14. É a transmissão genética da perda da sensibilidade frente determinada droga em uma população previamente sensível a ela. Nunca uma droga será 100% eficaz! “ Quanto maior a freqüência de tratamento, mais rápido será o surgimento de resistência” O que é a resistência parasitária?
15. Dose terapêutica causa a morte e eliminação Dose terapêutica não causa a morte, com pouca eliminação Parasita suscetível / Parasita resistente
16. Resistência a endectocidas em parasitas de bovinos Autor Local Parasita Lactona Macrocíclica West et al. (1994) Nova Zelândia Cooperia Ivermectina Vermunt et al. (1996) Nova Zelândia Trichostrongylu s e Teladorsagia Moxidectina e Doramectina Vermunt et al. (1996) Nova Zelândia Cooperia Doramectina Coles et al. (1998) Inglaterra Cooperia Ivermectina Fiel et al. (2000) Argentina C. oncophora, T. colubriformis e T. longispicularis Doramectina e Ivermectina Aziani et al. (2000) Argentina Cooperia Ivermectina 1% e 3,15%, Doramectina e Moxidectina Mejia e t al. (2003) Argentina Cooperia Ivermectina Anziani et al. (2004) Argentina Haemonchus Ivermectina Soarez & Cristel (2005) Argentina Cooperia , Haemonchus e Teladorsagia Ivermectina e Doramectina Familton et al. (2001) Inglaterra Cooperia Ivermectina Sievers & Fuentealba (2003) Chile Cooperia Ivermectina Torres-Acosta et al. (2003) México Haemonchus e Trichostrongylus Ivermectina Sandoval et al. (2001) Venezuela Cooperia Ivermectina Coronado et al. (2003) Venezuela Cooperia Ivermectina
17. Resistência a endectocidas em parasitas de bovinos no Brasil Endectocida com resistência comprovada Parasita UF Pesquisador Ivermectina 3,15% Cooperia e Haemonchus SP Soutello et al (2007) Ivermectina 3,15% Doramectina 1% H. placei, C. pectinata e C. punctata MG Rangel et al. (2008) Ivermectina 3,15% Cooperia e Haemonchus MG Costa et al. (2006) Paiva et al. (2001) MS Cooperia e Haemonchus Ivermectina 1% Doramectina 1% Souza et al. (2001) SC Cooperia e Haemonchus Ivermectina 1% Cardoso et al. (2002) RJ Cooperia punctata Doramectina 1% Nascimento et al. (2003) SP H. placei, C. spatulata e C. punctata Ivermectina 3,15% Costa et al. (2004) MG H. placei, C. spatulata, C. pectinata Ivermectina 3,15% Rodrigues et al. (2005) MG H. placei, C. spatulata e C. punctata Ivermectina 3,15% Rangel et al. (2005) MG H. placei, C. pectinata e C. punctata Ivermectina 1% Doramectina 1%
18. Como driblar a resistência e produzir nas condições brasileiras ?
21. Embasados em resultados recentes de pesquisa que comprovam: A Ivermectina é mais eficaz contra ectoparasitas (carrapato e berne) A Abamectina é mais eficaz contra nematóides gastrintestinais e pulmonares (Haemonchus spp e Cooperia spp) Quais as vantagens dessa associação? Shoop & Soll, 2002
22. Qual a importância do desenvolvimento da associação Ivermectina + Abamectina? Formulação inédita no mundo, resultante de cinco anos de pesquisa Intervet Ivermectina 2,25% Abamectina 1,25% +
23.
24. Fonte: CPPAR/unesp – Jaboticabal/SP; EMBRAPA – São Carlos/SP; (2003) Ação carrapaticida em bovinos naturalmente infestados por Boophilus microplus – Formiga - MG Infestação natural Eficácia Carrapaticida
33. Todos os animais foram mantidos no mesmo pasto e no mesmo manejo Höfig Ramos Agricultura e Pecuária – HoRa, Brasilândia-MS, Brasil
34. Ganho de peso de novilhas Nelore, filhas do mesmo touro. Efeito do endectocida 13 meses após o tratamento. Brasilândia-MS, Brasil-2008. (Efeito do Endectocida)
36. Taxa de ciclicidade de novilhas Nelore de acordo com o efeito paternal e o endectocida utilizado. Brasilândia / MS, Brasil-2008. (Efeito do Endectocida) Dados de Campo 487 71 36 15 58 69 77 110 51 0 % 10,9 % 26,1 % 20 % 27,8 % 2,8 % 25,7%* 17,4%** 242 245
37. Taxa de ciclicidade de novilhas Nelore conteporâneas, filhas do mesmo touro. Brasilândia / MS, Brasil- 2008. a ≠ b; P < 0,05 Endectocida Taxa de ciclicidade (%) Ivermectina 2,25% + Abamectina 1,25% 25,7 (63/245 ) a Ivermectina 3,15% 17,4 (42/242 ) b
38.
39. Solution 3.5% LA controla vermes resistentes à Ivermectina e permite aos animais tratados ganharem mais peso e, conseqüentemente, anteciparem a produtividade
Iniciamos a apresentação expondo que o intuito da palestra é trocar experiências sobre o controle de verminose e que o objetivo maior é o aumento da produtividade e da lucratividade. Otimizar ao máximo o potencial do rebanho, controlando a verminose.
Mesmo observando um animal debilitado como esse, não conseguimos ter certeza se ele está parasitado e muito menos quantificar esse parasitismo (os vermes são “sócios ocultos” dos animais)
Nesse caso, o exame de coprológico (McMaster) revelou um OPG muito alto (a Embrapa recomenda que animais com OPG acima de 500 sejam tratados, nesse caso, o OPG era 3300), para comprovar o parasitismo, o animal foi encaminhado para necropsia.
A necropsia do animal foi conduzida pelo Prof. Dr. Alvimar José da Costa (Unesp-Jaboticabal, SP)
Ao abrir o abomaso e expor o conteúdo, observou-se uma quantidade muito grande de Haemonchus placei. Após a quantificação, chegou-se a um número assustador: mas de 6.000 helmintos desse gênero
Nesse slide, conduzimos os ouvintes ao problema da resistência parasitária
Destacando a patogenicidade do gênero Haemonchus , trazemos um slide mostrando um animal parasitado (destacar a anemia intensa) em decorrência dos hábitos alimentares desse parasita (são hematófagos). Comprovar a agressividade do parasita com a foto do estômago (abomaso) com diversos pontos vermelhos (cada ponto desse é um local onde havia um helminto fixado) destacar que os bovinos parasitados por esses parasitas perdem muito sangue, não só pela quantidade de sangue que o helminto ingere, mas também pelo ferimento deixado pelo parasita (os helmintos do gênero Haemonchus liberam uma substância anticoagulante na saliva para facilitar a ingestão de sangue, o que causa uma perda de sangue mesmo após o helminto soltar a mucosa). Destacar também que pela grande espoliação da mucosa do abomaso, pode-se ter um comprometimento da capacidade secretora da mucosa do abomaso e, conseqüentemente, um comprometimento na capacidade digestiva desse animal. A destruição da parede gástrica diminui a secreção de ácido clorídrico (Hcl) e de pepsinogênio, o que eleva o PH do abomaso de 2,5 para quase 7 o que dificulta a digestão de proteína e favorece a proliferação de bactérias anaeróbicas causando diarréia. Destacar por fim, que esse é o gênero de helmintos com mais relatos de resistência no Brasil
Slide explicando o que é resistência parasitária Enfatizar que é um processo de seleção genética (os sensíveis morrem e os resistentes geneticamente sobrevivem e reproduzem, logo a maioria dos vermes será resistente).
Ilustração de resistência parasitária
Nesse slide destacamos os vários relatos de resistência parasitária no mundo, comprovando que a resistência parasitária é uma realidade em todo o mundo e que temos que estar cientes da necessidade de aferir a eficácia de um produto antes de utilizá-lo. E no Brasil, existe resistência parasitária ?
Aqui um destaque de alguns trabalhos no Brasil. Destacar que a resistência parasitária é um processo genético e que quando instalada, não adianta usarmos o mesmo princípio ativo em concentrações mais altas (se o helminto está resistente á ivermectina, não adianta usarmos ivermectina em concentrações maiores, o parasita continuará resistente ao princípio ativo). Destacar os relatos de resistência de ivermectina de alta concentração e também de Doramectina.
Nesse slide apresentamos um trabalho que comprova que uma das alternativas para controlar parasitas resistentes, é a associação de princípios ativos. No gráfico de cima, ele nos mostra que se usarmos duas drogas alternadamente (em cada vermifugação se usa um princípio ativo), em 4 ou 5 anos teremos um grande percentual (+ ou – 40%) de vermes resistentes na propriedade. Já no gráfico de baixo, apresentamos o efeito das duas drogas associadas, conseguimos usar perfeitamente a associação por mais de 10 anos (isso ocorre por que em associações, os parasitos resistentes a uma droga podem ser controlados pela outra e vice-versa). Esse slide é um gancho para apresentar o “Solution 3,5% LA”
Apresentação do produto
Além da idéia da associação para controle de cepas resistentes, a Intervet/Schering-Plough escolheu muito bem os dois ativos a serem associados: Apesar da ivermectina e da abamectina serem endectocidas (atuarem em parasitas internos e externos) comprovou-se que a ivermectina atua muito melhor no controle de ectoparasitas (carrapatos e bernes) e a abamectina no controle dos endoparasitas (vermes).
Apresentação da concentração de cada ativo. Destacando que a concentração de ivermectina (2,25%) é equivalente à concentração dos concorrentes (3,15 ou 3,5 ou 4%) para o controle de ectoparasitas (comprovaremos mais a frente com os experimentos). E que Solution 3,5% LA possui a maior dosagem de abamectina do mercado. O que ajuda(alta concentração), com o apoio do veículo oleoso, a proporcionar uma excelente longa ação.
Nesse slide destacamos que a própria embalagem do produto traz esse conceito (Ivermectina controlando ectoparasitas, setas para fora) e abamectina setas para dentro, controlando endoparasitas)
Nesse experimento comprovamos a equivalência do Solution 3,5% LA com os concorrentes no controle de carrapatos. Destacar que o experimento foi conduzido pela Embrapa em parceria com a Unesp-Jaboticabal (CPPAR) para dar mais credibilidade.
Destacar que é no controle de verminoses que o Solution 3,5% LA mostra toda sua superioridade, controlando os helmintos resistentes.
Aqui comprovamos não só a superioridade do Solution 3,5% LA como anti-helmíntico, mas também a resistência parasitária à ivermectina. Observem que no grupo controle havia em média, mais de 1200 Haemonchus placei , no grupo tratado com ivermectina 3,15% havia em média mais de 1300 Haemonchus placei (o que comprova uma grande resistência dessa espécie de parasitas à ivermectina mesmo em alta concentração) já nos animais tratados com Solution 3,5% LA havia em média, menos de 170 Haemonchus placei . Podemos destacar também a diferença no controle das Cooperias e destacar que Haemonchus e Cooperias são os dois gêneros mais freqüentes parasitando os bovinos e a diferença de eficácia foi muito grandes (Solution 3,5% LA controla parasitas resistentes à ivermectina). E essa diferença no controle de helmintos resistentes, é percebida na balança (por isso o ganho de peso que o Solution 3,5% LA proporciona é maior que o dos concorrentes).
Seguindo o mesmo raciocínio do slide anterior, destacar a resistência dessa cepa de helmintos não só à ivermectina, mas também à doramectina e a boa eficácia do Solution 3,5% LA. Nesse experimento, foram abatidos 2 lotes de animais, o primeiro 14 dias após o tratamento e o segundo 28 dias após o tratamento. Percebam que a eficácia do Solution 3,5% LA é mantida na segunda necropsia (longa ação com eficácia) enquanto a eficácia dos outros dois produtos diminui com o passar do tempo. Destacar que esse experimento é uma tese de doutorado da UFMG para aumentar a credibilidade do produto.