O documento discute a organização do espaço de venda em lojas, incluindo a importância do linear, tipos de expositores como gôndolas e ilhas, e zonas quentes e frias. Também aborda fatores a serem considerados na implantação de seções e apresentação de produtos para maximizar vendas e satisfação do cliente.
O merchandising desenvolveu-se em consequência do nascimento do conceito de livre-serviço e a multiplicação de produtos no mercado. As técnicas de merchandising começaram a ser desenvolvidas pelos distribuidores alimentares mas, atualmente, as técnicas de merchandising são utilizadas por lojas de serviços ou bancos, com igual sucesso. O objetivo dos merchandisers é desenvolver, através desta ferramenta de marketing, ações de animação e valorização dos produtos no ponto de venda, de forma a influenciar a decisão de compra do consumidor.
O merchandising desenvolveu-se em consequência do nascimento do conceito de livre-serviço e a multiplicação de produtos no mercado. As técnicas de merchandising começaram a ser desenvolvidas pelos distribuidores alimentares mas, atualmente, as técnicas de merchandising são utilizadas por lojas de serviços ou bancos, com igual sucesso. O objetivo dos merchandisers é desenvolver, através desta ferramenta de marketing, ações de animação e valorização dos produtos no ponto de venda, de forma a influenciar a decisão de compra do consumidor.
merchandising desenvolveu-se em consequência do nascimento do conceito de livre-serviço e a multiplicação de produtos no mercado. As técnicas de merchandising começaram a ser desenvolvidas pelos distribuidores alimentares mas, atualmente, as técnicas de merchandising são utilizadas por lojas de serviços ou bancos, com igual sucesso. O objetivo dos merchandisers é desenvolver, através desta ferramenta de marketing, ações de animação e valorização dos produtos no ponto de venda, de forma a influenciar a decisão de compra do consumidor.
O merchandising desenvolveu-se em consequência do nascimento do conceito de livre-serviço e a multiplicação de produtos no mercado. As técnicas de merchandising começaram a ser desenvolvidas pelos distribuidores alimentares mas, atualmente, as técnicas de merchandising são utilizadas por lojas de serviços ou bancos, com igual sucesso. O objetivo dos merchandisers é desenvolver, através desta ferramenta de marketing, ações de animação e valorização dos produtos no ponto de venda, de forma a influenciar a decisão de compra do consumidor.
Técnicas de Merchandising
Linear: Importância e definição do linear. O linear é toda a superfície que promove a exposição do produto.
Gôndulas: Gôndola estante de duas faces com prateleiras, facilita a circulação e aproximação dos clientes.
Ilhas: Ilhas ao nível dos expositores, encontramos ainda as ilhas, que podem ser frigoríficas, normalmente de grande dimensão e capacidade de exposição.
Espaços Quentes e Frios: Local de circulação com necessidade de dinamização ao qual o cliente terá tendência a não se deslocar .Quente: Zona de maior circulação, de interesse e acesso imediatos. O cliente, por habituação e necessidade, e sendo influenciado pela lista de compras que traz consigo, define um trajecto específico que é também controlado pela implantação das secções.
Secções: Implantação das secções As secções de um estabelecimento têm como objetivo a exposição dos produtos.
A implantação de secções deve ter como referência o sentido natural de circulação dos clientes, enquadrando-os nos hábitos de consumo.
Exposição Vertical e Horizontal: Verticalmente - Os produtos da mesma família (organizados em grandes categorias ou grupos) são arrumados uns sobre os outros em todas as prateleiras, transmitindo uma imagem clara e de rápida perceção por parte do consumidor. É uma forma de apresentação que exige frequentes aprovisionamentos.
Horizontalmente - São colocados em cada nível linear uma família diferente de produtos.
SUPERMERCADO, SHOW, MODERNIZAÇÃO DE LOJA, LAYOUT, EXPOSIÇÃO DE PRODUTOS, MODERNIZAÇÃO, CATEGORIZAÇÃO, GERENCIAMENTO DE ESPAÇO, MIX DE PRODUTOS, SORTIMENTO, VARIEDADE
2. Importância e definição do linear
O linear é toda a superfície que promove a exposição do produto. Ao linear corresponde
normalmente uma superfície, formada pela parte da frente das gôndolas ou móveis de
exposição.
Quando o linear se mede ao chão designa-se por linear ao solo e é o comprimento do móvel
expresso em metros, quando se mede em comprimento designa-se por linear desenvolvido
que é igual ao número de prateleiras vezes o comprimento do linear e medindo-se em
metros.
3. Gôndola
Estante de duas faces com prateleiras, facilita a circulação e aproximação dos
clientes.
A gôndola serve para exposição e armazenamento dos produtos, tem dimensões
médias entre 1,8 e 2 metros de altura e entre 50 e 70 centímetros de
profundidade.
O seu comprimento é variável, de acordo com a dimensão da secção e da loja.
4. Ilhas
Ao nível dos expositores, encontramos ainda as ilhas, que podem ser frigoríficas,
normalmente de grande dimensão e capacidade de exposição. A disposição do
produto é feita na horizontal. Este equipamento é normalmente utilizado nos
produtos de grande rotação, principalmente congelados. Existem ainda ilhas de
frio, verticais, com prateleiras que têm o mesmo nível de exposição e impacte
que as gôndolas, mas apresentam a desvantagem de o cliente ter de abrir a porta
para retirar o produto, enquanto na ilha horizontal o produto está ao alcance da
mão. Para além das ilhas frigoríficas existem, também as ilhas em palete.
5. Tipos de zonas nas lojas:
Zona fria
Zona quente
Fria: Local de circulação com necessidade de dinamização ao qual o cliente terá tendência a
não se deslocar .
Quente: Zona de maior circulação, de interesse e acesso
imediatos. O cliente, por habituação e necessidade,
e sendo influenciado pela lista de compras que traz
consigo, define um trajecto específico que é também
controlado pela implantação das secções.
6. A ORGANIZAÇÃO DO LINEAR
Implantação das secções
As secções de um estabelecimento têm como objectivo a exposição dos
produtos.
A implantação de secções deve ter como referência o sentido natural de
circulação dos clientes, enquadrando-os nos hábitos de consumo.
7. A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO DE VENDA
Rentabilização de cada m2 de área de venda, fazendo passar por elas o maior número
possível de clientes;
Considerar a localização de equipamentos especiais, como por exemplo a área de
frio, por forma a evitar um distanciamento das máquinas;
Ter a possibilidade de expansão no futuro, caso o potencial de clientela justifique;
Eliminar custos desnecessários de pessoal, com uma
implantação articulada com os percursos habituais do
cliente;
Controlar visualmente os clientes, diminuindo a
possibilidade de roubo;
Optimizar a largura dos corredores, por forma a
garantir uma circulação natural.
8. Todo o espaço deve ser concebido de modo a facilitar a circulação e a movimentação
em várias zonas da loja.
No entanto, há que ter em conta que, se os corredores forem demasiado largos, estes
originam a que os consumidores apenas olhem para um dos lados.
No caso das grandes superfícies, para além da preocupação com a largura dos
corredores, também há que ter em atenção as secções.
9. As secções devem ser definidas de forma a permitirem uma apresentação activa
e apelativa dos produtos. A execução das secções de uma loja, seja de uma
grande superfície ou de uma loja de serviços com atendimento ao
público, depende de vários factores, tais como:
os objectivos da empresa (se pretende privilegiar o volume de vendas ou a imagem),
as limitações técnicas (espaço),
o comportamento dos consumidores e
a circulação dos clientes no ponto de venda.
10. Para além da largura e da profundidade, as dimensões das secções devem ser
definidas segundo os indicadores de produtividade (vendas por m2, margem
bruta por m2 e rotação de produtos).
Ao "desenhar" a distribuição das secções, o merchandiser deve também ter
em conta outros critérios como:
A frequência das compras;
A complementaridade dos produtos;
A notoriedade das marcas;
volume dos produtos;
Os produtos de estímulo (novidades, perfumaria, acessórios);
Os produtos de reflexão (móveis, electrodomésticos);
A necessidade, ou não, de conservação dos produtos;
Os produtos de primeira necessidade;
comportamento do consumidor:
A rentabilidade dos pontos de venda depende do equilíbrio da política de compra aos fornecedores
e da venda aos consumidores, bem como de apresentação racional de marcas, produtos e
variedades.
11. As lojas de livre serviço apresentam os produtos em gôndolas, que são compostas por
várias prateleiras. A expressão "linear de solo" designa o comprimento total das gôndolas
de um estabelecimento ou para uma família de produtos.
A exposição dos produtos no linear situa-se a três níveis: dos olhos, das mãos e ao
nível do solo. As melhores prateleiras são aquelas que estão ao nível dos olhos e das
mãos, destinando-se a receber os produtos de margem mais elevada.
Os produtos que fazem parte dos hábitos de compras e os de maior notoriedade são
colocados nas prateleiras mais baixas ou nas mais altas.
12. Os produtos podem ser apresentados:
Verticalmente - Os produtos da mesma família (organizados em grandes categorias ou
grupos) são arrumados uns sobre os outros em todas as prateleiras, transmitindo uma
imagem clara e de rápida percepção por parte do consumidor. É uma forma de
apresentação que exige frequentes aprovisionamentos.
Horizontalmente - São colocados em cada nível linear uma família diferente de
produtos. Neste tipo de apresentação existe maior probabilidade da perda de vendas por
pouca visibilidade de algumas sub-famílias de produtos. Mais adequado a pequenas
superfícies em parte pela circulação mais lenta dos consumidores.
13. Em paletes - Permite uma grande exposição do produto e transmite ao consumidor a
noção de grande quantidade. Como é uma fórmula que envolve custos menos elevados, é
bastante utilizada pelas lojas alimentares discount.
Em topos e ilhas - utilizadas sobretudo para produtos de compra por impulso.
Uma das principais preocupações do distribuidor é rentabilizar o seu espaço de venda.
Para isso tem em consideração quatro factores na definição do linear de cada produto:
Volume de vendas;
Margem bruta obtida pelos produtos vendidos;
Custos de armazenagem;
Satisfação do cliente.
15. Se trata da mesma quantidade de produtos, apenas privilegiando a face principal do
produto.
O design de embalagens é sempre elaborado pensando em como o produto irá se
comunicar com o consumidor no ponto de venda. Para isso, existe sempre uma face
principal, ou uma maneira de expor o produto da maneira correta.
Em alguns casos é possível até mesmo criarmos situações interessantes de design, por
exemplo: O Whisky White Horse, vemos que a embalagem tem um cavalo desenhado
cobrindo as quatro faces da embalagem. Colocando quatro embalagens juntas e
rotacionadas de forma que o desenho se encaixe, temos um chamativo painel de 4
faces, com um cavalo símbolo e o nome White Horse aparecendo mais forte na gôndola do
que as embalagens dos produtos concorrentes.