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OPINIÃO
SALVADOR SÁBADO 14/9/2013A2
opiniao@grupoatarde.com.br
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Cartas: Redação de A TARDE/Opinião - R. Professor Milton Cayres de Brito, 204, Caminho das Árvores, Salvador-BA, CEP 41822-900
ESPAÇO DO LEITOR
Manifestante ou baderneiros
Sempre está dando nos noticiários que os
“manifestantes” quebraram isso, quebraram
aquilo, entraram em choque com a polícia
porque queriam invadir isso, invadir aquilo.
Afinal, quem são esses “manifestantes”? Ma-
nifestantes,tiveaoportunidadedeverdia7de
setembro em Salvador, durante o Grito dos
Excluídos.Acompanheiasmanifestaçõesdes-
de o Campo Grande até a praça da Piedade, e
vi ali vários grupos de manifestantes que só
quebravam o silêncio com suas palavras de
ordem.Manifestavampelanomeaçãodemais
defensores públicos, por moradias, contra a
corrupção,porpolíticaspúblicasemfavordos
mais carentes, etc. Ali, não constatei nenhum
confronto entre manifestantes e polícia. Po-
lícia não bate em manifestante. Polícia bate
em baderneiro. Se você é manifestante e não
quer ser atingido pela polícia, permaneça dis-
tante dos baderneiros. FRANCISCO BARROSO
FERNANDES, SALVADOR - BA, BARROSOCHI-
CO@GMAIL.COM
Discurso político
Lamentável e desrespeitosa a fala da presi-
dente à véspera das comemorações do 7 de
Setembro. Dez palavras sobre a nossa data
maior seguidas de escancarada propaganda
partidária. Partidária e mentirosa. Entrando
no ar antes do Jornal Nacional, teve desmen-
tidas, logo em seguida, parte das suas afir-
mações, as mais óbvias relacionadas à in-
flação e ao crescimento do País. Respeitando
o gênero, Pinóquia! ROBERTO MACIEL SALVA-
DOR-BA, RVMS@OI.COM.BR
Pesquisador Messias Bandeira
Na edição de 8/9, a Muito, através do seu
entrevistado, pesquisador Messias Bandeira,
indagou: “'Num ambiente em que todos pro-
duzem, o que é ser artista?”. Ora, resposta
simples, mas que exige um pequeno racio-
cínio: a consciência de que todos são artistas,
logo têm capacidade de produzir e satisfazer
osanseiosdasociedade.Oqueéoartistasenão
um constante preocupado em agradar às ne-
cessidades de um grupo social por determi-
nada coisa? Destarte, por que os chamados
“amadores” do Mídia Ninja que produzem
notícias, e em tempo real norteiam o desejo
dos internautas em se informarem, não po-
demserconsideradoscomoartistas?Dificulta
muito a evolução do meio social o apego que
nós temos em conceituar preconceituosa-
mente algumas coisas conforme o nosso en-
tendimento, e ignorar que ainda há paisagem
após a chamada linha do horizonte. LEONAR-
DO CALDAS, LEONARDOCPS07@GMAIL.COM
Manifestações abusivas
É inacreditável a omissão de nossos gover-
nantes bem como do Legislativo e do Judi-
ciário diante do fechamento de ruas e atos de
vandalismo que estão ocorrendo na maioria
das manifestações. Elas, não raro, são estra-
tegicamente realizadas em ruas e rodovias de
grande fluxo com o objetivo de impedir as
pessoas de se deslocarem para casa e o tra-
balho bem como para hospitais, aeroportos e
rodoviárias. Nada contra as manifestações,
masnãosepodeaceitarquetravemascidades
impedindo o direito de ir e vir. Espero que
providências sejam adotadas para que o povo
não seja prejudicado como está sendo. ANA
MARIA OLIVEIRA, A.AIRAM@IBEST.COM.BR
Devolvam nosso café
Infelizmente, o Café da Saraiva/Salvador
Shopping está ficando barulhento e desagra-
dável.Agoratemshowsatéderockeaxé,além
de gravação de programa de TV. Nestes dias,
o Café vira sala de espera e descanso para
quem está nos shows e os clientes assíduos
ficamfrustrados.JáquesitedoCaféodescreve
como “um lugar para tomar café, ler livro,
conversar com os amigos e viver o melhor
momento do dia”, pergunto: quem agenda
este tipo de evento não conhece esta proposta
ou não tem sensibilidade para perceber que
eventos barulhentos não combinam com um
Café numa livraria? LOUTI BAHIA
Médicos
A ânsia de nossa governanta em ajudar com
nosso dinheiro a simpática ilha cubana e seu
rico ditador não tem limites. Para desviar a
atenção do verdadeiro objetivo do programa
Mais Médicos (que é socorrer o falido co-
munismo cubano com dinheiro do capita-
lismo brasileiro), o PT joga o povo contra os
médicosbrasileiros.SetemosheróisnoBrasil,
estes são os professores, médicos, policiais,
empresários, juízes, operários, agricultores,
trabalhadores em geral, que, com sacrifícios,
seguram este País. Agora os médicos são co-
locados na mídia como riquinhos, maurici-
nhos e patricinhas, que não ligam para o po-
bre. Uma injustiça. CARLOS FRANCISCO RO-
DEIRO SCHLEU, CHICOSCHLEU@HOTMAIL.COM
Sinalização asfáltica
A prefeitura de Salvador vem efetuando, após
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de veículos e pedestres em algumas ruas da
nossa cidade. É uma atitude louvável, apesar
donãorecapeamentototaldasmesmas,como
anunciado.Entretanto,tenhoobservadoabai-
xa qualidade da tinta usada, a qual parece
tinta lavável ou feita com pó e água, diferente
das aplicadas em outras cidades, onde em
muitos casos são usadas tintas plásticas de
alta qualidade e até em alto-relevo. LUIZ CAR-
LOS MACHADO, LCMACHADO@OI.COM.BR
Antonio Risério
Escritor
ariserio@terra.com.br
S
empre que falo de italianos na Ba-
hia, as pessoas se mostram surpre-
sas. É que cultivamos a fantasia de
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ses, africanos e índios – mas não é so-
mente e sim principalmente deles. Além
disso, essa presença italiana é antiga. Foi
o piloto italiano Américo Vespucci quem
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de Todos os Santos, em novembro de
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Ainda no século 16, uma filha de Ca-
ramuru e Catarina Paraguaçu, de nome
Felipa, casou com um sujeito chamado
Paulo Adorno, filho de pai italiano e mãe
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netos de Caramuru
(existe, aliás, a hipó-
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não tinham apenas
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também sangue ita-
liano.
Muitos italianos
continuaram vindo
para cá. Alguns se
dedicando a ativida-
des comerciais e à
agroindústria açuca-
reira. Outros eram
sacerdotes, jesuítas e
capuchinhos. De todos, o mais célebre é
o toscano Antonio Andreoni, reitor do
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panhia de Jesus, que, sob o pseudônimo
de André João Antonil, publicou em 1711,
na cidade de Lisboa, Cultura e Opulência
do Brasil, um dos livros fundamentais
para o conhecimento da vida brasileira (e
baiana) entre os séculos 17 e 18.
No século 19, tivemos duas levas mi-
gratórias importantes. A primeira foi a
de um grupo de presos políticos do Va-
ticano, que trocou o cárcere na Itália pelo
exílio na Bahia. A segunda foi a de mil
operários piemonteses que vieram para
trabalhar na construção da estrada de
ferro que ligaria Salvador a Juazeiro. E o
certo é que, por volta de 1820, Salvador
contava com uma piccola colônia for-
mada, em sua maior parte, por gente de
Gênova.
Foi essa colônia que recebeu, no meado
daquele século, um técnico da área da
construção civil chamado Enrico Balbino
Caymmi, contratado para trabalhar nas
obras do Elevador Lacerda. Ainda no na-
vio, em alto mar, Enrico se apaixonou
pela portuguesa Maria da Glória. Casa-
ram. E um filho deles, Henrique, casou
com a preta baiana Saloméa de Souza.
Tiveram filhos – entre eles, Durval, mu-
lato boêmio, namorador, tocador de vio-
lão, que ganhou um filho que era a sua
cara: Dorival Caymmi, o descendente de
italianos que virou sinônimo de Bahia.
Pois é: Caymmi não é o “buda nagô” de
que falam, mas um buda ítalo-nagô.
Por essa época, achava-se já na Bahia o
italiano Augusto Marighella, nascido em
Ferrara, na região de Emilia, onde o anar-
quismo e o socialismo foram bem dis-
seminados. Augusto era engenheiro me-
cânico autodidata, um dos mais impor-
tantes artífices da cidade nessa área e ami-
go de Osmar Macedo, um dos criadores do
trio elétrico. Diz Osmar que foi Augusto
quem introduziu aqui o martelo de bor-
racha no serviço de chaparia e tentou a
experiência de fabricar gasogênio, com-
bustível alternativo à gasolina.
Pois bem: Augusto Marighella se foi
apaixonar logo por
uma bonita filha de
Santo Amaro da Pu-
rificação e casou
com ela. Era Maria
Rita do Nascimento,
descendente dos ne-
gros malês que fize-
ram uma série de le-
vantes urbanos em
Salvador, nas pri-
meiras décadas do
século 19, culminan-
do no arranca-rabo
de 1835. Exímia co-
zinheira, devota de
Cosme e Damião,
Maria Rita trazia
consigo as finesses da cultura popular do
Recôncavo.
Com isso, nosso Carlos Marighella nas-
ceu numa família que conhecia, ao mes-
mo tempo, o anarquismo e o candomblé
– e em cuja cozinha se alternavam o
spaghetti e o vatapá, ou a macarronada
e a moqueca. Descendente de gente pró-
xima do anarquismo (e Jacob Gorender
classificou seu pensamento como “anar-
co-militarista”) e de negros malês, Ma-
righella só podia dar no que deu, de-
safiando de arma na mão a ditadura mi-
litar. E, diante daquele casamento inte-
rétnico de seus pais, de cujo amor foi o
primeiro ítalo-malê a nascer, Carlos não
hesitou em celebrar, num poema, a mes-
tiçagem tropical da Bahia.
ANTONIO RISÉRIO ESCREVE NO SÁBADO,
QUINZENALMENTE
Muitos italianos
continuaram vindo
para cá. Alguns se
dedicando a
atividades comerciais
e à agroindústria
açucareira. Outros
eram sacerdotes,
jesuítas e capuchinhos
Interconexão na berlinda
O desembargador Kássio Marques, do Tribu-
nalRegionalda1ªRegião(sediadaemBrasília,
abrange a Bahia), deu uma decisão que vai
sacudir o sistema de telefonia celular da for-
ma que está hoje no mercado.
AdecisãodizqueaJustiçaFederalpodefixar
os valores das taxas, independentemente da
operadora, o que derruba a chamada taxa de
interconexão, aquela que impõe cobranças
bem mais altas quando as ligações são feitas
de uma operadora para outra, o que força as
pessoas a terem vários celulares para fazer ou
receber ligações de uma mesma operadora.
O senador Walter Pinheiro (PT) disse que
essa é uma vitória do Instituto Brasileiro de
Defesa do Consumidor (Idec) e dos Procons.
– Há outras batalhas, como a do roaming
(define as cobranças de tarifas por áreas). Não
tem sentido o cidadão estar em Santo Amaro
e pagar interurbano numa ligação para Ca-
maçari, por exemplo.
Outro tom
NodiscursodeposseanteontemnaAcademia
de Letras da Bahia (ALB), lido pelo poeta José
Carlos Capinam, mãe Stella disse:
–Sendoeunetadelusitanoseafricanos,não
posso ser branca e não posso ser negra. Sou
marrom.
Deu ruído no movimento negro. Mãe Stella
ocupa a cadeira que era do professor Ubiratan
Castro (cujo patrono é Castro Alves), nos seus
tempos, conhecido pelos discursos contun-
dentes em defesa da negritude e por isso tido
entre os colegas imortais como ‘sectário’.
O fato gerou intenso tititi.
Como jumento
O vice-prefeito de Aracaju, José Carlos Ma-
chado(PSDB),temeque“ajuventude,queluta
como um leão (referência aos protestos), na
hora de votar, vote como um jumento”.
Aafirmaçãofoifeitaontememencontrodo
PMN no plenário da Assembleia de Sergipe.
Ironia: José Carlos sempre diz que a classe
política precisa começar a produzir bons
exemplos. Produziu um mau.
Conselho amigo
Engarrafado ontem à tarde na Baixa do Fiscal,
por conta da obra (interminável) que lá se
realiza, o deputado Nelson Pelegrino (PT) deu
um conselho a ACM Neto:
– Na campanha, ele (Neto) muito atacou o
governoporquelevoutrêsanosparaconstruir
a passarela de Pituaçu. Ele tome cuidado. A
Baixa do Fiscal vai bater o recorde.
Pelegrino foi o principal adversário de Neto
no ano passado. Dá um bom conselheiro.
Intenções comunistas
A ex-vereadora Olívia Santana vai assumir
neste fim de semana a presidência do PCdoB
em Salvador. Para chegar lá, ultrapassou na
corrida o ex-vereador Javier Alfaya.
Olívia será uma presidente municipal com
matiz estadual. Está andando pelos quatro
cantos da Bahia como poucos. De olho em
uma vaga na Assembleia.
Já o secretário Ney Campelo (Secopa) tem
outro projeto. Vai integrar o diretório do par-
tido em Lauro de Freitas de olho em 2016.
. O advogado Luiz Augusto Coutinho, di-
retor da Escola Superior de Advocacia Or-
lando Gomes (ESA-BA), toma posse terça co-
movice-presidentedaComissãoNacionalde
Direitos Humanos (CNDH). A cerimônia de
posse acontece às 14h no Salão Nobre do
Conselho Federal da OAB, em Brasília.
COLABOROU: ANTONIO CARLOS GARCIA, DE ARACAJU
POLÍTICA COM VATAPÁ
A outra bíblia
Conta Sebastião Nery que Raimundo Reis, de-
putado estadual baiano, sempre muito brin-
calhão, andava a se gabar por onde passava
que era amigo pessoal de Fidel Castro, o que
lhe deu muitas dores de cabeça em 1964,
quando os militares tomaram o poder.
Foi chamado para depor na 6ª RM:
– O senhor já pretendeu fazer uma revo-
lução comunista no Brasil?
– Eu? Se eu fizer a minha revolução pessoal,
melhorando o meu saldo bancário, para mim
já será a glória.
– O senhor é marxista, deputado?
– Deus me livre. A bíblia dos marxistas é o
Manifesto de Marx, e a minha é a do PSD.
– E qual é a do PSD.
– O Diário Oficial, que traz nomeação dos
amigos, demissão dos inimigos e verba.
Levi Vasconcelos
Jornalista
tempopresente@grupoatarde.com.br
TEMPO PRESENTE Caymmi e Marighella,
meus italianos
Editor interino
Valmir Palma
A TARDE ERROU
Na matéria sobre a posse de mãe Stella na
Academia de Letras da Bahia, na edição de
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  • 1. OPINIÃO SALVADOR SÁBADO 14/9/2013A2 opiniao@grupoatarde.com.br Participe desta página: e-mail: opiniao@grupoatarde.com.br Cartas: Redação de A TARDE/Opinião - R. Professor Milton Cayres de Brito, 204, Caminho das Árvores, Salvador-BA, CEP 41822-900 ESPAÇO DO LEITOR Manifestante ou baderneiros Sempre está dando nos noticiários que os “manifestantes” quebraram isso, quebraram aquilo, entraram em choque com a polícia porque queriam invadir isso, invadir aquilo. Afinal, quem são esses “manifestantes”? Ma- nifestantes,tiveaoportunidadedeverdia7de setembro em Salvador, durante o Grito dos Excluídos.Acompanheiasmanifestaçõesdes- de o Campo Grande até a praça da Piedade, e vi ali vários grupos de manifestantes que só quebravam o silêncio com suas palavras de ordem.Manifestavampelanomeaçãodemais defensores públicos, por moradias, contra a corrupção,porpolíticaspúblicasemfavordos mais carentes, etc. Ali, não constatei nenhum confronto entre manifestantes e polícia. Po- lícia não bate em manifestante. Polícia bate em baderneiro. Se você é manifestante e não quer ser atingido pela polícia, permaneça dis- tante dos baderneiros. FRANCISCO BARROSO FERNANDES, SALVADOR - BA, BARROSOCHI- CO@GMAIL.COM Discurso político Lamentável e desrespeitosa a fala da presi- dente à véspera das comemorações do 7 de Setembro. Dez palavras sobre a nossa data maior seguidas de escancarada propaganda partidária. Partidária e mentirosa. Entrando no ar antes do Jornal Nacional, teve desmen- tidas, logo em seguida, parte das suas afir- mações, as mais óbvias relacionadas à in- flação e ao crescimento do País. Respeitando o gênero, Pinóquia! ROBERTO MACIEL SALVA- DOR-BA, RVMS@OI.COM.BR Pesquisador Messias Bandeira Na edição de 8/9, a Muito, através do seu entrevistado, pesquisador Messias Bandeira, indagou: “'Num ambiente em que todos pro- duzem, o que é ser artista?”. Ora, resposta simples, mas que exige um pequeno racio- cínio: a consciência de que todos são artistas, logo têm capacidade de produzir e satisfazer osanseiosdasociedade.Oqueéoartistasenão um constante preocupado em agradar às ne- cessidades de um grupo social por determi- nada coisa? Destarte, por que os chamados “amadores” do Mídia Ninja que produzem notícias, e em tempo real norteiam o desejo dos internautas em se informarem, não po- demserconsideradoscomoartistas?Dificulta muito a evolução do meio social o apego que nós temos em conceituar preconceituosa- mente algumas coisas conforme o nosso en- tendimento, e ignorar que ainda há paisagem após a chamada linha do horizonte. LEONAR- DO CALDAS, LEONARDOCPS07@GMAIL.COM Manifestações abusivas É inacreditável a omissão de nossos gover- nantes bem como do Legislativo e do Judi- ciário diante do fechamento de ruas e atos de vandalismo que estão ocorrendo na maioria das manifestações. Elas, não raro, são estra- tegicamente realizadas em ruas e rodovias de grande fluxo com o objetivo de impedir as pessoas de se deslocarem para casa e o tra- balho bem como para hospitais, aeroportos e rodoviárias. Nada contra as manifestações, masnãosepodeaceitarquetravemascidades impedindo o direito de ir e vir. Espero que providências sejam adotadas para que o povo não seja prejudicado como está sendo. ANA MARIA OLIVEIRA, A.AIRAM@IBEST.COM.BR Devolvam nosso café Infelizmente, o Café da Saraiva/Salvador Shopping está ficando barulhento e desagra- dável.Agoratemshowsatéderockeaxé,além de gravação de programa de TV. Nestes dias, o Café vira sala de espera e descanso para quem está nos shows e os clientes assíduos ficamfrustrados.JáquesitedoCaféodescreve como “um lugar para tomar café, ler livro, conversar com os amigos e viver o melhor momento do dia”, pergunto: quem agenda este tipo de evento não conhece esta proposta ou não tem sensibilidade para perceber que eventos barulhentos não combinam com um Café numa livraria? LOUTI BAHIA Médicos A ânsia de nossa governanta em ajudar com nosso dinheiro a simpática ilha cubana e seu rico ditador não tem limites. Para desviar a atenção do verdadeiro objetivo do programa Mais Médicos (que é socorrer o falido co- munismo cubano com dinheiro do capita- lismo brasileiro), o PT joga o povo contra os médicosbrasileiros.SetemosheróisnoBrasil, estes são os professores, médicos, policiais, empresários, juízes, operários, agricultores, trabalhadores em geral, que, com sacrifícios, seguram este País. Agora os médicos são co- locados na mídia como riquinhos, maurici- nhos e patricinhas, que não ligam para o po- bre. Uma injustiça. CARLOS FRANCISCO RO- DEIRO SCHLEU, CHICOSCHLEU@HOTMAIL.COM Sinalização asfáltica A prefeitura de Salvador vem efetuando, após operação tapa-buracos , a pintura das faixas de veículos e pedestres em algumas ruas da nossa cidade. É uma atitude louvável, apesar donãorecapeamentototaldasmesmas,como anunciado.Entretanto,tenhoobservadoabai- xa qualidade da tinta usada, a qual parece tinta lavável ou feita com pó e água, diferente das aplicadas em outras cidades, onde em muitos casos são usadas tintas plásticas de alta qualidade e até em alto-relevo. LUIZ CAR- LOS MACHADO, LCMACHADO@OI.COM.BR Antonio Risério Escritor ariserio@terra.com.br S empre que falo de italianos na Ba- hia, as pessoas se mostram surpre- sas. É que cultivamos a fantasia de que descendemos somente de portugue- ses, africanos e índios – mas não é so- mente e sim principalmente deles. Além disso, essa presença italiana é antiga. Foi o piloto italiano Américo Vespucci quem batizou nosso golfo com o nome de Bahia de Todos os Santos, em novembro de 1501. E a coisa não ficou por aí. Ainda no século 16, uma filha de Ca- ramuru e Catarina Paraguaçu, de nome Felipa, casou com um sujeito chamado Paulo Adorno, filho de pai italiano e mãe portuguesa, que chegou aqui foragido por causa de um homicídio cometido em São Vicente e depois se destacou nas lu- tas para tomar o Rio de Janeiro dos fran- ceses. E o casal Felipa-Adorno teve filhos. O que significa que netos de Caramuru (existe, aliás, a hipó- tese de que o distinto tenha sido judeu) não tinham apenas ascendentes lusos ou tupinambás, mas também sangue ita- liano. Muitos italianos continuaram vindo para cá. Alguns se dedicando a ativida- des comerciais e à agroindústria açuca- reira. Outros eram sacerdotes, jesuítas e capuchinhos. De todos, o mais célebre é o toscano Antonio Andreoni, reitor do Colégio da Bahia e provincial da Com- panhia de Jesus, que, sob o pseudônimo de André João Antonil, publicou em 1711, na cidade de Lisboa, Cultura e Opulência do Brasil, um dos livros fundamentais para o conhecimento da vida brasileira (e baiana) entre os séculos 17 e 18. No século 19, tivemos duas levas mi- gratórias importantes. A primeira foi a de um grupo de presos políticos do Va- ticano, que trocou o cárcere na Itália pelo exílio na Bahia. A segunda foi a de mil operários piemonteses que vieram para trabalhar na construção da estrada de ferro que ligaria Salvador a Juazeiro. E o certo é que, por volta de 1820, Salvador contava com uma piccola colônia for- mada, em sua maior parte, por gente de Gênova. Foi essa colônia que recebeu, no meado daquele século, um técnico da área da construção civil chamado Enrico Balbino Caymmi, contratado para trabalhar nas obras do Elevador Lacerda. Ainda no na- vio, em alto mar, Enrico se apaixonou pela portuguesa Maria da Glória. Casa- ram. E um filho deles, Henrique, casou com a preta baiana Saloméa de Souza. Tiveram filhos – entre eles, Durval, mu- lato boêmio, namorador, tocador de vio- lão, que ganhou um filho que era a sua cara: Dorival Caymmi, o descendente de italianos que virou sinônimo de Bahia. Pois é: Caymmi não é o “buda nagô” de que falam, mas um buda ítalo-nagô. Por essa época, achava-se já na Bahia o italiano Augusto Marighella, nascido em Ferrara, na região de Emilia, onde o anar- quismo e o socialismo foram bem dis- seminados. Augusto era engenheiro me- cânico autodidata, um dos mais impor- tantes artífices da cidade nessa área e ami- go de Osmar Macedo, um dos criadores do trio elétrico. Diz Osmar que foi Augusto quem introduziu aqui o martelo de bor- racha no serviço de chaparia e tentou a experiência de fabricar gasogênio, com- bustível alternativo à gasolina. Pois bem: Augusto Marighella se foi apaixonar logo por uma bonita filha de Santo Amaro da Pu- rificação e casou com ela. Era Maria Rita do Nascimento, descendente dos ne- gros malês que fize- ram uma série de le- vantes urbanos em Salvador, nas pri- meiras décadas do século 19, culminan- do no arranca-rabo de 1835. Exímia co- zinheira, devota de Cosme e Damião, Maria Rita trazia consigo as finesses da cultura popular do Recôncavo. Com isso, nosso Carlos Marighella nas- ceu numa família que conhecia, ao mes- mo tempo, o anarquismo e o candomblé – e em cuja cozinha se alternavam o spaghetti e o vatapá, ou a macarronada e a moqueca. Descendente de gente pró- xima do anarquismo (e Jacob Gorender classificou seu pensamento como “anar- co-militarista”) e de negros malês, Ma- righella só podia dar no que deu, de- safiando de arma na mão a ditadura mi- litar. E, diante daquele casamento inte- rétnico de seus pais, de cujo amor foi o primeiro ítalo-malê a nascer, Carlos não hesitou em celebrar, num poema, a mes- tiçagem tropical da Bahia. ANTONIO RISÉRIO ESCREVE NO SÁBADO, QUINZENALMENTE Muitos italianos continuaram vindo para cá. Alguns se dedicando a atividades comerciais e à agroindústria açucareira. Outros eram sacerdotes, jesuítas e capuchinhos Interconexão na berlinda O desembargador Kássio Marques, do Tribu- nalRegionalda1ªRegião(sediadaemBrasília, abrange a Bahia), deu uma decisão que vai sacudir o sistema de telefonia celular da for- ma que está hoje no mercado. AdecisãodizqueaJustiçaFederalpodefixar os valores das taxas, independentemente da operadora, o que derruba a chamada taxa de interconexão, aquela que impõe cobranças bem mais altas quando as ligações são feitas de uma operadora para outra, o que força as pessoas a terem vários celulares para fazer ou receber ligações de uma mesma operadora. O senador Walter Pinheiro (PT) disse que essa é uma vitória do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e dos Procons. – Há outras batalhas, como a do roaming (define as cobranças de tarifas por áreas). Não tem sentido o cidadão estar em Santo Amaro e pagar interurbano numa ligação para Ca- maçari, por exemplo. Outro tom NodiscursodeposseanteontemnaAcademia de Letras da Bahia (ALB), lido pelo poeta José Carlos Capinam, mãe Stella disse: –Sendoeunetadelusitanoseafricanos,não posso ser branca e não posso ser negra. Sou marrom. Deu ruído no movimento negro. Mãe Stella ocupa a cadeira que era do professor Ubiratan Castro (cujo patrono é Castro Alves), nos seus tempos, conhecido pelos discursos contun- dentes em defesa da negritude e por isso tido entre os colegas imortais como ‘sectário’. O fato gerou intenso tititi. Como jumento O vice-prefeito de Aracaju, José Carlos Ma- chado(PSDB),temeque“ajuventude,queluta como um leão (referência aos protestos), na hora de votar, vote como um jumento”. Aafirmaçãofoifeitaontememencontrodo PMN no plenário da Assembleia de Sergipe. Ironia: José Carlos sempre diz que a classe política precisa começar a produzir bons exemplos. Produziu um mau. Conselho amigo Engarrafado ontem à tarde na Baixa do Fiscal, por conta da obra (interminável) que lá se realiza, o deputado Nelson Pelegrino (PT) deu um conselho a ACM Neto: – Na campanha, ele (Neto) muito atacou o governoporquelevoutrêsanosparaconstruir a passarela de Pituaçu. Ele tome cuidado. A Baixa do Fiscal vai bater o recorde. Pelegrino foi o principal adversário de Neto no ano passado. Dá um bom conselheiro. Intenções comunistas A ex-vereadora Olívia Santana vai assumir neste fim de semana a presidência do PCdoB em Salvador. Para chegar lá, ultrapassou na corrida o ex-vereador Javier Alfaya. Olívia será uma presidente municipal com matiz estadual. Está andando pelos quatro cantos da Bahia como poucos. De olho em uma vaga na Assembleia. Já o secretário Ney Campelo (Secopa) tem outro projeto. Vai integrar o diretório do par- tido em Lauro de Freitas de olho em 2016. . O advogado Luiz Augusto Coutinho, di- retor da Escola Superior de Advocacia Or- lando Gomes (ESA-BA), toma posse terça co- movice-presidentedaComissãoNacionalde Direitos Humanos (CNDH). A cerimônia de posse acontece às 14h no Salão Nobre do Conselho Federal da OAB, em Brasília. COLABOROU: ANTONIO CARLOS GARCIA, DE ARACAJU POLÍTICA COM VATAPÁ A outra bíblia Conta Sebastião Nery que Raimundo Reis, de- putado estadual baiano, sempre muito brin- calhão, andava a se gabar por onde passava que era amigo pessoal de Fidel Castro, o que lhe deu muitas dores de cabeça em 1964, quando os militares tomaram o poder. Foi chamado para depor na 6ª RM: – O senhor já pretendeu fazer uma revo- lução comunista no Brasil? – Eu? Se eu fizer a minha revolução pessoal, melhorando o meu saldo bancário, para mim já será a glória. – O senhor é marxista, deputado? – Deus me livre. A bíblia dos marxistas é o Manifesto de Marx, e a minha é a do PSD. – E qual é a do PSD. – O Diário Oficial, que traz nomeação dos amigos, demissão dos inimigos e verba. Levi Vasconcelos Jornalista tempopresente@grupoatarde.com.br TEMPO PRESENTE Caymmi e Marighella, meus italianos Editor interino Valmir Palma A TARDE ERROU Na matéria sobre a posse de mãe Stella na Academia de Letras da Bahia, na edição de ontem, o nome do antropólogo Ubiratan Cas- tro,titulardacadeiraqueelaagoraocupa,saiu erradamente como Passos. atarde.com.br/concursos cineinsite.com.br DESTAQUES DO PORTAL A TARDE Confira as estreias do final de semana AGU abre 78 vagas em concurso para procurador Divulgação Cena de Aviões, filme de desenho animado