOVAM SILVA
 
Parte 06 retorno condensado
Parte 06   retorno condensadoParte 06   retorno condensado
Parte 06 retorno condensado
confidencial
 
QUIMICA AMBIENTAL PARA PRE ENEM, PROBLEMAS AMBIENTAIS
QUIMICA AMBIENTAL PARA PRE ENEM, PROBLEMAS AMBIENTAISQUIMICA AMBIENTAL PARA PRE ENEM, PROBLEMAS AMBIENTAIS
QUIMICA AMBIENTAL PARA PRE ENEM, PROBLEMAS AMBIENTAIS
KellyLourdielySantos
 
Gv 12 combustão
Gv 12 combustãoGv 12 combustão
Por que purificar o biogas januspergher
Por que purificar o biogas januspergherPor que purificar o biogas januspergher
Por que purificar o biogas januspergher
Marco Aurelio CANDIA BRAGA
 

Semelhante a Processamento de gas natural (20)

Gaseificação
GaseificaçãoGaseificação
Gaseificação
 
Aula 01 - Noções de Processamento Químico e Outros.pdf
Aula 01 - Noções de Processamento Químico e Outros.pdfAula 01 - Noções de Processamento Químico e Outros.pdf
Aula 01 - Noções de Processamento Químico e Outros.pdf
 
Pronae aula 12
Pronae aula 12Pronae aula 12
Pronae aula 12
 
Aula 12 petroleo prof pedro ibrapeq
Aula 12 petroleo prof pedro   ibrapeqAula 12 petroleo prof pedro   ibrapeq
Aula 12 petroleo prof pedro ibrapeq
 
Cálculos estequiometricos combustão[18033]
Cálculos estequiometricos combustão[18033]Cálculos estequiometricos combustão[18033]
Cálculos estequiometricos combustão[18033]
 
Fornos
FornosFornos
Fornos
 
Caldeiras apostila cg
Caldeiras  apostila cgCaldeiras  apostila cg
Caldeiras apostila cg
 
TQI I Aula 5 Gases Industriais novo.pptx
TQI I Aula 5 Gases Industriais novo.pptxTQI I Aula 5 Gases Industriais novo.pptx
TQI I Aula 5 Gases Industriais novo.pptx
 
Gás natural e a industria.docx
Gás natural e a industria.docxGás natural e a industria.docx
Gás natural e a industria.docx
 
Aula 2 Gases Industriais - 2012 (UNIFEB)
Aula 2   Gases Industriais - 2012 (UNIFEB)Aula 2   Gases Industriais - 2012 (UNIFEB)
Aula 2 Gases Industriais - 2012 (UNIFEB)
 
Balanco
BalancoBalanco
Balanco
 
Exercícios balanço térmico
Exercícios balanço térmicoExercícios balanço térmico
Exercícios balanço térmico
 
Aula 16 combustão industrial e controle das emissões - parte ii - 20.05.11
Aula 16   combustão industrial e controle das emissões - parte ii - 20.05.11Aula 16   combustão industrial e controle das emissões - parte ii - 20.05.11
Aula 16 combustão industrial e controle das emissões - parte ii - 20.05.11
 
Condensação em Processos de Parada e Partida em plantas de H2SO4 - David Mi...
 Condensação em Processos de Parada e Partida  em plantas de H2SO4 - David Mi... Condensação em Processos de Parada e Partida  em plantas de H2SO4 - David Mi...
Condensação em Processos de Parada e Partida em plantas de H2SO4 - David Mi...
 
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part9
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part9liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part9
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part9
 
Caldeira tratamento-químico
Caldeira tratamento-químicoCaldeira tratamento-químico
Caldeira tratamento-químico
 
Parte 06 retorno condensado
Parte 06   retorno condensadoParte 06   retorno condensado
Parte 06 retorno condensado
 
QUIMICA AMBIENTAL PARA PRE ENEM, PROBLEMAS AMBIENTAIS
QUIMICA AMBIENTAL PARA PRE ENEM, PROBLEMAS AMBIENTAISQUIMICA AMBIENTAL PARA PRE ENEM, PROBLEMAS AMBIENTAIS
QUIMICA AMBIENTAL PARA PRE ENEM, PROBLEMAS AMBIENTAIS
 
Gv 12 combustão
Gv 12 combustãoGv 12 combustão
Gv 12 combustão
 
Por que purificar o biogas januspergher
Por que purificar o biogas januspergherPor que purificar o biogas januspergher
Por que purificar o biogas januspergher
 

Mais de Gabriel Costa

Metodologia de calculo de capex de upgns
Metodologia de calculo de capex de upgnsMetodologia de calculo de capex de upgns
Metodologia de calculo de capex de upgns
Gabriel Costa
 
Analise economica de instalacoes de ESGN
Analise economica de instalacoes de ESGNAnalise economica de instalacoes de ESGN
Analise economica de instalacoes de ESGN
Gabriel Costa
 
Curso de Simulink
Curso de SimulinkCurso de Simulink
Curso de Simulink
Gabriel Costa
 
Curso de Matlab basico
Curso de Matlab basicoCurso de Matlab basico
Curso de Matlab basico
Gabriel Costa
 
Curso de Matlab avancado 1
Curso de Matlab avancado 1Curso de Matlab avancado 1
Curso de Matlab avancado 1
Gabriel Costa
 
Curso de Matlab avancado 2
Curso de Matlab avancado 2Curso de Matlab avancado 2
Curso de Matlab avancado 2
Gabriel Costa
 
Curso de Excel VBA
Curso de Excel VBACurso de Excel VBA
Curso de Excel VBA
Gabriel Costa
 
Apresentação SPEtro 17-10-2017
Apresentação SPEtro 17-10-2017Apresentação SPEtro 17-10-2017
Apresentação SPEtro 17-10-2017
Gabriel Costa
 
Projeto de gasodutos
Projeto de gasodutosProjeto de gasodutos
Projeto de gasodutos
Gabriel Costa
 

Mais de Gabriel Costa (9)

Metodologia de calculo de capex de upgns
Metodologia de calculo de capex de upgnsMetodologia de calculo de capex de upgns
Metodologia de calculo de capex de upgns
 
Analise economica de instalacoes de ESGN
Analise economica de instalacoes de ESGNAnalise economica de instalacoes de ESGN
Analise economica de instalacoes de ESGN
 
Curso de Simulink
Curso de SimulinkCurso de Simulink
Curso de Simulink
 
Curso de Matlab basico
Curso de Matlab basicoCurso de Matlab basico
Curso de Matlab basico
 
Curso de Matlab avancado 1
Curso de Matlab avancado 1Curso de Matlab avancado 1
Curso de Matlab avancado 1
 
Curso de Matlab avancado 2
Curso de Matlab avancado 2Curso de Matlab avancado 2
Curso de Matlab avancado 2
 
Curso de Excel VBA
Curso de Excel VBACurso de Excel VBA
Curso de Excel VBA
 
Apresentação SPEtro 17-10-2017
Apresentação SPEtro 17-10-2017Apresentação SPEtro 17-10-2017
Apresentação SPEtro 17-10-2017
 
Projeto de gasodutos
Projeto de gasodutosProjeto de gasodutos
Projeto de gasodutos
 

Último

Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
carlos silva Rotersan
 
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60AManual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Tronicline Automatismos
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
Consultoria Acadêmica
 
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
Consultoria Acadêmica
 
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptxWorkshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
marcosmpereira
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
Consultoria Acadêmica
 
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptxMAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
Vilson Stollmeier
 

Último (7)

Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
 
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60AManual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60A
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
 
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
 
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptxWorkshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
 
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptxMAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
 

Processamento de gas natural

  • 1. Gás Natural Processamento em UPGNs 1 Gabriel Costa Engenheiro Químico
  • 2. 1. Introdução • Da produção até o consumo, o Gás Natural passa por várias etapas: * UPGN – Unidade de Processamento de Gás Natural 2 Consumidor Citygate Gás Natural Especificado Gás Natural Úmido Exploração & Produção Processamento (UPGN)
  • 3. 1. Introdução • De modo geral, uma UPGN consiste de: – Unidade de tratamento do gás (UTG) Remove impurezas, Hg, H2S, CO2 e H2O em excesso – Unidade de Ajuste do Ponto de Orvalho (UAPO) Especifica o Gás Natural, removendo LGN, e o comprime – Unidade de Processamento de Condensado de Gás Natural (UPCGN) Processa o LGN, particionando-o em diversas frações – Unidades de tratamento dos produtos Tratamento cáustico (UTC) e estabilização dos produtos – Unidades Auxiliares Sistema de tocha e armazenamento dos produtos 3
  • 4. 1. Introdução • Esquema simplificado: LGN DESMETANIZADORA DESETANIZADORA DESPROPANIZADORA DESBUTANIZADORA Gás Natural Úmido (GNU) com contaminantes Gás Natural Seco (GNS) Etano Propano GLP UTG H2S CO2 (Hg) UTC Unidades Auxiliares GNU C3+ C4+ C5+ 4
  • 5. 2. Unidade de Tratamento do Gás (1) É usado um vaso de carga para recuperar o condensado da corrente após a primeira queda de pressão. Vaso de carga GNU com contaminantes Condensado Filtro para sólidos Filtro para sólidos Aquecimento Leito fixo para remoção de Hg (2) O mercúrio é removido por meio de um leito fixo com sulfeto metálico (FeS, MgS, etc). 5
  • 6. 2. Unidade de Tratamento do Gás • Remoção do Mercúrio 6 : Partículas de Sulfeto Metálico GN com mercúrio gasoso – Hg(g) GN sem mercúrio Hg + FeS -> FeHgS Hg + MgS -> MgHgS Hg + CuS -> CuHgS
  • 7. 2. Unidade de Tratamento do Gás (3) Após nova recuperação de condensado, o gás é submetido a um filtro coalescedor para remover o restante dos sólidos e gotículas de condensado. Vaso de carga Filtro Coalescedor Condensado (4) O H2S é removido usando óxidos metálicos. Filtro para sólidos Leitos para remoção de H2S 7
  • 8. 2. Unidade de Tratamento do Gás • Filtro coalescedor Coalescência: capacidade de formar agregados e precipitar 8 GN com partículas : partículas de impurezas
  • 9. 2. Unidade de Tratamento do Gás • Filtro coalescedor Coalescência: capacidade de formar agregados e precipitar 9 Fase líquida Fase líquida com partículas GN com partículas GN sem partículas : partículas de impurezas
  • 10. 2. Unidade de Tratamento do Gás • Remoção de H2S 10 : Partículas de Óxido Metálico GN com H2S GN sem H2S H2S + FeO -> FeS + H2O H2S + MgO -> MgS + H2O H2S + CuO -> CuS + H2O
  • 11. 2. Unidade de Tratamento do Gás (5) O gás é lavado com MEA e DEA para remover CO2 (e H2S residual). A amina pode ser regenerada. (6) A amina é regenerada e o CO2 e o H2S são enviados para a atmosfera e/ou incinerados. Torre absorvedora GNU tratado Vaso de topo Amina para descarte (purga) Amina Amina para regeneração Tocha Vaso de fundo Torre Regeneradora Gás rico em CO2 e H2S Vasos de amina Amina nova Amina nova + regenerada 11
  • 12. 2. Unidade de Tratamento do Gás • Remoção de CO2 e do H2S restante 12 GN com CO2 (e H2S residual) GN sem CO2 e sem H2S CO2 + MEA -> MEA-CO2 - + MEA-H+ Solução de aminas regenerada Solução de aminas esgotada MEA: monoetanolamina DEA: dietanolamina CO2 + DEA -> DEA-CO2 - + DEA-H+
  • 13. 2. Unidade de Tratamento do Gás • Regeneração da solução de aminas 13 A reação é reversível sob aquecimento. Ar quente Solução de aminas esgotada Solução de aminas regenerada Ar com água e CO2
  • 14. 2. Unidade de Tratamento do Gás 14
  • 15. 3. Unidade de Ajuste de Ponto de Orvalho (1) A pressão do gás é reduzida em duas etapas, recolhendo-se o condensado, e o gás é filtrado. (2) A água residual é removida (quando necessário) por meio de leitos fixos de zeólitas. GNU Condensado Condensado Filtro Coalescedor Vasos secadores Filtro para sólidos 15
  • 16. 3. Unidade de Ajuste de Ponto de Orvalho • Remoção de água 16 : Zeólitas GN com água GN sem água Exemplos de zeólitas Sua estrutura possui túneis e cavidades nos quais a água fica retida. (fonte: www.scielo.br)
  • 17. 3. Unidade de Ajuste de Ponto de Orvalho (3) O gás úmido passa por um resfriamento inicial, e é submetido ao resfriamento simples com ciclo de propano. (4) O gás resfriado passa pelo turboexpansor e entra na torre desmetanizadora. Ciclo de Propano LGN para a coluna Gás do topo da coluna Gás para o expansor Gás seco Bomba Desmetanizadora ou desetanizadora Compressor + Turboexpansor Refervedor Gás resfriado LGN do resfriamento LGN 17
  • 18. 3. Unidade de Ajuste de Ponto de Orvalho • Ciclo de Propano 18 GN GN resfriado Propano a -35°C
  • 19. 3. Unidade de Ajuste de Ponto de Orvalho • Turboexpansor 19 GN a -30°C GN expandido, a -100°C No turboexpansor, o gás perde pressão e esfria (cerca de 1°C por atm perdido). Este processo gera energia que pode ser recuperada posteriormente na compressão do próprio gás. Turboexpansor (fonte: geoilandgas.com) Energia Mecânica
  • 20. 3. Unidade de Ajuste de Ponto de Orvalho (5) O gás é comprimido para ser enviado para a malha de gasodutos. Após cada compressor o gás deve ser resfriado, pois sua temperatura aumenta. Compressor 3 GNS Compressor 1 (acoplado ao Turboexpansor) Compressor 2 Gás seco após troca térmica com gás úmido 20
  • 21. 3. Unidade de Ajuste de Ponto de Orvalho 21
  • 22. 4. Unidade de Processamento de Condensado (1) O LGN e o condensado são misturados e aquecidos a 25°C para a saída do etano e de parte do propano, que serão usados como combustível. Gás rico em etano e propano LGN + Condensado do coletor de condensado e dos vasos de carga C3+ (2) Outra parte do propano é retirada em uma coluna e pode ser usada como insumo petroquímico ou misturado à corrente combustível. (3) O GLP é separado do C5+ em outra coluna. C3+ Despropanizadora Propano C5+ Desbutanizadora GLP 22
  • 23. 4. Unidade de Processamento de Condensado 23
  • 24. 5. Unidades de Tratamento e Auxiliares • Coletor de Condensado • Tanques de fluido refrigerante e de soda cáustica • Ciclo de Propano • Unidade de Tratamento do GLP Lavagem cáustica para remoção de mercaptanas e dissulfeto de carbono. • Esferas de GLP • Tanques de C5+ 24
  • 25. 6. Custo da UPGN • Vasos • Bombas • Compressores • Válvulas • Torres 25 Custo(US$) Capacidade ou tamanho
  • 26. 7. Conclusões • Quantidade de Gás Natural Seco e produtos gerados • Previsão de investimentos – UPGNs do Pré-Sal – UPGNs em campos de gás novos • Custo de processamento do Gás Natural = Custo da UPGN Número de anos x Gás processado por ano • Preço final do gás = custo de E&P + custo de escoamento + custo de processamento + custo de distribuição + impostos 26