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ATRIBUNA VITÓRIA, ES, QUARTA-FEIRA, 11 DE DEZEMBRO DE 2013

CARTAS

TRIBUNA
LIVRE

Combustíveis

MATHEUS ALBERGARIA DE MAGALHÃES

O crime compensa
erá possível que alguém escolhe virar criminoso? De
acordo com alguns economistas, sim. O papel das escolhas em nossas vidas pode ser tão importante a
ponto de alguns estudiosos chegarem a afirmar que a atividade criminosa nada mais seria que o resultado de uma escolha
em nível individual.

S

Ou seja, uma pessoa, ao decidir termos de políticas públicas de
se deve ingressar ou não na carrei- prevenção e combate ao crime,
ra criminosa, estaria contrapondo uma vez que permitiria um mepossíveis benefícios (ganhos fi- lhor diagnóstico acerca dos denanceiros, por exemplo) e custos terminantes de atos criminosos.
associados (risco de ir para a priO que estes conhecimentos nos
são). Para os economistas, se os dizem a respeito da relação entre
benefícios fossem maiores que os crime e economia? Basicamente,
custos, a pessoa acabaria optando uma análise nos moldes descritos
por ingressar nesta carreira.
aponta para uma possível ligação
Ainda na década de 1960, um entre riqueza em determinadas loeconomista chamado Gary Be- calidades e taxas de criminalidade.
cker, da Universidade de Chica- Assim, ao passo que processos de
go, fez uma afirmativa nestes crescimento e desenvolvimento de
moldes. Em termos gerais, sua localidades específicas (como bairanálise do crime sugeria que, de ros e municípios da Grande Vitómaneira similar à escolha de um ria, por exemplo) são sempre bememprego no setor formal da eco- vindos, também chamam atenção
nomia, indivíduos também fa- como um potencial atrativo para a
riam escolhas relacionadas a ou- ocorrência de crimes. Afinal de
tras atividades do cotidiano, com contas, se a lógica proposta por Bea atividade criminosa sendo ape- cker fizer sentido, então também
nas mais uma denfaria sentido imagitre um amplo leque
narmos que alguns
de opções disponícriminosos, em molveis. A proposta de
des semelhantes a
O que estes
Becker gerou enorum trabalhador deme polêmica entre
conhecimentos sempregado em buseconomistas e ouca de ocupação, pronos dizem a
tros cientistas socurassem por oporciais aplicados na
tunidades econômirespeito da
época, uma vez que
cas em localidades
relação entre onde os recursos fosparecia reduzir um
fenômeno complesem mais abundancrime e
xo a uma simples
tes à primeira vista.
economia?
comparação entre
Entretanto, esta
custo e benefício.
não é a história
Embora esta explicação apa- completa. Fatores como desirente ser extremamente simplifi- gualdade e educação também
cada, ao mesmo tempo em que desempenham um relevante padesconsidera outros importantes pel em explicações econômicas
aspectos do crime como fenôme- para o crime. De fato, precisamos
no social, ela chama atenção pelas compreender cada vez mais a dipossibilidades associadas. Ou se- nâmica do crime no tempo e esja, se considerássemos a hipótese paço. E, para isto ocorrer, devede alguns indivíduos escolherem mos ter em mente que o processo
uma carreira no crime, estaría- de construção de conhecimentos
mos mais equipados para enten- nestes moldes corresponde, em
der quais os fatores subjacentes a última instância, a um esforço
um processo nestes moldes.
multidisciplinar, envolvendo não
Adicionalmente, poderíamos até apenas economistas, mas tammesmo prever a possível ocorrên- bém outros cientistas sociais
cia de atividades criminosas em de- aplicados. No final, o crime não
terminados grupos e contextos so- deveria compensar em nosso escioeconômicos, uma vez que fosse tado e municípios.
feito um mapeamento dos fatores
relacionados a escolhas criminosas. Matheus Albergaria de Magalhães é
A princípio, esta informação economista e professor da Fucape
seria extremamente relevante em Business School

FALE COM

GERAL/REDAÇÃO 3331-9000
CENTRAL DO ASSINANTE 3232-5959

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rangel@redetribuna.com.br
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Absurdo a ganância dos donos de
postos de gasolina. O governo autorizou aumento de 4% no valor de
venda dos combustíveis nas refinarias; imaginava-se um aumento de
aproximadamente 2% para o consumidor final. Na realidade, o que estamos vendo é caso de polícia; considerando os preços praticados anteriormente, vemos que ultrapassou
em muito o percentual de aumento
de 4%%.
Outro assunto. Que tal comprar
qualquer produto, não pagar e, ao
final de 12 meses ter isenção de juros e de multas? Melhor ainda, deixe ultrapassar a barreira de 12 meses, além da isenção de juros e multas, haverá um “desconto” de 10%. É
o que estão oferendo lojas, financeiras, bancos e empresas permissionárias. Esforçamos-nos a pagar
tudo em dia e, ao vermos esses incentivos à pilantragem, ficamos a
questionar; onde erramos? De tão
absurdo, ainda reclamamos que os
portugueses fazem piada do nosso
povo.
Carlos Augusto Andrade
Santa Lúcia – Vitória

teense, que compôs até uma música
para o líder negro sul-africano, a pedido do prefeito.
Chegando à capital, Vitória, Lauro
não pôde cantar no palco, pois seu
nome não constava na lista do cerimonial. Naquele instante, Lauro
chorou muito, mas não por decepção e sim por realizar o sonho de ver
o Herói da Liberdade.
Leônidas Cunha dos Santos
Guriri – São Mateus

Nelson Mandela III
Chacrinha disse um dia: na TV nada se cria, tudo se copia. Se na política também for assim, sugiro que
os nossos “nobres” representantes
municipais, estaduais e federais copiem o Mandela.
Com certeza, o nosso Brasil será
bem melhor.
Luiz Carlos de Souza
Itaquari Cariacica

Sugestão
Nos terminais de ônibus, tanto
usuários como funcionários estão
enfrentando diariamente a insegurança já conhecida de longa data por
todos.

Nelson Mandela
A África do Sul e o mundo choram
a morte de Nelson Mandela. Encarcerado durante 27 anos por defender pacificamente a igualdade racial
em seu país, com 70% da população
local negra colonizada pela prepotência preconceituosa e extremamente violenta de uma minoria
branca, após libertado pela pressão
internacional e eleito o primeiro presidente negro de seu próprio país
negro, o líder Mandela não traiu os
princípios que defendia e lhe causaram décadas de sofrimento – a
igualdade racial.
Nenhum revanchismo, nenhuma
volta ao passado, nenhum novo preconceito.
Como Mahatma Gandhi e Martins
Luther King, Nelson Mandela figura
na história contemporânea como
exemplo de líder inteligente, culto,
modesto e sem obscurezas – o ideal
de toda liderança democrática.
Roberto Pimentel
Praia do Canto – Vitória

Nelson Mandela II
Quando Nelson Mandela visitou o
Estado, o folclórico prefeito de São
Mateus Amocim Leite foi convidado
pelo governador Albuíno Azeredo
para participar da homenagem ao líder sul-africano.
Amocim organizou várias caravanas para a população mateense
também participar da festa e colocou à disposição os school bus (ônibus escolar), que havia adquirido de
doação de instituição do Canadá.
Entre os passageiros estava Lauro
Santos, cantor negro do folclore ma-

AT2 | 3331-9029
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OPINIÃO | 3331-9122
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CIDADES/RELIGIÃO
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transeuntes.
Aqui perto de casa, na faixa de pedestres em frente à Praça dos Namorados, sempre testemunho condutores avançando o sinal vermelho
e pondo em risco a vida das pessoas.
Essa falta de respeito acontece em
todos os cruzamentos.
Na edição de sábado, A Tribuna
anunciou na primeira página a relação dos locais onde vão ser instalados 168 radares na Grande Vitória.
Sejam bem-vindos esses equipamentos, que certamente haverão de
pôr um freio na ação de motoristas
insensatos.
Entretanto, na relação não verifiquei o nome da avenida Saturnino
de Brito, acima citada, onde até ônibus passaram a desrespeitar o semáforo, inclusive em velocidade incompatível com aquele logradouro.
Sugiro provocar a revisão do projeto
pela Prefeitura.
A vida humana deve prevalecer
sobre as máquinas. Para que tal direito esteja assegurado, convém
apertar o cerco aos condutores imprudentes. Com multas e, conforme
o caso, cassação da CNH.
Daniel Lopes de Assis
Praia do Canto – Vitória

Vergonha!
Quando acham droga no carro de
alguém, esse alguém está envolvido;
mas, quando acham droga em helicóptero de político, esse político é
inocente?
Que País medíocre!
Clóvis José de Lira
São Francisco – Cariacica

Carinho

TERMINAL de Laranjeiras
Como usuária sugiro que o Exército faça a vigilância 24 horas em todos os terminais da Ceturb, principalmente na época de Natal e final
de ano.
Tem gente demais dentro do quartel que seria muito mais útil do lado
de fora. No aguardo!
Eliana Dantas
Boa Vista II – Vila Velha

Acidentes e radares
As edições de terça e quinta-feira
últimas noticiaram acidentes de
trânsito.
Num, o carro foi jogado dentro do
valão da avenida Leitão da Silva. No
outro, morreu um jovem. Várias vezes denunciei a conduta temerária
de condutores irresponsáveis, que
não respeitam os semáforos nem os

POLÍTICA | 3331-9027
politica@redetribuna.com.br
POLÍCIA | 3331-9035/
3331-9013/3331-9034
policia@redetribuna.com.br
ESPORTES | 3331-9031
esportes@redetribuna.com.br

Ela o chamava de “meu mimoso” e
cuidava dele com carinho que ele jamais imaginou receber de nenhuma
outra mulher.
Foram felizes, e no envelhecer
continuaram a se admirar. Conheci
esse casal e, por isso mesmo, afirmo
que é possível haver casais que se
entendem apenas pelo olhar, sem
precisar de palavras.
Carlos Mario Mendonça
Praia da Costa – Vila Velha

Mande sua correspondência
para A Tribuna, seção Cartas,
rua Joaquim Plácido da Silva,
225 - Ilha de Santa Maria - CEP
29051.070 - Vitória (ES) ou envie para o e-mail opiniao@redetribuna.com.br.
As cartas devem conter, obrigatoriamente, nome completo,
endereço, número da identidade ou CPF e telefone. O tamanho não pode exceder 800 caracteres (com espaço), e a publicação depende de avaliação
prévia de conteúdo, podendo
ser reduzida, se necessário.

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Combustíveis e criminalidade

  • 1. 24 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, QUARTA-FEIRA, 11 DE DEZEMBRO DE 2013 CARTAS TRIBUNA LIVRE Combustíveis MATHEUS ALBERGARIA DE MAGALHÃES O crime compensa erá possível que alguém escolhe virar criminoso? De acordo com alguns economistas, sim. O papel das escolhas em nossas vidas pode ser tão importante a ponto de alguns estudiosos chegarem a afirmar que a atividade criminosa nada mais seria que o resultado de uma escolha em nível individual. S Ou seja, uma pessoa, ao decidir termos de políticas públicas de se deve ingressar ou não na carrei- prevenção e combate ao crime, ra criminosa, estaria contrapondo uma vez que permitiria um mepossíveis benefícios (ganhos fi- lhor diagnóstico acerca dos denanceiros, por exemplo) e custos terminantes de atos criminosos. associados (risco de ir para a priO que estes conhecimentos nos são). Para os economistas, se os dizem a respeito da relação entre benefícios fossem maiores que os crime e economia? Basicamente, custos, a pessoa acabaria optando uma análise nos moldes descritos por ingressar nesta carreira. aponta para uma possível ligação Ainda na década de 1960, um entre riqueza em determinadas loeconomista chamado Gary Be- calidades e taxas de criminalidade. cker, da Universidade de Chica- Assim, ao passo que processos de go, fez uma afirmativa nestes crescimento e desenvolvimento de moldes. Em termos gerais, sua localidades específicas (como bairanálise do crime sugeria que, de ros e municípios da Grande Vitómaneira similar à escolha de um ria, por exemplo) são sempre bememprego no setor formal da eco- vindos, também chamam atenção nomia, indivíduos também fa- como um potencial atrativo para a riam escolhas relacionadas a ou- ocorrência de crimes. Afinal de tras atividades do cotidiano, com contas, se a lógica proposta por Bea atividade criminosa sendo ape- cker fizer sentido, então também nas mais uma denfaria sentido imagitre um amplo leque narmos que alguns de opções disponícriminosos, em molveis. A proposta de des semelhantes a O que estes Becker gerou enorum trabalhador deme polêmica entre conhecimentos sempregado em buseconomistas e ouca de ocupação, pronos dizem a tros cientistas socurassem por oporciais aplicados na tunidades econômirespeito da época, uma vez que cas em localidades relação entre onde os recursos fosparecia reduzir um fenômeno complesem mais abundancrime e xo a uma simples tes à primeira vista. economia? comparação entre Entretanto, esta custo e benefício. não é a história Embora esta explicação apa- completa. Fatores como desirente ser extremamente simplifi- gualdade e educação também cada, ao mesmo tempo em que desempenham um relevante padesconsidera outros importantes pel em explicações econômicas aspectos do crime como fenôme- para o crime. De fato, precisamos no social, ela chama atenção pelas compreender cada vez mais a dipossibilidades associadas. Ou se- nâmica do crime no tempo e esja, se considerássemos a hipótese paço. E, para isto ocorrer, devede alguns indivíduos escolherem mos ter em mente que o processo uma carreira no crime, estaría- de construção de conhecimentos mos mais equipados para enten- nestes moldes corresponde, em der quais os fatores subjacentes a última instância, a um esforço um processo nestes moldes. multidisciplinar, envolvendo não Adicionalmente, poderíamos até apenas economistas, mas tammesmo prever a possível ocorrên- bém outros cientistas sociais cia de atividades criminosas em de- aplicados. No final, o crime não terminados grupos e contextos so- deveria compensar em nosso escioeconômicos, uma vez que fosse tado e municípios. feito um mapeamento dos fatores relacionados a escolhas criminosas. Matheus Albergaria de Magalhães é A princípio, esta informação economista e professor da Fucape seria extremamente relevante em Business School FALE COM GERAL/REDAÇÃO 3331-9000 CENTRAL DO ASSINANTE 3232-5959 centraldoassinante@redetribuna.com.br DIRETOR caser@redetribuna.com.br EDITOR-EXECUTIVO rangel@redetribuna.com.br CHEFIA DE REPORTAGEM 3331-9015/3331-9045 pauta@redetribuna.com.br Absurdo a ganância dos donos de postos de gasolina. O governo autorizou aumento de 4% no valor de venda dos combustíveis nas refinarias; imaginava-se um aumento de aproximadamente 2% para o consumidor final. Na realidade, o que estamos vendo é caso de polícia; considerando os preços praticados anteriormente, vemos que ultrapassou em muito o percentual de aumento de 4%%. Outro assunto. Que tal comprar qualquer produto, não pagar e, ao final de 12 meses ter isenção de juros e de multas? Melhor ainda, deixe ultrapassar a barreira de 12 meses, além da isenção de juros e multas, haverá um “desconto” de 10%. É o que estão oferendo lojas, financeiras, bancos e empresas permissionárias. Esforçamos-nos a pagar tudo em dia e, ao vermos esses incentivos à pilantragem, ficamos a questionar; onde erramos? De tão absurdo, ainda reclamamos que os portugueses fazem piada do nosso povo. Carlos Augusto Andrade Santa Lúcia – Vitória teense, que compôs até uma música para o líder negro sul-africano, a pedido do prefeito. Chegando à capital, Vitória, Lauro não pôde cantar no palco, pois seu nome não constava na lista do cerimonial. Naquele instante, Lauro chorou muito, mas não por decepção e sim por realizar o sonho de ver o Herói da Liberdade. Leônidas Cunha dos Santos Guriri – São Mateus Nelson Mandela III Chacrinha disse um dia: na TV nada se cria, tudo se copia. Se na política também for assim, sugiro que os nossos “nobres” representantes municipais, estaduais e federais copiem o Mandela. Com certeza, o nosso Brasil será bem melhor. Luiz Carlos de Souza Itaquari Cariacica Sugestão Nos terminais de ônibus, tanto usuários como funcionários estão enfrentando diariamente a insegurança já conhecida de longa data por todos. Nelson Mandela A África do Sul e o mundo choram a morte de Nelson Mandela. Encarcerado durante 27 anos por defender pacificamente a igualdade racial em seu país, com 70% da população local negra colonizada pela prepotência preconceituosa e extremamente violenta de uma minoria branca, após libertado pela pressão internacional e eleito o primeiro presidente negro de seu próprio país negro, o líder Mandela não traiu os princípios que defendia e lhe causaram décadas de sofrimento – a igualdade racial. Nenhum revanchismo, nenhuma volta ao passado, nenhum novo preconceito. Como Mahatma Gandhi e Martins Luther King, Nelson Mandela figura na história contemporânea como exemplo de líder inteligente, culto, modesto e sem obscurezas – o ideal de toda liderança democrática. Roberto Pimentel Praia do Canto – Vitória Nelson Mandela II Quando Nelson Mandela visitou o Estado, o folclórico prefeito de São Mateus Amocim Leite foi convidado pelo governador Albuíno Azeredo para participar da homenagem ao líder sul-africano. Amocim organizou várias caravanas para a população mateense também participar da festa e colocou à disposição os school bus (ônibus escolar), que havia adquirido de doação de instituição do Canadá. Entre os passageiros estava Lauro Santos, cantor negro do folclore ma- AT2 | 3331-9029 at2@redetribuna.com.br OPINIÃO | 3331-9122 opiniao@redetribuna.com.br CIDADES/RELIGIÃO 3331-9057/3331-9153 cidades@redetribuna.com.br transeuntes. Aqui perto de casa, na faixa de pedestres em frente à Praça dos Namorados, sempre testemunho condutores avançando o sinal vermelho e pondo em risco a vida das pessoas. Essa falta de respeito acontece em todos os cruzamentos. Na edição de sábado, A Tribuna anunciou na primeira página a relação dos locais onde vão ser instalados 168 radares na Grande Vitória. Sejam bem-vindos esses equipamentos, que certamente haverão de pôr um freio na ação de motoristas insensatos. Entretanto, na relação não verifiquei o nome da avenida Saturnino de Brito, acima citada, onde até ônibus passaram a desrespeitar o semáforo, inclusive em velocidade incompatível com aquele logradouro. Sugiro provocar a revisão do projeto pela Prefeitura. A vida humana deve prevalecer sobre as máquinas. Para que tal direito esteja assegurado, convém apertar o cerco aos condutores imprudentes. Com multas e, conforme o caso, cassação da CNH. Daniel Lopes de Assis Praia do Canto – Vitória Vergonha! Quando acham droga no carro de alguém, esse alguém está envolvido; mas, quando acham droga em helicóptero de político, esse político é inocente? Que País medíocre! Clóvis José de Lira São Francisco – Cariacica Carinho TERMINAL de Laranjeiras Como usuária sugiro que o Exército faça a vigilância 24 horas em todos os terminais da Ceturb, principalmente na época de Natal e final de ano. Tem gente demais dentro do quartel que seria muito mais útil do lado de fora. No aguardo! Eliana Dantas Boa Vista II – Vila Velha Acidentes e radares As edições de terça e quinta-feira últimas noticiaram acidentes de trânsito. Num, o carro foi jogado dentro do valão da avenida Leitão da Silva. No outro, morreu um jovem. Várias vezes denunciei a conduta temerária de condutores irresponsáveis, que não respeitam os semáforos nem os POLÍTICA | 3331-9027 politica@redetribuna.com.br POLÍCIA | 3331-9035/ 3331-9013/3331-9034 policia@redetribuna.com.br ESPORTES | 3331-9031 esportes@redetribuna.com.br Ela o chamava de “meu mimoso” e cuidava dele com carinho que ele jamais imaginou receber de nenhuma outra mulher. Foram felizes, e no envelhecer continuaram a se admirar. Conheci esse casal e, por isso mesmo, afirmo que é possível haver casais que se entendem apenas pelo olhar, sem precisar de palavras. Carlos Mario Mendonça Praia da Costa – Vila Velha Mande sua correspondência para A Tribuna, seção Cartas, rua Joaquim Plácido da Silva, 225 - Ilha de Santa Maria - CEP 29051.070 - Vitória (ES) ou envie para o e-mail opiniao@redetribuna.com.br. As cartas devem conter, obrigatoriamente, nome completo, endereço, número da identidade ou CPF e telefone. 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