O documento apresenta o plano de negócios e gestão da Petrobras para o período de 2012 a 2016. Historicamente, a Petrobras não consegue cumprir as metas ambiciosas de produção estabelecidas em seus planos de negócios. O novo plano reconhece que as metas anteriores eram irrealistas e reduz a previsão de produção em 1.000 mbpd para 2012, adotando metas mais realistas baseadas em projetos típicos e factíveis.
2. Aviso
Estas apresentações podem conter previsões acerca de
eventos futuros. Tais previsões refletem apenas
expectativas dos administradores da Companhia sobre
condições futuras da economia, além do setor de
atuação, do desempenho e dos resultados financeiros da
Companhia, dentre outros. Os termos “antecipa", Aviso aos Investidores Norte-Americanos:
"acredita", "espera", "prevê", "pretende", "planeja",
"projeta", "objetiva", "deverá", bem como outros termos A SEC somente permite que as companhias de óleo
similares, visam a identificar tais previsões, as quais, e gás incluam em seus relatórios arquivados reservas
evidentemente, envolvem riscos e incertezas previstos ou provadas que a Companhia tenha comprovado por
não pela Companhia e, consequentemente, não são produção ou testes de formação conclusivos que
garantias de resultados futuros da Companhia. Portanto, sejam viáveis econômica e legalmente nas condições
os resultados futuros das operações da Companhia econômicas e operacionais vigentes. Utilizamos
podem diferir das atuais expectativas, e o leitor não deve alguns termos nesta apresentação, tais como
se basear exclusivamente nas informações aqui contidas. descobertas, que as orientações da SEC nos
A Companhia não se obriga a atualizar as apresentações proíbem de usar em nossos relatórios arquivados.
e previsões à luz de novas informações ou de seus
desdobramentos futuros. Os valores informados para
2012 em diante são estimativas ou metas.
2
3. Plano de Negócios
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Plano de Negócios
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3
4. 8 Planos de Negócio: Metas de Produção Não Cumpridas
Metas de Produção
de Óleo 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
(mbpd)
PN 2003-2007 1.590 1.620 1.820 2.030 2.220
PN 2004-2008 1.550 1.780 1.940 2.140 2.370 2.330 2.300
PN 2006-2010 1.910 2.000 2.100 2.200 2.300
PN 2007-2011 1.979 2.061 2.195 2.368 2.374
PN 2008-2012 1.875 2.050 2.191 2.296 2.374
PN 2009-2013 2.050 2.250 2.430
PN 2010-2014 2.100 2.180
PN 2011-2015 2.100
Produção Realizada 1.540 1.493 1.684 1.778 1.792 1.855 1.971 2.004 2.022
Desvio da Meta (78)
No Plano Estratégico 1999, a meta de produção para 2005 era de 1.850 mbpd
No Plano Estratégico 2001, a meta de produção para 2005 era de 1.900 mbpd
Em 2005, a produção efetiva foi de 1.684 mbpd devido a atrasos na P-43, P-48 e P-50
Planejamento do E&P fundamentado em “Metas Ousadas”, que se
mostraram, ano a ano, não realistas
4
5. Plano de Negócios
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Plano de Negócios
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6. Refinaria do Cumpridos, com Elevação dos Custos
Prazos não Nordeste (RNEST)
Exemplo: Refinaria Abreu e Lima Marcos de Partida do 1º Trem e
(2 Trens de 115 mbpd) Investimento Total da Refinaria
Investimento
Data de Partida
Aprovações Total da Refinaria
do 1º Trem
(US$ bilhão)
Marco 0
Nov/2011 2,3
(set/05)
9 vezes o custo inicial
Marco 1
Out/2011 4,1
3 anos de atraso
(dez/06)
Marco 2
Jul/2012 13,4
(nov/09)
Marco 3
Set/2013 17,1
(mar/12)
Marco 4
Construção da RNEST no Complexo Industrial Portuário de Suape (PE) Nov/2014 20,1 (*)
mai/12 (jun/12)
• Não cumprimento integral da Sistemática de Aprovação de Projetos
• Falhas no Acompanhamento Físico e Financeiro
* US$ 3,0 bilhões de pleitos em discussão. 6
7. Plano de Negócios
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Plano de Negócios
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7
8. Sondas de Perfuração Construídas no Exterior: Conteúdo Local Zero
Sondas entregues em 2011: 10 (542 dias de atraso)
Programação de Entrega para 2012 (LDA > 2.000m)
1. Pacific Mistral – Coréia do Sul (atraso de 83 dias) 8. ODN Delba III – Emirados Árabes (atraso de 683 dias) -> Marlim Sul
2. Schain Amazônia – China (atraso de 864 dias) 9. Schahin Sertão – Coréia do Sul (atraso de 215 dias) -> Roncador
3. Ocean Rig Mykonos – Coréia do Sul (atraso de 98 dias) 10. ODN Tay IV (atraso de 481 dias) -> Ring-fence Albacora
4. Schahin Cerrado – China (atraso de 112 dias) 11. Sevan Brasil – China (atraso de 91 dias) -> BM-S-41
5. Etesco Takatsugu J – Coréia do Sul (atraso de 147 dias) 12. ODN I – Coréia do Sul (atraso de 344 dias) -> Cessão Onerosa
6. Deepsea Metro II – Coréia do Sul (atraso de 138 dias) 13. ODN II – Coréia do Sul (atraso de 380 dias) -> Cessão Onerosa
7. Ocean Rig Corcovado – Coréia do Sul (atraso de 148 dias) 14. Amaralina Star – Coréia do Sul (atraso de 189 dias) -> Cessão Onerosa
Sonda já recebida e em operação. Sonda em recebimento. Já no Brasil
• Demanda por Bens e Serviços Aquecida Mundialmente
• Cumprimento do Conteúdo Local no Brasil e prazos de execução serão
demonstrados mais adiante
8
9. Plano de Negócios
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9
10. Política Comercial de Preços de Derivados da Petrobras é de Longo Prazo
2012: defasagem conjuntural dos preços domésticos, com impactos acentuados pelo aumento de importações.
2009-2010: preços domésticos praticados pela Petrobras superiores aos preços internacionais
Preço Médio Brasil* x Preço Médio no Golfo**
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Jan-
Abr/12
260 900
240 800
220
Perdas 700
Volumes Importados (Mil bbl / d)
200
180 Ganhos 600
160 500
R$/bbl
140 400
120
300
100
200
80
60 100
40 0
jan-03
jan-06
jan-09
jan-02
jan-04
jan-05
jan-07
jan-08
jan-10
jan-11
jan-12
PMR USGC (c/ volumes vendidos no Brasil) Importação de Gasolina
PMR Brasil Importação de Diesel
* Preço Médio Brasil (PMR - Preço Médio de Realização)
** Preço Médio no Golfo (USGC: United States Gulf Coast) (*) considera Diesel, Gasolina, Nafta, GLP, QAV e Óleo Combustível. (**) preço do USGC com volumes de mercado brasileiro. 10
11. Plano de Negócios
Nosso Diferencial: Descobertas no Brasil representam
Plano de Negócios 63% daquelas em águas profundas
nos últimos 5 anos
Nosso Diferencial: Nossas reservas estão localizadas a
300 km do principal mercado
doméstico
11
12. BRASIL: Líder em Novas Descobertas em Águas Profundas
PETROBRAS: Índice de Reposição de Reservas (IRR) > 100% pelo 20º ano consecutivo
33.989 milhões bbl
Novas Descobertas 2005-2010
• Nos últimos 5 anos, mais de 50% das descobertas do
19% mundo foram em águas profundas. O Brasil responde por
63% destas descobertas.
49%
32% • Projeções indicam que, com o desenvolvimento das
Brasil reservas recém-descobertas, o Brasil será o país com
Brasil
maior crescimento de produção dentre os países fora da
OPEP até 2030 (PFC Energy).
Águas Profundas
Outras Descobertas
Petrobras: Reservas Provadas no Brasil (bilhão boe)
+3%
15,28 15,71
13,23 • Reserva/Produção 19,2 anos
• Apropriação de Reservas em 2011
+164% 9,65
Total: 1,24 bilhão boe
7,53
5,96 Pré-Sal: 1 bilhão boe
1991
1995
2000
2010
2005
2011
12
13. Nosso Diferencial: O Valor das Nossas Reservas
300 km do Mercado
A Região Sudeste representa:
47% do consumo de derivados
62% do Consumo de Energia Elétrica
65% do Consumo de Gás Natural
55 % do PIB
13
14. Plano de Negócios
Ações Imediatas na Gestão da Companhia para Melhorar
Plano de Negócios os Resultados
14
15. REALISMO
1ª Ação da Presidente Junto com a Nova Diretoria (fev/12):
Revisão da Curva de Produção de Óleo do Planejamento Anual 2012
Curva de Produção Brasil - Produção de Óleo e LGN
4.910
5.000
PN 2011-2015
4.000
3.070
3.000
2.022
2.000
1.000
?
0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
METAS REALISTAS
VISÃO PRAGMÁTICA PAUTADA EM PROJETOS TÍPICOS, REAIS
15
16. REALISMO
1ª Ação da Presidente Junto com a Nova Diretoria (fev/12):
Revisão da Curva de Produção de Óleo do Planejamento Anual 2012
Curva de Produção Brasil - Produção de Óleo e LGN
4.910
5.000
PN 2011-2015
4.000
3.070
3.000
2.022
2.000
Qual a produção E&P revisitou o
realista possível cronograma de
1.000 para o ano de seus projetos
2012? durante 3 meses
0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
METAS REALISTAS
VISÃO PRAGMÁTICA PAUTADA EM PROJETOS TÍPICOS, REAIS
16
17. REALISMO
1ª Ação da Presidente Junto com a Nova Diretoria (fev/12):
Revisão da Curva de Produção de Óleo do Planejamento Anual 2012
Curva de Produção Brasil - Produção de Óleo e LGN
4.910
5.000
PN 2011-2015
4.000
-1.000 mbpd 4.200
3.070
3.000 2.500
PN 2012-2016
2.022
2.000
Qual a produção E&P revisitou o
realista possível cronograma de
1.000 para o ano de seus projetos
2012? durante 3 meses
0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
METAS REALISTAS
VISÃO PRAGMÁTICA PAUTADA EM PROJETOS TÍPICOS, REAIS
17
18. DISCIPLINA DE CAPITAL
2ª Ação da Presidente Junto com a Nova Diretoria:
Seguir a Sistemática de Aprovação de Projetos
Aprovação
Iniciação e Planejamento do Projeto do EVTE
Básico e Fase IV
Fase I Fase II Fase III liberação Fase V
Identificação da Projeto Projeto Básico para Encerramento
Execução
Oportunidade Conceitual Execução
Entrada na Aprovação Aprovação
Partida
Carteira do EVTE do EVTE
Petrobras Fase I Conceitual
Condição para a
Contratação dos
investimentos no
PN 2012-2016
Exceção somente para
o E&P no Brasil
Projetos de Exploração e Produção no Brasil:
Projetos nas Fases I, II e III poderão ter autorizada a antecipação de
recursos quando essa medida comprovadamente contribuir para a
aceleração da produção de petróleo.
18
19. DESEMPENHO
3ª Ação da Presidente junto com a Nova Diretoria:
Gerir Efetivamente os Projetos
• Todos os projetos do PN 2012-16 possuem Curvas S como referência única de gestão, planejamento e controle
• Criação de três novas gerências executivas nas Diretorias de Engenharia e de E&P, dedicadas exclusivamente à
construção das sondas de perfuração e unidades estacionárias de produção
Acompanhamento Físico: Curva S Acompanhamento Financeiro: Curva S
100 Projetos críticos acompanhados mensalmente pela Custo total
Projetos críticos acompanhados mensalmente pela
Diretoria e Conselho de Administração da Petrobras projetado
90 Diretoria e Conselho de Administração da Petrobras
80
70
60 Entrada em Entrada em Custo total
% Acumulado
(US$ Milhões)
operação planejada operação projetada planejado
50
1
40 Desvio de prazo - Justificativas para desvio de custo
1
30 2 Desvio de avanço físico mensal Autorização para revisão
- Justificativas para desvio de prazo orçamentária
20 1
2
1 Desvio de custo
10 Plano de Recuperação quando
necessário
0
set-09
nov-09
set-10
nov-10
set-11
nov-11
set-12
nov-12
set-13
nov-13
set-14
nov-14
jan-10
mar-10
mai-10
jul-10
jan-11
mar-11
mai-11
jul-11
jan-12
mar-12
mai-12
jul-12
jan-13
mar-13
mai-13
jul-13
jan-14
mar-14
mai-14
jul-14
jan-10
mai-10
jul-10
jan-11
mai-11
jul-11
jan-12
mai-12
jul-12
jan-13
mai-13
jul-13
jan-14
mai-14
jul-14
set-09
mar-10
set-10
mar-11
set-11
mar-12
set-12
mar-13
set-13
mar-14
set-14
nov-09
nov-10
nov-11
nov-12
nov-13
nov-14
Linha de Base Realizado Projetado Linha de Base Realizado Projetado 19
20. Fundamentos do Plano de Negócios 2012-2016
PRIORIDADE
DISCIPLINA DE
CAPITAL • Prioridade
DESEMPENHO para os
projetos de
• Curvas “S” exploração e
• Garantir a
expansão dos produção de
• Gestão focada
Gestão Integrada do negócios da óleo e gás
no atendimento
Portfólio da Companhia Empresa com natural no
das metas
indicadores Brasil
físicas e
financeiras de financeiros
cada projeto sólidos • Realismo
nas metas de
produção
2012 2016
20
21. Investimentos PN 2012-2016: Aprovado pelo Conselho de
Administração da Petrobras em 13/06/12
Período 2012-2016
US$ 236,5 bilhões
Pressupostos da Financiabilidade
• Paridade com Preços de Importação de
27,7%28%
Derivados
E&P (US$ 65,5 Bi)
• Manutenção do Grau de Investimento:
60,0% 5,8%
(US$ 141,8 Bi) (US$ 13,8 Bi) - Alavancagem menor que 35%
2,1% - Dívida líquida/Ebitda menor que 2,5x
(US$ 5,0 Bi)
1,5% • Não há emissão de novas ações
(US$ 3,6 Bi)
• Desinvestimentos de US$ 14,8 bilhões, com
1,6%
1,3% (US$ 3,8 Bi)
foco em ativos no exterior
(US$ 3,0 Bi)
E&P RTC G&E Petroquímica Distribuição Biocombustíveis Corporativo
*4,5% de investimentos no exterior, sendo 90% em E&P
21
22. Investimentos 2012-2016:
Projetos em Implantação x Projetos em Avaliação
Em Implantação Em Avaliação
PN 2012-2016 = Todos os projetos de E&P no Brasil e os
projetos dos demais segmentos que se
+ Projetos dos demais segmentos atualmente
em Fase I, II e III.
encontram em Fase IV*
US$ 236,5 bilhões US$ 208,7 bilhões US$ 27,8 bilhões
980 projetos 833 projetos 147 projetos
27,7% 24,8% 17% (**)
(US$ 65,5 Bi) US$ 51,7 Bi (US$ 4,6 Bi)
28% 7%
(US$ 1,9 Bi)
0%
(US$ 0,1 Bi)
3,7%
60,0% 65,8% 5% 50%
(US$ 7,8 Bi)
(US$ 141,8 Bi) (US$ 137,2 Bi) (US$ 13,9 Bi)
5,8% (US$ 1,3 Bi)
1,8%
(US$ 13,8 Bi)
(US$ 3,7 Bi)
2,1%
1,7%
(US$ 5,0 Bi)
(US$ 3,5 Bi) 21%
1,5%
(US$ 3,6 Bi) 0,9% (US$ 6,0 Bi)
1,6% (US$ 1,9 Bi)
1,4%
(US$ 3,8 Bi)
1,3% (US$ 3,0 Bi)
(US$ 3,0 Bi) ** E&P no exterior
E&P RTC G&E Petroquímica Distribuição Biocombustíveis Corporativo
* Inclui as verbas já comprometidas dos projetos em avaliação de RTC, G&E, Petroquímica, Distribuição, Biocombustíveis e Corporativo. 22
23. Em Avaliação: 147 Projetos
RTC, G&E, Petroquímica, Distribuição e Biocombustíveis
Período 2012-2016 Composição:
US$ 27,8 bilhões Competição pelos recursos financeiros disponíveis
17% (*)
(US$ 4,6 Bi)
Criatividade Simplicidade
Criatividade Simplicidade Redução de Custo
Redução de Custo
7%
(US$ 1,9 Bi)
• A mudança de fase destes projetos
0%
(US$ 0,1 Bi) 50% dependerá de:
(US$ 13,9 Bi)
a. Resultado dos Estudos de Viabilidade;
5%
(US$ 1,3 Bi) 21% b. Disponibilidade de Recursos (financiabilidade);
(US$ 6,0 Bi)
c. Competição pelos recursos financeiros disponíveis
d. Alinhamento dos custos das novas refinarias às
métricas internacionais;
* E&P no exterior
e. Disponibilidade de GN nacional para plantas de
E&P Internacional Distribuição fertilizantes e novas termelétricas; e
RTC Biocombustíveis f. outras variáveis.
G&E Corporativo
Petroquímica 23
24. Programas Estruturantes de Apoio ao PN 2012-2016
Plano de Negócios 2012-2016
US$ 236,5 bilhões
Programa de
Programa de Aumento da Programa de
Otimização de Eficiência Gestão de
Custos Operacional da Conteúdo Local
Bacia de Campos
Gestão Integrada do Portfólio da Companhia Segurança e Meio-Ambiente
24