4. Da minha nau restam quilhas na lama
E uns quantos pedaços arqueados
Das côncavas cavernas dos costados
Nada que lembre o que lhe deu a fama.
5.
6. Com ela naveguei tendo a bombordo
Toda a costa africana ocidental
Depois de haver deixado Portugal
Meu adorável reino, que recordo.
7.
8. Fui penejando versos na amurada
No coração; a saudade da amada
No horizonte; o olhar deslumbrado.
9.
10. Todas as tardes, no castelo da popa
Sempre pousava uma branca gaivota
Na espera de escutar um novo fado.
Brasil
2007
11.
12. Da minha nau restam quilhas na lama
E uns quantos pedaços arqueados
Das côncavas cavernas dos costados
Nada que lembre o que lhe deu a fama.
Com ela naveguei tendo a bombordo
Toda a costa africana ocidental
Depois de haver deixado Portugal
Meu adorável reino, que recordo.
Fui penejando versos na amurada
No coração; a saudade da amada
No horizonte; o olhar deslumbrado.
Todas as tardes, no castelo da popa
Sempre pousava uma branca gaivota
Na espera de escutar um novo fado.
A Nau Que Naveguei
13. Formatação e Criação: Luzia Gabriele
E-mail: luziagabriele@hotmail.com
Poeta: Eugénio de Sá
Imagens: Internet e Arquivo Pessoal
Música: Amália Rodrigues - Fado Português
http://www.slideshare.net/luziagabriele
https://www.youtube.com/channel/UCAdCeCGHGTxtxQskjl4zkow
Data: 27 de Fevereiro de 2017