1) O documento discute como a visão do pecado mudou ao longo do tempo, da perspectiva legalista e ritual para uma compreensão mais profunda.
2) Argumenta que o pecado não deve ser visto apenas como uma questão legal ou ritual, mas como uma questão moral que envolve a relação entre o homem e Deus.
3) Defende que Jesus não aceitava a visão ritualista do pecado e que o verdadeiro significado do pecado é a quebra na relação com Deus.
Eclesiologia - Desenvolvimento Natural Da Igreja - Blog do Prof. Eduardo Sales
Pecado E Corrupção
1. Pecado e Corrupção Uma Mensagem para a Igreja Pós-Moderna Prf.Mt. Eduardo Sales Blog: teologiasalesiana@blogspot.com
2. Pecado e Corrupção na Atualidade Brasileira O pecado foi ridicularizado e desqualificado Opressão da Igreja e as Indulgências A doutrina do Pecado foi utilizada com fins políticos, classificando como pecado tudo que fosse interessante à classe manipuladora. Positivismo: A morte de Deus O desenvolvimento das ciências gerou o abandono de Deus como explicação para o mundo. Nihilismo: A morte dos Valores e “Libertação do Homem” Não existem valores absolutos, mas sociais e mutáveis. Generalização e relativização do Pecado Todos pecam, assim o pecado é algo comum; E na relativização surge a difícil questão de definir o que é pecado, principalmente em culturas não-cristãs. A Transgressão como forma de prazer O pecado é algo que dá prazer. O Objetivo da vida é o prazer
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4. Para entender o Pecado: 1) Não podemos partir de Adão ou de Moisés O Pecado não é apenas transgressão, uma quebra da Lei Questão Legal (Certo ou Errado) Legalismo: A fé passa a ser questão de certou ou errado Compensação equivalente: O Juízo da Lei pode ser aplacado O Pecado não é Apenas ausência ou inobservância ritual Questão Ritual (Puro ou Impuro) 2) Não podemos partir das leis cerimoniais Magia: Manipulação da divindade Ritual como Fim em si mesmo: Esvaziamento da Relação Eu-Tu O Pecado não é Apenas questão de caráter e interioridade Questão Moral (Bom ou Mal) 3) Não podemos partir de advertências Morais Interiorização vazia: A Base é o senso moral do homem Relativização dos valores: Bom e mal mutáveis
5. O Pecado Ritual O Puro e o Impuro O Pecado como Impureza – Lv 4;5;15:30; Circuncisão: Gn 17:10-11 Sábado: Êxodo 31:14 Leproso: Números 5:2 Jesus não aceitou o pecado Ritual Tocou um Leproso Mt 8:2-3 Restaurou a mulher do fluxo de Sangue Mt 9:20-26 Não Lavou as mãos com os discípulos Mt 15:16-20 Aceitou o louvor de uma mulher pecadora Lc 7:37-50 Criticou o templo Mt 12:6 Falou com uma Samaritana Jo 4:7; comeu com Publicanos Mt 9:10 O Fracasso da Pureza ritual como Forma de identificar o Santo e o Profano
6. Ritual e Magia: O Deus Árvore Israel e os Rituais de Magia Sacrifício (1Sm 15:22; Os 6:6; Is 1) Oração (Am 5:20-26 Jejum (Is 58) Na magia não há relacionamento moral, essa perspectiva desvaloriza a definição de pecado. Coloca muita ênfase na impureza como fator externo, retira toda participação humana, tanto no contágio como na purificação. Rm 12:1-2 – Culto Racional: o Fim da Magia