Existe uma prática que vem acontecendo nos últimos anos onde empresas e os governos investem em inclusão digital e consequentemente em inclusão social, a proposta deste trabalho é entender como esses projetos nascem e porque as empresas têm interesse em participar de iniciativas como essas. Para isso, teremos uma visão sobre um estudo de caso acompanhado na empresa Cosampa juntamente a instituição Anspaz. Neste projeto específico pode ser visto a aplicabilidade de algumas das boas práticas usadas no gerenciamento de projetos. Procura-se saber o que tem sido proposto à população e se esse e outros projetos espalhados pelo nosso país são suficientes para as necessidades digitais dos brasileiros. Teremos por base o estudo de alguns trabalhos de autores que já escreveram sobre o assunto e pesquisas em diferentes sites sobre projetos de inclusão digital espalhados pelo Brasil.
O documento discute a importância da inclusão digital na educação. Ele explica que a inclusão digital é a democratização do acesso à tecnologia e que é essencial para o sucesso educacional, desde que acompanhada do atendimento de necessidades básicas. Também ressalta que professores atualizados digitalmente podem integrar tecnologia no ensino de forma atrativa.
O documento apresenta dados sobre a inclusão digital no Brasil em 2001, mostrando que: 12,46% da população tinha acesso a computador e 8,31% à internet; a taxa de acesso era maior entre aqueles com mais escolaridade, idade entre 20-25 anos, e que contribuíam para a previdência. O documento também analisa os dados por estado e município.
A inclusão digital no Brasil visa democratizar o acesso à tecnologia e simplificar a vida das pessoas. Isso requer acesso a computadores, internet e habilidades digitais. Programas governamentais como Telecentros, Proinfo e Plano Nacional de Banda Larga trabalham para expandir o acesso físico e promover competências digitais em toda a população.
O documento discute a inclusão digital no Brasil. Ele descreve projetos governamentais como o "Computador para Todos" para promover o acesso de baixa renda à tecnologia. Também discute os esforços para incluir digitalmente idosos, pessoas com deficiência e em áreas remotas. Finalmente, fala sobre o uso de laptops de baixo custo em escolas para melhorar a educação.
O documento discute a inclusão digital no Brasil. A exclusão digital é causada por fatores socioeconômicos e geográficos. Há três pilares para a inclusão digital: renda, educação e tecnologias de informação e comunicação. Projetos de parceria público-privada buscam promover a inclusão digital, mas ainda há um longo caminho a percorrer.
Benefícios da inclusão digital - POSTIC - UFACDarci Jaeger
O documento discute o conceito de inclusão digital e apresenta diversos programas brasileiros que promovem a inclusão digital. Em três frases, o resumo é: A inclusão digital visa democratizar o acesso à tecnologia e à internet para todos. Programas como Floresta Digital, Banda Larga nas Escolas e Telecentros fornecem infraestrutura e capacitação para promover a inclusão digital no Brasil. A inclusão digital traz benefícios como acesso a informações, educação e oportunidades de trabalho.
1) O documento discute os desafios da inclusão digital no Brasil e a importância das estatísticas TIC nas políticas públicas.
2) Apresenta dados sobre a exclusão digital no Brasil de acordo com renda, região, área e faixa etária.
3) Discutem os desafios para as políticas públicas de inclusão digital no Brasil, como ampliar a cobertura e reduzir barreiras de acesso e uso das TIC.
O documento discute o problema do analfabetismo digital no Brasil, onde muitas pessoas não usam a tecnologia corretamente ou não tem acesso. Dados mostram que o Brasil precisa melhorar a educação digital e a alfabetização em confiar em informações online. É importante ensinar crianças a usarem a tecnologia como ferramenta de inclusão.
O documento discute a importância da inclusão digital na educação. Ele explica que a inclusão digital é a democratização do acesso à tecnologia e que é essencial para o sucesso educacional, desde que acompanhada do atendimento de necessidades básicas. Também ressalta que professores atualizados digitalmente podem integrar tecnologia no ensino de forma atrativa.
O documento apresenta dados sobre a inclusão digital no Brasil em 2001, mostrando que: 12,46% da população tinha acesso a computador e 8,31% à internet; a taxa de acesso era maior entre aqueles com mais escolaridade, idade entre 20-25 anos, e que contribuíam para a previdência. O documento também analisa os dados por estado e município.
A inclusão digital no Brasil visa democratizar o acesso à tecnologia e simplificar a vida das pessoas. Isso requer acesso a computadores, internet e habilidades digitais. Programas governamentais como Telecentros, Proinfo e Plano Nacional de Banda Larga trabalham para expandir o acesso físico e promover competências digitais em toda a população.
O documento discute a inclusão digital no Brasil. Ele descreve projetos governamentais como o "Computador para Todos" para promover o acesso de baixa renda à tecnologia. Também discute os esforços para incluir digitalmente idosos, pessoas com deficiência e em áreas remotas. Finalmente, fala sobre o uso de laptops de baixo custo em escolas para melhorar a educação.
O documento discute a inclusão digital no Brasil. A exclusão digital é causada por fatores socioeconômicos e geográficos. Há três pilares para a inclusão digital: renda, educação e tecnologias de informação e comunicação. Projetos de parceria público-privada buscam promover a inclusão digital, mas ainda há um longo caminho a percorrer.
Benefícios da inclusão digital - POSTIC - UFACDarci Jaeger
O documento discute o conceito de inclusão digital e apresenta diversos programas brasileiros que promovem a inclusão digital. Em três frases, o resumo é: A inclusão digital visa democratizar o acesso à tecnologia e à internet para todos. Programas como Floresta Digital, Banda Larga nas Escolas e Telecentros fornecem infraestrutura e capacitação para promover a inclusão digital no Brasil. A inclusão digital traz benefícios como acesso a informações, educação e oportunidades de trabalho.
1) O documento discute os desafios da inclusão digital no Brasil e a importância das estatísticas TIC nas políticas públicas.
2) Apresenta dados sobre a exclusão digital no Brasil de acordo com renda, região, área e faixa etária.
3) Discutem os desafios para as políticas públicas de inclusão digital no Brasil, como ampliar a cobertura e reduzir barreiras de acesso e uso das TIC.
O documento discute o problema do analfabetismo digital no Brasil, onde muitas pessoas não usam a tecnologia corretamente ou não tem acesso. Dados mostram que o Brasil precisa melhorar a educação digital e a alfabetização em confiar em informações online. É importante ensinar crianças a usarem a tecnologia como ferramenta de inclusão.
Este documento discute a inclusão digital no Brasil. Primeiramente, aborda o conceito de sociedade da informação e como a tecnologia transformou a sociedade. Em seguida, destaca a importância do uso de computadores e da internet na educação e a necessidade de capacitação de professores. Por fim, define o que é inclusão e exclusão digital e a função dos telecentros para promover a inclusão digital, especialmente para populações vulneráveis.
Observatório de Cultura Digital - Conexões Científicas 2014: "Tecnologia Soci...AcessaSP
Resumo:
A presente pesquisa pretende rearticular os últimos 13 anos do programa AcessaSP mediante a criação de uma narrativa transmídia em forma de hot site. A perspectiva transmídia se sustenta nos conceitos de Henry Jenkins descritos em Cultura da Convergência (2008), e pretende mapear e caracterizar as plataformas de crowdsourcing e crowdfunding de fomento ao empreendedorismo como tecnologia social em geral no universo online. Para iniciar a pesquisa, analisamos conceitos teóricos pertinentes e a literatura existente sobre empreendedorismo, inclusão digital, informação e cultura livre, cultura digital, e tecnologias sociais para melhor compreender a gênese e o desenvolvimento das iniciativas de fomento ao empreendedorismo social. Posteriormente, mapeamos e descrevemos as plataformas que tentaram incentivar o este tipo de empreendedorismo ao redor do mundo. A partir disso, elaboramos uma matriz que permite comparar as diferentes iniciativas. Finalmente, examinamos alguns aspectos importantes do panorama do crowdfunding no Brasil. A identificação e caracterização das plataformas de crowdfunding e crowdsourcing a nível internacional ajudará na proposição de novos projetos e políticas de acordo com as atuais demandas da sociedade em rede.
O documento discute o conceito de inclusão digital, definindo-a como a democratização do acesso às tecnologias da informação para permitir a inserção de todos na sociedade digital. Ele também aborda estratégias de inclusão como telecentros, projetos de alfabetização digital e os desafios da exclusão digital, especialmente para os mais pobres.
O documento discute a inclusão digital, definida como democratizar o acesso à tecnologia da informação para permitir a inserção de todos na sociedade digital. Mais do que apenas usar a internet, a inclusão digital busca melhorar a qualidade de vida das pessoas. Para haver inclusão digital é necessário capacitar as pessoas no uso eficaz da tecnologia e não apenas dar acesso aos computadores. Os principais desafios incluem disponibilizar computadores e acesso à internet a preços acessíveis, além de ensinar como usar as ferramentas digita
Observatório da Cultura Digital - Conexões Científicas 2012: "Tecnologia e Cr...AcessaSP
Resumo:
A pesquisa em questão reitera e complementa a série de estudos do Programa de Conexões Científicas do Programa AcessaSP. O programa de inclusão digital garante o acesso a informa- ção de forma livre e democrática para os diferentes grupos e faixas etárias de nossa socieda- de, contribuindo para a construção da cidadania, com acesso, formação e conteúdo, e ainda estratégia de mobilização. Ele contribui para a integração de municípios e regiões do estado de São Paulo e proporciona oportunidades reais por meio da Rede de Projetos e da formação con- tinuada. Abre espaço para o diálogo do cidadão com o governo de uma forma ímpar e procurar continuamente seu aprimoramento.
O documento discute a inclusão digital no Brasil, focando na terceira idade, deficientes e exclusão digital. Ele fornece estatísticas sobre uso de computadores e internet por idosos e descreve iniciativas de inclusão digital como projetos que ensinam idosos a usar tecnologia.
Conexões Científicas Ciclo III 2006 - 2007: Processos de apropriação tecnológ...AcessaSP
Processos de apropriação tecnológica e desenvolvimento de competências de informação a partir dos percursos de usuários iniciantes do Programa AcessaSP.
O documento descreve a revolução dos dados abertos no Brasil, iniciada em 2010 com a formação de um time de dados abertos pelo governo federal. O time experimentou novas tecnologias e metodologias para publicação de dados abertos e envolveu diversos grupos da sociedade. Isso resultou nos primeiros dados abertos do governo e na Lei de Acesso à Informação de 2011, que regulamenta a transparência governamental. Posteriormente, foi criada a Infraestrutura Nacional de Dados Abertos para coordenar a publicação de dados por
1. Há confusão sobre conceitos de inovação no setor público brasileiro.
2. Prêmios tecnológicos como CONIP possuem abordagem centrada no cidadão, mas se restringem a aplicativos.
3. É necessário mapear mais iniciativas como ENAP, ANESP, GVceapg para entender inovação no setor público.
Este documento discute diferentes aspectos da inovação no setor público, incluindo: 1) vários significados de inovação pública; 2) palavras-chave relacionadas à inovação como tecnologia, participação cidadã e cultura de inovação; 3) países que lideram discussões sobre inovação pública.
O documento discute a inclusão digital no Brasil e no mundo, comparando programas de inclusão em países como Índia, Honduras e Costa Rica. No Brasil, existem projetos estaduais como o Telecentros em São Paulo e o Programa Sinergia Digital no Rio Grande do Sul, além do Proinfo no Espírito Santo. A conclusão é que o Brasil ainda precisa avançar mais para alcançar os resultados de países mais pobres em termos de inclusão digital.
A inclusão digital é sobre democratizar o acesso à tecnologia e garantir que as pessoas possam usar esses conhecimentos para melhorar suas vidas. Simplesmente dar acesso a computadores não é suficiente; as pessoas precisam ser alfabetizadas digitalmente para que possam usar essas ferramentas de forma útil. O governo apoia programas para promover a inclusão digital na educação e garantir que todos tenham a oportunidade de se beneficiar das novas tecnologias.
Inclusão Digital pode ser considerada como democratização das tecnologias. Inclusão Digital é a democratização do acesso às tecnologias da informação e comunicação (TICs).
Observatório da Cultura Digital - Conexões Científicas 2010: Dinâmica da Comu...AcessaSP
1) O documento analisa os processos de comunicação em projetos de tecnologia da informação e comunicação para o desenvolvimento.
2) Utiliza uma abordagem sistêmica baseada na teoria dos sistemas de segunda geração para entender as interações entre parceiros dos projetos.
3) A metodologia proposta mapeia a estrutura da rede de parceiros e analisa o nível de diálogo entre eles para entender como afetam o desempenho dos projetos.
Inclusao digital tranformando informação em conhecimentoMárcio Lúcio
O documento discute a inclusão digital no Brasil e argumenta que é necessário mais do que apenas fornecer acesso à tecnologia, mas sim promover a educação e o desenvolvimento social para que a inclusão digital melhore efetivamente a qualidade de vida das pessoas.
Especial Estadão "Brasil Conectado" - parte 3AcessaSP
O governo de São Paulo lançou uma iniciativa chamada PitchGovSP para encontrar soluções tecnológicas de startups para desafios da administração pública. Empresas podem se inscrever até 18 de outubro para apresentar propostas em 17 de novembro. Os melhores projetos podem se tornar políticas públicas no estado.
O documento discute os desafios da inclusão digital de jovens e adultos na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Ele observa que a maioria desses alunos tem dificuldades em acessar e usar tecnologias digitais e sente-se excluída da sociedade do conhecimento. Além disso, analisa estratégias para superar as resistências desses alunos à tecnologia e promover sua emancipação digital.
Curso Governo Eletrônico, Estado do Rio Grande do Sul Junho de 2010DEGESP
O documento apresenta um programa de capacitação sobre governo eletrônico no Rio Grande do Sul, abordando conceitos, exemplos de iniciativas, inovação em governo, uso de redes sociais e dados abertos. O objetivo é integrar participantes, refletir sobre o tema e compartilhar conhecimentos.
O documento discute a inclusão digital na educação. Ele explica que a escola deve integrar as tecnologias de informação e comunicação para melhorar o ensino-aprendizagem e preparar os alunos para o mundo digital. Também destaca a importância de capacitar professores nas competências tecnológicas necessárias para utilizar essas ferramentas de forma eficaz no processo educativo.
Educação Pós-Pandemia, a gestão se prepara para a transformação digitalLuciano Sathler
O documento discute as transformações necessárias na educação pós-pandemia em resposta à Indústria 4.0 e como as crises aceleram mudanças de larga escala no sistema educacional. Ele propõe novas arquiteturas, currículos e metodologias de ensino que foquem na interdisciplinaridade, flexibilidade e aprendizagem ao longo da vida. O autor argumenta que a educação precisa se adaptar rapidamente para incorporar novas tecnologias e capacitar professores para a era digital.
O projeto Info Jovem oferece cursos básicos de informática para crianças e adolescentes em Feijó, AC, com o objetivo de capacitá-los para o mercado de trabalho e inseri-los na sociedade digital. As aulas ensinam sistemas Linux e internet e acontecem na sede do Telecentro Comunitário, com foco em desenvolvimento pessoal e social dos participantes.
Trabalho vencedor do SuperCase da Turma 4 da Pós-Graduação em Estratégias em Marketing Digital da FACHA/Igec. Integrantes do grupo: @enricofonseca @fabiocarvalho @louzada @rafavitoriano @Bonnas @renata_fas
Este documento discute a inclusão digital no Brasil. Primeiramente, aborda o conceito de sociedade da informação e como a tecnologia transformou a sociedade. Em seguida, destaca a importância do uso de computadores e da internet na educação e a necessidade de capacitação de professores. Por fim, define o que é inclusão e exclusão digital e a função dos telecentros para promover a inclusão digital, especialmente para populações vulneráveis.
Observatório de Cultura Digital - Conexões Científicas 2014: "Tecnologia Soci...AcessaSP
Resumo:
A presente pesquisa pretende rearticular os últimos 13 anos do programa AcessaSP mediante a criação de uma narrativa transmídia em forma de hot site. A perspectiva transmídia se sustenta nos conceitos de Henry Jenkins descritos em Cultura da Convergência (2008), e pretende mapear e caracterizar as plataformas de crowdsourcing e crowdfunding de fomento ao empreendedorismo como tecnologia social em geral no universo online. Para iniciar a pesquisa, analisamos conceitos teóricos pertinentes e a literatura existente sobre empreendedorismo, inclusão digital, informação e cultura livre, cultura digital, e tecnologias sociais para melhor compreender a gênese e o desenvolvimento das iniciativas de fomento ao empreendedorismo social. Posteriormente, mapeamos e descrevemos as plataformas que tentaram incentivar o este tipo de empreendedorismo ao redor do mundo. A partir disso, elaboramos uma matriz que permite comparar as diferentes iniciativas. Finalmente, examinamos alguns aspectos importantes do panorama do crowdfunding no Brasil. A identificação e caracterização das plataformas de crowdfunding e crowdsourcing a nível internacional ajudará na proposição de novos projetos e políticas de acordo com as atuais demandas da sociedade em rede.
O documento discute o conceito de inclusão digital, definindo-a como a democratização do acesso às tecnologias da informação para permitir a inserção de todos na sociedade digital. Ele também aborda estratégias de inclusão como telecentros, projetos de alfabetização digital e os desafios da exclusão digital, especialmente para os mais pobres.
O documento discute a inclusão digital, definida como democratizar o acesso à tecnologia da informação para permitir a inserção de todos na sociedade digital. Mais do que apenas usar a internet, a inclusão digital busca melhorar a qualidade de vida das pessoas. Para haver inclusão digital é necessário capacitar as pessoas no uso eficaz da tecnologia e não apenas dar acesso aos computadores. Os principais desafios incluem disponibilizar computadores e acesso à internet a preços acessíveis, além de ensinar como usar as ferramentas digita
Observatório da Cultura Digital - Conexões Científicas 2012: "Tecnologia e Cr...AcessaSP
Resumo:
A pesquisa em questão reitera e complementa a série de estudos do Programa de Conexões Científicas do Programa AcessaSP. O programa de inclusão digital garante o acesso a informa- ção de forma livre e democrática para os diferentes grupos e faixas etárias de nossa socieda- de, contribuindo para a construção da cidadania, com acesso, formação e conteúdo, e ainda estratégia de mobilização. Ele contribui para a integração de municípios e regiões do estado de São Paulo e proporciona oportunidades reais por meio da Rede de Projetos e da formação con- tinuada. Abre espaço para o diálogo do cidadão com o governo de uma forma ímpar e procurar continuamente seu aprimoramento.
O documento discute a inclusão digital no Brasil, focando na terceira idade, deficientes e exclusão digital. Ele fornece estatísticas sobre uso de computadores e internet por idosos e descreve iniciativas de inclusão digital como projetos que ensinam idosos a usar tecnologia.
Conexões Científicas Ciclo III 2006 - 2007: Processos de apropriação tecnológ...AcessaSP
Processos de apropriação tecnológica e desenvolvimento de competências de informação a partir dos percursos de usuários iniciantes do Programa AcessaSP.
O documento descreve a revolução dos dados abertos no Brasil, iniciada em 2010 com a formação de um time de dados abertos pelo governo federal. O time experimentou novas tecnologias e metodologias para publicação de dados abertos e envolveu diversos grupos da sociedade. Isso resultou nos primeiros dados abertos do governo e na Lei de Acesso à Informação de 2011, que regulamenta a transparência governamental. Posteriormente, foi criada a Infraestrutura Nacional de Dados Abertos para coordenar a publicação de dados por
1. Há confusão sobre conceitos de inovação no setor público brasileiro.
2. Prêmios tecnológicos como CONIP possuem abordagem centrada no cidadão, mas se restringem a aplicativos.
3. É necessário mapear mais iniciativas como ENAP, ANESP, GVceapg para entender inovação no setor público.
Este documento discute diferentes aspectos da inovação no setor público, incluindo: 1) vários significados de inovação pública; 2) palavras-chave relacionadas à inovação como tecnologia, participação cidadã e cultura de inovação; 3) países que lideram discussões sobre inovação pública.
O documento discute a inclusão digital no Brasil e no mundo, comparando programas de inclusão em países como Índia, Honduras e Costa Rica. No Brasil, existem projetos estaduais como o Telecentros em São Paulo e o Programa Sinergia Digital no Rio Grande do Sul, além do Proinfo no Espírito Santo. A conclusão é que o Brasil ainda precisa avançar mais para alcançar os resultados de países mais pobres em termos de inclusão digital.
A inclusão digital é sobre democratizar o acesso à tecnologia e garantir que as pessoas possam usar esses conhecimentos para melhorar suas vidas. Simplesmente dar acesso a computadores não é suficiente; as pessoas precisam ser alfabetizadas digitalmente para que possam usar essas ferramentas de forma útil. O governo apoia programas para promover a inclusão digital na educação e garantir que todos tenham a oportunidade de se beneficiar das novas tecnologias.
Inclusão Digital pode ser considerada como democratização das tecnologias. Inclusão Digital é a democratização do acesso às tecnologias da informação e comunicação (TICs).
Observatório da Cultura Digital - Conexões Científicas 2010: Dinâmica da Comu...AcessaSP
1) O documento analisa os processos de comunicação em projetos de tecnologia da informação e comunicação para o desenvolvimento.
2) Utiliza uma abordagem sistêmica baseada na teoria dos sistemas de segunda geração para entender as interações entre parceiros dos projetos.
3) A metodologia proposta mapeia a estrutura da rede de parceiros e analisa o nível de diálogo entre eles para entender como afetam o desempenho dos projetos.
Inclusao digital tranformando informação em conhecimentoMárcio Lúcio
O documento discute a inclusão digital no Brasil e argumenta que é necessário mais do que apenas fornecer acesso à tecnologia, mas sim promover a educação e o desenvolvimento social para que a inclusão digital melhore efetivamente a qualidade de vida das pessoas.
Especial Estadão "Brasil Conectado" - parte 3AcessaSP
O governo de São Paulo lançou uma iniciativa chamada PitchGovSP para encontrar soluções tecnológicas de startups para desafios da administração pública. Empresas podem se inscrever até 18 de outubro para apresentar propostas em 17 de novembro. Os melhores projetos podem se tornar políticas públicas no estado.
O documento discute os desafios da inclusão digital de jovens e adultos na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Ele observa que a maioria desses alunos tem dificuldades em acessar e usar tecnologias digitais e sente-se excluída da sociedade do conhecimento. Além disso, analisa estratégias para superar as resistências desses alunos à tecnologia e promover sua emancipação digital.
Curso Governo Eletrônico, Estado do Rio Grande do Sul Junho de 2010DEGESP
O documento apresenta um programa de capacitação sobre governo eletrônico no Rio Grande do Sul, abordando conceitos, exemplos de iniciativas, inovação em governo, uso de redes sociais e dados abertos. O objetivo é integrar participantes, refletir sobre o tema e compartilhar conhecimentos.
O documento discute a inclusão digital na educação. Ele explica que a escola deve integrar as tecnologias de informação e comunicação para melhorar o ensino-aprendizagem e preparar os alunos para o mundo digital. Também destaca a importância de capacitar professores nas competências tecnológicas necessárias para utilizar essas ferramentas de forma eficaz no processo educativo.
Educação Pós-Pandemia, a gestão se prepara para a transformação digitalLuciano Sathler
O documento discute as transformações necessárias na educação pós-pandemia em resposta à Indústria 4.0 e como as crises aceleram mudanças de larga escala no sistema educacional. Ele propõe novas arquiteturas, currículos e metodologias de ensino que foquem na interdisciplinaridade, flexibilidade e aprendizagem ao longo da vida. O autor argumenta que a educação precisa se adaptar rapidamente para incorporar novas tecnologias e capacitar professores para a era digital.
O projeto Info Jovem oferece cursos básicos de informática para crianças e adolescentes em Feijó, AC, com o objetivo de capacitá-los para o mercado de trabalho e inseri-los na sociedade digital. As aulas ensinam sistemas Linux e internet e acontecem na sede do Telecentro Comunitário, com foco em desenvolvimento pessoal e social dos participantes.
Trabalho vencedor do SuperCase da Turma 4 da Pós-Graduação em Estratégias em Marketing Digital da FACHA/Igec. Integrantes do grupo: @enricofonseca @fabiocarvalho @louzada @rafavitoriano @Bonnas @renata_fas
O documento descreve um plano de comunicação para os sites do Instituto Souza Cruz e Jovem Rural, incluindo: 1) reformulação dos sites para melhor interação com o público-alvo; 2) estratégia de engajamento nas redes sociais como Orkut e YouTube; 3) alinhamento com produtos offline como rádio e revista.
Este documento discute a inclusão digital no Brasil e projetos governamentais para promover o acesso à tecnologia e internet, como o Acessa SP e Acessa Escola. Apresenta dados sobre o perfil dos usuários destes programas e como as redes sociais podem ser usadas para apoiar a aprendizagem colaborativa.
+ Inovação Pública: mapeamento site inovaçãoTellus
Este documento discute diferentes aspectos da inovação no setor público, incluindo definições, países que lideram o tema, e ferramentas utilizadas. Ele conclui mapeando organizações e iniciativas promissoras para pesquisa futura sobre como estimular a inovação pública.
O documento descreve um projeto de uma ONG que tem como objetivo promover a inclusão digital de crianças carentes através de aulas de informática e atividades culturais para tirá-las das ruas. O projeto será implementado por alunos e professores de um curso técnico em informática e tem como metas ensinar crianças sobre computadores e aplicativos básicos.
O documento discute diferentes significados de inovação no setor público e identifica palavras-chave relacionadas ao tema. Ele também mapeia países e organizações que trabalham com inovação governamental, analisando ferramentas usadas para disseminar o assunto.
O documento discute diferentes significados de inovação no setor público e identifica palavras-chave relacionadas ao tema. Ele também mapeia países e organizações que trabalham com inovação governamental, analisando ferramentas e métodos utilizados.
Do Governo Eletrônico ao Governo da Inovação Itesp
Itesp Debate sobre Inovação na Gestão Pública. Palestra realizada por pelo Roberto Agune, coordenador do Grupo de Apoio Técnico à Inovação da Secretaria Estadual de Gestão Pública.
TCC Marcelo Fraiha - A Colaboração Social no Mundo dos Negócios e da Inovação...Marcelo Azevedo
Este documento discute a colaboração social no ambiente de negócios e inovação tecnológica. Apresenta o caso da Intel que criou uma plataforma para integrar seus funcionários globalmente, permitindo que qualquer pessoa participe de ideias, votações e debates. O documento analisa como a comunicação digital quebrou barreiras e como as empresas estão aproveitando o potencial colaborativo dos funcionários. Também discute como a Intel superou problemas iniciais e aumentou a participação dos funcionários em 90% com sua nova plataforma de colab
Intranet Social na Aprendizagem organizacional: um estudo de caso na ANSColaborativismo
O documento apresenta o protótipo de uma intranet social desenvolvida para a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) com o objetivo de melhorar a produtividade, inovação, relacionamento e aprendizado organizacional por meio de perfis de usuários, comunidades temáticas e softwares como serviços. O protótipo inclui funcionalidades como perfil, comunidades, mural, blog, documentos, fórum, membros, grupos, sistemas, legislação e agenda.
A utilização de redes sociais como ferramentas no processo de recrutamento ex...Paola Muller
Este documento discute o uso das redes sociais como ferramentas no processo de recrutamento e seleção de pessoas. Analisa como as empresas têm lidado com a era digital e se os processos de seleção e recrutamento acompanham a evolução tecnológica ou permanecem tradicionais. Busca identificar se redes sociais como Facebook, Twitter e LinkedIn são utilizadas para selecionar e contratar novos colaboradores e medir a eficácia dos diferentes métodos.
Este documento discute inteligência coletiva, inclusão digital e Web 2.0. Aborda como redes sociais e compartilhamento de informações online permitem que grupos trabalhem juntos de forma inteligente. Também explora como a inclusão digital e projetos de capacitação podem tornar a tecnologia acessível a mais pessoas.
O documento descreve a experiência do governo de São Paulo no uso de ferramentas e redes sociais para aproveitar a inteligência coletiva de 500 mil servidores públicos e 44 milhões de cidadãos. O governo criou o portal iGovSP para compartilhar informações, notícias e boas práticas, além de blogs e wikis. Foram gastos 636 mil euros nos primeiros 4 anos do projeto para capacitar funcionários e cidadãos no uso dessas ferramentas.
Tecnologias trazem o mundo para a escola entrevista-beth almeidaFrancismar Lopes
O documento discute a aplicação de novas tecnologias na educação no Brasil e como elas podem trazer o mundo para dentro da sala de aula, ressaltando a importância da capacitação de professores e da conectividade para o futuro das escolas.
Guia Ideação - Chevening innovators in government DUCO
Responsável por registrar as ideias,
fazer a transcrição das discussões e auxiliar na
organização do espaço.
Relator: Encaminha as propostas finais e faz a
apresentação final.
O documento descreve um projeto de educação financeira para mulheres beneficiárias do Bolsa Família e aposentados de baixa renda no Brasil. O projeto busca desenvolver tecnologias sociais para ajudá-los a lidar melhor com dinheiro. Está em busca de um designer de serviços para ajudar a projetar a experiência dos usuários com essas novas tecnologias.
O Slow Content como uma Alternativa às Condições de Produção de Conteúdo Acel...Amanda Pereira Santos
1. O trabalho analisa o slow content como estratégia alternativa à produção acelerada de conteúdo digital.
2. A pesquisa avalia como o slow content pode ser usado para construir autenticidade como influenciador e produzir conteúdo de melhor qualidade.
3. O caso da influenciadora Suellen Coutinho é estudado para ilustrar como o slow content foi aplicado no Instagram e em uma campanha de financiamento coletivo.
Um Estudo sobre o Contexto e Motivação do Uso das Redes Sociais por Empresas ...janierson
Este estudo analisa o uso das redes sociais Facebook e Orkut por empresas de pequenos municípios no Ceará. Questionários e entrevistas com 5 empresas exploraram como elas usam as redes sociais para se posicionar no mercado, superar limitações de distância e competir em nível nacional. Os resultados podem ajudar no desenvolvimento de estratégias de negócios para comunicação digital.
A aplicação do conceito de personal branding através dos blogs: um estudo de ...Ronald Leite
O documento discute como blogs podem ser usados para construir uma marca pessoal (personal branding). Foi realizado um estudo de caso múltiplo de três blogueiros brasileiros bem-sucedidos. A análise mostrou que o uso de blogs para construir uma marca pessoal foi eficaz para cada um dos blogueiros, resultando em ganhos significativos. A sociedade está passando por grandes transformações à medida que a tecnologia democratiza a produção e disseminação de informações.
Semelhante a INCLUSÃO DIGITAL – Parceria de empresas, instituições e governo (20)
Este certificado confirma que Gabriel de Mattos Faustino concluiu com sucesso um curso de 42 horas de Gestão Estratégica de TI - ITIL na Escola Virtual entre 19 de fevereiro de 2014 a 20 de fevereiro de 2014.
Em um mundo cada vez mais digital, a segurança da informação tornou-se essencial para proteger dados pessoais e empresariais contra ameaças cibernéticas. Nesta apresentação, abordaremos os principais conceitos e práticas de segurança digital, incluindo o reconhecimento de ameaças comuns, como malware e phishing, e a implementação de medidas de proteção e mitigação para vazamento de senhas.
A linguagem C# aproveita conceitos de muitas outras linguagens,
mas especialmente de C++ e Java. Sua sintaxe é relativamente fácil, o que
diminui o tempo de aprendizado. Todos os programas desenvolvidos devem
ser compilados, gerando um arquivo com a extensão DLL ou EXE. Isso torna a
execução dos programas mais rápida se comparados com as linguagens de
script (VBScript , JavaScript) que atualmente utilizamos na internet
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar como ocorreu a evolução do consumo e da produção de energia desde a pré-história até os tempos atuais, bem como propor o futuro da energia requerido para o mundo. Da pré-história até o século XVIII predominou o uso de fontes renováveis de energia como a madeira, o vento e a energia hidráulica. Do século XVIII até a era contemporânea, os combustíveis fósseis predominaram com o carvão e o petróleo, mas seu uso chegará ao fim provavelmente a partir do século XXI para evitar a mudança climática catastrófica global resultante de sua utilização ao emitir gases do efeito estufa responsáveis pelo aquecimento global. Com o fim da era dos combustíveis fósseis virá a era das fontes renováveis de energia quando prevalecerá a utilização da energia hidrelétrica, energia solar, energia eólica, energia das marés, energia das ondas, energia geotérmica, energia da biomassa e energia do hidrogênio. Não existem dúvidas de que as atividades humanas sobre a Terra provocam alterações no meio ambiente em que vivemos. Muitos destes impactos ambientais são provenientes da geração, manuseio e uso da energia com o uso de combustíveis fósseis. A principal razão para a existência desses impactos ambientais reside no fato de que o consumo mundial de energia primária proveniente de fontes não renováveis (petróleo, carvão, gás natural e nuclear) corresponde a aproximadamente 88% do total, cabendo apenas 12% às fontes renováveis. Independentemente das várias soluções que venham a ser adotadas para eliminar ou mitigar as causas do efeito estufa, a mais importante ação é, sem dúvidas, a adoção de medidas que contribuam para a eliminação ou redução do consumo de combustíveis fósseis na produção de energia, bem como para seu uso mais eficiente nos transportes, na indústria, na agropecuária e nas cidades (residências e comércio), haja vista que o uso e a produção de energia são responsáveis por 57% dos gases de estufa emitidos pela atividade humana. Neste sentido, é imprescindível a implantação de um sistema de energia sustentável no mundo. Em um sistema de energia sustentável, a matriz energética mundial só deveria contar com fontes de energia limpa e renováveis (hidroelétrica, solar, eólica, hidrogênio, geotérmica, das marés, das ondas e biomassa), não devendo contar, portanto, com o uso dos combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural).
ATIVIDADE 1 - ADSIS - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx2m Assessoria
Em determinadas ocasiões, dependendo dos requisitos de uma aplicação, pode ser preciso percorrer todos os elementos de uma árvore para, por exemplo, exibir todo o seu conteúdo ao usuário. De acordo com a ordem de visitação dos nós, o usuário pode ter visões distintas de uma mesma árvore.
Imagine que, para percorrer uma árvore, tomemos o nó raiz como nó inicial e, a partir dele, comecemos a visitar todos os nós adjacentes a ele para, só então, começar a investigar os outros nós da árvore. Por outro lado, imagine que tomamos um nó folha como ponto de partida e caminhemos em direção à raiz, visitando apenas o ramo da árvore que leva o nó folha à raiz. São maneiras distintas de se visualizar a mesma árvore.
Tome a árvore binária a seguir como base para realizar percursos que partirão sempre da raiz (nó 1).
Figura 1 - Árvore binária
Fonte: OLIVEIRA, P. M. de; PEREIRA, R. de L. Estruturas de Dados II. Maringá: UniCesumar, 2019. p. .
Com base na árvore anterior, responda quais seriam as ordens de visitação, partindo da raiz:
a) Percorrendo a árvore pelo algoritmo Pré-Ordem.
b) Percorrendo a árvore pelo algoritmo Em-Ordem.
c) Percorrendo a árvore pelo algoritmo Pós-Ordem.
Obs.: como resposta, informar apenas os caminhos percorridos em cada Situação:
a) Pré-ordem: X - Y - Z.
b) Em-ordem: X - Y - Z.
c) Pós-ordem: X - Y - Z.
ATENÇÃO!
- Você poderá elaborar sua resposta em um arquivo de texto .txt e, após revisado, copiar e colar no campo destinado à resposta na própria atividade em seu STUDEO.
- Plágios e cópias indevidas serão penalizados com nota zero.
- As perguntas devem ser respondidas de forma adequada, ou seja, precisam ser coerentes.
- Antes de enviar sua atividade, certifique-se de que respondeu todas as perguntas e não se esqueceu nenhum detalhe. Após o envio, não são permitidas alterações. Por favor, não insista.
- Não são permitidas correções parciais no decorrer do módulo, isso invalida seu processo avaliativo. A interpretação da atividade faz parte da avaliação.
- Atenção ao prazo de entrega da atividade. Sugerimos que envie sua atividade antes do prazo final para evitar transtornos e lentidão nos servidores. Evite o envio de atividade em cima do prazo.
As classes de modelagem podem ser comparadas a moldes ou
formas que definem as características e os comportamentos dos
objetos criados a partir delas. Vale traçar um paralelo com o projeto de
um automóvel. Os engenheiros definem as medidas, a quantidade de
portas, a potência do motor, a localização do estepe, dentre outras
descrições necessárias para a fabricação de um veículo
INCLUSÃO DIGITAL – Parceria de empresas, instituições e governo
1. 1
INCLUSÃO DIGITAL – Parceria de empresas, instituições e governo
Lucas Teixeira da Silva1
Orientador: Professor: Higor Carvalho Fontoura2
RESUMO
Existe uma prática que vem acontecendo nos últimos anos onde empresas e os governos investem em
inclusão digital e consequentemente em inclusão social, a proposta deste trabalho é entender como esses
projetos nascem e porque as empresas têm interesse em participar de iniciativas como essas. Para isso,
teremos uma visão sobre um estudo de caso acompanhado na empresa Cosampa juntamente a instituição
Anspaz. Neste projeto específico pode ser visto a aplicabilidade de algumas das boas práticas usadas no
gerenciamento de projetos. Procura-se saber o que tem sido proposto à população e se esse e outros
projetos espalhados pelo nosso país são suficientes para as necessidades digitais dos brasileiros. Teremos
por base o estudo de alguns trabalhos de autores que já escreveram sobre o assunto e pesquisas em
diferentes sites sobre projetos de inclusão digital espalhados pelo Brasil.
Palavras chave: Parceria entre empresas e governo, inclusão digital, exclusão digital, boas práticas em
projetos.
ABSTRACT
There is a practice that has been happening in recent years where companies and the government invest in
digital inclusion and consequently on social inclusion, the aim of this work is to understand how these
projects are born and because companies have an interest in participating in initiatives like these. For this,
we have a vision about a real case study which was accompanied in the company along Cosampa Anspaz
institution, located in the district Macedo Dias in Fortaleza. In this specific project can be seen the
applicability of some of the best practices used in project management. Wanted to know what has been
proposed to the population and if this and other projects scattered throughout our country are sufficient for
the needs of the Brazilian digital. We based the study of some works of authors who have written on the
subject and research on different sites about digital inclusion projects throughout Brazil.
Keywords: Partner between business and government, digital inclusion, digital divide, best practices in
projects.
INTRODUÇÃO
Para Demo (2005) a evolução da internet, juntamente as redes sociais tem criado uma tendência
enorme de adesão ao uso de computadores, como meio de comunicação, usada para pesquisas,
compras, entre outras atividades de diversos segmentos. Percebe-se que o mundo virtual às vezes
cria a sensação de que as pessoas podem mais quando, por exemplo, você utiliza um determinado
serviço que pode navegar pelas ruas de diferentes capitais mundiais e conhecer lugares antes nunca
vistos. As tecnologias têm chegado a todos os continentes, porém ainda existe uma fatia
considerável da população mundial sem acesso a esse tipo de tecnologia da informação, e a isso nós
chamamos de exclusão digital. Neste projeto é possível visualizar a evolução do Brasil com relação
aos projetos de inclusão digital e como tem aumentado o uso da internet e das redes sociais pelos
brasileiros, sabendo é claro que ainda falta muito para conquistar para que a maioria da população
do nosso país tenha acesso às informações da rede mundial de computadores chamada internet.
1
Graduando do curso de Sistemas de Informação da Faculdade Nordeste – lucasteixeira.ti@gmail.com
2
Professor da Faculdade Nordeste – higorfontoura@gmail.com
2. 2
Conforme propõe Takahashi (2000) o conhecimento não é mais o mesmo, este é um dos principais
elementos de superação de desigualdades, criação de emprego qualificado e de crescimento do bem-
estar. A nova situação que a tecnologia da informação trouxe,tem reflexos no sistema econômico e
político. Existe hoje uma dependência muito forte de todos os países no que diz respeito ao
conhecimento e a manipulação das informações, onde aqueles que se destacam são aqueles que
sabem mais, aprenderam mais e vivenciaram mais.
Partilham de ideias semelhantes Demo (2005) e Cazeloto (2008) onde acreditam que a inclusão
social tornou-se palavra fácil, cujas práticas tendem a ser o contrário. Por exemplo, em educação,
inclusão social tornou-se progressão automática. Foram incluídas socialmente? Outro exemplo:
famílias contempladas no programa Bolsa Família, de alguma forma, melhoram suas condições
materiais de vida, mas dificilmente conseguem sair desta situação assistida. É isto inclusão social?
Facilmente concordamos com uma inclusão na margem. Os pobres estão dentro, mas dentro lá na
margem.
O governo e empresas trabalham em favor de aumentar o uso da internet pela população, pois
sabemos que usada para pesquisas e conhecimento é um dos melhores meios de comunicação da
atualidade. Os negócios mudaram com o uso da internet, as organizações se expandiram com a
rapidez que ela trás as informações. As distâncias encurtaram, o jeito de trabalhar mudou tudo
devido a este fenômeno chamado WEB (World Wide Web) a figura abaixo mostra alguns
indicadores sobre o crescimento da internet no Brasil nos últimos anos.
Fonte: <http://www.secundados.com.br>
Figura 1: Dados de internet Brasil.
3. 3
Segundo Cazeloto, (2008) ainda falta muita gente para ser incluída nesta caminhada de inclusão
digital. Este projeto retrata um pouco sobre como as instituições, governo e empresas vêm
investindo nessa ação, vamos ver um pouco sobre quais os benefícios que ambos ganham e como
tudo isso contribui para o crescimento do país e da cultura do povo brasileiro.
Serão envolvidas neste projeto interdisciplinar duas disciplinas: Carreira e Liderança e Gestão de
projetos. Esta interdisciplinaridade dá-se ao fato de todo projeto ter inicio, meio e fim, envolver
pessoas e sempre ter uma finalidade, um objetivo a ser alcançado. Será percebida a importância de
ter um bom líder, e esse líder conseguir fazer com que os demais abracem a idéia de fazer um bom
trabalho, não só junto à instituição, mas principalmente a comunidade. O estudo de caso abordado
neste projeto mostra como foram implementadas algumas das metodologias que o PMI prega em
seu guia e como essas boas práticas ajudam a conquista do sucesso em um projeto, independente do
seu segmento. (PMI, 2012, p.47)
Com a figura 2 é possível perceber como o Brasil é um país promissor no quesito evolução
tecnológica, cabe a nós dividirmos e multiplicarmos os conhecimentos para que as diferenças
sociais, econômicas e intelectuais não se tornem ainda maiores, onde os mais ricos têm acesso as
melhores tecnologias e sempre são os primeiros e os mais pobres tem acesso ao que sobra. Este é
um cenário que devemos abolir se quisermos um Brasil mais igualitário onde as oportunidades não
sejam abertas somente para uma minoria.
Posição dos países por numero de host (computadores na rede).
O intuito deste trabalho é entender como se da à integração entre empresas, instituições e governo,
trabalhando em prol da expansão da inclusão digital no país.Para alcançar esse entendimento vamos
utilizar de um estudo de caso juntamente com a leitura de alguns artigos e trabalhos já relacionados
a este tema.
MÉTODOS
A metodologia utilizada será a visão sobre um estudo de caso para se chegar numa melhor
compreensão do assunto e da realidade juntamente para com a população e a leitura e reflexão sobre
alguns pontos de vistas dos autores referenciados. No projeto em questão será acompanhado desde
o nascimento do projeto dentro de uma empresa, até sua aplicabilidade e seus resultados nos
Figura 2: Posição dos países por número de host.
Fonte: <http://www.cetic.br/hosts/2011/>
4. 4
envolvidos. A partir das informações obtidas poderemos dimensionar os resultados alcançados pelo
projeto, quais seus pontos fortes e fracos e as oportunidades de melhoria.
Neste sentido será abordado o projeto de Inclusão Digital concebido pela empresa Cosampa
Projetos e Construções LTDA, em parceria com a instituição Anspaz que tem por fundador o padre
Giuseppe Sometti, eles ajudam crianças abandonadas, adolescentes, jovens e adultos. Se dedica
principalmente às crianças, prevenindo-as das drogas e de outros desvios de personalidade, muitas
vezes causados pelos próprios pais. Tentam encaminhá-las a uma cidadania responsável, ter mais
confiança e serem pessoas melhores.
ESTUDO DE CASO DE UMA EMPRESA DO RAMO DE CONSTRUÇÃO
O projeto teve inicio com a visualização da gerente da empresa na possibilidade de ajudar uma
instituição próxima ao prédio da matriz, onde um de seus colaboradores cresceu. Com a informação
da equipe de T.I que havia computadores que estavam sem uso, nasceu o interesse de doar os
computadores à instituição Anspaz, e ofertar um mini curso de noções básicas de informática, onde
os próprios colaboradores da empresa iriam lecionar as aulas.
A partir daí foi elaborado todo um cronograma seguindo as boas práticas que são pregadas no
Pmbok 4º edição. Foi solicitada a equipe de T.I que aprontassem as máquinas para uso dos jovens
na instituição, assim como deviam elaborar um cronograma de aulas e um material didático. Seriam
abordados os conhecimentos em Windows XP, Word, Excel e Power Point, definindo também quem
seriam os voluntários para o projeto.
Os computadores foram levados para a instituição, feita a montagem e os primeiros testes de
funcionamento. Após uma reunião com os pais das crianças e os administradores da instituição é
definida uma data de inicio e os horários de cada turma, assim como declarado os nomes dos
voluntários e seus respectivos horários. O conteúdo programático tem como cronograma inicial 25
encontros com duração de 30minutos durante 6 meses como podemos ver no anexo 2 no final do
artigo.
Pretende-se recolher feedback de todos os envolvidos, a fim de identificar a importância para cada
um e enxergar as possíveis melhorias para dar continuidade ao projeto, com mais doações e novas
parcerias, incentivando os concludentes do curso a tornarem-se monitores para disseminar o
conhecimentos adquirido.
Deve ser elaborado um termo de adesão ao projeto entre a empresa Cosampa e a instituição Anspaz,
identificando a doação da empresa e o curso que será ministrado, bem como seus conteúdos e a
duração do projeto, foi também definida neste momento a responsável pelo projeto que é a gerente
administrativa da empresa. Será feito registro das partes interessadas, alunos, voluntários,
instituição e empresa formalizando o projeto.
O laboratório é composto por três máquinas, cada aula tem a duração de 30 minutos, a fim de
dividir o tempo para todas as crianças. Serão atendidas em torno de 27 crianças por dia perfazendo
um total de 81 crianças por semana como é mostrado no anexo 3. Este projeto tem a duração total
de 6 meses corridos podendo ser renovado.
Cada professor ministrará uma turma em um dia e turno diferente, para que não haja perda no
aprendizado com mudanças de metodologias de ensino.Todos seguem o mesmo material didático,
mas cada um tem sua maneira de ensinar. Existe um acordo entre todos os voluntários que quando
5. 5
algum colaborador não puder estar presente na aula, deverá avisar com antecedência e informar
onde está com o conteúdo, afim de não haver ruptura no aprendizado que já é tão rápido.
O cronograma inicia-se no dia 21 de janeiro do ano de 2013 e terminará no dia 19 de julho de 2013
com duração total de seis meses. Serão ministradas aulas semanais nos dias de segundas, quartas e
sextas-feiras, pela manha o horário será das 09:00 as 11:00 e a tarde será das 14:00 as 17:00.
Participando ao todo seis colaboradores, três pela manhã e três no período da tarde.
Presume-se que será investido neste projeto cerca de 280 horas somando os horários de todos os
voluntários, como pode ser visto no anexo 2. Mediante a média salarial dos envolvidos à hora-aula
sai a R$ 50,00 reais, multiplicado pela quantidade de horas totais temos um investimento
aproximado de R$ 15, 000 mil reais durante os seis meses, mais o investimento inicial dos três
computadores antigos doados valiam por volta de R$ 1.000,00 reais, mais o transporte dos
colaboradores estimados em R$ 300,00 reais totalizando cerca de R$ 16.300,00 investidos durante
seis meses de projeto.
A qualidade das aulas será medida mediante as provas aplicadas nas turmas e aos feedbacks da
direção da instituição para gerencia da empresa no decorrer do projeto, bem como a opinião de
todos os envolvidos diretamente ou indiretamente.
A comunicação será principalmente com os envolvidos, nas situações em que por algum motivo o
colaborador não puder estar presente no seu horário, deverá avisar por e-mail para todos os
envolvidos no mínimo um dia antes e reforçar o aviso no dia via telefone. As dúvidas, ideias e
sugestões deverão ser comunicadas via e-mail para o setor de Recursos Humanos, gerência e
administração da instituição.
A comunicação com as crianças e os jovens não deve se limitar somente ao olho no olho, devem ser
explorados os meios de comunicação que o próprio computador nos oferece, utilizando de imagens,
vídeos, músicas, tabelas, gráficos, apresentações entre outras formas de incitar o raciocínio e a
reflexão nos alunos.
Em caso de falta de energia os computadores deverão ser desligados das tomadas e a aula do dia
será reagendada em uma data futura, ministrando o conteúdo da aula no próximo encontro. Nos dias
de chuvas os colaboradores deverão ir somente de taxi para o local, caso tenha veículo próprio
deverá abastecer o veiculo e guardar a nota fiscal para o reembolso. Se caso algum evento acontecer
não permitindo que as crianças tenham aula, a mesma será suspensa e o conteúdo será abordado na
semana seguinte.
Na possibilidade de algum dos voluntários não puder dar continuidade nas aulas do projeto em
algum período futuro, serão designados 2 colaboradores que estarão como substitutos caso alguém
precise se ausentar devendo avisar antecipadamente a todos.
INCLUSÃO DIGITAL NO BRASIL
É forte o investimento do governo para projetos que estimulem as classes excluídas a utilizarem a
tecnologia em beneficio do conhecimento e preparação profissional, são exemplos disso os projetos:
criação do Comitê de Democratização da Informática (CDI) (http://www.cdi.org.br/). A partir da
instalação, em 1995, de um curso de informática na favela Dona Marta em Botafogo, Rio de
Janeiro, o Programa alcançou em 2006, 716 escolas no Brasil e 175 escolas no exterior.
6. 6
Existem também outros tele centros, como os disponibilizados pelas Prefeituras de São Paulo, que
se multiplicam nas capitais e, de acordo com a agenda dos governos e das condições para o
estabelecimento de parcerias, se ampliam para o interior.
Aqui no Ceará temos o projeto KHouse Profissionalizante que constitui-se num curso técnico de
inclusão digital para a formação de jovens em manutenção e gestão de laboratório de informática
desde 2003. Este projeto faz parte das ações integradas do Grupo de Pesquisa KBr/Kidlink no
Brasil, que no Ceará conta com a parceria do Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET) e
do Centro de Referência do Professor (CRP), da prefeitura municipal de Fortaleza.
O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) é responsável por produzir,
integrar, documentar e socializar o conhecimento científico-tecnológico do Brasil. Foi pioneiro na
América Latina quando criou cursos de documentação científica na década de 1950 e o mestrado
em Ciência da Informação em 1970.O instituto é hoje referência na democratização do
conhecimento, uma vez que repassam de forma gratuita tecnologias que ampliam a oferta de
informação científica na internet. Graças a esse esforço, o Brasil é um dos principais países em
número de registros digitais do mundo como mostrado na figura 2.
Um exemplo de projeto que o ibict apóia é a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações
(BDTD), que dissemina os trabalhos defendidos por estudantes no País e por brasileiros no exterior.
Já o Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas (SEER) é um aplicativo online para que os
pesquisadores criem e publiquem revistas científicas eletrônicas. O País conta com mais de 1.300
revistas desse tipo, em todas as áreas do conhecimento. O Ibict tornou-se referência também nas
inclusões sociais e digitais no Brasil, com a criação do Portal da Inclusão Social, a revista Inclusão
Social, o Centro Nacional de Referência em Inclusão Digital (Cenrid), entre outras iniciativas do
gênero.
Mesmo com muitos projetos, hoje os mesmos são insuficientes para a quantidade de lugares sem
acesso a internet. É visto por todos, em diferentes lugares do Brasil, uma grande desigualdade que
funciona como um efeito cascata, onde os indivíduos que estão na margem da sociedade, sofrem
inúmeras restrições ao conhecimento, a cultura, as oportunidades no mercado de trabalho, ao acesso
a informação, entre outras situações que afetam a suas vidas. (VASCONCELOS, [et al] 2004;
MARCHIORIA, 2008).
PARCERIAS ENTRE INSTITUIÇÕES, EMPRESAS E GOVERNO
Existem diversos projetos de ação social e inclusão digital no Brasil, são citados alguns como
exemplos. No Rio de Janeiro temos um projeto apoiado pela Secretaria de Estado de Ciência e
Tecnologia - SECT voltado para a criação de parques tecnológicos em Resende, Petrópolis e
Seropédica. O objetivo é disponibilizar acesso gratuito a internet para comunidades, além de cursos
e oficinas de informática, para outras cidades fluminenses.
No Ceará o “cinturão digital” projeto que foi inaugurado quase um ano depois do prazo, em 30 de
setembro de 2010, atualmente dos 184 municípios cearenses, apenas 53 são atendidos, de forma
restrita, para instituições públicas estaduais (escolas, hospitais, escritórios da Ematerce, delegacias
de Polícia). Isto representa apenas cerca de 30% de cobertura. O projeto do CDC prevê três etapas:
o atendimento aos órgãos públicos estaduais; às Prefeituras e à população. Até agora, de acordo
com a Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (Etice), responsável pelo programa, somente
22 Prefeituras tiveram seus projetos aprovados, mas falta o serviço de acesso ser instalado. O
7. 7
governo já investiu R$ 68 milhões no projeto, que é pioneiro, mas há muito que fazer para se chegar
à totalidade da proposta apresentada no inicio.
O Programa SERPRO de Inclusão Digital (PSID) busca promover a inclusão digital e social das
comunidades excluídas do universo das Tecnologias da Comunicação e Informação - TIC. Iniciado
em 2003, o PSID é uma das ações amparadas pela política de Responsabilidade Social e Cidadania
da Empresa, em parceria com o Programa Brasileiro de Inclusão Digital do Governo Federal.
No Rio Grande do Sul o Projeto de Inclusão Digital - PID, no Departamento de Tecnologia –
DeTEC da UNIJUI combate a exclusão sócio digital. Integrando professores e alunos da
Universidade o PID atende desde 2004 um público de jovens, adultos e comunidades de baixa renda
de Ijuí. O Tele centro de Inclusão Digital, é composto por 30 computadores em rede para a
realização das atividades.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Percebe-se uma importância enorme em projetos de inclusão digital, pois muitos fazem com que a
vida do individuo que recebe o benefício assim como os voluntários mudem suas perspectivas sobre
a vida, por um lado a criança ou jovem com problemas familiares ou psicológicos e sem muitas
oportunidades tem a chance de receber treinamentos, apoio espiritual e psíquico entre outras
atividades, já o voluntário tem o prazer de sentir-se útil e ver que mesmo com uma ação tão simples
pode fazer a diferença na vida de alguém, são sensações como essas que dizem não ter preço.
Como mencionado no inicio deste trabalho, o projeto de inclusão digital na empresa Cosampa
nasceu através de um colaborador que cresceu em uma intuição próxima, estimulando a gerência a
iniciar o projeto. Devido a ter a necessidade de criar ações sociais a fim de destacar-se entre tantas
empresas, a Cosampa como uma empresa parceira da Coelce que é a distribuidora de energia do
Ceará, viu a oportunidade de criar mais um projeto que seria analisado pela empresa parceira onde
existem programas que incitam as empresas a investirem nesses projetos e as que mais se destacam
são premiadas, consequentemente passam a ter preferência nas licitações entre outras
oportunidades.
É comum grandes empresas fazerem parte de ações solidárias, pois é o nome da empresa que estará
recebendo destaque, a organização sai do âmbito que esta vinculada, que é investir para obter lucro
e mostra para a sociedade que esta ali por um motivo muito maior, que tem a intenção de ajudar a
população, essa imagem é aquela que toda empresa quer ter.
Percebe-se que muito esta sendo feito, e é visto os frutos sendo colhidos em todos os cantos do
Brasil, porém existem muitos projetos com descaso que muitas vezes faltam políticas mais
enérgicas e que seus responsáveis levem mais a sério o investimento e aquilo que é prometido, pois
senão muitos milhões investidos podem não levar o beneficio que se tinha planejado por falta de
controle e respeito ao dinheiro público, um caso desses é o cinturão digital que até hoje dois anos
depois de ser inaugurado ainda não alcançou 50% do seu funcionamento proposto.
Cabe a todos exercer responsabilidade sobre essas injustiças e pedirmos explicações aos poderes
públicos, pois é direito de todos estarmos incluídos socialmente e nos dias atuais mais do que nunca
incluídos digitalmente.
8. 8
CONCLUSÃO
Conclui-se através deste projeto de pesquisa que grandes empresas procuram estar relacionadas
diretamente com projetos de inclusão digital, devido a vários fatores, são eles: ter uma boa imagem
perante a sociedade, mostrar a população e demais empresas que se preocupa com a cidadania e
com a desigualdade social, forma de diferencial competitivo, busca por oportunidades onde muitas
empresas priorizam parcerias com empresas que investem em projetos sociais e sem duvida
nenhuma a satisfação e o privilégio de ter a honra de ajudar pessoas a terem uma vida melhor, onde
as mesmas estarão gratas pela ação que recebeu.
Os investimentos não são suficientes, pois ainda existem milhões de pessoas na margem da
sociedade, mas não podemos culpar somente as empresas e o governo, parte da culpa é da própria
população que muitas vezes não se ajuda e não busca entrar nos programas de inclusão, pois não
vêem como um grande avanço, não percebem muitas vezes como é importante o acesso as
informações e ao conhecimento, isso se dá a um aspecto cultural e enfatiza ainda mais a distância
intelectual que muitas pessoas têm com relação aqueles que crescem com muitas oportunidades,
com qualidade de ensino e com uma estrutura familiar mais sólida.
Todos estes aspectos citados no parágrafo anterior influenciam no comportamento do ser humano,
então percebemos que não é somente através de um bom curso técnico que um individuo irá
melhorar sua conduta, ou mesmo com uma oportunidade de estar num programa de treinamento em
uma grande empresa, lógico que essas ações ajudam, mas juntamente com elas devem haver outros
mecanismos de apoio e ajuda a toda a família que esta inserida nesta realidade de injustiças sociais,
pois assim as chances aumentam em não só ajudar um único membro da família mas ajudar a todos.
O país precisa de capacitação para todas as idades, educação de qualidade em todos os cantos do
país, projetos que sejam concluídos, empresas com vontade de ajudar em todos os lugares e de
todos os tamanhos, as pessoas precisam querer melhorar. O Brasil necessita de projetos audaciosos
e de primeiro mundo se quisermos sair da posição de países subdesenvolvidos.
REFERÊNCIAS
CAZELOTO, Edilson. Inclusão Digital uma visão crítica. Editora SENAC 2008.
DEMO, Pedro. Inclusão digital: cada vez mais no centro da inclusão social. Disponível em:
<http://repositorio.unb.br/handle/10482/9652> Publicado em 2005(Dissertação)
Project Management Institute, Livro PMBOK 4º Edição - Um Guia do Conhecimento em
Gerenciamento de Projetos. Editora Saraiva 2012.
TAKAHASHI, Tadao. Sociedade da informação no Brasil 2000.
VASCONCELOS Francisco H Lima, FREITAS Maria D B Rebolças, LUCENA Marisa, LERNER
Mirim, CHIBANTE Lúcia, MOREIRA Vânia. Inclusão Digital e Social: Um Exemplo da
Formação Profissionalizante para Jovens com o uso de Tecnologias Computacionais.
Disponível em: <http://ceie-sbc.educacao.ws/pub/index.php/wie/article/view/844> Publicado em
2004.
ANSPAZ - Associação Nossa Senhora Rainha da Paz<http://www.anspaz.net> Desde 1989.
9. 9
PID - Projeto de Inclusão Digital Departamento de Tecnologia da Universidade Regional do
Noroeste do Rio Grande do Sul UNIJUI <http://www2.unijui.edu.br/~incdigital/index.php> Criado
em 2004.
PSID - Projeto Serpro de Inclusão Digital<http://www4.serpro.gov.br/inclusao> Implantado em
2003 - Empresa SERPRO.
ANEXOS
ANEXO 1: Entrevista com Andrea Moreira, gerente Administrativa da empresa Cosampa Projetos
e Construções LTDA, onde foi acompanhado de perto o projeto.
Quais as vantagens que a Cosampa tem em participar do projeto de inclusão digital com a
doação dos computadores, bem como as aulas de informática que estão sendo lecionadas?
Andrea: Vai além de cumprir com o seu papel de responsabilidade social e melhorar a imagem da
empresa, é gratificante saber que estamos ajudando. A empresa já faz diversas ações de alcance
social, desta vez, pensamos que algo mais abrangente e duradouro. A psicóloga da empresa também
tem ido à instituição para oferecer apoio psicológico as crianças daquela instituição.
Não é fácil administrar esse projeto, as dificuldades em manter a agenda e o compromisso dos
voluntários são enormes, mas estamos conseguindo. É preciso fazer as pessoas vestirem a camisa e
se envolver no projeto, sabendo que o que vão ganhar é a gratidão daquelas crianças e de seus pais.
Pretendemos ao final desse semestre, reunir os voluntários, conversar com a instituição e se possível
até com essas crianças e seus pais dessas para avaliarmos os resultados do projeto e se daremos
continuidade, o que precisa ser melhorado.
As vantagens: sensação de dever cumprido, de fazer algo mais e de saber que estamos contribuindo
para oferecer uma melhor qualidade de vida a essas crianças. É um projeto simples, mas são simples
atitudes e demonstrações de cuidado que pode mudar os rumos da vida de alguém, pois na maioria
das vezes elas só precisam algo que as impulsione, e estarmos lá ajudando, mostra que acreditamos
nelas e estamos dispostos a ajudá-las.
Essa ação tem relacionamento direto ou indireto com o planejamento estratégico da empresa,
missão, visão ou valores, como se dá esse relacionamento?
Andrea: Sim. Nossa atual Missão é: "PRESTAR SERVIÇOS DE ENGENHARIA COM
SUSTENTABILIDADE” E o que significa sustentabilidade? É o desenvolvimento presente
garantindo o futuro das próximas gerações. A maioria das pessoas atrela sustentabilidade ao meio
ambiente, mas o conceito abrange todas as variáveis relacionadas ao meio ambiente, entre elas as
pessoas e a nossa responsabilidade sobre elas. Por isso, ser socialmente responsável faz parte de
nossa missão.
O reforço é dado nos nossos valores, quando citamos que um dos nossos valores é o RESPEITO:
VALORIZAÇÃO DA INTEGRIDADE FÍSICA E MENTAL DAS PESSOAS PARA OBTER
UMA MELHOR QUALIDADE DE VIDA. Quando falamos em "PESSOAS", falamos em todas as
pessoas com as quais interagimos inclusive a sociedade.
O que levou a Cosampa a escolher a Anspaz para este projeto?
Andrea: Conforme já dito anteriormente, a COSAMPA já faz diversas ações pontuais de
responsabilidade social e a ANSPAZ é uma instituição que já era beneficiada por essas ações.
Conhecemos a ANSPAZ através de um colaborador (CÍCERO ROBERTO DE FREITAS) que foi
10. 10
criado por essa instituição, entrou para trabalhar na empresa como Office boy e hoje trabalha
fiscalizando obras do Programa Minha Casa Minha Vida e está cursando EDIFICAÇÕES. Podemos
ver nesse colaborador a diferença que essa instituição fez na vida dele. Outro fator relevante é por
tratar-se de uma instituição que cuida de crianças, e é estimulante saber que podemos fazer algo que
possa mudar completamente o futuro dessas crianças e consequentemente ajudar a mudar futuro de
nosso país. Sei que o que estamos fazendo é pouco, mas queremos mostrar o exemplo e impulsionar
outras empresas a fazerem o mesmo, pois cada empresa e cada indivíduo fizerem a sua parte, com
certeza teremos um futuro melhor para todos nós.
Houve algum exemplo de outra empresa que a Cosampa se espelhou para elaborar este
projeto?
Andrea: Nesse caso não. Queria criar um projeto de alcance social que não fosse apenas uma ação
em si, tínhamos os computadores que, naquele momento não teriam utilidade para a empresa e
minha mente começou a trabalhar. Fui conversando com o Lucas (TI) e com o RH e o projeto foi
desenhado, e apesar das dificuldades, está funcionando, acredito que mais adiante poderemos colher
os frutos.
ANEXO 2: Quantidade de horas aula por mês.
ANEXO 3: Dias fixos de cada voluntário e quantidades de crianças atendidas.
PLANEJAMENTO SEMESTRAL DAS AULAS DE INFORMATICA ANSPAZ
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho TOTAL
Encontros 5 6 8 8 9 10 10
Horas 25 30 40 40 45 50 50 280
Tabela de dias dos Voluntários
SEGUNDA QUARTA SEXTA
QTD
CRIANÇAS
MANHÃ MOISES RAFAEL REGIS 12
TARDE LUCIANE LUCAS LUCIANA 15
TOTAL POR SEMANA DE CRIANÇAS ATENDIDAS 81