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PRINCÍPIOS RESSONÂNCIA
MAGNÉTICA
Profª Nathalia dias
1
Ressonância Magnética Nuclear
Estrutura Atômica
Núcleo - (prótons e nêutrons)
Eletrosfera – elétrons
2
Três tipos de movimento estão presentes no interior do átomo
1- elétrons girando sobre seu próprio eixo
2- elétrons em órbita em torno do núcleo
3- o próprio núcleo girando em torno de seu eixo
3
4
Núcleos ativos em RM
- Tem tendência de alinhar seu eixo de rotação a um campo
magnético aplicado
-Nº de massa ímpar
- Alguns núcleos ativos de RM
-Hidrogênio 1 Fósforo 31
-Carbono 13
-Nitrogênio 15
-Oxigênio 17
-Flúor 19
-Sódio 23 5
-Hidrogênio ( 1 próton) nº atômico e massa 1
-Seu próton solitário lhe proporciona um momento magnético
relativamente grande
- O uso do hidrogênio para IRM : alinhamento e abundância
no organismo
-Campo magnético é criado quando uma partícula carregada
- O núcleo de hidrogênio tem campo magnético induzido a sua
volta e age como um pequeno magneto
6
Alinhamento
-Momentos magnéticos dos núcleos de hidrogênio tem
orientação ao acaso ( ausência de campo magnético aplicado)
-O alinhamento ocorre quando um forte campo magnético
externo é aplicada ( paralelo ou antiparalelo)
-O momento magnético do hidrogênio é denominado vetor de
magnetização efetiva (VME)
-O campo magnético estático externo é designado como B0
-A interação do VME com B0 é a base da IRM
-A unidade de B0 é o tesla ou o gauss
1T = 10.000 Gauss
7
8
Precessão
-Cada núcleo de hidrogênio está girando sobre seu eixo
-A influência de B0 produz uma rotação adicional ou oscilação
do vetor em torno de B0
-Esta rotação secundária é denominada precessão
-Frequência de precessão é a velocidade com que o VME
oscila em torno de B0
-Unidade da frequência de precessão é o megahertz (MHz)
- 1Hz – 1 ciclo por segundo
9
10
Equação de Larmor
0 = B0 x 
0 – frequência de precessão
B0 – potencia do campo magnético do magneto
- razão giromagnética ( MHz/T)
 - para o hidrogênio = 42,5 Mhz/T
1,5 T - 63,86 MHz
0,5T - 21,28 MHz
Frequência de precessão é denominada frequência de Larmor
11
Ressonância
-Ocorre quando a frequência das oscilações forçadas coincide
com a frequência natural do sistema oscilante
-Na ressonância a amplitude das oscilações tende a aumentar
indefinidamente podendo até causar o colapso do sistema
oscilante
-Exemplos
12
A ressonância possibilita a máxima transferência de energia
entre a fonte excitadora que produz as oscilações forçadas e o
sistema oscilante.
-O núcleo ganha energia e entra em ressonância caso a energia
aplicada seja exatamente sua frequência de precessão
-A aplicação de um pulso de RF que faz com que ocorra a
ressonância é denominada excitação
13
Consequências da ressonância
-VME se afasta do alinhamento em relação a B0
-Flip angle ( ângulo de inclinação) – ângulo no qual o VME sai
do alinhamento
-Dependendo da amplitude e duração do pulso de RF é a
magnitude deste ângulo
- inclina-se 90º
-B0 – eixo/plano longitudinal
- plano 90° em relação a B0 – plano transverso
14
15
16
Fase: posição de cada momento magnético na trajetória em
torno de B0
-Para que ocorra a ressonância do hidrogênio, é necessário
aplicar-se a RF exatamente a frequência de Larmor do
hidrogênio
-Consequência da ressonância é um VME no plano transverso
que está em fase
17
Sinal de RM
-De acordo com as leis de indução de Faraday
-Uma bobina receptora ou qualquer fio condutor na área de um
campo magnético em movimento, é induzido uma voltagem
nesta bobina receptora
-Quando o VME entra em precessão a frequência de Larmor no
plano transverso é induzido uma voltagem na bobina
18
Sinal do declínio de indução livre (free induction
decay – DIL)
-Ao desligar o pulso de RF, o VME passa novamente a sofrer
influência de B0 e tenta realinhar-se com este
- relaxamento – VME perde energia
-Recuperação – aumento no grau de magnetização no plano
longitudinal
-Declínio – diminui o grau de magnetização no plano transverso
19
20
-Quando diminui o grau de magnetização transversa o mesmo
se dá com a magnitude da voltagem induzida no fio receptor
-A indução no sinal reduzido é denominada sinal de declínio da
indução livre (DIL)
21
Gráfico FID
22
Relaxamento
- O VME libera a energia RF absorvida e retorna a B0
-Relaxamento leva a recuperação da magnetização no plano
longitudinal e ao declínio da magnetização no plano transverso
-A recuperação da magnetização longitudinal é causada por
um processo designado como recuperação T1
-O declínio da magnetização transversa é causada por um
processo designado como declínio T2
23
24
Recuperação T1
-causada por núcleos liberando sua energia
-A razão de recuperação é um processo exponencial com tempo
de recuperação constante denominada T1
-Tempo necessário para a recuperação de 63% da
magnetização longitudinal no tecido.
25
Declínio T2
-Causado pela troca de energia entre núcleos vizinhos
-Magnetização no plano transverso
-Processo exponencial de modo que o tempo de relaxamento T2
de um tecido é sua constante temporal de declínio
-Tempo necessário para que a perda de 37% da magnetização
transversa
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Princípios ressonância magnética

  • 2. Ressonância Magnética Nuclear Estrutura Atômica Núcleo - (prótons e nêutrons) Eletrosfera – elétrons 2
  • 3. Três tipos de movimento estão presentes no interior do átomo 1- elétrons girando sobre seu próprio eixo 2- elétrons em órbita em torno do núcleo 3- o próprio núcleo girando em torno de seu eixo 3
  • 4. 4
  • 5. Núcleos ativos em RM - Tem tendência de alinhar seu eixo de rotação a um campo magnético aplicado -Nº de massa ímpar - Alguns núcleos ativos de RM -Hidrogênio 1 Fósforo 31 -Carbono 13 -Nitrogênio 15 -Oxigênio 17 -Flúor 19 -Sódio 23 5
  • 6. -Hidrogênio ( 1 próton) nº atômico e massa 1 -Seu próton solitário lhe proporciona um momento magnético relativamente grande - O uso do hidrogênio para IRM : alinhamento e abundância no organismo -Campo magnético é criado quando uma partícula carregada - O núcleo de hidrogênio tem campo magnético induzido a sua volta e age como um pequeno magneto 6
  • 7. Alinhamento -Momentos magnéticos dos núcleos de hidrogênio tem orientação ao acaso ( ausência de campo magnético aplicado) -O alinhamento ocorre quando um forte campo magnético externo é aplicada ( paralelo ou antiparalelo) -O momento magnético do hidrogênio é denominado vetor de magnetização efetiva (VME) -O campo magnético estático externo é designado como B0 -A interação do VME com B0 é a base da IRM -A unidade de B0 é o tesla ou o gauss 1T = 10.000 Gauss 7
  • 8. 8
  • 9. Precessão -Cada núcleo de hidrogênio está girando sobre seu eixo -A influência de B0 produz uma rotação adicional ou oscilação do vetor em torno de B0 -Esta rotação secundária é denominada precessão -Frequência de precessão é a velocidade com que o VME oscila em torno de B0 -Unidade da frequência de precessão é o megahertz (MHz) - 1Hz – 1 ciclo por segundo 9
  • 10. 10
  • 11. Equação de Larmor 0 = B0 x  0 – frequência de precessão B0 – potencia do campo magnético do magneto - razão giromagnética ( MHz/T)  - para o hidrogênio = 42,5 Mhz/T 1,5 T - 63,86 MHz 0,5T - 21,28 MHz Frequência de precessão é denominada frequência de Larmor 11
  • 12. Ressonância -Ocorre quando a frequência das oscilações forçadas coincide com a frequência natural do sistema oscilante -Na ressonância a amplitude das oscilações tende a aumentar indefinidamente podendo até causar o colapso do sistema oscilante -Exemplos 12
  • 13. A ressonância possibilita a máxima transferência de energia entre a fonte excitadora que produz as oscilações forçadas e o sistema oscilante. -O núcleo ganha energia e entra em ressonância caso a energia aplicada seja exatamente sua frequência de precessão -A aplicação de um pulso de RF que faz com que ocorra a ressonância é denominada excitação 13
  • 14. Consequências da ressonância -VME se afasta do alinhamento em relação a B0 -Flip angle ( ângulo de inclinação) – ângulo no qual o VME sai do alinhamento -Dependendo da amplitude e duração do pulso de RF é a magnitude deste ângulo - inclina-se 90º -B0 – eixo/plano longitudinal - plano 90° em relação a B0 – plano transverso 14
  • 15. 15
  • 16. 16
  • 17. Fase: posição de cada momento magnético na trajetória em torno de B0 -Para que ocorra a ressonância do hidrogênio, é necessário aplicar-se a RF exatamente a frequência de Larmor do hidrogênio -Consequência da ressonância é um VME no plano transverso que está em fase 17
  • 18. Sinal de RM -De acordo com as leis de indução de Faraday -Uma bobina receptora ou qualquer fio condutor na área de um campo magnético em movimento, é induzido uma voltagem nesta bobina receptora -Quando o VME entra em precessão a frequência de Larmor no plano transverso é induzido uma voltagem na bobina 18
  • 19. Sinal do declínio de indução livre (free induction decay – DIL) -Ao desligar o pulso de RF, o VME passa novamente a sofrer influência de B0 e tenta realinhar-se com este - relaxamento – VME perde energia -Recuperação – aumento no grau de magnetização no plano longitudinal -Declínio – diminui o grau de magnetização no plano transverso 19
  • 20. 20
  • 21. -Quando diminui o grau de magnetização transversa o mesmo se dá com a magnitude da voltagem induzida no fio receptor -A indução no sinal reduzido é denominada sinal de declínio da indução livre (DIL) 21
  • 23. Relaxamento - O VME libera a energia RF absorvida e retorna a B0 -Relaxamento leva a recuperação da magnetização no plano longitudinal e ao declínio da magnetização no plano transverso -A recuperação da magnetização longitudinal é causada por um processo designado como recuperação T1 -O declínio da magnetização transversa é causada por um processo designado como declínio T2 23
  • 24. 24
  • 25. Recuperação T1 -causada por núcleos liberando sua energia -A razão de recuperação é um processo exponencial com tempo de recuperação constante denominada T1 -Tempo necessário para a recuperação de 63% da magnetização longitudinal no tecido. 25
  • 26. Declínio T2 -Causado pela troca de energia entre núcleos vizinhos -Magnetização no plano transverso -Processo exponencial de modo que o tempo de relaxamento T2 de um tecido é sua constante temporal de declínio -Tempo necessário para que a perda de 37% da magnetização transversa 26