SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
Polaridade das moléculas e
Forças Intermoleculares
Autor: Rosbergue Lúcio
• O álcool se mistura à água. O óleo não se
mistura à água. Será isso um simples
capricho da natureza? A Química explica.
Conceitos gerais
• Numa ligação covalente os elétrons são
compartilhados por dois átomos que se
ligam:
• Em átomos diferentes:
O Cloro atrai o par eletrônico para si. Por isso, dizemos que
o Cloro é mais eletronegativo que o hidrogênio e que a
ligação covalente está polarizada.
Conceitos gerais
• Evidentemente, quando os dois átomos
são iguais como na figura abaixo, não há
razão para um átomo atrair um par
eletrônico mais do que o outro. As
moléculas neste caso são apolares.
Conceitos gerais Eletronegatividade

É a "força" que o átomo tem de
capturar elétrons dos outros para
si.
Ligações polares e apolares
• Ligações apolares: apresentam diferença
de eletronegatividade (Δ) igual a zero (ou
muito próximo de zero).Exemplos:
Cl – Cl
3,0 – 3,0
F – F
4,0 – 4,0

Eletronegatividade: Δ = 3,0 – 3,0 = 0

Δ = 4,0 – 4,0 = 0
Ligações polares e apolares
• Ligações polares: apresentam diferença de
eletronegatividade (Δ) diferente de zero
Exemplos:
H – Cl
2,1 – 3,0
I – F
2,5 – 4,0

Eletronegatividade: Δ = 3,0 – 2,1 = 0,9

Δ = 4,0 – 2,5 = 1,5

Essa ligação é mais
polar que a anterior
Momento dipolar resultante (μr)
• Teoricamente, a determinação
da polaridade de
uma molécula é feita pela soma dos vetores de
polarização de todas as ligações da molécula. A
resultante
é denominada
momento
dipolar
resultante (μr).

Enfatizando: o momento dipolar resultante (μr) depende da
eletronegatividade dos elementos participantes da ligação
e da geometria molecular.
Veja o próximo slide.
Momento dipolar resultante (μr)
• Essa determinação é feita considerando os
vetores momento dipolo de cada ligação. Veja os
exemplos a seguir:
Fórmula
Molecular

Geometria

μr

Polaridade
da molécula
Solubilidade X Polaridade
Solubilidade X Polaridade
A análise dos experimentos permite
a seguinte conclusão:

• Substância
• Substância
• Substância
apolar.
• Substância
polar.

polar dissolve substância polar.
apolar dissolve substância apolar.
polar não dissolve substância
apolar não dissolve substância

Regras!
Há exceções!
Forças Intermoleculares
A capacidade das lagartixas em escalar
praticamente qualquer superfície, se dá
através
da
interação
de
forças
intermoleculares, que ocorrem entre a
superfície e as patas do animal.
Conceitos gerais
• Só
faz
sentido
falar
em
ligações
intermoleculares para os estados líquido e
sólido, pois no estado gasoso (ideal) as
moléculas estão isoladas.
• As forças atrativas intermoleculares podem ser
classificadas em:
– interação dipolo permanente-dipolo permanente;
– interação dipolo induzido-dipolo induzido ou forças
de dispersão de London;
– ponte de hidrogênio ou ligação de hidrogênio.
Forças (ou ligações) de Van der
Waals (ou de London)
• Ocorrem em qualquer tipo
de molécula, sendo o único
tipo de força entre moléculas
apolares;
• Mesmo sendo apolar, a
molécula
contém
muitos
elétrons, que se movimentam
rapidamente. Pode acontecer,
num dado instante, de uma
molécula estar com mais
elétrons de um lado que do
outro; essa molécula estará,
então,
momentaneamente
polarizada;

Não confunda ligação
covalente (interatômica)
com
ligação
intermolecular.
Forças (ou ligações) dipolo-dipolo
• As moléculas polares
constituem
dipolos
permanentes.
Quando
estão nos estados sólido
e líquido, as substâncias
formadas por moléculas
polares orientam-se de
forma que o pólo
positivo de uma fica
voltado para o negativo
da outra.
Pontes de hidrogênio
• Um caso extremo de atração
dipolo-dipolo
ocorre
quando temos o hidrogênio
ligado a átomos pequenos e
fortemente eletronegativos,
especialmente
o flúor, o
oxigênio e o nitrogênio.
• DICA: Flúor, Oxigênio e
Nitrogênio (FON);
Água Líquida x Gelo

O gelo tem as suas moléculas arrumadas
numa
grade
cristalina
espacial,
organizada e mais espaçada do que a
água líquida. Por esse motivo o gelo é
menos denso que a água no estado líquido.
Pontes de hidrogênio
• Outra
consequência
importante das pontes de
hidrogênio existentes na água
é sua alta tensão superficial.
Resumo de Forças
Intermoleculares
Por hoje é só. Bons estudos e até a próxima!!.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula 25 reações radicalares
Aula 25  reações radicalaresAula 25  reações radicalares
Aula 25 reações radicalaresGustavo Silveira
 
Ciclo de born haber
Ciclo de born haberCiclo de born haber
Ciclo de born haberLuiz Fabiano
 
Propriedades físicas dos compostos orgânicos
Propriedades físicas dos compostos orgânicosPropriedades físicas dos compostos orgânicos
Propriedades físicas dos compostos orgânicosAna Luisa Santana
 
Relatório de Cromatografia
Relatório de CromatografiaRelatório de Cromatografia
Relatório de CromatografiaMario Monteiro
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICARELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICAEzequias Guimaraes
 
Relatorio quimica geral_2 - cinetica
Relatorio quimica geral_2 - cineticaRelatorio quimica geral_2 - cinetica
Relatorio quimica geral_2 - cineticaÍngrede Silva
 
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAISQuimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAISJessica Amaral
 
Aula 2b -_alcenos,_alcinos
Aula 2b -_alcenos,_alcinosAula 2b -_alcenos,_alcinos
Aula 2b -_alcenos,_alcinosday ....
 
Espetroscopia no infravermelho com Transformada de Fourier
Espetroscopia no infravermelho com Transformada de FourierEspetroscopia no infravermelho com Transformada de Fourier
Espetroscopia no infravermelho com Transformada de FourierRosemaire Santana
 
Forças intermoleculares
Forças intermoleculares Forças intermoleculares
Forças intermoleculares Marco Bumba
 
Reações Ácido-Base para Separação de Compostos Orgânicos
Reações Ácido-Base para Separação de Compostos OrgânicosReações Ácido-Base para Separação de Compostos Orgânicos
Reações Ácido-Base para Separação de Compostos OrgânicosLuís Rita
 
Resolução lista terceira_unidade
Resolução lista terceira_unidadeResolução lista terceira_unidade
Resolução lista terceira_unidadeLivia Cristina
 
Aula 18 teoria da ligacao de valencia
Aula 18   teoria da ligacao de valenciaAula 18   teoria da ligacao de valencia
Aula 18 teoria da ligacao de valenciaTaline Cunha
 
Reações de Ácidos Carboxílicos e Derivados
Reações de Ácidos Carboxílicos e DerivadosReações de Ácidos Carboxílicos e Derivados
Reações de Ácidos Carboxílicos e DerivadosJosé Nunes da Silva Jr.
 

Mais procurados (20)

Aula 25 reações radicalares
Aula 25  reações radicalaresAula 25  reações radicalares
Aula 25 reações radicalares
 
Reações de Eliminação
Reações de EliminaçãoReações de Eliminação
Reações de Eliminação
 
Ciclo de born haber
Ciclo de born haberCiclo de born haber
Ciclo de born haber
 
Propriedades físicas dos compostos orgânicos
Propriedades físicas dos compostos orgânicosPropriedades físicas dos compostos orgânicos
Propriedades físicas dos compostos orgânicos
 
Substituição Eletrofílica Aromática
Substituição Eletrofílica AromáticaSubstituição Eletrofílica Aromática
Substituição Eletrofílica Aromática
 
Introdução
IntroduçãoIntrodução
Introdução
 
Relatório de Cromatografia
Relatório de CromatografiaRelatório de Cromatografia
Relatório de Cromatografia
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICARELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICA
 
Reação de produção de ácido acético a partir do etanol - Química Orgânica I
Reação de produção de ácido acético a partir do etanol - Química Orgânica IReação de produção de ácido acético a partir do etanol - Química Orgânica I
Reação de produção de ácido acético a partir do etanol - Química Orgânica I
 
Relatorio quimica geral_2 - cinetica
Relatorio quimica geral_2 - cineticaRelatorio quimica geral_2 - cinetica
Relatorio quimica geral_2 - cinetica
 
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAISQuimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
 
Aula 2b -_alcenos,_alcinos
Aula 2b -_alcenos,_alcinosAula 2b -_alcenos,_alcinos
Aula 2b -_alcenos,_alcinos
 
Espetroscopia no infravermelho com Transformada de Fourier
Espetroscopia no infravermelho com Transformada de FourierEspetroscopia no infravermelho com Transformada de Fourier
Espetroscopia no infravermelho com Transformada de Fourier
 
Forças intermoleculares
Forças intermoleculares Forças intermoleculares
Forças intermoleculares
 
Reações Ácido-Base para Separação de Compostos Orgânicos
Reações Ácido-Base para Separação de Compostos OrgânicosReações Ácido-Base para Separação de Compostos Orgânicos
Reações Ácido-Base para Separação de Compostos Orgânicos
 
Ciclo de born_haber
Ciclo de born_haberCiclo de born_haber
Ciclo de born_haber
 
Resolução lista terceira_unidade
Resolução lista terceira_unidadeResolução lista terceira_unidade
Resolução lista terceira_unidade
 
Aula 18 teoria da ligacao de valencia
Aula 18   teoria da ligacao de valenciaAula 18   teoria da ligacao de valencia
Aula 18 teoria da ligacao de valencia
 
Reações de Ácidos Carboxílicos e Derivados
Reações de Ácidos Carboxílicos e DerivadosReações de Ácidos Carboxílicos e Derivados
Reações de Ácidos Carboxílicos e Derivados
 
Forças intermoleculares
Forças intermolecularesForças intermoleculares
Forças intermoleculares
 

Destaque

Destaque (14)

Presentation1
Presentation1Presentation1
Presentation1
 
01
0101
01
 
Alimentacao dos equinos
Alimentacao dos equinosAlimentacao dos equinos
Alimentacao dos equinos
 
Gestão de marcas em ambientes virtuais - Tiago Aroeira
Gestão de marcas em ambientes virtuais - Tiago AroeiraGestão de marcas em ambientes virtuais - Tiago Aroeira
Gestão de marcas em ambientes virtuais - Tiago Aroeira
 
Proyecto de aprendizaje
Proyecto de aprendizajeProyecto de aprendizaje
Proyecto de aprendizaje
 
El proceso de investigación 1
El proceso de investigación 1El proceso de investigación 1
El proceso de investigación 1
 
Bernabe avalos marin
Bernabe avalos marinBernabe avalos marin
Bernabe avalos marin
 
20130603123113
2013060312311320130603123113
20130603123113
 
Datos
DatosDatos
Datos
 
2° encuentro definitivo
2° encuentro definitivo2° encuentro definitivo
2° encuentro definitivo
 
FMP schedule 04.2.13
FMP schedule 04.2.13FMP schedule 04.2.13
FMP schedule 04.2.13
 
Overzicht acad. activ. v2
Overzicht acad. activ. v2Overzicht acad. activ. v2
Overzicht acad. activ. v2
 
Pruebaa de power pint
Pruebaa de power pintPruebaa de power pint
Pruebaa de power pint
 
Lei 9.790 de 23 de marco de 1999 oscip
Lei 9.790 de 23 de marco de 1999 oscipLei 9.790 de 23 de marco de 1999 oscip
Lei 9.790 de 23 de marco de 1999 oscip
 

Semelhante a Polaridade Moléculas e Forças Intermoleculares

Polaridade das moléculas e forças intermoleculares
Polaridade das moléculas e forças intermolecularesPolaridade das moléculas e forças intermoleculares
Polaridade das moléculas e forças intermolecularesBio Sem Limites
 
Propriedades fisicas dos comp. org.
Propriedades fisicas dos comp. org.Propriedades fisicas dos comp. org.
Propriedades fisicas dos comp. org.JulianaGimenes
 
Aula polaridade, geometria molecular e forças intermoleculares
Aula   polaridade,  geometria molecular e forças intermolecularesAula   polaridade,  geometria molecular e forças intermoleculares
Aula polaridade, geometria molecular e forças intermolecularesProfª Alda Ernestina
 
Propriedades físicas dos compostos orgânicos
Propriedades físicas dos compostos orgânicosPropriedades físicas dos compostos orgânicos
Propriedades físicas dos compostos orgânicosCarlos Henrique Souza
 
Forças intermoleculares
Forças intermolecularesForças intermoleculares
Forças intermolecularesDacio Cardoso
 
ligações químimicas e interações intermoleeculares
ligações químimicas e interações intermoleecularesligações químimicas e interações intermoleeculares
ligações químimicas e interações intermoleecularesluizdr1
 
Quil006 forças intermolecculares material
Quil006 forças intermolecculares materialQuil006 forças intermolecculares material
Quil006 forças intermolecculares materialLeandro Da Paz Aristides
 
Ligações químicas, Forças intermoleculares, Geometria molecular
Ligações químicas, Forças intermoleculares, Geometria molecularLigações químicas, Forças intermoleculares, Geometria molecular
Ligações químicas, Forças intermoleculares, Geometria molecularCarlos Priante
 
Apresentação forças intermoleculares
Apresentação forças intermolecularesApresentação forças intermoleculares
Apresentação forças intermolecularesClaudia Cinara Braga
 
Forças intermoleculares 2012 - COC Franca
Forças intermoleculares 2012 - COC FrancaForças intermoleculares 2012 - COC Franca
Forças intermoleculares 2012 - COC FrancaJosé Marcelo Cangemi
 
Ligações químicas intensivo
Ligações químicas intensivoLigações químicas intensivo
Ligações químicas intensivoquimicadacla
 
Apres geometriamolecular
Apres geometriamolecularApres geometriamolecular
Apres geometriamolecularjds200
 
"Somos Físicos" Solubilidade (Polaridade das Moléculas)
"Somos Físicos" Solubilidade (Polaridade das Moléculas)"Somos Físicos" Solubilidade (Polaridade das Moléculas)
"Somos Físicos" Solubilidade (Polaridade das Moléculas)Vania Lima "Somos Físicos"
 
Geometria molecular, forças intermoleculares e solubilidade
Geometria molecular, forças intermoleculares e solubilidadeGeometria molecular, forças intermoleculares e solubilidade
Geometria molecular, forças intermoleculares e solubilidadeValquiria R. Nascimento
 
Aula i fbaiano_ligações químicas
Aula i fbaiano_ligações químicasAula i fbaiano_ligações químicas
Aula i fbaiano_ligações químicasSaulo Luis Capim
 
Geometria molecular e forças intermoleculares.ppt
Geometria molecular e forças intermoleculares.pptGeometria molecular e forças intermoleculares.ppt
Geometria molecular e forças intermoleculares.pptLalyson Matheus
 
Aula_4_ Geometria molecular e forças intermoleculares.ppt
Aula_4_ Geometria molecular e forças intermoleculares.pptAula_4_ Geometria molecular e forças intermoleculares.ppt
Aula_4_ Geometria molecular e forças intermoleculares.pptCristianoRamosSilva1
 

Semelhante a Polaridade Moléculas e Forças Intermoleculares (20)

Polaridade das moléculas e forças intermoleculares
Polaridade das moléculas e forças intermolecularesPolaridade das moléculas e forças intermoleculares
Polaridade das moléculas e forças intermoleculares
 
Propriedades fisicas dos comp. org.
Propriedades fisicas dos comp. org.Propriedades fisicas dos comp. org.
Propriedades fisicas dos comp. org.
 
Aula polaridade, geometria molecular e forças intermoleculares
Aula   polaridade,  geometria molecular e forças intermolecularesAula   polaridade,  geometria molecular e forças intermoleculares
Aula polaridade, geometria molecular e forças intermoleculares
 
Propriedades físicas dos compostos orgânicos
Propriedades físicas dos compostos orgânicosPropriedades físicas dos compostos orgânicos
Propriedades físicas dos compostos orgânicos
 
Forças intermoleculares
Forças intermolecularesForças intermoleculares
Forças intermoleculares
 
ligações químimicas e interações intermoleeculares
ligações químimicas e interações intermoleecularesligações químimicas e interações intermoleeculares
ligações químimicas e interações intermoleeculares
 
Quil006 forças intermolecculares material
Quil006 forças intermolecculares materialQuil006 forças intermolecculares material
Quil006 forças intermolecculares material
 
johan seminario.pptx
johan seminario.pptxjohan seminario.pptx
johan seminario.pptx
 
Ligações químicas, Forças intermoleculares, Geometria molecular
Ligações químicas, Forças intermoleculares, Geometria molecularLigações químicas, Forças intermoleculares, Geometria molecular
Ligações químicas, Forças intermoleculares, Geometria molecular
 
Apresentação forças intermoleculares
Apresentação forças intermolecularesApresentação forças intermoleculares
Apresentação forças intermoleculares
 
ligação quimica ifms.ppt
ligação quimica ifms.pptligação quimica ifms.ppt
ligação quimica ifms.ppt
 
Forças intermoleculares 2012 - COC Franca
Forças intermoleculares 2012 - COC FrancaForças intermoleculares 2012 - COC Franca
Forças intermoleculares 2012 - COC Franca
 
2a aula Quimica Geral.pptx
2a aula Quimica Geral.pptx2a aula Quimica Geral.pptx
2a aula Quimica Geral.pptx
 
Ligações químicas intensivo
Ligações químicas intensivoLigações químicas intensivo
Ligações químicas intensivo
 
Apres geometriamolecular
Apres geometriamolecularApres geometriamolecular
Apres geometriamolecular
 
"Somos Físicos" Solubilidade (Polaridade das Moléculas)
"Somos Físicos" Solubilidade (Polaridade das Moléculas)"Somos Físicos" Solubilidade (Polaridade das Moléculas)
"Somos Físicos" Solubilidade (Polaridade das Moléculas)
 
Geometria molecular, forças intermoleculares e solubilidade
Geometria molecular, forças intermoleculares e solubilidadeGeometria molecular, forças intermoleculares e solubilidade
Geometria molecular, forças intermoleculares e solubilidade
 
Aula i fbaiano_ligações químicas
Aula i fbaiano_ligações químicasAula i fbaiano_ligações químicas
Aula i fbaiano_ligações químicas
 
Geometria molecular e forças intermoleculares.ppt
Geometria molecular e forças intermoleculares.pptGeometria molecular e forças intermoleculares.ppt
Geometria molecular e forças intermoleculares.ppt
 
Aula_4_ Geometria molecular e forças intermoleculares.ppt
Aula_4_ Geometria molecular e forças intermoleculares.pptAula_4_ Geometria molecular e forças intermoleculares.ppt
Aula_4_ Geometria molecular e forças intermoleculares.ppt
 

Mais de Julyanne Rodrigues

Mais de Julyanne Rodrigues (20)

Aula 02 a política nacional de resíduos sólidos e a reciclagem de materiais
Aula 02   a política nacional de resíduos sólidos e a reciclagem de materiaisAula 02   a política nacional de resíduos sólidos e a reciclagem de materiais
Aula 02 a política nacional de resíduos sólidos e a reciclagem de materiais
 
Logística reversa de lâmpadas fluorescentes
Logística reversa de lâmpadas fluorescentes Logística reversa de lâmpadas fluorescentes
Logística reversa de lâmpadas fluorescentes
 
Cerâmicas
CerâmicasCerâmicas
Cerâmicas
 
Argilas
ArgilasArgilas
Argilas
 
Quiv354a54
Quiv354a54Quiv354a54
Quiv354a54
 
classificacao e_nomenclatura_de_acidos_bases_e_sais
 classificacao e_nomenclatura_de_acidos_bases_e_sais classificacao e_nomenclatura_de_acidos_bases_e_sais
classificacao e_nomenclatura_de_acidos_bases_e_sais
 
Equilibrio ionico hidrolise_farias_brito_antonino_fontenelle
Equilibrio ionico hidrolise_farias_brito_antonino_fontenelleEquilibrio ionico hidrolise_farias_brito_antonino_fontenelle
Equilibrio ionico hidrolise_farias_brito_antonino_fontenelle
 
hidrolise-salina
 hidrolise-salina hidrolise-salina
hidrolise-salina
 
Capitulo 4 para internet
Capitulo 4 para internetCapitulo 4 para internet
Capitulo 4 para internet
 
Aula8acidos
Aula8acidosAula8acidos
Aula8acidos
 
Acido, base e sal
Acido, base e salAcido, base e sal
Acido, base e sal
 
Equilibrio químico
Equilibrio químicoEquilibrio químico
Equilibrio químico
 
argilas 2
argilas 2argilas 2
argilas 2
 
argilas
argilas argilas
argilas
 
Argilas
ArgilasArgilas
Argilas
 
Exercícios de-hidrólise-lista-3
Exercícios de-hidrólise-lista-3Exercícios de-hidrólise-lista-3
Exercícios de-hidrólise-lista-3
 
fisicoquimica forcas intermoleculares e propriedades
 fisicoquimica forcas intermoleculares e propriedades fisicoquimica forcas intermoleculares e propriedades
fisicoquimica forcas intermoleculares e propriedades
 
Propriedades mecânicas dos materiais
Propriedades mecânicas dos materiaisPropriedades mecânicas dos materiais
Propriedades mecânicas dos materiais
 
Tecnologia dos materiais
Tecnologia dos materiaisTecnologia dos materiais
Tecnologia dos materiais
 
Apostila cm
Apostila cmApostila cm
Apostila cm
 

Polaridade Moléculas e Forças Intermoleculares

  • 1. Polaridade das moléculas e Forças Intermoleculares Autor: Rosbergue Lúcio
  • 2. • O álcool se mistura à água. O óleo não se mistura à água. Será isso um simples capricho da natureza? A Química explica.
  • 3. Conceitos gerais • Numa ligação covalente os elétrons são compartilhados por dois átomos que se ligam: • Em átomos diferentes: O Cloro atrai o par eletrônico para si. Por isso, dizemos que o Cloro é mais eletronegativo que o hidrogênio e que a ligação covalente está polarizada.
  • 4. Conceitos gerais • Evidentemente, quando os dois átomos são iguais como na figura abaixo, não há razão para um átomo atrair um par eletrônico mais do que o outro. As moléculas neste caso são apolares.
  • 5. Conceitos gerais Eletronegatividade É a "força" que o átomo tem de capturar elétrons dos outros para si.
  • 6. Ligações polares e apolares • Ligações apolares: apresentam diferença de eletronegatividade (Δ) igual a zero (ou muito próximo de zero).Exemplos: Cl – Cl 3,0 – 3,0 F – F 4,0 – 4,0 Eletronegatividade: Δ = 3,0 – 3,0 = 0 Δ = 4,0 – 4,0 = 0
  • 7. Ligações polares e apolares • Ligações polares: apresentam diferença de eletronegatividade (Δ) diferente de zero Exemplos: H – Cl 2,1 – 3,0 I – F 2,5 – 4,0 Eletronegatividade: Δ = 3,0 – 2,1 = 0,9 Δ = 4,0 – 2,5 = 1,5 Essa ligação é mais polar que a anterior
  • 8. Momento dipolar resultante (μr) • Teoricamente, a determinação da polaridade de uma molécula é feita pela soma dos vetores de polarização de todas as ligações da molécula. A resultante é denominada momento dipolar resultante (μr). Enfatizando: o momento dipolar resultante (μr) depende da eletronegatividade dos elementos participantes da ligação e da geometria molecular. Veja o próximo slide.
  • 9. Momento dipolar resultante (μr) • Essa determinação é feita considerando os vetores momento dipolo de cada ligação. Veja os exemplos a seguir:
  • 12. Solubilidade X Polaridade A análise dos experimentos permite a seguinte conclusão: • Substância • Substância • Substância apolar. • Substância polar. polar dissolve substância polar. apolar dissolve substância apolar. polar não dissolve substância apolar não dissolve substância Regras! Há exceções!
  • 14. A capacidade das lagartixas em escalar praticamente qualquer superfície, se dá através da interação de forças intermoleculares, que ocorrem entre a superfície e as patas do animal.
  • 15. Conceitos gerais • Só faz sentido falar em ligações intermoleculares para os estados líquido e sólido, pois no estado gasoso (ideal) as moléculas estão isoladas. • As forças atrativas intermoleculares podem ser classificadas em: – interação dipolo permanente-dipolo permanente; – interação dipolo induzido-dipolo induzido ou forças de dispersão de London; – ponte de hidrogênio ou ligação de hidrogênio.
  • 16. Forças (ou ligações) de Van der Waals (ou de London) • Ocorrem em qualquer tipo de molécula, sendo o único tipo de força entre moléculas apolares; • Mesmo sendo apolar, a molécula contém muitos elétrons, que se movimentam rapidamente. Pode acontecer, num dado instante, de uma molécula estar com mais elétrons de um lado que do outro; essa molécula estará, então, momentaneamente polarizada; Não confunda ligação covalente (interatômica) com ligação intermolecular.
  • 17. Forças (ou ligações) dipolo-dipolo • As moléculas polares constituem dipolos permanentes. Quando estão nos estados sólido e líquido, as substâncias formadas por moléculas polares orientam-se de forma que o pólo positivo de uma fica voltado para o negativo da outra.
  • 18. Pontes de hidrogênio • Um caso extremo de atração dipolo-dipolo ocorre quando temos o hidrogênio ligado a átomos pequenos e fortemente eletronegativos, especialmente o flúor, o oxigênio e o nitrogênio. • DICA: Flúor, Oxigênio e Nitrogênio (FON);
  • 19. Água Líquida x Gelo O gelo tem as suas moléculas arrumadas numa grade cristalina espacial, organizada e mais espaçada do que a água líquida. Por esse motivo o gelo é menos denso que a água no estado líquido.
  • 20. Pontes de hidrogênio • Outra consequência importante das pontes de hidrogênio existentes na água é sua alta tensão superficial.
  • 22. Por hoje é só. Bons estudos e até a próxima!!.