1. Perdas de Gestação e
Prevenção de Doenças
Reprodutivas
Mauro Meneghetti
Gerente Linha Reprodutiva
1
2. Agenda
Perdas
de
gestação
em
rebanhos
de
corte
comercial
Reduzir
as
perdas
e
incrementar
IATF:
resultados
de
pesquisa
Nova
ferramenta
na
prevenção
das
doenças
reproduAvas
2
4. Perdas de Gestação
ESTUDOS
CONFIRMAÇÃO DA PRENHEZ ACOMPANHAMENTO / PARTO
INCIDÊNCIA DE PERDA DE GESTAÇÃO
Diagnostico de gestação precoce PARTO
Vacas de:
• orte ≤ 15%
C
• eite ≤ 40 %
L
(BARROS & VISINTIN 2001; ROMANO et al., 2004; SARTORI 2004; VANROOSE et al., 2000; VASCONCELOS et al., 1997)
4
5. Perdas de Gestação
AS CAUSAS DE PERDAS GESTACIONAIS PODEM SER :
AMBIENTAIS/
GENÉTICA
DOENÇAS DA
INFECCIOSAS REPRODUÇÃO
37 a 55%
Agentes infecciosos
(KHODAKARAM-TAFI & IKEDE 2005; MCEWAN & CARMAN 2005)
ENDOCRINOLOGICAS
5
6. Ocorrência
doenças
reprodu2vas
no
Brasil
Histórico
de
ocorrência
de
IBR,
BVD
e
Leptospirose
no
Brasil
(1996-‐2008)
Fonte:
Probov
6
8. MATERIAIS E MÉTODOS
8.725 vacas paridas da raça Nelore;
20 Fazendas
Protocolo de IATF de 4 manejos:
-0,5 mg de ECP IATF
-2 mg de BE -12,5 mg de PGF2α
-RT
CIDR®
D0 D7 D9 D11
8
9. MATERIAIS E MÉTODOS
INÍCIO PROT.
IATF US1 US2
SINCRONIZAÇÃO
D-11 D0 D30 D120
9
10. RESULTADOS – EXPERIMENTO 1
Taxa prenhez aos 30 e 120 dias após IATF e incidência de perda de gestação entre 30º e 120º dia.
46,3% 44,3 %
(4037/8725) (3861/8725)
4,4%
(176/4037)
10
12. RESULTADOS – EXPERIMENTO 1
Incidência de perda gestacional de vacas Nelore submetidas à IATF, agrupadas de acordo com o
programa sanitário utilizados pelas fazendas:
Programa Sanitário а
Perda (%)
04,61
Grupo Sem (n=15)
(154/3339)
05,00
Grupo Leptospirose (n=2)
(16/320)
01,58
Grupo IBR/BVD/Leptospirose (n=3)
(6/378)
а Propriedades sem vacinação contra doenças reprodutivas (Grupo Sem); Propriedades com vacinação
contra Leptospirose (Grupo Leptospirose); Propriedades com vacinação contra Leptospirose, IBR, BVD
(Grupo IBR/BVD/Leptospirose).
Incidência de perda gestacional de acordo com a categoria de fêmeas utilizadas:
Categoria Perda (%)
Novilhas 05,59 (18/322)
Primíparas 08,12 (13/160)
Multíparas 04,07 (138/3384)
Solteiras 04,09 (7/171)
12
13. MATERIAIS E MÉTODOS
1.986 vacas paridas da raça Nelore;
6 Fazendas;
2.793 vacas paridas da raça Nelore;
7 Fazendas;
O protocolo de IATF foi o mesmo usado nos experimento anterior.
13
14. MATERIAIS E MÉTODOS
Leptospirose
INÍCIO PROT. IATF US1 US2
SINCRONIZAÇÃO
D-11 D0 D30 * D120
1º Dose vs Cont. 2º Dose vs Cont.
*A coleta de sangue para análise sorológica foi realizada no momento do US1
14
15. Resultados Sorológicos (Exp. 2 e 3)
Experimento2 Experimento3
BoHV-1 BoHV-1
- 31,57 - 5,26
BVDV BVDV
-31,57 - 23,68
Leptospira ssp. eptospira ssp.
L
- 5,89
3 - 19,48
INFECÇÃO ATIVA INFECÇÃO ATIVA
SEM VACINAS C/ LEPTOSPIROSE
+SUCEPTÍVEIS
+SUCEPTÍVEIS
• VDV
B
• oHV-1
B
• VDV
B
• eptospira ssp.
L
15
(JUNQUEIRA et al., 2006)
16. RESULTADOS
Taxas de prenhez e perda de gestação de vacas Nelore submetidas à IATF, segundo os tratamentos
(Vacina: animais vacinados; Controle: animais controle; US1: índices de animais, prenhez aos 30 dias
após IATF; US2: índices de animais, prenhez aos 120 dias após IATF; Perda: índice de vacas que não
mantiveram gestação entre 30º e 120º dia) e de acordo com os experimentos (Exp2 e Exp3):
Tratamento US1%(30d) US2%(120d) Perda(%)
Vacina 54,01x (546/935) 52,71x (532/935) 03,02w (14/546)
Experimento 2
Controle 49,36y (548/1015) 47,05y (523/1015) 08,53z (25/548)
Vacina 45,88 (599/1292) 45,14 (579/1292) 01,47a (20/599)
Experimento 3
Controle 46,09 (726/1501) 44,56 (692/1501) 05,53b (34/726)
Exp.2: D-11= 1º dose da vacina; D0= IATF; D30= 2º dose da vacina; 1ºDG 30 dias; D120= 2º DG 120 dias. Em fazendas que não
realizavam qualquer vacina reprodutiva.
Exp.3: D-11= 1º dose da vacina; D0= IATF; D30= 2º dose da vacina; 1ºDG 30 dias; D120= 2º DG 120 dias. Em fazendas que
realizavam vacinação para Leptospirose.
Exp.2 - x, y Letras diferentes na mesma coluna diferem estatisticamente, P<0,05; w, z Letras diferentes na mesma coluna diferem
estatisticamente, P<0,01. Exp.3 - a, b Letras diferentes na mesma coluna diferem estatisticamente; P<0,05.
16
17. MATERIAIS E MÉTODOS
367 vacas paridas da raça Nelore (primeira
cria);
1 Fazenda;
Protocolo de IATF de 4 manejos (Como usado nos experimentos anteriores).
17
18. MATERIAIS E MÉTODOS
1º PRÉ 2º PRÉ IATF US1 US2
SINCRONIZAÇÃO
D-41 D-11 D0 D30 D120
Sang
1º D. Cont. 2º D. Cont.
18
20. RESULTADOS
Taxas de prenhez e perda de gestação de vacas Nelore submetidas à IATF, segundo os tratamentos
(Vacina: animais vacinados; Controle: animais controle; US1: índices de animais, prenhez aos 30 dias
após IATF; US2: índices de animais, prenhez aos 120 dias após IATF; Perda: índice de vacas que não
mantiveram gestação entre 30º e 120º dia):
Tratamento
US1%(30d)
US2%(120d)
Perda(%)
Pré-Vacina
55,35x (129/232)
54,40x (127/232)
01,64 (2/129)
Experimento 4
Vacina D-11
41,00y (61/135)
39,70y (58/135)
04,63 (3/61)
D-41= 1º dose, pré-vacinação; D-11: 2º dose, pré-vacinação/ 1º dose do controle (Vacina D-11); D0= IATF; D30= 2º dose do controle;
1ºDG 30 dias; D120= 2ºDG 120 dias. Em fazenda que realizava vacinação para Leptospirose.
x, y Letras diferentes na mesma coluna diferem estatisticamente; P<0,01.
20
21. CONCLUSÕES
s taxas de prenhez e as perdas gestacionais são
A
variáveis entre as fazendas.
vacinação (CattleMaster®4 + L5) aumentou a taxa de
A
prenhez
acas primíparas, tiveram maior perda de gestação em
V
relação a vacas multíparas.
vacinação adequada (30 dias antes do início do
A
protocolo e no início do protocolo de IATF) aumentou a
taxa de prenhez.
21
22. PERDAS GESTACIONAIS E EFEITO DA
VACINAÇÃO CONTRA BoHV-1 E BVDV EM
VACAS NELORE SUBMETIDAS A IATF
Prof. Thales Ricardo Rigo Barreiros
thalesrigo@uenp.edu.br
Universidade Estadual do Norte do Paraná
Campus Luiz Meneghel
Centro de Reprodução Animal e Equideocultura
22
Bandeirantes-PR